EXECUTIVO
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SUMÁRIO
Introdução 3
Conclusão 55
Referências Bibliográficas 56
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INTRODUÇÃO
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Competências
Perfil estratégico
Uma campanha tem de ser tratada como uma empresa. Ela precisa ter um
objetivo e dentro de um prazo precisa alcançar as metas estipuladas. É
necessário que ele entenda todo o contexto político para que seja capaz de
elaborar um plano de ações eficiente.
Liderança
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Organização
Um coordenador de campanha política vai ter que lidar com várias pessoas de
distintas situações sociais: população, equipe de trabalho, fornecedores,
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imprensa, candidato, etc. Por isso, é essencial que ele tenha facilidade para
lidar com o público.
Paciência, educação, tato social e carisma são imprescindíveis para que ele
consiga desenvolver as suas atividades, liderar e manter um ambiente de
trabalho agradável, mesmo com toda a pressão presente durante o período
de disputa eleitoral.
Noções de marketing
O marketing tem um peso muito grande em uma disputa eleitoral, por conta
disso é indispensável que o coordenador de campanha esteja por dentro dos
conceitos envolvidos nas atividades.
Para orientar o trabalho dos marquetólogos, ele tem que entender da prática
da comunicação política, além de se informar sobre as mídias e conteúdos
pertinentes a cada uma delas.
Perfil gestor
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Ele também tem que ficar antenado às novas tendências da área política.
Quais são as novidades da área que ajudaram a conquistar o grande objetivo
da equipe: fazer com que o candidato seja eleito. É bom se manter em dia
com as novas mídias, como as redes sociais, que podem fazer com que a
campanha renda muito frutos. Todo esse conhecimento deve estar alinhado
às perspectivas analíticas, mas também criativas.
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Montar uma boa equipe de campanha pode não vencer uma disputa eleitoral por si
só, mas é claramente um ponto muito positivo para qualquer candidato. Por
isso, não se pode negligenciar a seleção dessas pessoas.
O consultor político Jefferson Coronel afirma que a equipe que coordena uma
campanha política é formada por uma gama de pessoas, cada uma delas
responsável por questões fundamentais, que se não são devidamente tratadas,
podem custar as eleições. Veja a seguir quais são essas áreas:
Consultores políticos afirmam que não é uma boa ideia deixar a coordenação da
campanha nas mãos do próprio candidato. Ele deve ser o rosto da campanha. Suas
energias devem estar voltadas para a comunicação com o eleitorado, para o qual
deve dedicar a maior parte de sua agenda.
FINANCEIRO
Campanhas demandam recursos. Não há como fugir disso. Mas como conseguir
dinheiro para financiar toda a estrutura de uma campanha eleitoral? E como
administrar esses recursos de maneira eficiente? Esse é o desafio do coordenador
financeiro e de sua equipe.
Campanhas demandam recursos. Não há como fugir disso. Mas como conseguir
dinheiro para financiar toda a estrutura de uma campanha eleitoral? E como
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Jurídico
MARKETING
votar? Essas são questões que devem ser respondidas por pessoas da área
de pesquisa.
Os tipos mais comuns de pesquisas dentro de uma campanha são:
pesquisa de intenção de voto;
pesquisa estratégica;
pesquisa de potencial de votos e imagem do candidato;
perfil ideal de um político;
mapeamento de lideranças do bairro ou município.
PRÉ CAMPANHA
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O QUE É UM CANDIDATO
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Um candidato deve ser inteligente, honesto, íntegro, deve ter habilidade para
absorver ideias, capacidade de escutar, flexibilidade, senso de humor, compreender
os resultados, entenderse bem com os meios de comunicação e com as ferramentas
de pesquisa política.
A MENTIRA
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Por igual razão, deve-se conhecer os adversários com a mesma profundidade com
que se conhece o próprio candidato. Assim, é importante elaborar pesquisas
biográficas profundas tanto sobre o candidato quanto sobre seus principais
concorrentes. O candidato deve entender que o passado pode ser problemático se
usado para comprometê-lo junto a seu eleitorado, devendo estar, portanto,
preparado para responder a quaisquer questionamentos sobre sua vida. Do mesmo
modo, obter o máximo de informação sobre os principais concorrentes pode garantir
mais votos ao candidato, caso se descubra e divulgue inconsistências que abalem a
confiança do eleitorado em relação aos mesmos. Assim, a construção da identidade
pública tem como principal propósito ampliar a percepção da sociedade em
diferentes meios e segmentos da posição do líder político sobres os temas
defendidos ao longo de sua trajetória de vida.
