APRENDIZAGEM
Belo Horizonte
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 03
3.4. Ambientais.......................................................................................................13
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras,
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e
provado pelos pesquisadores.
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar
dúvidas e aprofundar os conhecimentos.
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1 APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO
Ter problemas sociais. A aceitação por parte do professor e dos colegas, o afeto
que recebem dos pais e das pessoas em geral são objetivos muito caro às
crianças. Muito do que elas fazem, se esclarece quando levamos isso em
consideração;
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Não ter tido experiências anteriores favoráveis, ou seja, o que elas estão
aprendendo no momento depende de conhecimentos que não obtiveram;
Podem estar numa escola onde a forma de ensinar não está de acordo com sua
forma de aprender.
É preciso ter sempre em mente que uma criança não aprende em função do
professor, mas em função dela mesma, de sua autoestima, porém, tanto o professor
quanto a família, são imprescindíveis para o sucesso da mesma. É necessário
compreender para melhor educar. É necessário que o professor esteja atento as
dificuldades que eventualmente possam surgir e se for preciso encaminhá-la a um
especialista.
Desta forma, o sujeito que não aprende não realiza nenhuma das funções
sociais da educação, acusando sem dúvida o fracasso da mesma, mas sucumbindo a
esse fracasso.
1 Palavra usada para diferenciar a oligofrenia (relacionada com o retardo mental) enquanto a primeira
Essa escola que finge aceitar a diversidade cultural constrói nessas crianças a
baixa autoestima, o sentimento de inferioridade que carregam para outras escolas ditas
mais fáceis. Isso acontece porque na realidade, não fazem dentro da escola
modificações curriculares e pedagógicas que auxiliem a criança menos favorecida a
ter uma ascensão no conhecimento e se igualar com as do 1º grupo (WEISS, 1992).
A escola boa deveria ser estimulante para aprender, por essa razão, a função
básica dos profissionais da área de educação deveria ser:
b) fornece meios, dentro da escola, para que o aluno possa superar dificuldades na
busca de conhecimentos anteriores ao seu ingresso na escola.
3.1. Orgânicos
Integridade anatômica;
Investigação neurológica;
Funcionamento glandular.
3.2 Específicos
3.3 Psicógenos
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São exemplos de fatores psicológicos: Inibição, fantasia, ansiedade,
angustia, inadequação à realidade, sentimento generalizado de rejeição.
3.4. Ambientais
4 OS DISTÚRBIOS DA APRENDIZAGEM
Barbosa (1999) assevera que “este afastamento vai impedindo a sua evolução
cognitiva e inibindo o seu desejo de aprender, o que gera desconforto diante de novas
aprendizagens, provocando por certo um novo fracasso”.
Pensar claramente;
Escrever legivelmente;
Aprender a ler;
Aprender a calcular;
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Copiar formas;
Recordar fatos
Seguir instruções;
É preciso ter sempre em mente que uma criança não aprende em função do
professor, mas em função dela mesma, de sua autoestima, porém, tanto o professor
quanto a família, são imprescindíveis para o sucesso da mesma.
Eis que agora precisamos definir linguagem para continuarmos nosso caminho
sobre os distúrbios de aprendizagem.
Global de Desenvolvimento.
A leitura é a possibilidade própria que cada uma das pessoas tem de dotar de
sentido e de significado, seja ela textos escritos, desenhos, comportamentos,
expressões e outros.
É fato que os indivíduos não nascem sabendo ler, mas também é fato que não
aprendem a fazê-lo apenas quando entram na escola (CHARTIER, 1998).
Com as crianças não é em nada diferente, uma vez que desde muito cedo elas
distinguem seus pertences dos de seus colegas, conhecem sua mãe e parentes mais
próximos, dias de sol, dias de chuva, dentre muitas outras coisas de nada valerá se
essas crianças não dominarem o saber ler e escrever. Ao não saberem lidar livremente
com sua língua, sem dúvida alguma sofrerão exclusão social e ainda pior, serão
cidadãos privados de parte de seus direitos, e ainda de assumirem seus deveres,
deixando então de lutar por seus desejos.
Distúrbio da leitura
As crianças disléxicas são maus leitores, uma vez que são capazes de ler, mas
não de entender o que leram de maneira eficiente.
Disgrafia:
“coisa”. Caracteriza-se pelo lento traçado das letras, em geral são ilegíveis.
Traçado de má qualidade;
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Obs.: Todas as crianças canhotas, como aquelas que ainda não aprenderam
a dominância lateral definida, estão sujeitas à disgrafia, se não forem devidamente
orientadas quanto à postura, posição do papel e a apreensão do lápis (MARTINS,
2006).
Disortografia
As trocas ortográficas são normais nas séries iniciais, porque a relação entre
palavra impressa e os sons ainda não estão totalmente dominadas.
