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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

COLOQUE AQUI O SEU NOME COMPLETO Commented [f1]: Identificação da Universidade e do


aluno:
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A INCLUSÃO ESCOLAR E O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL

NITERÓI - RJ
Commented [f2]: Cidade do aluno-Estado e ano:
2019 • Fonte tamanho 12
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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
COLOQUE AQUI O SEU NOME COMPLETO Commented [f3]: Identificação da Universidade e do
aluno:
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Negrito

O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA ESCOLA INCLUSIVA

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido


Mendes - UCAM, como requisito parcial para a obtenção
do título de Especialista em (coloque o nome do seu
curso de Pós-Graduação). Commented [f4]: O texto da nota do artigo deverá ser
este apresentado.

Nota do artigo:
• Fonte tamanho 10
•Arial ou Times New Roman
• Espaçamento entre linhas simples
Recuo de 8 cm

Commented [f5]: Cidade do aluno-Estado e ano:


• Fonte tamanho 12
NITERÓI - RJ •Arial ou Times New Roman
• Caixa alta
2019 • Negrito
1

O PAPEL DO ORIENTADOR EDUCACIONAL NA ESCOLA INCLUSIVA

COLOQUE AQUI O SEU NOME COMPLETO Commented [f6]: Identificação da Universidade e do


aluno:
• Fonte tamanho 12
RESUMO •Arial ou Times New Roman
• Caixa alta
Negrito

O presente estudo tem como objetivo levar a ponderação sobre o papel que o orientador
educacional exerce no processo de inclusão escolar. A relação instituição-orientador-aluno se faz
imprescindível para que o processo educativo do aluno em situação de inclusão aconteça. Percebe-se Commented [f7]: Ressalte o tema/ questão-problema do
a dificuldade diária encarada por este profissional, cuja empreitada neste sentido é trabalhar seu artigo.
promovendo a diversidade cultural, a igualdade de direitos e a importância da acessibilidade a todos Utilize o verbo na voz ativa e na 3ª pessoa.
os estudantes, de maneira igualitária. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, onde tratamos
da educação inclusiva. Citamos a necessidade de assentimento, valorização e respeito às diferenças
e limites individuais e a importância da criação de condições para o acesso à inclusão, e discutimo s
qual a contribuição do orientador educacional neste processo. Tracejamos o perfil do orientador
educacional, um breve histórico da ação deste profissional no Brasil e analisamos a importância da sua
participação no processo de inclusão social, visando a sua atuação como elo entre a escola e a família,
promovendo uma ponte entre a ação social, política e educacional. Também se destacou a necessidade
de um currículo que auxilie este profissional a trabalhar com as diferenças e da importância do trabalho
em equipe, a fim de que todos os alunos sejam beneficiados, independentemente de suas
peculiaridades.

Palavras-chave: Orientação educacional, educação inclusiva, necessidades


especiais.
2

Introdução Commented [f8]: Coloque a palavra Introdução em


caixa baixa, fonte tamanho 12, Arial ou Times New
Roman.
Observe que não há separação dos itens por páginas.
A presente pesquisa aborda da atuação do orientador educacional no processo Logo após as palavras-chave, apresente a sua introdução.
Assim acontecerá também nos demais itens do artigo.
de inclusão escolar. Uma visão mais atenta nos induz a entender a necessidade de Todo o conteúdo da Introdução terá fonte tamanho 12,
Arial ou Times New Roman, e espaçamento entre linhas
refletir quanto a real importância deste profissional neste aspecto. A escola é um = 1,5 cm.
EXCETO para as citações longas diretas (fonte tamanho
espaço de difusão de conhecimento, de produção, de interação. Sendo assim, é o 10, Arial ou Times New Roman, espaçamento entre
linhas simples e recuo de 4 cm)
ambiente ideal para se educar destacando as diferenças assim como levar os alunos
à ponderação sobre os direitos de cada cidadão. Neste sentido, é muito importante o
cumprimento de ações que promovam a inclusão. É uma nova conceituação de
estrutura do ensino que tem como principal objetivo a construção individual de cada
aluno em um ser consciente dos seus direitos, e, portanto, um cidadão independente
das suas peculiaridades. Neste método de construção e processo é essencial a
participação da sociedade, ofertando condições de acessibilidade para que estes
indivíduos tenham oportunidades idênticas, tanto fora quanto dentro da escola.