O PERFIL DA LIDERANÇA
Assim, será possível elaborar uma profunda reflexão sobre suas raízes históricas do
líder político, explorando a constituição de sua essência e dos princípios que pautam
sua atuação como liderança política.
Um bom candidato deve estar completamente envolvido em sua causa: ser vitorioso
nas eleições. Assim, sua dedicação deverá ser total. O descanso deve ocorrer
somente quando necessário, não comprometendo a execução da campanha. Esse é
um ponto importante, pois um candidato que se mostra cansado se torna pouco
seguro, mais propenso ao erro e mais inclinado a falar sem refletir sobre o que fala
(o que certamente é um problema para a candidatura). A saúde física e mental do
candidato é indispensável para o êxito3. É importante também que o candidato
perceba todo o processo de forma prazerosa e demonstre sincero apreço e
compromisso com sua eleição. Em suma, ele deve gostar de ser candidato e estar à
vontade nesse papel. Caso não esteja disposto a fazer todas as tarefas inerentes a
sua posição, é melhor abandonar a candidatura antes que seja tarde.
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Por isso, é essencial que o candidato fale com o povo de forma clara e próxima. Há,
de fato, candidatos pouco empáticos, contudo treinamentos e a elaboração de um
discurso crível e convincente auxiliam nessas limitações, apresentando o candidato
aos eleitores como uma pessoa que aspira a mais do que apenas um cargo político.
Os eleitores o enxergam como um político que os entende e que trabalhará por eles.
Assim, emoção e caráter juntamente com palavras simples são os elementos mais
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fortes para conectar com as emoções do eleitor. O candidato não deve inspirar
confiança e proximidade somente junto aos eleitores. Sua equipe de campanha deve
ter a mesma percepção. Não é possível alcançar sucesso eleitoral com uma equipe
de campanha que não confie em seu candidato, que lamente pela não valorização
de seu trabalho ou que sinta que o candidato não confia em suas capacidades.
Ainda que o elemento visível e indispensável para a campanha seja o candidato,
quem trabalha para que sua exposição e seu trabalho sejam percebidos pelos
cidadãos são todas as pessoas que fazem parte da equipe. Se elas não acreditam
no motivo pelo qual estão ali, provavelmente não farão bem o seu papel.
ENTREVISTAS E DISCUROS
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As coligações são uma forma de partidos unirem forças para alcançar objetivos
eleitorais comuns. É comum que partidos maiores e com lideranças
expressivas consigam lançar candidatos fortes para cargos do Poder
Executivo (prefeito, por exemplo). Normalmente, esses partidos possuem líderes
mais conhecidos e aprovados pela população. Esses partidos também costumam
eleger muitos candidatos para todos os cargos eletivos.Mas esse capital político
pode não ser suficiente para derrotar seus adversários, que muitas vezes têm apoio
popular semelhante. Esses adversários são de partidos rivais, que expõem ideias
divergentes sobre vários temas importantes.
Assim, um partido precisa se articular com outros menores, que não tenham
condições de vencer as eleições. Isto para alcançar acordos que beneficiem
mutuamente a todos. Se um partido menor não consegue disputar um cargo no
Executivo, é provável que ele apoie um partido maior. Geralmente com afinidade de
objetivos, e acaba recebendo vantagens, como cadeiras no Legislativo e promessas
de cargos. Somar forças beneficia a todos os envolvidos.
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As coligações são uma forma de partidos unirem forças para alcançar objetivos
eleitorais comuns. É comum que partidos maiores e com lideranças
expressivas consigam lançar candidatos fortes para cargos do Poder
Executivo (prefeito, por exemplo). Normalmente, esses partidos possuem líderes
mais conhecidos e aprovados pela população. Esses partidos também costumam
eleger muitos candidatos para todos os cargos eletivos.Mas esse capital político
pode não ser suficiente para derrotar seus adversários, que muitas vezes têm apoio
popular semelhante. Esses adversários são de partidos rivais, que expõem ideias
divergentes sobre vários temas importantes.
