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Indice
Enquadramento do módulo 3
Objetivos do módulo 4
Bibliografia: 10
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Formação Pedagógica Inicial Formadores
Enquadramento do módulo
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A utilização da autoscopia reveste-se de uma importância primordial no curso de
formação inicial de formadores no sentido de permitir ao futuro formador uma
verdadeira e total análise do seu desempenho.
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1. O que é a simulação pedagógica ou autoscopia
Mais uma vez, é importante frisar que este tipo de técnica visa:
1. O treino de competências na área da preparação, animação e análise de sessões
de formação;
2. O desenvolvimento de capacidades de crítica, de síntese e de trabalho em grupo;
e,
3. O diagnóstico de comportamentos pedagógicos a melhorar.
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2. Fases de realização de uma autoscopia
1. PREPARAÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
3. VISIONAMENTO
4. ANÁLISE
5. SÍNTESE
PREPARAÇÃO
Uma vez definidos os objetivos da sessão (simulada), o formando deve preparar a
sessão. Assim, deve-se começar por definir o Tema da Sessão.
Na autoscopia inicial, o tema pode ser livre, mas, nas intervenções seguintes, os
participantes deverão escolher conteúdos da sua área profissional (preferencialmente). O tema
deve ser simples para que o trabalho se centre sobretudo na forma de condução da sessão
para o segundo plano, deve deixar, o conteúdo da informação.
Em seguida, é importante definir a População Alvo. Isto é, a população a quem é dirigida
a sessão (definição do perfil dos participantes da sessão: níveis etários, escolaridade, situação
profissional...e pré-requisitos). Relativamente à Duração da Sessão, esta deve ter uma duração
máxima determinada à priori (sendo variável de situação para situação). Não se deve esquecer
os matériais necessários á sessão.
A sessão deve compreender todas as etapas necessárias para a prossecução dos
objetivos visados, isto é, deve permitir a aprendizagem do tema pelos formandos com o perfil
previamente estabelecido. É importante e imprescindível que a duração não ultrapasse o
tempo de definido.
Para que tudo corra como o planeado, o formando deve criar um plano de sessão,
simples, onde se encontre explicado tudo que será realizado na sessão. Devem ser originais
mas minuciosos. Quanto mais pormenorizado melhor.
DESENVOLVIMENTO
Antes do início da sessão, cada formador deverá clarificar a população alvo,
estabelecendo um contrato com os colegas que desempenharão o papel de formandos.
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Por todas as razões até agora apresentadas, há toda a conveniência em filmar a sessão.
O registo servirá para posteriormente se proceder a uma auto e hetero-análise da sessão.
Tendo obviamente todas as finalidades pedagógicas.
VISIONAMENTO
Nesta fase, procede-se ao visionamento das sessões gravadas por todos os formandos.
É este o momento, em que cada formando (formador) se confronta com a sua imagem,
enquanto monitor de uma sessão de formação. Os restantes colegas e o formador, confirmarão
as impressões recolhidas acerca do visionamento. A análise de todas as sessões gravadas
assume uma perspectiva de mudança.
ANÁLISE
A análise das autoscopias pode ser feita segundo vários modelos, sendo um dos mais
utilizados, o que consiste em que para cada formando é seleccionado um colega que terá
como papel analisar e criticar a performance do respectivo colega (com base em critérios pré-
definidos, depois os restantes colegas poderão completar com algumas observações), sendo
seguidamente a vez do próprio autor da sessão fazer uma análise e autocrítica, e finalmente a
avaliação por parte do formador. È importante que as criticas sejam as mais objectivas
possível.
SÍNTESE
No final de cada autoscopia é necessário que cada formando reconheça os pontos fortes
e fracos relativos à sua sessão, identificando os aspectos a melhorar na sua ação pedagógica.
Na autoscopia final, poderá ser importante comparar a performance dos formandos
(formadores) com a da autoscopia inicial.
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É possível aplicarem-se vários modelos na realização da autoscopia
Nesta fase da formação, o formando pode escolher livremente o tema da sua apresentação.
Pode optar por apresentar uma receita, demonstrar como fazer uma flor de papel, etc.
Tem de fazer um plano de sessão que contenha, pelo menos, um pequeno esquema com os
objetivos, o conteúdo e o desenvolvimento previsto.
Geralmente a duração da sua sessão deverá situar-se entre os 10 e os 15 minutos, o que
depende do número de formandos.
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4 Elaboração de um projecto de melhoria para acompanhamento da progressão
das aprendizagens
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Bibliografia:
CNFF, Divisão de Estudos. (1991) “A Autoscopia na formação”. Colecção Formar
Pedagogicamente (nº2). IEFP. Lisboa
Raseth, António; Sacramento, Armando. “Essa misteriosa Autoscopia”, in Revista Formar (nº9).
IEFP. Lisboa, p.52-57
Cardoso, Maria Guilhermina.(1997) “Manual de Apoio à Formação de Formadores de
Formadores”. Turim.
SADALLA, Ana Maria F. A.; LAROCCA, Priscila (2004). Autoscopia: Um procedimento de
pesquisa e formação. In Educação e Pesquisa. V. 30, nº 3, pp. 419-433. São Paulo
SCHRATZ, John et al (2000). Self-evaluation in European Schools. London: RoutledgeFalmer
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