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5) IARA ROSANE DA SILVA MATOS, brasileira, casada, lavradora, inscrita no CPF n.º
541.561.579-20, nascida aos 02/11/1951, natural de São Sebastião da Ribeira/PR, filha
de Guilherme Leal de Matos e de Donatilia de Britos Matos, residente e domiciliada na
localidade de Morro Grande, na cidade de Cerro Azul/PR;
Fato 01
Por seu turno, JOÃO LEAL DE MATOS, antigo apaniguado de ABIB MIGUEL,
também nomeado por este para exercer cargo na Assembléia, tinha a
incumbência, dentro da organização criminosa, de cooptar pessoas,
especialmente seus próprios familiares, que pudessem ser nomeadas como
servidores comissionados da Assembléia, embora ali não fossem trabalhar,
de modo a proporcionar meios de executar os crimes pretendidos pelo
bando, isto é, o peculato habitual de dinheiro público.
Por sua vez, CLÁUDIO MARQUES DA SILVA, especialmente após ter sido
nomeado diretor-adjunto e Diretor da Diretoria de Pessoal da Assembléia,2
por volta de 2005, passou a acobertar nos procedimentos internos de
admissão de servidores comissionados o fato de que não trabalhavam
efetivamente, colaborando dolosa e diretamente para que o bando liderado
por ABIB MIGUEL pudesse indicar pessoas que seriam colocadas na folha de
pagamento do Poder Legislativo Estadual, embora soubesse que tais
pessoas jamais trabalhariam ali, permitindo que a remuneração dessas
pessoas fosse desviada em favor da própria organização criminosa, inclusive
dele, CLÁUDIO. O denunciado CLÁUDIO tinha a incumbência de elaborar os
Atos da Comissão Executiva de nomeação de servidores e atendia aos
desideratos da quadrilha elaborando-os de conformidade com a decisão de
promover novos desvios de valores. Apesar de ser de sua atribuição a
lavratura de termos de posse a atualização de fichas funcionais, nos casos
dos familiares de JOÃO LEAL DE MATTOS o denunciado CLÁUDIO
simplesmente ignorava tais responsabilidades, visto que tais pessoas nunca
trabalharam de fato na Assembléia, de modo a favorecer as ações do
bando. Além disso, CLÁUDIO MARQUES DA SILVA era responsável pela
ocultação de parte dos valores desviados pela quadrilha, como é o caso da
importância de R$ 400.535,00 (quatrocentos mil, quinhentos e trinta e
cinco reais), encontrada em sua residência, conf. auto de apreensão em
anexo.
Dessa forma, JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA SILVA, cada qual
a seu modo, a partir das datas em que assumiram as Diretorias respectivas,
com a incumbência própria de cada um, passaram, dolosamente, a se
manter associados aos propósitos ilícitos de ABIB MIGUEL e JOÃO LEAL DE
MATTOS, isto é, o de promover mensalmente o desvio dos valores
pertinentes à remuneração de pessoas nomeadas para cargos em comissão
da Assembléia, sem que estas prestassem qualquer serviço público,
associando-se, em caráter estável e permanente, à quadrilha integrada por
ABIB, JOÃO e outros indivíduos ainda não identificados, para o fim de
cometerem crimes em série, especialmente peculatos, falsidade
documental e lavagem de dinheiro.
Desde o princípio das ações delituosas, ABIB MIGUEL ajustava com JOÃO
LEAL DE MATOS, quando interessava ao bando, a indicação de um de seus
familiares para servir aos seus interesses. JOÃO LEAL DE MATOS promovia
a cooptação de um de seus familiares e obtinha com estes os dados
qualificativos necessários, bem como os documentos pessoais pertinentes à
sua nomeação, repassando-os, a partir de sua nomeação para a Diretoria
Administrativa, a JOSÉ ARY NASSIFF ou ao próprio ABIB MIGUEL. Com
relação a alguns de seus familiares, JOÃO LEAL DE MATOS, atendendo aos
interesses da quadrilha, solicitava e obtinha a cooperação dolosa para o
fornecimento de nomes e documentos, como é o caso de IARA, PRISCILA,
MARIA JOSÉ, NAIR e JOSÉ RICARDO, os quais, cada qual à sua medida,
conscientemente contribuíam para os crimes perpetrados e eram
recompensados pelo bando com a entrega de parte menor dos valores
desviados. Em outros casos, como os de JERMINA, VANILDA e IDITE, JOÃO
LEAL DE MATOS apenas se aproveitou da simplicidade e desconhecimento
para conseguir destas a utilização dos respectivos nomes e documentos,
sem que fossem beneficiadas com parte dos valores desviados ou tivessem
consciência das ações delituosas.
