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O BRAS IL CANTANDO

em ~~~ü~a[L
C!:l\lt11JIU~D@
Canções, modinhas e outros cantares, para 1 ou
2 vozes orpheonicas («a secco») ou com acom-
panhamento de piano, P.ara o lar e a escola, festas
'Ir
e passe1os

COLLECCJONADAS E HARMONIZADAS POR

OPUS 66

ED~tr@~L4\ >»'o/1@/LIE~«<
~~lr~@~@ltrn~{l ~o©©~~@
PREFACIO

E' incrível a riqueza da musica brasileira. Ao ser des-


coberta a Terra de Santa Cruz, esta já linha súa musica,
fertilizada, depois, principalmente pela península ibérica
e pelo elemento africano. Surgiram; aos poucos, generos,
cuja simples enumeração, incompleta, dá idéa de sua varie-
dade e abundancia: •
aboios, acalanlos, alujás, arrazoares, baianos, bailados,
batuques, cana-verdes, canções, candomblés, cantos d.e cu-
cumbís, cat.eretês, catiras, ca:rambús, cheganças, chibas, chi-
marritas, chôros, clwlas, cirandas, côcos (de ganzá, de praia,
de zambê), congadas ·ou congos, cordões, corta-jacas, curu-
rús, desafios, dobrados, emboladas, encantações, fados, fan-
dangos, {a.úneiros, jéguedés, jongos, lozwaçõ.es, lundús, ma-
cwnbas, maracatús, marchinhas, nwrlellos, nw:r:ixes, modas
e modinhas,. pastoris, ponteiros, pregões, quimbêtes, rcm-
clws, reizadas, rodas, sambas, sarambeques, sarambús, se-
restas, sorongos, tanguinhos, tood;as, trayeiras, Zé-Pereiras.
Assim, não foi grande coisa reunir, aos poucos, os 300
e tantos numeros. desta collecção, embora eü me limitásse
a cantares que correspondam ao fim visado: seu uso no
lar e na ·escola, em festas e passeios. Excluindo, salva ra-
ríssima excepção, cantos estrangeiros, não fiz outro tanto
com relação a Portugal que, de hú muito, mantém com
o Brasil, irmão, um vi vo intercambio musical.
!

O lado prático obrigou-me a atlender ás condições da


epoca e do paiz: assi.m, diante do forle impulso <lado, prin-
cipalmente por Villa-Lobos, ao conto orpheonico (como,
agora, chamam üo canto "ú secco"), accrescentei ~a todas

O BI~ASIL CANTANDO -5-


as melodias (menos nos hymnos officiaes); uma 2' voz, re-
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digindo~a de inodo que possam ser cantadas sem nenhum ·. ~
acompanhamento.
Müitos, entretanto, e com razão, não dispensam ~i ri-
queza de harmonias mais completas e de rythmos varia-
dos, pelo que accrescentei, sempre, o acompanhamento a
piano.
Por outro lado, este devia torna~· excessivamente dis-
pendiosa a composiçào c impressão das musicas, em pre-
juízo da acquisição do livro, pelo que procurei seguü· o
caminho que se impunha: em Ycz de usar de 3 pautas,
1 para o canto e 2 para o piano, reduzi tudo a 2 pautas,
reservando para a de cima as 2 vozes do canto, c para a
de baixo os complementos pianisticos; essa economia de ,,
1000 e tantas· pautas no livro não só reduz notavelmente o "
preço, mas ainda tem a vantagem prà·tica de fazer com
que todos os numeros possam ser locados, com a melo-
dia propria, ao piano, sem necessidade de canto.
Os· numeras, portanto, podem ser
1) can~qdos a 1 voz, de criança, de senhora, de ho-
mem ou mixtas ·
2) lcantado~ a 2 vozes,' de criaiH;.as, ou ambas de se-
nhoras, ou ambas de homens, ou ambas as par-
tes a vozes mix tas;
3) cantados a 1 voz com acompanhamento de piano;
4) canta das a . 2 vozes, acompanhadas ao piano;
5) tocadas ao piano, sem canto.

O BHASIL CANTANDO cstú dividido em 6 partes:


I) O Lar (acalantos - amor - despedida - filhos
infancia - irmãos - lar - mãe - orphãos ~ pae - sau- \

I
dades - terra natal);
Jl) Crianças (brinquedos de roda, de fila, etc.);
Ill) Vida popular (h<lladas - brindes - desafios
escnwos - festas - trabalho, etc.);
l
IV) Natureza (arvores - caça - estações de anno --
eslrellas - flores - fructas - luz - mar e rio - passari-
nhos - sol);
V) Palria (hymnos - soldados - terra natal, etc.);
VI) R cligião (c a Iceis mo cantos religiosos).
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':'\\

-6- O BRASIL CANTANDO


Mestres contemporaneos honraram-me com eonlrihui-
c:ôes especiaes, cscriptas para (•ste livro, que agradeço muito
particularmente; outros, bem como varias casas editoras, au-
torizaram-me a incluir estes ou aquelies numeros, ou man-
daram-me melodias e versos, publicados ou não, pelo que,
igualmente, me confesso penhorado.
O acompanhamento de piano me1·cceu-me tanta atten-
ção que não só procurei elevá-lo, frequentemente, por pe-
queninas imitações da melodia ele., mas que me dirigi a uma
das maiores autoridades no assumpto, o prof. Charles Lach-
muJHi, professor dos mais acatados c compositor de meri-
ios especiaes. Com elle, em dezenas de palestras, examinei
e discuti numero por numero, encantados ambos con1 a ri-
r!ueza, variedade e o sentimento da n1usica brasileira. Vejo
no prof. Lachmund, muito grato, o padrinho de meu trabalho.

p, Não pret·endo parar no caminho: agradeço de antemão


as contribuições que me enviarem de. todos OS! recantos do
Brasil (melodia e versos); caso não mais entrem no corpo
do livro, talvez possam ser editadas em suppl-emento, até se-
rem publicadas, em seguida, em nova edição.

Hio de Janeiro, Convento de Santo Antonio,

8 de Dezembro de 1937.

Frei Pedro Sinzig, O. F. M.

O BHASIL CANTANDO --7-


lo - FAMILIA
Acalantos - Amor - Despedida - Filhos - lnfancia - Irmãos - Lar
- Mãe - Orphãos - Pae - Saudades - Terra natal.

Acalantos

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zar á Con-cei - ção; En- con - !rei Nos-sa Se nho-ra Com seu ra-mi-nho na
me dis-se que -não. Eu lhe tor-nei a pe di r, El - la me deu seu cor-

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Canção de berço usada no norte e communicada por Ceição de Barros


Barreto em •Cantigas de quando eu era pequeninà• (Pimenta de Mello
8: C., Rio de Janeiro).

O BRASIL CANTANDO- 2 -9-


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Palavras de Branca de Gonta Collaço; melodia recolhida ou escripta por
Alex. Rey Collaço, em «Cantigas de Por!t1g·al» (Sassei,i & C., Lisboa) .

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-10- O BRASIL CANTANDO
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O BRASIL CANTANDO -11-


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2. De-amor se~ardente fôra 3. De gelo-e neve~em peito


Meu pobre seio, Oh ! fôra pena
Neli e te dava ~agora Q'rer offer!ar-te-um Jeito
Berço~e morada, Em noite-agreste,
Meu doce enleio, Linda~açucena,
'Strella do céu baixada, Jasmim do-horto celeste,
Ruben te- aurora! Deus homem feito!
Dorme, meu casto~anhelo! Dorme,- e não venhas, li rio!
Do"rme, florinha! Dorme, florinha !
Meu peito-é neve-e gelo, Dorme, que~era martyrio,
E~és vida minha! Por vida minha!
4. Mas, se-álgicla~é a noite
E~a terra fria, '
Tens berço que te~acoite,
Divino-Infante :
Tens noite-e dia
Regaço-e peito~amante
/ De Mãe : Maria.
Dorme, florinha beiJa,
Dorme, florinha!
Hei ele ficar de vela,
Que-és vida minha!
Versos do P. A. de Menezes. - Seguidilha portugueza. («Melodias de
Salão»; S. fiel, 1906).

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2. Não, -não,
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não,
da ca - n- nha pre-ta,
não, coi - ta- di - nha ...

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3. Ca-i-po-ra
lá do meu sertão,
Pega~essa melllna,
p'ra levar no teu surrão.
Acalanto popular bahiano cstyiizado por Georgina de Mello Erismann
(Sto. Amaro, Bahia). - Contribuição para «Ü Brasil cantando».

-12- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO 13-


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ne-sta mo-ra- da, sen - ti - ela, quão só - si - nho me dei - xou!
JUn-to cta mi-nha re ~di - nha, a can - !ar com e - mo - ção:

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-tão, a can- tar com c mo ção:

'"•l::ten;a Sauc1.1dc» é o titulo desse lindo arranjo de Fabiano Lozano


!Sii.o Paulo) ela melodia popular, sobre letra anonyma, escripta para
«O l'>rasil cantando» e dedicada ao autor da collecção. ·

-14- O BRASIL CANTANDO


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- men-te Por teu pe-no - so cho- 1:ar. Dor- me, dorme, meu fi-

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I - lhi - ntfo,

3. Dorme, filho, sob·~ guarda 4. Louvado seja~o Divino,


Do teu anjo tutelar, E -a Virgem Santa tambem,
Trocando por bellos sonhos, O meu filhinho já dorme,
Este penoso chorar. O meu menino, o meu bem;
Dorme, dorme, meu filhinho; Anjos do céu, embalae-o,
E' tempo de soccgar. Nas horas de Deus! Amen.

Versos (com outtas estrophes) de Juvenal Galleno. A melodia baseia-se


em 2 motivos de canções dos Muncluntetís tParáj que o autor do livro
ouviu ele seu confrade frei Hugo iv\ense. O l' motivo é dum acalanto
dos ditos indios; o 2' (dos ultimas 4 compassos) duma cr:nção de crian-
ças: 7iuuba, fumbac-iat.

O BRASIL CANTANDO - 15-


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nun-ca se-ja per-tu r- ba - do! Dor - - - me!


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3. Dorme, meu filhinho, dorme!
Tua mãe te está cuidando,
E os Anjos p'ra ti sorriem
Lá do céu, te contemplando.

Versos de Thiago Pessanha.


Do Oratorio «Maria Santíssima», opus 17 de Frei Pedro Sinzig, O. F. M.

16- O. BRASIL CANTANDO


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bei 7 ra do ri - !>• La - v~n-dô os pan- ni - nhos De seu bento Fi - lho.
. Jo-se es -ten- d1 -a; O Me- m - no cho- ra - va Do fn- o que fa - z1 - a.

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3. os· filhos dos homens 4. Menino pequeno


Enr berço dourado, Precisa de cp-;!cão;
E vós, meu Jesus, De di:; dorme l1a cama,
Em palhas deitado ! De noite~no coração.

Acalanto de Minas, communicado ao autor pelo Dr. Augusto de Lima Jr.

3. Roupão de velludo, 4. Menina bonita


Touquinha de filó, Não dorme na cama ;
Camisa de renda Dorme no regaço
Lhe deu a vovó. Da sua mucama.

Acalanto popular, conhecido em varios Estados.

O BRASIL CANTANDO -17-


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2. Murucultí, 3. Murucuhí,
Meu menino-é tão 'bonsinho! Vae-te-embora, vae-le-embora!
Tem, a protegê-lo, Veitt p'ra meu '!i!ho
De Deus um anjinho! Do somninho-a hora!
Melodia paracnsc communicada ao autor pelo violinista Marcos R. de Salles, Rio.

-18- O BRASIL CANTANDO


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sor - te Que Deus tem pa-ra lhe dar.

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3. Sáe-te d'ahi, ó papão, 4. Vae-te-embora, rouxinol,
De cima desse telhado ! Deixa~a baga do loureiro,
Deixa dormir. o menino Deixa dormir o menino
O seu somno descansado! Que está no som no primeiro!

5. Dorme, dorme, meu menino,


_Dorme, dorme, meu amor!
Os anjos do céu te-embalem,
E a benção elo Senhor!

Canção de berço com muitas variantes. O texto é usado no Brasil e


em Portugal. A melodia· parece ser portugueza.
O Bl~AS!L CANTANDO -19-
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Acalanto de Minas e de São Paulo.

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-20- O BRASIL CANTANDO


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3. Tornava Nossa Senhora, 5. Rogava Nossa Senhora:


Numa voz mais consumida: «Modera a tua alegria ..
«Dorme, dorine, ·dorme agora Não deites a roupa fóra
E que eu descanse lambem, Do teu leito pequenino ...
Porque mesmo adormecida Não rias mais. Dorme agora
Vela sempre, a toda hora, E brincarás todo o dia.
No· meu peito, o amor ele mãe." Dorme, dorme meu menino !,
E o menino Jesus não se dormia ... E o menino Jesus não se dormia.

4. Numa voz .mais fatigada, 6. Mais triste, mais abatida,


Tornava a Virgem Maria: Pedia a Virgem Maria :
"Dorme, pombinha nevada, •Tem pena da minha vida,
Dorme, dorme, dorme bem ... Que se a quero é para ti.
Vê.•'que está quasi apagada Vida afflicta c dolorida !
A frouxa luz ela bugia, Só por ti a viveria
De pouco azeii:e que tem." Tão longe de onde nasci!.
E o menino Jésus não se dormia ... E o menino Jesus não se dormia.
7. E a voz da Virgem volveu :
"Repara no meu olhar.
Vê como elle entristeceu.
Dorme, dorme, dorme bem,
Oh! alvo li rio do céu !
Olha que estou a chorar!
-- Tem pena de tua mãe '"
Nosso Senhor, então, adormeceu ...

Os bellos versos são de Augusto Gil, com musica de Frei Pedro


Sinzig, O. F. M.

O BRASIL CANTANDO -21-


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Esse acalanto, muito popular, apresenta variantes desde o nome que


lambem é «Sapo Jururú».

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i Acalanto do Pará, communicado ao autor do livro pelo violinista Marcos


R. de Salles, I<io de Janeiro.

-22- O BRASIL CANTANDO


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Canção ue berço conhecida em varias Estados e harmonízad:1, resp. ar-


ranjada, por autores diffcrentcs. - A 2' parte é uma variante do final
do n.' I ( •Accordd ele madrug-ada• ).

O BI~ASIL CANTANDO -23-


Andantino
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dei -la ca - lun - ga. -Diz, por cau - sa de que, ca - ltm - ga?

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que i - mou ?
e - lo pei - xe fri-to, ca- lun - ga, Qu.;--o ga - to co -meu.
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3. Que dê o gato,-o gato, calunga? 4. Que dê o fogo,-o fogo, calunga?
fugiu para-o mato, calunga .. A-agua já o-apagou, calunga.
Que dê o mato,-o mato, calunga? Oh!, que dê a agua, calunga?
O fogo-o queimou. O frade a bebeu.

5. Que dê o frade,-o frade, calunga?


'Stá dizendo missa, calunga.
Que dê essa missa, calunga ?-
'Stá no seu altar.
E' um dos acalantos mais apreciados pelas mães, por interessar muito as crcan-
ças. Há v.1riantes na m~lodia e nas palavras; o seguinte é, quiçá, mais popular.

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ca-lun - ga.

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3. Que dê 9. g-ato, calunga? 4. Que dê o fog-o, ~alunga?
-Fug-iu para-o mato calung-a. -A ';gua já o-apagou, calunga.
-Que dê o mato, calunga? -Qtte dê a agua, calunga?
--0 fogo~o queimou, calunga. -0 frade~a bebeu, calunga.

5. Que dê o frade, calunga?


-'Stá dizendo missa, calunga.
-Que dê a missa, calunga?
-'Stá no seu altar, calunga.
Canção popularissima.

*
Andante

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1911
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(J9-
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J\calanto pernambucano, communicado, em variaute talvez mais usada,


pela pro.,t. Ceição de Barros Barreto («Cantigas de quando eu era pe-
~. quenina»; Pimenta de Mello & C., Rio de janeiro).

O Bl~ASIL CANTANDO -25-


'P..DITOHA Y O 'l. E R - PETHOPOT.TS - EST. no RIO - 2
Amor- Lar

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Andante
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ll,r;'-t-r~ - - - 1------J _____o,=---o ~-r~-
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I 1. Em má ho_- ra, an - jo que-


2. A pri - 111 e1- r a é a sau -

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- ri . do, Me pe - di - ste____ u - ma flfu;----l
-da - de, Cu -io- e- spi- nho a - tra- ves - sou

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•) O canto precedente tem o n.' 19. Attcndendo a fntur.1s edições de O Bl~ASIL CANTANDO, deixamos no
fim de cada secção alguns nt"]bi';OS em brRnco, para que, sem alteraçiio das canções ntl!llerndas, possam ser accre-
scentados, tzo logar proprio, núv&:' ~antares que chc~·aren!, ao .~10sso conhecimento c que julgarmos nas conrl!ções.
Dado o fim especial desta collecção, exclnimos das secções •Amor- Despedida- Saudades» canções apaixona-
das ou menos delicadas. Aliás os cantos de amor são tão numerosos que não faltarão a quem os procure.

-26- O BRASIL CANTANDO


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3. A segunda-é um martyrio

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4. A terceira-é dos sepulcros,


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S. A quarta, sim, dou-te-a quarta,


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Que me deram quando-amei. E' um goivo; não te-o dou! E' uma rosa, porém, olha:
foi-me caro! ~E' um thesouro fui colhê-lo -ao cemiterio, Si eu morrer, e tu sentires,
Que por lagrimas comprei! Entre mortos vegetou. Na minha campa a clesfolha.
A poesia, de 1851, é do livro de Camillo Castello Branco: «<nspirações». A mu-
stca, apparecida na dicção popular, foi propagada pelos cégos de Portt:gal.

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2. Ah, que sin-gec la ca -
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- en-te, ao po -en - te, já ele - sci-;'o sol en - tão?
- si-nha, ca - si - nha Bem co - ber-ta de pai - me1 - - ra,

~· .r• =i r . ~ -

3 M<1s, tudo sempre-enfeit<Jdo 5. De m<1nhã as criancinhas


Pelas ramas de .melão. Com seus paes <Jcordam rindo ;
Que verdura nas cortinas A' noite, depois da reza,
Da pobre c<Jsa .de João ! Bem socegados dormindo.
4. Ali 1i10rava-a p_obreza, 6. Dae, Senhor, que ainda goze
E ~il m<Jis ditosa-affeicão. De tão mimosa-<Jffeicão !
Ai, quanto inimo-e ca.rinho Dae-me-a paz, dae-rne-a ventur<J
Na pobre casa de. João. Da pobre casa de João!
A musica desse lundum é de j. j. Arvellos. Os versos «Eu gosto da côr more-
na» foram substituidos pelos de Juvcnal Ga!leno.- lO quadro, singelo e fiel, tra-
çado por Juvenal Galleno, é muito mais completo.)
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O BI~ASIL CANTANDO -27-
•'!.''

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~: f=i#ê' 1. E - ra um len - ço pe - que - ni - -


32 Que de tão !e - ve~e tão fi

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2. De lenco assim diminuto 4. Um lenço, apenas lencinho,
Menção a liistoria não faz, Nem era lenço siquer:
Pois só mesmo em Liliput Uma aza ele passarinho
De ser lenço era capaz. Num segredo de mulher.
Era o lenço de Titania, Um lenço, coisinha atôa,
Folha de rosa ou jasmim; Mas, Amor, aos olhos teus,
E só da moda, hoje, a insania Não há nada que mais clôa
Inventaram um lençó assim! Que um lenço acenando adet1s
3. Era um lenço que sorria, 5. Era esse lenco encantado
Mas seu perfume de flor Que se perdê ou que se cl;í,
Sabe só Deus se escondia E, no entretanto, guardado
Alguma historia de amor! No coração sempre está.
Era 11111 lenço tão galante I Tão pequeno e tão risonho,
E qualquer· coisa me diz Vindo afinal de que mão ?
Ser .o lenço ele um instante Era o lenço de algurn sonho,
Em que àlgem fô1'a. feliz. Era de um sonho a illusão!
Os versos são ele Maria Eu~rcnia Celso (Fantasias e Matutadas; Aricl); tendo mais 4
linhas que, por não formarem estrophe completa, supprimimos: seu Jog·ar é cieJ;ois de
«De ser ienço era capaz», na 2' estropl1e: Guimarães Passos, se o visse,
Diria log·o: •Meu bem,
Tão pequenino é tolice.
Pois nem um beijo contfm!
A melodia brasileira está vulgarizada lambem em Portugal, sendo can-
tada com versos intitulados «Dá-me um sorriso•.

-28- O BRASIL CANTANDO


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I 1. Ho-ras se - re nas desta qua-dra
I ~ nJ~ ~ 2. Sou noi-v;;IO pran- ~ que mêillvadêo

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i~.~-=-1--- -+-~-bo~- - -..-~---
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virgi-nal ca - pel - la, O véu de no i - va, branco véu cin -
se fe-liz me cre - io, Que magoa -é es - ta que m~-tei;'en-
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vir-gi-naes d'ou- tro - - ra, Nem mais as
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cren - - ças qií;;ôide-al cre -ou, Mas ve-ros la - ços vão prender-m~
qui i - _- _la me senti vi -ver; Cho-roêsta qua - eira - de sonhar fio -

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O Bl<ASJL CANTANDO -29-


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San-tos de - ve - res a cumprir eu vou.
- ri - do,__.-, Não mais mi - nh~al - ma po-de-rá re - ver.
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3. Mãe que na vida-o desvelado manto
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Dos teus carinhos desdobraste-em mim,


Da filha-acceite o derradeiro canto: Musica de Mons. Vic!orino Fontes, de Es-
Sou d'outro -agora. Deus o quiz assim. tancia ISergipe), sobre esse~ versos intitula-
(repetem-se as 4 linhas) dos "A noiva».

Andante _j_.61

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34~ "'mf 1. Não te - e- sque- ças
2. Não te~es - que - ças
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mim quan-do-a ro - sa
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re- cor - do,
re- cor- do, -@.
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pa- de - ce-te;-'meu
Não te-es- que - ças, meu
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3. Não te-esqueças de mim quando-a nuvem 5. Não te~esqueças de mim quando oras
No céu vae,· qual veloz berganlim: Nessa hora ... Como lindo e gentil seraphirn: Nessa hora ...
4. Não te-esqueças de mim quando-á tarde 6. Não te-esqueças de mini quando-a morte
O poente se põe de carmim: Nessa hora ... Negra-e feia vier para mim: Nessa horJ. ...
Canção brasileira.

-30- O BRASIL CANTANDO


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2. O. cra-vofi-coudo-en-te, A ro-safoivi-si-
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~ - ta r; O era - vo tevêtlrn de- sma - io, A ro - sa poz-;ea chorar.

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Canção popular bastante vulgarizada.

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ça, A - ca - so seis - mas n'csta ho-ra 111 i 111 ?

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O BI~ASIL CANTANDO -31-
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§ III

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Au mor - ro, bel - la, de - ste~a.- mor sem fim!

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Sen - tes as no - tas do meu can to a- e - rio?
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A melodia desses versos de Guerra Junqueira, intitulados •Canto no mor>',
é de Mons. Victorino Fontes, ( Estancia - Sergipe).

-32- O BRASIL CANTANDO


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1. OI h.; as nu-vens douradas pelos a - res, Bre-ves.


2. Ouço "'"às cam-pos oncléãagúãé um la- men- to; A voz
mf - ---;.;

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ffu :;7-~~~-i-~-
1

-v f'_-~~~=---- ~-r- -==-~l:i> =~ is==!

3. Tudo, nuvens, estrellas, céu profundo,


Tudo se me turvou quando~cu te vi !
E não has de ser tu todo o mundo,
Se~eu só te~adoro~a ti, se-cu só te~adoro-a ti?

São versos de Bastos Tígrt>, intitulados "Eterna Canção•; a melodia é


de Mons. Victorino Fontes, de Estancia, Sergipe.
*

O BI~ASIL CANTANDO -33-


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vi da, men !e.
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e---e.---~· --

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•!:terno sonho», cançiio de Au;(nsto Calheiros (•Patativa»), communica-


da, no «Correio da Manhã» de 16-8-1936, por Eustorgio \Vanderley.

Con moto

~~r~ -1 ;f: ~~ s=t=k::____


J==--1 =16-.w-J;--<Yi-<l>~~
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!1- C-q-c- - - - - -
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- vistélim diãõs canticos do


2. E tão bel-la e tão casta! Descui-
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-34 O BRASIL 'CANTANDO


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vi-d;'a-lc-gre-mente lhe cor- ri - a; Foi - - ga-vâem seu pri-mor de mo- ci -


-Ih a-res de can-di-dos a - ·mo- res! Po - rem, el - la mais pu-ra mais for-

l~~tt_.ttf&JP ;r-, J r.o~


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3. A brisa da manhã lhe -ouvia- os cantos 4. Quando voltou depois a primavera,


E o ccho da campina-os repetia; · As florinhas e o campo vicejaram;
A' tarde, sobre~a relva perfumada, O valle fez-se verdeeo céu sereno,
Cantando, novamente-adormecia. Mas os cantos do-anjo não voltaram!
E cantava c sorria. -E veiu o ~inverno, Eu "lhe escutei a voz harmoniosa,
E trouxe suas nevoas, seus rigores; Eu _vi a flor do vali e- em seus verdores;
E acharam-n'a sem vida~e descorada, lioje só ouço-o murmurar do vento;
Flor do valle, morrendo-entre as mais flores. A flor do valie- abandonou as flores.
Versos de Francisco Octaviano de Almeida Rosa. A melodia foi encon-
trada entre os papeis de Mons. Victoríno Fontes, de Estancia (Sergipe).

O BRASIL CANTANDO -35-


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-36- O BRASIL CANTANDO


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sons de mi nha ly ra,

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3. Apenas, neste silencio, . 5. Mas talvez que-adormecida,
Ouço-o cahir de-uma fonte, Recostada-a seu postigo,
Que vem descendo do monte Sonhando,-ó virgem, commigo,
Com sonoro crepitar: Vão meus cantos te-accordar :,
Eu ajunto-ás vozes della Adeus, ó virgem, que-o bardo
Os echos do meu càntar. Não quer seu somno turbar.

4. Vem, flôr elos jardins celestes, 6. Olha que- a noite é negra,


Vem, meu anjo, sem receio, Faz frio de~inverno~e gelo;
Entornar dentro -em .meu seio Jú sinto em meu cabello
Teu perfume e teu olhar: O sereno-a gottejar:
Por tua alma-innocentinha, Não erra-cstrella no céu,
Minha~alma quero trocar. Nem ouço mocho piar.

Se111 indicaçiio de autores. <l ediçiio foi feita, sob o titulo «Modinha
brasileira», pela casa A. Napolciio & Cia. - l~io ele janeiro.

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Ada[2io

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-38- O BRASIL CANTANDO


3. Aos brutos, Mariliá, cortam 4. Ha de, Marilia, mudar-se
Armadas redes os passos; _ Do· destino ~a inclemencia;
Rompem depois os s~;us laços, Tenho por~tmim a-innocencia,
Fogem da· dura prisão. Tenho por mim a razão.
Muda-se- a sorte dos brutos; Muda-se- a sorte de tudo ;
Só a minha so1:te não? Só a minha sorte não?
São mui to numerosas as a rias sobre poesias. de Thomaz Antonio Goti-
zaga, havendo varias em manuscnplos conservados na bibliotheca da
Escola Nacional de Music:•, do Hio. Niio poucas entraram no «Cancio-
neiro de Musicas Populares», de Cesar das Neves íPorto, 18961; limita-
mó-nos á publicação desta que ahi vac, muito cantada em concertos
em tamilia, no Brasil e em Portugal.

O BI~ASIL CANTANDO -39


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-40- O BRASIL CANTANDO


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"O texto deste romance «Innocencia• é de Luiz Guimarães jr., a musica
de Luiza Leonardo. (Machado de Assis traduziu o texto para o frncez).
Edição de Narciso e Arthur Napoleão, Rio.

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1. Tu não te lembras da ca si-nha pe-queni na,


2. Tu não te lembras, ó mo - re-na, da pe-que- na

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re-na, da pe-que -
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On-de~o nosso-amor na -
Ca - si-nh;;'ond;;'eu te
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3. Tu não te lembras do cantar, 4. Tu não te lembras da~amizade,


Do trinar Que saudade !
Do mimoso rouxinol, Que me tinhas com fervor?!
Que contente- assim cantava, Daquelle sonho demorado
Annunciava Prolongado,
O nascer do flammeo sol?' Que foi todo -o nosso~amor?!
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Despedida- Saudades- Terra natal


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•) veja-se a nota da pg. 26.

-'- 42 - O BRASIL CANTANDO


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I O texto desta modinha •Despedida» é de S. de Passos; a melodia tle
José Lino de Almeida Fleming. (Narciso & C., Rio de Janeiro).

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O BRASIL CANTANDO -43-


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3. A f\ôr mais bella tu foste· 4. O' f\ôr, porque feneceste?


De nosso~aml!no jardim, Foi pouca-a nossa ternura·?
Anjo da terra de-exílio, 0' anjo porque voaste,
Dos céus lindo serafim. Levando~a nossa ventu1 a?

5. O' deixem, deixem que-eu chore


A bôa irmã que perdi! ·•
0'1 deixem, deixem que- eu chore,
Nem morta mesmo- eu a vi!
Versos de Vida! de Oliveira Ramos Netto; musica de fr. Pedro Sin-
zig, O. f. M.

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-44- O BRASIL CANTANDO


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Já o~outono lhes despe~os encantos; Longe, longe~o cruel desalento!
Cedo oinverno com gélidos mantos, Após dias de~amargo tormento
Baixará das montanhas d'além. Virão dias mais bellos, talvez!
Tudo triste, sombrio, gelado, Dá-me ainda~um sorriso~em teus Iabios,
ficará sem verdura nem flores: Uma espr'ança que~esta~alma~alimenta,
Tal meu seio privado de~amores . E na volta da quadra florente
ficará de ti longe !Í1mbem. Eu co'as flores virei outra vez.
4. Não sei mesmo, não sei se o destino 6. Mas, se~as flores do campo voltarem
Me dará que te -abrace na volta. Sem que~eu volte co'as flores da vida,
Ai ! quem sabe,~onde a vaga revolta Chora~aquelle que~em tumba~esquecida
Levará meu perdido baixei?! Dorme -ao longo seu longo dormir.
Sobre- as ondas, seri1 norte- e sem rumo, E cada-ar111o que~o sopro do~outono
Açoitado por ventos funestos, Desfolhar a verdura do~olmeiro,
Sumirá por ventura meus restos Lembra-te~ainda do-amor derradeiro,
Nas voragens de-ignoto parcel ! D'este~adeus que te disse-ao partir !

Versos de Soares de Passos; melodia ·popular portugueza, propagada lambem no Brasil.

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2. Si-ao branélu rio procuro 3. Si-ao hermo canto de-uma-ave


As minhas penas contar, Vou meus gemidos juntar,
O rio foge de ouvir-me, Emmudece-o passarinho, ·
Augmenta-se o meu penar. Augmenla-se o meu penar.
Canção composta por Candido lgnacio da Silva, discipulo do Padre
José Mauricio Nunes Garcia.
-46- O BRASIL CANTANDO
Muito moderado

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-48- O Bl~ASIL CANTANDO
3. O negro mal do ciume
Fez-me triste-enlouquecer.
Em cruel melancolia
Eis aqui o mett viver.
Manuscrlpto da bibliothcca da Escola Nacional de Musica. Obra 2528, vol. n' 3805.

O BHASIL CANT AN'DO


fv\annscripto da bibliothcca da Escola Nacional de Musica. Obra 2528, vol. n" 3805.

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0 BRASIL CANTANDO - 49 -
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as mesmas fé - ras, Que fe-rir po-dem as mesmas fé - ras.

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Modinha que encontrei numa edição impressa que se conserva na bibli-


theca da J::scola Nàcional de Musica, e da qual falta a pagina de titulo
e qualquer indicação de autor e editor.

Andante
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-50- O BRASIL CANTANDO


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A musica talvez seja rle C. Ignacio da Silva. E' a melodia duma col-
lecção impressa, ant_iga.

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O BRASIL :CANTANDO. -51-
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3. Sobem soluços á garganta 5. Quem .'we partir leva~a saudade


E~a dôr occulta-se~a sorrir; Com que -alimenta- o coração;
Mas ·ella~explocle;~a magoa é tanta; "Deixa-me~alguma por piedade!»
fecham-se os ouvidos p'ra não ouvir. Pede-n que fica na solidão.

4. Dizer-se «adeus» afflige tanto· 6. A despedida-é um tormento ...


Que-o coracão nos fica~a doer! Um lenco no~ar traduz um ai,
Palavra~hosÍil que sobe~a pranto, Que fiCá~a voar na~aza do vento.
Fecham-se~os labios p'ra não dizer. Que parte~e volta, que vem, qúe vae.

Os versos são de Bastos Tigre. A melodia, intitulada •modinha bahia·


na•, está entre as «Modinhas Portuguezas, com ac. de guitarra espanho·
la•, manuscripto da bibliotheca da Escola Nacional de Musica, obra 2788,
voi. 3966. O texto, ahi, é outro, que se nos afignra menos apropriado.

-52- O BRASIL CANTANDO


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1. Ou. vi, q - ' cam - pos, ·ou ·vi, ó J cé us, Quanto me
2. Bosqúes fron- do - sos, Nos troncos te - us, Gra-va_ elo

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Minhas saudades, ·(:, , 4. Oáoo-me-~lm. ..s~l~piiR.


-8uspi[.o_s. meus, :'~·,.- .•.,_....:"!.l?Oos lab10S t~us;·~-"- v·-"
Tudo vos deixo ':> 1!.··- t,;:,..Qu-ando·-eu \le1dér-
N'um terno adeus. \-"-· 'o.> --;_~, Meu terno adeus!
I,, '; ~
''I ·.._":...\...•.. ~ . . . . ~~ .......... --·~- \_ . . <~ ....

5. Temos· ba-lrianos, '


A ffectos meus I
Saudoso eu parto,
Adeus, adeus!

Manuscripto da bibliotheca da l'.scola Nacional de Musi<-~. I<io, sem


indicação de autores. A musica, um tanto banal, lembra certas operas
italianas.

O BRASIL CANT,)NDO - 53 ---


Moderato

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§=!~,..-------l§.,._~;r§·if=.-~t==~l~~;.~~~~~
'-----<!F C!!lb .;
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1. Penso- em li, quan-do vejo-em céu se -
60 2.Pensõêin ti ne-stas horas de sau-

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sa, Melan- •. ,
Nos

3. Penso -em li, quando ouço a voz sonora


De-uma flauta a gemer em solidão;
Quando ouço do leito-o doce-harpejo
De-um plangente e saudoso violão.
Melodia e texto constam dos manuscriptos de Mons.· Victorino Fon-
tes, de Estancia (Sergipe).

~---=j.--
_:--~-- ---J-·
--(19
_·-"!--~~ ~~d- D _ _ Qt_<r>·#~-·

-~- I ~ t:.J lJ
Per - di, per - di a li-ber-

-54- O BRASIL CANTANDO


Modinha de Frederico Luiz Guilherme de Varnhagen (pae do historio-
dor brasileiro, Viscoude de Porto Seguro).

__ Muito moderado _ --I-- ~ _


· J!l=&io~
~-- J'~ -• .S=-
T~~---t:. ~-:L ~w~-~=~=-&> -t~~E
..J"'--,1%1>--,0----,--------r--r w -1=-.

• 0 I.Quandõ;.s glo-rias que go- zei, Vou n; i-


( )~ 2. En - can -tos que já não go - zo, Mas

l A~h-El·}-· ~-11>-·--=-q!f;.
::;f-'-t;;:ll- -~- -~--i!l'-~~'-.
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O BRASIL CANTANDO -55-


-56- O BRASIL CANTANDO
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1.
Modinha de Candido lgnacio da Silva. outrora popularissima. Em «Mo-
dinhas Imperiaes•, Mario de Andrade apresenta a transcripção duma
edição em agua-forte, sem indição da respectiva officina, um tanto dif-
ferente da publicação feita por Cesar das Neves que serviu de base para
a pequenina phantasia do autor de •O Brasil cantando», em •Sob o
Cruzeiro do Sul» (4 phantasias para piano e violino).

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pra-do na-scê a flor pri - mei-ra, E fo-ge-;;-in- ver- no quêenre-gé -la-os
a - zas, pe - lo céu, li - gei- ra, Vol-ta-;an-do- ri-nh;'aos seus an-ti - gos

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o:BRÁSIL :CANTANDO -57-


EDITORA ~O Z B S - Pr:TROPOLIS - Es·r. Do RIO - 4
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2. Só tu não voltas ao teu ninho~antigo,
Doce~andorinha que-eu adoro tanto;
Só tu não trazes ao teu pobre- amigo
A primavera desse-amor tão santo.
Ah! volta, se-é q'ue, por acaso,
Em outro peito não fizeste-um ninho ...
Volta que-é tempo, já 'stá findo-:-o prazo,
E-estou cansado de viver sosinho!
São versos do poeta pernambucano Mendes Martins, com melodia de
· seu patrício Arthur Nogueira Lima.

· Moderato

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-58- O BRASIL CANTANDO


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3. Si-o cume do pico~a lua prateia S. Sem forças, e.n vão, deitado no leito
Ao seu clarea·r, · · Eu quero dormir; ·
Meu peito-infeliz suspira e -anseia, Saudade, que fere, que rala-me~o peito
Começo-a chorar. Eu entro~a sentir.

4. Passadas venturas me vem á lembrança, 6. Saudade da terra que longe deixei


Que doce painel! E onde nasci ;
Contemplo depois da sorte-a mudança Saudade do povo, da gente que~amei,
Para tão c"ruel. Mas que já perdi !
A. 1- S. Monteiro é o autor da musica d~ssa modinha (edição de A. Na-
poleão & Cia.), sendo o texto (aqui incompleto) do Dr. Vilela Tavares.

Ajjectuoso
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v-c
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- da- de
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consumi - do - ra,
qu;'eu desfal - Ie - ça
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-60- O BRASIL CANTANDO


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on - de eu fôr!

Das •Modinhas Portuguezas», manuscripto da bibliotheca da Escola Na-


cional de Musica, Rio. (O nome, talvez, só se refira á língua, pois ha
eutre essas musicas uma «Modinha Bahiana» ).

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O BRASIL CANTANDO -61-


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3. Um longo-olhar que se lança


Numa carta-ou numa flor;
Saudade, -irmã da -esperança;
Saudade, filha do -amor!
Urna palavra tão breve,
Mss tão longa no sentir,
Que-ha muita gente que-a escreve
Sem a saber traduzir.

Sobre esses versos ele Bastos Tigre, Mons. Victorino fontes, de Estan-
cia (Sergipe) escreveu a melodia supra.

-62-. O BRASIL CANTANDO


rall.

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2. Escreve com ·tua mão 4. Quando vou· por meu caminho
Sobre·-a minha sepultura: A chamar pela ventura,
«Aqui jás quem sempre teve Não acho melhor descanço
Muito~arnor, pouca ventura». Do que~a paz da sepultura.

3. Meus males, minhas desditas 5. Eu hei de mor'rer, morrer;


Remedio não podem ter; Não sei a hora nem quando;
Só deixarei de ser triste Terra que me-has de comer,
Quando deixar de viver. Podes te-ir apparelhando.
Cantiga que nos veiu de Portugal e que foi registr . ada por Cesar das
Neves .em «Cancioneiro de Musicas Populares». Porto, Typ_ Occidental,
1896. (em sol menor),

Andante mosso
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1. Se ·os meus su - spi ros po -


2. Se te não vis - se de

O BRASIL CANTANDO -63-


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O compositor talvez seja Candido Ignacio da Silva. lia um exemplar
desta musica, impressa, na bibliotlieca da Escola Nacional de Musica, s~m
pagina de titulo nem indicação de editor ou autor.

-64- O BRASIL CANTANDO



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6 9<) Tudôé sombrio e si - nis - tro Em torno do meu vi-

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-da - de! Mor-ta jaz mi-nha- espe - ran ça,


- frer. Qualquer ca-mi-nho que- eu !ri lhe,

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Poesia de Francisco G. de Amorim; musica de Dalmacio Francisco Ne-


grão IBarra do Rio Grande, Bahia). - O manuscripto acha-se na bi-
bliotheca da Escola Nacional de Musica, Rio.

O BRASIL: CANTANDO -65-


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2. Eu fui· n'um jar - dim Co - lhe r u - IÍla. fl?r, Só -
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3. A nossa-amizade, 5. A nossa~amizade .
Meu bem, se-acabou. B.em cedo-:-acabotl,
Assim foi a rosa· Foi como-a rosinha
Que, cedo, murchou. Que se··de.sfolhou.

4. Da flôr que me déste · 6. Perdôa, · donzella,


De tantos carinhos, Que Deus perdoou,·
ficaram-me- ap,enas Quando Magdalena
Agudos espinhos. A seus pés chorou.
. . :

Communirado pela pianista Julia de Brito Mendes em «Canções Popu-


lares do Brasil», (J. Ribeiro dos Santos, Rio).

Con moto
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1. E - ia, vamos, meu ca-
2. Que lon-go temp;;'o d'au-
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*) veja-se a nota da pg. 26.

-66- O BRASIL CANTANDO


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pra-zer! On - de-e- stou?

O BRASIL CANTANDO -67-


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3. Não havia~esta casinha. 5. ·- Magro estou, comadre-lgnacia?


De quem será? Quem n'a fez.? - Ora, gentes, quem não vê? -
Esta marca~eu bem conheço, - Saudades, foram saudades.
E' lá de casa~o pedrez ! - Isto me diz vosmecê?
E já vi este magano, - Como~está meu afilhadv?
E' de certo -o Marianno! - Bem gordinho, Deus louvado !
AquelleTo Xico Serrano, Hontem dei no malcreado.
Aquella parec~ -a lgnez! - Ai, comadre, ai, não, dê !
. Graças, graças ao bom Deus, Graças, graças ao bom Deus,
Eis-me sorrindo-entre-os meus! Eis-me sorrindo~entre-os meus!
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4. Quanta gente no riacho, 6. E todavia meus campos


No riachiilho tão meu ! Pela Cidade troquei !
Adeus, comadre !~Ai, por isso Por tanto tempo -a ventura
'····
Lindo dia-anianheceu!. Pela- amargura deixei !
Meu compadre, que tardança ! Aqui affectos, carinho;
Já ninguem tinha~«=sperança E lá? Perfídias, espinhos,
De vê-lo mais. Que mudanca !· Té que me metti~a caminho,
Porque tanto- emmagreceu? Té que p'ra- os mattos voltei!
Graças, graças ao bom Deus; Graças, graças ao bom Deus,
Eis-me sorrindo- entre- os Ú1eus! Eis-me sorrindo- entre os meus!

juvenal Gallcno, autor dos versos, completou o. quadro por mais algu-
mas estrophes. A melodia foi communicada por Eustorgio Wanderley.

Allef{retlo.
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2. Ha nas fo lhas d'um ra
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-68- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -69-


Este romance. •Sou eu !•, versos do Dr. Antonio José de Araujo, é mu-
sica de Francisco Manoel da Silva, feita para ser executada pela filhi-
nha (de 6 annos de idade incompletos) do sr. José Joaquim de Lima e
Silva. - foi publicada pelos successorcs de P. Laforge, Rio, na publi-
cação «Abelha Musical». O original (para 1 voz) tem um postludio de
8 com passos.

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1. Vamos fa-lar da chou- pa
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- - na que la s;;'erguia no mon -
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2. En-tão um can'rôexha.- la - - vas, qu;;'a dôr a - in -da con- so - - ·la,

l~. (frb~l .
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Onde cho-ra-v; uma fon - te, •mais al-va qu;;'a côr do l~r!
Enquantôa minha v.i - o - la ge-mi-a'";o teu co- rã- çao!

l~t?-(]jCJ W~c__ rtl_D_;_


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w...:r . . o-ni - ti nha,
a sor- ri a,

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II U-ma for-mo-s; i-gre -
E só quandôo sol na -
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no mantê a re-zar, re -
é que mor-ri-a-acan-
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3. já não vêm as pombas-rolas, 4. Ali, no cimo do monte,


Aquellas amigas nossas, A' beira da loura praia,
Rezar no colmo das chôças A' sombra da sapucaia,
A litania do~amor. Que- é mesmo um verdoso véu.
O jardim, que-alegre viste, A gente não sabe,~ao certo,
Ficou, depois que partiste, se-a choça do céu tão perto,
Triste, tão triste, tão triste, Fitandoõ'horizonte~aberto,
Que não deu mais uma flôr! Quer ver mais agua-ou mais céu.
Letr~ de Catullo Cearense ; m usica de um anonymo, para o •Cancio-
neiro Escolar>, organizado por flranca de Carvalho Vasconcellos e Ar-
duino Bolivar, (Bello I-lorizonte). ··
T•\i·"•
. :,;: . .

·~·: .

Moderato
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r._.~$,.. ·=f~=-'~ ~,w
1. Vê, co-môas
2 . Dentro da
....-----..._ ....----:::---. ~
. ~ q.,§. . :::.p. - .
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O BRASIL CANTANDO -71-

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3. Aqui deves entrar como num templo, 4. Ama~esta casa. Pede~a Deus que-a guarde,
Com alma pura-;--o coração sem susto; Pede~a Deus que-a proteja-eternamente.
Aqui recebes da virtudeõexemplo, Por que, talvez, em lagrimas, mais tarde,
Aqui aprendes a ser meigo e -justo. Te vejas, triste, desta casa-ausente.
5. E, já homem, já velho-e fatigado,
Te lembrarás da casa que perdeste,
E-has de chorar lembrando o~teu passado.
Ama, creança,-a casa-em que nasceste!
A musica desses versos de Olavo Bilac é de F r. Basilio Rõwer, O. F. M.
(Rio de janeiro)_

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2. Ai! que-historias tão bo -

') veja-se a nota da pg. 26.

-72- O BRASIL CANTANDO


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- po - ra va - - len - te, Que o cai - ti- tú ca- vai - ga- va! E-o da

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3. Mais não gozo ess:-~s delicins, 4. Que risonhas companheiras


Que tanto gozei na-infancia, Nesses folguedos de-infancia,
Que findou depress:-~, como Que findou depressa, como
Da rosa finda -a fragrancia ! Da rosa finda-a fragrancia!
Ao menos me seia dado Eu era~o padre da festa,
Recordar aquelles di:1s, O padrinho,-o convidado;
Que passei na meninice E com o meu oratorio
Em brinquedo, em folias! Era-um rei, um potentado.
Recordar aquellas horas Logo depois começavam
De fagueira devoção, Os brinquedos innocentes,
Junto do meu oratorio O tempo-será e outros
Enfeitado ele galão. Que nos tornavam contentes.
E-aquelh:s santas novenas, Assim brincava-eu sorrindo
Baptizaclos, casamentos No terreiro do meu lar,
Das bonecas das meninas, Nos dias santos :í. tarde,
D'aquelles divertimentos. Noutros dias ao luar.
5. Ai, que tempo deleitoso,
O tempo ela minha infancia,
Que findou depressa, como
Da rosa 'finda-a fragrancia!
E quando chegava o dia
Das festas ele São ] oão ...
Que oaltos sobre-a fogueira,
Que mimos que-eu tinha-então!
E depois, no fim do anno
Os presepes, os bailados;
Pelo Reis, elo boi a dansa,
E lambem dos mascarados !
E-eu de lcdo-estremccia,
Todo- ufano- assoberbado, juvenal Galleno contintía, em mais algumas
estrophes, o quadro dessa Infanci;,t, ql1e re-
Porque linha-um bom casaco, cebeu musica por Carlos Gomes, cscripta
Um chapéosinho-enfeitaclo! para «Bclla nympha de minha alma•.

