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Mitologia Suméria

Quem foram os sumérios


Houve um tempo, em uma época muito distante, onde na região ao sul da
mesopotâmia se estabeleceu um povo que se chamavam “cabeças preta”. Foram
eles os responsáveis por inspirar toda filosofia bíblica a partir de seus deuses
mitológicos. Eram agricultores e mantinham grandes plantações de trigo,
cevada, hortaliças, figueiras e palmeiras. Para manter toda esta vegetação,
canalizaram habilmente as águas dos rios Tigre e Eufrates, sendo que o segundo
ainda servia como um meio de tráfego naval que seguia até o mar. Naquela
época o Golfo Pérsico adentrava a foz do Eufrates, como agora já não o faz, e
permitia a navegação. Esta região povoada compreendia uma extensão que vai
do Golfo Pérsico, passa pelos rios Tigre e Eufrates, e segue pela mesopotâmia e
Síria, até o Egito.

Os cabeças preta mais tarde viriam a ser conhecidos como os sumérios. O nome
Sumer (Shumer em acádio que significa “a terra dos guardiões”) se estabeleceu
através dos acadianos, um povo vizinho que por dominar os cabeças preta em
determinado ponto da história, assimilou toda a sua mitologia, modo de escrita
e alguns de seus costumes. Este povo, me refiro aos sumérios, teria sido
encontrado através de achados arqueológicos que os identificaram como sendo
da era Ul-baid, ou, era do barro cozido.
Foi em meados do século XIX, no Egito, Mesopotâmia e Palestina que uma
equipe de exploração atravessou o deserto em busca de uma visão científica
mais aprofundada sobre os povos evoluídos daquela região. Dentre os achados
dos pesquisadores e o assiriologista Henry Greswice Rawlinson, estava a
biblioteca do rei Assurbanipal.
Escrita cuneiforme
Diversos tabletes de argila, com uma escrita até então desconhecida, haviam
sido encontradas e catalogadas na época de tão maravilhosas descobertas. Mas
somente em 1850, o francês Jean François Champolion, começou a decifrar os
caracteres cuneiformes. Tais caracteres eram gravados em tabletes de argila, sua
forma cuneiforme se dá pelo formato de pequenas varetas de madeira com
pontas em cone, que eram utilizadas sobre a argila fresca. Para a surpresa do
tradutor e sua equipe, a história contada nos tabletes de argila era semelhante
às histórias bíblicas sobre Noé, e haviam duas versões delas. Na versão suméria
de Noé, provavelmente a mais antiga, Noé era “Ziuzudra”, e na versão
aparentemente acadiana, este mesmo personagem era Gilgamesh, sob o título
“A epopeia de Gilgamesh”. É interessante perceber como os povos
sincronizaram suas versões até a mais famosa encontrada na bíblia. Mas não foi
somente as histórias de Ziuzudra e Gilgamesh que ganharam destaque nas
versões abraâmicas. Os mitos dos Deuses sumérios se tornaram deuses egípcios
e gregos, além de, grandes heróis na mitologia bíblica. O fato de muitos dos
personagens bíblicos não poderem ser datados historicamente se dá pela
sincronização entre os mitos históricos dos deuses antigos da Babilônia como
Davi, Moisés, Maria, João Batista e Jesus. Todos estes personagens derivam dos
deuses antigos da suméria em sincronia com os personagens da bíblia. Foram
acrescentados aos heróis bíblicos traços magníficos dado o contexto político da
época, e filosofia, para motivar os jovens na luta pela tradição e ensinamento
dos deuses.

