Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O que é a Economia?
É uma ciência social que estuda a forma como as pessoas, individualmente ou em sociedade,
tomam decisões e interagem para os recursos produtivos escassos de que dispõem, na
produção de bens e serviços, que serão distribuídos entre os vários indivíduos e grupos sociais,
com o objectivo de satisfazer as necessidades.
Agentes económicos
Famílias consumir
Factores de Produção
Capital próprio
Capital alheio
Capital técnico – bens de equipamento
Capital circulante – matérias (primas e subsidiárias – luz, água)
Até um certo limite, a quantidade produzida vai aumentando à medida que o número de
trabalhadores aumenta, mas irá chegar a um ponto que esse valor vai ser decrescente e por
isso não se deve contratar mais trabalhadores, neste sentido a produtividade marginal
corresponde à variação entre a quantidade produzida e a variação do factor trabalho.
Custos Fixos – mesmo que a produção não seja realizada estão presentes.
Comércio
Tipos de Circuito
Custo de Oportunidade
Na sociedade em que vivemos, os recursos são escassos e as necessidades são limitadas. Por
isso, somos obrigados a fazer escolhas, de acordo com as nossas necessidades, escolhendo
assim um bem ou serviço em vez de outros, pondo de parte uma hipótese a custo de outra (ex:
trabalhar em vez de estudar). Surge então o problema económico fundamentáveis, ou seja,
como utilizar da melhor forma possível os recursos disponíveis, de forma a satisfazer da
melhor maneira, o conjunto de necessidades, de importância desigual, virtualmente, limitadas.
Os bens e serviços a produzir, assim como a quantidade, são decididos pela procura e pelo
jogo entre consumidores e produtores.
Como produzir é determinado pela concorrência entre produtores. Os métodos mais eficientes
e mais baratos vão substituir os menos eficazes e onerosos.
Para quem produzir será determinado pela oferta e pela procura no mercado de factores de
produção.
Economias Planificadas
Neste tipo de economias, o governo assume a maior parte das decisões fundamentais ao
funcionamento do sistema económico, possuindo a maior parte dos recursos e empregando a
quase totalidade da força produtiva disponível.
→ O papel do Estado
Nas economias mistas, como foi visto, o Estado desempenha um papel regulador. Certos
economistas afirmam que o Estado não deve ter uma participação muito activa e que se deve
limitar apenas à actividade legislativa e reguladora do funcionamento dos mercados, por outro
lado, existem economistas que defendem que o estado deve ter uma participação bastante
activa relativamente à concorrência dos mercados, à coesão social e à repartição dos recursos.
O Estado desempenha três funções essenciais:
Sector Público – corresponde a todos os bens e serviços que o Estado coloca à disposição da
população a preços inferiores do mercado.
Receitas do Estado
Patrimoniais
Coactivas (taxas e juros)
Creditícias (crédito)
Deverá ficar claro, que a validade de uma lei, como a dei da Procura, é considerada pela
constância de todos os factores, à excepção do que está a ser analisado. Por exemplo, se
constatarmos que a procura de um Whisky escocês diminuiu, apesar de o preço ter sido
reduzido, o que não é coerente com a Lei da Procura, teríamos de procurar outras razões (ex:
quebra no rendimento). Outras fontes de erro estão relacionadas com a possibilidade de
falácias, ou seja, raciocínios enganadores. As falácias dividem-se em:
Normativa – requer um enquadramento ético, pois só assim podemos dizer se é bom ou mau.
Distinguimos micro economia de macro economia, pela amplitude da realidade, pelo número
de agentes ou pelas interacções que se verificam entre esses sistemas.
Os modelos económicos
C – Ponto de Insuficiência
D – Ponto inatingível
A e B – Pontos de eficácia
Considerando a CPP podemos concluir que:
Afirma que à medida que retiramos à produção de um bem certos recursos e os transferimos
para a produção de um bem, iremos recorrer aos recursos menos aptos para essa mesma
produção, nesse sentido o custo não irá ser muito significativos, mas se aumentarmos a
transferência, iremos transferir recursos mais aptos, logo irá haver um custo mais significativo
e até poderá haver uma quebra.
A promoção da Eficiência
Nestes casos existe uma falha de mercado que faz que o grau de eficiência seja bastante
reduzido, neste caso, os poderes públicos poderiam desempenhar um papel importante na
correcção destas falhas.
Como foi visto, normalmente, os mercados funcionam em concorrência imperfeita visto que
um mercado de concorrência perfeita, é um mercado que os bens produzidos são privados,
não existem externalidades, o preço é um dado, ou seja, nenhum agente económico, por si só
pode modificar o preço. Esta situação está normalmente associada à existência de numerosos
vendedores/compradores, cada um, oferecendo/procurando uma parcela muito pequena das
quantidades oferecidas/procuradas no mercado.