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Fato 02
3Estão sob investigação outras ramificações da quadrilha ora denunciada, bem como a existência de outras
associações criminosas autônomas que tenham se constituído para a prática de crimes semelhantes.
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Assim, mesmo sem que JERMINA MARIA LEAL DA SILVA estivesse consciente
do que ocorria, a partir de janeiro de 1994, com a atuação de ABIB
MIGUEL, JOÃO LEAL DE MATTOS e outros, e ao menos a partir de fevereiro
de 2008 com a adesão dolosa de JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES
DA SILVA, até pelo menos abril de 2009, os denunciados referidos, agindo
com dolo, valendo-se da condição de Diretores (Geral, de Administração e
de Pessoal) dos primeiros e do parentesco do último, e do consequente
poder que os três primeiros tinham de obter a nomeação e exoneração de
cargos em comissão, bem como da capacidade de estabelecer o valor da
remuneração que seria paga pelos cofres públicos do Estado do Paraná,
passaram a promover, em proveito próprio, a cada mês, o desvio das
importâncias variadas acima mencionadas, correspondentes aos
vencimentos do cargo em comissão para o qual JERMINA foi nomeada
(acima especificados), tudo com o único propósito de se apoderarem dos
valores correspondentes, os quais eram primitivamente pertencentes à
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Desde janeiro do ano de 1994 até pelo menos abril de 2009, contando com a
cooperação dolosa de JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA SILVA
em parte do período, os denunciados ABIB MIGUEL, JOÃO LEAL DE
MATTOS e outros, por 184 vezes (184 meses), agindo com habitualidade,
em concurso material e de vontades, promoveram o desvio, em proveito
próprio, de cerca de R$ 1.847.668,01 (um milhão, oitocentos e
quarenta e sete mil, seiscentos e sessenta e oito reais e um centavo –
valores sem atualização, mas transformados na moeda em curso),
pertencentes à Assembléia, gerando enriquecimento ilícito dos
denunciados e graves prejuízos aos cofres públicos, sendo que parte do
dinheiro desviado foi encontrado nas residências de CLÁUDIO (R$
400.535,00) e ABIB (R$ 45.884,00, US$ 4.746,00, €$ 170,00) – documentos
inclusos.
Fato 03
Desde janeiro do ano de 1994 até pelo menos abril de 2009, contando com a
cooperação dolosa de JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA SILVA
em parte do período, os denunciados ABIB MIGUEL, JOÃO LEAL DE
MATTOS, IARA ROSANE DE MATTOS e outros, por 184 vezes (184 meses),
agindo com habitualidade, em concurso material e de vontades,
promoveram o desvio, em proveito próprio, de cerca de R$
1.664.070,54 (um milhão, seiscentos e sessenta e quatro mil, setenta
reais e cinqüenta e quatro centavos), pertencentes à Assembléia,
gerando enriquecimento ilícito dos denunciados e graves prejuízos aos
cofres públicos, sendo que parte do dinheiro desviado foi encontrada nas
residências de CLÁUDIO (R$ 400.535,00) e ABIB (R$ 45.884,00, US$
4.746,00, €$ 170,00) – documentos inclusos.