A partir da adaptação bíblica e sincronia entre os deuses, os judeus criaram uma


técnica de escrita utilizada até hoje. Talvez eles jamais tenham imaginado que
ao criarem e desenvolverem tal método, contendo tantos códigos e sabedoria
divina, se tornariam uma referência para todos os escritores que viessem depois
deles. O motivo que levou os judeus a desenvolverem tal método, foi o exílio ao
qual foram submetidos durante a guerra. O templo de Salomão havia sido
destruído e com este haveria de surgir uma nova era de tradições baseadas em
suas próprias raízes.
A sabedoria suméria
É importante constatar que enquanto aqueles que viviam nesta região da
mesopotâmia evoluíam, os povos de outras regiões do mundo como, Europa e
América Latina, ainda enterravam seus mortos como na era da Idade da Pedra,
e não pareciam estar evoluindo como os povos do Oriente. Os deuses sumérios
bebiam vinho e cerveja, assavam bolo de manteiga e mantinham receitas de
carneiros assados e temperados com ervas e especiarias. Era um povo rico na
arte e na produção de cantos e poesia. Suas crianças frequentavam as escolas
onde reproduziam as histórias dos deuses e desenvolviam cálculos matemáticos.
Suas construções eram baseadas na posição das estrelas no céu, como nos
confirma um relato em uma tabuleta de argila em escrita cuneiforme sobre
Gudea. Os sumérios mantinham os rituais de libação aos deuses, enterravam
seus mortos em locais distantes de suas casas, e, de acordo com as devidas
honras, lhes ofereciam um funeral digno. Eles também mantinham uma lista de
reis e governantes de antes e depois do dilúvio, sendo que a segunda pode ser
confirmada histórica e arqueologicamente. A primeira lista de governadores
descrita pelos sumérios não pode ser comprovada pois trata de deuses, que
segundo os sumérios, haviam governado por milênios de anos. Contudo, pelo
menos alguns deles ainda governavam na segunda lista. Um deles, como eu
mesma constatei, sob um nome representativo. Este, no entanto, acabou
morrendo afogado, e seria o filho do Deus Enki, de nome Damuzi, como consta
na primeira lista ante diluviana, o esposo da deusa Inana, irmã gêmea de Utu.
Todos estes estão representados na bíblia sob personagens como João Batista,
Jesus e o rei Davi.