-74- O BRASIL CANTANDO


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O titulo desta mnsica de Francisco Manoel da Silva é •Moda com acom-
panhamento de piano». Poesia de uma senhora feita <Í morte de sua
filha. Foi publicada numa revista, e devo o fac-simile ao sr. Ag-ostinho
D. N. d'Aimeida, cujo o 'archivo reune o mais rico material que liá sobre
o autor do nosso 1-Jymno Nacional.

-76- O BRASIL CANTANDO


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3. A' vontade dos céus livra-la-approuve 5. Desfolhou-se! e-ao som de-ethereo canto,
Do martyrio cruel que padecia; Ascendia-o perfume para-os céus;
Porem, antes martyrios, que deixar-nos Era a alma ela virgem que voava,
Ella- a Deus soluçante só pedia. A gozar da mansão aos pés de Deus.
4. Mas, coitada,- era muito'-0 soffrimento 6. Mas, lá da -eternidade-inda-um sorriso
Já ia- as suas faces descorando; Nos mandou p'ra saudade mitigar;
Nos altares os círios eram pallidos, Guard;;:.a Deus, que p'ra nós sempreí!a consolo:
E -a candida bonina foi marchando. Emquanto não morrer, por ella-orar.
Poesia do bacharel A. Limoeiro; - musica de Carlos Gomes. - (Edi-
ção n. 156 de Arthur Napoleão & C., Rio de janeiro).

Andante

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1. Não teês- que - ças de mim, ir-man-


2. Não te es- que - ças de mim, quandôou-

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vi - res As es strel las no céu a · bri - lha r.
I tri - ste, Passo a - vi -d;;' em con- ti - nu -o cho- r ar.
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3. Não te-esqueças de mim, quando fores 4. Não te-esqueças de mim, quando-o sol
A correr pela beira do mar; Occultar-se por traz do-horizonte;
Não te-esqueças de mim, quando-as ondas Não te":'esqueças de mim, quando-o vires
Virem, lêdas, na praia brincar. Vir alegre -oscular tua fronte.

5. Não te-esqueças de mim, irmanzinha,


Não te-esqueças do pobre-exilado,
Que só teve momentos felizes i.i
Quando,-alegrc, vivia a teu lado!
Canção portugueza, vulg-arizada no Brasil.

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-78- O BRASIL CANTANDO


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A linda rosa, para-o chão pendeu;
Agora murcha, desfolhou-se-a rosa,
· E de viçosa toda-a côr perdeu.
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4. C'rôa de virgem, si-a perderes, bella,
Assim, como·- e lia perdeu viço- e cqr.
Toda-a belleza que tu tens, donzella,
t-Ias de perdê-la, como-a perde- a flor.
Canção portugneza, propag-ada tambem no Brasil.

O BRASIL CANTANDO 79-


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-80- O BRASIL CANTANDO


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3. Esses dias de candida-innocencia,


Em que-a vida não tem noite sombria,
E' tudo-aurora, luz, perfume-e rosas,
Acompanhado de-intima-harmonia!
Quanto mais aêXistencia se-avisinha
De seu termo fatal, mais a saudade
Nos punge, minha irmã; nos traz á mente
As lembranças da nossa mocidade.

4. E tu perguntas ainda, se não penso


Na tua doce-imagem, santa-e pura,
Irmã do meu affecto !-Alma nascida
Como-os anjos, de-amor e de ternura!
Oh, sim, eu penso-em ti! Tu formas parte
De meu ser immortaL Associados
Andam nossos espíritos, embora
Nossos corpos existam separados !

Sobre esses versos de A. E. Zaluar. que tem mais 3 estrophes, o com-


positor José Uno de Almeida Fleming offereceu, no dia de seu 38'
anniversario, esta musica a sua irmã, em Ouro Fino, aos 28 de Setem-

.. bro de 1878. (A edição original é de Arthur Napoleão & C., - Rio) .

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O BRASIL CANTANDO -81-


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Que foi tra Zl - do
Não o. in ven- ta

3. Mas, perdôa-me -a franqueza, 5. De Jesus.' - Pois, não chegava


Mas a ti fica-te bem. Seres anjo? Que-ambição!
Tu tens meiguice-e belleza, Angc!a só, já bastava;
Como só um anjo tem. Pois, os anjos ele quem são?
4. Teus olhos da côr d'espr'anca, 6. De Jesus, - ai, oxalá,
faces da côr da-alvorada! · Que-assim fosse toda a gente!
Que te falta, pois, criança, De ti duvida não ha:
P'ra seres um anjo? - Nada. I::'s de Jesus, innocente.
7. Tens um nome tão bonito!
Assim fosse- o nome meu!
Quer dizer anjo, acredito e
Que-um dia o serás no céu. ..~;

Os lindos versos são de P. Agostinho da Costa e Silva; a melodia é .,


portugueza.

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-82- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -83-


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3. Que~auroras, que sol, que vid~, 5. Livre filho das montanhas,
Que noites de melodia! Eu ia bem satisfeito.
N'aquella doce~alegria, De camisa- aberta -ao peito,
N'aquelle~ingenuo folgar! Pés descalços, braços ntís,
I
O céu bordado de-estrellas, Correndo pelas campinas t
A terra d'aronús cheia, A' róda das cachoeiras,
As ondas beijando~a areia, Atrás das· asas ligeiras
E~a lua beijando~o mar! Das borboletas azues !
4. O' dias da minha infancia, 6. Naquelles dias ditosos ··~· ':
O' meu céu de primavera! la colher as pitangas,
Que doce-a vida não era, Trepava-a tirar as mangas,
Nessa risonha manhã! · Brincava -á beira do mar;
Em vez das magoas de~agcira, Rezava~as Ave-Marias,
Eu tinha nessas delicias, Achava~ci céu sempre lindo,
De minha mãe carícias Adormecia sorrindo,
E beijos de minha irmã! E despertava~a cantar.
7. (como a Ja)
iJoesia de.Casimiro de Abreu, intitulada «Meus 8 annos»; melodia popular.

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«Eis, meu filho,~a Mãe de Deus, Que me abriu o coração
Da terra- e do céu alegria !» A's santas leis do Senhor.

4. Tomando minhas mãosinhas, 6. Oh; minha mãe, eu te devo


Dizia : «<ionra -a Jesus !, Esta fé que tenho na alma!
E fazer me ensinava Esta fé que é meu thesouro,
O santo sig·nal da Cruz. Que minhas dôres acalma.

7. Esta fé que no meu peito,


Nunca. mais se- extinguirá,
E que-ao Céu meu pensamento
Constante encaminhará.
Canção portugueza, bastante propagada no Brasil.

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3. E dez annos eu tinha somente, 4. E depois embalada nas ondas


Quando-um dia- os rochedos deixei Eu deixei este meu Portugal ;
E- essas flores e verdes campinas Soluçando bem triste, coitada,
E-as rolinhas que tanto-afaguei. Com sauqades da terra natal.
Canção popular em Portugal e no Brasil.

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-86- O BRASIL CANTANDO


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3. «Minha~-r. Primeiro nome 6. Amor de mãe, amor santo !
Que a · -. Ir balbuciei ! Ai de mim, já o perdi !
«Minha ãe!» Doce-harmonia Tão ardente, tão sagrado
Que jamais olvidarei! Nunca, nunca-o conheci!
Eu por ella-as santas crenças H a muito-amor nesta vida;
No meu peito-acalentei. Mas, tão puro, nunc~.:-'o vi.
«Mãe» e • Deus» foram os nomes Amor de mãe, conh~ti-o
Que-a sorrir balbuciei. Só depois, quando ú perdi!

4. Minha mãe, ó minha-amiga, 7. E perdi-o! ... Sim, no mundo


Meu primeiro-e santo-amor! Ao desamparo fiquei.
Para mim foste na vida Foram lagrimas de fogo,
Mais que-um anjo do Senhor! Lagrimas que então chorei.
Quantas vezes no teu peito De joelhos sobre-a campa,
Escondi a minha dôr! Mãe, ó mãe, por ti bradei,
Mãe, ó mãe, tu foste sempre Mas, debalde! Não me~ouvias,
Meu primeiro-e santo amor! Ao desamparo fiquei.

5. Sempre meiga -e carinhosa S. Mãe, ó mãe, adeus! Eu calo,


. Vi o teu pranto correr, Mais não pode o coração!
Doce pranto que soltavas Expirou, morreu nos labias
A' voz do meu padecer, A minha ti iste cancão.
Eras mãe!' Só tu podias Só leu nome-inda ·repelem
Minhas magoas compr'ender; Os echos da solidão.
Ah, mil vezes, com meu pranto, Teu nome que-o tenho n'alma,
Vi o teu pranto correr ! Como a dôr no coração.

Essa canção portugueza, com versos de Pinheiro Caldas, ha annos foi


approveitada para piano solo em «Salve, Brasil!» de f r. Pedro Sinzig,
O. f. M.

-88- O BRASIL CANTANDO

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3. No berço, pendente dos ramos floridos, 5. feliz o bom filho que pode contente
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Em que-eu pequenino feliz dormitava: Na casa paterna de noite-e de dia
Quem é que-este berço com todo-o cuidado, Sentir as carícias do anjo de-amores,
Cantando cantigas, alegre-embalava? Da-estrella brilhante que -a vida nos guia!
- Minha mãe ! - -Uma mãe!-

4. De ·noite,-al!a noite, quando-eu já dormia 6. Por isso-eu agora na term do exilio,


Sonhando-esses sonhos dos anjos dos céus, Sentado sozinho co'a face na mão,
Quem é que meus labias dormentes roçava Suspiro-e soluço por quem me chamava:
Qual anjo da guarda, qual sopra de Deus? - «Oh, filho querido do meu coração!,
- Minha mãe ! - - Minha mãe ! -
Poesia de Casimiro de Abreu. - Canto publicado em «Modinhas Brasi-
leiras» (1921) de fr. Pedro Sinzig, O. f. M. (Editora «Vozes», Petropolis).

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3. No berço, pendente dos ramos floridos, 5. Feliz o bom filho que pode contente
Em que-eu pequenino feliz dormitava: Na casa paterna de noite e de dia
Quem é que-este berço com todo-o cuidado, Sentir as caricias do anjo de- amores,
Cantando cantigas, alegre-embalava? Da-estrella brilhante que-a vida nos guia!
- Minha mãe! - - Uma mãe! -
4. De noite,-alta noite, quando-eu já dormia 6. Por isso-eu agora na terra do exilio,
Sonhando esses sonhos dos anjos dos céus, Sentado sosinho co'a face na mão,
Quem é que meus labios dormentes roçava Suspiro-e soluço por quem me chamava:
Qual anjo da guarda, qual sopro de Deus? - «Oh, filho querido do meu coração!»
c- Minha mãe ! - - Minha mãe ! -
Poesia de Casimiro de Abreu. - Melodia communicada como «melodia
antiga» por Mons. Victorino Fontes, (Estancia, Sergipe)

O BRASIL .CANTANDO - 91-


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3. Conta-me,-ó filha querida, 6. Mamãe,. mamãe, da e-me agua!


De contar não tenhas medo; Oh! meu Deus, que sêde eu tenho!
Eu prometto-hei de guardar Mamãe, que doce gostoso
O teu bonito segredo. Comi no céu, d'onde venho !

4. Mamãe, vovó já me disse 7. Porque tu não me trouxeste


Que os sonhos que a gente tem, Ao menos uma fatia,
Para tornatnse em verdade Do bom doce que comeste
Não se dig~m a ninguem. Dos anjos em companhia?

5. Pois bem, eu vou esperar, 8. Eu disse a Papae do Céu :


Contrariada talvez, «Na terra não quero ir!'
Até que tornes sonhar Elle, sorrindo, me disse:
O teu segredo outra vez. «Vae ver, si mamãe quer vir».
Canto mineiro.

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- zinha coi-ta-di · nha! Não tem na-da p'ra me dar, Não tem na-da p'ra rne
- souro, não é ou - ro, Qu.;'ella-é pobrêe nada tem, Quêell;;é pobrêe na-da

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3. Escuta, filha querida, 4. Da mulher toda-a riqueza


Minha vida, E' a pureza!
Cada dia-ella me diz, O' filha, confia-em Deus!
Ebuve- a lição que te- ensino, Sê casta-e boa, que~os anjos
Que não serás infeliz! lião de cor;;;r-te nos céus!

5. Tua mãe, tão pobrezinha,


Coitadinha,
Não tenr nada p'ra te dar;
Dá-te-a licão da virtude
Que te reríete-a chorar.
Dessa canção portugueza existe urna transcripção popular para violino
com accomp. de piano pelo autor de •O Brasil cantando», sob o titulo
<<Estrellas e flores», opus !S. -

· Lento expressivo
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Poesia de Gonçalves Crespo, musica de Charles Lachmund (1898)

-96- O BRASIL CANTANDO


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Romance composto - e dedicado á mãe - por E. Alvares Lobo. -


Edição de Arthur Napoleão e C., Rio. - (O original está escripto em
fá, com um postludio de 8 compassos.)

-98 ~ O BRASIL CANTANDO


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•) veja-se a no f a da pg. 26.

O BRASIL CANTANDO -99-


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São os novos ar111os que vivendo vae; Estendes copa bemfazeja-aqui ~
o-outono chega-e, de-auras vãs só cheia, Tenras vergonteas vão-te-o pé seguindo,·
A flor de-um dia sobre-a terra cae. Vives e cresces, mas não só p'ra ti.
Cae; nem o Anjo seu despojo toma, Teu tronco dá-lhes um seguro- arrimo
Que vae dos ventos á mercê correr. Contra -os embates do feroz tufão,
Cae; nem a terra lhe bem diz o -amma, E-um ramo-estendes com paterno mimo,
Nem melhor vida vae no céu viver. Se vem cresta-las o fatal suão.
S. Por isso-o Anjo, por cada um teu filho,
Em tua c'rôa nova joia poz ;
De tua virtude viva- em nós o brilho,
Viverás sempre-em cada um de nós.
Este ca·nto para o anniversario do pae ou do director de collegio etc.,
é assignado «Os alumnos internos» de Campolide; 6 canto, de )1a
muito, é conhecido lambem no Brasil. Foi publicado, a 1 voz, em
«Melodias de Sala», do P. A. de Menezes. S. Fiel, 1906.

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3. Aquelle" teu chapéu velho, 6. Não conheço~uma brochura


Collocaste-:- o de tal geito, Que ficasse tão tetéa,
Que-o vejo, atravez do-espelho, Reparando que~a costura
Deitado lá no meu leito. Tem ponto de legoa- e meia,
E-as tuas velhas botinas E' tal a ventura minha
Te1il, agora, para mim, Que vejo~a brochura, rindo:
Encantos, que-eu, em vitrinas, Tantas voltas déste -á linha
Nunca~as vi bellas assim. Que- as folhas estão cahindo!

4. A verdade, porém, manda 7. Tudo-isto, José, me~orgulha,


Que-eu te-affirme~;:qui, José, Tudo~isto me põe tranquillo,
Que-as botinas.,. uma anda Que-um homem, cosendo~á agulha,
Sumida; só vejo-um pé. Só deve fazer claquillo.
Entre- os meus consolos, este Volta, meu filho! Preciso
Vive~em primeiro logar: Ter-te- aqui sempre perto;
Ler um livro que~esqueceste Sem ti, vivo num deserto;
Sobre-a mesa de jantar. Comtigo, num paraíso!

5. Esse livrinho primeiro, S. Sósinho-aqui passo~os dias


Encapado de jornal, Entre- os livros e jornaes,
Vale mais que-um breviario Enchendo-as salas vazias
E muito mais que-um missal. Com meus suspiros e ais.
Lendo-o com todo-o carinho, Vem encher a nossa casa
Sabes o que descobri? Com teu riso feiticeiro,
As folhas deste livrinho Com um doce ruflo cle-aza
Foram cosidas por ti! Em volta de-um jasmineiro!

A deliciosa poesia é do poeta mineiro Belmiro Braga.

O BI~ASIL CANTANDO - 101


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3. De taes vozes se fizera 5. Num só beijo,-um só: te~abranjo


Symphonia ~angelical, Toda~inteira-a mão sem par,
Que-orador em mim pudéra Quando-a quero, meigo-archanjo,
Produzir effeito-egual! De carícias enluvar.
Nenhum ha que te pretira Mas, expliquem-me- este arca no :
Nos torneios do dizer, Sobre mim tão debil mão
Si-eloquencia tem por mira Póde mais que-a de um tyranno,
Deleitar e convencer! Tem mais força que Sansão!

4. No diluvio de-amarguras 6. Todo tempo que-hei transposto


Da-existencia, sobrenada Sem te ver, pomba-adorada,
No teu berço,-arca sagrada, foi-me~escuraeinfinda-estrada
Minha fé nas coisas puras. Sob um céu de turvo rosto.
E dos olhos teus ao lume Teu olhar, ninho de-affagos,
De tristeza~o mar immenso Para~o bem hoje me leva,
Se me-es>~áe, como num lenço, Meu pharol em mar de treva,
Tenue gotta de perfume. Minha estrella dos Reis Magos.

7. Teu condão tudo-avassala:


Nuvem, ave,-aroma, flor,
Nada, nada, nada-eguala
Nem de longe-o teu primor!
E, comquanto riso-inspire,
Dil-o-ei, que sobre mim
A primeira pedra~atire
Quem fôr p·ae, não sendo assim.
A encantadora poesia é do Conde de Affonso Celso. A melodia já se
acha em «Modinhas Brasileiras•, do autor de •Ü Brasil cantando».

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Musica de J, Sant'Anna, cornmunicada em «Melodia de Sala» do P. A.


de Menezes (S. Fiel, 1906).

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•) veja-se a nota da pg. 26.


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de11, E-os vi - sinhos, quêassi-

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3. Quaes iinp\umes avesinhas


A quem roubaram o \ar,
Assim vieram uns homens
Nossa cho11pana tomar.
Quanta !alta faz aos orphãos
Da terna mãe o carinho !
Nós somos comoã"avesinha
Que perdeu o doce ninho.
Versos de Valeria A. Cordeiro; musica de j. U. Escoto, conhecida em
Portugal e no Brasil.

O BRASIL CANTANDO - 105-


EDITORA VOZES - PETROPQf,IS - EST. DO Rio - 7
Modera/o

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fri - o. Me fa - - zem tre-mer de fri - - o Co -mo -os
< - m - lha. Tem a pai - mei-r;:'a bau - ni - - lha, Tem o

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- 106- O BRASIL CANTANDO


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- vre, que li-vre vô - - a. Pa-ra-as bandas do seu ni - nho E nas
rei - va,~a trepa - dei - - ra, To -das .tem os seus a -mo - res: Eu não

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Melodia dt> «\Venceslau Semifusa», comrnunicada por Eustorg-io \Van-


derley. - Os versos •Morena dos olhos negros» (de •Mauricio Maia»)
foram substituídos pela poesia supra de Manoel Bandeira, que a inti-
tulou ''Tyranna da escrava».

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1. Po - bre na- sei, po-bre


122 2. A nu - dez, o frio, a

O BRASIL CANTANDO - 107-


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VI - v o; Tri - ste, não te-nho nin- guem, Nem de pae o bra-ço ai-

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3. Nunca provei as ternuras 4. Mas cresci, medrei; no mundo


Dum osculo maternal ; Vela...... eterna Providencia;
Nem imaginei doçuras O seu instincto profundo
Da-amizade fraternal ! Fala-em minha consciencia.
Não concebe-a minha mente Quem dá vida- á flor do prado?
As idéas de parente, Movimento-ao mar salgado?
De família, de-ascendente, Sustento-ao pobre engcitado?
De berço- ou ferra natal! E' de Deus a-omnipotencia!

A poesia, de J. F. de Serpa Pimentel, tem mais 4 estrophcs. -O fado,


portug-uez, foi apresentado, ha dezenas de anuos, em pequena tran·
scripção popular na collecção «Minha Terra», para piano solo, pelo
autor de •O Brasil cantando».

-108- O BRASIL CANTANDO


11°- CRIANÇAS
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Brinquedos de fila, de marcha, de roda, etc. - Cançonetas Collegio-
Historias - Humorismo

Brinquedos de fila, de marcha, de roda etc.

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Canção de jogo infantil, recolhida, ha annos, pelo bibliothecario da
Escola Nac. de Musica, Luiz Heitor, em Vassouras, E. do Wo de Janeiro.

•) veja-se a nota da pg. 26.

O BRASIL .CANTANDO - 109-


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A se-nho-ra sêenga - nou, Pois a - in -da que por

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pou-co, A ro - li -nha, a ro - li - nha me fi - cou !

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Brinquedo de roda, conhecido em Minas e outros Estados.

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- 110- O BRASIL CANTANDO


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3. A - ti -
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n'a-gua, De pe-

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O BRASIL CANTANDO 111 -


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meu bemzinho~en- trar. }
< por-ta~e ve - nha cá. Cre - ou - la, lá, cre - ou - la, lá,
Dom Pe-dro Se - gun - do .

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Na collecção •Ciranda, Cirandinha• de João Gomes Jr. e João Baptista


Julião, a I voz, em fá. -'Ambientado lambem por Villa Lobos (n' 18
do I' voi. do «Guia Pratico• ).

Con moto ,...........


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- car ! Có-co-ro- có, candi-ei- ro Si- nhá, Eu não sou casti- çal, candi -e i - ro Si- nhá!

Brinquedo de roda muito popular. E' descripto na Collecção lcks,


Serie B. - Foi arranjado tambem por Villa Lobos, sob o n• 22 do
1' vol. do «Guia Pratico».

- 112-- O BRASIL CANTANDO


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. . pin { E-o can-ta- ro;'escor -

'f ' .
rer.

3. fosse pranto~amargo 4. fosse pó dourado,


De~almas a soffrer, Prata-a rebater,
Pingue ... Pingue ...
E~o cantaro~a colher. E~o cantaro-a beber.

5. Mas é agua viva ;


Pode-se perder,
Pingue ...
E-o cantaro-a escorrer.

Musica de fr. Basilio Héiwer, O. F. M. - Letra de Adolpho Portella


(Cancioneiro Escolar, 1' vol.)

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O BRASIL CANTANDO - 113-


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pai -ma, Oh, pé, pé, pé, pé, pe; Ca-ran - gue - jo só é
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Brinquedo de roda, popular no centro do Brasil.

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f - Rei, Nosso Se-nhor, Senhor, Senhor, Cada um 2. se


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1. se a- joe - lh<:r.
as- sen - tar.

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3. se le- van - tar.
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Brinquedo de roda conhecido na Bahia, em Minas, no Rio e no Rio
Grande do Sul.

- 114 - O BRASIL CANTANDO


El-le v a e, eJ.te
Alegretto -
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vem, Por a qui já pas sou. El-le

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el- le vae, Por a- qui já pas-sou.

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Brinquedo de roda, conhecido nos Estados centrnes do Brasil. As pe-


.QUenas respostas do thema, pela primeira vez, foram applicadas por
Villa Lobos no n' 8 do 1' vol. do •Guia Pratico» (sem accolllpanh.)

*
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O BRASIL CANTANDO - 115-


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Bem- t e- ·
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(I;
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--r~ =1 · _cr-I I I .L..t- ti=J.-~

Melodia popular, communicada pelo •Cancioneiro E~colar», vai. 1',


Bello Horizonte. - Letra de f. Haroldo.

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l~nata I/

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I. Eu sou
-: : dud -t::E:tr-
ri-co, ri- co, ri-co, Vou-mt:'em-
135 2.Eu sou pobre, pobre, pobre, Vou-mêem-
~~i
l;l~ I IJi• J.
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- .-~B- -.,;--~-,
- • - ~~--. -o-.- -e~i-
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3! Dae-me um destes meninos ; 4. Escolhei o que quizerdes.
Vou-me- em hora, vou-me- embora ! Vou-me.
Dac-me um destes meninos,
Vou-me~embora d'aqui !

5. Tenho meu chapéu de palha


Que custou mil e quinhentos;
Quando- o ponho na cabeça
Não me faltam casamentos!
Brinquedo de fileira, popul.ar principalmente em Minas.

-116- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO - 117-


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Recolhido em Valcnça, E. do Rio de Janeiro, por Luiz lieitor que ma-
nifestou sua surpreza pelo motivo musical conhecido do •Guarany••,
não sabendo si a ·canção popular provém deste, ou si Carlos Gomes
aproveitou um motivo popular.

- 118- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO - 119-


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meu co - ra - çao ; meu co - ra - cao. ]
quei-ra fi - car na ro -da só - si-nho! ro -da só - si- nho!
que te-nho (Rosi - nha) p'ra ser meu par; pr'a ser meu par !
---P~~--~e~~------P--P--~--~~~--. ~--.•-o-t»~r=
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- 120- O BRASIL CANTANDO


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3. Penteando os seus cabellos, 5. Por que choras, Mariquinha?


Cabellos, cabellos ... Mariquinha ...
4. Entrou seu irmão Carlos, 6. Porque sei que vou morrer,
Carlos ... Morrer ...
Recolhido em Valença (Rio de janeiro) por Luiz Heitor Corrêa d'Azevedo.

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-~ ~ Canção que se ouve na Bahia, em Minas e em São Paulo.

O BRASIL CANTANDO - 121


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Cha-mandôos fi - • Ih i - nhos, Qu~assim 'stão cho - rando, Ma-ri- qui -ta.
1 U - ma me - ni - ni - nha, Só de - ste ta - manho, Ma-ri - qui- ta!

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...
--,,[ w ,;...!...;::1 ' ' ~ - t...... -'U-~-Q J~õ>----J----;Ú
Brinquedo de roda do folldore brasileiro, commuicado em •Os nossos
brinquedos», collecção Jcks, Serie B.- Lisboa Typ. ci'•A Editora», 1909.
- E' conhecido em Minas e São Paulo.

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3. Cinco armos se passaram 4. As cestinhas estão promptas:
O cafeeiro cresceu, Vamos o café colher;
Vieram as lindas flores Tenhamos muito cuidado
E b~llas cerejas deu. Para nenhum só perder.

5. As cestinhas para casa


já podemos carregar;
No terreiro bem limpinho
O café fique~a seccar.
13rinquedo de marcha. - Publicado na «Collecção de Canticos Infantis»
de .\1enezes Vieira, tornou-se popular em S. Paulo, no Rio e em Minas.

Al{egretto

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O BRASIL CANTANDO - !23-


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vol - ta,
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Di - ~-a -
vol - ta
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va - mos
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dar!
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3. Caranguejo não é peixe,
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i :.;;i i==>l==i---1==1- If-

4. O annel que tu me déstc


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Caranguejo peixe é; Era vidro-c se quebrou ;
Caranguejo só é peixe O amor que tu me tinhas
Na enchente da maré! Era pouco-e se-acabou.
5. Vae abob'ra, vae melão!
Vae melão, vae melancia;
Vae jambo, Sinhá, vae jambo,
Vae jambo, Sinhá, bem doce.
Brinquedo de roda dos mais conhecidos no Brasil.
Em Portugal cantam-se esses versos:
1. 0' Ciranda,. Cirandinha, 3. O' Ciranda, Ciranclinha, 5. A Ciranda por ter frio
Vamos nós a cirandar ; liei ele ir ao teu serão, Bebe por uma cabaça ;
Vamos dar a meia volta, fiar uma maçaroca O diabo da Ciranda
Meia volta vamos dar. Do 'mais fino algodão. Até no beber tem graça.
2. Esta moda da Ciranda 4. A Ciranda foi á fonte 6. A Cirandinha me disse
E'-uma moda bem ligeira: E quebrou a cantarinha. Que-eu havia de-ir com ella:
faz andar as raparigas Anda cá, minha Ciranda, Vae-te-embora, Cirandinha,
Como-o trigo na joeira. Anda cá, Ciranda minha! Que-eu vou para minha terra.

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- 124 - O BRASIL CANTANDO


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Brinquedo de roda, registado na Collecção Icks, Serie B.


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Brinquedo de fileira, de Minas.

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O BRASIL CANTANDO - 125-
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3. Tu dizes que não, que não, 4. Pirolito que bate, bate


lnda-has de vir a querer; Pirolito que já bateu ;
Tanto dá a~agua na pedra Que se-importa você que~eu bata,
Que a faz amollecer. Se eu bato no que-é meu.
Esse brinquedo de palmas é brasileiro e portuguez. Foi uma das mu-
sicas com que o Visconde de Castilho fez cantar, nas escolas prima-
rias, em 1850, o seu methodo de leitura. - A 4' estrophe veiu de
Portugal.

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O BRASIL CANTANDO - 127-


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car, mas é brin- car, brin - car!

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Canção de Marcos R. de Salles (Rio de janeiro).

Andante

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só -si-n h a ta m-

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bem;

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3. E lá se foi a louquinha
Correndo junto do mar ...
A pobre mãe ficou !riste,
Sentou~e poz-se~a chorar.

4. De manhã sobre as ondas


Boiava, morta,~ a filhinha!
Tomae exemplo, meninas,
Desta~infeliz coitadinha!

Brinquedo de roda, mineiro.

O BRASIL CANTANDO - 129-


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De an - dar eu pe-la

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Foi-me communicada esta canção (melodia e texto) pelo Dr. Augusto
de Lima jr., de Minas .
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Faz graciosa cortezia, pião.


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4. Mostra tua figura, ó pião.
5. Entrega-!=! chapéu a outro, pião!
Brinquedo de roda do Estado do Rio de janeiro, registrado na Col-
lecção lcks, Sei·ie B.
- 130- O BRASIL CANTANDO
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noi- te, A' ro - da de
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E' sobre esse popularissimo brinquedo de roda c de esconder que o
compositor bahiano Silvio Deolindo Fróes escreveu um grandioso
poema para Sólo, Côro e grande orchestra_ Devemos ao mesmo
algumas das principaes toadas de Dona Sancha:

I. - Bahia, Norte de Portugal e na Espanha:

11. - Em alguns pontos do interior da Bahia e de Minas:

111. - Em Pernambuco:

IV. - Estado do Rio de janeiro:

V. - Estado de S. Paulo:

Existem nas toadas do Sul 11111 accrescimo de palavras e de toadas e


estrophes adventícias, sem relação com o sentido das estrophes.

O BRASIL CANTANDO -131-

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ló; ba-te bo-la - chi-nha d'u-ma, d'u-ma ban-da só.

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I..- :;;: -,e- ~-- ~
Popular brasileiro.

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-132- O BRASIL CANTANDO
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-t ~ r :1- =
Essa cantiga mineira tem melodia quasi identica com a de «Tenho
um cachorrinho», n' 156.

mos Na praia pas-se

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-,~'I - -'--~-- --•------,) e ~; "' ~ 41'----<1!1-oj---- ==S====_!_-
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- iar.! Vamos ver a nos-sa lancha Que do céu ca - hiu no mar!
- mar, Sant'An- to-nio-é o pi - lo -to, Nos-so Se-nhor, Ge-ne - ral!
I-~~----
1~~-•--tfiJ_·f\-:-"~=-==-r [.f{ lf- -~-J;-_--~~-=_..F- --~~--~-b~~d>
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~--e-·J-_4-_=?=
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::;::;..- ....-
Essa toada para brinquedo de roda é bastante popular em Minas.

O BRASIL CANTANDO - 133-


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I. Vamos
que
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te - ste, Oi - ro
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n-r-~==1-:
-o-.2-..:- 7 - -
~ -

f I w - f lê, ó gi - ro-
- flê, ó gi - ro-
fiar!
fiar!
Va-mos
o que
no jardim ce -
fo-ram lá fa -
L.;;;;;!
le-ste,
zer, Pa-ra
w
I

Pa-ra
W W I
lá nos en-con - trar.
lá nos en-con - trar?

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3. Colher muitas violetas 4. P'ra que servem as viOletas?
Oiroflê, ó girof!ar! Oiroflê, ó giroflar!
Colher muitas violetas P'ra que servem as violetas?
E lambem nos encontrar. Para lá nos encontrar.

5. P'ra cor~r Nossa Senhora,


Oiroflê, ó giroflar!
P'ra cor~r Nossa Senhora,
Para lá nos encontrar!
Brinquedo de fileira, de Minas.

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--:.12;::=4 ~~~--=9
-·-·!P--P~

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16 O . Vem cá, Bi- tú, vem cá Bi- tú, vem

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cá, cá,
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~á ! Nã:Vou la , não vou lá,


vem vem
~-

lá,
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~C!--

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Tenho me- do de pa -pá!
não vou
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Popular nos Estados da Bahia, de Minas, Rio, São Paulo.

- 134- O BRASIL CANTANDO


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A musica desse canto de despedida dos pequeninos é do P. João
Baptista Lehmann, S. V. D., Rio de Janeiro.

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- 142- O BRASIL CANTANDO


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3. O' férias, férias lindas! 4. E-após passado-o tempo


·O' tempo de prazer! Dessa-aurea recr:êação,
Quaes ledos passarinhos A'-escola voltaremos,
Livres nós vamos ser ! Contente-o coração.
Publicado em «Modinhas Brasileiras» de Frei Pedro Sinzig, O. F. i\-1.
- 3' edição (1921) pg. 62.
- 144- O BRASIL CANTANDO
Historias

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ga-to, Mau de ge - nio e fei - ção Qu~esprei- ta -vi"o pas- sa -

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3. O' rapaz, pois,, tu não ·vês, 5. Mas um~dia aconteceu


Antoninho,-ó Antoninho, Que-o pobre do sabiá,
Que, faltando-o teu cuidado,, Que cantava noite-e dia,
Morre-o pobre passarinho? Salta-aqui, salta- acolá;
4. O menino nada-ouvia, 6. Vendo-aberta-a portazinha
Sempre, sempre descuidado ; Da gaiola, quiz fugir;
Nem punha, ao menos, agua Mas sem forças p'ra voar,
Na gaiola do coitado! No chão duro foir cahir.
7. E logo-o gato se-atira
Ao pobre do desgraçado,
E, zaz-traz! abrindo-a bocca,
Engole-- o n'um só boccado.
Poesia de Thomaz Galhardo. - Musica de Fr. Basilio Rower, O. F. M.
( •Canções e Modinhas Infantis»; Editora «Vozes•, Petropolis).

*) veja-se a nota da pg. 26.

146 - O BRASIL. CANTANDO


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Melodia popular do «Cancioneiro Escolar», 1' vol., letra de J. B. de


Mello c Souza.

- 148- O BRASIL CANTANDO


Con moto

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- bra fi - cou sem na -da. pó- pó pó pó pó!

2. Vae a cobra, ficou fula!


E, para tirar vingança,
Convidou mestre lagarto
Noutro dia p'ra pitança.
O guloso do lagarto
Não se fez muito rogado,
E partiu, e mais a cobra
A caminho d'um eirado.
3. Lá toparam com dous ·potes : 6. Em comer nem elle cúida:
Um esguio de bom leite; Só lhe tarda saltar fóra !
Outro grande-e luzidio, - Se te sobra - diz a outra,
Quasi meio, mas de~azeite. Anda cá, vamos embora !
A cobra quc~era finaria, Eu não posso! vem· tirar-me! -
Enroscou-sc~ao mais esguio; Gritou elle á companheira.
O ]J'apalvo do lagarto 'Spera-um nada, - responde-esta,
foi-se-ao grande-e luzidio. Que-ahi vem o dono-á eira!
4. Ora,-a cobra muito-á farta 7. Esgueirou-se~cntão a cobra,
Teve bôda no primeiro. Arrastando-o bojo farto.
O lagarto no dc~azeite, Vem o dono,~e vê no pote
De comer, só tinha-o· cheiro. O tratante do lagarto.
-· E que tal? - pergunta~a cobra; - 0' ladrão! - resmunga bravo; -
- Não lhe chego, que não posso! Tu no-azeite?! E' forte-enguiço!
- faz como~eu - respondeu ella; 'Spera lá! - E tira-o-fóra
- Vê se -extendes o pescoço. E~acachapa-lhe-o toitiço.

S. O lagarto, coitadito,
Já la vae para- enterrar.
Quatro cães e sete gatos
Vão atrás, a-acompanhar.
O lagarto, coitadito,
'Stá-enterrado na areia.
Quem o fôr desenterrar
Tem cem annos de cadeia.
Canção portugucza, popular, communicada em •Melodias de Sala», do
P. A. de Menezes (S. fiel, 1906).

- 150-- O BRASIL CANTANDO


Humor1sticas
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Canção de jogo infantil, recolhida, por Luiz Heitor Corrêa d'Azevedo,


ern Valença (Est. do Hio de Janeiro). - Seria facil distribui!· as pala-
vras de modo que •berrô» fosse accentúada na primeira syllaba·; res-
peitamos, porém, pela graça infantil, a accentuação usada pelas crianças.

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-152- O BRASIL CANTANDO

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Melodia porlugueza commu11icada por Al. Rey-Collaço em «Cantigas
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2. Pul-ga mo-r;- em bai-xo, Per- cc - ve-jo mo- r;- ao
3. Lá vem do- na Pul-ga, Vcs- ti - di -nha de ba -

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I. Vamos brincar e can - tan - do
2. Cael;um de nós não sêes- que - ça
3. To-elos reu-ni - elos a - go - ra

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De ma-nei-ra- o-ri - gi - na!: Ca-d~um de nós i - mi -


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A sal -ti - !ar só n'um pé, Co-mo e-sti-ves- se- mos

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Tem ct;;-uma pren -da pa - gar. J' Eu sou o pe-
Da gran-dêAr-ca de No é.

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Cantiga do Hio Grande do Sul e de Minas.

- 160- O BRASIL CANTANDO


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- nho tão can - ça - do, Nem pos - so com - mi - - go.

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3. Perdi-me na Serra, 4. "P'ra matar a fome, 5. O' pobre pequeno,


Não sei onde paro, De pão um nadinha; Terás um abrigo,
O lobo daninho Chegando~a aurora Terás do meu pão,
Vem dar-me no faro. Ponho-me~a caminho." Dormirás commigo!
Abri sem receio; Já-o pranto a face 0' Virgem, MJria,
Sou a h.da pequeno: Me vinha banhar, Dae-me protecção !
Dae-me p'ra descanço De~ouvir, tão sentido, Não seja~um malvado
Um molho ele feno. Aquelle falar. Que venha~á trahição!
Canção portugueza, vulgarisada no Brasil.

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162- O BRASIL CANTANDO


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3. Vêde-lhe-os olhos ·sem vida. 5. A morte-ao seio te-estreita,
Que visão! que forma- estranha! Tua-essencia se-evapora;
Toda de branco vestida, Em breve-estarás desfeita,
E' um marmore que~a lua banha. Como-as neblinas da~aurora.
Que visão! que forma~estranha! Tua-essencia se-evapora ... ,
Que neve~esmaiada-aquella! Cala-se-a voz de repente.
E' um marmore que-a lua banha. Como -as neblinas da- aurora
Soluça- alguem junto della: Roxeia-o clarão do-oriente.
4. (Que neve-esniaiada aquella !) 6. Cala-se-a voz ... De repente
«Minha pallida neblina, Surge-o dia-esplendoroso;
(Soluça alguem junto della) Roxeia~o clarão do~oriente.
Dorme, que-a noite~é divina! O barco silencioso.
Minha pallida neblina, Surge-o dia-esplendoroso.
A morte-ao seio te-estreita; Como -um fantasma sombrio,
Dorme, que-a noite-é divina, O barco silencioso
E-em breve-estarás desfeita. Desce-a corrente do rio.
Versos de Alberto de Oliveira. - A melodia desse «côco de praia»
foi apresentada por Luciano Gallet em seu «Estudos de Folklorc»
(C. Wehrs & C., Rio), pg. 90, com outro texto. Teve leves adapta-
ções ao novo te~:to que nem sempre pode ser tomado ao pé da letra.
*
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3. Depois de-abraçar Maria 4. E-a pobre moça na costa


Correu á praia ligeiro; Ficára-afflicta, gemendo;
Um velho, seu companheiro, O céu foi se~escurccendo,
Junto á barca lhe~esperava; De mais c mais se toldando.
E-a barca ~ia descendo, E-a barca do pescador
Ligeiro-as ondas sulcando. Já no~horizonte sumia.

Foram-me communicadas as palavras e a melodia pelo confrade Fr~i


liypolito Zurek, que as ouvira no norte (Bahia ou Pernambuco).

- 166- O BRASIL CANTANDO


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1

Quem
Com

ta - las de tão má lei;


de com Deus, que não sei

3. No figueira! figuciredo, · 4. Lá no figueira! figueiredo,


Lá no figt1eiral entrei. Lá no figueira) entrei.
Eu então lhe replicára: N'isto~o moiro que~as guardava
"Por minha fé não irei ; Perto d'ali encontrei.
Antes olhos dessa cara Se elle bem me~ameaçava,
Bem caros os comprarei ; Eu melhor o ameacei;
A longas terras distantes, Um tronco secco~esgalhára.
Só por seguir-vos, me~irei; Um tronco secco~esgalhei.
Por caminhos desvairados Com elle a todos matara,
Atrás de vós andarei; A todos desbaratei.
Linguas rnoiras de aravias As donzellas libertara,
Por vós eu as falarei ; Todas seis as libertei ;
Moiros, se me~apparecerem, Aquella que me fallara,
A todos· os matarei !» Com ella me casarei.
Em «Epopéas da Raça Mosarabe», o Dr. Theophilo Braga publica
esta canção que é a mais antiga, em f'ortugal, de que se conserva
notação musical escripta (seculo XJII). A traducção do texto foi feita
por Antl1ero de Quental.

Andante
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- 168-- O BRASIL CANTANDO
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4. Coram-lhe~as faces formosas, 5. Como- o tempo~era passado


E responde: «Levo rosas•. Nos jardins, no monte-e prado,
Dom Diniz deitou-lhe-a mão De rosas e toda flor,
Ao regaço, de repente; El-Rei, cheio de piedade,
Mas de rubra côr virente Nas rosas da caridade
Só rosas lá viu então. Viu a benção do Senhor.
Publicado primeiramente em «Modinhas Brasileiras•, de Frei .Pedro
Sinzig, O. F. M.

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Popular no centro do Brasil.

- 170- O BRASIL CANTANDO


3. Pelos trilhos e barrancas 6. Entre o estenda! das rosas
Das estradas, viu-se em breve De seu corpo,-o sangue vae
o-estenda! de rosas brancas, Cahindo,-e Elle,-entre mil flores
Todo -enfeitado de neve. Não geme, não solta um ai !
4. De branco, suave-e doce, 7. Passou, e pelas barrancas,
As rosas. Nenhuma-havia Sobre- as azas das abelhas,
Pela terra que não fosse Dos tufos das rosas brancas,
Da côr dos pés de Maria. Brotaram rosas vermelhas.
S. Depois de tempos volvidos S. Só duas côres havia
Ao peso de-immensa cruz, De rosas que aqui registo:
Pelos caminhos floridos A côr dos pés de Maria,
Um homem passa: Jesus. E-a côr elas chagas de Christo.
Versos de Delmiro Braga; musica de f'r. Pedro Sinzig, O. r. M.

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172 -- O BRASIL CANTANDO
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3. Ai, senão, senão, não presto, 5. Toca-o bom do sacristão,
Não é zombaria, não ; E'-o signal ela alegria,
A roqueira não estoura, De Jesus foi para-o seio,
Sem carrêgo -e sem tição. O anjinho neste dia;
Por isso sou attendido, Por isso-o louvo contente
Já sou outro-a voz se-afina; Comtigo, meu companheiro,
Vivam-os paes desse-anjinho, Emquanto lá toca-o sino,
Enfeitado de bonina. Dansa-o povo no terreiro.
4. E1ifeitado de bonina, 6. Dansa-o povo no terreiro,
O anjo p'ra -o céu subiu, Onde corre-a viração,
Um adeus dizendo-ao mundo, Pois o riso-c f'licidade
Qua.ndo-a morrer se sorriu. Têm aqui habitação;
Por isso-agora-o louvamos Por isso-agora louvamos,
Nesta tão bella funcção, Ao som da corda dourada,
Emquanto na igreja-o sino Do anjo-o pae venturoso,
Toca- o bom do sacristão. Do· anjo-a mãe estimada.
Juvenal Galena dá mais 3 csirophes dessa cantiga a desafio, intitulada
«O Anjinho». - A melodia é do Rio Grande cfo Sul.
*) veja-se a nota da pg. 26.
- 174 O BRASIL CANTANDO
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-- 176-- O BRASIL CANTANDO


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3. Peixe piaba, 4. E' manga-espada,


Tubarão, baleia, serra, E' manga rosa,-é manga roxa,
Vou-me embora desta terra, Nunca fiz a minha trouxa
Vou tarrafiar no mar. P'ra poeta desmanchar.
Papa-capim, Lá vem o-home
Guriatã, rôla-gallega, Do bahú das miudeza !
Eu pisei no pé da nêga, Quem quer comprar boniteza?
Fiz a nêga se damnar. • Carrité, linha e dedá ?
As palavras fanfarronas deste côco praieiro, longe de poderem servir
de modelo, com tudo são a expressão dos sentimentos do povo simples,
pelo que não deixei de incluí-las nesta collecção. foram colhidas pelo·
Dr. Leonardo Motta na praia do Tambaú, litoral parahybana; a me-
lodia foi transmíttída por Eustorg-ío Wanderley.

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178 - O BRASIL CANTANDO
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3. Tão pequena,~a casa della, 5. Tão mimbsa edelgadinha,


Fica~á beira elo caminho, ,. A forma elo seu anelar
E~os canteiros ela janella Lembra-um vôo de~anclorinha,
Envolvenclo~a casa clella Quando passa. de tardinha,
Tem aroma-a rosmaninho. Quando gira devagar.

4. Margarida, quando passa, 6. Linda flôr desconhecida


Leva saias de-algodão, Que- o sol beijou ao nasce1·,
Mas, tem vestidos de graça Deixa-te bem esconcl ida,
Quando ri e quando passa Margarida, Margarida,
Posando-os olhos no chão. Nessa paz do teu viver!

Melodia e texto orig-inaes de João de Vasconcellos e Sá (AI. Rcy-


Colaço: «Cantigas de Portugal•, Sasseti & C., Lisboa).

- 180- O BRASIL CANTANDO


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Côcc de praia, communicado por Luciano Ga!let em •Estudos do


Folklore» (C. Wehrs, Rio), pg. 89 .

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Vou mandar buscar:
'Mach'na de costura, menina~
~E ferro de gommar.

4. Sou cabra p'rigoso,


Se pégo~a p'rigar.
Mato sem li-;:àr sang-ue, menina
Tengulo sem mastigar.
Canção popularissima, com variantes de texto que, não poucas vezes,
obrigam a contrahir sillabas inteiras.

- 182- O BRASIL CANTANDO


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2. Eu nasci naquella serra 3. lá no matto tudo-é triste.


Num ranchinho a béra chão, Desde-o geito de falá;
Todo cheio de buraco Quando riscam na viola,
Donde-a lua Jais clarão, Dá vontade de chorá.
E quando chega~a madrugada Não tem um que cante~alegre;
-Lá no matto-a passarada (bis) Tudo vive padece/lo (bis)
Principía-o baruião. Cantando p'ra se~aliviâ.
Nesta viola ... etc. Nesta viola ... etc.
4. Vou pa~'d co'a minha viola;
Já não posso mais cantá,
Pois o Jeca, quando canta,
Tem vontade de chorá.
E~o chôro que vae cahindo,
De vagá vae se sumindo (bis)
Como~as agua vae pro má.
Nesta viola ... etc.
Letra e musica de Angelina de Oliveira; publicada em •Cancioneiro
Escolar», 2' vol., coordenado por Branca de Vasconcellos e Arduino
Bolivar, Bello liorizonte.