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Fato 04
Durante esse interregno, depois que PRISCILA se tornou maior e capaz, por
volta do ano de 2005, os integrantes da quadrilha ajustaram com esta que,
embora não tivesse que prestar serviços públicos, poderia ter atividades
que atendessem a interesses pessoais de ABIB, com o que PRISCILA
concordou, passando a receber, em espécie, diretamente de ABIB, parte da
remuneração que lhe foi atribuída pelo bando, isto é, cerca de R$ 2.000,00
(dois mil reais) por mês, durante certo período.
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Desde janeiro do ano de 1994 até pelo menos abril de 2009, contando com a
cooperação dolosa de JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA SILVA
em parte do período, os denunciados ABIB MIGUEL, JOÃO LEAL DE
MATTOS, PRISCILA DA SILVA MATOS e outros, por 184 vezes (184 meses),
agindo com habitualidade, em concurso material e de vontades,
promoveram o desvio, em proveito próprio, de cerca de R$
2.213.138,50 (dois milhões, duzentos e treze mil, cento e trinta e oito
reais e cinqüenta centavos), pertencentes à Assembléia, gerando
enriquecimento ilícito dos denunciados e graves prejuízos aos cofres
públicos, sendo que parte do dinheiro desviado foi encontrada nas
residências de CLÁUDIO (R$ 400.535,00) e ABIB (R$ 45.884,00, US$
4.746,00, €$ 170,00) – documentos inclusos.
Fato 05
Fato 06
Desde janeiro do ano de 1994 até pelo menos abril de 2009, contando com a
cooperação dolosa de JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA SILVA
em parte do período, os denunciados ABIB MIGUEL, JOÃO LEAL DE
MATTOS, MARIA JOSÉ DA SILVA e outros, por 184 vezes (184 meses),
agindo com habitualidade, em concurso material e de vontades,
promoveram o desvio, em proveito próprio, de cerca de R$
1.610.395,08 (um milhão, seiscentos e dez mil, trezentos noventa e
cinco reais e oito centavos), pertencentes à Assembléia, gerando
enriquecimento ilícito dos denunciados e graves prejuízos aos cofres
públicos, sendo que parte do dinheiro desviado foi encontrado nas
residências de CLÁUDIO (R$ 400.535,00) e ABIB (R$ 45.884,00, US$
4.746,00, €$ 170,00) – documentos inclusos.
Fato 07
foi nomeada.
Assim, mesmo sem que VANILDA LEAL estivesse consciente do que ocorria, a
partir de janeiro de 1996, com a atuação de ABIB MIGUEL, JOÃO LEAL DE
MATTOS e outros, e ao menos a partir de fevereiro de 2008 com a adesão
dolosa de JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA SILVA, até pelo
menos fevereiro de 2010, os denunciados referidos, agindo com dolo,
valendo-se da condição de Diretores (Geral, de Administração e de Pessoal)
dos primeiros e do parentesco do último, e do consequente poder que os
três primeiros tinham de obter a nomeação e exoneração de cargos em
comissão, bem como da capacidade de estabelecer o valor da remuneração
que seria paga pelos cofres públicos do Estado do Paraná, passaram a
promover, em proveito próprio, a cada mês, o desvio das importâncias
variadas acima mencionadas, referentes aos vencimentos do cargo em
comissão para o qual VANILDA foi nomeada (acima especificados), tudo com
o único propósito de se apoderarem dos valores correspondentes, os quais
eram primitivamente pertencentes à Administração Pública e se prestavam
ao pagamento dos vencimentos de servidores públicos. Dessa forma, ao
menos de fevereiro de 2008 até pelo menos fevereiro de 2010, portanto por
25 vezes (25 meses consecutivos), JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES
concorreram dolosamente para que a remuneração de VANILDA fosse
desviada em proveito da quadrilha.
