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TOPOGRAFIA I
SUMÁRIO
GENERALIDADES
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO E CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1.1 – Definição de topografia
1.2 – Finalidade da topografia
1.3 – Importância da topografia na engenharia
1.4 – Distinção da topografia e geodésia
1.5 – Divisão da topografia
1.6 – Forma e dimensão da terra
1.7 – Noções de geodésia. Geóide.
1.8 – Unidades de medida
1.9 – Grandezas angulares
1.10 – Ângulos horizontais e ângulos verticais
1.11 – Plano de projeção
1.12 – Desenho da planta
1.13 – Escalas
1.14 – Principais equipamentos e acessórios utilizados em topografia
1.15 – Azimutes e rumos
CAPÍTULO 2 – PLANIMETRIA
2.1 – Alinhamentos
2.2 – Determinação e balizamento de uma direção
2.3 – Tipos de poligonais
2.4 – Métodos de medidas de ângulos
2.5 – Orientações
2.6 – Medidas diretas e indiretas
2.7 – Tipos de levantamentos planimétricos
2.7.1 – Levantamento topográfico por deflexão
2.7.2 – Levantamento topográfico por irradiação simples e composta
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GENERALIDADES
Nos primórdios da civilização, ainda num estágio primitivo, a primeira condição
imposta ao homem foi a de habitar a terra. Aos poucos, viu-se diante da
necessidade de criar ao seu redor os meios indispensáveis para se estabelecer
e apoderar-se do ambiente onde lhe foi outorgado o direito de subsistir. Neste
ambiente hostil e desconhecido, instala o seu domínio e se apercebe de
imediato e por pura intuição, das irregularidades físicas que a superfície
terrestre apresenta e, através do conhecimento rudimentar que possuía,
procura tirar proveito das vantagens ou vencer as dificuldades que tais
aspectos do solo constituíam.
A partir de então, limitado pelas possibilidades e exigências da vida primitiva, o
homem deu início à prática da topografia, avaliando o melhor lugar para
estabelecer sua habitação, tendo em vista os acidentes naturais, a proximidade
de locais com água e a facilidade de se abastecer dela e do necessário à sua
manutenção.
Com o desenvolvimento natural desse incipiente modelo das primitivas
necessidades humanas, surgiram múltiplos problemas que têm sido
solucionados com a crescente evolução da civilização. Inicialmente, com
rudimentares noções sobre a forma da terra, em princípio considerada plana, a
solução de tais problemas se caracterizou por conquistas notáveis, que
evoluíram com o passar dos tempos, graças aos recursos das ciências e de
novas técnicas que surgiram, destacando-se aquelas peculiares às atividades
do engenheiro. Dentre estas, pela intima relação com determinados campos de
atuação (construção civil, estradas, saneamento, etc.) e pela relevante e
fundamental parceria oferecida a outras ciências (geodésia, cartografia, etc.),
ressalta a parceria a Topografia. (Loch e Cordini, 2000).
5
1.4.1 – Representação
A porção da superfície terrestre, levantada topograficamente, é
representada através de uma projeção ortogonal cotada e denomina-se
Superfície Topográfica.
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Isto equivale dizer que, não só os limites desta superfície, bem como todas
as suas particularidades naturais ou artificiais, serão projetados sobre um
plano considerado horizontal.
A esta representação gráfica dá-se o nome de planta topográfica.
Em cada ponto da terra existe uma direção fisicamente bem definida, que
aponta para o centro do planeta, é a chamada vertical do lugar (fig. 1.1).
Esta vertical tem importância fundamental na topografia, pois nela faz-se
constantes referencias nas medidas e nos métodos de representação.
Vertical do lugar
Vertical do lugar
Quando tratamos de medidas com valor muito alto, podemos ainda utilizar para
medidas lineares o quilometro, (1Km = 1.000m) utilizado em estradas
principalmente e medidas superficiais o hectare, (1ha = 10.000 m2) bastante
utilizado para áreas rurais.
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Exemplo:
1 ângulo horizontal
Ângulo vertical
Aparelho (teodolito)
A topografia tem por finalidade a execução, sobre uma folha de papel plana, de
uma figura semelhante à que formaria a imagem de uma parcela do terreno
vista do alto. Considerando a vista desta parcela do terreno de uma distância
muito elevada, de muito alto, pode-se desprezar a curvatura da terra,
considerar a projeção dos objetos sobre um plano.
1.13 – Escalas
Tabela 1 - Escalas
1:5 5:1
1:10 10:1
NOTA - As escalas desta tabela podem ser reduzidas ou ampliadas à razão de 10.
De forma simples, podemos definir escala como sendo a relação entre o valor
de uma distancia medida no desenho e sua correspondente no terreno. A NBR
8196 normatiza a utilização das escalas.
E= 1.
M
E=d.
D
1 =d
M D
onde:
M = denominador da escala;
d = distância no desenho;
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D = distância no terreno.
d = 5 cm D= 0,5 km
E= 5cm = 5cm = 1 .
0,5km 50.000cm 10.000
A B A B
18
AzAB
N
b) Rumos – são ângulos horizontais formados entre o alinhamento e o
norte medidos pelo lado mais próximo. Pode ser magnéticos ou
verdadeiros, idem aos azimutes.
Ao contrário dos azimutes, podem ser medidos tanto no sentido horário
como no anti-horário, sempre pelo menor ângulo.