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- 186- O BRASIL CANTANDO
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3. Grato-aroma tem as rosas, 5. l~iso franco,- alegres cantos,


Mas as violetas tambem: O a de i ala- o coracão:
Entre-as flores a violeta Vale mais do que' o pGno,
Não envergonha ninguem. A guitarra do pimpão.

4. Não ha vida, como-a vida 6. Em cada rosto frescura,


Que-a saloia vive-aqui; Das boninas pelo vai :
Livre'Cingenua, como-a ave, Não ha-aqui rostos de cêra,
Que na moita canta-e ri. Como lá na capital.

Esses versos de L C. F. tem mais 4 estrophes; o canto, de origem


portugueza, foi publicado ha dezenas de annos em •Modinhas Brasi-
leiras• de frei Pedro Sinzig·, O. f. M .

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- 188- O BRASIL CANTANDO


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Canção portuguezn, communicada por Alexandre Rey-Colaço em


«Cantigas de Portugal (Sassetti & C., Lisboa).

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3. Cresci cruzando~as estradas, 5. Feliz a folgar eu ando·
lnfancia feliz que foi! No meio elos cafezaes,
Dos carreiras ás toadas, Ou na viola- entoando
Rangia-os carros ele boi. As minhas cancões nataes.
Eu quero~aqui ... etc. Eu quero~aqui ... etc.
4. Vivi sempre na fazenda, 6. Sou mineiro decidido,
Onde, desde~o arrebol,· Só aqt;i posso viver;
Entra-a canna p'ra moenda, Cá em Minas fui nascido,
Chega~o milho p'r'o paioL Só~em Minas !lei de morrer!
Eu quero~aqui ... et..::. Eu quero-aqui ... etc.
A musica é de Alarico Paes Leme, sobi·e letra de Sylvio 6. V., publi-
cada no «Cancioneiro Escolar», organizado por Branca ele Vasconcellos
e Arcluino Bolivar, (Bello J-Jorizonte).

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3. Não tem patria, nem lar, nem preconceitos,
Tanto attende-aos mais vis como-aos mais nobres:
Vela-e protege-abandonados leitos,
E pede aos ricos para dar aos pobres.
4. Anda pelas prisões, pelos hospícios;
Só sabe perdoar, só tem affagas ;
Tem compaixão dos crimes e dos vícios,
E repara~as ruínas e~os estragos.
5. E' dos desprotegidos protectora,
E quando~alguem padece~o extrerno~anceio,
Ella~abre~a doce mão consoladora,
E guarda-as tristes lagrimas no seio.
6. Esta deusa christã sem liturgia,
Toda cheia de amor e de bondade,
Feita da alma celeste de Maria,
E's tu, és tu, ó santa Caridade !
Versos de Filinto de Almeida; melodia de Mons. Victorino Fontes,
de Estancia (Sergipe).

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*) veja-se a nota da pg. 26.

198- O BRASIL CANTANDO


1. Sou cé. go!
2. Não sei que

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3. Esmola,-esmola n'outra porta-implora, 4. O coitadinho seu caminho segue,


Por ella-espera, de chapéu na mão; Envergonhado de pedir assim;
Mas, em resposta, se lhe diz de dentro: Quasi reclÍa, mas os olhos ergue,
«O Deus do céu vos favoreça,~irmão !" Contempla-os filhinhos, e prosegue-alfim.

5. O dia inteiro- em pedir se passa,


E' raro~aquelle que-o vintém lhe dá;
Depois recolhe-se~á rnorada~escassa,
Onde soccorros que~esperar não ha.

Melodia de lsmenia fontes, de Estancia (Sergipe).

- 202 :___ O BRASIL CANTANDO


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3. Depois de muitos revezes 5. E fiquei ao desamparo,


D'austera sorte cruel, Doente, quasi- a morrer,
Na terra fiquei sósinho . Sem forças para segui-lo,
Com meu filho, o Manoel ; Sem ninguem p'ra me valer!
Bom rapaz, probo,~excellente, E fiquei morrendo~á fome,
Trabalhador e fiel ! Chorando, sempre ~a gemer.
4. Mas, um dia,~oh, que não posso 6. Mas, Deus é pae elos afflictos,
Sem muito pranto dizer! Deus é bom, tem compaixão.
Mas, um dia,~o delegado Apezar ele tantos males,
Meu filho mandou prender! Meus labios dizem : «perdão!»
• Ai, prendeu-o p'ra recruta, Inda -espero ver meu filho
Sem pena do meu soffrer! Junto de meu coração.
O poeta-pintor da vida do povo, Juvenal Galeno, traçou este quadro,
que consta de 10 estrophes. A melodia vem de Portugal.

Cavallo- Gado- Secca

•) veja-se a nota da pg. 26.

-204- O BRASIL CANTANDO


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3. E voltando do rio,~o seu milho S. E se vinha-o perigo, o meu russo,
Quantas vezes comeu-me na mão! Quantas vezes salvou-me a correr!
Do capim mais vercloso do prado, Ou por montes, ou valles, ou prados,
Finclo~o milho, passava á ração; Nada~havia sobre-elle-a temer!
Sempre, sempre nos olhos mostrando Que topar e cahir não sabia,
Por meu zelo fiel gratidão. Nem taes coisas quizera saber.
Onde-aquelle cavallo,~o russinho, Onde-aquclle cavallo,~o mssinho,
Que mil vezes comeu-me na mão? Que mil vezes salvou-me-a correr?
4. Quando~á tarde~eu sahia no russo, 6. Esse~amigo, que~eu tinha na vida,
Qual mais lindo? Não tinha um rival ! Esse-amigo, -o meu russo, morreu!
Penteadas as crinas, e-ao vento, Uma noite, que noite maldita!
Dos areios brilhando-o metal ! Jararáca feroz o mordeu ...
Todo~o mundo gostava de vê-lo, E-elle~então, em tremenda-agonia,
Quanta~inveja na gente do vai ! Ai! fitou-me, coitado,-e morreu!
Onde~aquelle cavallo,-o russinho, E depois ... Onde~está o russinho?
Que tão lindo não tinha~um rival ! Oh, que sorte! ... Meu russo morreu!
O admiravel quadro traçado por Juvenal Galleno (ao todo, 10 estrophes),
recebeu aqui uma melodia adequada, brasileira, conhecida com ot:tros
versos (•Trovador, o que tens?• ).

- 206 - O BRASIL CANTANDO


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*) veja-se a nota da pg-. 26.

-208- O BRASIL CANTANDO


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3. Eu fui ver· lá na ponta, S. Eu fui ver no vazio,


Ella de mim não fez conta. Achei o boi bem esguio.
4. Eu fui ver no pescoço ; 9. Eu fui ver no chambari,
Achei elle bem torto. Não achei nada~ahi.
5. Eu fui ver nas apá, 1O. Eu fui ver no mocotó,
Não achei nada Já. Andei bem em redó.
6. Eu fui ver lá na mão, 11. Eu fui: ver na rabada,
Não achei nada, não. Não achei ahi nada.
7. Eu fui ver nas costellas 12. Eu fui ver no~espinhaço,
Não achei pada nellas. Achei tudo em vergaço!
Popular em varios Estados.

~- , 1 ll-5 r.'\ l I Para terminar /':'\


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d -dO - ra, en-tra p'ra dentro, meu boi ma - ru- <Í.

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3. Olha~o boi, olha-o boi 5. Olha-o boi, olha-o boi
Que te d<í! Que te dá!
Ora, dá no vaqueiro, Ora, sae da catinga,
Meu boi maruá! Meu boi malabar!

4. Olha-::::o boi, olha~o boi 6. Olha~o boi, olha~o boi


Que te dá! . Que te dá!
Ora, espalha este povo, Ora, faz cortezia,
Meu boi maruá! Meu boi guadimar!

Popular, do norte.

-210- O BRASIL CANTANDO


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3. E sobem vistas cansadas 5. Soluça ~o triste vaqueiro
se-embebem no céu sem fim, Vencio~o corcel se finar,
As chuvas, sempre-t:speradas, Das lides o companheim,
Procuram, supplicam, sim ! Ginête do campear;
Mas, volvem do firmamento, Depois o curai fechando,
Só trazendo ~o desalento ; Sáe á pé, sáe esmolando,
Que-as nuvens varrêra-o vento, Pois, o gado se-acabando,
Varrendo a esperança! Mais não tem que vaquejar!
Meu Deus ... Meu Deus ...
4. O gado que nédio~outr'ora 6. A lavoura desap'rece,
Urrava-escarvando-o pó, Como foge-a creação;
E' mumia que geme-c chora, Já o-abastado-empobrece,
Nos ossos a pellc só ! O pobre supplica-o pão;
De sêdc~e fome-expirando, E todos nivéla-a sorte.
Penoso-a vista-espraiando, Vem a peste, surge-a morte,
Vae a campina lastrando; Ninguem se julga mais forte,
Em vão de seu dono-o dó. E' tudo consternacão'
Meu Deus ... Meu Deus ... ,
Juvenal Galleno, em mais S estrophes, completa o terrível quadro dos
multi pios horrores da secca, ao qual applicamos uma melodia brasileira.
-212- O BRASIL CANTANDO
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3. Meu velho, você responda 5. Meu velho Madapolão,


Uma pergunta, tão besta: Agora eu vou perguntar:
Quem tem as mãos na barriga O que é que ha no mundo
E-o facto tem na cabeça? Que-anda em terra e no mar?
Tudo come, nada bebe,
Tem medo de se afogar.
4. Esse bicho mora- na agua, 6. E' um bicho muito feito
Bem em cima do torrão ; Que Deus no mundo deixou :
Engancha-se na «tarrafa,, Tudo come, nada bebe,
Dá um grande trabaião ; Cahiu n'agua, se apagou,
Tem esporão na cabeça
E se chama camarão.
(poetica definição do fogo). O desafio foi communicado por Eustorgio
Wanderley no «Correio da Manhã», de 15-XII-35; a musica é do
autor do livro.
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Maria Thebana

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1. O Senhor que é tão sa -
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sponda, Li-gei-ro sem magi -

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- 214- O BHASIL CANTANDO
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mes-mo pru dês -
cor- da, F a -zen -
gra-ça Tu sa -
do~a mi-nh;'o-ra -
be o «Pe-lo Si -
ção.
nhá»!

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3. S. Eu amo !an!o~a viola, 5. S. (Gingongo, gallo- infestado,)')
Minha dô, minha~alegria, Rabo de couro-incrízado
Cumo~adoro, canto-e rezo Cospe fóra-e abre-a bocca
A' Santa Vírge Maria. P'ra dizê como se chama
O nome dessa cabôca!
B. A v~la que~eu mais adoro B. Seu cabra,~eu não tenho medo
A mais fermosa que-·eu vi, Da cobra mais venenosa !
E'~um coração de cabôca, Essa cabôca se chama
Que não tá longe d'aqui. Jovita Bocca de Rosa!

4. S. Reboque de-ingreja véia, 6. S. Narigão de-aribú-!inga,


Veneno de cascavé, Pé de onça comedêra,
Quem gosta d'um bicho feio Cabeça de camiranga,
Como tu, não é muié. Cara de segunda-fêra.
- Se tu~é macho, arrepete,
B. Essa cabôca~é xuntosa Arrepete, sem demora,
De fazê assombração, O nome dessa tapuia,
Mas porem essa cabôca Esse que tu disse-agora,
Não é p'ra teu beiço, não ! Que~eu te me!to~a mão na bocca
E ranco-essa língua fóra!

7. B. Jovita Bocca de Rosa,


Eu !e~arrepito, mafião!
jovíta Bocca ele Rosa,
De Rosa ainda~em botão !
jovita Bocca ele Rosa
Mais uma -arrepitição !
E-agora me ranca-a língua,
Que- eu te ranco ~o coração.
1) Essa linha, no canto pode ser supprim ida.

Versos de Catullo da Paixão Cearense. Musica de P. S.

-216- O BRASIL CANTANDO


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3. Deixa de tanta azeditme 4. Eu podia te dizê


Que tambem tô no rojão. Mas, porém, eu tenho medo ;
Eu já vi un1 vagalume Si tu qué m_esmo sabê,
Accendendo um lampião. Tiligrafa p'ra São Pedro.
Si tu é bom na cantiga, Eu agora te esbarro
Responde lá, seu bedeu; Cum essa resposta tua:
Eu quero que tu me diga Quantas pontas de cigan'b
Quanto santo tem no cêu. Tem cahidas pelas rua?
5. Da moda que as coisa tão,
Não se póde mais contá,
Que as ponta que tem no chão
Tem gente p'ra- apurveitá.
Vamos dá por acabado,
Vamos parar de cantá;
Vamos dá por acabado,
Vamos parar de cantá.
Desafio de !tange\ e Ca\azans, «jararaca» c «Ratinho•.

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Andante ~praq.ores" ~;':

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i=~~-.--~l---=--------- -====--~-,--:- 1~==-i-J== ----J~---~:­
j@-4 - - - - - - ------===: -:i!> r-tJ =-::r-cJ~-
1. Eu te-nho-uma ca - mi- sa Que mi -
306 '':) 2. Com prei um ba- co - ri - nho Da mu-

l \-
--~--:-=:--_------
A-;--~
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~e-P'- --.i!f'--.r,i!P-~-;--- - ! - - ' - --==t_~-
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- 218- O BRASIL CANTANDO
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3. Vossa~estrella reluz radiante. 4. E' nas letras que-<1 palria querida


Oh, segui-·', vós todos, com fé. J-la dc,-um dia, fulgente se-erguer.
Esse-immcnso colosso gigante Velhn-Europ<J, curvada-e abatida,
Trab<Jlhae, por erguê-lo de pé! L;í de longe, que-inveja ha de ter!

5. Nós iremos m:~rciJando-adcantc,


Ascenanclo-o futuro com fé,
Esse-innnenso colosso gigante
Trabalhac, por erguê-lo ele pé !

Musicm de Carlos Gomes; letra do Dr. 13ttt~ncourl Sampaio.

- 220- O BRASIL CANTANDO


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3. Ficou moça, veiu-a scisma, 5. Chorando viu-se-embarcada,


Com e lia veiu o-amor; Vendida~em breve lambem;
Que doce-affecto-o primeiro! Curtindo-extrema saudade
Que sonhos, quanto languor! De suas terras d'além.
Maria -amava~ extremosa, Contar-vos seus soffrimentos,
Amava com muito-ardor. Ai, quem podera? Ninguem !
4. Quando ~um dia, passei ando 6. Um dia, por um capricho,
Sozinha pelo palmar, Mandou casá-la~o senhor;
Viu-se préa dos infames, foi seu consorte-um escravo,
Viu seu destino mudar. Seu companheiro na dôr:
Não gritou, que~o não podia, Depois de-um anno, vendido
Chorando viu-se-amarrar! Foi o consorte,~ oh, que-horror!

Os versos são de juvenal Galleno, que em muitas estrophes traça o


quadro fiel dos horrores da escravidão. - A melodia é de Mons. Vi-
ctorino fontes, de Estanria, Sergipe.

- 222 - O BRASIL CANTANDO


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Cesar das Neves incluiu essa cançAo - sem indicação de autores -


no seu «Cancioneiro de Modinhas Populares». O autor de •O Brasil
Cantando»· tem uma transcripçiio popular para piano, na collecção
•Minha Terra» (Vozes de Petropolis).

-224- O BRASIL CANTANDO


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-226- O BRASIL CANTANDO
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-228- O BRASIL CANTANDO


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3. Minha mãe! oh, quantas vezes 5. Sósinho fiquei soffrendo,
Por minha causa soffreu ! Quando minha mãe perdi;
Sob os golpes do chicote Mais açoutes, fome-e sêde,
Ai, quanto sangue perdeu! Mais angustias padeci!
Té que-um dia-a miseranda Que-eu não. tinha mais aquclla
Tanto penou que morreu ! Que se~accusava por mi !
Minha mãe! que mil torturas Bem pequeno, sem consolo,
Por minha causa soffreu ! Quando minha mãe perdi !
4. Oh, sim, morreu ! Chorei tanto 6. Cresci; agora sou homem.
Quando-a morta vi no chão! Homem, não! escravo sou !
O magro corpo- estragado Não é homem quem liberto
Pelo-azorrague- e grilhão! Neste mundo não entrou!
Que-o meu senhor castigou-me Que-o meu corp0-é do chicote
Mandando calar-me,~então! D'aquelle que me comprou;
E- entretanto eu não podia, Que neste-inferno,- em que vivo,
Quando morta·-a vi no chão! Homem, não! escravo sou !
A melodia é de Mons. Victorino Fontes, de Estancia (Sergipe) que
com ella illustrou um «Cauto dos Israelitas•. Substituímos os versc.s
pelos de Juvenal Oaleno, o poeta da alma popular.

Humoristicas
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324 ;';) 2. A - té dos ra - los da ru - a, As Iam-

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-230-
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•) veja-se a nota da pg. 26.


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que? Do pei-xi-nho fri-to q,~ o ga-to co - meu!


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-232- O BRASIL CANTANDO


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J_. _;_- ----
-G----,1!-----

j. A. Pinto escreveu a musica dessa canção, com letra do Dr. Oscar


Pederneiras (Naveiro 8: Arthur Napoleão, Rio de Janeiro). O titulo é
•O Zé Caipóra•.