Desde janeiro do ano de 1994 até pelo menos fevereiro de 2010, contando
com a cooperação dolosa de JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA
SILVA em parte do período, os denunciados ABIB MIGUEL, JOÃO LEAL DE
MATTOS e outros, por 170 vezes (170 meses), agindo com habitualidade,
em concurso material e de vontades, promoveram o desvio, em proveito
próprio, de cerca de R$ 2.287.999,68 (dois milhões, duzentos e oitenta
e sete mil, novecentos e noventa e nove reais e sessenta e oito
centavos), pertencentes à Assembléia, gerando enriquecimento ilícito dos
denunciados e graves prejuízos aos cofres públicos, sendo que parte do
dinheiro desviado foi encontrada nas residências de CLÁUDIO (R$
400.535,00) e ABIB (R$ 45.884,00, US$ 4.746,00, €$ 170,00) – documentos
inclusos.
Fato 08
Fato 09
Desde janeiro do ano de 2000 até pelo menos junho de 2009, contando com
a cooperação dolosa de JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA SILVA
em parte do período, os denunciados ABIB MIGUEL, JOÃO LEAL DE
MATTOS, NAIR TERESINHA DA SILVA SCHIBICHESKI e outros, por 114 vezes
(114 meses), agindo com habitualidade, em concurso material e de
vontades, promoveram o desvio, em proveito próprio, de cerca de R$
1.561.734,26 (um milhão, quinhentos sessenta e um mil, setecentos
trinta e quatro reais), pertencentes à Assembléia, gerando
enriquecimento ilícito dos denunciados e graves prejuízos aos cofres
públicos, sendo que parte do dinheiro desviado foi encontrado nas
residências de CLÁUDIO (R$ 400.535,00) e ABIB (R$ 45.884,00, US$
4.746,00, €$ 170,00) – documentos inclusos.
Fato 10
Desde janeiro do ano de 2001 até pelo menos junho de 2009, contando com
a cooperação dolosa de JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA SILVA
em parte do período, os denunciados ABIB MIGUEL, JOÃO LEAL DE
MATTOS, JOSÉ RICARDO e outros, por 114 vezes (114 meses), agindo com
habitualidade, em concurso material e de vontades, promoveram o
desvio, em proveito próprio, de cerca de R$ 1.337.752,55 (um milhão,
trezentos trinta e sete mil, setecentos cinqüenta e dois reais),
pertencentes à Assembléia, gerando enriquecimento ilícito dos
denunciados e graves prejuízos aos cofres públicos, sendo que parte do
dinheiro desviado foi encontrado nas residências de CLÁUDIO (R$
400.535,00) e ABIB (R$ 45.884,00, US$ 4.746,00, €$ 170,00) – documentos
inclusos.
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Núcleo Regional de Curitiba
Fato 11
Assim, mesmo sem que IDITE LORDES LEAL DE MATOS estivesse consciente
do que ocorria, a partir de janeiro de 2001, com a atuação de ABIB
MIGUEL, JOÃO LEAL DE MATTOS e outros, até pelo menos dezembro de
2004, os denunciados referidos, agindo com dolo, valendo-se da condição
de Diretor Geral do primeiro e do parentesco do último, e do consequente
poder que o primeiro tinha de obter a nomeação e exoneração de cargos
em comissão, bem como da capacidade de estabelecer o valor da
remuneração que seria paga pelos cofres públicos do Estado do Paraná,
passaram a promover, em proveito próprio, a cada mês, o desvio das
importâncias variadas acima mencionadas, correspondentes aos
vencimentos do cargo em comissão para o qual IDITE foi nomeada (acima
especificados), tudo com o único propósito de se apoderarem dos valores
correspondentes, os quais eram primitivamente pertencentes à
Administração Pública e se prestavam ao pagamento dos vencimentos de
servidores públicos.
Fato 12
1. ABIB MIGUEL: art. 288, caput, do Código Penal (fato 01); art. 312, caput, c/c
art. 327, § 2º, ambos do Código Penal, por 1.182 vezes (fatos 02, 03, 04, 06,
07, 09, 10 e 11), c/c artigos 29 e 69, também do Código Penal; art. 299,
parágrafo único, do Código Penal, por 06 vezes em concurso material (fatos 03,
04, 06, 07, 09 e 10), c/c artigos 29 e 69 do Código Penal; art. 1º, incisos V e
VII, e § 4º, todos da Lei nº 9.613/98 (3 vezes), c/c art. 29 do Código Penal
(fatos 05, 08 e 12); todos com incidência das disposições contidas na Lei nº.