Variam de 0o a 90o, e são precedidos da posição em que se encontram
no quadrante, podendo ser NE, SE, SW, NW, N, E, S e W (fig. 1.6).
N
D NW NE A
W E
SW
SE
C S B
19
CAPÍTULO 2 - PLANIMETRIA
2.1 – Alinhamentos
Figura 2.3 - Alinhamento entre dois pontos com obstáculo (não são
visíveis)
A1
A B
B1
A C
A D
F G
D
A
a2 = b2 + c2 – 2*b*c* cos Â
b2 = a2 + c2 – 2*a*c*cos B
c2 = a2 + b2 – 2*a*b* cos C
2.4.2 – Medida direta de ângulos. Uso de aparelhos.
Para medidas de ângulos diretamente sobre o vértice, utilizamos aparelhos
apropriados e a máxima precisão possível. Estes aparelhos são os
teodolitos e estação total.
Com o aparelho instalado sobre o vértice, visa-se um ponto de um dos
alinhamentos e com um giro até o outro alinhamento, obtém-se o ângulo
interno ou externo.
Fig. 2.6
Fig. 2.7
2.5 – Orientações
23
C
Rio
A Linha base - L B
Fig. 2.8
Exemplo:
12,00
900
20,00
Rua
2 DD 4 DD
25
5
1 3 DE
2.7.1.2 – Aplicações.
- Na exploração e locação de eixos de estradas;
- Locação de curvas horizontais, circular e de transição;
- Levantamentos de grandes poligonais abertas como, por
exemplo, linhas de transmissão de energia.
2.7.2.2 – Características.
- Instala-se o instrumento na estação;
- Entre o ponto e a estação deve haver boa visibilidade e acesso;
- Mede-se o à distância dos alinhamentos e seus respectivos
ânulos.
2.7.2.3 – Aplicações.
- Levantamento de detalhes;
- Levantamento de pequenas áreas;
- Empregado em combinação com altimetria.
2.7.3.2 – Características
- Instala-se o aparelho em todos os vértices;
- Os vértices devem estar com boa visibilidade;
- Mede-se os alinhamentos e ângulos entre os lados das
poligonais.
2.7.3.3 – Aplicação.
É aplicado nos levantamentos de grandes extensões de terra que permite
alinhamentos através de seu perímetro para determinação da superfície (área).
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2.7.4.2 – Características.
2.7.4.3 – Aplicações.
- Amarração de detalhes.
- Reconhecimento do terreno;
- Elaboração do croqui;
2.7.5.1 – Definição.
2.7.5.2 – Características.
2.7.5.3 – Aplicação.
- Reconhecimento do terreno;
- Elaboração do croqui.
0 ’ ’’
2 110 09 50
90,20m
0 ’ ”
104,30m 3 105 06 20
0 ’ ”
1 100 12 10 116,50m
0 ’ ”
96,10m 4 120 20 30
114,20m
0 ’ ”
5 104 11 30
0
Az1-2 = 315 36’20”
E P V Elementos Angulares
s o i Ângulo______________ Rumo
t n s Lido Compensado Azimute Ângulo Qdte Distância
a t a medida
ç o d
ã o
o
1 2 100 12 10 104,30
2 3 110 09 50 90,20
3 4 105 06 20 116,50
4 5 120 20 30 114,20
5 1 104 11 30 96,10
Somas
Erro angular Distribuição
Verificações
Quando (Aza ± Aip) for maior que 1800 usa-se menos e quando for menor soma-se.
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RI = Az (rumo = azimute)
RII = 1800 - Az
RIII = Az - 1800
RIV = 3600 – Az
e) Projeções diretas
104,30
90,20
116,50
114,20
96,10
Verificações x y
N/X(+)
L
R
R L
W(-) E / X(+)
L R L
R
S(-)
f) Correções.
Como dificilmente estas medidas são tomadas com total exatidão, temos que
verificar o fechamento, determinar o erro e fazer as compensações.
E’ = e * L , onde,
Cx = L * ( X / L)
g) Projeções compensadas
40
Somas
x
Verificações y x=0 y=0
± PC = ± PD – (± Cx ou Cy) , onde;
Cx – correção da projeção X;
Cy – correção da projeção Y.
Somas
x=0
Verificações y=0
As abcissas e ordenadas de cada vértice são obtidas pela somo algébrica das
projeções compensadas dos lados do polígono. As coordenadas do primeiro
vértice deve ser conhecida.
j) Áreas duplas
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Somas
Área=_______________
Verificações 2
Área =___________m2
CAPÍTULO 3 – ALTIMETRIA
Leitura ré
Plano horizontal
Ponto de cota AI
conhecida
AI – Altura do instrumento.
Procedimento em campo:
Instala-se o nível em um ponto onde possua visualização para todos os pontos.
Faz-se uma leitura de mira em um ponto de (altitude ou cota) conhecida. A este
procedimento chama-se de leitura ré (VR). Em seguida efetua-se as demais
leituras de miras nos pontos selecionados para o nivelamento, são as visadas
vante (VV).
O cálculo das cotas (altitudes) dos pontos onde foi efetuada a leitura vante (VV) é
realizado da seguinte forma:
Cp = AI – VV, e
AI = Cc + VR, onde;
Cc – cota ou altitude conhecida do ponto onde foi realizada a visada ré;
Cp – cota do ponto (altitude);
AI – altura do instrumento;
VV – visada vante;
VR – visada ré.
45
50 50 55 60
45
45