Nas traduções feitas pela universidade de Oxford, sob as quais baseio toda a
minha pesquisa sobre a mitologia suméria, há os cantos, o conteúdo com fundo
histórico e o conteúdo simbólico, determinado de acordo com o que faz sentido
à luz da técnica literária.
O dilúvio sumério
O verdadeiro dilúvio certamente aconteceu enquanto os sumérios viviam na
Babilônia. Há muitas histórias descritas em cuneiformes sobre como a cidade
ficou desolada após uma terrível tempestade. Em alguns trechos dos tabletes
antigos eles clamam pelos deuses e lamentam que os tenham abandonado
enquanto fugiam por detrás das montanhas. Certos historiadores afirmam que
no final da era do gelo houve uma inundação na região do Golfo Pérsico, e
relacionam a catástrofe ao lamento dos sumérios sobre o dilúvio como uma
possibilidade real.
A história do dilúvio ganhou grandes proporções e gerou versões em acádio, na
tabuleta histórica de nome “A Epopeia de Gilgamesh”, e mais tarde uma versão
bíblica, a mais famosa nos dias de hoje. Segundo consta na tabuleta suméria,
uma forte chuva caiu dos céus e devastou toda a região. O granizo haveria
castigado o povo durante horas e destruído os telhados sobre suas casas. Não
havia mais plantação, e muitos animais foram mortos pela tormenta. Os dias
que se passaram após a catástrofe foram de dor pelas perdas inestimáveis, fome,
sede e debilidade. Os povos vizinhos armaram-se contra os cabeças preta, e lhes
roubaram o que a chuva não havia destruído por completo, assassinaram as
pessoas que restaram vivas, e lhes dominaram pela força. Este foi o triste fim
desta nação.
OS DEUSES
Haviam quatro Deuses primordiais cuja ordem jamais deveria ser abalada, An e
sua esposa Ki, pais do Deus Enlil, e o primogênito Enki, herdado de um
relacionamento entre An com uma concubina de origem réptil. Eles
representam o firmamento. Depois deles viriam sua meia irmã Ninmah
(também de origem reptiliana), Nannar, Inana, Utu, Ninnurta, Damuzid,
Marduk, e Ningizida. Eles formam os doze deuses celestiais. Os deuses An e Ki,
representam o impulso criativo da consciência que é o espírito, Enlil, que é o
Deus que representa a manifestação da consciência e é Nibiru/Júpiter/Zeus,
enquanto Enki, é o pensamento que emana Deus nas superfícies dos planetas,
seu astro é Netuno/Poseidon e as vezes Saturno, planeta do trabalho árduo e
aquele que controla o tempo que é Cronos. Na mitologia suméria, assim como
em toda mitologia que veio a seguir, cada um dos deuses possui uma ação
representativa na criação do universo e na manifestação da consciência divina,
que são os minerais, a flora e a fauna. Depois de Enki criar tudo através do
pensamento, assim como Demiurgo, surge sua meia irmã Ninmah para auxiliar
com a magia e a multiplicação dos seres vivos. Há muita confusão entre os
historiadores sobre as deusas Ninmah e Inana, pois as inúmeras sincronias
entre as deusas até a mitologia egípcia, acabou mesclando qualidades destas
duas, mas para os estudantes de bruxaria, magia oculta, ou candomblé, as
deusas possuem personalidades bem diferentes. Então, embora a deusa Ísis
represente Inana quando ressuscita o marido, ela também representa Ninmah
ao ser aquela que é a mãe protetora de Hórus e das naus, em sincronia com a
virgem Maria. Ísis teria sido criada no quarto dia intercalar, assim como
Ninmah, que era a detentora de conhecimentos mágicos e da natureza além de
outros atributos. Ambas podem ser representadas pela Lua. Utu é o Deus do sol
e sua irmã gêmea Inana é a rainha do céu, a luz da manhã,
Vênus/Atena/Afrodite. Marduk é o Deus escorpião, também representado pelo
planeta Marte, Plutão e as vezes Júpiter. O Deus Nannar é a Lua, e os outros
deuses, Ningizida, Ninnurta e Damuzid não são representados com clareza, mas
especulativamente, eu diria que Ninnurta pode ser relacionado à Marte por ser
um poderoso guerreiro, Ningizida à Mércurio, planeta da inteligência, da
dualidade sexual e comunicação, e Damuzid à Plutão, o planeta do
renascimento. Para os egípcios, Ozíris, (o Deus em sincronia com Damuzid), é o
Deus da vida após a morte e aquele que organiza os ciclos da reencarnação.

An e Ki/Antu
Os Deuses An e ki não são nascidos na Terra, ou seja, são deuses anunas e não
anunna-kis. Segundo a obra "O livro perdido de Enki", escrito por Zacheria
Sitchin, An, seria o rei do planeta Nibiru. Quando em Nibiru as condições de
vida se tornaram difíceis, por conta da passagem do planeta ao redor do nosso
sol durante os éons, que promoveu o comprometimento da camada de proteção
de Nibiru, seus cientistas encontraram no mineral "ouro", a única solução para a
recuperação do seu planeta. Então, teorizaram eles, através da mitologia da
origem da galáxia, posteriormente transmitida para os sumérios que, a Terra,
tendo sido uma vez uma super nova, naturalmente produziu em seu interior o
valioso mineral, e que tropas deveriam ser enviadas para minerar o ouro em
neste planeta. Mas o Deus An achava muito arriscado enviar seus heróis ao
espaço para encontrar na Terra uma suposta solução, e negou que a viagem
interestelar fosse feita. Porém, os anunas, com o passar do tempo, sofriam as
consequências cada vez piores pela falta de uma solução para o problema, e uma
rebelião se iniciou exigindo providências. E foi então que seu meio irmão Alalu,
ao lado do povo anuna, desafiou o rei para uma luta, na qual o vencedor
herdaria o trono. Alalu perdeu para An numa luta justa e fugiu em uma nave
para a Terra.