Modera to
~~~12-~~----=-:::;:'1~-=~===t--
..- --i - - ===!-_---'~-==--8- -r=-~E==f= b=
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---8 - - - - - -----a-:<IJ~- ----'--Q_--;-tfi--.,Y--IIJSi.---..J-
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~ 1. Me-ia no i - te so-ou na fio-
2. Ta -tu - ra -na -uma bru-xa-a-ma-
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-234- O BRASIL CANTANDO
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Palavras e melodia de Alexandre Rey-Colaço em «Cantigas de


Portugal» (Sassetti & C, Lisboa).

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1. São tantas as pulgas, Não
3 29 2. Vi - v;;-incom- mo - da- do, Sem

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LLo---<&~----
>

J_ Pulga, eu te juro, 4. Pulga, en te jmo,


Te dou testemunha, Te lançar na mão,
Te boto no fogo, Antes que tu pules
Mesmo com a unha! Da cama no chão.

Canção sergipana.

-236- O BRASIL CANTANDO


3. «Meu amigo, como vae? 4. O corvo deu um risinho,
Não se lembra mais de nós? E-o queijo foi segurar
O mundo-inteiro"elogia Nuns galhos fortes e seccos,
A sua tão bella voz. P'ra poder, depois, cantar;
Hoje,-emfim; mas que prazer! Vendo-a raposa que-o queijo
Eu sinto mesmo-alegria, Da forquilha não cahin,
De-ouvir do nobre cantor, Gritou ao corvo que fosse
Essa doce melodia!» Cantar n'outra freguezia.
Melodia d'um jongo, communicada por Luciano Gallet «Estudos de
Folklore» pg. 76, com este texto: «Capim de pranta; - Tá capinando,
Tá mascando ; - Rainha mandô dizê
P'ra móde pará co'esta lavoura.»
O texto foi substituído por versos de Thomaz Posada.
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Phonogramma n. 14.600 dos lndios da Serra do Norte. - Roque! te Pinto:
•Rondoni~". 3' ed., pg. 330. O canto termina com um grito inarticulado.
*) veja-se a nota da pg. 26.
-238- O BRASIL CANTANDO
O jatokê celebra o salto do rio Juruema que os Parecís, n'uma antiga
luta, conquistaram aos Uai!wakorê, Kamáigokolá. - 1\oquette Pinto:
«1\ondonia», 3' edição, pg. 331. - Phonogramma n. 14.605.

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-240- O BRASIL CANTANDO


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3. E' a musica- a doce linguagem 4. E' a musica~o manto dourado,
Das paixões ela ternura- e do~amor; O tapete-em que Deus se sentou;
E' a doce -expressão da saudade, Foi o-anjo da paz que do-Empyrio
E' a lagrima triste da dôr. Para-o seio dos homens baixou.
E' a língua mimo~a ~e singela E' o lírio singelo dos campos,
Das donzellas gentis do Sorrento Perfumando-os rosaes da-existencia;
E' língua mimosa-em que soube E' o-orvalho do céu crystallino,
Se-expandir de Bellini~o talento. Oottejando na flôr da -innocencia.
5. E' a musica o anjo formoso,
A donzella do meu coraçao ;
E nas formas eguala- á poesia,
Baptizou-se no mesmo jordão.
Se meus labios, porém, não puderem
Exprimir da musica- os renomes,
Que-:-'o digam Donizzetti, .Bellini
E~o grande~immortal Carlos Oomes!

Não sabemos quem escreveu os versos; a musicil é de Mons. Victo-


rino fontes, de Estancia, Sergipe.

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- 244 O BRASIL CANTANDO
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') veja-se a nota da pg. 26.

- 246---, O BRASIL CANTANDO


3. Cheguei aqui a Belem,
E venho muito cancado
Offerecer este cabrito
Ao meu Menino -adorado.
Canção da Beira Alta e do litoral portuguez.

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3. Quem de Mãe tem primazia? 4. Quem á graça nos conduz?


E' Maria! E' Jesus!
Quem 'stá em palhas de feno? Quem fez a terra-e os céus?
E'-o pequeno ! Foi só Deus!
Quêm do pequeno pae é ? Cantemos os seus louvores,
E' José! O' pastores !

Canção portugueza, do Ribatejo. - (Do 2' verso em deante, as per-


guntas podem ser cantadas por solistas, respondendo o côro).

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3. Abri a porta, porteiro, 5. Buscou lume São José,


Porteiro da portaria ! Porque-a noite-estava fria;
Não deu resposta-o porteiro, Lá ficou ao desamparo
Porque lambem já dormia. Sósinha,-a Virgem Maria.
4. Só-encontraram pousada 6. Quando voltou São José,
Dentro d'uma-estrebaria; Já viu a Virgem Maria
Ali ficaram os dois Co'-o Deus Menino nos braços
Até ao romper do dia. Que todo-o mundo-alumia.
Canção portugueza, recolhida ha uns 50 annos.

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- 258- O BRASIL CANTANDO


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3. Guiados por uma~estrella 6. A estrella se~escondeu


Que- a todo mundo dá luz, Chegando~a uma cabana;
Buscar vão outra mais bella Todos tres se ai;;elharam
Que~é o Menino Jesus. A Jesus, neto de Anna.
4. t·lerodes, como malvado, 7. A cabana-era pequena,
Como perverso -e damninho, Não cabiam todos ires;
Determinou ensinar-lhes Adoraram a Jesus,
A's avessas o caminho. Cada um por sua vez.
5. Deus, porém, que tudo sabe, S. Off'receram-lhe~ourofino,
Usou de tal maravilha; Como Rei universal;
Poz uma-estrella no céu, Incenso, como Divino,
Para ser a sua guia. E myrrha, como mortal.
De ha muito, esse c~nto portuguez passou p~ra livros de canticos no
Brasil, tendo-se popularisado em toda a parte.

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1. De - Sl>ertae to-dos qtleha·
3 59 2. Sa - beis quê é na-sci-d(;'um

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- 260- O BRASIL CANTANDO


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3. E tu bem cedo vieste, 5. Comtigo, sim, agulhinha,


Companheira do lidar, Ai de quem te desprezar!
Que Deus do céu te mandava Quantas moças não se perdem,
A pobrezinhar salvar! Por nã.o quererem te~amar!
Minha~agulha, minha~amiga, Miúha ~agulha, minha ~amiga,
Companheira do lidar! Ai de quem te desprezar!

4. E me disseste: Trabalha; 6. E, solteirinha~ou casada,


Quem trabalha, ganha-o pão! Ai, nunca te largarei:
A~ociosidade- é miseria, Se casar, de meus filhinhos
A miseria, perdição! Comtigo~a roupa farei!
Minha-agulha, minha~amiga, Minha~agulha, minha-amiga,
Quem trabalha, ganha~o pão! Ai, nunca te largarei!
Musica afncana, cujo texto •Mandei fa.zer um aneli» foi substituído
por versos de juvenal Galleno que escreveu ainda outras estrophes
expressiva~.

Andante

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3. E o sabão corre na taboa, 5. Arre lá, é meio dia,


Desce a espuma, ao poço vae; Preciso-a roupa-estender.
Cuidadosa-esfrego-o panno, Que sol quente! fica prompta,
Que já sobe-e logo cae: Se de tarde não chover.
Esfrega-o panno, ligeira, Estende-a roupa, ligeira,
Bate, -bate, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!
4. Esta chita, certamente, 6., Vou dobrar agora-a roupa,
Muito dinheiro custou; Que descamba já o sol ;
Que vestido bem talhado, Tomára que nada falte,
Como ~a moca o rabeou ! Que dê certo com o rol !
Estende- o pànno, ligeira, Dobra, dobra, mais ligeira,
Eia, vamos, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!
O original de Juvenal Gal!eno tem 20 estrophes. («Lendas e Canções
Populares», 2' ed.; Ceaní, 1892). - Melodia de um manuscripto para
«Voz e Guitarra•, na biblioteca da Escola Nacional de Musica: «De
que serve", obra 4784, vol. 3962.

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*) veja-se a nota da pg. 26.

- 266- O BRASIL CANTANDO


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-268- O BRASIL CANTANDO
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ven- ce a pregu1-ça m - 1 - nll - ga, Re- con- qu1 -sta o E-den ter- re -

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Versos de Manoel A:
d' Amaral; melodia publicada em «Modinhas
Brasileiras» de Frei Pedro Sinzig, O. f. M.

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- 272- O BRASIL CANTANDO


3. Muitas vezes um prazer,
Qut parece de ventura,
Não é mais que-um riso d'alma,
Vendo perto- a sepultura.
O feliz ri-se na vida
Por ver nella ~o seu jardim ;
O clesgr[lçado, na morte,
Por ver da desgraça- o fim !

Essa modinha, intitulada •Riso e Morte», tem os versos do DL L j.


da Stlva :<abello. A musira é de J. L Almeida Cunha, (Editada pela
casa 1\rthur Napoleão & C., Rio).

São João

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*) veja-se a nota da pg. 26.

-274- O BRASIL CANTANDO


. . Lôa nortista, cotnmunicada por Eustorgio Wanderley.
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o traz são os an - ji" -!_ nhos; São gui _ a - dos por es -

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3. 0' São João, donde vindes 4. O' meu rico São João, 5. 0' que lindo baptizaào
Pela calma, sem chapéu? Donde vindes orvalhado? Se fez no rio Jordão:
«Venho de ver as fogueiras «Venho do rio Jorclão São João baptizou Christo,
Que me fizeram no c·éu.» De fazer um baptizado.» Christo baptizou João!
Essa canção vem de Portugal. Cesar das Neves recolheu-a, em variante,
no seu «Cancioneiro de Musicas Populares•, srndo a parte poctica coor-
denada por Gualdino de Campos, (Porto, Typ. Occidental, 1896).

- 276 - O BRASIL CANTANDO


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Letra de Luiz Guimarães; - musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos.

-278- O BRASIL CANTANDO


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J - - ju - ei- ro pe - que -
ju - ei- ro pe - que -
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3. Que prazer quando-encontrei-te 5. Cresceste; crescemos ambos, 7. Após as dores me vias


Nascendo junto-ao meu lar! Nossa-amizade lambem: Brincando ledo-e feliz
•Este-é meu, este defendo, Eras tu o meu enlevo, O «tempo será» e outros
Ninguem m'o venha- arrancar!» O meu affecio-o teu bem. Brinquedos qu; eu tanto quiz.
Bradei, e logo, cuidoso, Se tu soffrias, eu, triste, Depois, scismando-a teu lado
Contente, fui te ~afim par, Chorava como ninguem! Em muito verso que fiz ...
Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino,
Meu companheiro do lar. Por mim soffrias lambem! Me vias brincar feliz.

4. Cresceste; se-eu te faltasse, 6. Quando em casa me batiam, 8. Mas um dia me·-ausentaram;


Que de ti seria, irmão? Contava-te-o meu penar; Fui obrigado; parti;
Afogado nestes mattos, Tu calado me-escutavas, Chorando beijei-ta-as folhas,
Morto-á sêde no verão ... Pois não podias falar; Quanta saudade senti!
Tu que foste sempre-enfermo iv\as no teu semblante,-amigo, Fui-me longe; muitos annos
Aqui neste-ingrato chão! Mostravas grande pezar, Ausente pensei em ti,
Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino,
Que de ti seria, irmão ? Nas horas do meu penar! Quando-obrigado parti.

9. Agora volto,- e te- encontro


Carregadinho de flôr!
Mas ainda tão pequeno,
Com muito matto-ao redor.
Coitadinho, não cresceste
Por falta do meu amor,
Cajueiro pequenino,
Carregadinho de flôr!
A melodia desses versos maravilhosos c celebres de Juvenal Galleno,
é adaptação do «romance sertanejo» communicado lsem texto) por
M;,rio de Andrade, em •Ensaio sobre Musica Brasileira», pg. 76,
[Edição: I. Chiarato & Cia., S. Paulo).

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3. Rôxos cravos, sempre-vivas,


Myosotis, flor de liz,
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7. Meu Senhor, não tenha zelos


D'as florinhas serem bellas;
Quem as compra~as lindas flores, Sol é sol : não é zeloso
Tão galantes, tão gentis ? Da luz branda das estrellas.

4. Lindas flores, quem as compra? S. Quem as compra~as lindas flores,


Quem as quer no peito pôr? Botõesinhos por abrir?
Uma flor com flor ao peito São penhor a quem as compra
Cresce muito de valor. De venturas no porvir.
5. Já não ha quem ame~as flores, 9. Meu Senhor, a flor n'um peito
Nem perfumes que ellas têm: Nunca pode mal ficar,
Como~a sorte da virtude, Si~esse peito tem nobreza
Que ninguem lhe quer já bem. Para ~a não euvergon h ar.

6. Coração que~é generoso 1O. A florinha~em peito nobre,


Lindas flores deve~amar! Si nos fala, quer dizer:
Não os ha, que~eu vendo flores, «Quem amostra flor tão linda,
E ninguem m'as quer comprar! Flor mais linda ha de~esconder.»

11. Meu Senhor, comprae as flores,


Que venturas só vos dão :
E~a fiOI·eira, que~a ct:ltiva,
Dão-lhe vida, -gosto~e pão.

Versos de A. de M. - Dessa canção por!ngueza, vulgarizada no


Brasil, ha pequena phantasia em «Minha Terra», para piano solo, de
Frei Pedro Sinzig, O. 1=. M.

-- 282 - O BRASIL CANTANDO


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3. Apenas a fructa~avista 4. Uma certa (ardc,~o somno


Que no galho quer comer, Da bella se~apoclerou;
O card~l eriça~ a crista, E por elle no~abanclono
Treme todo é! e prazer; A pobre~a romã deixou;
E de manso com cautela, Quando ~acorda ~a desgraçada
Na romeira vae pousar. Compret~ncle todo-o seu mal:
Ai, Luzia ! minha bella! 'Stava- a romã beliscada,
Sem a romã vaes ficar! Nem sombra elo cardeal !
Toma sentido Por tal desdita
Com o~atreviclo, Vae ter afflicta
Vê o que te disse~a mamâ: Banhada~em pranto co'a mamã;
Tem cuidaclinho E~o passarinho
Co'o passarinho, Vac seu caminho
Que não te belisque~a romã! A ver se-encontra-outra romã.

A letra desta romance é do Dr. Moreira Sampaio; a musica de Abdon


Milanez. (Edição da casa Arthur Napoleão & C., Rio}.

- 284- O BRASIL CANTANDO


Quem com - - pra? quem com - - pra lin-das

rall. molto
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-286- O BRASIL CANTANDO
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-290- O BRASIL CANTANDO


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- 292- O BRASIL CANTANDO


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Poesia de Castro Alves, intitulada «O baile 11a flôr>; musica de Alberto


Nepomuceno, (para 4 vozes femininas; Edição Bevilaqua, n. 7811.)

3. Mas a flor, a -'ingrata rosa, 5. Deixei-a! que-importam flores


Correspondeu-me ao-carinho, A quem não quer nem procura
Cravando-em mim, rigorosa, Se não da tristeza as dores
A ponta· rubra do-espinho! E os frios da sepultura?
4. E, sorrindo como-eslava, 6. Deixei-a!- A minh'alma-é morta,
No-hastil a-inclinar-se, langue, Do corpo não tarda-o fim !
Não viu na mão que7afagava Menos um riso? que-importa!
Correrem gotas de sangue. Mais uma lagrima? sim !
Su!Jstiiui1nos co:n esses versos de Amelia Rodrigues (Bahia) o «Ai!
meu bem, se cu não te amo• que achamos inferior. A musica, antiga,
vem registrada em «Canções Populares do Brasil», edição de J. Hi-
beiro dos Santos, Rio.

-294- O BRASIL CANTANDO


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flôr.
da-de-a ro- sa do · vi ver!

3. Na primavera -h a profusão de cores, 5. Ambas se~adornam de~um viver risonho,


As flores brotam no rochedo bruto ; lguaes parecem, ambas são de~amor.
Depois o fruto que-ha de vir das flores, Se~a mocidade faz nascer o sonho,
E~as novas flores que-hão de vir do fruto. A primavera faz nascer a flôr.
4. Na mocidade~ha melopéas calmas, 6. Iguaes parecem quando-a vida-as solta
Tremem dos labios os vermelhos frisos ; E, no~entretanto,-ellas não são iguaes!
Os risos cantam no brotar das almas, A primavera passa,-e depois volta,
Cantam as almas no brotar dos risos. E-a mocidade não nos volta mais!

A melodia é do Padre João Carneiro, sendo os versos de Monteiro


de Barr<JS. Ambos foram comntunicados por Eustorgio W'anderh~y
no «Correio da Manhã», e se encontram em «Canções Populares do
Brasil• lj. Ribeiro dos Santos, Rio).

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-296- O BRASIL CANTANDO
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-298- O BRASIL CANTANDO
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2. se-a lua nasce por detraz 4. A gente fria desta terra,
da verde matta, sern poesia,
mais parece não faz caso
um sol de prata, desta lua
prateando-a solidão. nem se- importa com o luar,
A gente péga na viola emquanto-a onça, lá na verde
que ponteia, capoeira
e-a cancão leva-uma
é-a lua, cheia hora-inteira,
a nos nascer elo coração. vendo-a lua, meditar!
3. Cousa mais beiJa neste mundo 5. Ai, quem me déra que-eu morresse
não existe lá na serra,
do que-ouvir-se abracado
um gallo triste á mir1ha terra
no sertão, se faz luar! e dormindo de-uma vez!
Parece-até que-a alma da lua Ser internado numa cova
que descanta, pequenina,
escondeu-se oncle,-á !arde,
na garganta a sururina
desse gallo-a soluçar! chora-a sua viuvez!
Letra e musica de Catullo C~arense.

- 300- O BRASIL CANTANDO


CaNtabile
Só lo
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2. Pe- la ca - la da D'u-ma

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- 302- O BRASIL CANTANDO
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l~omnnce da opera «O Vagabundo» de I-lenrique A. de Mesquita
(arranjo segundo a edição da casa Arthur Napoleão & C., Rio).

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f:sse nocturno, portuguez, tem versos do Dr. Manoel Maria de Castro
Corte Real; - sobre a melodia, de ha muito, existe uma transcripçiTo
P•Jpular, para piano solo, pelo autor dessa collecção («Minha Terra").

-306- O BRASIL CANTANDO


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-308- O BRASIL CANTANDO


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- sei nas pra- ias do mar.

2. Espumava~a vaga~irosa, 3. Tremia~a rocha,-o penedo


O trovão rouco troava, Com o embate das ondas;
Lugubre celeuma sÔava, Altas, gigantes, redondas,
Co'a tempestade-horrosa. Assaltavam o rochedo ;
Que scena tão espantosa ! Tudo bradava com medo,
Cada raio--;:ra um fuzil, E-em todos do medo-a mancha.
Sobre~as aguas verde til, Quantos salvos n'uma prancha,
Céus e mar e tudo-irado. E-eu no mar desamparado,
E- assim, pois, eu fui creado Pelas ondas embalado
Ao impulso de -ondas mil. Tendo por berço-ama lancha.

4. O vendaval violento
Ternas tregoas não perdia,
Furioso comb'atia
Acirrado pelo vento.
Em trevas o firmamento,
Fuzilando raios mil,
Mas a bonança gentil ?
Oh! que-é della, e-o lindo sol!
Tive-o p'rigo por lençol
Por coberta nm céu d' anil.

Canção elo marinheiro, portugueza, publicada em «Modinhas


Brasileiras» (Editora •Vozes•, Petropolis).

-310- O BRASIL CANTANDO


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3. Ainda hontem, no fim do-aterro, 4. Berra-o homem, ordena: «Carrega!»


Dei de prôa co' o cuter inglez; Mas passando-lhe-o pé tal e qual,
Atravessa chibante~o tal ferro Vae de ventas ao chão o Britanica,
Mais que brilha éom seu gurupês. E triumpha~a marinha real.
Eu sou ... Eu sou ...
5. O meu barco-é um barco real;
Tem constancia no seu pavilhão.
E' o~encanto de toda-a marinha,
E' o-enlevo do meu coração.
Eu sou ...
Cançonet;.-·ouvida em Minas, onde entrou, talvez, por uma Companhia
Portugucza. - E' registrada, com annotações, em «Cantigas de Crian-
ças c do Povo", de Alexina de Magalhães Pinto (Livr. fr.• Alves, Rio).

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- 312- O BRASIL CANTANDO

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3. Saudade tens l<i das praias, 5. A tua vela branquinha
Queres na areia-encalhar? ' Acabo de borrifar:
Ou no meio do~oceano Já peixe tenho de sobr~,
Apraz-te-as ondas sulcar? Vamos á terra~aproar.
Minha jangada de vela, Minh~ j~ngada de vela,
Que vento queres levar? Que vento queres levar?

4. Se~á liberdade suspiro, 6. Ai, vamos, que -as verdes ondas,


Vens liberdade me dar; fagueir~s a te -embalar,
Se fome tenho, ligeira São falsas nestas alturas
Me trazes para pescar. Quaes lá na beira do mar!
Minha jangada de vela, Minl1a jangada de vela,
Que vento queres lever? E' tempo de repousar!
Lnndnrn brasileiro, an!ig·o, a cnjo texto "Mandei fazer um vestido»,
preferimos esses versos de juven<.! Galleno (ao todo 9 rs!rophes).

- 314- O BRASIL CANTANDO


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Sobre-as areias
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Ao meu cantar.
(«Modinhas Brasileir<.s» de frei Pedro Sinzig, O. F. M. - Editora
«Vozes», Petropoli~).

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- 316- O BRASIL CANTANDO


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3. E~o pescador nos desertos 5. Marinha briza repente


Do lago~infindo~e salgado, A rude trova singela:
A lida~enceta,~ancorado, •Minha jangada de vela,
fazendo-o «Pelo signal». Que vento queres levar?»
Cáe o anzol, vae ao fundo, Depois encalha~a faceira;
Surprende-o pargo ligeiro; Todos a puxam p'ra fóra,
já não verás, jangadeiro, E -em menos de meia hora
A fome no teu casal! Com peixe volvem do mar.
Ai ! vida de pescadores, Ai! vida de pescadores,
Quem me déra vida-egual! Quem me déra-egual passar!
4. E-o sol descae no poente, 6. •Papae, Rosinha~agastou-se!»
Na longe serra-azulada. •Mentira, papae, mentira!
Quem de seus filhos cercada O João tirou sua-embira,
Divaga junto do mar? Com e lia foi vadiar!»
E' elia,-é ella,-é Maria! E-o pae murmura bondoso:
Descalça, na fulva-areia ~<Não quero saber de nada!»
Entre suspiros passeia, - •Me dê, papae, a jangada!»
Por seu marido~a esperar! •Pap<1e, cu quero pescar!»
Ai ! vida de pescadores, · Ai! vida de pescadores,
Quem me déra-egual passar! Quem me c1éra-cgual passar!
7. E finda a ceia, mãos postas:
«Bemdi!o~e louvado seja
O pae celeste,' 'e proteja
Os pobres deste-areia! !»
•Benção, papae !» - •Deus te ajude!»
De fumo vem o saquinho;
•Vae ver, Antonio,~um foguinho
Debaixo do coqueiral!»
Ai! vida de pescadores,
Quem me déra vida~egual!
Estes admiraveis versos de Juvcnal Galleno, dão um quadro plastico
dos pescadores do Ceará. O original tem 15 estrophcs, cada qual mais
beiJa. - A melodia é communicnda como «toada do Trapiá», cearense,
sem texto, por Mario de Andrade, em seu •Ensaio sobre lv\usica Brasi-
leira» (Edição: I. Chiara to & C., S. Paulo), pg. 76, com leves variantes.
- 318- O BRASIL CANTANDO
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3. Onde nasci, não o dig;o 5. Cada vez que -o mar bramia,


Porque não o sei ao certo Solto -o cabe li o na fronte,
Quando busquei um amigo Os meus braços estendia
Achei o mundo deserto. Para-a cmva do- horizonte!
Só tive contentamento Sempre de pé na coberta,
Quando-ouvi a voz do vento Vendoaabobada deserta,
Nas gaveas a sibilar: Advinhava~o tufão.
Quando, sem medo do p'rigo, D'olhos no tope dos mastros
Tendo-as nuvens por abrigo, Aprendi a ler nos astros
Achei consolo-em chorar. A vinda do furação.

4. E chorei, ouvindo-as pragas 6. Assim fui homem primeiro


De meus rudes companheiros : Que d'homem tivera-;;-idade:
Mas tomei amor ás vagas A-escola do marinheiro
Na furia dos aguaceiros. Tem por mestre-a tempestade.
Si -á rouca voz da tormenta 0' do leme ;""encontro ! arriba!
Vinha-a onda turbulenta Folga-a bujarrona-e giba!
Quebrar dentro do convés, Olha-as bolinas de ré!
Eu pasmava, contemplava, Caça gaveas e traquete,
E-a vista me fascinava Ala-o velachoco j;;?.nete,
o-abysmo que tinha -aos pés. Vá de largo, bate-o pé!

O te>:to desse fado portuguez é de f. Gomes de Amorim ; - a


melodia é popular.

-320- O BRASIL CANTANDO


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3. As nossas necessidades 5. Arrenego de tal vida,


Nos obriga-a navegar, Que nos dá tanta canceira!
A passar tempos no mar, Sem a nossa bebedeira
E-aguaceiros. Don, don. Nós não passamos. Don, don.

4. Passam-se dias inteiros 6. Quando socegados 'stamos


Sem se poder cozinhar; No rancho a descançar,
Nem tão pouco mal assar Então é que-ouço gritar:
Nossa comida. Don, don. Oh, leva-arriba! Don, don.

7. O mestre logo se-estriba,


Bradando desta maneira:
Moços, ferra-a cevadeira
E-o joanete. Don, don.
A canção •,A vida do marujo», muito antiga, vem annotada em muitas
edições do Brasil c de Portugal.

-322- O BRASIL CANTANDO


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Canção brasileira, conhecida lambem em Portugal.

-324- O BRASIL CANTANDO


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3. Na solidão em que vivo 7. Ora, deu-se queüoutro dia


Tem-me sido companheira; O telhado concertaram,
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Si- estou alegre expansivo E-o ninho (que covardia!)
Ella sorri prazenteira. Em minha-ausencia-arrancaram.
4. Gira, volteia-incessante, 8. Soube-o que-havia-occorrido,
Chilreando doidamente, Logo que""'em casa me-achei.
E vem poisar sobre-a-estante O passarinho sentido
Encarando-me de frente. Pensou que-eu fui que mandei.
5. Mas, si-o prazer me deixando, 9. Mas quando, mudo-a soni.ar,
Choro, triste-e desolada, Sentei-me-á mesa de-estudo
Começa-então pipilando, Suspirando-;;-ave me viu,
Como quem chora, coitada ! Comprehendeu então tudo.
6. A minha-existencia-insana 1O. E -olhou-me com tal tristeza,
E'-um ente familiar, Que eu lambem vim a chorar ...
Para ser uma-alma-humana, Tinha filhos, com certeza :
Falta-lhe-apenas falar! Só de mãe aquelle-olhar!
11. Mas deixemos a-andorinha,
Enchuga-o pmnto ela face:
Não disse que tu, louquinha,
Choravas, si-eu te contasse?
Poesia de Augusto de Lima.

-326- O BRASIL CANTANDO


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Ah, com<;' os passaros, can- te-mos, can - te - mos, A' meiga luz d'alvo-re -
Os nos-sos di-as ex-a! - te-mos, exal- te - mos, Nos-sa-ale-gria-é de vi -

3. Ruflam as azas ledamente 4. Os seus ,cantares são poemas


Em doce- e plena liberdade feitos á excelsa natureza,
Que-é o-ideal alvinitente Para louvar as leis supremas
De toda-a nossa mocidade. De nossa maternal grandeza.
Ah, como ... A h, como ...

5. Alegres todos pela vida,


Taes como-os passaros, cantemos
Que-as amarguras de vencida,
Cantando-e rindo, levaremos,
Ah, como ...
A melodia e o texto me foram communicados por frei Cipriano
Schardong (riograndense), em Rio Negro (Paraná).

- 328- O BRASIL CANTANDO


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Na roça tudo- é bello,


E' doce~e faz scismar:
O céu azul, •
O rio, o campo
E-o seu luar!
Ali só ha bonança,
A vida- é de fartura;
Tudo nos traz
Hiso, ~esperança
E só venlura.
Eh, ah! etc.
A musica é rle ]. B. Silva (c.Sinbô») sobre letra rlc Syivio G. V. e foi
publicada no 2' vol. do c.Cancioneiro l::srolar>·, ccordet;P.do por Branca
rlc Carvalho Vasconcellos e Arc!nino Bolivc.;·, professores ela Escola
Normal Modelo de Bello J-Jorizontc.

- 330- O BRASIL CANTANDO


2. Pelas campinas 3. Terra de sonhos!
Que lindas flores! Tardes amenas,
Quantos odores! Noites serenas,
Que bella côr! Terra gentil!
Terra formosa, Que formosura,
Terra querida, Quanta belleza
De nossa vida Na natmeza
E' puro~aonor! Tens, ó Brasil!
Letra de A. Barreto, musica J. Julião. («Cancioneiro Escolar», organi-
zado po;: Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar, BeiJo
J·Jonzonte).

* *

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- 332- O BRASIL CANTANDO


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«Repetindo» etc.
até o fim.

Communicada em •Melodias de Sala» do P. A. de Menezes (S. fiel, 1906).

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-334- O BRASIL CANTANDO


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Nacional de Musica, Rio.

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-336- O BRASIL CANTANDO


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*) Este canto f,1z p.1rte, como o seguinte, da secção Am{Jr-Lnr lpg. 26), não tendo s~bido nella por
motivos alheios á vontade do autor; - em nova edição de «O Brasil Can:ando>• m\ sob o n' 44, logo depois
de «Tu não te lembms da casinha pequenina?».

-338- O BRASIL CANTANDO


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3. Tem na frente-um bom terreiro 5. fiz os buracos precisos


Varridinho-a mais não ser; Depois de prompto-o lagar,
No quintal uns pés de-auteira. E palhas, forquilhas, caibros,
Começam óra-a nascer, Não longe fui eu buscar :
E lambem um mamoeiro Que forquilhas!. .. d'aroeira;
Junto d'um catolezeiro, Que palhas!. .. são de palmeira ;
Aonde um bom estaleiro Os caibros são de madeira
P'ra-o milho quero fazer. De mui. custoso'";cabar.
Como está ... •· Como-está ...
4. Gastei bem duas semanas 6. Nada me falta; portanto
Em fazer minha casinha, Agora vou me casar;
Mas fi-la tão graciosa, Chiquinha hontem me disse
Mas fi-la tão bonitinha! Que-está farta de-esperar ...
Limpei primeiro-o terreno Oh! que vida-a vida minha!
N'este vali e tão ameno; Tendo dentro da casinha
Soquei-o, mesmo-ao sereno, A minha bella Chiquinha,
ficando -a terra certinha. O que posso-eu invejar?
Como está ... Como está ...
Versos (são 8 estrophes ao todo) de juvenal Galleno; - rnusica de
Barroso Netto, escripta para esta co!lecção e dedicada ao autor de !la.

-340- O BRASIL CANTANDO


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sonhos, lindos campos tem mais
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-342- O BRASIL CANTANDO


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Musica de Francisco Manoel da Silva; letra de Joaquim Ozorio Duque Estrada.

o sr. Gustavo Capanema nomeou uma commissão, composta dos srs .. Francisco Braga, H. Villa-
Lobos, Oswaldo Cahral. Arsenio Fernandes· Porto, Andrada de Muricy, Manoel Bandeira c Olegario Ma-
riano, para estudar {lS providencias a .tomar quanto á forma definitiva do Hymno Nacional.
O texto proposto é este:
Ouviram do Ypiranga as 1nargens placidas
Da lndependencia o grito 'retumbante,
E o sol da liberdade, em raios .fulgidos,
Brilhou no céu da PatJ·ia neste instante.
Se o penhor dessa victoria
Conseguimos conquistar com .braço forte,
o· Brasil, por tua gloria
Desafia o nosso peito a propria moTte!
Brasil, um claro •sonho, um raio vivido,
De fé no teu desUno ás aln1as desce,
Quando em teu bello céu risonho e limpido
A imagem do Cruzeiro rcspl·andece.
Fadada pela mão ela 01atureza,
E's nobre. ó doce ·Patria generosa,
E o teu futuro encerra essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
•E's tu. Brasil,
O' Palria amada!
Dos filhos deste solo és mãe .genti•l,
Palria amada,
Brasil!
A comm1ssao votou pela supressão da ligação melodica da autoria de Alberto Nepomuceno sobre
as palaVTas lambem suprimidas: "O' Patria amada, idolatrada, salve, salve!"

- 344- O BRASIL CANTANDO


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3. Contemplando -o teu vulto sagrado,


Cornprehendemo: o nosso dever:
E-o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso-e feliz ha de ser. /
Recebe-o affecto etc.
4. Sobreãimmensa nação brasileira,
Nos momentos de festa-ou de dôr,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça~e do-amor!
Recebe-o affecto etc.

A poesia desse hymno vibrante é de Ola1•o Bilac; a musica, popula-


rizada em todo o paíz, de Francisco Braga, que gentilmente autorizou
a transcripção em «O Brasil Cantando•.

-346- O BRASIL CANTANDO


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3. Com ternura-oscúlo-0
Sagrado pendão
Que -aqui se retrata
No meu coração.

A musica é do P. João Baptista Lehmann, da Cong-reg~ção do


Verbo Divino.

- 348-- O BRASIL CANTANDO


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3. Os grilhões que nos forjava


Da perfídia-astuto-ardil,
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4. O Real herdeiro-augusto
Conhecendoõ engano vil,
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Houve mão mais poderosa, Em despeito dos tyrannos


Zombou delles o Brasil. Quiz ficar no seu Brasil.
Brava gente etc. Brava gente etc.

5. Rcvoavam tristes sombras


Da cruel guerra civil,
Mas fugiram apressados
Vendo-o anjo do Brasil.
Brava gente etc.

A musica desse •Hymno da Independencia• é de Dom Pedro 1'.

-350- O BRASIL CANTANDO


-- 352 - O BRASIL CANTANDO
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-354- O BRASIL CANTANDO


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-356- O BRASIL CANTANDO


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3. Ouvistes, falei da Patria 4. Paiz de~arrojos e tedios
De Nun' Alvares e Camões; De bohemios e de~heroes,
De -onde vieram guerreiros Onde~ha cantos de-epopéa
E frades e~aventureiros E fados á lua cheia
Aos brasileiros sertões? E trinos de rouxinoes.

Versos de Gomes Ribeiro; musica do autor deste livro.

con motoS i . --Je ~~$:


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- bli - me de glo - ria, As ar - mas busque - mos á lu - ta por vir: ~

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-358- O BRASIL CANTANDO
3. Por pharol teremos em todos os mares,
Que (urgidos, imparn, raivosos dragões,
As bençãos, as preces que temos nos lares,
o~s mestras amigas as santas lições.
Co !legas, nós somos da patria -o futuro,
Nos brincos insontes de~urn bando gracil;
Do~estudo levemos o viço mais puro,
Bradando,~incessantes: «Avante Brasil !,

Versos do poeta mineiro C,rmo Gama; - musica de Frei Pedro


Sinzig, O. F. M.

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-360- O BRASIL CANTANDO


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2. Não permitta Deus que~eu morra
Sem que~eu volte para lá;
Sem que desfrute~os primores
Que não encontro por cá ;
Sem que~inda-aviste~as palmeiras,
Onde canta-o sabiá.
Versos de Antonio Gonçalves Dias; canção brasileira, vulgarizada
lambem em Portugal.
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3. Si-amanhã surgir a guerra


Para-a luta! sem temor!
Nos mares, campos e serras,
Mostraremos o valor !
Corramos do sul ·ao norte,
Cohesos, sem vacillar,
A' luta.! Que-importa-a morte,
QuanclÕ -a palria nos chamar!

Communicado por frei Cipriano Schardong (Rio Negro, Paraná).

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2. Não ha no mund,;;rvo-

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-366- O BRASIL CANTANDO
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Letra de Luiz Guimarães; musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos.

~. 368 ~ O BRASIL CANTANDO


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Musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos; letra de Luiz Guimarães.

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2. Teus ri - os são gi - gan- tes Que na a- r e - Ja sub - til

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-370- O BRASIL CANTANDO


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3. Viajor,demora~um pouco 4. Uma prece nesta campa,


Contempla~aqui sepultado Uma lagrima sentida,
Amor patrio, quasi louco, Deixa cahir que se-estampa
Valor jamais egualado. Aqui, quem soube na vida
Contempla que~aqui descansa Ser da virtude-o modelo,
Depois de~amarga provança, Quem ao ouvir o apello
Camerino,-o denodado! Que fez-lhe-a patria -ultrajada
Morreu na luta-este pobre; Correu a dar-lhe seu sangue,
Morreu, porém, sempre nobre E cahiu na luta~exangue,
Como-o mais nobre soldado. Salvando-a patria~adorada.
Sobre poesia de Severiano Cardoso, intitulada •No tumulo de Came-
rino», M. E. P. Baião escreveu esta musica sem indicação de editor,
e da qual se conserva um exemplar na Bibliotheca da Escola Nacional
de Musica, Rio (obra n' 4752, vol. n' 3930).

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-374- O BRASIL CANTANDO
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-376- O BRASIL CANTANDO


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3. Eia, síis, ó meus bons camaradas, 4. Que me siga quem tem a vaidade
D'esse somno por fim despcrtae; De- ou vi r balas sem nunca trem e r ;
Além tendes as vossas espadas, Que me siga quem quer liberdade,
Eia, stís, bem depressa-afiae! Quem não teme na luta morrer!
Vae a terra da Patria vencida, A estranhos a patria vendida
Quem da luta se pode-escusar? Pede braços que -a vão libertar.
Pula-o sangue ... Pula-o sangue ...
5. Sopra~o vento, desfralda-a bandeira,
A que- os livres á guerra chamou;
A que nunca na guerra estrangeira,
De vendida ninguem alcunhou.
Por um santo varão foi benzida,
Não na podem estranhos prostrar;
Pula~o sangue ...

Esta bailada «O Guerrilheiro•, (cujo texto tem 12 estrophes), popu-


larissima em Portugual, onde appareceu em 1852, lambem é conhecida
no Brasil. Uma tr:inscripção p•Jpular para piano, foi publicada pelo
autor de •O Bras .. Cantando» na collecção «Salve Brasil!»
.•

-378- O BRASIL CANTANDO


19.
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- lei - Nun-c;;"'ol- vi - dem que foi em prol da Pa !ria Que eu


sor - T;llll-bem po-dem di-zer, cheios de glo ria Que

t==::l=__:____ .~

3. As medalhas que ornam a minha farda,


Eu só peçu entregar á minha noiva.
Os martyrios passados nas campanhas
Servirão de inscripção p'ra minha loisa.

4. Irmãos, o-esquecimento não desejo,


Amanhã vão findar os dias meus;
Quero de minha mãe sentidas lagrimas,
Ferventes orações por mim. Adeus.

Canto mineiro

-380- O BRASIL CANTANDO


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2. Plan, rataplan etc. Plan, rataplan etc.


Na-hora do recreio De tarde, quando finda
Vae tudo, muito ancho, A nossa-obrigação,
A' baia, sem receio. Cantamos nós ainda
Assim que toca-a rancho E com satisfação,
Fazemos a merenda, Seguimos para casa,
Depois vamos brincar; E, antes do jantar,
Não ha quem não aprenda Alguns não perdem vasa
A ler e a cantar: De-ali cantarolar:
Marcha, soldado etc. Marcha, soldado etc.
4. Plan, rataplan ele.
A' noite, quando-o somno
Aos nossos olhos vem,
Num conf;-:inte-abandono,
Dormimos muito bem;
Porém, um doce sonho
Nos vem acalentar
E, num prazer risonho,
Ficamos a cantar :
Marcha, soldado etc.
Musica c letra de Eustorgio Wanderley («Cancioneiro Escol;; r»,
organizado por Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar,
Beilo I-!onzonte).

-382- O BRASIL CANTANDO


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3. Vou dar fogo no campo de guerra, 4. 'Vou bater-me contra o~inimigo,


Vou dar fogo com o meu canhão; Em defesa do meu batalhão!
Ai! que vicia tão cheia de~ encontros! Adeus filhos, adeus, meus amores,
Ai! que vida p'ra~o meu coração! Adeus, patria do meu coração!
Publicado em «Modinhas Brasileiras» (Editora «Vozes», Petropolis).

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-384- O BRASIL CANTANDO
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4. Deus está prese,,te 5. Deus é nosso Pae,
Em todo logar, Nosso bemfeitor;
Nos céus, nos abysmos, Por isso lhe dêmos
Na terra e no mar. Todo-o noss6-amor!

*
SS. Trindade

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2. Cre- io, em- bo - ra não a~en-
3. As tres au - gu - stas Pes -

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Que Deus re-ve-iou
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-386- O BRASIL CANTANDO
Occupação dos Anjos- O Anjo-Custodio

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3. Os nossos bons Anjos 4. Um Anjo da Guarda 5. De Dells bemdizendo


Auxilio nos dão, Deus poz junto-a nós, Tão alto favor,
Para resistirmos Que~o bem nos inspira Nosso-Anjo- invoquemos
A' vil tentação. Com intima voz. Com respeito e-amor.

C reação
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2. Tão a! - to pri-vi - !e - mem Lhe deu o Cre- a - d()r, Por
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tê - la des-fi - na - da P'ra mãe do Sal-va - dor.
Ilho de Lhe não a -bris-sõ"'o céu.

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H;;:::===ífi - Ma·- n 3 - a1 rall.

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~br# ~~ -11(?-- I== __o.·

4. O~orgulho da s'<:rpcnte, 5. Eu sempre-invocarei
Assim, E !la- esmagou, Entre-os labores meus,
E dos grilhões do inferno A grande~lmmaculada,
As almas libertou. A Virgem, Mãe de Deus.

São José

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1. Um meig.;'epu ro Homem de
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2. Deus e- !e- geu
3. Co' o'";eu of-fi -
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De car-pin-
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Nu-iria o Chri - sto, Deus ver-da- dei ro,

-:-.390 -:- O BRASIL CANTANDO


Mysterio da Redempção

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Pie - na e pa ra sem-pre, Da cul - pa de- A- dão.


Pa - ra que o mun-do Fos - se re - ·sga - - ta do.
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3. Dores e desprezos 4. ComG :-homem é que-Eile 5. Seu sangue divino,


Por nós supportou, Assim padecia, PreciOso-e bemdito,
E como-operaria Porque como Deus Tem, para salvar-nos,
Soffreu, trabalhou. Soffrer não podia. Valor infinito.

Paixão de Nosso Senhor

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- 392- O BRASIL CANTANDO


Ascensão

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~ ~~ I ~
I - sei - p'los, En-tr;'a-le gri - as, je- sus e - ste - ve Qua-ren-ta di as.

- gre- ja De no- vo fi r - ma E dos A - pos - t'!os A fé con-


fi r - ma.
---=-~-a>--- ~J!li!P-
~~i==+=-~-IIP Í 9--\--g ______,..,.,.,--i------1-
-t---~-e---6!!-+---
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_,..,_:(_i!>
_______,.,....-~:_.r-_
I----=IJ J I - =-~ ==:=r--___LJ: - - ----.) v :
4. Depois erguend;;:se 5. Esse i-egresso
Dentro d'um véu A'- alla mansão
De brancas nuvens, E' o mysterio
Subiu 10 céu. Da Ascensão.

Juizo Universal

Grave --------~
=@~b~--.-.-t-
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- - - - - ~-q~~~-~--~-qg- -.&.------
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3~-lª""-f"
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512 I 1. ]e - sus ha de vir um


::2. No pro- prio in-stan-te da

loC\-'---1-.____
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1-v::lJ_~ -1-- ==t=====t~
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19 (:i)
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3. E-a- pe -nas sêa-Gt - be o
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-394- O BRASIL CANTANDO


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4. Depois, em línguas de fog·o, 5. Peçamos, humildes, sempre,
No Cenaculo~appareceu, - Nos trabalhos e no pranto,
E os Apostolos que~oravam A luz, o-amparo,~o conselho,
De força~e calor encheu. Os dons do Espirfto Santo.

A lgr~ja Catholica

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San - ta-Igre-ja ca
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2. Nel - la fui eu ba-pti


3. foi fun - da-da-;;-Jgre-j a

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- 396 -· O BRASIL CANTANDO


RemissÊio dos peccados
Moderato

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dos A gra-ça de re - mis são.
- men - te Os contri-tos ab - sol ver.
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4. Como~o linho que, lavado, 5. Se-a graça de Deus perdemos,
Perde~a mancha feiaeescura, Manchando-a nossa ~innocencia,
Assim a alma~absolvida Vamos lavar-nos depressa
Torna~a ficar branca-e pura. Nas aguas da Penitencia.

Resurreição da carne

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·- 398- O BHASIL CANTANDO


A oração

Andante
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cal; Si- a pe - nas a-al-ma -é que fa - la,
- ran - ça, Ven ce-os ar - dis do de mo- nio E-o
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1 · -f!! e a>-~t~_a>__
-;..,_~ I '=I ---J =o=!==~~
-it' " -- [;;;;;zo,_.

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4. Cumpramos todos os dias


A suave-obrigação
De-elevar ao Pae celeste
Nosso grato coração.

- 400 - O BRASIL CANTANDO


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Deus, De to - do- o co - ra cão. Se
sem - pre f) di - a do Se - 1Íhor. Quar-

lI . ma .. - tar Nem of - fen-der nin - guem. Se. -


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4. Sc!imo: Não furtar, 5. Nono:- A esposa jamais


Nem bens de-outrem reter. De outro desejar.
Oital'í•: falsidade Decimo: Coisa- alguma
E-aleives não dizer. Alheia cobiçar.
6. Toda-a divina Lei
Resume-se,-em verdade,
N'nm só grande preceito:
o-amor, a caridade.
*
Mandamentos da Igreja

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- 402- O BRASIL CANTANDO


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4. O sexto~é a-inveja 5. Quando destas culpas
Que-a maldade-atiça; O~homem se faz réu,
O setimo, de~outros Corre~o grande risco
E'~ a causa :~a preguiça. De perder o céu.

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-404- O BRASIL CANTANDO


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4. Cumpre ter medo, lembrando 5. J'l'ias, se-ouvirmos sempre-attentos
o- horrível castigo -eterno, Da consciencia o aviso,
Pois quem morre-impenitente E se-a Lei de Deus cumprirmos,
E' condemnado ao-inferno. Se1·á nosso -o paraiso.

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A graça

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gracaTUm dom in- ter- no E so-bre- na- tu - ral, Que pre-pa-ra-a nos-
j tlori1 gra-tui-!Õcim men-so, Luz qu.;-a nossa-alma ve-ste, E-a tor-na fi -lha-a-
li for - ça por Deus da -da A to - dos, com lar- gne-za, · Pa " ra ven-cer o-im-
1-~ ·=,_,...,.-,~

~====:J-~-l!LJ-J-1--.t---1-j~ j ~ l==l
l·--+= 4 ________<t
- --
~~---·-=----==--~-'llli1-----=-- I-P-===:1C-----~---~---=l-o__ ====~=·-G>-7'_--1
_____ -d_----i!I _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ S I - - - - - - -
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- ra a vt-da e- lei- na!, ·I a
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1 - ma - ela Do nos-so P<:e ce- Ie - sk, Do nos-so Pae ce - !e - ste.
1 - pu! - so Da n:J -tu- ral fra- que- za, Da na -tu - ral Ira- que- za.

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ll~-~-=--=:=e'~
_ 0-1=:- r:P'-
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-+ -;!:•e-- _ _:::: ~~,y--:-----.tl>---1=-d J=--.==I:J
:1

'----____..--/ I <iJ.
4. Só o peccado-extinguc 5. Quem quer de Deus o -agrado
D<~ graça- o bem sem par, E- a paz sempre fruir,
Mas pode-a penitencia A'~inspiração da graça
fazê-la-a nós voltar. Não deve resistir.

-406- O BRASIL CANTANDO


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Só com a - gua mix- tu - ra - do.

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----.e)_-1 v .,--o------- -=:j_~---------
o.t

4. a) E-o que fica sendo~vinho 5. a) E Jesus 'stá vivo~ou morto


Da consagração após? Destas especies no véu ?
b) E'-o Sangue que~o born Jesus b) Vivo ! vivo ! realmente
Derramou na cruz por nós. Assim como~está no céu!

6. a) E credes Jesus presente


Sob a-apparencia do pão?
b) Creio!-e espero recebe-LO
Na sagrada Communhão!

Perseverança

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Pa - ra-e - vi
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I '------~---~ _ I í r"'' #f i #f__./ I
Fa - ça o que en- si na Meu ca te c1s - mo.
Fi - el a C h ri- sto E- a seu ai ta r.
Se - rruin - do-as nor - - mas Do ca - te - eis - mo.

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-408- O BRASIL CANTANDO


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J . De-ci-frar a me - elo, Qual o se -

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Musica elo P. )não Carneiro.

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-410- O BRASIL CANTANDO
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1. La - ba ro san to, sym - bo-lo sa -
2. En vi - a -aos mes tres os ela- rões se -
3. Tu que fui - ges no céu e na ban-

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- 412- O BRASIL CANTANDO
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-414- O BRASIL CANTANDO


3. Mas, ao buscarmos terras distantes,
lndias fantasticas e~opulentas,
Vamos confiantes, cantarolantes ...
Dos nossos olhos nunca te~ausentas,
Nossa Senhora dos Navegantes !

4. E-oh, que jamais ouçamos descantes


Em noites frias e luarentas,
Jamais ouçamos sereias... Antes
Nos dês tormentas, nos dês tormentas,
Nossa Senhora dos Navegantes !

Versos de Ribeiro Couto; musica de frei Pedro Sinzig, O. f. M.

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-416- O BRASIL CANTANDO


In di c e p e I a ordem dos assumptos

I - FAJ'>'I!LIA pag.
02. Não vês, clonzella ................. . 78
Aca.l2.ntos 93. Perguntas, minha irmã ................ . 79
pag. 94. Tens um nome tão bonito! ............. . 81
l. Acordei de madrugada ... . 9 95. Oh, que saudades que tenho ......... . 82
2. A 'strcllinha cl'a!va ... . 10 96. Quando eu era pequenino ........... . 8·i
3. Ai: dorme descançaclo lO 97f' Que ~:.~ud<1d8s eu tenho ............. . 85
4. Boi, boi. boi ... 12
5. Dorme, dorme. filhinho 13 Mãe- Pae
G. Dorme, filhinho querido 15 103. Com as lagrimas nos olhos S!i
7. Dorme, meu f.ilhinho, dorme 16 104. Da palJ·ia formosa ........ . 89
S. Estava Maria na beira do rio. 17 90
105. Da patr.ia formosa ...... .
9. Mucama bonita 17 !)~
106. Mami'.e, eu tenho um segredo
10. Muntcututú JS n2
107. Minha mãe tão pobrçzinh.:
11. Nana. na na, 1neu tnenino ......... . 19
108. Para algue1n sou o lirio G3
12. NOS$<1. Senhora faz meia ............. . 20 97
10!1. Sob as as"s plumo~as
13. O' meu Jesus adorado ................ . 20
11.'1. ~'oi inais um anno n:>
14. Sapo Curut·ü . . . . ........ . 22 100
J 15. Nüo iinaginas, filhinho
15. Znzú, socegue ............ . 22
llG. Quando, ó filha ........... . 103
16. Tut.ú :rv:Iaran1bô. . . . . ................... . 23
1.17. Teu anjo, pae querido .. 10:3
17. Va1no~ nt.raz ela. Sé, ó calungu. ........... . 2'1
18. Vamos na. serra, calunga .......... . 21 Orphãos
19. Xô, xô, papão 25
120. Duma obscura tenazinha .. 104
Amor- L:tr 121. Eu sou corno a garça triste 10G
122. Pobre nasci, pobre vivo ... 107
20. J~m má hora . . . ......................... . 26
31. Era de tarde, ao poente . . . .............. . 31 I! - CRIA·NÇAS
32. Era um lenço pequenino ................. . 28
33. Horas se-renas . . . . . . . . . . .............. . 2~ Brinquedos de fila, de marcha., de roda, etc.
34. Não te esquc~~-~s de n1im .................. . 30
109
35. O cravo brigou co' a rosa ............ . 31 1.25. Ah, ah, ah, minha machadinha
126. Ai, tninha gaUnh:1 parda 109
36. Oh, alvo li rio ............... . 31
127. A·inda não co1nprei . . . . . . . . . . . . . . · · · · · · · · 110
3T. Olho as nuvens douradas ......... . 33
38. O meu amor por ti ........................ . 33 128. Cachorrinho está la:lindo 111
129. Ca.ndieiro, cnt-rae na roda 112
39. Ouviste um dia os canticos ................. . 39
130. Cantarinho. a fonte . . . . . . . . ....... · · n:~
40. Por entre as trevas da noite .............. . 36
41. Succede, Marilia bella ..................... . 131. Caranguejo não é peixe 113
37
132. Carneiri·nho, carneirão ... . 114.
42. Teus dias correm suaves ......... . 39
133. Ell·e vae, elle vem ............ · 115
13. Tu não te lembras da casinha ......... . 11
44. (156) Na minha choça .. ;,;. 1.34. Eu conheço um passt\únho ...... . 115
338
45. ( 157) Num va lle veréloso 135. JDu sou rico, rico, rico 11G
331'
1:16. Eu sou viuvinha ............ · Jl7
Despedida, - Sa.nd,des Ter1·a nat:tl 137. Fui r:t.o Tororó ....................... · 117
128. Lá. nã ponte da Vinhaça ................ . 119
GO. Ad·eus, meu edén querido ............. . 42 1-39. Mais uma boneca ........... . 119
51. A flor d'eterna saudcde ......... .,. .... . 43 140. -Marcha, soldado ............. . 120
52. Ai! adeus, acabaram-se os dias .... . 14 14·1. Ma-riquinha 'stá sentada ...... . 121
53. Busco a campina serena .. 45 1~2. Ma,riquinhas morreu hontem ....... . 121
54. Da planta que mais prezav::s ..... . 47 1'13. Ma.riquita znuchacha ..................... . 123
55. ·Debaixo de fria gruta ............ . 48 114. Nas encostas das montanhas 122
5G. Eu amo as flores 19 ·115. O' ciranda, cira·nd inha ........ . 123
57. No momento da partida 50 "146. o· :wulanazinha ............... . 12~
58. O coração se despeélaça 51 117. Olha aquella menina ...................... . 125
5~. Ouvi, ó cD. mpos ................ ".&. .•••.•••••• 53 148. o· meu senhor, vá-se embora 125
60. Penso em li. quando ,·ejo 51 149. Pirolit.o que bate ........... . 126
Gl. Perdi, perdi a 1-ibcrflacle! 54 150. Pombinha rolinha . . . ......... . 127
62. Quando as glorias que goze: ........... . 55 1.51. Que céu azul 127
{;1. Quando no prado .......... . 57 152. Quero apa:nhar af:i conchinhas J 29
G1. Que noite eu passo aqui ..... . 58 153. Sant'Antonio pequenino ..... 130
6'). Saudade consumidora .. 59 J:-Jo
15'1. Sapateia ·no -tesouro
GG. ·Sauc1ade, palavrn doce ................ . G1 155. Senhora Dona Sancha ........... . 131
G7. Si fôres ao cem\terio .............. . 63 156. Tenho um. cachorrinho ................ . 132
68. Si os meus suspiros pud·cssenl G3 .l~7. Um, dois e tres ..... 132
69. Vem, ó temo sentimento ... 65 i1S8. Van1os, maninha, va.n1os 133
159. Vamos, no jardim celeste 134
O Lar 160. Vem cá. Bitú 134
80. A nossa amizade GG 161. Viuvinha ela banda d'além 135
81. Eia, van1cs. meu castanho GG
82. Bft cl'uma t·osa tão linda .. Cançonetas
68
83. V<.lmos falar ela choupana ... 70 180. Eis as côres do arco-iris ..... 135
8'1. Vê con1o as aves 71 181. Eu sou um ·boneco ele páu .. 137
182. Tenho em casa, desde moça BS
:Filhos - !I!faucia Iz,mãos
Colleg.io
88. Ai! qu3nta saudade sinto 72
SJ. I-nela existe a terna filha 75 186. Adeus, vida de collegio ................ .
90. Minha i-nnã era a canclida bonina 77 187. Companheiros d·e trabalho
91. Não te esqueças ele mim ............. . 77 188. !<'i-nela a hora dos folgueélos ..

418 O BRASIL CANTANDO


pag. pag.
São João Hymno da Independencia

381. Capc!Hnha de melão ........................ 274 466. Já podeis da patria filhos ................. 349
382. O' meu S. João da ponte .................. 275 467. Já podeis da patria filhos .................. 351
383. O' meu S. João, eu vou me bnnhar .,...... 275
Hymno da Proclamação da Republica.
384. O' São João chora ............. ~; .. .. .. .. .. 276
385. Reina grande alegria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 468. Seja um pallio de luz . . . . . . . . . . . . . . . 353

IV - NATUREZA Brasil - Terra natal


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Arvores - Flores - Fructas 469. Amamos com ardor a grande terra 355
470. A noite corria tepicla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357
380. Cti.iueiro, pequenino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
279
471. Collegas, nós somos ......................... 358
3~1. De.ixa, dhalia, flor mimosa ................ 280
47·2. -Minha terra tem palmeiras ................ 360
aa~. l\'leu senhor. eu ''endo flores. . . . . . . . . . . . . . . . 281
473 ..Minh:c terra tem palmeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
393. No cimo duma collina . ~........... 283
474. Mocidade ·brasileira ......................... 362
394. O' .terna saudade . . . . . . . . . . . . . 285
475. Não há nada tão bonito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364
395. Quem compra? . . . . . . . . . . . 286
476. Onde vaes chorando afflicto ................ 366
396. Qt:c beiJas ;,s margen~ do rio 292
477. O sertão do meu Brasil ................... 367
397. Quiz colher hoje uma rosa 294
478. O sol do nosso Brasil ..................... 369
:Estações do anno 479. O' terras feiticeiras ........................ 370
'!80. Quem aqui, neste sepulcro ................. 371
•103. A prima nora é uma estação florida ...... , ... 295 481. Salve as .nações reunidas ............ 37•! o

104. i;;i-la. que chega 296 482. Sou caboclo brasileiro . . . . . . . . . . . 375

Estreilas - Lua - Luz - Sol Guerra - Soldado


407. Lá no céu, a estrella d'alva..... 297 4W. E i-lo erguido ................. o ••••••••••••• 377
408. Nas horas mortas da noite 299 4nC. Não chores, meu filho ..................... 378
409. Não há, ó gente, oh, não ................ 300 Hl. Não quero que na Juta o ................. 380
·110. P-rateia a serra ......................... 301 192. Plan, ratapla.n ............................. - 381
411. Quamdo, sereno e vivido .................. 303 493. Quando eu vim da minha terra ............ 383
-112. Vem reflorindo a aurora ................... 301 494. Sou soldado, valente guerreiro ............ 384
413. Vós,. est-rellas tão formosas ................ 305
•114. Viva o sol .................................. 307
VI - RELIGIÃO
rJiar - Regato - Rio
Catecismo em canticos
119. Aioé. Sou filho do rio Tejo ............... . 307
·120. Ao vigor do vendaval ................... . 309 498. Digo e confesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385
'.121. Eu com mando t.nna llnda fragata .. 311' 199. Creio ·num só Deus ........................ 385
1122. Meu barco é vel·eiro ................ . 312 500. Há um só Deus verdadeiro ................ 386
•123. Minha jangada de vela .................... . 313 501. Antes do universo . . . . . . . . . . . . . . . . . 387
424. 1\funnura. rio, murmura .................. . 314 502. Os -bons ·wnjos amam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388
425. No Jnar, no fundo .......... ~·. 3Ui 503. Deus criou toda's as coisas ............... 388
426. Ora, adeus ................................. . 31t' 50•1. Foi o clemonio .............................. 389
127. O sol desponta nos mares · ......... . 317 505. Maria foi eleita ............................ 390
1-28. Para adornTccer nun1 rio ................ . 319 506. Um i͕eigo e puro ......................... 390
429. Pescador da ba•rca bel la .. . 321 5J7. O Filho de Deus Padre ................... 391
430. Triste, " vida do marujo .. 322 508. Jesus, Deus e homem ...................... 392
509. :P'ra salvar minha alma o ••••••••••••••••• -. 392
Natureza 510. No t-erçeiro dia ............................. 393
437. Que nuvem mimosa ...................... . 323 511. Com seus discipulos ....................... 394
512. Jesus há de vir um dia ................... · 394
438. Vosso pensamento ................ . 325
513. As almas just•ns ............................ 395
Passarinhos 514. O di·vino Espirito Santo .................... 395
515. A santa Igreja catholica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 396
141. Ah, que conte, não me peças 325 516. Os membros da santa Igreja .............. 397
442. Ao despontar da. n1ad rngada .. • 327 517. Quem confessa arrependido ................ 398
143. A ·rolinha fez seu ninho ................... . 328 518. Vivo. de escuro tumulo fundo ............. 398
444. Como é tocante ''er-se .......... . 329 519. Quando a morte o leve frio ................ 399
445. Como são lindos ................. . 331 520. Na santa oração devemos . . . . . . . . . 400
416. Ligei-ra nnvem ......... . 332 521. A p1·ece mais excellente .................. 401
4~!7. P-icnpúu alreYido ........................ . 334 522. Primeiro: AnHl.r a Deus .................... 401.
:J,.lS. Q11undo eu contente .................. . 335 523. Manda-nos a Igreja ........................ 402
449. Repiu. piu, piu .................. . 336 524. Entre todas as miserias .................... 403
r150. Sempre sentüva na recl·c 337 5;5. Há sele peccados : . .......................... 404
.,'>26. Dos principaes vi cios ....................... 104
Varias ·527. Os nossos fi·ns der-radeiros ................ 405
528. A graça é um dom interno . . . . . . . . . . . . 406
-156. Na minha choça de palha 338 529. Para <1~•- ás almas . . . . . . . . . . . 107
•157. Num valle verdoso e bello .. 339 .530. Dizei-me: o que é a hóstia 407
531. Para evitar .............. 108
~o- FATR!A
v~.rias
Hymno nacionaJ
•160. Ouviram do Ypirang:t .... 341 536. ".i\Ye Maria·· 409
537. lD' uma officina pequena .................. . 110
Hymno á Bandeira rqacion?.l
538. Labaro sanlo. syn1bolo sagrado ... . 412
461. Salve. li·ndo pendão 345 539. Nossa terra baplizada ..... 413
462. Bandeim de minha ten·a .. . 347 .'i40. O' protectora de almas ermntes ........ . 415
463. Que alegria eu sinto .............. . 3•18 511. Se me viva a mariposa ........... . 416

-420- O BRASIL CANTANDO


No. Pg. No. Pg.
391 280 Minha mãe, eu vou pra. feira . 251 181
Deixa, dhalia
De porta em po;-~a 278 201 .M-inh:t mãe, l&.o pobrezinha . . ........... . 107 92
De repente, um cavalheiro ................. . 324 324 Minha n1oquecu 'slá feita ........... . 243 176
222.163 Minha palria.! Lar querido ............ . 294 211
Desce a corrente do rio .............. .
359 260 Minha terra tem palmeiras ............ . 472 360
Despertae todos . . . . . . . . . . . . ......... .
503 388 }/I:inha terra tem palmeiras ................ . 473 361
Deus criou todas as coisas .............. .
Digo e confesso . . . . . . . . . . . . ...... ~-....... . 498 285 l\1ocidade brasileira . . . . ................... . 474 362
530 407 ]\Iuc::..:na bonita . . . . . . . .......... . 9 17
Dizei-n1e: o que 6 a h os tia ......... .
5 13 Murn1ura. rio, rnur:mura ................. . 424 314
Dorme, dorme, filhinho .................... .
Dorme, filhinho querido ..................... . 6 15 If..urucutulú ......... . 10 18
7 16 I\! a Bahia tem ...... . 252 182
Dorme, meu filhinho, dorme ............ .
Dos pr.incipaes vícios . :. . . . . . ........... . 526 404 Na mi·nha cheça de paiha 456 333
Duma obscura terrazinha ............ . 120 104 Nana. nana, meu 1nenino . . . . . . . . . . . . 11 19
E' a musica o incenso .......... . 340 242 Não há nada tão bonito ............ 475 364
E ia, vamos, meu castanho . . . .......... . 81 66 Não chores, meu filho! . . . . .......... 490 378
Ei-la, que chega' .............. . 404 296 Não há, ó gente . . . . . . . . . . . . ............. 409 300
Ei-lo erguido no topo ela serra 489 377 Não imaginas, filhinho ............ 115 100
Eis as côres do arco-i ris ..... . 180 135 Niio quero que ""' Juta ............ 491 380
Elle vae. elle vem ........... . 133 115 Não te esqueç:1s de n1im . . . . . . . . . . . . . 3•1 30
30 26 Nt~o te esqueças de rntm 91 77
Em má hora
Entrae, entr.:!e, pastori~!has 248 248 Niio \'és. dom:ella . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 78
Entre todas as n1iserias . . ........ . 524 403 Na santa oração devemos ............ 520 100
Era de tarde. ao poente ................. . 31 27 Nas encostas elas montanhas . . . . . . . . . . 144 122
Era Maria, a captiva ............. . 313 221 Nas horas mortas da noite ................. 408 299
Eram -quatro pretinhos ............. . 20~-~ 152 Natiô ali6 ................................... 336 239
Era um lenço pequenino ......... . 32 28 Nestes versos tão singelo .... .' .............. 253 183
Escrava, si-nto s:tudacle ........ . 314 223 No c:tnto tristonho ......................... 374 268
Estava l\1aria na beira do rio ............. . 8 17 No cimo duma collina ...................... 393 283
Eu amo as flores .· ........................ . 56 49 No figue-i-ra!, figueiredo ..................... 225 167
Eu commando uma linda fragata .......... . 421 311 No galho dum jameleiro ....... ... 330 237
Eu conheço um passarinho ................ . 134 115 No mar, no fundo ............................ 425 315