Discalculia:
Dificuldade de concentração;
Impulsividade;
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DAVIS, C.; OLIVEIRA, Z. Psicologia na Educação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994.
LOPES, Thereza Cristina dos Santos. Principais fatores relacionados à linguagem que
podem dificultar a aprendizagem. In: BELLO, José Luiz de Paiva. Pedagogia em
Foco. Rio de Janeiro, 2001. Disponível em:
<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/spfrl.htm>. Acesso em: 23 jan. 2011.
Parece difícil para essa criança entender o que está ouvindo; Distúrbios do
sono;
Enurese noturna;
2. Ao contrário, seus deveres podem ser feitos rapidamente e com muitos erros;
3. Copia com letra bonita, mas tem pobre compreensão do texto ou não lê o que
escreve;
4. A fluência em leitura é inadequada para a idade;
7. Ao contrário, só entende o que lê, quando lê em voz alta para poder ouvir o som
da palavra;
8. Sua letra pode ser mal grafada e, até, ininteligível; pode borrar ou ligar as
palavras entre si;
9. Pode omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas;
10. Esquece aquilo que aprendera muito bem, em poucas horas, dias ou semanas;
11. É mais fácil, ou só é capaz de bem transmitir o que sabe através de exames
orais;
12. Ao contrário, pode ser mais fácil escrever o que sabe do que falar aquilo que
sabe;
13. Tem grande imaginação e criatividade;
15. Tem dor de barriga na hora de ir para a escola e pode ter febre alta em dias de
prova;
16. Porque se liga em tudo, não consegue concentrar a atenção em um só estímulo;
17. Baixa autoimagem e autoestima; não gosta de ir para a escola;
22. Não consegue falar se outra pessoa estiver falando ao mesmo tempo em que
ele fala;
23. É muito tímido e desligado; sob pressão, pode falar o oposto do que
desejaria;
24. Tem dificuldades visuais, embora um exame não revele problemas com seus
olhos;
25. Embora alguns sejam atletas, outros mal conseguem chutar, jogar ou apanhar
uma bola;
26. Confunde direita – esquerda, em cima – em baixo; na frente – atrás;
30. Depende do uso dos dedos para contar, de truques e objetos para calcular;
31. Sabe contar, mas tem dificuldades em contar objetos e lidar com dinheiro;
36. Pode ter pobre memória visual, mas excelente memória e acuidade auditivas;
41. Frustra-se facilmente com a escola, com a leitura, com a matemática, com a
escrita;
42. Tem pré-disposição à alergias e à doenças infecciosas;
45. Muito sensível e emocional, busca sempre a perfeição que lhe é difícil atingir;
46. Dificuldades para andar de bicicleta, para abotoar, para amarrar o cordão dos
sapatos;
47. Manter o equilíbrio e exercícios físicos são extremamente difíceis para muitos
disléxicos;
48. Com muito barulho, o disléxico se sente confuso, desliga e age como se
estivesse distraído;
49. Sua escrita pode ser extremamente lenta, laboriosa, ilegível, sem domínio do
espaço na página; 50. Cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldades em
soletração e em leitura.
Estill (2006) salienta que é preciso ter uma especial atenção com as crianças
que gostam de conversar, são curiosas, entendem e falam bem, mas aparentam
desinteresse em ler e escrever. Segundo ela, seria interessante, no caso de crianças
leitoras, oferecer um mesmo problema matemático, escrito e oral, e comparar as
respostas, pois, frequentemente encontramos respostas diferentes, corretas na
questão oral e incorreta na mesma questão escrita. Isto é, a mesma criança que parece
não saber resolver um problema matemático por escrito, poderá ter um desempenho
surpreendente quando o mesmo problema lhe é apresentado oralmente. Esta
situação exemplifica como podemos confundir os sinais - a dificuldade não é na
aprendizagem da matemática, mas na leitura.
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AVALIAÇÃO
A( )função mantenedora.
B( )função socializadora.
C( )função repressora.
D( )função transformadora.
A( )dimensão pedagógica.
B( )dimensão social.
C( )dimensão orgânica.
D( )dimensão cognitiva.
A( )discalculia
B( )disgrafia
C( )dislexia
D( )disortografia
a) lateralização
b) centralização
c) falta de coordenação motora fina
d) n.r.a.
7) Qual das opções abaixo representa a dificuldade em passar para a escrita o estímulo
visual ou a percepção da “coisa” e caracteriza-se pelo lento traçado das letras, em geral
são ilegíveis?
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a) dislexia
b) disgrafia
c) disortografia
d) n.r.a.
a) metacalculia
b) acalculia
c) discalculia
d) n.r.a.
a) déficits cognitivos
b) déficits de atenção
c) déficits mentais
d) n.r.a.
a)2-1-1-2-1
b)1-1-2-2-2
c) 1-2-1-2-1
d)2-2-1-1-2