Neste argumento, uma escola inclusiva deve estar aparelhada para atender a
todos os indivíduos, respeitando as suas diferenças e garantindo-lhes o direito à
cidadania e a atuação na sociedade. A escola inclusiva deve ser o palco para a
transformação social destes educandos, proporcionando a oportunidade destes
obterem autonomia, através de atuações pedagógicas que oportunizem a produção
de novos conhecimentos. Nasce então a importância de um profissional que seja o
elo garantidor da integração entre escola e sociedade; preparando estes indivíduos
para conviver em uma sociedade diversificada e aberta as diferenças e promovendo
o diálogo entre os diferentes agentes do processo: o orientador educacional.

Ao mesmo tempo, é imprescindível enfatizar que nossa sociedade é panorama


de enormes desigualdades, sejam elas no aspecto social, econômicos ou culturais.
Logo, é essencial que o orientador educacional trabalhe para que a escola inclusiva
tenha como prioridade o desenvolvimento e a integração dos alunos. Partindo deste
princípio surgem os seguintes questionamentos: A escola está preparada e
aparelhada para receber esses alunos, realizando a inclusão de fato? Está preparada
para buscar novos conhecimentos que promovam a inclusão destes alunos? As
respostas a estes pontos se pautam na criação de um currículo voltado para o trabalho
3

com essas diferenças, como também na preparação deste profissional para lidar com
este público. É fundamental que o orientador educacional atue como mediador entre
a escola e a família, pois este procedimento irá garantir a permanência dos alunos no
ambiente escolar o tempo necessário para que haja a consistência deste à
comunidade escolar, e consequentemente à sociedade. Portanto, o trabalho do
orientador educacional deve ser feito de forma consciente, sob pena de excluir mais
do que incluir. Além disso, deve ser proeminente a ponto de gerar ações pedagógicas
favoráveis, a promover uma aprendizagem integral e consciente tendo como resultado
transformar alunos em cidadãos pensantes, participativos e atuantes no espaço
social, independente das suas diferenças.

Este trabalho apresenta o caminho do Orientador Educacional enquanto


profissional, permeando as dificuldades deparadas por este para que se realize um
trabalho eficaz no que diz respeito aos alunos e a comunidade escolar, considerando
as diferenças entre estes, e agir nestes conflitos para garantir o sucesso de seu
trabalho. Para isto, foi feita uma pesquisa baseada em autores como GRINSPUN
(2006), LUCK (2006), LIBÂNEO (2002) e MAZOTTA (2005), entre outros.

Desenvolvimento Commented [f9]: Coloque a palavra desenvolvimento


em caixa baixa, alinhada à margem esquerda, fonte
tamanho 12, Arial ou Times New Roman.
Todo o conteúdo do Desenvolvimento terá fonte tamanho
A ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL NO BRASIL 12, Arial ou Times New Roman, e espaçamento entre
linhas = 1,5 cm.
EXCETO para as citações longas diretas (fonte tamanho
10, espaçamento entre linhas simples e recuo de 4 cm).

Ao considerarmos a trajetória do Orientador Educacional no Brasil, entendemos


que esta passou por inúmeras alterações no transcorrer da sua história. A
necessidade de um processo de formação específica para este profissional foi
evidenciada a partir da década de 20, conforme Grinspun:

Até a década de 1920, a Orientação Educacional no Brasil constituía-


se de atividades esparsas e isoladas, em que fazia presente o cunho
de aconselhamento, ligado a uma moral religiosa. A partir da década
de 1920, houve a necessidade de formação para essa nova realidade
de trabalho. (GRINSPUN, 2009, p.1)
4

Entretanto, foi a partir da criação das Leis Orgânicas dos anos de 1942 a 1946
que a Orientação Educacional vai cunhando significado relevante. Essas leis
estabeleceram legalmente a Orientação Vocacional como obrigatória no ensino
secundário. A Portaria nº105, em 1958, regulamentava a função e o registro do
Orientador Educacional, e em 1961 a LDB 4024 qualificava o orientador como
“Educativo” (OE) E “Vocacional”, capaz a oferecer orientação psicológica e social aos
indivíduos.. No ano de 1964 foram criadas e reformadas algumas disciplinas
pedagógicas e as habilitações, possibilitando ao então Pedagogo se especializar em
Supervisão e Administração. A partir deste acontecimento começaram a ser criadas
associações de supervisores e de orientadores. Essas leis instituíram legalmente a
Orientação Vocacional como obrigatória no ensino secundário