Eu fui ver o meu boi ..................... . 290 209 No momento da partida . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 57 50
Eu sou como a garça triste ............... . 121 106 No regaço do luxo .......................... 376 269
Eu sou rico. rico, rico ..................... . 135 116 Nós, que somos cantadores .................. 238 174
Eu sou um boneco de páu ................. . 181 137 Nossa Senhora faz meia . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . 12 20
Eu sou viuvinha .......................... . 136 117 Notas festivas ............................... 189 142
Eu tenho urna camisa ................ . 206 218 No terceiro cl'·:t ............................. 510 393
E' verdade, bemtevi ........................ . 299 213 No vosso aprisco t-riste ..................... 231 173
Faz vinte e Uin annos ................... . 223 164 Nozanf ná ôre kuá ..................... 337 240
Finda a hora dos folguedos ............. . 188 141 Num:t alta e frondosa .......... 315 225
!~oi rnais nn1 D.ni1o · ........... . 114 99 Numa pel!e ele macaco . . . . . . . . . . . . . . . 201 148
Foi o clemonio .............................. . 504 389 Num vali e verdoso e bello ................. 457 33D
Fui 110 'rororó .............................. . 137 117 O' aulas, adeusinho! ........................ 191. 114
Há duma rosa tão linda ......... •. 82 68 O' ciranda. cirandinha ...................... 145 123
Hai guetazá ................ . 335 2:.'< O co;·ação se clespeckça 58 51
Há sele peccados .................. . 525 40'1 O cravo brigou co'a rosa 35 31
Há uma deusa christã ..................... . 273 197 O' ele casa. nobre gente . . . ........... 350 250
Há um só Deus verdadeiro .............. . 500 386 O div.i-no~·Espirito Santo . . . . .......... . 51.4 395
Hei de da·r ao Menino ..................... . 349 249 O l<'il h o c1 c Deus Pi!Ll r e .. . .. . .. . . . . .. . . . . . . 507 391 ·
Horas serenas .............................. . 33 29 O' l<'u!a.nazinha .............................. 146 124
Inda existe a terna filha ................. . 89 75 O gallo sahiu ú rua ......................... 328 235
Já podeis da Patria filhos ................ . '166 349 Oh, ai vo I i rio 36 31
Já podeis da Patria filhos ......... . 467 351 Oh. que fesl:l ;,(.~·.f;~.;.~~;~~·.::::::::::::::: 210 154
Já viste um so;nbrio cypreste ........... . 373-266 Oh, que saudades q·ue tenho . . . . . . . . . . . . . . . !l5 82
Jesus, Deus e homem ..................... . 508 392 Oh, São João chora ........................ 384 276
Jesus há de vir un1 c..lia .................. .. 512 39'1 O lagarto e mais a cobra . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 150
João B'tlalão ................................ . 198 146 Olha aquella menina · 147 125
.Tosézinho vi v. un1 ·ninho ...........•........ 199 147 Olha o boi ................................... 291 210
Lá de trás da serra ...................... . 325 231. Olho >!S nuvens douradas . . 37 33
Lá, na ponte da Vi11haça ................... . 138 119 o· luz clivina.
.............................. 352 2fl2
Lá .no céu a cstrella d'alva .............. .. 407 297 O rneu amor por ti, querido . . . . . . . . . . . . . . . 38 :13
Lá porque sou homem pobre .............. . 326 233 O' meu .Jesus adorado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 20
r_,~urinha foi brinca·r ......... . 200 148 o· n1cu tnen i no .Jesus . . . . . . . . . . 351 251
Ligeira. nuve1n ......... . 416 332 o· meu Sií.o .João da ponte . . . . . . . . . . . 382 275
Mais uma boneca 139 119 o· tneu São .João, cu vou 111C banhar ...... 383 275
Mam~le, eu tenho urn segredo 106 92 O' meu scaho1·, vá-se em hora . . . . . . 148 125
Manda-nos a Igreja 523 402 <;,>.nele aquelie cava !lo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286 204
Marcha, solcl8ilo 140 120 ··.O nele ides, correnclo nsinha . . . . . . . . . . . 226 168
Margarida vae á fonte ..................... . 249 179 ·Onde vacs chorando afflicto" ............... 476 366
Maria foi eleita .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 505 390 Ora, adeus .. .. .. .. .. .. .................... 426 31G
Mar-iquinha 'stá sentada . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 121 O pobre peregrino ........................... 280 203
Iv1r.r;quinhas mor.reu hontem ................ 1'12 131 O rei mandou me chamá 316 226
Mariquita muchacha ............ ·............. 143 122 Os bons anjos am:.!m . . 502 388
Meia noite soou na floresta ..... : . ......... 327 231 Os canarinhos ......... . 190 113
Meu ba·rco é veleiro ...................... 422 312 O sertüo elo meu Brasil . 477 367
Meu pae, as ondas encrespam ............224 165 Os membros da Sanlu Igreja ..... . . 51G 397
Meu senhor. eu vendo flores .......... 392 281. Os nossos fins derradeiros .... . 527 105
l'llinciro púu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2GO 181 O senhor que é tão sabido .......... . 300 214
i\Iinha irmã era a ca.ndicla bonina 90 77 O sol dcspOilla. nos mares ... . 427 317
Minha jangada de vela ..................... 123 313 O sol do nosso Brasil 478 3G\l

-422- O BRASIL CANTANDO


c. Emendas e no tas

Pagina 9. Pode-se accrescentar mais esta estrophe:


Um cordão de quatro voltas
Ao redor do coração,
Que me deu Nossa Senhora
Co1n a sua branca n1ão.
No penullimo compasso, pag. 9, a nota sol do tenor não tem ponto.
Pag. 20, no 12: a primeira nota elo baixo é s~l, não fé,.
Pag. 35. Leia-se. no penullimo compasso, como ultima nota do baixo, fá, em lugar de sol.

E~---~­
E.w-~--7-
Pag. 11, ultima pauta: o rythmo do canto é este: -~-~a--C
Ti-nha-um co -
Da- que i ~la -e-
Pag. 57, no 63: o preludio termina, no SOPt'ano e contral:to, com r6, em lugar de dó.
Pag. 58, 2° compasso: a primeira nota do contralto é i2. sustenido, não fá i1atural.
Pug. 70, no 83: 1° compasso. da ul·tima pauta: a ultima nota do tenor é sol snGtcnido, não sol natural.
P.:.:.g. ?2, no 95; 1° compasso da ultima pauta: a segunda nota, do baixo é si bemol, não dó.
Pag. 85. no 97; a ultima palavra do 1o verso é "infancia".
Pag. 87: compassq 17: a figura melodica do baixo principia: mi-sol-ia, e1n lugar de mi-~á-lá.
Pag. 128, compasso 8: leia-se. sob a ·syllaba "pia", si bemol, não si bequadro.

Pag. 131, leia-se no penullimo compasso do •baixo:


õ

Pag. 134. no 160: a primei.ra nota elo baixo, sob a p~lavra "Vem", é si b.emol,. não ré.
Pag. 151, no 203: compasso 6: Ieia-~'e. na melod.i'~; sobre as syllaln-.s ".sinho", si-fá, em vez de lá-fá.

Pag. 165. leia-se no principio:

Pa·g. 261,· no 367: no 1° compusso da melodia deve ser cortado o ponto atraz do te·rceiro lá ela melodia.
Pag. 265, compasso 9: o dó sustenido na ultima nota do tenor deve ser dó bequadro.
Pag. 374, compasso 3: o penultimo dó eleve ser seguido por um ponto.
Pag. 276, compasso 5: leia-se nd baixo, sQb a syllaba "pra-ta", lá em vez de si.

~-<!d--J ~I?
Pag. 28G. compasso 11 2 12: leia-se:·-·
===:g---7----·
-~~
---~----]~===~---­
@---· --~--
1.- j,l
ca sta -c côr;

(:•

Para facilitar o uso de O BRASIL CANTANDO nas escolas e associaçôes, ... editora "VOZES" 1·eunirà
todos os vc1·sos, sem a musica, num livrinho de p1·eço todo popular.

O autor dr:ste livro. descjamlo desde já tratar do aperfeiçoamento da obra e ele seu complemento
continuo, con,fessa-se grato a quern lhe clirig.ir suas obse~·vações, J)ropostas c desejos e, principalmente, me-
lodia e ,·crsos ele outTas canções ainda não publicadas neste volume, dando. quanto possivel, "- fonte.
Endereço: Frei Pedro Sinzig - Convento de Sto. Antonio, RIO DE JANEIRO.

424- O BRASIL CANTANDO


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1 e.1:;_ 9 I 2. O que fo-ram lá fa - zer? Oi - ro -

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Va-mos
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fo-ram lá fa -
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le-ste,
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Pa-ra lá nos en-con - trar.
lá nos en-con - trar?
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3. Colher muitas violetas 4. P'ra que servem as viOletas?


Oiroflê, ó giroflar! Oiroflê, ó giroflar!
Colher muitas violetas P'ra que servem as violetas?
E lambem nos encontrar. Para lá nos encontrar.

5. P'ra cor~r Nossa Senhora,


Oiroflê, ó giroflar!
P'ra cor~r Nossa Senhora,
Para lá nos encontrar!
Brinquedo de fileira, de Minas.

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cá, vem cá, vem não vou lá, Tenho me- do de pa -pá!

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, -t-- -ro--
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Popular nos Estados da Bahia, de Minas, Rio, São Paulo.

- 134- O BRASIL CANTANDO


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e-ste sim, com e-ste não; I-la de
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ser com a-quel-le do meu cora-ção!

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Brinquedo de roda, popular no centro ::lo Brasil.

Cançonetas

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Andante

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•) veja-se a nota da pg. 26.

O Bl~ASIL CANTANDO - 135-


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Solo 3. Eu, o Roxo, sou saudade 4. Ocre, Azul, e-o Encarnado,


Eu, o-Azul, canto do céu, Tres primarias somos nós.
Eu, o Verde,-alacridade Verde, Roxo,-Aiaranjado
Da-esperança~ ethereu véu. Secundarias vem após.
Côro Amarello,~a côr dourada, Entre nós, porém, milhares,
Desespero dizem ser. Ha de bellas g-radações,
Eu sou doce -.,alaranjada, P'ra-encantar os teus olhares
E-eu, Vermelho,-amor, prazer. E-alegrar os corações.
Eis as côres ... Eis as côrés ...

NOTA: As 6 crianças devem trajar com as seis.'côres do arco iris:


roxo, azul, verde, amarello, laranja e encarnado.
Versos e musica de Eustorgio Wanderley.

Md
o era o 13.-. ----to\~.-

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2. Eu sou um bo-ne-co en-g-ra -
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gos-ta de docé"'e min-gau; Eu
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sou um bo-ne-co de
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. -~ s-- s -~~i
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L.::p:__~:_ _--=i ~ ~ ~bf i .

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--110--J-
[?r:Jf~--
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cor- da Que an - da, que dorm;e qu;;'a -cor - da. Eu sou um bo-ne-co de
- pé- ca Que cor -re-atraz d'u - ma bo -ne - ca; Eu sou um bo-ne-co den-

f-".---~ 11!1
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mo la Que vae aoci-ne-m:;-eá"e- sco la; Eu souumbo-ne-codeen-

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- go - so Qu;;-'é ma- no do Ma-né Go - sto

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sou um bo-ne-co que

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< - gon - ço, Sa - hr"- do, po-rém mui-to son - so.
sa - be Sa - hir an-tes quêa cord;'a- ca - be.

o~~--$ t9 _j

~~r cf=f=F~~~~~~~~~~~~~~~~~:~~~~~~~~~~~~,-~~~)~~~
-G'-
'Letra e melodia de Eustorgio Wanderley. - As crianças devem exe-
cutar movimentos automaticos, com o olhar fixo, as pernas e os bra-
ços duros, as mãos abertas com os dedos unidos, como se fossem
bonecos de páu.

Andante
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182 1. Tenhõem
2. Tenhôum
ca - sa des-de
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3. Tenhôum gal-loeuma gal -

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- chor-ro, Um ma - ca - co do Pa - rá, U - ma ca - bra que dá
- li -nha No ter -
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re i -r o a ma- ri - scar; Te-nho a-


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- zer que não te1_n São bi - tão man - sos já me co -


lei- te E . tam -bem um sa - b1 - a. O ga- to c o ca - chor - ro p ra os ra- tos ca -
ga- io Quê é um bi - cho p'ra fa - lar. O ga- lo~a gal- li -nha bons pin-tos me

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- 138 O BRASIL CANTANDO


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dão, -Mas o pa-pa
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ca - co são p'ra mêale
ga- io é só fa-las
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grar.
trão.

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Cançoneta de Eustorgio Wanderley (versos e melodia), para typo de
velhinha, de oculos e cabellos brancos.

Collegio
Con moto

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1. A - deus, vi - da de col-
186 ~")< 2. A - deus, a - !e- gres pas-

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- le-gio, Pri-vi-le-gio Não ti-nhas d'e-ter- no ser; Mas de ti viva sau -


- se-ios QúêCm recreios, Nos campos eu i - a dar, Ou da ser-ra nesse~ a-
~ IP-

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- da_de Meu E_eit(;'l_la de Guar- dar sem -pre~até mor- rer! - rer!
bngo Vasto a-1111-go, A - gre - ste, mas sa - lu - ta r! tar!

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3. Em tenias canções ovantes, 4. Adeus, pinheiraes queridos! 5. Saudades d'outra ventura,


Em descantes, Bem sentidos ! Doce, pura,
Minh'alma lá se~expandiu. Mil ais me~ouvieis soltar! Que,-infante, fui tambem;
A vida de~ encantos era: Eram saudades fagueiras Dias, horas jubilosas,
Primavera, Das ribeiras De~ouro-e rosas,
Que~em lindas rosas abriu. Do meu paterno solar. Nos braços de minha mãe!
A melodia inconfundível, trahc a origem portugueza. - O canto, ha
annos, sahiu publicado em «Modinhas Brasileiras•, do autor desta
collecção. ·
*) veja-se a nota da pg. 26.

O BRASIL CANTANDO - 139-


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bom mestre nos con - duz.

Palavras de Virgilio Cardoso de Oliveira; melodia de Joaquim Deister


(Petropolis).

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Que vos - sos la - bi - os nos dão,

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A ma - mãe - si -- -bi - nha bei- jar.


Que vos - sos la - os nos dão.

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" A musica desse canto de despedida dos pequeninos é do P. João


Baptista Lehmann, S. V. D., Rio de Janeiro.

~ Animato : _ :t=-A J?1 _____

189 J ~~l T~=-r m-r-W-r_;~~r~ 1. No - tas fe-sti - vas


2. São os ac-cen - tos
de do-ce li - ra
de a-mor in-ten - so

l~=:3f'---'-'---=r-1:
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P-==k~.
iWJ'=rffl [} --1
Pe - las e - sco - las so - E - chos so-no - ros
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Quer de- di -car - te

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~ tJlJio f u r· c L1'::r:r r 9

· de nos-sas vo - zes as e- strel - las se~ e - le-va-rão! \


En - tlm-siã:S-ma- da, bem-di- zen - do por an-nos mil. f

l_~__l·~~'--==--'l"'l~li ~!~l;-~
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- 142- O BRASIL CANTANDO
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an-nos mil.

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3. A ti dirigem 4. Ouve- estas vozes


Aclamações Em dia tão ledo
Com os protestos Como-uma prenda
Do seu amor. De gratidão ;
Linguagem pura Qual homenagem
De puros peitos, De terno-afecto
Todvs unisonos Que-a ti consagram
Em teu louvor. De coração.

Foi publicado pela I' vez em •Modinhas Brasileiras• de Frei Pedro


Sinzig, O. F. M. - 3' edição ( 1921) pg. 68.

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O BRASIL CANTANDO - 143-


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Melodia de Lucilia Guimarães Villa-Lobos; palavras de Luiza Faria.

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3. O' férias, férias lindas! 4. E-após passado-o tempo


·O' tempo de prazer! Dessa-aurea recr:êação,
Quaes ledos passarinhos A'-escola voltaremos,
Livres nós vamos ser ! Contente-o coração.
Publicado ern «Modinhas Brasileiras» de Frei Pedro Sinzig, O. F. i\o\.
---- 3' edição (1921) pg. 62.
- 144- O BRASIL CANTANDO
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3. Tratemos, portanto,
De bem occur)ar,
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tempo que temos,
P''ra nos ·educar;
Tratemos,' portanto,.
De bem occupar,
o tempo que temos,
1!: P'ra nos educar. :11 · D CIS
A melodia é de' joaquun · t er,
· Petropolis.
0 BRASIL CANTANDO - ~45-
Historias

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1. An-to o
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2. Mas na ca-sa-ha-vi - a-um
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- da-do, Tinhi""um bel - lo sa - bi - á, Que can - ta- va noi-te-e


ga-to, Mau de ge - nio e fei - ção Qu~esprei- ta -vi""o pas- sa -

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3. O' rapaz, pois,, tu não ·vês, 5. Mas um~ dia aconteceu


Antoninho,-ó Antoninho, Que-o pobre do sabiá,
Que, faltando-o teu cuidado,, Que cantava noite-e dia,
Morre-o pobre passarinho? Salta-aqui, salta- acolá;
4. O menino nada-ouvia, 6. Vendo-aberta-a portazinha
Sempre, sempre descuidado ; Da gaiola, quiz fugir;
Nem punha, ao menos, agua Mas sem forças p'ra voar,
Na gaiola do coitado! No chão duro foir cahir.
7. E logo-o gato se-atira
Ao pobre do desgraçado,
E, zaz-traz! abrindo-a bocca,
Engole- -o n'um só boccado.
Poesia de Thomaz Galhardo.- Musica de Fr. Basilio Rower, O. F. M.
( •Canções e Modinhas Infantis»; Editora «Vozes•, Petropolis).

*) veja-se a nota da pg. 26.

146 - O BRASIL. CANTANDO


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- spa-da na cin-ta, Oi - ne- te na mão; } 0
foi en-ter-ra -do Na <<Cruz do Pa-trão; 1
ão Ba-la- lã o, Ba-la - lã o, Ba-la- lã o !

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Toada de brinquedo, do norte.

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Andantino

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1. jo - sé
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2. Mal pen - sa- ste, mal cu i -

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·ni-nho'E que - dou-se~a me-di - tar; foi-s;ao ni-nho Jo-sé -


- da- ste, Mal fi - ze - ste dêo le - v ar, ]o- sé - si - nho, quê esse

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3. josésinho, de caminho
Meditando~este falar,
foi o ninho no raminho,
Commovido, pendurar.
Versos de Adolpho Portella; musica de Frei Basilio Riiwer, O. f. M.
em «Canções e Modinhas Infantis•, Editora •Vozes•, Petropolis.
O BRASIL CANTANDO -147-
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fim, De vol-ta-á . ca - sa vem, Molha-da- e su ~ ja:-as-

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Melodia popular do «Cancioneiro Escolar», 1' vol., letra de J. B. de
Mello c Souza.

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- 148- O BRASIL CANTANDO


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- ca-co; A- onça mal a - gei- ta- da, No di - a de car-na - vai Lá sa _
ca- do, E'~ ara po-sa fi - no- ria; E por is-so per-ce - beu Da vi _

I~-
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--J'""""'.-::=,_
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- hiu fan-ta- si ·-
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...- --f""'""'t--+--~L--.,;

ca-sa da ra - po-sa
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mas con-tas co -
si- ta todá'hi- sto-ria, Viu lo - go q;;;;'o tal ma- ca-co E-ra d'on-ça r e - che -

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3. Mas não· se deu por achado ; 4. Soccorro--:-ali não havia,


Recebeu a .onça~eill calma, la~ a raposa morrer.·
Mas, por dentro, ninguem sabe A onça -estava doidinha
Como lhe fugiu a :alma. Para~a raposa comer.
Nos menores movime)ltos Entre- a força e~a intelligencia
A raposa se- espantava·: Vence-a segunda, com folga,
Fingiu a onça, porém, E na mente da raposa
Que~essa coisa não· n·otav,1. Nasce-uma-idéa queãempolga.

5. Vae á cosinha,-;;-um guisado


Traz á onça, com pnidencia.
Logo depois, il visita
Cáe em grande somnolencia.
Cava-a raposa-um buraco
E jogaaonça no fundo:
Depois de tudo-acabado,
Dá um suspiro profundo.

Versos de Thomaz Posada. - A melodia d'um •côco de gangá» foi


communicada por Luciano Galle1, em •Estudos do folklore», pg. 68
(Casa C. Wehrs). ·

O BRASIL CANTANDO -.149-


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2. Vae a cobra, ficou fula! 5. Vae o pobre do lagarto,
E, para tirar vingança, Com as ganas do fartote,
Convidou mestre lagarto Tanto~extendeu o pescoço
Noutro dia p'ra pitança. Que tombou dentro do pote.
O guloso do lagarto - Já lhe chegou, ó compadre? -
Não se fez muito rogado, Perguntou-lhe~a rir a cobra.
E partiu, e mais a cobra O lagarto, -atrapalhado:
A caminho d'um eirado. - Já lhe chego~e já me sobra!
3. Lá toparam com dous ·potes : 6. Em comer nem elle cúida:
Um esguio de bom leite; Só lhe tarda saltar fóra !
Outro grande-e luzidio, - Se te sobra - diz a outra,
Quasi meio, mas de~azeite. Anda cá, vamos embora !
A cobra que~era finaria, Eu não posso! vem· tirar-me! -
Enroscou-se~ao mais esguio; Gritou elle á companheira.
O 1J'apalvo do lagarto 'Spera-um nada, - responde-esta,
Foi-se-ao grande~e luzidio. Que-ahi vem o dono-á eira!
4. Ora,-a cobra muito-á farta 7. Esgueirou-se~então a cobra,
Teve bôda no primeiro. Arrastando-o bojo farto.
O lagarto no de~azeite, Vem o dono,~e vê no pote
De comer, só tinha-o· cheiro. O tratante do lagarto.
-· E que tal? - pergunta~a cobra; - 0' ladrão! - resmunga bravo; -
- Não lhe chego, que não posso! Tu no-azeite?! E' forte-enguiço!
- faz como~eu - respondeu ella; 'Spera lá! - E tira-o-fóra
- Vê se -extendes o pescoço. E~acachapa-lhe-o toitiço.

S. O lagarto, coitadito,
Já la vae para- enterrar.
Quatro cães e sete gatos
Vão atrás, a-acompanhar.
O lagarto, coitadito,
'Stá-enterrado na areia.
Quem o fôr desenterrar
Tem cem annos de cadeia.
Canção portugucza, popular, communicada em •Melodias de Sala», do
P. A. de Menezes (S. fiel, 1906).

- 150-- O BRASIL CANTANDO


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Recolhido, por Luiz Heitor Corrêa ·d'Azevedo, em Valença (Estado do
Rio de janeiro/.

O BRASIL CANTANDO - 151 -


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Canção de jogo infantil, recolhida, por Luiz Heitor Corrêa d'Azevedo,


em Valença (Est. do Hio de Janeiro). - Seria facil distribui!· as pala-
vras de modo que •berrô» fosse accentúada na primeira syllaba·; res-
peitamos, porém, pela graça infantil, a accentuação usada pelas crianças.

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-152- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO - 153 -


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Melodia porlugueza communicada por Al. Rey-Collaço em «Cantigas


de Portugab'.

Allegretto
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1. Pulga to - ca flauta, Pc- re - re - ca vi - o -
2. Pul-ga mo-r;- em bai-xo, Per- ce - ve-jo mo- r;- ao
3. Lá vem do- na Pul-ga, Vcs- ti - di -nha de ba -
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la- do; Pi - o -lho ~é pe-que- ni - no, Tam-bem mo-ra no te - lha-do.

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1. SinháAn- ni-nha diz que


2. As mo ~- ci- nhas de a -

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Cantiga brasileira.

O BRASIL CANTANDO - 155-


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De que ti - ver dêi-mi
A sal -ti - !ar só n'um
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Co-mo e-sti-ves- se- mos
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gri-to d'um a - ni - mal. l
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Da gran-d;;-Ar-ca de No é. 1

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- ní; eu sou o gal - lo; en o pin

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Texto e nmsica de Eustorgio Wanderley, sob o titulo «Arca de Noé•.


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Alexina de Magalhães Pinto reproduz esta melodia, e o texto, nas
suas •Cantigas ·das Crianças e do Povo». E' urna musica muito po-
pular, mas, provém ... d'uma opera italiana.

O BRASIL CANTANDO -159-


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Cantiga do Hio Grande do Sul e de Minas.

- 160- O BRASIL CANTANDO


111°- FESTAS - VIDA POPULAR
Baladas - Brindes - Caboclos - Caridade - Cégos - Desafios - Ensino
Escravos - Feiticeiros - Festas - Gado - Humoristicas - lndios
Lendas - Musica - Natal - Officios - Poetas - Pretos
Regionalismo - Reis - São João - Secca - Sertanejos
- Sinos ~ Trabalho - Tradições - Tristeza -
Varias - Vida popular.

_.Baladas- Lendas

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O BRASIL CANTANDO -161-
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3. Perdi-me na Serra, 4. "P'ra matar a fome, 5. O' pobre pequeno,


Não sei onde paro, De pão um nadinha; Terás um abrigo,
O lobo daninho Chegando~a aurora Terás elo meu pão,
Vem dar-me no faro. Ponho-me~a caminho." Dormirás commigo!
Abri sem receio; Já-o pranto a face 0' Virgem, MJria,
Sou a h.da pequeno: Me vinha banhar, Dae-me protecção !
Dae-me p'ra descanço De~ouvir, tão sentido, Não seja~um malvado
Um molho ele feno. Aquelle falar. Que venha~á trahição!
Canção portugueza, vulgarisada no Brasil.

~O~mnmoio ,ó.~·.: ~ _r=;;t;,J J==J--~


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2. Sur - ge
3. Tra - ja
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162- O BRASIL CANTANDO


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Versos de Olavo Bilac; melodia do Dr. Adolpho A vila Lima, de
Estancia, Sergipe (que com e lia interpretou «Anceios» de Castro Alves).

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O BRASIL CANTANDO - 163-


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3. Vêde-lhe-os olhos ·sem vida. 5. A morte-ao seio te-estreita,
Que visão! que forma- estranha! Tua-essencia se-evapora;
Toda de branco vestida, Em breve-estarás desfeita,
E' um marmore que-a lua banha. Como-as neblinas da-aurora.
Que visão! que forma-estranha! Tua-essencia se-evapora ... ,
Que neve-esmaiada-aquella! Cala-se-a voz de repente.
E' um marrnore que -a lua banha. Como -as neblinas da- aurora
Soluça-alguem junto della: Roxeia-o clarão do-oriente.
4. (Que neve-esniaiada aquella !) 6. Cala-se-a voz ... De repente
«Minha pallida neblina, Surge-o dia-esplendoroso;
(Soluça alguem junto della) Roxeia-o clarão do-oriente.
Dorme, que-a noite-é divina! O barco silencioso.
Minha pallida neblina, Surge-o dia-esplendoroso.
A morte-ao seio te-estreita; Como -um fantasma sombrio,
Dorme, que-a noite-é divina, O barco silencioso
E-em breve -estarás desfeita. Desce-a corrente do rio.
Versos de Alberto de Oliveira. - A melodia desse «côco de praia»
foi apresentada por Luciano Gallet em seu «Estudos de Folklorc»
(C. Wehrs & C., Rio), pg. 90, com outro texto. Teve leves adapta-
ções ao novo te~:to que nem sempre pode ser tomado ao pé da letra.
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Allegrelto _ _ _~~~__~:::m-
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- 164 - O BRASIL CANTANDO
3. A sorte cahiu em preto, 10. «Tambem vejo Ires meninas
No capitão-general ; Debaixo de um parreira!:
Menos um, todos bradaram: Uma está lavrando ouro,
«Esta não! esta não vai!» Outra fio de cristal,
A mais mocinha ele todas
Tem de prata o seu dedaJ.,,
4. Mas altivo, eis, Ja se ergue 11. •Todas Ires são minhas filhas,
O valente capitiw: Todas Ires te quero dar:
"Podeis vós, e posso eu, Uma para te servir,
Ante a sorte dizer - não?» Outra para te calçar,
A mais bonita de todas
Para contigo casar!»
5. Eis, torna, a bamba maruja, 12. •Eu não quero tuas filhas,
Com a fome por matar: Eu sei que custa criar;
«Será crime, nosso chefe, Quero a náu Catharineta,
Vida cara, assim, poupar?» Para nella navegar J,;
6. •Sobe, sobe, meu gageiro, 13. «Eu tenho um cavallo branco,
Naquella gavea real ; Como não ha outro egual ;
Vê, se vês terras d'Espanha, Eu te o darei de presente,
Areias de Portugal !» E' uma prenda real.»
7. «Não vejo terras d'Espanha, 14. d::u não quero seu cavallo
Nem praias ele Portugal: A que tanto ha de estimar,
Vejo sete espadas mías, Quero a náu Catharineta,
Teclas para te matar!» Para nella navegar!»
S. ';Arriba, arriba, gageiro, 15. «Essa náu j;í não é minha,
Aquelle tope real ! E' cl'El-Rey de Portugal,
Olha p'ra-estrella elo Norte, Mas certo, não sou quem sou,
Bella guia que nos vai!» Se El-Rey della fizer ai. ')
9. «Aiviçaras, meu capitão, 16. Vamos, vamos, meu gageiro,
Alviçaras vos quero dar: Meu gageirinho real !
Já vejo terras d'Espanha, Eis-nos em terra ci'Espanha,
Areias ele Portugal !» Areias ele Portugal!»
J-la grande numero de variantes da Nd11 Cat!tarinefa, balada conhecida
em Portugal e no Brasil. ·
O livro •Contribuição do folklore Brasileiro» para bibliotheca Infantil,
Collecção lcks, série C (1907), diz á pg. 211: •Nas beiJas linhas de
estudo que o sr. Garret dedica a essa xácara, diz que, entre as nar-
rativas em prosa que conhece, ha uma por titulo Naufragio que pas-
so// Jorge de AlbiiQllerqlle Coelho, I'Índo do !Jrasil 110 GIIIW de 1565,
que não está muito longe de se parecer com a do romance presente
{Rom., t. 111. p. 100), o que agun1enta para nós brasileiros o seu valor.»
----l)ãl = outra coisa.

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3. Depois de-abraçar Maria 4. E-a pobre moça na costa


Correu á praia ligeiro; Ficára-afflicta, gemendo;
Um velho, seu companheiro, O céu foi se-escurecendo,
Junto á barca lhe~esperava; De mais c mais se toldando.
E-a barca -ia descendo, E-a barca elo pescador
Ligeiro-as ondas sulcando. Já no-horizonte sumia.

Foram-me communicadas as palavras e a melodia pelo confrade Fr~i


liypolito Zurek, que as ouvira no norte (Bahia ou Pernambuco).

- 166- O BRASIL CANTANDO


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- cha ra, A to - dos cho-ran - do- a- chei; Lo-go -ai-
- sti ra, Por mi - nha fé, que não sei Sé"'homem

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3. No figueira! figuciredo, · 4. Lá no figueira! figueiredo,


Lá no figueira! entrei. Lá no figueira! entrei.
Eu então lhe replicára: N'isto~o moiro que~as guardava
"Por minha fé não irei ; Perto d'ali encontrei.
Antes olhos dessa cara Se elle bem me~ameaçava,
Bem caros os comprarei ; Eu melhor o ameacei;
A longas terras distantes, Um tronco secco~ esgalhára.
Só por seguir-vos, me~irei; Um tronco secco~esgalhei.
Por caminhos desvairados Com elle a todos matara,
Atrás de vós andarei; A todos desbaratei.
Línguas moiras de aravias As donzellas libertara,
Por vós eu as falarei ; Todas seis as libertei;
Moiros, se me~apparecerem, Aquella que me fallara,
A todos· os matarei !» Com ella me casarei.
Em «Epopéas da Raça Mosarabe», o Dr. Theophilo Braga publica
esta canção que é a mais antiga, em r'ortugal, de que se conserva
notação musical escripta (seculo Xlll). A traducção do texto foi feita
por Anthero de Quental.

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O BRASIL CANTANDO - 169-


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4. Coram-lhe~as faces formosas, 5. Como- o tempo~era passado


E responde: «Levo rosas•. Nos jardins, no monte-e prado,
Dom Diniz deitou-lhe-a mão De rosas e toda flor,
Ao regaço, de repente; El-Rei, cheio de piedade,
Mas de rubra côr virente Nas rosas da caridade
Só rosas lá viu então. Viu a benção do Senhor.

Publicado primeiramente em «Modinhas Brasileiras•, de Frei .Pedro


Sinzig, O. F. M.

Andante
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227 2. Nu-ma pon - - ta tem São

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Popular no centro do Brasil.

- 170- O BRASIL CANTANDO


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1. Pe - las sombras te- me -
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3. Mas não a branqueja-a vela, 5. foi visão ? Pobre criança !


Nagua -o remo não resôa! A luz que dos astros ecôa,
Serão fantasmas que descem E' teu : Maria,- o cada ver
Na solitaria canôa ? Que desce nesta canôa?
4. Que vulto-é este, sombrio, 6. Cabida, pallida, branca !
Oelado,-immovel, na prôa? Não ha quem clella se dôa?
Dir-sZ.ia-o genio das sombras Vão-lhe-os cabellos a rastos
Do-inferno sobre-a canôa! Pela-esteira da canôa.
7. E-as flores roxas dos golfos,
Pobres flores da lagôa,
Enrolam-se em seus cabellos
E vão seguindo-a canôa.
Versos de Castro Alves. - A melodia· é d'um «côco de praia» com-
muuicac!a por Luciano Gallet em «Estudos de Folklore» (C. Wehrs
&. C., l~io), pg. 87, com este texto: «O laiá o meu carrêro
O laiá o meu carrêro
O laiá o meu carrêro
Matou um boi na ladeira.» etc .

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O BRASIL CANTANDO -171-


3. Pelos trilhos e barrancas 6. Entre o estenda! das rosas
Das estradas, viu-se -em breve De seu corpo,-o sangue vae
o-estenda! de rosas brancas, Cahindo,-e Elle,-entre mil flores
Todo -enfeitado de neve. Não geme, não solta um ai !
4. De branco, suave-e doce, 7. Passou, e pelas barrancas,
As rosas. Nenhuma~havia Sobre- as azas das abelhas,
Pela terra que não fosse Dos tufos das rosas brancas,
Da côr dos pés de Maria. Brotaram rosas vermelhas.
S. Depois de tempos volv!dos 8. Só duas côres havia
Ao peso de~immensa cruz, De rosas que-aqui registo:
Pelos caminhos floridos A côr dos pés de Maria,
Um homem passa: Jesus. E-a côr elas chagas de Christo.
Versos de Delmiro Braga; musica de f'r. Pedro Sinzig, O. r. M.

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172 -- O BRASIL CANTANDO
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2. O lavrador o levou 5. Mandou-lhe fazer :1 cama S. «O' meu senhor, si-;eu soubesse
P'ra melhor sala C]lle tinha: Da melhor roupa que tinha; Que-em minha casa vos tinha,
Mandou-lhe fazer a ceia Por baixo camelão roxo, Mandava fazer preparos
Do melhor manjar que~ havia. Por cima cambraia fina. Que n'esta casa não havia!•
3. A toalha- era de linho, 6. Foi o lavrador deitar-se 9. «Cala-te, ó lavrador,
A melhor qu~em cas,;-havia; Mas o pobre não dormia; Que, antes que chegue~o dia,
E, depQiS da mesa posta, L<í pela noite~adeante, Tu serás no paraizo
O pobre nada comia. O pobrezinho gemia. Em a minha companhia.
4. Os suspiros eram tantos 7. Levantou-se o lavrador 1O. Lá no meu reino de gloria.
Que -até a mesa tremia; A ver o que -o pobre tinha, P'ra ti um Jogar eu tinha,
As lagrimas eram tantas! E~achou-o crucificado Outro p'ra tua mulher
E-o pobre nada dizia. N'uma cruz de prata fina. Que mui bem o merecia!»
Amen, Jesus.
Essa toada medievica é generalisada em todo o Portugal, havendo variantes
da melodia c, maiores, da letra.·
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Chora, mulher punida!
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O BRASIL CANTANDO - 173-
Brindes-· Na mesa

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3. Ai, senão, senão, não presto, 5. Toca-o bom do sacristão,
Não é zombaria, não ; E'-o signal ela alegria,
A roqueira não estoura, De Jesus foi para-o seio,
Sem carrêgo -e sem tição. O anjinho neste dia;
Por isso sou attendido, Por isso-o louvo contente
Já so11 outro-a voz se-afina; Comtigo, meu companheiro,
Vivam-os paes desse-anjinho, Emquanto lá toca-o sino,
Enfeitado de bonina. Dansa-o povo no terreiro.
4. E1ifeitado de bonina, 6. Dansa-o povo no terreiro,
O anjo p'ra -o céu subiu, Onde corre-a viração,
Um adeus dizendo-ao mundo, Pois o riso-c f'licidade
Quando-a morrer se sorriu. Têm aqui habitação;
Por isso-agora-o louvamos Por isso-agora louvamos,
Nesta tão bella funcção, Ao som da corda dourada,
Emquanto na igreja-o sino Do anjo-o pae venturoso,
Toca- o bom do sacristão. Do· anjo-a mãe estimada.
Juvenal Galena dá mais 3 csirophes dessa cantiga a desafio, intitulada
«O Anjinho». - A melodia é do Rio Grande cfo Sul.
*) veja-se a nota da pg. 26.
- 174 O BRASIL CANTANDO
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-- 176-- O BRASIL CANTANDO


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Caboclos - Regionalismo - Sertanejos - Vida popular

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veja-se a nola da pg. 26.
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O BRASIL CANTANDO - 177-


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< -fi-no, Se não tem cora-gé';'eu te-nho: Voe di-zer ao S'nor dãen -genho, Mand~s ar-mas p'r-;u bri- gar.
-mnada Daca-be-ça dêesca- pó-le, Quere ver bolir no fol-le, P'ro ferreiro tra-ba -
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3. Peixe piaba,
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4. E' manga-espada,
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Tubarão, baleia, serra, E' manga rosa,-é manga roxa,


Vou-me embora desta terra, Nunca fiz a minha trouxa
Vou tarrafiar no mar. P'ra poeta desmanchar.
Papa-capim, Lá vem o-home
Guriatã, rôla-gallega, Do bahú das miudeza !
Eu pisei no pé da nêga, Quem quer comprar boniteza?
Fiz a nêga se damnar. • Carrité, linha e dedá ?
As palavras fanfarronas deste côco praieiro, longe de poderem servir
de modelo, com tudo são a expressão dos sentimentos do povo simples,
pelo que não deixei de incluí-las nesta collecção. foram colhidas pelo·
Dr. Leonardo Motta na praia do Tambaú, litoral parahybana; a me-
lodia foi transmíttída por Eustorg-ío Wanderley.

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Canção dos Sertanejos Cuiabanos; adaptação (para «O Brasil Cantando»)


de Charles Lachmund, Rio de Janeiro .

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O BRASIL CANTANDO 179-


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3. Tão pequena,~a casa della, 5. Tão mimbsa edelgadinha,


Fica-á beira elo caminho, ,. A forma do seu anelar
E~os canteiros ela janella Lembra-um vôo de~anclorinha,
Envolvenclo~a casa della Quando passa. de tardinha,
Tem aroma-a rosmaninho. Quando gira devagar.

4. Margarida, quando passa, 6. Linda flôr desconhecida


Leva saias de-algodão, Que- o sol beijou ao nasce1·,
Mas, tem vestidos de graça Deixa-te bem esconcl ida,
Quando ri e quando passa Margarida, Margarida,
Posando-os olhos no chão. Nessa paz do leu viver!

Melodia e texto originaes de João de Vasconcellos e Sá (AI. Rcy-


Colaço: «Cantigas de Portugal•, Sasseti & C., Lisboa).

- 180- O BRASIL CANTANDO


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leira•, para piano, op, 55 de· Frei Pedro Sinzig, O. F. M.j
«Mineiro» é corruptéle de «maneiro• = leve, facil de manejar, de
carregar.

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O BRASIL CANTANDO -181-
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Côcc de praia, communicado por Luciano Gallet em •Estudos do


Folklore» (C. Wehrs, Rio), pg. 89.

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3'. Na Bahia tem,


Vou mandar buscar:
'Mach'na de costura, menina~
~E ferro de gommar.

4. Sou cabra p'rigoso,


Se pégo~a p'rigar.
Mato sem ti;-;.r sangue, menina~
Tengulo sem mastigar.
Canção popularissima, com variantes de texto que, não poucas vezes,
obrigam a contrahir sillabas inteiras.

- 182- O BRASIL CANTANDO


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2. Eu nasci naquella serra 3. lá no matto tudo-é triste.
Num ranchinho a béra chão, Desde-o geito de falá;
Todo cheio de buraco Quando riscam na viola,
Donde-a lua Jais clarão, Dá vontade de chorá.
E quando chega~a madrugada Não tem um que cante~alegre;
Lá no matto-a passarada (bis) Tudo vive padece/lo (bis)
Principía-o baruião. Cantando p'ra se~aliviâ.
Nesta viola ... etc. Nesta viola ... etc.
4. Vou pa~'d co'a minha viola;
Já não posso mais cantá,
Pois o Jeca, quando canta,
Tem vontade de chorá.
E~o chôro que vae cahindo,
De vagá vae se sumindo (bis)
Como~as agua vae pro má.
Nesta viola ... etc.
Letra e musica de Angelina de Oliveira; publicada em •Cancioneiro
Escolar», 2' vol., coordenado por Branca de Vasconcellos e Arduino
Bolivar, Bello liorizonte.

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-184-
Melodia e versos foram communicados, como sendo d'um «poeta
repentista c improvisado!' de melodias simples», por Eustorgio Wan-
derley.

Lento
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--4---<.fe- ~'j."=Jq-;~ej- ~ C-:R ----~';--~
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---r i - C!:i:dm_ -L.J L.J --f~f~ -
1. Quantas ve - zes fi-côa fi - ta r o céu a zul!
2. Tambem ve - jo-a ga-t1- cha n'Hm ran - - chi-nho,

11 3. Nc - si e so nho lambem vi tH - do qHe en - can- ta:

liA· ~-~~~-~~~-rE--~~~==II
·::F--.-:
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"1-ti>--!-- - - -~
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--l~ ~.--(1}--~--~-=
- - o - - = = = --<9-1---c---:= ----=1--41>---o--:
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O BRASIL CANTANDO - 185-


EDITOllA voz t;; s - PI~TR0POLIS - EsT. no RIO - 12
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_··f$ 1~~rê~;~J~~~~r§~ilJ~~~~~"i~~~F~:êi~~=~~~~~~r~!~~~'"
Si-a - dor me - ço Co- rne-ço-a nr,

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Letra e
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musica
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de j.
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B. Silva (<<Sinhô»).

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- 186- O BRASIL CANTANDO


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Mas as violetas tambem: O a de i ala- o coracão:
Entre-as flores a violeta Vale mais do que' o pGno,
Não envergonha ninguem. A guitarra do pimpão.

4. Não ha vida, como-a vida 6. Em cada rosto frescura,


Que-a saloia vive-aqui; Das boninas pelo vai :
Livre'Cingenua, como-a ave, Não ha-aqui rostos de cêra,
Que na moita canta-e ri. Como lá na capital.
Esses versos de L C. F. tem mais 4 estrophes; o canto, de origem
portugueza, foi publicado ha dezenas de arlllOS em •Modinhas Brasi-
leiras• de Frei Pedro Sinzig·, O. F. M .

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- 188- O BRASIL CANTANDO


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3. Gosto, por isso, da roça. 5. A Santo- Antonio-as mocinhas


No povo que lá moureja, Imploram, pi'enas ele-ardor,
Cheio de vida,-enJ palhoça, Que-ás suas puras alminhas
A lealdade viceja. Dê uma-esmola de-amor.

4. Nas noites de São João 6. Como tudo-ali aguça


E nas elo santo chaveiro, E-a viola- até soluca
A graça e -alegria- estão A vontade de ser b'om,
Em cada simples terreiro. Co'o mais doce c terno som !
Versc;s de lielio Lima. - Melodia cantada, em Portugal, sobre o
texto : "Minha mãe me deu um lenço
E o meu pai uma belusn,
E eu quero andar em cabelo
Que é o que agora se usa.••
I AI. Rey-Colaço: «Cantigas de Portugal»).

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O BRASIL CANTANDO -189-
Canção portuguezn, comn1t1nicada por Alexandre Rey-Colaço em
«Cantigas de Portugal (Sassetti & C., Lisboa).

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3. Lá na casa qui-eu fui hospedado 5. Veiu o téba mandão dos formado


C'o cnmpadre Rimão Lidogéro, E foi logo cortando o freguez;
Seu Antonho, qui-é moço sabido, Fez a ostropia na tripa do cujo
Mi levô no lugá do crotéro: Descubrit'o c'o h o me- era ingrez,
P'ra dizê qui-é igreja não é: Toma tento c'os sabio da côrte,
Mas aquellc qui morri matado, Sinhá avó tantas vez disse isso;
A poliça-encafua lá dentro, Os marçonos que estuda nos livros
C'umo-um porco vai sê retaiado. E' que aprende c'o demo-o fitiço.
4. Pois o causo qui-eu vô lhes contá, 6. Cruz canhôto! - repetem em côro
Faz a gente ficá socombida. Os matutos com a tal narração ;
Só intêro se-enterra na cóva Toma figa, marvados rabudo,
Os qui morri di morte morrida. Inemigo de Deus, tentação!·
Deu nas costas da praia do má Um a um se-esgueirou assombrado,
Um difunto cadavre já morto, Indo-aos outros narra o que-ouviu,
Affirmaro-os mercos presente Desde-então ao fatal necroterio
Qui-o sojêto-era fio do Porto. Nunca mais um inatuto-affluiu.
Connnunicado pela pianista Julia de Brito Mendes em •Canções Po-
pulares do Brasil» (J. Ribeiro dos Santos, Rio).

O BRASIL CANTANDO - 191-


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3. Cresci cruzando~as estradas, 5. Feliz a folgar eu ando'
lnfancia feliz que foi! No meio elos cafezaes,
Dos carreiras ás toadas, Ou na viola- entoando
Rangia-os carros ele boi. As minhas cancões nataes.
Eu quero~aqui ... etc. Eu quero~aqui ... etc.
4. Vivi sempre na fazenda, 6. Sou mineiro decidido,
Onde, desde~o arrebol,- Só aqt;i posso viver;
Entra-a canna p'ra moenda, Cá em Minas fui nascido,
Chega~o milho p'r'o paiol. Só~em Minas hei de morrer!
Eu quero~aqui ... ek. Eu quero-aqui ... etc.
A musica é de Alarico Paes Leme, sobi·e letra de Sylvio 6. V., publi-
cada no «Cancioneiro Escolar», organizado por Branca ele Vasconcellos
e Arcluino Bolivar, (Bello J·Jorizonte).

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O BRASIL CANTANDO -193-


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2. Aqui tudo':'é puro-e santo,
Mesmo-a terra tem pudor;
Pois se reveste do manto
Da malta-e da relva-em flor.
Ai! Aqui como são lindas
As noites de São João,
Co'as cantigas e-os bailados
Das fogueiras ao clarão!

Letra e musica de Alarico Paes Leme de Abreu: «Noites de S. João•.


(«Cancioneiro Escolar», organizado pelos pro f. Branca de Carvalho
Vasconcellos e Arduino Bolivar, Bello Horizonte).

O BRASIL CANTANDO - 195-


- 196- O BRASIL CANTANDO
3. fui um dia .num triatro, 5. Mais ad<;;;nte quasi fujo,
Onde vi o diabo-a quatro Pois num Parque vi uns mjo,
Numa coisa que se chama cinemrí; Co'-uns sapatos esquisitos a rodá.
Lá num panno apparece E por baixo das botina
Uns boneco que se mexe, Umas roda pequenina
Eu até nem mêmo sei como-expricá. Té parece que~os demonio vae avoá!
4. Aos depois eu fui levado 6. Deu-se-um causo mais lzorrive!
Para vê os trí sordado Que-eu jurei que-era-impossil,e:
Atirando co',;' espingarda-e com canhão; Fui falá num trelefonio que-estrillou;
Nunca vi tanta mdraia Quem havéra de dizê!
Pipocando na bataia, Foi o Sacy Perêrê
Mais porém não se matou-se ninguem, não! Que de dentro da caixinha me xingou!
O texto delicioso é de J. B. Mello e Souza; a melodia da cantiga
roceira parece de anonymo. Encontra-se em «Cauções da Escola e do
Lar», de J. B. Mello e Souza - Edição da Casa Bevilacqua, Rio de
Janeiro, e no «Cancioneiro Escolar», 2' vol., de Be!lo Horizonte.

Caridade- Cégos- Pobres


Andante I
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2. Pro - ma- nou
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~;tl~[l--2]-~=-~-!--i ~r:r-· qr=~~=~--=-r-'~~r~~:~~if:=~G~~~.,~~'
J - - gi - a,
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O BHASIL CANTANDO - 197-
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3. Não tem patria, nem lar, nem preconceitos,
Tanto attende-aos mais vis como-aos mais nobres:
Vela-e protege-abandonados leitos,
E pede aos ricos para dar aos pobres.
4. Anda pelas prisões, pelos hospícios;
Só sabe perdoar, só tem affagas ;
Tem compaixão dos crimes e dos vícios,
E repara~as ruínas e~os estragos.
5. E' dos desprotegidos protectora,
E quando~alguem padece~o extrerno~anceio,
Ella~abre~a doce mão consoladora,
E guarda-as tristes lagrimas no seio.
6. Esta deusa christã sem liturgia,
Toda cheia de amor e de bondade,
Feita da alma celeste de Maria,
E's tu, és tu, ó santa Caridade !
Versos de filinto de Almeida; melodia de Mons. Victorino fontes,
de Estancia (Sergipe).

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- guin - do vou pe - la vi da,· O - lhos cégos, ra - sos

*) veja-se a nota da pg. 26.

198- O BRASIL CANTANDO


Fim.

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Letra de Maria Rita Burnier Coelho; musica de Elviro do Nascimento.


IDo «Cancioneiro Escolar», o~ganizado por Branca de Carvalho
Vasconcellos e Arduino Bolivar, Bello Horizonte).

JJ. Modcrato

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O BRASIL CANTANDO - 199-


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3. Gosto, prazer, aleg-ria, 4. Escreveu a dura morte,
Em penas se transformou ! Com longos dedos mirrados,
O tempo de ser feliz No livro dos infelizes,
]fi não existe.~ Acabou ! Os meus dias desgraçados.
Não temo -a cruenta sorte, A minha tyranna sorte,
Nem ilnploro-o seu favor, Que-a suspirar me condemna,
A' vcntura~e á desgraça Só quiz dar-me por herança,
Tenho-uma alma superior. A ~afflição, a dôr, a pena.
Em seu opus 30, «Salve, Brasil!>, o autor desta collecção publicou
uma pequena fantasia sobre o canto do cégo, para piano solo. O texto
e a melodia vieram de PortugaL

Moderrdo

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·•) veja-se a nota da pg. 26 .

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3. Esmola,-esmola n'outra porta-implora, 4. O coitadinho seu caminho segue,


Por ella-espera, de chapéu na mão; Envergonhado de pedir assim ;
Mas, em resposta, se lhe diz de dentro: Quasi reclÍa, mas os olhos ergue,
«O Deus do céu vos favoreça,~irmão !" Contempla-os filhinhos, e prosegue- alfim.

5. O dia inteiro- em pedir se passa,


E' raro~aquelle que-o vintém lhe dá;
Depois recolhe-se~á morada~escassa,
Onde soccorros que~esperar não ha.

Melodia de lsmenia fontes, de Estancia (Sergipe).

- 202 :_ O BRASIL CANTANDO


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*) veja-se a nota da pg. 26.

O BRASIL CANTANDO -203-


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3. Depois de muitos revezes 5. E fiquei ao desamparo,
D'austera sorte cruel, Doente, quasi- a morrer,
Na terra fiquei sósinho . Sem forças para segui-lo,
Com meu filho, o Manoel ; Sem ninguem p'ra me valer l
Bom rapaz, probo,~excellente, E fiquei morrenclo~á fome,
Trabalhador e fiel! Chorando, sempre -a gemer.
4. Mas, um dia,~oh, que não posso 6. Mas, Deus é pae dos afflictos,
Sem muito pranto dizer! Deus é bom, tem compaixão.
Mas, um dia,~o delegado Apezar ele tantos males,
Meu filho mandou prender! Meus labios dizem : «perdão!»
• Ai, prendeu-o p'ra recruta, Inda-espero ver meu filho
Sem pena do meu soffrer! Junto de meu coração.
O poeta-pintor da vida do povo, Juvenal Galeno, traçou este qnadro,
que consta de 10 estrophes. A melodia vem de Portugal.

Cavallo- Gado- Secca

•) veja-se a nota da pg. 26.

-204- O BRASIL CANTANDO


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3. E voltando do rio,~o seu milho S. E se vinha-o perigo, o meu russo,
Quantas vezes comeu-me na mão! Quantas vezes salvou-me a correr!
Do capim mais vercloso do prado, Ou por montes, ou valles, ou prados,
Finclo~o milho, passava á ração; Nada~havia sobre-elle-a temer!
Sempre, sempre nos olhos mostrando Que topar e cahir não sabia,
Por meu zelo fiel gratidão. Nem taes coisas quizera saber.
Onde-aquelle cavallo,~o russinho, Onde-aquclle cavallo,~o russinho,
Que mil vezes comeu-me na mão? Que mil vezes salvou-me-a correr?
4. Quando~á tarde~eu sahia no russo, 6. Esse~amigo, que~eu tinha na vida,
Qual mais lindo? Não tinha um rival ! Esse-amigo, -o meu russo, morreu!
Penteadas as crinas, e-ao vento, Uma noite, que noite maldita!
Dos areios brilhando-o metal ! Jararáca feroz o mordeu ...
Todo~o mundo gostava de vê-lo, E-elle~então, em tremenda-agonia,
Quanta~inveja na gente do vai ! Ai! fitou-me, coitaclo,-e morreu!
Onde~aquelle cavallo,-o russinho, E depois ... Onde~está o russinho?
Que tão lindo não tinha~um rival ! Oh, que sorte! ... Meu russo morreu!
O admiravel quadro traçado por Juvenal Galleno (ao todo, 10 estrophes),
recebeu aqui uma melodia adequada, brasileira, conhecida com ot:tros
versos (•Trovador, o que tens?• ).

- 206 - O BRASIL CANTANDO


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Toada mineira communicada por Luciano Gallet. («Estudos je folklore»,


pg. 71. - Casa Wehrs & C., Rio).

O BRASIL CANTANDO -207-


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-208- O BRASIL CANTANDO


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3. Com esta geada, nesta fria mão 5. Lá vem o patrão, de cara~amarrada,


Quc~eu tenho-o aguilhão para dar ferroadas, «Ah, seu mandrião, que é da boiada?
Eu subo barrancos e desço chapada; . Você é o diabo, você não é home,
Nem um boi responde, faço-uma chamada. E's um relaxado, não vale-o que come!>·

4. Oh, vem cá, Pintado, oh, vem cá, Rozilho! 6. «Corri toda-a costa, corri todo~o pasto.
Ai, se eu te pilho,~estás bem arranjado! Só pude-encontrar da boiada o rasto."
Vem cá, Diamante, saiam desta malta, Respondeu zangado: «Ponha-se já fóra,
Já rompi o fato ! má raios o parta! Nem mais uma hora, p'ra meu empregado!»
Melodia e versos transmittidos pela pianista julia de Brito Mendes,
em «Canções Populares do Brasil» (J. Ribeiro dos Santos, Rio).

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O BRASIL CANTANDO - 209-
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3. Eu fui ver· lá na ponta, 8. Eu fui ver no vazio,


Ella de mim não fez conta. Achei o boi bem esguio.
4. Eu fui ver no pescoço ; 9. Eu fui ver no chambari,
Achei elle bem torto. Não achei nada~ahi.
5. Eu fui ver nas apá, 10. Eu fui ver no mocotó,
Não achei nada Já. Andei bem em redó.
6. Eu fui ver hí na mão, 11. Eu fui: ver na rabada,
Não achei nada, não. Não achei ahi nada.
7. Eu fui ver nas costellas 12. Eu fui ver no~espinhaço,
Não achei 1_1ada nellas. Achei tudo em vergaço!
Popular em varios Estados.

3. Olha~o boi, olha~o boi 5. Olha~o boi, olha~o boi


Que te d<í! Que te dá!
Ora, dá no vaqueiro, Ora, sae da catinga,
Meu boi maruá! Meu boi malabar!

4. Olha-::::o boi, olha~o boi 6. Olha~o boi, olha~o boi


Que te dá! . Que te dá!
Ora, espalha este povo, Ora, faz cortezia,
Meu boi maruá! Meu boi guadimar!

Popular, do norte.

-210- O BRASIL CANTANDO


Secca

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1. Mi-nha pa- tria! Lar que- ri . . •


294 •'•) 2. Das sei - vas, on - de-a ver- du - - -

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O BRASIL CANTANDO -211-


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3. E sobem vistas cansadas 5. Soluça ~o triste vaqueiro


Se-embebem no céu sem fim, Vencio~o corcel se finar,
As chuvas, semprc-t:speradas, Das lides o companheiro,
Procuram, supplicam, sim ! Ginête do campear;
Mas, volvem do firmamento, Depois o curai fechando,
Só trazendo ~o desalento ; Sáe á pé, sáe esmolando,
Que-as nuvens varrêra-o vento, Pois, o gado se-acabando,
Varrendo a esperança! Mais não tem que vaquejar!
Meu Deus ... Meu Deus ...
4. O gado que nédio~outr'ora 6. A lavoura desap'rece,
Urrava-escarvando-o pó, Como foge-a creação;
E' mumia que geme-c chora, Já o-abastado-empobrece,
Nos ossos a pelle só ! O pobre supplica-o pão;
De sêde~e fome-expirando, E todos nivéla-a sorte.
Penoso-a vista-espraiando, Vem a peste, surge-a morte,
Vae a campina lastrando; Ninguem se julga mais forte,
Em vão de seu dono-o dó. E' tudo consternacão'
Meu Deus ... Meu Deus ... ,
Juvenal Ga\Jeno, em mais S estrophes, completa o terrível quadro dos
multi pios horrores da secca, ao qual applicamos uma melodia brasileira.

-212- O BRASIL CANTANDO


Desafios- Improvisações

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Que teu can-tar tem ta - Jen - to?
fe - io, Tem um grande ra - ba - ião,---

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•) veja-se a nota da pg. 26.

O BRASIL CANTANDO -213-


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3. Meu velho, você responda 5. Meu velho Madapolão,


Uma pergunta, tão besta: Agora eu vou perguntar:
Quem tem as mãos na barriga O que é que ha no mundo
E-o facto tem na cabeça? Que-anda em terra e no mar?
Tudo come, nada bebe,
Tem medo de se afogar.
4. Esse bicho mora-na agua, 6. E' um bicho muito feito
Bem em cima do torrão ; Que Deus no mtwdo deixou :
Engancha-se na «tarrafa,,, Tudo come, nada bebe,
Dá um grande trabaião ; Cahiu n'agua, se apagou,
Tem esporão na cabeça
E se chama camarão.
(poetica definição do fogo). O desafio foi communicado por Eustorgio
Wanderley no •Correio da Manhã», de 15-Xll-35; a musica é do
autor do livro.
*
Maria Thebana

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1. O Senhor que é tão sa -
2. O que é qu;;'os olhos

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....._, ! , ·:::J :==, I ' .

- bi-do, Me destrinche e-sta


.......
con-ta: Vint;;'e cinco guarda- napos, Dois vintens em ca"áa
vêem, E-;;s mãos não podem pe- gar? De-pressinha me re - sponda, Li-gei-: sem magi -

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ponta.- Eu já lhe destrincha-
nar. ;:::___Você, Ma-ri- a The-
~ f'" f'~
~
rei, Co-mo bem me pa-re-
ba-na, Com i-sto não mêCmba-
cer : Do-ze pa-ta- cas c
ra-ça, Pois é';; sol e é a

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- 214- O BHASIL CANTANDO
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me-ia Quatro mil réis~ a
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3. Seu Mané do Riachão, 4. Vou fazer uma pergunta,


Eu torno~a lhe perguntá: P'ra você me responder:
Quatrocentos bois correndo, Vinte e cinco par. de gatos
Quantos rastros deixará? Quantas unhas podem ter?
M. - Bebendo numa bebida, M. - Entrei n'um raio de sol,
Correndo tudo n'um pasto, Sahi n'um raio de !unha,
Dormindo n'uma malhada Vinte e cinco par de gatos
São mil e seissentos rastos. Tem, com certeza, mil unhas,

Eustorgio Wanderley cita este desafio do livro •Terra do Sol•, de


João do Norte, chamando Maria Thebana de •preta que não temia
encontros poeticos com os mais afamados cantadores». A musica é
communicada no •Correio da Manhã• de 15-XJI-1935.

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O B,RASIL CANTANDO -215-


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- di per- dão ás cor- da, Fa -zen - do~a mi-nh;;o-ra - ção.
mes-mo pru dês - gra-ça Tu sa - be o «Pe-lo Si - nhá» l

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3. S. Eu amo lanlo~a viola, 5. S. (Gingongo, gallo- infestado,)')


Minha dô, minha-alegria, Rabo de couro-incrizado
Cumo~adoro, canto~e rezo Cospe fóra-e abre-a bocca
A' Santa Virge Maria. P'ra dizê como se chama
O nome dessa cabôca!
B. A v~la que-eu mais adoro B. Seu cabra,~eu não tenho medo
A mais fermosa que-·eu vi, Da cobra mais venenosa !
E'-um coração de cabôca, Essa cabôca se chama
Que não tá longe d'aqui. Jovita Bocca de Rosa!

4. S. Reboque de-ingreja véia, 6. S. Narigão de-aribú-tinga,


Veneno de cascavé, Pé de onça comedêra,
Quem gosta d'um bicho feio Cabeça de camiranga,
Como tu, não é muié. Cara de segunda-fêra.
- Se tu~é macho, arrepete,
B. Essa cabôca-é xuntosa Arrepete, sem demora,
De fazê assombração, O nome dessa tapuia,
Mas porem essa cabôca Esse que tu disse~agora,
Não é p'ra teu beiço, não ! Que~eu te melto~a mão na bocca
E ranco-essa língua fóra!

7. B. Jovita Bocca de Rosa,


Eu te~arrepito, mafião!
jovita Bocca ele Rosa,
De Rosa ainda-em botão !
jovita Bocca ele Rosa
Mais uma-arrepitição!
E-agora me ranca-a lingun,
Que- eu te ranco -o coração.
1) Essa linha, no canto pode ser supprim ida.

Versos de Catullo da Paixão Cearense. Musica de P. S.

-216- O BRASIL CANTANDO


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Si VO- cê nun-ca cer - car, Nun -
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3. Pois agora me responda, 4. O que não tem mão nem pé,'
Nego Manoel Riachão. Não tem penna nem canhão,
Que-é que não tem mão nem pé, Não tem figo, nem tem bofe,
Nem tem penna nem «can hão•; Nem vida, nem coração,
Não tem figo nem tem bofe, E' um brinquedinho-a tôa,
Nem vida, nem coração, De menino-é diversão :
Mas, eu querendo,-elle avôa Papagaio de papel
Trinta palmo~alto do chão. Enfiado num cordão.
Encontra-se esse desafio, sem indicação de autores da letra e da
IIIliSica, no «Cancioneiro Escola». v oi. 2', coordenado por Branca Vas-
concellos e Arduino Bolivar, Bello J-Jorizonte.

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O BRASIL CANTANDO -217-


EDITORA VOZ g S - PETIHWOI.IS - EST. DO Rro - 14

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3. Deixa de tanta azedúme 4. Eu podia te dizê


Que lambem tô no rojão. Mas, porém, eu tenho medo ;
Eu já vi uiTi vagalume Si tu qué m_esmo sabê,
Accendendo um lampião. Tiligrafa p'ra São Pedro.
Si tu é bom na cantiga, Eu agora te esbarro
Responde lá, seu bedeu; Cum essa resposta tua:
Eu quero que tu me diga Quantas pontas de cigan'tJ
Quanto santo tem no cêu. Tem cahidas pelas rua?
5. Da moda que as coisa tão,
Não se póde mais contá,
Que as ponta que tem no chão
Tem gente p'ra- apurveitá.
Vamos dá por acabado,
Vamos parar de cantá;
Vamos dá por acabado,
Vamos parar de cantá.
Desafio de !tange\ e Calazans, «jararaca» c «Ratinho•.

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Andante
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·) veja-se a nota da pg. 26.


- 218- O BRASIL CANTANDO
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3. Na casa da Zefinha 4. Maroca papagaio
Niuguem hoje~ali cometi. Tem a cara de judeu.

«Nota-se ahi escreveu Eustorg-io Wanderley no •Correio da Manhã»


.. ..
~ ·
- a verdadeira comm1mhão de bens entre marido e mulher, perten-
'"!, cendo a um o que é da outra ... e viceversa.»
«O talento do inspirador é posto á prova nesse côro, pois as rimas
são obrigadas em eu, as quaes ao fim de certo tempo estão exgotadas.»

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Ensino- Varias

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•) veja-se a nota da pg. 26.

O BI~ASIL CANTANDO - 219 ·-


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3. Vossa~estrclla i·eluz radiante. 4. E' nas letras que-<1 palria querida


Oh, segui-·', vós todos, com fé. J-la dc,-um dia, fulgente se-erguer.
Esse-immenso colosso gigante Velh:~-Europa, curvada-e abatida,
Trabaiiiae, por erguê-lo de pé! Lá de longe, que-inveja ha de ter!

5. Nós iremos marchando-adcante,


Ascenando-o futuro com fé,
Esse-immenso colosso gigante
Trabalhae, por erguê-lo ele pé !

Musicm de Carlos Gomes; letra do Dr. 13tttencourt Sampaio.

- 220- O BRASIL CANTANDO


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Canto mineiro, communicado pelo Dr. Augusto ele Lima Jr.

Escravos

*) veja-se a nota da pg. 26.

O BRASIL CANTANDO -- 22! -


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3. ficou moça, veiu-a scisma, 5. Chorando viu-se-embarcada,
Com e lia veiu o-amor; Vendida-em breve lambem;
Que doce-affecto-o primeiro! Curtindo-extrema saudade
Que sonhos, quanto languor! De suas terras d'além.
Maria -amava~ extremosa, Contar-vos seus soffrimentos,
Amava com muito-ardor. Ai, quem podera? Ninguem !
4. Quando -um dia, passei ando 6. Um dia, por um capricho,
Sozinha pelo palmar, Mandou casá-la~o senhor;
Viu-se préa dos infames, foi seu consorte -um escravo,
Viu seu destino mudar. Seu companheiro na dôr:
Não gritou, que-o não podia, Depois de-um anno, vendido
Chorando viu-se-amarrar! foi o consorte,- oh, que-horror!

Os versos são de juvenal Galleno, que em muitas estrophes traça o


quadro fiel dos horrores da escravidão. - A melodia é de Mons. Vi-
ctorino fontes, de Estanria, Sergipe.

- 222 - O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO - 223-

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Cesar das Neves incluiu essa cancAo - sem indicação de autores -


no seu «Callcioneiro de Modinhas ·Populares». O autor de •O Brasil
Cantando»· tem uma transcripçiio popular para piano, na collecção
•Minha Terra» (Vozes de Petropolis).

-224- O BRASIL CANTANDO


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I -~- - - - -:t==~=== _N_====
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3. <Em simples palhoça 6. oe:-um tal captiveiro
E"u livre nasci, Soffrendo -os rigores,
Mas, preso-e vendido, Minha mocidade
Captivo me vi ! Gastou-se- entre dores !
4. O filho,"a mulher, 7. Ao peso dos annos
Forçado deixei, Já hoje curvado,
A pobre família P'ra todo-o servico
Não mais avistti ! Sou inda chamado·!
5. São livres ·os brancos, S. Ao branco, si-é velho,
Não soffrem rigor. Tem todos respeito,
·Mas cu, por ser negro, Eu inda-ao chicote
Eu tenho-um senhor! Vivo-hoje sujeito.
9. Meu bom Pae do Céu,
Ah! tende clemencia!
Ouvi minhas vozes,
findac-meaexistencia !"
Versos de Pires Ferrão. A musica, portug·ueza, é conhecida no Brasil,
onde sahiu publicada, ha um quarto de seculo, numa _transcripção
popular para piano e violino, na collecção •Sob o Crnze1ro ::lo Sul»,
de Frei Pedro Sinzig, O. f. M. (Editora «Vozes», Petropolis.)

O BRASIL CANTANDO -225-


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-226- O BRASIL CANTANDO
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3. Quando~ iô ta11a em minha t!:ra, 6. Quando blanco vae na venda,


lô chamava generá; Logo dizi tâ squantáro;
Chega na téra do blnnco: Nosso preto vae na venda,
Péga cêto, vae ganhá. Acha copo, tâ viráro.
4. Dizafôro di um blanco 7. Blanco diz i: Preto fmtn;
Nô si pari aturá; Preto fruta co rczão;
Tâ comendo, tâ dmmindo, Sinllô blanco lambem fruta,
Manda negro tmbaiá.. Quando ponha casião.
5. 13/anco dize quando ndre, 8. Nosso preto fruta g'rinha
jezuclzrisso que levou ; Fruta sacco de fuijão;
E o pretinho quando móre, Sinllô blanco quando fruta,
Foi cachaça que matou. Fruta prata~e patacão.
9. Nosso preto quando fnzta,
Vae pará na correção;
Sinllô blanco quando fruta,
Logo sai sinhô barão.
Lundtí popularisado no Brasil e em Portug-al.
O BRASIL CANTANDO - 227-
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-228- O BRASIL CANTANDO


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3. Minha mãe! oh, quantas vezes 5. Sósinho fiquei soffrendo,
Por minha causa soffreu ! Quando minha mãe perdi;
Sob os golpes do chicote Mais açoutes, fome-e sêde,
Ai, quanto sangue perdeu! Mais angustias padeci!
Té que-um dia-a miseranda Que-eu não. tinha mais aquclla
Tanto penou que morreu ! Que se-accusava por mi !
Minha mãe! que mil torturas Bem pequeno, sem consolo,
Por minha causa soffreu ! Quando minha mãe perdi !
4. Oh, sim, morreu ! Chorei tanto 6. Cresci; agora sou homem.
Quando-a morta vi no chão! Homem, não! escravo sou !
O magro corpo- estragado Não é homem quem liberto
Pelo-azorrague- e grilhão! Neste mundo não entrou!
Que-o meu senhor castigou-me Que-o meu corp0-é do chicote
Mandando calar-me,-então! D'aquelle que me comprou;
E- entretanto eu não podia, Que neste-inferno,- em que vivo,
Quando morta·-a vi no chão! Homem, não! escravo sou !
A melodia é de Mons. Victorino Fontes, de Estancia (Sergipe) que
com ella illustrou um «Cauto dos Israelitas•. Substituímos os versc.s
pelos de Juvenal Oaleno, o poeta da alma popular.

Humoristicas
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2. A - té dos ra - los da ru - a, As tam-

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•) veja-se a nota da pg. 26.
-230- O BRASIL CANTANDO
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bi -am Ao cer.to que procu -
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ravam. Mas a-fi- na! ve-iu-a

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Melodia d'um «côco de praia», conllllllllicada por Luciano Gallet em


•Estuclos de Folklore» rCasa Wehrs & C .. Riol pg. ss - com palavras,
que substitui pelos versos ele Thomaz Posada.

*
Solo; - na repetição: "ôro
Modera/o "'Presto -"l-::::l.

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1-2. Lá de trás da serra tem a mu-la -


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O BRASIL CANTANDO - 231-


que? Do pei-xi-nho fri-to q,~ o ga-to co - meu!
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-232- O BRASIL CANTANDO


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ga-to? Fu-giu p'ro matto. Ca-dê o matto? Fo-gôo que i- mou. Ca-dê o
- li-nha? 'Stá pon-do o-vo. Ca-dê o o-vo? Fra-de be - beu. Ca-dê o
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O acalanto tão conhecido (v. n. 17 e 18) foi transformado por Marcos


!~. Salles em dialogo popular de muita graça e cheio de vida.

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---4---fji--t·tel- o-- -,j -j---1- . i!'!-~-~-
-----·--·--___./ .. -- ·==..;;;;:;:)---- ---~_;;;,J-c::::r--

· 1. Lá por que sou ho-mem


32 6 2. Não ha - v'rá quem não re -

-ri~- -
l - - - . - - - - - -+--t-21-r---t
Cl.~p
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O BI~ASIL CANTANDO -233-
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j. A. Pinto escreveu a mnsica dessa canção, com letra do Dr. Oscar
-G----,1!---
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---:_;_1-tt--

Pederneiras (Naveiro 8: Arthur Napoleão, Rio de Janeiro). O titulo é


•O Zé Caipóra•.

Modera to

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......... 0...'=--oo.U.'....I' ~

~ 1. Me-ia no i - te so-ou na fio-


32 2. Ta -tu - ra -na -uma bru-xa-a-ma-
:f:'t:: t= ~·b.,Q. 9· ~ 17-P- •
q~l·---4- G>-.-D- --H# ~ i.s;;;::
..--=-- b$= ==i!P--.-
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-234- O BRASIL CANTANDO
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- O canto é registrado em «Cantigas das Crianças e do Povo•• de


Alexandrina de Magalhães Piuto. Collecção lcks, Se ri e A (f. Alves, Rio).

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O BRASIL CANTANDO -235-
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Palavras e melodia de Alexandre Rey-Colaço em «Cantigas de
Portugal» (Sassetti & C., Lisboa).

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3. Pulga, eu te juro, 4. Pulga, en te jmo,


Te dou testemunha, Te lançar na mão,
Te boto no fogo, Antes que tu pules
Mesmo com a unha! Da cama no chão.

Canção sergipana.

-236- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -237-


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3. «Meu amigo, como vae? 4. O corvo deu um risinho,


Não se lembra mais de nós? E-o queijo foi segurar
O mundo -inteiro"elogia Nuns galhos fortes e seccos,
A sua tão bella voz. P'ra poder, depois, cantar;
Hoje,-emfim; mas que prazer! Vendo-a raposa que-o queijo
Eu sinto mesmo-alegria, Da forquilha não cahin,
De-ouvir do nobre cantor, Gritou ao corvo que fosse
Essa doce melodia!» Cantar n'outra freguezia.
Melodia d'um jongo, communicada por Luciano Gallet «Estudos de
Folklore» pg. 76, com este texto: «Capim de pranta; - Tá capinando,
Tá mascando ; - Rainha mandô dizê
P'ra móde pará co'esta lavoura.>·
O texto foi substituído por versos de Thomaz Posada.
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Phonogramma n. 14.600 dos lndios da Serra do Norte. - Hoquelle Pinto:
•Rondoni~», 3' ed., pg. 330. O canto termina com um grito inarticulado.
*) veja-se a nota da pg. 26.
-238- O BRASIL CANTANDO
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O BRASIL CANTANDO -239-


O jatokê celebra o salto do rio Juruema que os Parecís, n'uma antiga
luta, conquistaram aos Uai!wakorê, Kamáigokolá. - 1\oquette Pinto:
«1\ondonia», 3' edição, pg. 331. - Phonogramma n. 14.605.

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-240- O BRASIL CANTANDO


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Phonogramma n. 14.597, das mulheres Parecís. - Roquette Pinto:


«Rondonia», 3' edição, pg. 327 (onde os tempos são indicados por
seminimas). O canto, em unisono, termina por um grito inarticulado,
pelo que não é indicado por uma nota musical.

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-------241-
O BRASIL CANTANDO
O jatokê celebra o salto do rio Juruema que os Parecís, n'uma antiga
luta, conquistaram aos Uai!wakorê, Kamáigokolá. - 1\oquette Pinto:
«1\ondonia», 3' edição, pg. 331. - Phonogramma n. 14.605.

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-240- O BRASIL CANTANDO


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Uaucazarê-naitekô, assassinado accidentalmentc pot· Zalo karê. - Tahãrê-
l(alorê, que presenciou o facto, compoz o teiní, para commemora-lo.

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•) veja-se a nota da pg. 26.

- 242- O BRASIL CANTANDO


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3. E' a musica- a doce linguagem 4. E' a musica~o manto dourado,


Das paixões ela ternura- e do~amor; O tapete-em que Deus se sentou;
E' a doce ~expressão da saudade, Foi o-anjo da paz que do-Empyrio
E' a lagrima triste da dôr. Para-o seio dos homens baixou.
E' a língua mimo~a ~e singela E' o lírio singelo dos campos,
Das donzellas gentis do Sorrento Perfumando-os rosaes da-existencia;
E' língua mimosa~em que soube E' o~orvalho do céu crystallino,
Se-expandir de Bellini~o talento. Oottejando na flôr da ~innocencia.
5. E' a musica o~anjo formoso,
A donzella do meu coraçao ;
E nas formas eguala- á poesia,
Baptizou-se no mesmo jordão.
Se meus labios, porém, não puderem
Exprimir da musica- os renomes,
Que-:-'o digam Donizzetti, .Bellini
E~o grande~immortal Carlos Oomes!
Não sabemos quem escreveu os versos; a musicil é de Mons. Victo-
rino fontes, de Estancia, Sergipe.

--=:~--- b .
..
- - -)§!.---""~=-----:
______ l _____ _

no, co ra - ção d'al-de - ia;

II- III-
Co ra-ção, si - no, si- no da gtn - te: Um, a sen-tir quando ba-te;

~
-- E-- 3-E ~- !XS~---. -~~~ ~:=3::':1-
·-:r-- --J--~~
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I i- ;;j'í-ff~==t=l
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O~outr;;-a bater quando sente.
I . :::::; - -~--,---~~~~ --
~~-:~::~--e~ -: 'Q==--'-==-
si - no, si - no, si - no,
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si - no,

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si no, si no,
- 244 O BRASIL CANTANDO
Natal- Anno Bom- Re1s

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-lL F"' -~-- r:.~.:r r· ~== E.:_{ i. -~--
r· 1. Em bra - zas de fo - go já

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- 2. E nós, pa sto ri - n h as 1á

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') veja-se a nota da pg. 26.

- 246-, O BRASIL CANTANDO


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2. Hei de dar ao Menino 4. O Menino-está dormindo


Uma fita para~ a cintura; No presepio de Bel em;
Tambem elle me~ha de dar Os anjos lhe~estão cantando
No seu peito, sepultura. Nosso~amor e nosso bem.
Como "'estaes ... Como-estaes ...
3. Hei de dar ao Menino 5. Adorando-a Deus Menino
Um vestido côr de~amora; Estão os pastorinhos,
Tambem elle me-ha de dar Com a fé no coração
Um logarzinho na glo1:ia. E nas mãos os corcleirinhos.
Como~ estaes. . . · Como- estaes ...
Não podia deixar de vir esta musica, com suas trovas expressivas,
de Elvas, onde os portuguezes a cantam, para o Brasil. - O numero
de trovas é muito maior.

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3. Cheguei aqui a Belem,


E venho muito cancado
Offerecer este cabrito
Ao meu Menino -adorado.
Canção da Beira Alta e do litoral portuguez .

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3. Quem de Mãe tem primazia? 4. Quem á graça nos conduz?


E' Maria! E' Jesus!
Quem 'stá em palhas de feno? Quem fez a terra-e os céus?
E'-o pequeno ! Foi só Deus!
Quêm do pequeno pae é ? Cantemos os seus louvores,
E' José! O' pastores !

Canção portugueza, do Ribatejo. - (Do 2' verso em deante, as per-


guntas podem ser cantadas por solistas, respondendo o côro).

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3. Abri a porta, porteiro, 5. Buscou lume São José,


Porteiro da portaria ! Porque-a noite-estava fria;
Não deu resposta-o porteiro, Lá ficou ao desamparo
Porque lambem já dormia. Sósinha,-a Virgem Maria.
4. Só-encontraram pousada 6. Quando voltou São José,
Dentro d'uma-estrebaria; já viu a Virgem Maria
Ali ficaram os dois Co'-o Deus Menino nos braços
Até ao romper do dia. Que todo-o mundo-alumia.
Canção portugueza, recolhida ha uns 50 annos.

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3. Guiados por uma~estrella 6. A estrella se~escondeu


Que~a todo mundo dá luz, Chegando~a uma cabana;
Buscar vão outra mais bella Todos tres se ai;;elharam
Que~é o Menino Jesus. A Jesus, neto de Anna.
4. t-lerodes, como malvado, 7. A cabana-era pequena,
Como perverso-e damninho, Não cabiam todos ires;
Determinou ensinar-lhes Adoraram a Jesus,
A's avessas o caminho. Cada um por sua vez.
5. Deus, porém, que tudo sabe, S. Off'receram-lhe~omo fino,
Usou de tal maravilha; Como Rei universal;
Poz 11ma~estrella no céu, Incenso, como Divino,
Para ser a sua guia. E myrrha, como mortal.
De ha muito, esse canto portuguez passou para livros de canticos no
Brasil, tendo-se popularisado em toda a parte.

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3. E tu bem cedo vieste, 5. Comtigo, sim, agulhinha,


Companheira do lidar, Ai de quem te desprezar!
Que Deus do céu te mandava Quantas moças não se perdem,
A pobrezinhar salvar ! Por nã.o quererem te~amar!
Minha~agulha, minha~amiga, Mi"ilha~agulha, mini1a ~amiga,
Companheira do lidar! Ai de quem te desprezar!

4. E me disseste: Trabalha; 6. E, solteirinha~ou casada,


Quem trabalha, ganha-o pão i Ai, nunca te largarei:
A~ociosidade- é miseria, Se casar, de meus filhinhos
A miseria, perdição! Comtigo~a roupa farei!
Minha-agulha, minha~amiga, Minha~ agulha, minha-amiga,
Quem trabalha, ganha~ o pão! Ai, nunca te largarei!
Musica afncana, cujo texto •Mandei fa.zer um aneli» foi substituído
por versos de Juvenal Galleno que escreveu ainda outras estrophes
expressiva~.

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3. E o sabão corre na taboa, 5. Arre lá, é meio dia,


Desce a espuma, ao poço vae; Preciso-a roupa-estender.
Cuidadosa-esfrego-o panno, Que sol quente! fica prompta,
Que já sobe-e logo cae: Se de tarde não chover.
Esfrega-o panno, ligeira, Estende-a roupa, ligeira,
Bate, bate, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!

4. Esta chita, certamente, 6. , Vou dobrar agora- a roupa,


Muito dinheiro custou; Que descamba já o sol;
Que vestido bem talhado, Tomára que nada falte,
Como~ a moca o rabeou ! Que dê certo com o rol !
Estende- o pànno, ligeira, Dobra, dobra, mais ligeira,
Eia, vamos, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!
O original de Juvenal Galleno tem 20 estrophes. («Lendas e Canções
Populares», 2' ed.; Ceaní, 1892). - Melodia de um manuscripto para
«Voz e Guitarra•, na biblioteca da Escola Nacional de Musica: «De
que serve", obra 4784, vol. 3962.

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*) veja-se a nota da pg. 26.

- 266- O BRASIL CANTANDO


Molto moderato Com recordação ~..,.4-- ~ ~

=====' . . i$U =J===i~ l===rT-- :d=J ~


-~:;"' ---wr-r: ~~-----r~ r w-i .P. ~
3/4[ )· 1.
2.
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can - to tri-sto-nho de
xei bem cri- an - ça meu
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po - bre ca-pti- vo Qu;e-
pa - trio val-Ia - do, Meu
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ni -nh{;'embala - do da Ly-bia no ar -dor! Mas e - sau-da - de que'Cm

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-268- O BRASIL CANTANDO


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d' Amaral; melodia publicada em «Modinhas
Brasileiras» de Frei Pedro Sinzig, O. f. M.

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- 272- O BRASIL CANTANDO


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3. Muitas vezes um prazer,


Qut parece de ventura,
Não é mais que-um riso d'alma,
Vendo perto- a sepultura.
O feliz ri-se na vida
Por ver nella~o seu jardim;
O clesgr;1çado, na morte,
Por ver da desgraça- o fim !

Essa modinha, intitulada •Riso e Morte», tem os versos do Dr. L j.


da Stlva :<abello. A musira é de j. L. Almeida Cunha, (Editada pela
casa 1\t"thur Napoleão & C., Rio).

São João
Vil' O

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381 *) 1. ~a-pe - !i - nha d~ me -
2. Sao Jo ao e - sta dor -

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- tão, E' de São Jo ão, E' de era- vo, é de
ou ve, A-cor - dae, a - cor -
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Popular.
*) veja-se a nota da pg. 26.

-274- O BRASIL CANTANDO


Lôa nortista, communicada por Eustorgio Wanderley.
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1. O' São João cho-ra, cho-ra, La -
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3. O' São João, donde vindes 4. O' meu rico São João, 5. 0' que lindo baptizaào
Pela calma, sem chapéu? Donde vindes orvalhado? Se fez no rio jordão:
«Venho de ver as fogueiras «Venho do rio jorclão São João baptizou Christo,
Que me fizeram no c·éu.» De fazer um baptizaclo.» Christo baptizou João!
Essa canção vem de Portugal. Cesar das Neves recolheu-a, em variante,
no seu «Cancioneiro de Musicas Populares•, srndo a parte poctica coor-
denada por Gualdino de Campos, (Porto, Typ. Occidental, 1896).

- 276 - O BRASIL CANTANDO


fim.
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Letra de Luiz Guimarães; - musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos.

-278- O BRASIL CANTANDO


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- ju - ei- ro pe - que - m - no, Car - flor.


- ei- ro pe - que - ni - no, Meu til.

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3. Que prazer quando-encontrei-te 5. Cresceste; crescemos ambos, 7. Após as dores me vias
Nascendo junto-ao meu lar! Nossa-amizade tambem: Brincando fedo-e feliz
•Este-é meu, este defendo, Eras tu o meu enlevo, O «tempo será» e outros
Ninguem m'o venha- arrancar!» O meu affecto-o teu bem. Brinquedos qu; eu tanto quiz.
Bradei, e logo, cuidoso, Se tu soffrias, eu, triste, Depois, scismando-a teu lado
Contente, fui te ~alimpar, Chorava como ninguem! Em muito verso que fiz ...
Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino,
Meu companheiro do lar. Por mim soffrias lambem! Me vias brincar feliz.

4. Cresceste; se~eu te faliasse, 6. Quando em casa me batiam, 8. Mas um dia me·-ausentaram;


Que de ti seria, irmão? Contava-te-o meu penar; Fui obrigado; parti;
Afogado nestes mattos, Tu calado me-escutavas, Chorando beijei-ta-as folhas,
Morto~á sêde no verão ... Pois não podias falar; Quanta saudade senti!
Tu que foste sempre-enfermo iv\as no teu semblante,-amigo, Fui-me longe; muitos annos
Aqui neste-ingrato chão! Mostravas grande pezar, Ausente pensei em ti,
Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino,
Que de ti seria, irmão ? Nas horas do meu penar! Quando~obrigado parti.

9. Agora volto,- e te- encontro


Carregadinho de flôr!
Mas ainda tão pequeno,
Com muito matto-ao redor.
Coitadinho, não cresceste
Por falta do meu amor,
Cajueiro pequenino,
Carregadinho de flôr!
A melodia desses versos maravilhosos c celebres de Juvenal Galleno,
é adaptação do «romance sertanejo» communicado !sem texto) por
M;,rio de Andrade, em •Ensaio sobre Musica Brasileira», pg. 76,
[Edição: I. Chiarato & Cia., S. Paulo).

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3. Rôxos cravos, sempre-vivas,
Myosotis, flor de liz,
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7. Meu Senhor, não tenha zelos
D'as florinhas serem bellas;
Quem as compra~as lindas flores, Sol é sol : não é zeloso
Tão galantes, tão gentis ? Da luz branda das estrellas.

4. Lindas flores, quem as com[J(a? S. Quem as compra~as lindas flores,


Quem as quer no peito pôr? Botõesinhos por abrir?
Uma flor com flor ao peito São penhor a quem as compra
Cresce muito de valor. De venturas no porvir.
5. Já não ha quem ame~as flores, 9. Meu Senhor, a flor n'um peito
Nem perfumes que ellas têm: Nunca pode mal ficar,
Como~a sorte da virtude, Si~esse peito tem nobreza
Que ninguem lhe quer já bem. Para~a não envergonhar.

6. Coração que~é generoso 1O. A florinha~em peito nobre,


Lindas flores deve~amar! Si nos fala, quer dizer:
Não os ha, que~eu vendo flores, «Quem amostra flor tão linda,
E ninguem m'as quer comprar! Flor mais linda ha de~esconder.»

11. Meu Senhor, comprae as flores,


Que venturas só vos dão :
E~a fl01·eira, que~a ct;ltiva,
Dão-lhe vida, ·gosto~ e pão.

Versos de A. de M. - Dessa canção por!ugueza, vulgarizada no


Brasil, ha pequena phantasia em «Minha Terra», para piano solo, de
Frei Pedro Sinzig, O. J=. M.

·- 282 - O BRASIL CANTANDO


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3. Apenas a fructa-avista 4. Uma certa (ardc,~o somno


Que no galho quer comer, Da bella se~apoclerou;
O card~l eriça~a crista, E por elle no-abandono
Treme todo é! e prazer; A pobre~a romã deixou;
E de manso com cautela, Quando ~acorda-a desgraçada
Na romeira vae pousar. Compret~ncle todo-o seu mal:
Ai, Luzia ! minha bella! 'Stava- a romã beliscada,
Sem a romã vaes ficar! Nem sombra elo cardeal !
Toma sentido Por tal desdita
Com o-atrevido, Vae ter afflicta
Vê o que te disse~a mamâ: Banhada-em pranto co'a mamã;
Tem cuidaclinho E~o passarinho
Co'o passarinho, Vac seu caminho
Que não te belisque-a romã! A ver se-encontra-outra romã.

A letra desta romance é do Dr. Moreira Sampaio; a musica de Abdon


Milanez. (Edição da casa Arthur Napoleão & C., Rio}.

- 284- O BRASIL CANTANDO


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-286- O BRASIL CANTANDO
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-290- O BRASIL CANTANDO


Com alegria, mas não muito depressa f n

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- 292- O BRASIL CANTANDO


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Poesia de Castro Alves, intitulada «O baile 11a flôr>; musica de Alberto
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Nepomuceno, (para 4 vozes femininas; Edição Bevilaqtta, n. 7811.)

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3. Mas a flor, a -'ingrata rosa, 5. Deixei-a! que-importam flores
Correspondeu-me ao-carinho, A quem não quer nem procura
Cravando-em mim, rigorosa, Se não da tristeza as dores
A ponta· rubra do-espinho! E os frios da sepultura?
4. E, sorrindo como-estava, 6. Deixei-a!- A minh'alma-é morta,
No-hastil a-inclinar-se, langue, Do corpo não tarda-o fim !
Não viu na mão que-;;--afagava Menos 11111 riso? que-importa!
Correrem gotas de sangue. Mais uma lagrima? sim !
Su!Jstiiui1nos co:n esses versos de Amelia Rodrigues (Bahia) o «Ai!
meu bem, se cu não te amo• que achamos inferior. A musicn, antiga,
vem registrada em «Canções Populares do Brasil», edição de J. Hi-
beiro dos Santos, Rio.

-294- O BRASIL CANTANDO


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flôr.
- da-de-a ro- sa do · vi ver!

3. Na primavera-ha profusão de cores, 5. Ambas se~adornam de~um viver risonho,


As flores brotam no rochedo bruto ; lguaes parecem, ambas são de-amor.
Depois o fruto que-ha de vir das flores, Sc~a mocidade faz nascer o sonho,
E~as novas flores que-hão de vir do fruto. A primavera faz nascer a flôr.
4. Na mocidade~ha melopéas calmas, 6. Iguaes parecem quando-a vida-as solta
Tremem dos labios os vermelhos frisos; E, no~entrctanto,-ellas não são iguacs!
Os risos cantam no brotar das almas, A primavera passa,-e depois volta,
Cantam as almas no brotar dos risos. E-a mocidade não nos volta mais!

A melodia é do Padre João Carneiro, sendo os versos de Monteiro


de Barr<Js. Ambos foram communicados por Eustorgio Wanderley
no «Correio da Manhã», e se encontram em «Canções Populares do
Brasil• lj. Ribeiro dos Santos, Rio).

* *

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-296- O BRASIL CANTANDO
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letra de Ariovaldo Pires, tllusica de luciHa Guimarães Villa-lobos.
-298- O BRASIL CANTANDO
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scu-ro não tem a-quella sau-

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2. Se~a
lua nasce por detraz 4. A gente fria desta terra,
da verde malta, sem poesia,
mais parece não faz caso
um sol de prata, desta lua
prateando~a solidão. nem se- importa com o luar,
A gente péga na viola emquanto-a onça, lá na verde
que ponteia, capoeira
e-a cancão leva~uma
é-a lua, cheia hora-inteira,
a nos nascer do coração. vendo-a lua, meditar!
3. Cousa mais be11a neste mundo 5. Ai, quem me déra que-eu morresse
não existe lá na serra,
do que-ouvir-se abracado
um ga11o triste á mir1ha terra
no sertão, se faz luar! e dormindo de-uma vez!
Parece-até que~a alma da lua Ser internado numa cova
que descanta, pequenina,
escondeu-se onde,-á tarde,
na garganta a sururina
desse gallo -a soluçar! chora~a sua viuvez!
Letra e musica de Catullo C~arense.

- 300- O BRASIL CANTANDO


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l~omnnce da opera «O Vagabundo» de l·lenrique A. de Mesquita
(arranjo segundo a edição da casa Arthur Napoleão & C., Rio).

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-304- O BRASIL CANTANDO
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f:sse nocturno, portuguez, tem versos do Dr. Manoel Maria de Castro
Corte Real; - sobre a melodia, de ha muito, existe uma transcripçiTo
P•Jpular, para piano solo, pelo autor dessa collecção («Minha Terra").

-306- O BRASIL CANTANDO


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-308- O BRASIL CANTANDO


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2. Espumava-a vaga-irosa, 3. Tremia-a rocha,~o penedo


O trovão rouco troava, Com o embate das ondas;
Lugubre celeuma sÔava, Altas, gigantes, redondas,
Co'a tempestade-barrosa. Assaltavam o rochedo ;
Que scena tão espantosa ! Tudo bradava com medo,
Cada raio";:ra um fuzil, E~em todos do medo~a mancha.
Sobre-as aguas verde til, Quantos salvos n'uma prancha,
Céus e mar e tudo-irado. E-eu no mar desamparado,
E- assim, pois, eu fui creado Pelas ondas embalado
Ao impulso de -ondas mil. Tendo por berço-uma lancha.

4. O vendaval violento
Ternas tregoas não perdia,
Furioso comb'atia
Acirrado pelo vento.
Em trevas o firmamento,
Fuzilando raios mil,
Mas a bonança gentil ?
Oh! que-é della, e-o lindo sol!
Tive-o p'rigo por lençol
Por coberta um céu d' anil.

Canção elo marinheiro, portugueza, publicada em «Modinhas


Brasileiras» (Editora •Vozes•, Petropolis).

-310- O BRASIL CANTANDO


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3. Ainda hontem, no fim do-aterro, 4. Berra-o homem, ordena: «Carrega!»


Dei de prôa co' o cuter inglez; Mas passando-lhe-o pé tal e qual,
Atravessa chibante~o tal ferro Vae de ventas ao chão o Britanica,
Mais que brilha éom seu gurupês. E triumpha~a marinha real.
Eu sou ... Eu sou ...
5. O meu barco-é um barco real;
Tem constancia no seu pavilhão.
E' o~encanto de toda-a marinha,
E' o-enlevo do meu coração.
Eu sou ...
Cançonet;.-·ouvida em Minas, onde entrou, talvez, por uma Companhia
Portugucza. - E' registrada, com annotações, em «Cantigas de Crian-
ças c do Povo"', de Alexina de Magalhães Pinto (Livr. fr.• Alves, Rio).

Con mofo
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- 312- O BRASIL CANTANDO


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3. Saudade tens l<i das praias, 5. A tua vela branquinha
Queres na areia-encalhar? ' Acabo de borrifar:
Ou no meio do~oceano Já peixe tenho de sobr~.
Apraz-te-as ondas sulcar? Vamos á terra~aproar.
Minha jangada de vela, Minh~ jangada de vela,
Que vento queres levar? Que vento queres levar?

4. Se~á liberdade suspiro, 6. Ai, vamos, que-as verdes ondas,


Vens liberdade me dar; fagueir~s a te -embalar,
Se fome tenho, ligeira São falsas nestas alturas
Me trazes para pescar. Quaes lá na beira do mar!
Minha jangada de vela, Minl1a jangada de vela,
Que vento queres lever? E' tempo de repousar!
Lnndurn brasileiro, an!ig·o, a cujo texto "Mandei fazer um vestido»,
preferimos esses versos-de jnven<d Galleno (ao todo 9 rs!rophes).

- 314- O BRASIL CANTANDO


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Sobre-as areias
Dansam: .sereias
Ao meu cantar.
(«Modinhas Brasileir<.s» de frei Pedro Sinzig, O. F. M. - Editora
«Vozes», Petropoli~).

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- 316- O BRASIL CANTANDO
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3. E-o pescador nos desertos 5. Marinha briza repente


Do lago-infindo-e salgado, A rude trova singela:
A lida-enceia,-ancorado, •Minha jangada de vela,
fazendo-o «Pelo signal». Que vento q ucres levar?»
Cáe o anzol, vae ao fundo, Depois encalha-a faceira;
Surprcnde-o pargo ligeiro; Todos a puxam p'ra fóra,
já não verás, jangadeiro, E-em menos de meia hora
A fome no leu casal! Com peixe volvem do mar.
Ai ! vida de pescadores, Ai! vida de pescadores,
Quem me déra vida-cgual! Quem me déra-egual passar!
4. E-o sol descac no poente, 6. "Papa e, Rosin h a -agastou-se!»
Na longe serra-azulada. •Mentira, papae, mentira!
Quem de seus filhos cercada O João tirou sua-embira,
Divaga junto do mar? Com clla foi vadiar!»
E' elia,-é ella,-é Maria! E-o pae murmura bondoso:
Descalça, na fulva-areia ~<Não quero saber de nada!»
Entre suspiros passeia, - •Me dê, papac, a jangada!»
Por seu marido-a esperar!. •Pap<1e, eu quero pescar!»
Ai ! vida de pescadores, Ai! vida de pescadores,
Quem me déra-egual passar! Quem me cléra-cgual passar!
7. E finda a ceia, mãos postas:
•Bcmdito-e louvado seja
O pae celeste,' 'e proteja
Os pobres deste-areia!!»
•Benção, papac !» - •Deus te ajude!»
De fumo vem o saquinho;
• Vae ver, Antonio,-um foguinho
Debaixo do coqueiral!»
Ai! vida de pescadores,
Quem me déra vida-egual!
Estes admiraveis versos de Juvcnal Galleno, dão um quadro plastico
dos pescadores do Ceará. O original tem 15 estrophcs, cada qual mais
beiJa. - A melodia é communicnda como •toada do Trapiá», cearense,
sem texto, por Mario de Andrade, em seu •Ensaio sobre lv\usica Brasi-
leira» (Edição: I. Chiara to & C., S. Paulo), pg. 76, com leves variantes.
- 318- O BRASIL CANTANDO
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3. Onde nasci, não o dig;o 5. Cada vez que -o mar bramia,
Porque não o sei ao certo Solto-o cabello na fronte,
Quando busquei um amigo Os meus braços estendia
Achei o mundo deserto. Para-a curva do- horizonte!
Só tive contentamento Sempre de pé na coberta,
Quando-ouvi a voz do vento Vendoaabobada deserta,
Nas gaveas a sibilar: Advinhava-o tufão.
Quando, sem medo do p'rigo, D'olhos no tope dos mastros
Tendo-as nuvens por abrigo, Aprendi a ler nos astros
Achei consolo-em chorar. A vinda do furação.

4. E chorei, ouvindo-as pragas 6. Assim fui homem primeiro


De meus rudes companheiros : Que c!'homem tivera--;;-idacle:
Mas tomei amor ás vagas A-escola elo marinheiro
Na furia dos aguaceiros. Tem por mestre-a tempestade.
Si -á rouca voz da tormenta 0' do leme ;-..encontro ! arriba!
Vinha-a onda turbulenta Folga-a bujarrona-e giba!
Quebrar dentro elo convés, Olha-as bolinas de ré!
Eu pasmava, contemplava, Caça gaveas e traquete,
E-a vista me fascinava Ala-o velacho""Co j;;?.nete,
o-abysmo que tinha -aos pés. Vá de largo, bate-o pé!

O te>:lo desse fado portuguez é de f. Gomes de Amorim ; - a


melodia é popular.

-320- O BRASIL CANTANDO


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3. As nossas necessidades 5. Arrenego de tal vida,


Nos obriga-a navegar, Que nos dá tanta canceira!
A passar tempos no mar, Sem a nossa bebedeira
E-aguaceiros. Don, don. Nós não passamos. Don, don.
4. Passam-se dias inteiros 6. Quando socegados 'stamos
Sem se poder cozinhar; No rancho a descançar,
Nem tão pouco mal assar Então é que-OiiÇO gritar:
Nossa comida. Don, don. Oh, leva-arriba! Don, don.
7. O mestre logo se-estriba,
Bradando desta maneira:
Moços, ferra-a cevadeira
E-o joanete. Don, don.
A canção •,A vida do marujo», muito antiga, vem annotada em muitas
edições do Brasil c de Portugal.

-322- O BRASIL CANTANDO


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- mor ; Tu - do são en - can - tos Pa -

Canção brasileira, conhecida lambem em Portugal.

-324- O BRASIL CANTANDO


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3. Na solidão em que vivo 7. Ora, deu-se queüoutro dia
Tem-me sido companheira: O telhado concertaram,
Si- estou alegre expansivo e E-o ninho (que covardia!)
Ella sorri prazenteira. Em minha-ausencia-arrancaram.
4. Gira, volteia-incessante, 8. Soube~o que-havia-occorrido,
Chilreando doidamente, Logo que"'em casa me-achei.
E vem poisar sobre-a-estante O passarinho sentido
Encarando-me de frente. Pensou que-eu fui que mandei.
5. Mas, si-o prazer me deixando, 9. Mas quando, mudo-a sonitar,
Choro, triste-e desolada, Sentei-me-á mesa de~estudo
Começa-então pipilando, Suspirando-;;-ave me viu,
Como quem chora, coitada ! Comprehendeu então tudo.
6. A minha-existencia~insana 1O. E -olhou-me com tal tristeza,
E'-um ente familiar, Que eu tambem vim a chorar_ ..
Para ser uma-alma-humana, Tinha filhos, com certeza :
Falta-lhe-apenas falar! Só de mãe aquelle- olhar!
11. Mas deixemos a-andorinha,
Enchuga -o pranto ela face:
Não disse que tu, louquinha,
Choravas, si~e11 te contasse?
Poesia de Augusto de Lima.

-326- O BRASIL CANTANDO


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3. Ruflam as azas ledamente 4. Os seus ,cantares são poemas
Em doce- e plena liberdade feitos á excelsa natureza,
Que-é o-ideal alvinitente Para louvar as leis supremas
De toda-a nossa mocidade. De nossa maternal grandeza.
A h, como ... A h, como ...

5. Alegres todos pela vida,


Taes como-os passaros, cantemos
Que-as amarguras de vencida,
Cantando-e rindo, levaremos,
A h, como ...
A melodia e o texto me foram communicados por frei Cipriano
Schardong (riograndense), em Rio Negro (Paraná).

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- 328- O BRASIL CANTANDO


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Ca - si - nha de sa pé, P'ra vo-cê mo - rar lá tam -

Na roça tudo- é bel! o,


E' doce~e faz scismar:
O céu azul, •
O rio, o campo
E-o seu luar!
Ali só ha bonança,
A vida- é de fartura;
Tudo nos traz
Hiso,~esperança
E só venlma.
Eh, ah ! etc.
A musica é rle ]. B. Silva (<oSinbô») sobre letra rlc Syivio G. V. e foi
publicada no 2' vol. do c.Cancioneiro I:srolar>·, ccordet!P.do por Branca
rlc Carvalho Vasconcellos e Arc!uino Bolivc.;·, professores ela Escola
Normal Modelo de Bello J-Jorizontc.

- 330- O BRASIL CANTANDO


2. Pelas campinas 3. Terra de sonhos!
Que lindas flores! Tardes amenas,
Quantos odores! Noites serenas,
Que bella côr! Terra gentil!
Terra formosa, Que formosura,
Terra querida, Quanta belleza
De nossa vida Na natmeza
E' puro~aonor! Tens, ó Brasil!
Letra de A. Barreto, musica J. Julião. («Cancioneiro Escolar», organi-
zado po( Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar, Bello
lionzonte).

* *

- 332- O BRASIL CANTANDO


«Repetindo» etc.
até o fim.

Communicada em •Melodias de Sala» do P. A. de Menezes (S. fiel, 1906).

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-334- O BRASIL CANTANDO


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-336- O BRASIL CANTANDO


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*) Este canto fnz parte, como o seguinte, da secção Am{Jr-Lnr lpg. 26), não tendo s~bido nella por
motivos alheios á voniade do autor; - em nova edição de «O Brasil Can:ando>' 1rá sob o n' 44, logo depois
de «Tu não te lembras da casinha pequenina?».

-338- O BRASIL CANTANDO


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3. Tem na frente-um bom terreiro 5. fiz os buracos precisos


Varridinho-a mais não ser; Depois de prompto-o logar,
No quintal uns pés de-auteira. E palhas, forquilhas, caibros,
Começam óra-a nascer, Não longe fui eu buscar :
E lambem um mamoeiro Que forquilhas! ... d'aroeira;
Junto d'um catolezeiro, Que palhas!. .. são de palmeira ;
Aonde um bom estaleiro Os caibros são de madeira
P'ra-o milho quero fazer. De mui. custoso";cabar.
Como está ... •· Como-está ...
4. Gastei bem duas semanas 6. Nada me falta; portanto
Em fazer minha casinha, Agora vou me casar;
Mas fi-la tão graciosa, Chiquinha hontem me disse
Mas fi-la tão bonitinha! Que-está farta de-esperar ...
Limpei primeiro-o terreno Oh! que vida-a vida minha!
N'este valle tão ameno; Tendo dentro da casinha
Soquei-o, mesmo-ao sereno, A minha bella Chiquinha,
ficando -a terra certinha. O que posso-eu invejar?
Como está ... Como está ...
Versos (são 8 estrophes ao todo) de juvenal Galleno; - rnusica de
Barroso Netto, escripta para esta co!lecção e dedicada ao autor de !la.

-340- O BRASIL CANTANDO


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se io, ó li - ber- da - de, Des-a - fi-a-o nosso peit~a propria


bos - ques tem mais vi - da, Nos-sa vi- da no ten se- io mais a -

-342- O BRASIL CANTANDO


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te - me quem têado-r;' a propria mor - te! ra a - - a, n re u I as

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Musica de Francisco Manoel da Silva; letra de Joaquim Ozorio Duque Estrada.

o sr. Gustavo Capanema nomeou uma commissão, composta dos srs .. Francisco Braga, H. Villa-
Lobos, Oswaldo Cahral. Arsenio Fernandes· Porto, Andrada de Muricy, Manoel Bandeira c Olegario Ma-
riano, para estudar {lS providencias a .tomar quanto á forma definitiva do Hymno Nacional.
O texto proposto é este:
Ouviram do Ypiranga as 1nargens placidas
Da lnclependencia o grito 'retumbante,
E o sol da liberdade, em raios .fulgidos,
Brilhou no céu da Patria neste instante.
Se o penhor dessa victoria
Conseguimos conquistar com .braço forte,
o· Brasil, por tua gloria
Desafia o nosso peito a propria moTte!
Brasil, um claro •sonho, um raio vivido,
De fé no teu desUno ás aln1as desce,
Quando em teu bello céu risonho e límpido
A imagem elo Cruzeiro rcspl·anclece.
Fadada pela mão ela 01atureza,
E's nobre. ó doce ·Patria generosa,
E o teu futuro encerra essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
•E's tu. Brasil,
O' Palria amada!
Dos filhos deste solo és mãe .genti•l,
Palria amada,
Brasil!
A comm1ssao votou pela supressão da ligação melodica da autoria de Alberto Nepomuceno sobre
as palavras tambem suprimidas: "O' Patria amada, idolatrada, salve, salve!"

- 344- O BRASIL CANTANDO


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3. Contemplando-o teu vulto sagrado,
Cornprehendemo: o nosso dever:
E-o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso~e feliz ha de ser.
Recebe-o affecto etc.
4. Sobreãimmensa nação brasileira,
Nos momentos de festa-ou de dôr,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça~e do-amor!
Recebe-o affecto etc.

A poesia desse hymno vibrante é de Ola1•o Bilac; a musica, popula-


rizada em todo o paíz, de Francisco Braga, que gentilmente autorizou
a transcripção em «O Brasil Cantando•.

-346- O BRASIL CANTANDO


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3. Com ternura-oscúlo-0
Sagrado pendão
Que -aqui se retrata
No meu coração.

A musica é do P. João Baptista Lehmann, da Cong-reg~ção do


Verbo Divino.

- 348- O BRASIL CANTANDO


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3. Os grilhões que nos forjava


Da perfidia-astuto~ardil,
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4. O Real herdeiro-augusto
Conhecendoõ engano vil,
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Houve mão mais poderosa, Em despeito dos tyrannos


Zombou delles o Brasil. Quiz ficar no seu Brasil.
Brava gente etc. Brava gente etc.

5. Rcvoavam tristes sombras


Da cruel guerra civil,
Mas fugiram apressados
Vendo-o anjo do Brasil.
Brava gente etc.

A musica desse •Hymno da Independencia• é de Dom Pedro 1'.

-350- O BRASIL CANTANDO


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-- 352 - O BRASIL CANTANDO


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-354- O BRASIL CANTANDO


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- 356- O BRASIL CANTANDO


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3. Ouvistes, falei da Patria 4. Paiz de~arrojos e tedios


De Nun' Alvares e Camões; De bohemios e de~heroes,
De -onde vieram guerreiros Onde~ha cantos de-epopéa
E frades e~aventureiros E fados á lua cheia
Aos brasileiros sertões? E trinos de rouxinoes.

Versos de Gomes Ribeiro; musica do autor deste livro.

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-358- O BRASIL CANTANDO
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3. Por pharol teremos em todos os mares,


Que !urgidos, imparn, raivosos dragões,
As bençãos, as preces que temos nos lares,
o~s mestras amigas as santas lições.
Co !legas, nós somos da patria -o futuro,
Nos brincos insontes de~um bando gracil;
Do~estudo levemos o viço mais puro,
Bradando,~incessantes: «Avante Brasil !»

Versos do poeta mineiro C,rmo Gama; - musica de Frei Pedro


Sinzig, O. F. M.

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1. Minha ter - ra tem pai- mei-ras, On-de can- tá"'o sa- bi - á; As

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-360- O BRASIL CANTANDO


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2. Não permitta Deus que~eu morra
Sem que~eu volte para lá;
Sem que desfrute~os primores
Que não encontro por cá ;
Sem que~inda-aviste~as palmeiras,
Onde canta-o sabiá.
Versos de Antonio Gonçalves Dias; canção brasileira, vulgarizada
lambem em Portugal.
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-362- O BRASIL CANTANDO


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3. Si-amanhã surgir a guerra


Para-a luta! sem temor!
Nos mares, campos e serras,
Mostraremos o valor !
Corramos do sul ·ao norte,
Cohesos, sem vacillar,
A' luta.! Que-importa-a morte,
QuanclÕ -a palria nos chamar!
Communicado por frei Cipriano Schardong (Rio Negro, Paraná).

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- 364- O BRASIL CANTANDO


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-366- O BRASIL CANTANDO


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~. 368- O BRASIL CANTANDO


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3. Viajar, demora~um pouco 4. Uma prece nesta campa,


Contempla-aqui sepultado Uma lagrima sentida,
Amor patrio, quasi louco, Deixa cahir que se-estampa
Valor jamais egualado. Aqui, quem soube na vida
Contempla que-aqui descansa Ser da virtude-o modelo,
Depois de-amarga provança, Quem ao ouvir o apello
Camerino,-o denodado! Que fez-lhe-a patria -ultrajada
Morreu na luta-este pobre; Correu a dar-lhe seu sangue,
Morreu, porém, sempre nobre E cahiu na luta-exangue,
Como-o mais nobre soldado. Salvando-a patria-adorada.
Sobre poesia de Severiano Cardoso, intitulada •No tumulo de Came-
rino», M. E. P. Baião escreveu esta musica sem indicação de editor,
e da qual se conserva um exemplar na Bibliotheca da Escola Nacional
de Musica, Rio (obra n' 4752, vol. n' 3930)_

Con moto

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-374- O BRASIL CANTANDO


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-376- O BRASIL CANTANDO


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3. Eia, sÍis, ó meus bons camaradas, 4. Que me siga quem tem a vaidade
D'esse somno por fim despcrtae; De-ou vi r balas sem nunca trem e r ;
Além tendes as vossas espadas, Que me siga quem quer liberdade,
Eia, stís, bem depressa-afiae! Quem não teme na luta morrer!
Vae a terra da Patria vencida, A estranhos a patria vendida
Quem da luta se pode-escusar? Pede braços que-a vão libertar.
Pula-o sangue ... Pula-o sangue ...
5. Sopra~o vento, desfralda-a bandeira,
A que- os livres á guerra chamou;
A que nunca na guerra estrangeira,
De vendida ninguem alcunhou.
Por um santo varão foi benzida,
Não na podem estranhos prostrar;
Pula~o sangue ...

Esta bailada «O Guerrilheiro•, (cujo texto tem 12 estrophes), popu-


larissima em Portugual, onde appareceu em 1852, t~mbem é conhecida
no Brasil. Uma tr:inscripção p•Jpular para piano, foi publicada pelo
autor de •O Bras .. Cantando» na collecção «Salve Brasil!»
.•

- 378- O BRASIL CANTANDO


- lei - Nun-c;'ol- vi - dem que foi em prol da Pa fria Que eu
sor - T;llll-bem po-dem di-zer, cheios de glo ria Que
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3. As medalhas que ornam a minha farda,


Eu só peçu entregar á minha noiva.
Os martyrios passados nas campanhas
Servirão de inscripção p'ra minha loisa.

4. Irmãos, o-esquecimento não desejo,


Amanhã vão findar os dias meus;
Quero de minha mãe sentidas lagrimas,
ferventes orações por mim. Adeus.

Canto mineiro

-380- O BRASIL CANTANDO


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una corda

2. Plan, rataplan etc. Plan, rataplan etc.


Na-hora do recreio De tarde, quando finda
Vae tudo, muito ancho, A nossa-obrigação,
A' baia, sem receio. Cantamos nós ainda
Assim que toca-a rancho E com satisfação,
Fazemos a merenda, Seguimos para casa,
Depois vamos brincar; E, antes do jantar,
Não ha quem não aprenda Alguns não perdem vasa
A ler e a cantar: De -ali cantarolar:
Marcha, soldado etc. Marcha, soldado etc.
4. Plan, rataplan ele.
A' noite, quando-o somno
Aos nossos olhos vem,
Num conf;ànte-abandono,
Dormimos muito bem;
Porém, um doce sonho
Nos vem acalentar
E, num prazer risonho,
ficamos a cantar :
Marcha, soldado etc.
Musica c letra de Eustorgio Wanderley («Cancioneiro Escobtr»,
organizado por Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar,
Beilo 1-!onzonte).

-382- O BRASIL CANTANDO


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3. Vou dar fogo no campo de guerra, 4. 'Vou bater-me contra o~inimigo,


Vou dar fogo com o meu canhão; Em defesa do meu batalhão!
Ai! que vicia tão cheia clc~encontros! Adeus filhos, adeus, meus amores,
Ai! que vida p'ra~o meu coração! Adeus, patria do meu coração!
Publicado em «Modinhas Brasileiras» (Editora «Vozes», Petropolis).

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-384- O BRASIL CANTANDO
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4. Deus está prese11te 5. Deus é nosso Pae,
Em todo Jogar, Nosso bemfeitor;
Nos céus, nos abysmos, Por isso lhe dêmos
Na terra e no mar. Todo~o noss6-amor!

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SS. Trindade
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1. H a um só Deus ver- da -
2. Cre- io, em- bo - ra não a~en-
3. As tres au - gu - stas Pes -

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Deus u-ni- co e sa- era- san-to.
Po - rém, nell;hà tres pes-
Que Deus re-ve-iou
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-386- O BRASIL CANTANDO
Occupação dos Anjos- O Anjo-Custodio
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2. Dos im-pios de- mo - nios o~offi- cio des-

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3. Os nossos bons Anjos 4. Um Anjo da Guarda 5. De Dells bemdizendo


Auxilio nos dão, Deus poz junto-a nós, Tão alto favor,
Para resistirmos Que~o bem nos inspira Nosso-Anjo~ invoquemos
A' vil tentação. Com intima voz. Com respeito e-amor.

C reação
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- 388 O BRASIL CANTANDO


Maria Santissima

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1. Ma ri a foi e - lei - ta A' glo - ria sem e - gual De
2. Tão a! - to pri-vi - !e - gio Lhe deu o Cre- a - d?r, Por
3. In - da se- ri-a~ o ho - mem Um des - gra-ça- do reu, Se~o

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P'ra mãe do Sal-va -

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!lho de Ma·- Lhe não a -bris-sé"o céu. ral/.

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... I-- !=== _ a . m-.;~ e- - - ~
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4. O~orgulho da s'<!l'pente, 5. Eu sempre-invocarei
Assim, E !la- esmagou, Entre-os labores meus,
E dos grilhões do inferno A grande~lmmaculada,
As almas libertou. A Virgem, Mãe de Deus.

São José

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1. Ummeig.;'epu ro Homem de
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2. Deus e- !e- geu
3. Co' o'";eu of-fi -
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P'r;o cargõi,on-
De car-pin-
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Nu-iria o Chri - sto, Deus ver-da- dei ro,

-:-.390 -:- O BRASIL CANTANDO


Mysterio da Redempção

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Pie - na e pa ra sem-pre, Da cu! - pa de- A- dão.


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3. Dores e desprezos 4. ComG -:-homem é que-Eile 5. Seu sangue divino,


Por nós supportou, Assim padecia, PreciOso-e bemdito,
E como-operaria Porque como Deus Tem, para salvar-nos,
Soffreu, trabalhou. Soffrer não podia. Valor infinito.

Paixão de Nosso Senhor

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- do por - das, foi pre -so; a-mar- ra do; - De - pois com a

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- 392- O BRASIL CANTANDO


Ascensão

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I - sei - p'los, En-tr;'a-le - gri - as, je- sus e - ste - ve Qua-ren-ta di as.

- gre- ja De no- vo fi r - ma E dos A - pos - t'!os A fé con-


fi r - ma.
---=-~-a>--- ~J!li!P-
~~i==+=-~-IIP t 9:-P--x ______,..,.,.,--i------1-
-t---~-e---6!!-+----
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_______,.,....-~:_.r--
I----=P J I - =-~ ==:=r--___LJ: - - ----.) v :
4. Depois erguend;;:se 5. Esse i-egresso
Dentro d'um véu A'- alla mansão
De brancas nuvens, E' o mysterio
Subiu 10 céu. Da Ascensão.

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Juizo Universal

Grave --------~
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512 I 1. ]e - sus ha de vir um


::2. No pro- prio in-stan-te da

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3. E-a- pe -nas sêa-Gt - be o
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Jl- - ---==r-ir____f_
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-JCV-====--i ,_::j_____ += -·-~~~-~--h- ,_J---l;J=====;;l
-q~@--r,~~-~~--w~- -~r-r-----r---
di - a Do seu tro-no sem se - gun - do, Com
mor- te, Con- tas lhe ha- ve - mos de dar De
cu r - so De - ste vi - . ver tran- si - to - rio, As

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-394- O BRASIL CANTANDO
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4. Depois, em linguas de fog·o, 5. Peçamos, humildes, sempre,
No Cenaculo~appareceu, - Nos trabalhos e no pranto,
E os Apostolos que~oravam A luz, o-amparo,~o conselho,
De força~e calor encheu. Os dons do Espirfto Santo.

A lgr~ja Catholica

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3. foi fun - da-da-;;-Jgre-j a

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- 396 -· O BRASIL CANTANDO


RemissÊio dos peccados
Moderato

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Per - dôou Je-sns ao la - drão, As sim o f- Fe-re-ce~a
Deu el-le~o ai- to po - der De- em seu no-me ple-na -

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F' -=t;;;::L:S i--f f___/ F' -
te, Receb;'o per-dão de Deus.
dos A gra-ça de re - mis são.
- men - te Os contri-tos ab - sol ver.
l:r<"~----l±<~>------P---~----- lllJ!(J----~~-------
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4. Como~o linho que, lavado, 5. Se-a graça de Deus perdemos,
Perde~a mancha feiaeescura, Manchando~a nossa -innocencia,
Assim a alma~absolvida Vamos lavar-nos depressa
Torna~a ficar branca-e pura. Nas aguas da Pcnitencia.

Resurreição da carne

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-- 398- O BHASIL CANTANDO


A oração

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cal; Si- a pe - nas a-al-ma -é que fa - la,
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4. Cumpramos todos os dias


A suave-obrigação
De-elevar ao Pae celeste
Nosso grato coração.

- 400 - O BRASIL CANTANDO


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4. Sc!imo: Não furtar, 5. Nono:- A esposa jamais


Nem bens de-outrem reter. De outro desejar.
Oital'í•: falsidade Decimo: Coisa- alguma
E-aleives não dizer. Alheia cobiçar.
6. Toda-a divina Lei
Resume-se,-em verdade,
N'nm só grande preceito:
o-amor, a caridade.
*
Mandamentos da Igreja

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;.,• Modera/o

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2. E nos di - as sê.n - tos Ou - ví - la (am -

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! 3.No-an- no,';;ome-nos u -ma Vez, se con-fes-
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- 402- O BRASIL CANTANDO


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2. 0-or- gu - lho~ou so - ber- ba, Del - les é-o pri - mei- ro; Se -
3. O quar-to-é a i - ra Que-a ra - zão an _ nu! _la; No -

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4. O sexto-é a-inveja 5. Quando destas culpas
Que-a maldade-atiça; O~homem se faz réu,
O setimo, de~outros Corre-o grande risco
E'-a causa :~a preguiça. De perder o céu.

Virtudes oppostas

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-404- O BRASIL CANTANDO


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- ra com to- do o cu i- da- do O vi-cióCo mal e - vi- tar.
C~>Jl Deusde con - !~<> jti - stas, Sa - ben-do qu;-a mor-t; é ccr- ta.
I nos mes - mos se - na - men-te, Que sen-ten-ça me- re _ ce -mos.

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4. Cumpre ter medo, lembrando 5. Mas, se-ouvirmos sempre-attentos
o- horrível castigo -eterno, Da consciencia o aviso,
Pois quem morre-impenitente E se-a Lei de Deus cumprirmos,
E' condemnado ao-inferno. Se1·á nosso -o paraiso.

A graça

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'\ - ma - ela Do nos-so P<:c ce- I e - sk, Do nos-so Pae ce - I e - ste.
1 -pu!- so Da nJ-tu-ral fra-que-za, Da na-tu-ral fra- que-za.

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: ) - "-~S~----P'::;;;=- ~-----=t::::::::::- r--·:! .. e - - - - - - ----1--d-1---- D
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4. Só o peccado-exlinguc 5. Quem quer de Deus o-agmdo
D<~ graça- o bem sem par, E- a paz sempre fruir,
Mas pode-a penitencia A'~inspiração da graça
fazê-la-a nós voltar. Não deve resistir.

-406- O BRASIL CANTANDO


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cor - po
de~u- vas
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pão.
Chri - sto.

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Só com a - gua mix- tu - ra - do.

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4. a) E-o que fica sendo~vinho 5. a) E ] esus 'stá vivo ~ou morto


Da consagração após? Destas especies no véu ?
b) E'-o Sangue que~o born Jesus b) Vivo! vivo ! realmente
Derramou na cruz por nós. Assim como~está no céu!

6. a) E credes ] esus presente


Sob a-apparencia do pão?
b) Creio!-e espero recebe-LO
Na sagrada Communhão!

Perseverança

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I. Pa - ra-e - vi - ta r Do ~in-fer-no a- o bys - mo,
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Hei de
Que - ro
con -
ser
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di - gno
Per - se
Do
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meu ba -
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ptis - mo,
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-408- O BRASIL CANTANDO
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-410- O BRASIL CANTANDO
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2. En vi - a -aos mes tres os ela- rões se -
3. Tu Jue fui - ges no céu e na ban-

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- 412- O BRASIL CANTANDO


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- 414- O BRASIL CANTANDO


3. Mas, ao buscarmos terras distantes,
lndias fantasticas e~opulentas,
Vamos confiantes, cantarolantes ...
Dos nossos olhos nunca te~ausentas,
Nossa Senhora dos Navegantes !

4. E-oh, que jamais ouçamos descantes


Em noites frias e luarentas,
Jamais ouçamos sereias... Antes
Nos dês tormentas, nos dês tormentas,
Nossa Senhora dos Navegantes !

Versos de Ribeiro Couto; musica de frei Pedro Sinzig, O. f. M.

. Andantino • ~ I~ ___!_!!____~--- _ a fem!!..!!_~--


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pu - ro Ao ca - lor, A té ca- hir de can -

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-416- O BRASIL CANTANDO


In di c e p e I a ordem dos assumptos

I - FAJ'>'I!LIA pag.
~2. Não vês, clonzella ................. . 78
Aca.l2.ntos 93. Perguntas, minha irmã ................ . 79
pag. 94. Tens um nome tiio bonito! ............. . 81
l. Acordei de madrugada ... . 9 95. Oh, que saudades que tenho ......... . 82
2. A 'strcllinha cl'a!va ... . 10 96. Quando eu era pequenino ........... . 8·i
3. Ai: dorme descançaclo lO 97f' Que ~:llld<ld8s eu tenho ............. . 85
4. Boi, boi. boi ... 12
5. Dorme, dorme. filhinho 13 Mãe- Pae
G. Dorme, filhinho querido 15 85
103. Com as lagrimas nos olhos
7. Dorme, meu f.ilhinho, dorme 16 104. Da palJ·ia formosa ........ . 89
S. Estava Maria na beira do rio. 17 90
105. Da patr.ia formosa ...... .
9. Mucama bonita 17 !)~
106. Mami'.e, eu tenho um segredo
10. Murucututú JS 92
107. Minha mãe tão pobrçzinha.
11. Nana. na na, 1neu tnenino ......... . 19
108. Para algue1n sou o lirio G3
12. NOS$<1. Senhora faz meia ............. . 20 97
10!1. Sob as as"s plumo~as
13. O' meu Jesus adorado ................ . 20 11'1. }'oi inais um anno g:)
14. Sapo Cururú . . . . ........ . 22
J 15. Nüo iinaginas, filhinho 100
15. Znzú, socegue ............ . 22
llG. Quando, ô filha ........... . 103
16. Tut.ú :rv:Iaran1bô. . . . . ................... . 23
J.l7. Teu anjo, pae querido .. 10:3
17. Va1no~ nt.raz ela. Sé, ó calungu. ........... . 2'1
18. Vamos na. serra, calunga. .......... . 21 Orphãos
19. Xô, xô, papão 25
120. Duma obscura tenazinha .. 104
Amor- L:tr 121. Eu sou corno a garça triste 10G
122. Pobre nasci, pobre vivo ... 107
20. J~m má hora . . . ......................... . 26
31. Era de tarde, ao poente . . . .............. . 31 I! - CRIA·NÇAS
32. Era um lenço pequenino ................. . 28
33. Horas se-renas . . . . . . . . . . .............. . 2n Erinqncdos de fila, de marcha., de roda, etc.
34. Não te esquc~~-~s de n1im .................. . 30 109
35. O cravo brigou co' a rosa ............ . 31 1.25. Ah, ah, ah, minha machadinha
126. Ai, tninha gaUnh:1 parda 109
36. Oh, alvo li rio ............... . 31
127. A:inda não comprei .......... · 110
3T. Olho as nuvens douradas ......... . 33
38. O meu amor por ti ........................ . 33 128. Cachorrinho está latindo 111
129. Ca.ndieiro, ent-rae na roda 112
39. Ouviste um dia os canticos ................. . 39
130. Cantarinho. a fonte . . . . . . . . ....... · · n:~
40. Por entre as trevas da noite .............. . 36
Succede, Marilia bella ..................... . 131. Caranguejo não é peixe 113
t,l. 37
132. Carneiri·nho, carneirão ... . 114.
42. Teus dias correm suaves ......... . 39
13. Tu não te lembras da casinha ......... . 133. Ell·e vae, elle vem ............ · 115
11
44. (156) Na minha choça .. ;,;. 1.34. Eu conheço um passt\únho ...... . 115
338
45. (157) Num valle verdoso 331' 135. JDu sou rico, rico . rico llG
1:16. Eu sou viuvinha ............ · 117
Despedida, - Sa.nd,des Ter1·a nat:tl 137. Fui r:t.o Tororó ........... · ..... · · .... · 117
128. Lá. nã ponte da Vinhaça ................ . 119
GO. Ad·eus, meu edén querido ............. . 42 1-39. Mais uma boneca ........... . 119
51. A flor d'eterna saudcde ......... .,. .... . 43 140. -Marcha, soldado ............. . 120
52. Ai! adeus, acabaram-se os dias .... . 14 14·1. Ma-riquinha 'stá sentada ...... . 121
53. Busco a campina serena .. 45 1~2. Ma,riquinhas morreu hontem ....... . 121
54. Da planta que mais prezav::s ...... . 47 1'13. Ma.riquita znuchacha ..................... . 122
55. ·Debaixo de fria gruta ............ . 48 114. Nas encostas das montanhas 122
5G. Eu amo as flores 19 ·115. O' ciranda, cira·nd inha ........ . 123
57. No momento da partida 50 "146. o· :wulanazinha ............... . 121
58. O coração se despeélaça 51 117. Olha aquella menina ...................... . 125
5~. Ouvi, ó cD. mpos ................ ".&. .•••.•••••• 53 148. o· meu senhor, vá-se embora 125
60. Penso em li. quando ,·ejo 51 149. Pirolit.o que bate ........... . 126
Gl. Perdi, perdi a 1-ibcrflacle! 54 150. Pombinha rolinha . . . ......... . 127
62. Quando as glorias que goze: .......... . 55 151. Que céu azul 127
{;1. Quando no prado .......... . 57 152. Quero apa:nhar af:i conchinhas 129
G1. Que noite eu passo aqui ..... . 58 153. Sant'Antonio pequenino ..... 130
6'). Saudade consumidora .. 59 J:-Jo
15'1. Sapateia ·no -tesouro
GG. ·Sauc1ade, palavrn doce ................ . Gl 155. Senhora Dona Sancha ........... . 131
G7. Si fôres ao cem\terio .............. . 63 156. Tenho um. cachorrinho ................ . 132
68. Si os meus suspiros pud·cssenl G3 .l~7. Um, dois e tres ..... 132
69. Vem, ó temo sentimento ... 65 i1S8. Van1os, maninha, va.n1os 133
159. Va:mos, no jardim celeste 134
O Lar 160. Vem cá. Bitú 134
80. A nossa amizade GG 161. Viuvinha da banda d'além 135
81. Eia, van1cs. meu castanho GG
Cançonetas
82. B:'t cl'uma rosa tiio linda .. 68
83. V:lmos falar ela choupana ... 70 180. Eis as côres do arco-iris ..... 135
8'1. Vê con1o as aves 71 181. Eu sou um ·boneco de páu .. 137
182. Tenho em casa, desde moça BS
Fil11os - !r~fancia Iz,mãos
Colleg.io
88. Ai! qu3nta saudade sinto 72
SJ. I-nela existe a terna filha 75 186. Adeus, vida de collegio ................ .
90. Minha i-nnã era a canclida bonina 77 187. Companheiros cl·e trabalho
91. Não te esqueças ele mim ............. . 77 188. !<'i-nela a hora dos folgueélos ..

418 O BRASIL CANTANDO


pag. pag.
São João Hymno da Independencia

381. Capcl!i-nha de melão ....................... . 274 466. Já podeis da patria filhos ................. 349
382. O' meu S. João da ponte ................. . 275 467. Já podeis da patria filhos .................. 351
383. O' meu S. João, eu vou me bnnhar .,..... . 275
Hymno da Proclamação da Republica.
~~~: ~·ei~;o g:~~~e c:~~~~· i>~. ::::::::::: ~<:::::::: ..
276
277 468. Seja um pallio de luz .. .. .. .. .. .. .. . 353