Assim, um partido precisa se articular com outros menores, que não tenham
condições de vencer as eleições. Isto para alcançar acordos que beneficiem
mutuamente a todos. Se um partido menor não consegue disputar um cargo no
Executivo, é provável que ele apoie um partido maior. Geralmente com afinidade de
objetivos, e acaba recebendo vantagens, como cadeiras no Legislativo e promessas
de cargos. Somar forças beneficia a todos os envolvidos.
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3- DIREITO POLÍTICO
A cidadania é o conjunto dos direitos políticos, que lhe permitem intervir na direção
dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na
formação do governo e na sua administração, seja ao votar (participação direta),
seja ao concorrer a cargo público (participação indireta).
Os direitos políticos são regulados no Brasil pela Constituição Federal em seu artigo
14, que estabelece, como princípio da participação na vida política nacional,
o sufrágio universal. Nos termos da norma constitucional, o alistamento eleitoral e o
voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, e facultativos para os
analfabetos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e os maiores de
setenta anos.
O estudo dos direitos políticos é importante porque esses direitos são vistos como
garantias reconhecidas aos brasileiros para que possam participar da vida política
do país. Nesse sentido, Gomes (2011) entende que direitos políticos ou cívicos
equivalem às prerrogativas e aos deveres inerentes à cidadania e englobam o direito
de participar direta ou indiretamente do governo, da organização e do funcionamento
do Estado.
Em regra, tais direitos não são conferidos a todos aqueles que habitam o território
nacional, mas apenas aos nacionais que preencham os requisitos determinados pelo
próprio texto constitucional.
Para ter direito de ser votado, além de serem eleitores, os interessados devem
obedecer a condições expressas na norma constitucional, tais como: nacionalidade
brasileira, pleno exercício dos direitos políticos, alistamento eleitoral, domicílio
eleitoral na circunscrição, filiação partidária e idade mínima.
No que se refere aos direitos políticos negativos, é importante ressaltar que não
existe a possibilidade de cassação, mas apenas a de perda e a de suspensão. A
perda dos direitos políticos está ligada à ideia de definitividade e é sempre
permanente, enquanto a suspensão corresponde à interrupção temporária dos
direitos em uso e é cessada quando terminam os efeitos do ato ou medida que a
ensejou.
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DO SUFRÁGIO
Para resguardar o direito político representado pelo sufrágio universal e pelo voto
direto e secreto, o artigo 14 da Constituição Federal estabelece que: “A soberania
popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: I – plebiscito; II – referendo; III –
iniciativa popular”.
O direito de sufrágio não é mero direito individual, pois seu conteúdo, que predica o
cidadão a participar da vida política do Estado, transforma-o em um verdadeiro
instrumento do regime democrático, que, por princípio, só pode realizar-se pela
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Características
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Por seu turno, o voto é obrigatório para os cidadãos maiores de dezoito anos e
menores de setenta (idade a partir da qual o voto se torna facultativo). A
obrigatoriedade do voto consiste no dever de o cidadão comparecer à eleição,
assinado uma folha de presença, manifestando a escolha de seu representante,
havendo sanção para aqueles que não comparecem à eleição (multa).
Por último, a igualdade do voto se revela porque todos os cidadãos têm o mesmo
valor no processo eleitoral.
DIREITO DE VOTAR
Conforme já assinalado, sufrágio é o direito de votar e ser votado. Voto é o ato pelo
qual se exercita esse direito.
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do eleitorado nacional, distribuído por pelo menos cinco Estados, com não menos de
três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
O direito de ser votado, ou sufrágio passivo, traduz o direito que o cidadão tem de,
satisfeitas as condições necessárias e livre dos impedimentos constitucionais,
apresentar-se como candidato a um cargo eletivo.