Em 1971, a Lei 5692 aborda sobre a orientação educacional, incluindo entre as


suas atribuições a cooperação com os professores, a família e a comunidade.
(BRASIL,1971). Todavia, não era isso o que se tinha nas instituições escolares,
segundo Grinspun:

“A Orientação estava dentro da escola e não se deu conta do seu papel.”


(GRINSPUN, 2006, p.20)

A orientação educacional começava a suscitar questionamentos quanto às


metodologias e os processos de avaliação utilizados. Nas décadas de 80 e de 90 o
foco tornou-se a formação. Essa apreensão gerou uma controvérsia em torno do curso
de Pedagogia, gerando lutas sindicais, congressos e estudos sobre o assunto, o que
culminou na extinção dos grupos então formados desde a década de 60 e em
conquistas significativas para os então orientadores educacionais.

Hoje, estabelece-se como condição para a cumprimento da função de Orientador


Educacional a formação em Pedagogia ou em pós-graduação:
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a formação de profissionais de educação para administração, planejamento,


inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será
feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a
critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum
nacional. (LDB 9394/96 - BRASIL,1996)

Advertindo toda esta trajetória histórica, cabe refletir que o orientador


educacional é fundamentalmente um facilitador no processo educativo, além de ser
um assistente na edificação social dos educandos, o que significa que, uma das
funções do orientador educacional é promover a adaptação social dos educandos,
considerando fatores culturais, étnicos e socioeconômicos. Compete a ele fazer com
que o aluno descubra a sua autoconfiança e que resista e lute de forma crítica e
consciente por seus direitos e deveres. Além disso, deve trabalhar de acordo com um
currículo que priorize os debates sobre as diferenças, a fim de garantir uma educação
inclusiva de qualidade. Sobre isso, Grinspun enfatiza:

O Orientador é aquele que discute as questões da cultura escolar promovendo


meios/estratégias para que sua realidade não se transforme em verdades
intransponíveis, mas se articule com prováveis verdades vividas no dia-a-dia
da organização escolar (GRINSPUN,2006, p.112)

Além disso, o orientador educacional deve continuamente ser o elo entre a


família, a escola e a comunidade, apoiando ações coletivas a fim de que haja a troca
de experiências e o conhecimento do meio, o que influencia positivamente o aluno no
processo de ensino e aprendizagem. Sobre a atuação do orientador educacional neste
contexto, Luck salienta:

A complexidade do processo de ensino depende, para o seu desenvolvimento


e aperfeiçoamento, de ações coletivas de espírito de equipe, devendo ser esse
o grande desafio da gestão educacional. E é neste sentido que se caracteriza
esta gestão: na mobilização do trabalho humano, coletivamente organizado
para a promoção de experiências significativas de aprendizagem. (LUCK,
2003, p.82)
6

Almeja-se, então, que o Orientador Educacional trabalhe com o desígnio


principal de conscientizar o seu corpo de alunos de que, independente do aspecto em
questão, todos os cidadãos tem os mesmos direitos e deveres garantidos pela
Constituição. Isso é um trabalho que necessita ser realizado ao longo de sua
escolaridade, e bem como esta conscientização é deixada de lado, pode gerar a
desmotivação dos alunos, produzindo o fracasso escolar. De acordo com este fator,
discorre Grispun:

Cabe aos orientadores criar, descobrir e propor novas formas viáveis e


efetivas, de eliminação do fracasso escolar, tanto no nível de variáveis
intra-escolares, que às vezes o mantém, como no de variáveis
extraclasses, que não encontram meios de suprimi-lo. (GRINSPUN,
2006, p.86)

Para isso, deve ser elaborada de forma a permitir o exercício democrático dos
múltiplos setores da mesma, a proposta pedagógica da instituição, a fim de promover
o desenvolvimento e a aprendizagem, contribuindo para a formação de uma
sociedade igualitária e justa. Assim, de acordo com as considerações anteriores,
podemos entender que ao Orientador Educacional compete trabalhar dirigindo-se
fundamentalmente a acolher as diversidades do corpo de alunos, com vistas a garantir
uma educação diversa e inclusiva de qualidade.