IV - NATUREZA Brasil - Terra natal


<:'
Arvores - Flores - Fructas 469. Amamos com ardor a grande terra 355
470. A noite corria tepicla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357
380. Ctijueiro, pequenino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279
471. Co !legas, nós somos ......................... 358
3~1. De.ixa, dhalia, flor mimosa ................ 280
47·2. ·Minha terra tem palmeiras ................ 360
aa~. l\'leu senhor. eu vendo flores. . . . . . . . . . . . . . . . 281
473 ..Minh:t terra tem palmeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . 361
393. No cimo duma collina . ~........... 283
474. Mocidade ·brasileira ......................... 362
394. O' .terna saudade . . . . . . . . . . . . . 285
475. Não há nada tão bonito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364
395. Quem compra? . . . . . . . . . . . 286
476. Onde vaes chorando afflicto ................ 366
396. Qt:c beiJas ;,s margen~ do rio 292
477. O sertão do meu Brasil . . . . . ............ 367
397. Quiz colher hoje uma rosa 294
478. O sol do nosso Brasil ..................... 369
:Estações do a.nno 479. o· terras feiticeiras ...................... 370
•!80. Quem aqui, neste sepulcro ................. 371
•103. A priman>ra é uma estação florida .......... 295 481. Salve as .nações reunidas .................. 37•!
104. i;;i-la. que chega . . . . . . . . . . . . . . 296 482. Sou caboclo brasileiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375

Estreilas - Lua - Luz - Sol Guerra - Soldado


407. Lá no céu, a estrella d'alva..... 297 4W. E i-lo erguido ............................... 377
408. Nas horas mortas da noite 299 490. Não chores, meu filho ..................... 378
409. Não há, ó gente, oh, não ................ 300 Hl. Não quero que na Juta 380
o •••••••••••••••••

·110. P-rateia a serra ......................... 301 192. Plan, rataplan ...................... 381 o. • • • • • •

411. Quamdo, sereno e vivido .................. 303 493. Quando eu vim da minha terra ............ 383
-112. Vem reflorindo a aurora ................... 301 494. Sou soldado. valente guerreiro ............ 384
413. Vós,. estrellas tão formosas ................ 305
•114. Viva o sol .................................. 307
VI - RELIGIÃO
rJiar - Regato - Rio
Catecismo em canticos
119. Aioé. Sou filho do rio Tejo ............... . 307
·120. Ao vigor do vendaval ................... . 309 498. Digo e confesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385
'.121. Eu com mando t.nna llnda fragata .. 311' 199. Creio ·num só Deus ........................ 385
1122. Meu barco é vel·eiro ................ . 312 500. Há um só Deus verdadeiro ................ 386
•123. Minha jangada de vela .................... . 313 50.1. Antes do universo . . . . . . . . . . . . . . . . . 387
424. 1\funnura. rio, murmura .................. . 314 502. Os .lJons ·wnjos amam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388
425. No Tnar, no fundo .......... ~·. 3Ui 503. Deus criou toda•s as coisas ............... 388
426. Ora, adeus ................ . 31t' 50•1. Foi o demonio .............................. 389
127. O sol desponta nos mares · ......... . 317 505. Maria foi eleita ............................ 390
1-28. Para adornTccer nun1 rio ................ . 319 506. Um i͕eigo e puro ......................... 390
429. Pescador da ba·rca bel la .. . 321 5J7. o Filho de Deus Padre ................... 391
430. Triste, a vida do marujo .. 322 508. Jesus, Deus e homem ...................... 392
509. :P'ra salvar minha alma .................... 392
Natureza 510. No t·erçeiro dia ............................. 393
437. Que nuvem mimosa ...................... . 323 511. Com seus discipulos ....................... 394
512. Jesus há de vir um dia ................... · 394
438. Vosso pensamento ................ . 325
513. As almas just•ns ............................ 395
Passarinhos 514. O di·vino Espirito Santo .................... 395
515. A santa Igreja catholica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 396
141. Ah. que conte, não me peças 325 516. Os membros ela santa Igreja .............. 397
442. Ao despontar ela n1adrngada .. • 327 517. Quem confessa arrependido ................ 398
143. A ·rolinha fez seu ninho ................... . 328 518. Vivo. de escuro tumulo fundo ............. 398
444. Como é tocante \'er-se .......... . 329 519. Quando a morte o leve frio . . . . . . . . . . . . . . . . 399
445. Como são lindos ........... . 331 520. Na santa oração devemos . . . . . . . . . 400
416. Ligei·ra nnvem ......... . 332 521. A p•·ece mais excellente .................. 401
4~!7. P.icnpúu al1·eyido ........................ . 334 522. Primeiro: AnHl.r a Deus .................... 401.
:J,.lS. Q11undo eu contente .................. . 335 52:3. Manda-·nos a Igreja ........................ 402
449. Repiu. piu. piu ................... . 336 524. Entre todas as miserias .................... 403
r150. Sempre sentüva na recl·e ......... . 337 5;5. Há sete peccados : . .......................... 404
~')26. Dos principaes vi cios ....................... 104
Varias ·527. Os nossos fi·ns der.radeiros ................ 405
528. A graça é um dom interno . . . . . . . . . . . 406
-156. Na minha choça de palha 338 529. Para <1~•· ás almas . . . .. . .. .. . . .. . . . . . 107
•157. Num valle vercloso e bello ................. . 339 .530. Dizei-me: o que é a hóstia 407
531. Para evitar 108
~o- FATR!A
v~.rias
Hymno nacional
•160. Ouviram do Ypirang:t .... 341 536. "Ave Maria·· 409
537. 1~' urna officina pequena .................. . 110
Hymno á Bandeira rqa.cion?.l 538. Labaro santo. syn1bolo sagrado ... . 412
461. Salve. li·ndo pendão 345 539. Nossa terra baptizada 413
462. Bandeira de minha terra .. . 347 540. o· protectora de almas ermntes ........ . 415
463. Que alegria eu sinto .............. . 3•18 511. Se me viva a mariposa ........... . 416

-420- O BRASIL CANTANDO


No. Pg. N•. Pg.
391 280 Minha mãe, eu vou pra. feira . 251 181
Deixa, dhalia
De porta em por ~a 278 201 .M-inh:t mãe, tão pobrezinha . . ........... . 107 92
De repente, um cavalheiro ................. . 324 324 Minha n1oquecu 'slá feita ........... . 243 176
Desce a corrente do rio .............. . 222.163 Minha patria.! Lar querido ............ . 294 211
359 260 Minha terra tem palmeiras ............ . 472 360
Despertae todos .......... .
Deus criou todas as coisas 503 388 }l[inha terra tem palmeiras ................ . 473 361
Digo e confesso . . . . . . . . . . . . ...... ~'....... . 498 285 l\1ocidade brasileira . . . . ................... . 474 362
530 407 ]\Iuc::..:na bonita . . . . . . . .......... . 9 17
Dizei-n1e: o que 6 a h os tia ......... .
5 13 Murn1ura. rio, rnur:mura ................. . 424 314
Dorme, dorme, filhinho .................... .
Dorme, filhinho querido ..................... . 6 15 If.urucutulú .......... . 10 18
7 16 Na Bahia lem ........ . 252 182
Dorme, meu filhinho, dorme ............ .
Dos pr.incipaes vicios . :. . . . . . ........... . 526 404 Na mi·nha cheça de palha 456 333
Duma obscura terrazinha ............ . 120 104 Nana. nana, meu 1nenino . . . . . . . . . . . . 11 19
E' a musica o incenso .......... . 340 242 Não há nada tão bonito ............ 475 364
E ia, vamos, meu castanho . . . .......... . 81 66 Não chores, meu filho! . . . . .......... 490 378
Ei-la, que chega' .............. . 404 296 Não há, ó gente . . . . . . . . . . . . . ............. 409 300
Ei-lo erguido no topo ela serra 489 377 Não imaginas, filhinho ...................... 115 100
Eis as côres do arco-íris ..... . 180 135 Niio quero que ""' Juta ...................... 491 380
Elle vae. elle vem ........... . 133 115 Não te esqueç:1s de n1im . . . . . . . . . . . . . . 3•1 30
30 26 Nt~o te esqueças de rntm 91 77
Em má hora
Entrae, entr~e. pastori!lhas 248 248 Niio \'és. dcm:ella . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 78
Entre todas as n1iserias . . ........ . 524 403 Na santa oração devemos . . . ........... 520 100
Era de tarde. ao poente ................. . 31 27 Nas encostas d-as montanhas . . . . . . . . . . 144 122
Era Maria, a captiva ............. . 313 221 Nas horas mortas da noite ................. 408 299
Eram ·quatro pretinhos ............. . 20~-~ 152 Naliô ati6 ................................... 336 239
Era um lenço pequenino ......... . 32 28 Nestes versos tão singelo .... .' .............. 253 183
Escrava, si-nto s:tudacle ........ . 314 223 No C:!.Jllo tristonho ......................... 374 268
Estava l\1aria na beira do rio ............. . 8 17 No cimo duma collina ...................... 393 283
Eu amo as flores .· ........................ . 56 49 No figue-i-ra!, figueiredo ..................... 225 167
Eu commando uma linda fragata .......... . 421 311 No galho dum jameleiro ....... ... 330 237
Eu conheço um passarinho ................ . 134 115 No mar, no fundo ............................ 425 315
Eu fui ver o meu boi ..................... . 290 209 No momento da partida . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 57 50
Eu sou como a garça triste ......· ........ . 121 106 No regaço do luxo .......................... 376 269
Eu sou rico. rico, rico ..................... . 135 116 Nós, que somos cantadores .................. 238 174
Eu sou um boneco de páu ................. . 181 137 Nossa Senhora faz meia . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . 12 20
Eu sou viuvinha .......................... . 136 117 Notas festivas ............................... 189 142
Eu tenho urna camisa ................ . 206 218 No terceiro cl'·:t ............................. 510 393
E' verdade, bemtevi ........................ . 299 21.3 No vosso aprisco t-riste ..................... 231 173
Faz vinte e Uin annos ................... . 223 164 Nozanf ná ôre kuá ..................... 337 240
Finda a hora dps f~lgueclos ............. . 188 141 Num:t alta e frondosa .......... 315 225
!~oi rnais nn1 ~1nno ........... . 114 99 Numa pel!e ele macaco . . . . . . . . . . . . . . . 201. 148
Foi o clemonio .............................. . 50·1 389 Num vali e verdoso e bello ................. 457 33D
Fui 110 'rororó .............................. . 137 117 O' aulas, adeusinho! ........................ 191. 114
Há duma rosa tão linda ......... •. 82 68 O' ciranda. cirandinha ...................... 145 123
Hai guetazá ................ . 335 2:.'< O co,·ação se clespeckça 58 51
Há sete peccados .................. . .52.5 404 O cravo brigou co'a rosa 35 31
Há uma deusa christã ..................... . 273 197 O' ele casa. nobre gente . . . ........... 350 250
Há um só Deus verdadeiro .............. . 500 386 O div.i·no~·Espirito Santo . . . . .......... . 51.4 395
Hei de da·r ao Menino ..................... . 349 249 O l<'ilho ele Deus Pi!Llre .................... 507 391 ·
Horas serenas .............................. . 33 29 O' l<'ula.nazinha .............................. 146 1.24
Inda existe a terna filha ................. . 89 75 O gallo sahiu ú rua ......................... 328 235
Já podeis da Patria filhos ................ . '166 349 Oh, ai vo I i rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 31
Já podeis da Patria filhos ......... . 467 351 Oh. que festa nós fa.remos ............... 210 154
Já viste um sombrio cypreste ........... . 373.266 Oh, que saudades que tenho . . . . . . . . . . . . . . . !l5 82
Jesus, Deus e homem ..................... . 508 392 Oh, São João chora ........................ 381. 276
Jesus há de vir un1 c..lia ................... . 512 39'1 O lagarto e mais a cobra . . . . . . . . . . . . . . . . . . 202 150
João B::tlalão ................................ . 198 146 Olha aquella menina · 147 125
.Tosé:dnho viu un1 ·ninho ...........•........ 199 147 Olha o boi ................................... 291 210
Lá de trás da serra ...................... . 325 231. Olho >!S nuvens douradas . . 37 33
Lá, na ponte da Vi11haça ................... . 138 119 o· luz clivina. ............................... 352 2fl2
Lá .no céu a estrellu. d'alva ............... . 407 297 O rneu amor por ti, querido . . . . . . . . . . . . . . . 38 :13
Lá porque sou homem pobre .............. . 326 233 O' meu Jesus adorado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 20
r_,~urinha foi brinca·r 200 148 o· n1eu tnen i no .Jesus . . . . . . . . . . 351 251
Ligeira. nuve1n ......... . 416 332 o· meu Si'í.o .João da ponte . . . . . . . . . . . 382 275
Mais uma boneca 139 119 o· tneu São .João, cu vou 111C banhar ...... 383 275
Mam~'ie, eu tenho urn segredo 106 92 O' meu scaho1·, vá-se em hora . . . . . . 148 125
Manda-nos a Igreja 523 402 <;,>.nele aquelie cavallo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286 204
Marcha, solcl8ilo 140 120 •:.Onde ides, corrcnclo asinha . . . . . . . . . . . 226 168
Margarida vae á fonte ..................... . 249 179 Onde vacs chorando :lfflicto" ............... 476 366
Maria foi eleita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 505 390 Ora, adeus .. .. .. .. .. .. .................... 426 31G
Mar-iquinha 'stá sentada . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 121 O pobre peregrino ........................... 280 203
Iv1r.r;quinhas mor.reu hontem ................ 1'12 131 O rei mandou me chamá 316 226
Mariquita muchacha ............ ·............. 143 122 Os bons anjos amO!m . . 502 388
Meia noite soou na floresta ..... : . ......... 327 231 Os canarinhos ......... . 190 113
Meu ba·rco é veleiro ...................... 422 312 O sertüo elo meu Brasil . 477 3G7
Meu pae, as ondas encrespam .......... _.224 165 Os membros da Santa Igreja ..... . . 51G 397
Meu senhor. eu vendo flores .......... 392 281. Os nossos fins derradeiros .... . 527 105
l'llineiro púu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2GO 181 O senhor que é tão sabido .......... . 300 214
i\Iinha irmã era a ca.ndicla bonina 90 77 O sol dcspOilla. nos mares ... . 427 317
Minha jangada de vela ..................... 123 313 O sol do nosso Brasil 478 3GD

-422- O BRASIL CANTANDO


c. Emendas e no tas

Pagina 9. Pode-se accrescentar mais esta estrophe:


Um cordão de quatro voltas
Ao redor do coração,
Que me deu Nossa Senhora
Co1n a sua branca n1ão.
No penullimo compasso. pag. 9, a nota sol do tenor não tem ponto.
Pag. 20, no 12: a pr·imeira nota elo baixo é s~l, não fé,.
Pag. 35. Leia-se. no penullimo compasso, como ultima nota do baixo, fá, em lugar de sol.

E~---~­
E.w-~--7-
Pag. 11, ultima pauta: o rythmo do canto é este: -~-~a--C
Ti-nha-um co -
Da- que i ~la -e-
Pag. 57, no 63: o preludio termina, no soprano e contral:to, com r6, em lugar de dó.
Pag. 58, 2° compasso: a primeira nota do contralto é i á sustenido, não fá i1atural.
Pug. 70, no 83: 1° compasso. da ul-tima pauta: a ultima nota do tenor é sol snGtcnido, não sol natural.
P:,g. 82, no 95; 1° compasso da ultima pauta: a segunda nota. do baixo é si bemol, não dó.
Pag. 85. :no 97; a ultima palavra do 1° verso é "infancia".
Pag. 87: compasso 17: a figura melodica do baixo principia: rui-sol-ia., em lugar ele mi-~á-lá.
Pag. 128, compasso 8: leia-se. sob a ·syllaba "pia", si bemol, não si beqttadro.

Pag. 131, leia-se no permitimo compasso do •baixo:


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Pag. 134. no 160: a primei.ra nota .elo baixo, sob a p~lavra "Vem", é si b.emol,. não ré.
Pag. 151, no 203: compasso 6: leia-~'e. na melod.i'~; sobre as syllaln-.s ".sinho", si-fá, em vez de lá-fá.

Pag. 165. leia-se no principio:


=J--3~--J~
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Pa·g. 261,· no 367: no 1° compusso da melodia deve ser cortado o ponto atraz do te·rceiro lá ela melodia.
Pag. 265, compasso 9: o dó sustenido na ultima nota do tenor deve ser dó bequadro.
Pag. 374, compasso 3: o penultimo dó deve ser seguido por um ponto.
Pag. 276, compasso 5: leia-se nd baixo, sqb a syllaba "pra-ta", lá em vez de si.

Pag. 28G. compasso 11 2 12: leia-se: ·-· ·"

Para facilitar o uso de O BRASIL CANTANDO nas escolas e associaçôes. " editora "VOZES" reunir{\
todos os vcr·sos, sem a musica, num livrinho de pr·eço todo popular.

O autor dr:ste livro. desejando desde já tratar do aperfeiçoamento da obra e de seu complemento
continuo, con,fessa-se grato a quern lhe clirig.ir suas obse~·vações, propostas c desejos e, principalmente, me-
lodia e ,·crsos de outTas canções ainda não publicadas neste volume, dando. quanto possivel, "- fonte.
Endereço: Frei Pedro Sinzig - Convento de Sto. Antonio, RIO DE JANEIRO.

424- O BRASIL CANTANDO


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Esse canto, tciní, dos lndios Parecis, celebra a morte do cacique de
u~ucazarê-naitekô, assassinado accidentalmentc por Zalokarê.- Tahãrê-
l(alorê, que presenciou o facto, compoz o teiní, para commemora-lo.

Musica

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•) veja-se a nota da pg. 26.


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-242- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO - 243-


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3. E' a musica- a doce linguagem 4. E' a musica~o manto dourado,
Das paixões ela ternura- e do~amor; O tapete-em que Deus se sentou;
E' a doce -expressão da saudade, Foi o-anjo da paz que do-Empyrio
E' a lagrima triste da dôr. Para-o seio dos homens baixou.
E' a língua mimo~a ~e singela E' o lírio singelo dos campos,
Das donzellas gentis do Sorrento Perfumando-os rosaes da-existencia;
E' língua mimosa-em que soube E' o-orvalho do céu crystallino,
Se-expandir de Bellini~o talento. Oottejando na flôr da -innocencia.
5. E' a musica o anjo formoso,
A donzella do meu coraçao ;
E nas formas eguala- á poesia,
Baptizou-se no mesmo jordão.
Se meus labios, porém, não puderem
Exprimir da musica- os renomes,
Que-:-'o digam Donizzetti, .Bellini
E~o grande~immortal Carlos Oomes!

Não sabemos quem escreveu os versos; a musicil é de Mons. Victo-


rino fontes, de Estancia, Sergipe.

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no, co ra - ção d'al-de - ia;

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Co ra-ção, si - no, si- no da gtn - te: Um, a sen-tir quando ba-te;

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O~outr;;-a bater quando sente.
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- 244 O BRASIL CANTANDO
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SI no, si no.

Este dnone a 3 vozes, do autor de •O Brasil Cantando», sobre versos


populares, por cada 11111 dos 3 grupos do côro é cantado do principio
ao fim, e repetido uma e mais vezes; o 1' grupo começa; ao elle
chegar ao 3' compasso, o 2• grupo começa cotn «Sino, coração da
aldeia», cmquanto o I"' gmpo continua seu canto (•Coração, sino da
gente·· I; o 3"' entra no Jogar marcado por 111, começando egualmcnte
a cantar desde o principio. -
A um signal dado, todas as vozes passam á conclusão.

Repique de sinos; melodia com municada por Eustorgio \V,1nderley.

O BRASIL CANTANDO - 245-


Natal- Anno Bom- Reis

Cun moto

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11-2.
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vae se lor - nar. A nos - sa la -
va - mos cho - rar. ,

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') veja-se a nota da pg. 26.

- 246---, O BRASIL CANTANDO


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2. Hei de dar ao Menino 4. O Menino-está dormindo


Uma fita para~ a cintura; No presepio de Bel em;
Tambem elle me~ha de dar Os anjos lhe~estão cantando
No seu peito, sepultura. Nosso~amor e nosso bem.
Como "'estaes ... Como-estaes ...
3. Hei de dar ao Menino 5. Adorando-a Deus Menino
Um vestido côr de~amora; Estão os pastorinhos,
Tambem elle me-ha de dar Com a fé no coração
Um logarzinho na glo1:ia. E nas mãos os coreleirinhos.
Como~estaes. . . · Como- estaes ...
Não podia deixar de vir esta musica, com suas trovas expressivas,
de Elvas, onde os portuguezes a cantam, para o Brasil. - O numero
de trovas é muito maior.

Cun moto

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-250- O BRASIL CANTANDO


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2. Do letargo~em que cahistes,


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4. Os tres Reis, de longes terras,


Despertae, nobres senhores, Vieram ver o Messias,
Vinde~ouvir noticias bellas Desejado~ha tanto tempo
Que vos trazem os pastores. De todas as prophecias.
3. Sabeis que-é nascido~um Deus, 5. A grandeza,~a opulencia,
Soberano e om ni potente, Detestae-as sem receio ;
Adorado das nações Vêde como-o Deus Menino
E da mais bravia gente. A dar-vos exemplo veiu.
6. Na )apinha de Belem
E' nascido-o Deus Menino,
Entre-as turbas dos pastores,
Sendo-um Senhor tão divino!
Nos 4 ultimos compassos desse «tirar-Reis», propagado no interior,
tocam-se chocalhos e, no fim, o bombo ou tambor.

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-z=Jj- ----- . ~ - - - ~~ - v~-== --ei :

3. Cheguei aqui a Belem,


E venho muito cancado
Offerecer este cabrito
Ao meu Menino -adorado.
Canção da Beira Alta e do litoral portuguez.