“I – a nacionalidade brasileira;
V – a filiação partidária;
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Citando Luis Lopes Guerra, Luiz Alberto David Araujo explica: “o direito de sufrágio
passivo, embora implique o de se apresentar como candidato a cargos eletivos e
simultaneamente ter o direito à proclamação de sua eleição, com a efetiva posse no
cargo, quando vitorioso no certame eleitoral, não se esvai nesses direitos. É que as
regras pertinentes ao sufrágio passivo devem ter conexão com o direito de sufrágio
ativo, isto é, com o direito de votar”.
Eleito é o candidato que receber votos em número suficiente para que lhe seja
conferido o mandato, sendo diplomado pela Justiça Eleitoral.
SISTEMAS ELEITORAIS
Antes de falar do sistema eleitoral, importante destacar que ele se expressa por
meio da eleição, a qual é o processo mediante o qual se dá a escolha dos
governantes por um grupo social, através do voto.
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Por seu turno, no sistema eleitoral proporcional são eleitos Vereadores e Deputados
Estaduais e Federais. Por esse sistema, o total de votos válidos é dividido pelo
número de vagas em disputa. O resultado é o quociente eleitoral, ou o número de
votos correspondentes a cada cadeira. Ao dividir o total de votos de um partido pelo
quociente eleitoral, chega-se ao quociente partidário, que é o número de vagas que
ele obteve
1) incapacidade civil absoluta (artigo 15, II) decretada pelo Judiciário, conforme
a jurisprudência;
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Importante ressaltar que as pessoas privadas dos direitos políticos podem recuperá-
los. Se essa provação for a dita definitiva, ou perda, dependerá do cumprimento de
exigências legais. Se a privação for decorrente de suspensão, a recuperação será
automática, quando do desaparecimento de seu fundamento ou pelo decurso do
prazo assinalado.
Elegibilidade e Inelegibilidade
Irreelegibilidade
Incoerência
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a) Não possuir domicílio eleitoral na circunscrição; b) não ter filiação partidária; c) ser
analfabeto; d) ser titular de determinados cargos; e) ter vínculos pessoais com quem
seja titular de determinados cargos, ou os haja exercido num determinado período
(Constituição, artigo 14, § 7º).
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Regra importante é que a estrutura de poder não poderá interferir nos partidos, para
extingui-los, como várias vezes aconteceu.
Mas a liberdade partidária não é absoluta: fica sujeita a vários princípios que
confluem para o seu compromisso com o regime democrático, no sentido
constitucional.
A liberdade de criar partido exige que seja de caráter nacional. Vale dizer que não se
pode criar partido de vocação estadual ou local. Nossos constituintes de 1988,
infelizmente, não disseram quando um partido se considera nacional. Apenas ficou
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partidária; funcionam como forma de controle ideológico, de modo que será ilegítimo
um partido que, porventura, pleiteie um sistema de um só partido ou um regime de
governo que não se fundamente no princípio de que o poder emana do povo
(parágrafo único do art. 1º).
O controle financeiro (art. 17, II) proíbe o recebimento, pelos partidos, de recursos
financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou subordinados a estes. Temos
aqui um preceito que constitui um desdobramento do dever de resguardo da
soberania. Ademais (art. 17, III), os partidos têm o dever de prestar contas da sua
administração financeira à Justiça Eleitoral.
Em compensação (art. 17, § 3º), eles têm direito a recursos de fundo partidário
regulado por lei.
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própria campanha, desde que não tenham caráter de ato público. § 3º. As vedações
do inciso VI do caput, alíneas b e c, aplicam-se apenas aos agentes públicos das
esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição. § 4º. O
descumprimento do disposto neste artigo acarretará a suspensão imediata da
conduta vedada, quando for o caso, e sujeitará os responsáveis a multa no valor de
cinco a cem mil UFIR. § 5º. Nos casos de descumprimento do disposto nos incisos
do caput e no § 10, sem prejuízo do disposto no § 4o , o candidato beneficiado,
agente público ou não, ficará sujeito à cassação do registro ou do diploma.
(Redação dada pela Lei nº 12.034, de 2009) § 6º. As multas de que trata este artigo
serão duplicadas a cada reincidência. § 7º. As condutas enumeradas no caput
caracterizam, ainda, atos de improbidade administrativa, a que se refere o art. 11,
inciso I, da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, e sujeitam-se às disposições
daquele diploma legal, em especial às cominações do art. 12, inciso III. § 8º.