INCLUSÃO

O processo de adaptação da sociedade para incluir, em seu meio social,


indivíduos considerados de alguma forma atipicos é chamado inclusão. Sobre isso,
Ferreira e Guimarães comentam:

Trata-se de, considerando suas limitações, reconhecer-lhe os mesmos


direitos que os outros e oferecer-lhe os serviços e as condições
necessárias para que possa desenvolver, ao máximo, as suas
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potencialidades, vivendo da forma mais natural que lhe for possível.


(FERREIRA e GUIMARÃES, 2008. p.112)

Partindo deste conceito, podemos perceber a inclusão através de três aspectos


diferentes: Do desenvolvimento da igualdade, no que diz respeito ao sistema
educacional; da concepção de uma sociedade mais justa; e por fim da promoção da
diversidade e da diferença. É consequência de um esforço de ambos os lados: entre
pessoas e sociedade, já que há empenho bilateral em debater as dificuldades e indicar
soluções que favoreçam todos os intérpretes envolvidos. Presentemente o período é
de uma tomada de consciência da sociedade em analogia aos direitos humanos,
segundo Carvalho:

“felizmente temos mais consciência acerca de direitos humanos,


embora a prática da proposta da educação inclusiva ainda não conte com o
consenso e a unanimidade, mesmo entre aqueles que defendem a idéia.”
(CARVALHO, 2004, p.26)

Contudo, mesmo com todo o interesse evidenciado, entendemos que ainda há


um longo caminho para a construção de uma sociedade realmente inclusiva e justa.
Ressalta-se que a escola recebe alunos por uma determinação legal, o que não
garante a inclusão, pelo contrário. É indispensável a reformulação total do sistema,
abrindo pela escola, em seu currículo, pois é na inclusão escolar que o sujeito vê a
inicial oportunidade de formar-se um cidadão crítico e atuante na sociedade, e não é
isso o que enxergamos na prática docente. A ausência de estrutura e de apoio que é
habitualmente vista nas instituições não favorece o processo de inclusão do aluno.
Esta conjuntura se reproduz no âmbito externo, nos meios de transporte e no
oferecimento da acessibilidade a qualquer espaço. É preciso que haja o empenho total
da sociedade, e sobretudo a consciência da definição da palavra inclusão, para que
que todos tenham as mesmas oportunidades. Citando as palavras de Montoan:

... a escola não pode continuar ignorando o que acontece ao seu


redor nem anulando e marginalizando as diferenças nos processos
pelos quais forma e instrui os alunos. E muito menos desconhecer
que aprender implica ser capaz de expressar, dos mais variados
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modos, o que sabemos, implica representar o mundo a partir de


nossas origens, de nossos valores e sentimentos. (MONTOAN, 2003
p. 17).

O PROCESSO DE INCLUSÃO

Discutir o papel do orientador Educacional na inclusão de pessoas com


necessidades educacionais especificas é o objetivo deste trabalho, é, como já foi
informado. Porém é necessário que esclareçamos um pouco da trajetória destes
indivíduos. Ao considerar a quantidade de leis e decretos voltados para estas
pessoas, podemos calcular quão complexo foi o caminho cursado para que estes
indivíduos conquistassem o direito à educação e à convivência em coletividade.
Entendemos ainda que este método de inclusão passou por diversas transformações
ao longo dos séculos, conforme Montoan:

toda a mudança, radical, toda crise de paradigmas é cercada de muita


incerteza, de insegurança, mas também de muita liberdade e de ousadia para
buscar outras alternativas, outras formas de interpretação e de conhecimento
que nos sustente e nos norteie para realizar a mudança. (MONTOAN, 2003,
p.15)