9.034/95 e no art. 62, I, do Código Penal;
2. JOSÉ ARY NASSIFF e CLÁUDIO MARQUES DA SILVA: art. 288, caput, do Código
Penal (fato 01); art. 312, caput, c/c art. 327, § 2º, ambos do Código Penal, por
119 vezes (fatos 02, 03, 04, 06, 07, 09, 10 e 11), c/c artigos 29 e 69, também
do Código Penal; art. 299, parágrafo único, do Código Penal, por 06 vezes em
concurso material (fatos 03, 04, 06, 07, 09 e 10), c/c artigos 29 e 69 do Código
Penal; art. 1º, incisos V e VII, c/c § 2º do mesmo artigo, e § 4º, todos da Lei nº
9.613/98 (3 vezes), c/c art. 29 do Código Penal (fatos 05, 08 e 12); todos com
incidência das disposições contidas na Lei nº. 9.034/95;
3. JOÃO LEAL DE MATOS: art. 288, caput, do Código Penal (fato 01); art. 312,
caput, do Código Penal, por 1.182 vezes (fatos 02, 03, 04, 06, 07, 09, 10 e 11),
c/c artigos 29 e 69, também do Código Penal; art. 299, parágrafo único, do
Código Penal, por 06 vezes em concurso material (fatos 03, 04, 06, 07, 09 e
10), c/c artigos 29 e 69 do Código Penal; art. 1º, incisos V e VII, e § 4º, todos
da Lei nº 9.613/98 (3 vezes), c/c art. 29 do Código Penal (fatos 05, 08 e 12);
todos com incidência das disposições contidas na Lei nº. 9.034/95;
4. IARA ROSANE DA SILVA MATOS: art. 312, caput, do Código Penal, por 184
vezes (fato 03), c/c artigos 29 e 69, também do Código Penal;
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5. PRISCILA DA SILVA MATOS: art. 312, caput, do Código Penal, por 52 vezes
(fato 04), c/c artigos 29 e 69, também do Código Penal;
6. MARIA JOSÉ DA SILVA: art. 312, caput, do Código Penal, por 184 vezes em
concurso material (fato 06), c/c artigos 29, § 1º, e 69, também do Código
Penal;
7. NAIR TERESINHA DA SILVA SCHIBICHESKI: art. 312, caput, do Código Penal,
por 114 vezes (fato 09), c/c artigos 29, § 1º, e 69, também do Código Penal;
8. JOSÉ RICARDO DA SILVA: art. 312, caput, do Código Penal, por 114 vezes (fato
10), c/c artigos 29, §1º, e 69, também do Código Penal;
razão pela qual se oferece a presente denúncia, que espera seja recebida, para o
fim de se promover a instauração da respectiva ação penal, requerendo-se a
citação pessoal dos denunciados para serem interrogados e acompanharem o feito
em todos os seus termos, seguindo-se o procedimento ordinário, até final
julgamento, sob pena de revelia.
Termos em que
Pede recebimento.
ROL DE TESTEMUNHAS:
1) IDITE LORDES LEAL DE MATOS, brasileira, solteira, do lar, inscrita no CPF n.º
697.272.369-87, nascida aos 02/06/1953, natural de Cerro Azul/PR, filha de Guilherme
Leal de Matos e de Donatilia de Britos Matos, residente na Rua Gasilda Pinto de Assis,
nº 102, Guatupê, na cidade de São José dos Pinhais/PR;
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10) JULIANO SANTA ROSA, Soldado QPM 1-0, Policial Militar, lotado no GAECO,
núcleo Curitiba/PR.
11) RICARDO DINIZ BOLWERK LIMA, 2º Tenente QOPM, Policial Militar, lotado no
GAECO, núcleo Curitiba/PR.
14) REINALDO GUSSI, Capitão QOPM, Policial Militar, lotado no GAECO, núcleo
Londrina/PR.
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