Aplicam-se as sanções do § 4º aos agentes públicos responsáveis pelas condutas
vedadas e aos partidos, coligações e candidatos que delas se beneficiarem. § 9º. Na
distribuição dos recursos do Fundo Partidário (Lei nº 9.096, de 19 de setembro de
1995) oriundos da aplicação do disposto no § 4º, deverão ser excluídos os partidos
beneficiados pelos atos que originaram as multas. 9 § 10. No ano em que se realizar
eleição, fica proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte
da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de
emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução
orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público poderá
promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa. (Incluído
pela Lei nº 11.300, de 2006) § 11. Nos anos eleitorais, os programas sociais de que
trata o § 10 não poderão ser executados por entidade nominalmente vinculada a
candidato ou por esse mantida. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) § 12. A
representação contra a não observância do disposto neste artigo observará o rito do
art. 22 da Lei Complementar no 64, de 18 de maio de 1990, e poderá ser ajuizada
até a data da diplomação. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009) § 13. O prazo de
recurso contra decisões proferidas com base neste artigo será de 3 (três) dias, a
contar da data da publicação do julgamento no Diário Oficial. (Incluído pela Lei nº
12.034, de 2009) 1.1.3 Lei nº 12.034, 30/09/2009 Altera as Leis n° 9.096, de 19 de
setembro de 1995 – Lei dos Partidos Políticos, 9.504, de 30 de setembro de 1997,
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6- PUBLICIDADE POLÍTICA
A propaganda explícita não traz maiores dificuldades para ser identificada, pois,
provavelmente, conterá o nome, o número e o partido do pretenso candidato. Um
exemplo clássico é a inscrição do nome de determinada pessoa em um muro. Se a
inscrição contiver a legenda partidária e o cargo a que pretende concorrer, estará
caracterizada a propaganda extemporânea explícita.
A propaganda implícita, por seu turno, é mais difícil de ser identificada, uma vez
que não divulga de forma clara a candidatura do pretenso candidato, “embora faça
supor que ela ocorrerá”. Essa propaganda utiliza-se de meios ardis para influenciar e
tornar conhecida a futura candidatura do interessado, unindo, em sua maioria, a sua
realidade particular com sua realidade política. Assim, quando o nome do
interessado vem acompanhado de dizeres que atentam para suas qualidades ou
futuras pretensões, e restando demonstrado seu cunho eleitoreiro, poderá ser
enquadrado como propaganda eleitoral fora de época.”
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Veja se o candidato esta apto a ter propagandas em seu nome. Fique atendo aos
direitos autorais, e não tentar vender algo durante a propaganda. Nada de
“Showmícios”, outdoors e brindes.
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As ações principais que os candidatos não devem fazer, mas fazem, estão em
vermelho. De propósito – pois são as famosas estratégias tentadoras.
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“Os candidatos que se sentirem ofendidos por algum fato ou crítica apresentados
por outro candidato ou partido político durante o horário eleitoral gratuito podem
requerer direito de resposta à Justiça Eleitoral. O pedido deve ser feito no prazo de
24 horas contadas a partir da veiculação do programa.”
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OFFLINE
• Materiais impressos como folhetos, placas, adesivos, bandeiras…(lembrando que o
material gráfico deve conter CNPJ ou CPF do responsável pela confecção, quem a
contratou e a tiragem);
• Comícios;
• Carros de som.
RÁDIO/ TV
Internet
• Páginas oficiais nas redes sociais (COM SABEDORIA!);
• Promoção em perfil pessoal nas redes sociais (COM SABEDORIA 2!);
• E mail (sempre com a opção de parar o recebimento);
• Vídeos.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 7. ed. São Paulo: Atlas Jurídico, 2011, p. 4.
RAMAYANA, Marcos. Direito Eleitoral. 10. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2009, p. 2.
GOMES, José Jairo. Direito Eleitoral. 7. Ed. São Paulo: Atlas Jurídico, 2011, p. 9.
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