Desde o início das primeiras civilizações os indivíduos que apresentavam


alguma deficiência eram de determinada forma, excluídas do convívio com os ditos
“normais”. Os romanos eram permitidos por lei a assassinarem seus filhos que
nascessem com alguma deficiência, ou, como eles chamavam “traços de monstro”.
Na Grécia Antiga, por sua vez, os filhos prematuros ou com alguma deficiência física
eram abandonadas à morte, pois de acordo com a cultura grega o corpo era o maior
presente de um homem. Com a era Cristã, essas práticas foram revogadas, porém as
crianças nascidas com deficiências ainda eram por eles estigmatizadas como obras
do pecado. Na Idade Média os indivíduos com necessidades especiais eram
enfrentados como “endemoniados”, acusados como “bruxos” pela inquisição e eram
acorrentados e queimados vivos.
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Com o surgimento do Renascimento, abre-se uma nova visão sobre as pessoas


com deficiência. Existia uma apreensão com a integração destes indivíduos. No
século XIX, foi iniciado o atendimento aos doentes mentais, de acordo com MAZOTTA
(2005, p.21) Ainda de acordo com Mazotta, a primeira classe especial foi criada nos
Estados Unidos, em 1896, e em 1900 foi criada a primeira classe para cegos e
deficientes físicos (2005, p.24). Durante mais de um século constituíram iniciativas
alusivas ao atendimento aos portadores de deficiências. Todavia, no Brasil, só existiu
um exato compromisso com a inclusão a partir da Conferência Mundial de Educação
para Todos na década de 90.

Neste momento passamos para o papel do orientador educacional na educação


inclusiva. Compreendemos que um bom orientador educacional é aquele que está
continuamente se relacionando com a comunidade, nutrindo um compromisso com o
seu alunado e com a escola na qual está inserido. Significando assim, que as escolas
precisam conhecer de fato a comunidade da qual participam, e o orientador
educacional precisa trabalhar coletivamente, encontrando a melhor maneira de
desenvolver uma educação inclusiva de qualidade, empregando as informações
prévias dos alunos na construção do aprendizado. Sobre isso, Libâneo comenta:

Educação é o conjunto de ações, processos, influências, estruturas


que intervêm no desenvolvimento humano de indivíduos e grupo,
relação ativa com o ambiente natural e social, num determinado
contexto de relações entre grupos e classes sociais. (LIBÂNEO,2002,
p.22)

Sobre a função do orientador educacional, ainda, Grinspun observa:

O principal papel da Orientação Educacional será ajudar o aluno na


formação de uma cidadania crítica, e a escola, na organização e
realização de seu projeto político pedagógico. Isso significa ajudar
nosso aluno “por inteiro”: com utopias, desejos e paixões. A escola,
com toda sua teia de relações, constitui o eixo dessa área da
10

Orientação, isto é, a Orientação trabalha na escola em favor da


cidadania.(GRINSPUN, 2006, p. 33).

Deste modo, a orientação educacional, de acordo com o citado acima, necessita


colaborar auxiliando a erguer a cidadania no ambiente escolar, aperfeiçoando as
práticas pedagógicas da instituição. Além disso, é basal que seja elucidado qual aluno
especial a escola está preparada para incluir, já que para desenvolver um bom
trabalho de inclusão é de primeira instancia que esta calhe dentro das limitações
apresentadas pela escola. O projeto pedagógico da escola necessita ser elaborado
de forma a ser desempenhado, apresentando um projeto de inclusão compatível com
a instituição. É preciso que o orientador, e a instituição escolar como um todo,
colaborem para a concepção de um currículo que trabalhe as diferenças existentes
entre o corpo de alunos, caso oposto estará cooperando para a exclusão, e não para
a inclusão escolar.

O compromisso básico do orientador escolar é, enquanto ligação entre a escola e a


sociedade, alcançar um trabalho de conscientização, apontando aos alunos e a
comunidade a importância da igualdade de direitos para todos. De acordo com as
palavras de Luck (2005):

A complexidade do processo do ensino depende, para seu


desenvolvimento e aperfeiçoamento, de ações coletivas, de espírito d
equipe, devendo ser esse o grande desfio da gestão educacional. E é
nesse sentido que se caracteriza essa gestão: na mobilização do
trabalho humano, coletivamente organizado para a promoção de
experiências significativas de aprendizagem. (LUCK, 2005, p.82)