Ao aterrissar neste planeta encontrou vida e ouro. Avisou os anunas sobre seu
grande feito e foi homenageado. Mas infelizmente não seria o senhor da Terra
como previu. An, o rei de Nibiru, ofereceu o reino terrestre a Enlil, seu filho.
Alalu o desafiou novamente, os dois lutaram nus, como era considerado justo, e
An acabou arrancando o seu falo com os dentes e engoliu seu sêmem. Alalu
perdeu para An novamente, e foi condenado a morrer em Marte, onde um de
seus heróis teria construído uma face em pedra como lápide. Desde que a Nasa
fotografou uma face em Marte, as pessoas a relacionam à tumba de Alalu. Enki
ajudou a curar o mal estar de An, seu pai, que por haver engolido grande
quantidade de sêmem teve seu abdome inchado. An retornou para Nibiru e
esperou que seus filhos minerassem e lhe enviassem o ouro que salvaria seu
povo e sua raça.
Enki
Enki era um Deus bondoso e engenheiro habilidoso. Foi através de sua
inteligência e capacidade de construção que os anunas foram capazes de se
estabelecerem neste planeta estranho através dos anos. Ele preparou o território
para a chegada de mais heróis anunas, construindo um bom acampamento,
desviando rios, providenciando alimentos, e planejando estruturas para a
mineração do ouro que seria enviado a Nibiru. Quando finalmente os heróis
anunas chegaram havia se passado dois mil e quinhentos anos terrestres, o
tempo equivalente a um éon, pois para que haja capacidade de navegação
espacial com destino à terra, é necessário que o planeta esteja próximo do nosso
sistema solar no desenvolver de sua órbita.

Em uma das naves tripuladas enviadas à Terra desembarcou seu meio irmão
Enlil e sua meia irmã Ninmah. Os três acabaram por desenvolver cidades e um
grande império terrestre, seus filhos e filhas nascidos na Terra foram chamados
anuna-kis,( ki - terra), e os clãs dos irmãos se dividiu. Enki pertencia ao clã do
sol e da serpente, e dominava o mediterrâneo na cidade de Atântida. Enquanto
Enlil se estabeleceu na Líbia, a terra dos cedros. Logo as diferenças de riqueza e
domínio de terras e trabalho gerou desentendimentos e obrigou Enki a criar o
homem. O homem foi criado para ocupar o lugar dos heróis anunas que vieram
para a Terra voluntariamente. Eles se cansavam da rota da Terra e o trabalho de
extração de minério era exaustivo, mesmo com a reposição de heróis que
acontecia a cada éon, os anunas se tornaram trabalhadores difíceis. Eles se
juntaram e exigiram uma atitude dos deuses que não tiveram outra escolha, se
não, iniciarem o projeto humanidade. Neste ponto a cidade de Enki, Atlântida,
havia sido destruída pelo ataque dos deuses anunas exigentes. Eles também
haviam roubado "a luz" dos deuses e destruído a cidade de Mari na
Mesopotâmia, pertencente a Ninmah. O Deus Ninnurta e seu exército sairam
em busca do artefato, espantou os rebeldes e o recuperou para seu pai Enlil.
Enki precisou se estabelecer no Egito, onde, com seu filho Ningizida, construiu a
cidade de Kemit, ou Egito para os romanos.