Num mercado de concorrência imperfeita, existem externalidades, os bens produzidos não são
privados puros e principalmente os bens têm um preço demasiado elevado e a produção é
excessivamente reduzida.
A promoção da equidade
A resposta à questão: para quem produzir? Não garante um sociedade justa e com um
desenvolvimento equilibrado, onde os bens e serviços produzidos sejam distribuídos de uma
forma relativamente equitativa para todos os cidadãos. Neste sentido, os poderes políticos
dispõem de um conjunto de políticas económicas que podem manusear, no sentido de
aproximar a distribuição de riqueza na sociedade. Ex: Coeficiente de Gini – utilizado para medir
esta mesma disparidade/ desigualdade na distribuição do rendimento, varia de 0-1
O produto é usualmente medido pelo PIB, que corresponde ao valor, medido em unidades
monetárias, dos bens e serviços finais produzidos numa economia, num determinado período
de tempo, normalmente um ano. Pode ser:
De facto, existem indivíduos inactivos, designados inactivos disponíveis, que pretendem ter um
emprego e estão disponíveis para trabalhar, mas que não tendo procurado emprego na
semana de referência ou nas três semanas anteriores não são qualificados como
desempregados.
Deflação – descida generalizada e continua dos preços. Está associada a períodos de crise
económica.
Índice de Preços do Consumidor – é o indicador que mede as variações nos preços dos bens e
serviços de qualidade constante que as famílias consomem.
Contabilidade Nacional – técnica que tem por objectivo principal medir a actividade
económica de um país nas suas diversas áreas, funcionando como um instrumento de análise
da situação económica, de quantificação de objectivos de política económica e de controlo do
modo como as metas vão sendo cumpridas ou, pelo contrário, se estão a afastar dos
objectivos iniciais.
Ou
Economia Informal – Bens produzidos são legais, mas as empresas não estão registadas.
Economia subterrânea – Escapam intencionalmente à contabilidade nacional. Os bens
produzidos são ilegais.
Unidade Institucional – unidade autónoma que dispõem de poder de decisão e possui uma
contabilidade organizada.
Produto Interno – riqueza criada num determinado território económico, durante um certo
período de tempo, normalmente um ano, pelas unidades residentes e pelas unidades não
residentes nesse território.
Óptica do Produto
Vamos apenas considerar o cálculo dos bens que já não vão sofrer transformações no processo
produtivo.
De acordo com este método, para calcular o PIB somam-se todas as quantidades de bens
produzidos inteiramente, pelos respectivos sectores.
Vamos considerar que o valor do produto é decomposto nos vários contributos dos sectores
de actividade para a formação do produto final.
Óptica do Rendimento
Óptica da Despesa
Permite-nos conhecer o total dos diversos tipos de despesa criada durante o processo
produtivo.
Problema da múltipla contagem – consiste em contabilizar o mesmo produto mais que uma
vez, ou seja, considerar um produto intermédio como produto final
O financiamento da Economia
Poupança = Investimento
Pou. Priv. + Pou. Pub + Pou. Ext = Inv. Piv + Inv. Pub
Para existir produção tem que existir dois factores: trabalho e capital. Uma vez que realizada a
produção, os produtos vão ser vendidos gerando rendimento que depois irá ser distribuído
pelos agentes participantes no processo produtivo.
Repartição do rendimento
A função consumo Keynesiana repousa na ideia de que embora existam diversos actores, além
do rendimento que influenciam o consumo, nalguns casos a sua acção sobre o consumo
agregado pode ser ignorada por ser pouco insignificante, noutros casos esses factores não se
alteram num certo período de tempo.
C = C + c Yd
S = - C + (1 - c) Yd
Receitas
Custos
As expectativas dos agentes económicos
Um dos factores que influência o investimento é a taxa de juro. Neste sentido, a relação que se
estabelece entre taxa de juro e investimento, quando todos os outros factores se mantêm
constantes, é traduzida pela função da procura de investimento. A função da procura de
Investimento relaciona o valor do investimento com o valor da taxa de juro. Quanto maior a
taxa de juro, menor o investimento.
Moeda
Moeda – papel: notas de banco. Antes era designada como moeda representativa, pois as
notas em circulação podiam ser convertidas nos bancos em ouro.
Moeda – fiduciária: quando as notas em circulação passavam a ser maiores à moeda existente
nos bancos. Passou a ser chamada de fiduciária porque as pessoas confiavam nos bancos.
Papel – moeda: os bancos já não participam na conversão. As notas circulam por imposição do
Estado
Teoria das Vantagens absolutas – Produção só deve ser realizada pelos países mais dotados
Teoria das vantagens comparativas – Cada país deve se especializar na produção do bem para
o qual tem mais vantagens comparativas.
Balanças
Acrescentos:
- Estabilização - estabilidade
- Crescimento económico