Considerando as diferenças culturais e sociais, respeitando cada aluno e


jamais infligindo uma cultura dominante, caso contrário poderá ocorrer evasão
escolar. Outra atitude que gera o fracasso e a evasão escolar é pertinente aos
portadores de necessidades especiais. Um indivíduo portador de qualquer deficiência
física ou mental não raro ser segregada, esquecida num ambiente onde deveria ser
acolhida e respeitada. Para que isso não aconteça é necessário que o orientador
11

educacional siga de perto o trabalho dos docentes da instituição, estando pronto a dar
o suporte e a intervir quando necessário. Neste aspecto, Luck comenta:

Uma ação educativa relevante e um currículo positivo unem em uma


associação harmoniosa os conhecimentos, habilidades e sentimentos.
Consideram equilibradamente tanto as necessidades individuais como
as de grupo, as pessoais e as institucionais. A educação sob esse
ângulo traduz o ponto de vista da Orientação Educacional. (LUCK,
2007, p.18)

Portanto, percebemos que é fundamental que o orientador educacional promova a


efetivação e a integração das propostas contidas nas Leis e Decretos relativos à
Inclusão escolar na rotina pedagógica da instituição, buscando continuamente a
melhor atitude de unir escola, alunos e pais, numa perspectiva de realização da tão
pretendida educação inclusiva.
12

Conclusão Commented [f10]: Todo o conteúdo da conclusão terá


fonte tamanho 12, Arial ou Times New Roman, e
espaçamento entre linhas = 1,5 cm.

Discutimos nesta análise a relevância da atuação do orientador educacional


no método da inclusão escolar de educandos com necessidades especiais. Ante ao
exposto, pudemos verificar que a ação deste profissional é de suma importancia,
pois transversalmente a ele é estabelecida uma ponte entre a escola e a família, o
que contribui enormemente para o progresso de aprendizagem dos educandos.
Explanamos também sobre o curso do processo de inclusão ao longo dos
séculos, constatando que há até atualmente energias concentradas em promover a
igualdade de direitos para todos. Constatamos a importância do elo escola-família e
da sensibilização da família, é fundamental que haja o empenho, tanto da escola
quanto dos pais, dos alunos e da comunidade, caso contrário o trabalho de inclusão
pode não acarretar resultados positivos.
Finalmente, podemos assegurar que o orientador educacional é um grande
aliado no processo de inclusão. Trabalhando com empenho, comprometimento e
determinado a ofertar uma educação de qualidade global a esses alunos, estará
proporcionando a eles a oportunidade de emancipação, capacitação, autonomia e
de participação ativa na sociedade.
13

REFERÊNCIAS Commented [f11]: Apresente somente as referências que


serão utilizadas por você no trabalho que irá desenvolver.
Lembre-se que o TCC deverá ser desenvolvido a partir da
BRASIL. Congresso Nacional. Lei 5692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e visão de, no mínimo, três teóricos. Dialogue as suas ideias
com as ideias dos autores acadêmicos, dê créditos a esses
Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. autores.

BRASIL. Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº. Tome bastante cuidado com cópias, visto que as mesmas são
proibidas por lei.
9394, de 20/12/1996

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Imprensa Oficial,


1988.

BRUEL, Ana Lorena de Oliveira. Políticas e legislação da educação básica no Brasil.


Curitiba.Ibpex,2010.

CARVALHO,Rosita E. Educação inclusiva com os pingos nos “is”. Porto Alegre. Ed.
Mediação, 2004

FERREIRA, Maria Elisa Caputo; GUIMARÃES, Marly. Educação inclusiva. Editora:


DP &A, 2008

GRINSPUN, Miriam P.S. Zippin. A Orientação Educacional: Conflitos de paradigmas


e alternativas para a escola. São Paulo. Editora Cortez, 2006.
14

GRINSPUN, Miriam P.S. Zippin. Supervisão e Orientação Educacional: Perspectivas


de Integração na Escola. São Paulo. Editora Cortez, 2006.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2002.

LUCK, Heloísa. Ação Integrada. Petrópolis. Editora Vozes, 2007.

MAZOTTA, Marcos José Silveira. Trabalho docente e formação de professores de


Educação Especial. São Paulo, EPU, 2005.

MONTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão escolar: o que? Por quê? Como fazer? São
Paulo: Moderna, 2003.

SEAGOE, May V. O processo de aprendizagem e a prática escolar. Editora Nacional,


1978.

SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Reconhecer para libertar: os caminhos do


cosmopolitismo multicultural. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

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