Após Enki criar o homem e a mulher, eles povoaram a Terra, e os anunas


tiveram filhos com as mulheres terrestres. Houveram catástrofes ambientais
como o dilúvio, que prejudicou a extração de ouro e atrasou a recuperação de
Nibiru, houveram mais guerras pelo domínio do comércio, terras, e também
provisões. O Deus Marduk, ou Bel-Marduk, filho primogênito de Enki,
construiu a torre de Babel para servir como campo pouso para os Deuses anunas
que viessem de Nibiru, mas seu pai e seu tio Enlil a destruíram, pois somente as
pirâmides do Sol e da Lua, espalhadas por todo o globo é que responderiam pelo
contato divino. O Deus Enki acabou por ser morto numa destas batalhas.
Enlil
O Deus Enlil, meio irmão de Enki e Ninmah, chegou à Terra logo quando Enki e
Alalu já haviam se instalado e verificado grande parte do território terrestre. Ele
trouxe ao planeta os grãos e todo tipo de árvores que dão frutos capazes de gerar
mais árvores e frutos. Em uma tabuleta suméria com escrita cuneiforme o povo
homenageia este Deus pelo "grão do céu". Enlil aparentemente coordenava as
idas e vindas dos heróis anunas à Terra utilizando um dispositivo chamado de
"a luz". Certo dia a luz teria sido roubada do Deus Enlil pelos rebeldes anunas,
mas seu filho Ninnurta, fruto de um relacionamento com a sua meia irmã
Ninmah, trouxe o objeto de volta. Nestes tempos turbulentos, surgiu a
necessidade da criação do homem e a tarefa da criação ficou à cargo de seu
irmão Enki. Enlil jamais concordou com o projeto humanidade. Ele sempre teve
medo que os seres humanos se tornassem exigentes como os anunas e relutou o
quanto pôde para que o homem não fosse criado. Mas os irmãos Ninmah, Enki,
e o Deus Ningizida, filho de Enki, se uniram e deram andamento ao plano. Mais
uma vez, Enlil interferiu no projeto, pois queria impedir que o ser humano
tivesse inteligência, pelos mesmos motivos que temia a sua criação, mas Enki
não o obedeceu e o homem se tornou inteligente. Quando Enlil então, encontrou
os humanos nos jardins do Edin, e os viu cobrindo-se de suas vistas, ele
estremeceu, e com pavor, os expulsou.

Enlil cometeu um crime. Certo dia, enquanto observava o rio ou lago, em frente
à sua casa, percebeu uma jovem anuna a caminhar. Ele a convidou para a sua
casa e a violentou. Como punição foi levado para as montanhas, cativo. Durante
o julgamento de Enlil, sua meia irmã ponderou a situação, pois que a afligida
era uma de suas pupilas na casa de cura, se a jovem lhe concedesse o perdão e se
casasse com o Deus, este seria absolvido. E assim Enlil casou-se com Nim, que
ao se tornar sua esposa, recebeu seu nome, e se tornou, Ninlil. Enlil e Ninlil
tiveram um filho que se chamou Nannar, o Deus da Lua, o senhor dos cabeças
preta, os sumérios.

Ninmah
A Deusa Ninmah é filha do Deus An com uma concubina da classe réptil como
Enki, ou seja, os dois meio irmãos pertencem ao clã da serpente que é o clã do
Sol. Ao se voluntariar para vir para a Terra, cuidou em se especializar sobre as
necessidades do planeta. Aparentemente, teria sido a Deusa Ninmah aquela que
criou todas as espécies frutíferas e com sementes que nasceram na Terra.
Sabemos que os sumérios pensavam assim, porque descreveram no canto "Enki
e Ninhursaja", como a Deusa criou diversas espécies de frutas para deixar Enki
doente após uma discordância entre eles. Ninmah também era médica, parteira
e geneticista, pois participou do projeto humanidade. Antes da implementação
deste projeto, sabemos que Ninmah teria sido capturada de sua cidade "Mari",
na Mesopotâmia, pois no canto "Enki e a Criação do Homem", há um trecho no
qual a Deusa clama ao irmão por ter seu filho, Ninnurta, cativo, e não possuir
mais sua casa para morar. Tudo indica que antes de Ninnurta recuperar a luz
dos anunas rebeldes, passaram por dificuldades até que o homem fosse criado,
ou, pelo menos durante o desenvolvimento do projeto.

Ninmah também foi chamada de mami, e durante milênios foi retratada como a
grande mãe. Quando o projeto adamu, ou projeto humanidade, apresentou
dificuldades com a matriz, ou seja, o útero de uma espécie símio, ofereceu a si
mesma para gerar e dar a luz ao primeiro ser humano. As diversas estatuetas
encontradas em todo o globo homenageando a grande mãe, se referem à Deusa
Ninmah, mas os estudiosos a confundem com a Deusa do amor, Vênus,
certamente por ser retratada com os seios à mostra. Ninmah também é Ísis, que
é a Virgem Maria. Nunca se perguntaram por que Maria mãe de Deus era
considerada nossa mãe? Pois bem, mami, Ninmah, gerou o primeiro ser
humano na Terra segundo os sumérios, e portanto é a mãe da raça humana.

Outra característica desta Deusa é a sua especialidade científica botânica, que


fez com que a igreja cristã, por ignorância ou conveniência, considerasse todas
aquelas mulheres que haviam aprendido manipular as ervas em honra à Deusa
Mãe, fossem consideradas bruxas. Segundo Anne Marie Luijendijk, da
Universidade Religiosa de Princeton, autora do livro " Os oráculos de Maria", a
mãe de Jesus era uma curandeira que pendurava os nomes das doenças das
pessoas em galhos de árvores para curá-las.

Nannar
O Deus Nannar é fruto do casamento entre o Deus Enlil e a Deusa Ninlil, pai dos
gêmeos Utu e Inana, senhor dos sumérios. Seu templo teria sido encontrado por
pesquisadores europeus em meados de 1800, nas fundações da antiga cidade de
Ur. A escada central do Zigurate nos leva diretamente ao templo do Deus da
Lua, que é Nannar. Então Ur seria a capital dos sumérios.

Uma curiosidade sobre este local, é que foram encontradas duas torres
escalonadas às quais chamaram Zigurate, que também se confundem com a
torre de Babel descrita na bíblia, ou, as torres construídas por Bel-Marduk para
comandar os deuses. Quando os deuses anunas pertencentes ao clã da Lua
venceram uma disputa de terras, o Deus Enki teria sido morto, e seu filho
Marduk condenado a ser preso no monte/pirâmide que fica no Egito, onde se
tornaria rei. Até então, Marduk era o rei da Babilônia, mas uma vez deposto de
seu trono e preso, teria perdido sua cidade para o clã da Lua. Nannar então,
assumiu a capital dos sumérios e nela edificou o seu trono.
Inana
A Deusa Inana é filha do Deus Nannar e neta do Deus Enlil. Desde muito jovem
demonstrou temperamento forte e habilidade para a caça e a guerra. Ela é
relacionada às deusas Sekhmet, Atena, Afrodite, Freya, Morrigan e outras. Foi
governadora da cidade de Unug, muito bem desenvolvida e estruturada
conforme suas leis. Apaixonou-se por Damuzid, o bom pastor filho do Deus
Enki, logo após o dilúvio, com quem planejava se casar e herdar a cidade de
Kemit, mas foi boicotada por seu futuro cunhado Marduk. Tempos mais tarde
vingou-se do Deus invejoso o condenando à prisão no monte e mais tarde ao
exílio. Marduk causara a morte de seu próprio irmão Damuzid.

Inana desceu ao submundo em cantos desenvolvidos pelos sumérios. Nestes


cantos a Deusa ainda teria ressuscitado ao terceiro dia e tomado para si o direito
de reinar no submundo pelo menos parte do ano, dividindo o reino com sua
meia irmã Erekigala. Ainda após o dilúvio, a vingança que tomou contra
Marduk, e tendo perdido a oportunidade de reinar ao lado de seu amado
Damuzid, exigiu de seu tio Enki um lugar para reinar, e este lhe concedeu o vale
do Indu, onde se estabeleceu o Indo Kush. (Em homenagem à antiga Kush na
Líbia?)

Utu
O Deus Utu era gêmeo da Deusa Inana e filho do Deus dos sumérios, Nannar.
Quando seu avô Enlil decidiu declarar a cidade onde hoje se localiza Israel,
como sendo destinada a um de seus filhos, desobedeceu a lei da semente e
nomeou Utu como seu governante. Seu primogênito Ninnurta se sentiu
apunhalado, mas seu pai Enlil amava demais os netos gêmeos para optar por
outra escolha que não fosse esta.

Utu era um forte guerreiro e dominador de terras, as figuras o mostram como


um Deus poderoso e empalador cruel. Ele teria ajudado Damuzid a fugir para
salvar-lhe do exílio, mas infelizmente ele morreu afogado durante sua fuga. Ele
e sua irmã Inana planejaram um ataque para se vingarem de Marduk após uma
suspeita de traição além da morte de seu próprio irmão Damuzid. Marduk
acabou encurralado dentro da pirâmide, ou monte E-kur, sem o olho esquerdo,
mas depois foi libertado por Ningizida.

Marduk
O Deus Marduk é filho primogênito do Deus Enki com sua esposa Ninki. Ao
chegar na Terra com seu pai tratou de ajudá-lo a estabelecer as bases para a
sobrevivência dos heróis que vieram com ele, e daqueles que ainda viriam.
Conhecia bem as terras e seus limites e planejava se tornar o governante de
muitas delas. Ao retornarem após o dilúvio porém, Enlil determinou que se
fundasse uma nova cidade para se prover os poderes divinos e o lugar de
aterrissagem dos "carros do céu" (?). Encontrou então, dois picos naturais e
outros dois picos iguais foram eregidos por Ningizida. O filho de Enki,
Ningizida, apresentou aos Deuses um modelo de pico artificial com quatro lados
lisos, e afirmou que poderia contruí-lo, os deuses assentiram. Este pico é
certamente o modelo de uma pirâmide, ou seja, as pirâmides não foram
construídas pelos egípcios. Ao declarar o governante da cidade Enki ponderou
as palavras de sua irmã Ninmah, que o aconselhou para que fosse este lugar
sagrado e neutro entre os clãs, e assim se fez. Logo que Inana e Damuzid se
apaixonaram perceberam que os clãs deveriam herdar o local sagrado e selar a
promessa de neutralidade, promovendo o casal como seus governantes. Marduk
não aprovou a ideia. Ele exigia que o local fosse reservado ao clã do sol. Então
conversou com sua irmã para que dormisse com Damuzid, a fim de convencê-lo
de que um filho legítimo do clã do sol herdasse o poder da cidade sagrada. Mas
Marduk tinha a intenção de acusar Damuzid de violência sexual e mandá-lo
para o exílio. Damuzid acabou morrendo afogado na fuga.

Tempos mais tarde, quando todos ainda lamentavam a perda de Damuzi, os


Igigi (os rebeldes), uma classe de heróis anunas que tinham vindo para a Terra
ajudar na mineração de ouro mas, a exemplo de Marduk, casaram-se com
mulheres terrestres, embebedaram e mataram o filho de Marduk. Ele teria sido
preso num caixote de madeira e lançado ao mar por seu próprio irmão. O
motivo seria a herança de Marduk, o que eles chamaram de a maldição de K-in.
Então, Inana e Utu, desenvolveram uma estratégia de guerra contra Marduk
para se vingarem de Damuzid e de sua suposta intenção de traição contra o clã
da lua. Ao perceber que não lhe havia saída, recorreu ao local sagrado, E-kur, as
pirâmides, e lá ficou encurralado até ser libertado por Ningizida. Marduk
sobreviveu mas com apenas um olho direito. Quando as situação melhorou,
Ningizida, que era casado com Azimua, do clã da lua, assumiu o poder do Egito
e manteve a paz e a neutralidade durante anos.

Mas Marduk lançou um esquema publicitário convencendo as pessoas de que


ele teria criado a raça humana e todas as coisas como único Deus. É possível
vermos a face de Marduk em estelas e estátuas grandiosas, manipulando a
árvore da vida e construindo o mundo como forma de convencer os seres
humanos de que esta era a verdade. Acontece que haviam poucos anunakis,
depois do dilúvio, sobre a Terra e eles precisavam estabelecer um modo de
controle. Deste modo, Marduk se aproveitou da oportunidade, exilou Ningizida
sem usar de força bruta e se tornou Rá. No início o Deus Rá era o criador de
tudo, mas mais tarde, como se percebessem o erro, determinaram que ele não
seria o Deus de todos os horizontes terrenos.
Damuzid
O Deus Damuzid ou Dumuzi, foi filho do Deus Enki. Este Deus era um pastor
carismático que conquistou o coração de Inana e lhe prometeu felicidade.
Sempre que podia lhe reservava manteiga e queijos para que não se esquecesse
dele. Mas Inana estava apaixonada pelo agricultor e em diversos cantos faz
comparações entre os grãos e a manteiga e o linho trazidos por Damuzid. O clã
da lua o recebeu de braços abertos e todos estavam felizes com a união do casal.
Mas pouco antes de seu casamento, Inana é boicotada por Marduk que incentiva
sua irmã a se deitar com Damuzid a fim de acusá-lo injustamente por estupro,
embora em determinados cantos, não fique claro se houve realmente abuso por
parte deste Deus. De qualquer forma, Marduk foi responsável por sua morte,
direta ou indiretamente.

Em egípcio Damuzid é Ozíris, ele é convidado por Seth, seu irmão, para um
jantar especial, mas acaba sendo trancado num caixão e lançado ao mar para
morrer afogado. Na verdade foi o filho de Marduk, Assar, que acabou sendo
morto desta forma pelos Igigi, e seu irmão de sangue, e não Damuzid, com
quem Ozíris é relacionado.

Ninnurta
O Deus Ninnurta nasceu de um relacionamento entre a Deusa Ninmah e seu
meio irmão Enlil, com o qual desejaria ter se casado. Guerreiro fiel de seu pai,
perdeu o poder para seu sobrinho Utu, irmão gêmeo de Inana. Ele era
conhecido como o senhor do vento. Dominou os rebeldes deuses anunas Igigi, e
lhes retomou o objeto de poder uma vez roubado do clã da Lua. Não há muitos
cantos traduzidos sobre este Deus, apenas que sentiu fortemente a atitude do
pai em não lhe favorecer como considerou que merecia segundo a lei da
semente que o colocava como detentor do trono.

Ningizida
O Deus Ningizida é filho do Deus Enki. Habilidoso médico, geneticista,
engenheiro e arquiteto, foi idealizador e construtor das pirâmides do Egito. Em
egípcio se tornou Imhotep, considerado um Deus vivo pelos pesquisadores
representantes oficiais das academias, Toth também está entre os seus
arquétipos em sincronia, assim como, Hermes Trimegisto, filho de Ptah/Enki.
Ningizida ganhou destaque após a morte dolorosa de seu irmão Damuzid pois
assumiu a cidade do Egito em lugar dele e foi um grande governante. Em um
canto desenvolvido pelos sumérios sobre a sua descida aos infernos, declara um
amor apaixonado por seu irmão, e num trecho deste mesmo canto, confessa e
lamenta a inveja de Marduk, o causador de todo o mal.
Seu nome em egípcio significa "aquele que traz a paz", pois por haver se casado
com Izimua, do clã da lua, e ser pertencente do clã do sol, selou a união entre os
clãs no lugar de seu irmão Damuzid e Inana.

Lhe parece estranho tratarmos de alienígenas como nossos criadores e deuses


ao invés do Deus bíblico e da Virgem Maria? Ora, e de onde vieram os deuses
bíblicos, da Terra, ou, do Céu? E se vieram do céu, o que estes deuses seriam? E
estes sumérios são antepassados de que povo afinal? Enfim, desde a chegada
dos deuses anunaki ao planeta, esta história constaria de pelo menos quatro ou
cinco centenas de milhares e milhas de anos até o dilúvio.

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