~--~ ·-
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1. Ó' luz di -
2. Teus o - lhos
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Todas rosadas, Aneis de ouro
Mãos de Reisinho Minha-alma prendem
Abençoadas ; Rico !besouro.
Os pés mimosos Vem á minha-alma,
Até parecem Divino encanto!
Lírios e rosas Jesus-Menino,
Que não fenecem. Eu te-.amo tanto!

A melodia foi communicada por Eustorgio Wanderley que, como


texto, citou apenas: «0' luz divina, - ó luz do dia!
- Jesus, filho - De Maria.»
Completei-o pelos lindos versos de I. M. d. I.

J.l Andantino
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O BRASIL CANTANDO -253-


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3. Quem de Mãe tem primazia? 4. Quem á graça nos conduz?


E' Maria! E' Jesus!
Quem 'stá em palhas de feno? Quem fez a terra-e os céus?
E'-o pequeno ! Foi só Deus!
Quêm do pequeno pae é ? Cantemos os seus louvores,
E' José! O' pastores !

Canção portugueza, do Ribatejo. - (Do 2' verso em deante, as per-


guntas podem ser cantadas por solistas, respondendo o côro).

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Ca - mi- nhan- do vae Jo - sé, Ca - mi -

2. Ambos os dois p'ra Belem, 4. Dilatem-se~ahi senhores,


Mais de noite que de dia; Até que rompa o dia.
E chegaram a Belem, Não encontrando pousada,
Já toda a gente dormia. foram p'ra~uma~estrebaria.
3. Porteiro, abri a porta, 5. São José foi buscar lume, .
Porteiro da porbria! Porque~a noite~estava fria;
A porta não quiz abrir, E do céu veiu~uma estrella
A' gente que não conhecia. Que todo~o mtmdo~alumia.
6. Quando São Jqsé voltou,
já viu a Virgem Maria
Co'~o Deus Menino nos braços
Que no seu véu eq,volvia.
Os portuguezes que vieram para o Brasil, trouxeram de sua terra
essa linda canção de Natal, usada lambem para as •janeiras•, as boas
festas nas noites de 31 de Dezembro e I de janeiro.

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3. Abri a porta, porteiro, 5. Buscou lume São José,


Porteiro da portaria ! Porque-a noite-estava fria;
Não deu resposta-o porteiro, Lá ficou ao desamparo
Porque lambem já dormia. Sósinha,-a Virgem Maria.
4. Só-encontraram pousada 6. Quando voltou São José,
Dentro d'uma-estrebaria; Já viu a Virgem Maria
Ali ficaram os dois Co'-o Deus Menino nos braços
Até ao romper do dia. Que todo-o mundo-alumia.
Canção portugueza, recolhida ha uns 50 annos.

-256- o·BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -257-


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- 258- O BRASIL CANTANDO


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da Manhã•, 4-1-1931).

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O BRASIL CANTANDO -259-


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3. Guiados por uma~estrella 6. A estrella se~escondeu
Que- a todo mundo dá luz, Chegando~a uma cabana;
Buscar vão outra mais bella Todos tres se ai(;elharam
Que~é o Menino Jesus. A Jesus, neto de Anna.
4. t·lerodes, como malvado, 7. A cabana-era pequena,
Como perverso -e damninho, Não cabiam todos ires;
Determinou ensinar-lhes Adoraram a Jesus,
A's avessas o caminho. Cada um por sua vez.
5. Deus, porém, que tudo sabe, S. Off'receram-lhe~ourofino,
Usou de tal maravilha; Como Rei universal;
Poz uma- estrella no céu, Incenso, como Divino,
Para ser a sua guia. E myrrha, como mortal.
De ha muito, esse c~nto portuguez passou p~ra livros de canticos no
B1·asil, tendo-se popularisado em toda a parte.

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2. Sa - beis quê é na-sci-d(;'um

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- 260- O BRASIL CANTANDO


3. Os tres reis com grande gosto, 4. Lhe trazem suas offertas
Seg·uidos de muita gente, Com um amor singular;
· Se humilham, abatidos, Despem sceplros e corôas
A um Deus omnipoten(e. Ao set< tão lindo natal.

Musica de lsmenia fontes, de Estancia, (Sergipe}.

Offic1os- Operar1os

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O BRASIL CANTANDO - 261-


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3. E tu bem cedo vieste, 5. Comtigo, sim, agulhinha,


Companheira do lidar, Ai de quem te desprezar!
Que Deus do céu te mandava Quantas moças não se perdem,
A pobrezinhar salvar ! Por nã.o quererem te~amar!
Minha~agulha, minha~amiga, Miúha~agulha, mini1a~amiga,
Companheira do lidar! Ai de quem te desprezar!

4. E me disseste: Trabalha; 6. E, solteirinha~ou casada,


Quem trabalha, ganha-o pão! Ai, nunca te largarei:
A~ociosidade- é miseria, Se casar, de meus filhinhos
A miseria, perdição! Comtigo~a roupa farei!
Minha- agulha, minha~amiga, Minha~ agulha, minha-amiga,
Quem trabalha, ganha~o pão! Ai, nunca te largarei!
Musica afncana, cujo texto •Mandei fa.zer um aneli• foi substituído
por versos de juvenal Galleno que escreveu ainda outras estrophes
expressiva~.

Andante

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-262- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -263-


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3. E o sabão corre na taboa, 5. Arre lá, é meio dia,


Desce a espuma, ao poço vae ; Preciso-a roupa-estender.
Cuidadosa-esfrego-o panno, Que sol quente! fica prompta,
Que já sobe-e logo cae: Se de tarde não chover.
Esfrega-o panno, ligeira, Estende-a roupa, ligeira,
Bate, bate, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!
4. Esta chita, certamente, 6., Vou dobrar agora-a roupa,
Muito dinheiro custou; Que descamba já o sol ;
Que vestido bem talhado, Tomára que nada falte,
Como ~a moca o rabeou ! Que dê certo com o rol !
Estende- o pànno, ligeira, Dobra, dobra, mais ligeira,
Eia, vamos, lavandeira! Eia, vamos, lavandeira!
O original de Juvenal Galleno tem 20 estrophes. («Lendas e Canções
Populares», 2' ed.; Ceará, 1892). - Melodia de um manuscripto para
«Voz e Guitarra•, na biblioteca da Escola Nacional de Musica: •De
que serve", obra 4784, vol. 3962.

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Publicado em 1902 no <•Cancioneiro de Modinhas Populares> op. 5 de


Frei Pedro Sinzig, O. F. M. - B. lierder, Friburgo, Br.

O BRASIL CANTANDO -265-


EDITORA V O Z" S - PETBOPOLIS - EST. DO RIO - 17
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- 266- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -267-


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-268- O BRASIL CANTANDO


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3. Roubaram-me feros a fervidos braços,


Em rigidos laços sulquei vasto mar;
Mas este queixume do triste mendigo,
Sem pae, sem abrigo, quem quer escutar?
Quem quer? O poeta que~os terreos mysterios
Aos passos sidereos deséja- elevar.
4. Mais tarde ··entre-as brenhas reguei mil seáras
Co'-as bagas amargas do pranto revel;
Das matas cahiram com troncos mil galhos,
Mas esses trabalhos do braço novel :
Quem vê? O poeta que""'expira em harpejos,
Aos lugubres beijos da fome cruel.
, 5. Depois, o castigo, cruento, maldito,
Cahiu no proscrito que -o simoun crestou.
Coberto de chagas, sem lar, sem amigos,
Só tendo-inimigos, quem ha como-eu sou?
Quem ha? O poeta que-a chamma divina
Que -o orbe -illumina, na fronte-encerrou.
6. Meu Deus, ao proscripto, sem crenças na vida,
Sem patria querida, só resta tombar!
Mas, quem uma prece na campa do- escravo,
Que-outrora foi bravo, triste-ha de rezar?
Quem ha de? O poeta que-a lousa obscura,
Com lagrima pura vae seJllpre-orvalhar!
Os versos do Narcisa A111alia, intitulados •O Africano e o Poeta•,
foram postos em musica por João Gomes d'Araujo. (Edição de Arthur
Napoleão & C., Rio de janeiro).

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-270- O BRASIL CANTANDO


3. Quem dá graças aos céus, ao sol posto? 5. Caia-opprobrio no vil ocioso,
Quem Ih' as dá, vendoãamora raiar? Que desherda-o presente-co porvir!
E' o-obreiro; -o suor lhe-enche-o rosto, Só á noite compete-o repouso;
Mas seus dias não turva-o pezar. Só aos mortos o~eterno porvir.
Trabalhae etc. Trabalhae etc.
4. O que vive na-:i11ercia -aborrida, 6. Mar e terra,-ar e céu, tudo lida:
Não sómen~e-·é de irmãos roubador; Deus a todos poz luz e deu mãos:
E' suicida;-é mais vil que- o suicida, Lei suprema-o trabalho-é na vida;
E' suicida,- a quem falta valor. Trabalhar, trabalhar, meus irmãos!
Trabalhae etc. Trabalha e etc.
Esta musica de Moraes Pereira, sobre expressiva letra de A. F. de
Castilho, datando de 1852, propagou-se com incrivel rapidez em Por-
tugal, entrando lambem no Brasil.

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Versos de Manoel A:
d' Amaral; melodia publicada em «Modinhas
Brasileiras» de Frei Pedro Sinzig, O. f. M.

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- 272- O BRASIL CANTANDO


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3. Muitas vezes um prazer,


Qut parece de ventura,
Não é mais que-um riso d'alma,
Vendo perto- a sepultura.
O feliz ri-se na vida
Por ver nella~o seu jardim;
O clesgr[lçado, na morte,
Por ver da desgraça- o fim !

Essa modinha, in1itulada •Riso e Morte», tem os versos do Dr. L j.


da Stlva :<abello. A musira é de J. L. Almeida Cunha, (Editada pela
casa Arlhur Napoleão & C., Rio).

São João
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*) veja-se a nota da pg. 26.

-274- O BRASIL CANTANDO


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O' meu São jo - ão, Eu já me la -

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O BRASIL CANTANDO - 275-


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3. 0' São João, donde vindes 4. O' meu rico São João, 5. 0' que lindo baptizado
Pela calma, sem chapéu? Donde vindes orvalhado? Se fez no rio Jordão:
«Venho de ver as fogueiras «Venho do rio Jorclão São João baptizou Christo,
Que me fizeram no c-éu.» De fazer um baptizado.» Christo baptizou João!
Essa canção vem de Portugal. Cesar das Neves recolheu-a, em variante,
no seu «Cancioneiro de Musicas Populares•, srndo a parte poctica coor-
denada por Gualdino de Campos, (Porto, Typ. Occidental, 1896).

- 276 - O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -277-


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Letra de Luiz Guimarães; - musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos.

-278- O BRASIL CANTANDO


IVO- NATUREZA
Arvores - Caça Estações do anno - Estrellas - Flores - Frutas - Luz
Mar e rio -- Passarinhos - Sol.

Arvores- Flores- Frutas

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- vi - nhas Na sceste to- elo gen til, Ca

•) veja-se a nota da pg·. 26.

O BRASIL CANTANDO -279-


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- ju - ei- ro pe - que - m - no, Car - re - ga - di-nho de flor.
ju - ei- ro pe - que - ni - no, .p_ Meu lin - do so-nhôin-fan - til.

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3. Que prazer quando-encontrei-te 5. Cresceste; crescemos ambos, 7. Após as dores me vias


Nascendo junto-ao meu lar! Nossa-amizade lambem : Brincando ledo-e feliz
•Este-é meu, este defendo, Eras tu o meu enlevo, O «tempo será» e outros
Ninguem m'o venha- arrancar!» O meu affecio-o teu bem. Brinquedos qu.;' eu tanto quiz.
Bradei, e logo, cuidoso, Se tu soffrias, eu, triste, Depois, scismando-a teu lado
Contente, fui te ~alimpar, Chorava como ninguem! Em muito verso que fiz ...
Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino,
Meu companheiro do lar. Por mim soffrias lambem! Me vias brincar feliz.

4. Cresceste; se-eu te faltasse, 6. Quando em casa me batiam, 8. Mas um dia me·-ausentaram;


Que de ti seria, irmão? Contava-te-o meu penar; Fui obrigado; parti;
Afogado nestes mattos, Tu calado me-escutavas, Chorando beijei-ta-as folhas,
Morto-á sêde no verão ... Pois não podias falar; Quanta saudade senti!
Tu que foste sempre-enfermo iv\as no teu semblante,-amigo, Fui-me longe; muitos annos
Aqui neste-ingrato chão! Mostravas grande pezar, Ausente pensei em ti,
Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino, Cajueiro pequenino,
Que de ti seria, irmão ? Nas horas do meu penar! Quando-obrigado parti.

9. Agora volto,- e te- encontro


Carregadinho de flôr!
Mas ainda tão pequeno,
Com muito maito-ao redor.
Coitadinho, não cresceste
Por falta do meu amor,
Cajueiro pequenino,
Carregadinho de flôr!
A melodia desses versos maravilhosos c celebres de Juvenal Galleno,
é adaptação do «romance sertanejo» communicado !sem texto) por
M;,rio de Andrade, em •Ensaio sobre Musica Brasileira», pg. 76,
[Edição: I. Chiarato & Cia., S. Paulo).

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2. Teu cen-tro d u - ro ex - a -
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3. Rôxos cravos, sempre-vivas,


Myosotis, flor de liz,
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7. Meu Senhor, não tenha zelos


D'as florinhas serem bellas;
Quem as compra~as lindas flores, Sol é sol : não é zeloso
Tão galantes, tão gentis ? Da luz branda das estrellas.

4. Lindas flores, quem as compra? S. Quem as compra~as lindas flores,


Quem as quer no peito pôr? Botõesinhos por abrir?
Uma flor com flor ao peito São penhor a quem as compra
Cresce muito de valor. De venturas no porvir.
5. Já não ha quem ame~as flores, 9. Meu Senhor, a flor n'um peito
Nem perfumes que ellas têm: Nunca pode mal ficar,
Como~a sorte da virtude, Si~esse peito tem nobreza
Que ninguem lhe quer já bem. Para~a não envergonhar.

6. Coração que~é generoso 1O. A florinha~em peito nobre,


Lindas flores deve~amar! Si nos fala, quer dizer:
Não os ha, que~eu vendo flores, «Quem amostra flor tão linda,
E ninguem m'as quer comprar! Flor mais linda ha de~esconder.»

11. Meu Senhor, comprae as flores,


Que venturas só vos dão :
E~a fiOI·eira, que~a ct:ltiva,
Dão-lhe vida, -gosto~ e pão.

Versos de A. de M. - Dessa canção por!ngueza, vulgarizada no


Brasil, ha pequena phantasia em «Minha Terra», para piano solo, de
Frei Pedro Sinzig, O. 1=. M.

-- 282 - O BRASIL CANTANDO


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2. As - sim quêao p'b-mar i - a A

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3. Apenas a fructa~avista 4. Uma certa tardc,~o somno


Que no galho quer comer, Da bella se-apoderou;
O card~l eriça-a crista, E por elle no~abandono
Treme todo é! e prazer; A pobre -a romã deixou ;
E de manso com cautela, Quando -acorda~a desgraçada
Na romeira vae pousar. CompreJ~nde todo- o seu mal:
Ai, Luzia ! minha bella! 'Stava- a romã beliscada,
Sem a romã vaes ficar! Nem sombra do cardeal !
Toma sentido Por tal desdita
Com o~atrevido, Vae ter afflicta
Vê o que te disse-a mamã: Banhada~em pranto co'a mamã;
Tem cuidadinho E~o passarinho
Co'o passarinho, Vae seu caminho
Que não te belisque~a romã! A ver se-encontra-outra romã.

A letra desta romance é do Dr. Moreira Sampaio; a musica de Abdon


Milanez. (Edição da casa Arthur Napoleão & C., Rio}.

-284- O BRASIL CANTANDO


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Dessa modinha portugueza, em "Salve, Brasil!», do autor de «O Brasil


Cantando», acha-se uma pequena transcripção, de caracter popular,
para piano.

O BRASIL CANTANDO -285-


Quem com - - pra? quem com - - pra lin-das
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-290- O BRASIL CANTANDO


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Manuscripto da biblioteca da Escola Nacienal ele Musica. com o titulo
«A Ramalhetein• e esta eledicatoria: «Offerecielo á O. Emilia Maria
Ramos, pelo seu mano I. f<amos.• Em baixo: 'Copistaria ele Musica
de Augusto José d'Abreu Contraras Junior. As Portas do Carmo n. 64,
Bahia».

O BRASIL CANTANDO - 29L-


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O BRASIL CANTANDO -293-


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Nepomuceno, (para 4 vozes femininas; Edição Bevilaqua, n. 7811.)

3. Mas a flor, a -'ingrata rosa, 5. Deixei-a! que-importam flores


Correspondeu-me ao-carinho, A quem não quer nem procura
Cravando-em mim, rigorosa, Se não da tristeza as dores
A ponta· rubra do-espinho! E os frios da sepultura?
4. E, sorrindo como -eslava, 6. Deixei-a!-A minh'alma -é morta,
No-hastil a-inclinar-se, langue, Do corpo não tarda-o fim !
Não viu na mão que-;-afagava Menos um riso? que-importa!
Correrem gotas de sangue. Mais uma lagrima? sim !
Su!Jstiiui1nos co:n esses versos de Amelia Rodrigues (Bahia) o «Ai!
meu bem, se cu não te amo• que achamos inferior. A musica, antiga,
vem regist1·ada em «Canções Populares do Brasil», edição de J. Hi-
beiro dos Santos, Rio.

-294- O BRASIL CANTANDO


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•) veja-se a nota da pg. 26.

O BRASIL CANTANDO - 295-


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vi-da~o co - ra - cão da flôr.
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I
3. Na primavera-ha profusão de cores, 5. Ambas se~adornam de-um viver risonho,
As flores brotam no rochedo bruto ; lguaes parecem, ambas são de~amor.
Depois o fruto que-ha de vir das flores, Sc~a mocidade faz nascer o sonho,
E-as novas flores que-hão de vir do fruto. A primavera faz nascer a flôr.
4. Na mocidade~ha melopéas calmas, 6. Iguaes parecem quando-a vida-as solta
Tremem dos labias os vermelhos frisos ; E, no~entretanto,-ellas não são iguacs!
Os risos cantam no brotar das almas, A primavera passa,-e depois volta,
Cantam as almas no brotar dos risos. E-a mocidade não nos volta mais!

A melodia é do Padre João Carneiro, sendo os versos de Monteiro


de Barr<Js. Ambos foram communicados por Eustorgio Wanderley
no «Correio da Manhã», e se encontram em «Canções Populares do
Brasil• lj. Ribeiro dos Santos, Rio).

* *

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1. E i -la que
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296- O BRASIL CANTANDO


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3. E-as aguas brandas desses regatos, 4. Então os homens enthusiasmados


E~as ovelhinhas nos seus balidos, Destes encantos na suggestão,
E-os verdes prados tão bem vestidos, Sentem pulsar-lhes o coração,
A' primavera se mostram gratos; E~em mil hosannas, festivos brados,
E~o sol dourado, lá nas alturas, Louvam, fremente,~a Deus que-impéra
Despe-as opacas nuvens escuras. Nas alleluias da primavera.
Versos de José Cordovil.

Estrellas- Lua- Luz- Sol


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•) veja-se a nota da ,pg. 26.

O BRASIL CANTANDO - 297 -


EDITOH.A VOZ g S - PETllOPOLIS - ES'I'. DO RIO - 19

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8. fui que~en-cer-
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-298- O BRASIL CANTANDO
408

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Modinha antiga, colhida em S. Paulo, por Mario de Andrade (•Ensaios
sobre Musica Brasileira•. I:dição I. Chiara to & Cia. S. Paulo; pg. 90).

O BRASIL CANTANDO -299-


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2. se-a lua nasce por detraz 4. A gente fria desta terra,
da verde matta, sem poesia,
mais parece não faz caso
um sol de prata, desta lua
prateando-a solidão. nem se- importa com o luar,
A gente péga na viola emquanto-a onça, lá na verde
que ponteia, capoeira
e-a cancão leva-uma
é-a lua, cheia hora-inteira,
a nos nascer elo coração. vendo-a lua, meditar!
3. Cousa mais bella neste mundo 5. Ai, quem me déra que-eu morresse
não existe lá na serra,
do que-ouvir-se abracado
um gallo triste á mir1ha terra
no sertão, se faz luar! e dormindo de-uma vez!
Parece-até que-a alma ela lua Ser internado numa cova
que descanta, pequenina,
escondeu-se oncle,-á !arde,
na garganta a sururina
desse gallo-a soluçar! chora-a sua viuvez!
Letra e musica de Catullo C~arense.

- 300- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO - 301 -


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3. Lá na campina, 4. Em minha~aldeia,
Quando~a lua se reclina, Quando brilha~a lua cheia,
Geme~a pomba,~a sururina, A matuta sapateia
Canta-e geme-o pecoá. No requebro do baião.
Nas bananeiras E-ao som do pinho,
Cantam as rolas cantadeiras, Da viola-e cavaquinho,
Lá no topo das palmeiras Tudo baila-á luz de linho
Assobia o sabiá. Do luar do meu sertão!
Prateia-a serra etc. Prateia~a serra etc.

A musica de •A Sertaneja>> é de Francisca Gonzaga, sobre letra de


Viriato Corrêa.

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O BRASIL CANTANDO -303-


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l~omnnce da opera «O Vagabundo» de I-lenrique A. de Mesquita


(arranjo segundo a edição da casa Arthur Napoleão & C., Rio).

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-304- O BRASIL CANTANDO
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3. No bosque as avesinhas 5. Cercar de mil delicias


Soltam os hymnos seus; A sua vida~emfim,
No berço~as criancinhas Como-elles de carícias
Rezam tambem a Deus. Me tem cercado~a mim.
4. Por m!nha mãe, por ella, 6. As preces da innocencia
E por meu pae, Senhor! No céu ouvidas são.
Dac-lhes propicia~estrella, E-a minha,~ó Providencia,
Gloria, ventura, -amor ! Parte do coração.
7. Parte-ao florir da aurora,
Co'a voz do rouxinol,
Que se despren~~-agora,
Saudando~a luz elo sol.
Versos de Bulhão Pato. - Melodia pubiicada em «Modinhas Brasi-
leiras•, do autor de •O Brasil Cantando».

O BRASIL CANTANDO -305-


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lan- co - li-co fnl - gor; Vós j -lan- co - li-co fnl -
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fi - tar -vos re- co - nhe-ce; E o fi -!ar -vos re- co - nhe-ce.

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..,..;.,.~ ~~ I~
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f:sse nocturno, portuguez, tem versos do Dr. Manoel Maria de Castro
Corte Real; - sobre a melodia, de ha muito, existe uma transcripçiTo
popular, para piano solo, pelo autor dessa collecção («Minha Terra").

-306- O BRASIL CANTANDO


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Repete-se á vontade o canone de Luci lia Guimarães Vílla-Lobos, passando
elo mf ao p e flfl, crescendo novamente e diminuindo até ao pp, terminan-
do f. - No final substitue-se a letra «vem surgindo» por «vem morrendo».
-O original da autora é sem acompanhamento que aliás, é só para córos
que não sabem dispensá-lo ou que querem maior sonoridade .

Mar- Regato- Rio

•) veja-se a nota da pg. 26.


O BRASIL CANTANDO -307-
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-308- O BRASIL CANTANDO


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A poesia «O remador» é de Julio de Castilho ; - a 111 usica é publicada


em «Melodias ele Sala» elo P. A. de Menezes (S. fiel, 1906), parte I, n' 3.

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O BRASIL CANTANDO -309-


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2. Espumava~a vaga~irosa, 3. Tremia~a rocha,-o penedo


O trovão rouco troava, Com o embate das ondas;
Lugubre celeuma sÔava, Altas, gigantes, redondas,
Co'a tempestade-horrosa. Assaltavam o rochedo ;
Que scena tão espantosa ! Tudo bradava com medo,
Cada raioêra um fuzil, E-em todos do medo-a mancha.
Sobre~as aguas verde til, Quantos salvos n'uma prancha,
Céus e mar e tudo-irado. E~eu no mar desamparado,
E- assim, pois, eu fui creado Pelas ondas embalado
Ao impulso de -ondas mil. Tendo por berço-uma lancha.

4. O vendaval violento
Ternas tregoas não perdia,
Furioso comb'atia
Acirrado pelo vento.
Em trevas o firmamento,
Fuzilando raios mil,
Mas a bonança gentil ?
Oh! que~é della, e-o lindo sol!
Tive-o p'rigo por lençol
Por coberta nm céu d' anil.

Canção elo marinheiro, portugueza, publicada em «Modinhas


Brasileiras» (Editora •Vozes•, Petropolis).

-310- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -311-

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mar; Não tenho quem me re- si - sta, Só me

3. Ainda hontem, no fim do-aterro, 4. Berra-o homem, ordena: «Carrega!»


Dei de prôa co' o cuter inglez; Mas passando-lhe-o pé tal e qual,
Atravessa chibante~o tal ferro Vae de ventas ao chão o Britanica,
Mais que brilha éom seu gurupês. E triumpha-a marinha real.
Eu sou ... Eu sou ...
5. O meu barco-é um barco real;
Tem constancia no seu pavilhão.
E' o-encanto de toda-a marinha,
E' o-enlevo do meu coração.
Eu sou ...
Cançonet;.-·ouvida em Minas, onde entrou, talvez, por uma Companhia
Portugucza. - E' registrada, com annotações, em «Cantigas de Crian-
ças c do Povo", de Alexina de Magalltãcs Pinto (Livr. fr.• Alves, Rio).

Con mofo
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- 312- O BRASIL CANTANDO


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Queres na areia-encalhar? ' Acabo de borrifar:
Ou no meio do~oceano Já peixe lenho de sobr~.
Apraz-le-as ondas sulcar? Vamos á 1.erra~aproar.
Minha jangada de vela, Minha jangada de vela,
Que vento queres levar? Que vento queres levar?

4. Se~á liberdade suspiro, 6. Ai, vamos, que-as verdes ondas,


V cns liberdade me dar; fngueiras a te -embalar,
Se fome tenho, ligeira São falsas nestas alturas
Me trazes para pescar. Quaes lá na beira do mar!
Minha jangada de vela, Minha jangada de vela,
Que vento queres lever? E' tempo de repousar!
Lnndnrn brasileiro, an!ig·o, a cnjo texto "Mandei fazer um vestido»,
preferimos esses versos clr= juven<d Galleno (ao todo 9 rstrophes).

- 314- O BRASIL CANTANDO


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3. Cada nota tão sentida, 4. E estas canções eu tragõ:as


Que-a minha guitarra-envia, Prezas nas asas da brisa,
E'-uma canção dolorida, Para-espalhar sobre-as aguas,
oe·-amor e melancolia. Emquanto-o barco desliza.

Essa serenata de Reynaldo Varella, sobre letra de Braulio Caldas,


denominada de «fado das tres horas", popularizou-se de tal modo
em Portugal que não poude deixar de entrar lambem no Brasil.

- Moderato

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3. Todos filhos da fortuna 4. Quando Deus formou o~navio,


Que quizerem embarcar, Co'o seu traquete de lona,
A cafraia~está no porto, Tambern formou o marujo
A maré 'sfá baixa mar. Lá no páu de bujarrona.

5. Quando Deus formou o navio


Com seu letreiro na pôpa,
Tambem formou o marujo
Com sua cabeça de"'"'estopa.

Canção antiga, cantada em Sergipe.

Animato ~

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O BRASIL CANTANDO -317-


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3. E~o pescador nos desertos 5. Marinha briza repente


Do lago~infindo~e salgado, A rude trova singela:
A lida~enceta,~ancorado, •Minha jangada de vela,
fazendo-o «Pelo signal». Que vento queres levar?»
Cáe o anzol, vae ao fundo, Depois encalha-a faceira;
Surprende-o pargo ligeiro; Todos a puxam p'ra fóra,
já não verás, jangadeiro, E-em menos de meia hora
A fome no teu casal! Com peixe volvem do mar.
Ai ! vida de pescadores, Ai! vida de pescadores,
Quem me déra vida-egual! Quem me déra-egual passar!
4. E-o sol descae no poente, 6. •Papae, Rosinha-agastou-se!»
Na longe serra-azulada. •Mentira, papa e, mentira!
Quem de seus filhos cercada O João tirou sua-embira,
Divaga junto do mar? Com elln. foi vadiar!»
E' elia,-é ella,-é Maria! E-o pae murmura bondoso:
Descalça, na fulva-areia ~<Não quero saber de nada!»
Entre suspiros passeia, - •Me dê, papae, a jangada!»
Por seu marido-a esperar! •Pap<1e, eu quero pescar!»
Ai! vida de pescadores, · Ai! vida de pescadores,
Quem me déra-egual passar! Quem me c1éra-cgual passar!
7. E finda a ceia, mãos postas:
•Bcmdi!o-e louvado seja
O pae celeste,' 'e proteja
Os pobres deste-areia!!»
•Benção, papae !» - •Deus te ajude!»
De fumo vem o saquinho;
•Vae ver, Antonio,-um foguinho
Debaixo do coqueiral!»
Ai! vida de pescadores,
Quem me déra vida~egual!
Estes admiraveis versos de Juvcnal Galleno, dão um quadro plastico
dos pescadores do Ceará. O original tem 15 estrophcs, cada qual mais
beiJa. - A melodia é communicnda como •toada do Trapiá», cearense,
sem texto, por Mario de Andrade, em seu •Ensaio sobre lv\usica Brasi-
leira» (Edição: I. Chiara to & C., S. Paulo), pg. 76, com leves variantes.
- 318- O BRASIL CANTANDO
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3. Onde nasci, não o dig;o 5. Cada vez que -o mar bramia,
Porque não o sei ao certo Solto-o cabello na fronte,
Quando busquei um amigo Os meus braços estendia
Achei o mundo deserto. Para-a cmva do- horizonte!
Só tive contentamento Sempre de pé na coberta,
Quando-ouvi a voz do vento Vendoaabobada deserta,
Nas gaveas a sibilar: Advinhava~o tufão.
Quando, sem medo do p'rigo, D'olhos no tope dos mastros
Tendo-as nuvens por abrigo, Aprendi a ler nos astros
Achei consolo-em chorar. A vinda do furação.

4. E chorei, ouvimlo-as pragas 6. Assim fui homem primeiro


De meus rudes companheiros : Que c!'homem tivera-;;-idacle:
Mas tomei amor ás vagas A-escola do marinheiro
Na furia dos aguaceiros. Tem por mestre-a tempestade.
Si -á rouca voz da tormenta 0' do leme ;...... encontro ! arriba!
Vinha-a onda turbulenta Folga-a bujarrona-e giba!
Quebrar dentro do convés, Olha-as bolinas ele ré!
Eu pasmava, contemplava, Caça gaveas e !raquete,
E-a vista me fascinava Ala-o velacho"Co j;;?.nete,
o-abysmo que tinha -aos pés. Vá de largo, bate-o pé!

O te>:to desse fado portuguez é de f. Gomes de Amorim ; - a


rnelodia é popular.

-320- O BRASIL CANTANDO


3. Deita~o lanco com cautela 4. Não se-enrede~a rede nella
Que-a sereia canta bel la ... Que perclido~é remo~ e vela
Mas cautela, Só de vê-la,
0' pescador ! 0' pescador !

5. Pescador da barca beiJa


lnda~é tempo: foge della!
foo·e della
0' "'pescad~r!

Versos do Visconde d'Almeicla Oarret. - Melodia popular portugueza,


publicada em «Modinhas Brasileiras», do autor de •O Brasil Cantando»
(Editora «Vozes», Petropolis).

O BRASIL CANTANDO -321-


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3. As nossas necessidades 5. Arrenego de tal vida,


Nos obriga-a navegar, Que nos dá tanta canceira!
A passar tempos no mar, Sem a nossa bebedeira
E-aguaceiros. Don, don. Nós não passamos. Don, don.

4. Passam-se dias inteiros 6. Quando socegados 'stamos


Sem se poder cozinhar; No rancho a descançar,
Nem tão pouco mal assar Então é que-OiiÇO gritar:
Nossa comida. Don, don. Oh, leva-arriba! Don, don.

7. O mestre logo se-estriba,


Bradando desta maneira:
Moços, feiTa-a cevadeira
E-o joanete. Don, don.
A canção •,A vida do marujo», muito antiga, vem annotada em muitas
edições do Brasil c de Portugal,

-322- O BRASIL CANTANDO


Natureza

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Nessa meiga ho-ra, Nessa meig-a ho-ra Do romper do di - a.
Bo-ni-nas e rosas, Qual das mais for - rnosas Das ri-vaes gen- til!

•) veja-se a nota da pg. 26.

O BRASIL CANTANDO -323-


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-324- O BRASIL CANTANDO


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*) veja-se a nota da pg. 26.

O BI~ASIL CANTANDO -325-


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3. Na solidão em que vivo 7. Ora, deu-se queüoutro dia
Tem-me sido companheira: O telhado concertaram,
Si- estou alegre expansivo e E-o ninho (que covardia!)
Ella sorri prazenteira. Em minha-ausencia-arrancaram.
4. Gira, volteia-incessante, 8. Soube~o que-havia-occorrido,
Chilreando doidamente, Logo que"'em casa me-achei.
E vem poisar sobreaestante O passarinho sentido
Encarando-me de frente. Pensou que-eu fui que mandei.
5. Mas, si-o prazer me deixando, 9. Mas quando, mudo~a soni•ar,
Choro, triste-e desolada, Sentei-me-á mesa de~estudo
Começa-então pipilando, Suspirandoaave me viu,
Como quem chora, coitada ! Comprehendeu então tudo.
6. A minha-existencia~insana 1O. E -olhou-me com tal tristeza,
E'-um ente familiar, Que eu tambem vim a chorar __ .
Para ser uma -alma- humana, Tinha filhos, com certeza :
Falta-lhe-apenas falar! Só de mãe aquelle-olhar!
11. Mas deixemos a-andorinha,
Enchuga-o pranto ela face:
Não disse que tu, louquinha,
Choravas, si~e11 te contasse?
Poesia de Augusto de Lima.

-326- O BRASIL CANTANDO


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Os nos-sos di-as ex-a!

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- te-mos, exal - te

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3. Ruflam as azas ledamente 4. Os seus ,cantares são poemas
Em doce- e plena liberdade feitos á excelsa natureza,
Que-é o-ideal alvinitente Para louvar as leis supremas
De toda-a nossa mocidade. De nossa maternal grandeza.
A h, como ... A h, como ...

5. Alegres todos pela vida,


Taes como-os passaros, cantemos
Que-as amarguras de vencida,
Cantando-e rindo, levaremos,
A h, como ...
A melodia e o texto me foram communicados por frei Cipriano
Schardong (riograndense), em Rio Negro (Paraná).

- 328- O BRASIL CANTANDO


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- tar, Os o- vos q~clla co meu El- la ha de me pa gar!

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Brinquedo de roda, de Minas Oeracs. (Cfr. Collecção lcks, serie B
«Os Nossos Brinquedos»- Lisboa, Typ. d'•A Editora», 1909 - pg-. 14).

Fine. 111 .,..,.~


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O BRASIL CANTANDO - 329 -


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tem Ca - si - nha de sa pé, P'ra vo-cê mo - rar lá tam -

Na roça tudo- é bello,


E' doce~e faz scismar:
O céu azul, •
O rio, o campo
E-o seu luar!
Ali só ha bonança,
A vida- é de fartura;
Tudo nos traz
Hiso,~espcrança
E só vcnlma.
Eh, ah ! etc.
A musica é rle ]. B. Silva (c.Sinbô») sobre letra rlc Syivio G. V. e foi
publicada no 2' vol.. do c.Cancioneiro I::srolar>·, ccordet;P.do por Branca
de Carvalho Vasconcellos e Arc!uino Bolivc.;·, professores ela Escola
Normal Modelo de BeiJo I-Jorizontc.

- 330- O BRASIL CANTANDO


Tempo de marcha
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O BRASIL CANTANDO -331-


2. Pelas campinas 3. Terra de sonhos!
Que lindas flores! Tardes amenas,
Quantos odores! Noites serenas,
Que bella côr! Terra gentil!
Terra formosa, Que formosura,
Terra querida, Quanta belleza
De nossa vida Na natureza
E' puro~aonor! Tens, ó Brasil!
Letra de A. Barreto, musica J. Julião. («Cancioneiro Escolar», organi-
zado po( Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar, Bello
J·lonzonte).

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- 332- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO
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" -333-
'Repetindo» etc.
até o fim.

Communicada em •Melodias de Sala» do P. A. de Menezes (S. fiel, 1906).

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-334- O BRASIL CANTANDO


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vae, eu vou tam - bem. Si vo-cê ficâ,or;'adeus, meu bem, Si vo-cê

(».
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Canção mineira que, de ha muito, passou os limites de seu Estado.

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1. Quando_eu con- ten " te mil bens go-
2. Quand~ o meu pei - to ou-tra dei-
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- cen - te tra -lo mi - mo- so, Eu bla - so - na va De ven- tu-
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O BRASIL CANTANDO --335--
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Das •Modinhas Portug-uezas», manuscripto da Bibliotheca da Escola


Nacional de Musica, Rio.

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-336- O BRASIL CANTANDO


- piu, re-piu, piu, piu, piu, piu, piu, piu.

Repiu, piu, piu, 4. Repiu, piu, piu,


Ai que graça tem ! Canta-o passarinho,
Já outro tambem Mas devagarinho
Canta quando-ouviu. Que- o sol se sumiu.
Repiu, etc. Repiu, etc.

Letra de Affonso Lopes Vieira; musica de Thomaz Borba I •Cancioneiro


Escolar», organizado por Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino
Bolivar, BeiJo Horizonte).

* *

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~L-,1 ~· I. Sempre sentava na re-de P'ra
4 5O I 2. Meu ca-na-riô está do-
3. Na pri-mei-ra lan-ce-
en-te
ia -da
Do -
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ver meu ca.- na - rio can - tar; A - go - rasen- to na
- en- ça de in -fiam-ma - ção; Mandei cha-mar o dou -
ca -
na - ri - nho tre - meu ; Na se-gun-da lan-ce -

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ver meu ca- na- no pe


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Modinha popular.

O BRASIL CANTANDO -337-


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*) Este canto faz parte, como o seguinte, da secção Am{Jr-Lnr lpg. 26), não tendo s~hido nella por
motivos alheios á vontade do autor; - em nova edição de «O Brasil Can\all(lo>' 1nl sob o n' 44, log·o depois
de «Tu não te lembras da casinha pequenina?».

-338- O BRASIL CANTANDO


Da capo
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cae, Da ma - dru-ga-da fa - cei - - ra.


ro - - la Na mat- ta cheiran-do-a flor.
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--=---:9. - - : : !/)~ ,; ~ l!/9 ~.r· fSJ 4!1

~ ~LL::::1
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:~:::j ~~ I

3. Minha riqueza é o céu, 4. Minha riqueza é-a lua


Ninho de -estrella brilhante; Que prateia-a solidão;
E' o regato sereno E' a cantiga chorada
De agua rumorejante. Nas cordas do violão.

Palavras e melodia de Georgina de Mello Erismann (feira de


Sant'Auna, L'ahia).

Vagarosamente

i?ri _ _6i -:f==~


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1. N'um v al-Ie Ett fiz a mi - nha ca -
2. E' n o vai- le,~á fre- sca som- bra De fron- do - sa - ju -
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QL.G<iiL -q~~'l

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i - nha: Não se- me -lha-se -á dos no-bres; Cal 011 te lha- não a
1ei-

ra:

E' cer- c a -da de mil
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-----P- - - - - -·_ . , .- . · r -' ....,-- """""·"'=o~ 6 i :!=

•j numero provisorio; nas novas edições, esse canto passará á sua secção. soh o numero 45.

O BRASIL CANTANDO -339-


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~ os p~ - la-cios d'um rei! rei! D. C. ao~

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(2· estrophc)

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3. Tem na frente-um bom terreiro


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5. fiz os buracos precisos
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Varridinho-a mais não ser; Depois de prompto-o logar,


No quintal uns pés de-auteira. E palhas, forquilhas, caibros,
Começam óra-a nascer, Não longe fui eu buscar:
E lambem um mamoeiro Que forquilhas! ... d'aroeira;
Junto d'um catolezeiro, Que palhas!. .. são de palmeira ;
Aonde um bom estaleiro Os caibros são de madeira
P'ra-o milho quero fazer. De mui. custoso-;;cabar.
Como está ... •· Cotno-está ...
4. Gastei bem duas semanas 6. Nada me falta; portanto
Em fazer minha casinha, Agora vou me casar;
Mas fi-la tão graciosa, Chiquinha hontem me disse
Mas fi-la tão bonitinha! Que~está farta de-esperar ...
Limpei primeiro-o terreno Oh! que vida-a vida minha!
N'este valle tão ameno; Tendo dentro da casinha
Soquei-o, mesnw-ao sereno, A minha bella Chiquinha,
ficando -a terra certinha. O que posso-eu invejar?
Como está ... Como está ...
Versos (são 8 estrophes ao todo) de juvenal Galleno; musica de
Barroso Netto, escripta para esta co!lecção e dedicada ao autor de !la.

-340- O BRASIL CANTANDO


Vo- PATRIA
Hymnos - Bandeira - Brasil - Terra natal - Vida militar.

Hymno Nacional

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*) veja-se a nota da pg. 26.


O BHASIL CANTANDO - 341 -
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- ta-do -e ter- nament.;-;,m Q':!rçô e -splen - di - elo Ao som do mar e~á luz do céu pro-

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bos - ques tem mais VI da, Nos-sa vi- da no teu se- io mais a -

-342- O BRASIL CANTANDO


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1' - si!, d.;'amor e- ter- no se -ia sym - bo- lo O la - ba-ro qu~ostentas e-strel-

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O BRASIL CANTANDO -343-


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Musica de Francisco Manoel da Silva; letra de Joaquim Ozorio Duque Estrada.

o sr. Gustavo Capanema nomeou uma commissão, composta dos srs .. Francisco Braga, H. Villa-
Lobos, Oswaldo Ca-hral. Arsenio Fernandes· Porto, Andrada de Muricy, Manoel Bandeira c Olegario Ma-
riano, para estudar {lS providencias a .tomar quanto á forma definitiva do Hymno Nacional.
O texto proposto é este:
Ouviram do Ypiranga as 1nargens placidas
Da lndependencia o grito "retumbante,
E o sol da liberdade, em raios .fulgidos,
Brilhou no céu da Patria neste instante.
Se o penhor dessa victoria
Conseguimos conquistar com .braço forte,
o· Brasil, por tua gloria
Desafia o nosso peito a propria moTte!
Brasil, um claro •sonho, um raio vivido,
De fé no teu desti-no ás aln1as desce,
Quando em teu bello céu risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro rcspl·andece.
Fadada pela mão ela 01atureza,
E's nobre. ó doce ·Patria generosa,
E o teu futuro encerra essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
•E's tu. Brasil,
O' Palria amada!
Dos filhos deste solo és mãe -genti•l,
Patria amada,
Brasil!
A comm1ssao votou pela supressão da ligação melodica da autoria de Alberto Nepomuceno sobre
as palaVTas tambem suprimidas: "O' Patria amada, idolatrada, salve, salve!"

- 344- O BRASIL CANTANDO


Hym no á Bandeira Nacional

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O BRASIL CANTANDO -345-


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3. Contemplando-o teu vulto sagrado,


Cornprehendemo: o nosso dever:
E-o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso-e feliz ha de ser.
Recebe-o affecto etc.
4. Sobreãimmensa nação brasileira,
Nos momentos de festa-ou de dôr,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da justiça~e do-amor!
Recebe-o affecto etc.

A poesia desse hymno vibrante é de Ola1•o Bilac; a musica, popula-


rizada em todo o paíz, de Francisco Braga, que gentilmente autorizou
a transcripção em «O Brasil Cantando•.

-346- O BRASIL CANTANDO


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< - ções, Mi-lha-res de co-ra - ções.

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3. Panno verde,~alma~esperança 5. Quer do choque~arduo~e tremendo
Na senda do progredir; Das batalhas immortaes,
Ouro'?azul, mar de bonança, Quer nas aguas, destemendo
De-opulencia no porvir. A furia dos temporaes,

4. Ouro~e verde,~escrinio d'alma 6. Que sem desfallecimentos


Altiva desta nação, Tu, bandeira vcrdeeazul,
Quer oscillante na calma, Desfraldada ~aos quatro ventos
Tranquilla da viração. Dominas de norte~a sul.

Palavras de Brant liorta. - Musica de frei Pedro Sinzig, O. f. M.

O BRASIL CANTANDO -347-


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3. Com ternura-oscúlo-0
Sagrado pendão
Que -aqui se retrata
No meu coração.

A musica é do P. João Baptista Lehmann, da Cong-reg~ção do


Verbo Divino.

- 348- O BRASIL CANTANDO


Hymno da lndependencia

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*) veja-se a nota da pg. 26.

O BRASIL CANTANDO -349-


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3. Os grilhões que nos forjava


Da perfídia-astuto-ardil,
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4. O Real herdeiro-augusto
Conhecendoõ engano vil,
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Houve mão mais poderosa, Em despeito dos tyrannos


Zombou delles o Brasil. Quiz ficar no seu Brasil.
Brava gente etc. Brava gente etc.

5. Rcvoavam tristes sombras


Da cruel guerra civil,
Mas fugiram apressados
Vendo-o anjo do Brasil.
Brava gente etc.

A musica desse •Hymno da Independencia• é de Dom Pedro 1'.

-350- O BRASIL CANTANDO


Tempo de marcha
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2. Os gri. lhões que nos for -
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-- 352 - O BRASIL CANTANDO


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-354- O BRASIL CANTANDO


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3. Si~é mistér que de peitos valentes 4. D -Vpiranga é preciso que~o brado
Haja sangue~em nosso pendão, SeJ . ·-um grito soberbci~e de fé;
Sangue vivo do~heróe Tiradentes O Brasil já surgiu libertado
Baptizou este~audaz pavilhão. Sob as pupuras régias de pé.
Mensageiro de paz, paz queremos, Eia, pois, brasileiros, avante!
E' de amor nossa força~e poder, Verdes louros colhamos louçãos!
Mas da guerra nos transes supremos Seja~o nosso paiz triumphante,
I-leis de ver-nos lutar c vencer! Livre terra de livres irmãos!
Libe;·cladc ! etc. · Liberdade! etc.
Poesia de Medeiros e Albuquerque; musica de Leopoldo Miguez.

Brasil - Terra natal

O BRASIL CANTANDO -355-


-356- O BRASIL CANTANDO
Musica de Lucilia Guimarães Villa-Lobos.
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O BRASIL CANTANDO -357-


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3. Ouvistes, falei da Patria 4. Paiz de~arrojos e tedios


De Nun' Alvares e Camões; De bohemios e de~heroes,
De -onde vieram guerreiros Onde~ha cantos de-epopéa
E frades e~aventureiros E fados á lua cheia
Aos brasileiros sertões? E trinos de rouxinoes.

Versos de Gomes Ribeiro; musica do autor deste livro.

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O BRASIL CANTANDO -359-
3. Por pharol teremos em todos os mares,
Que (urgidos, imparn, raivosos dragões,
As bençãos, as preces que temos nos lares,
o~s mestras amigas as santas lições.
Co !legas, nós somos da patria -o futuro,
Nos brincos insontes de~um bando gracil;
Do~estudo levemos o viço mais puro,
Bradando,~incessantes: «Avante Brasil !,

Versos do poeta mineiro C,rmo Gama; - musica de Frei Pedro


Sinzig, O. F. M.

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O BRASIL CANTANDO - 361 -
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2. Não permitta Deus que~eu morra


Sem que~eu volte para lá;
Sem que desfrute~os primores
Que não encontro por cá ;
Sem que~inda~aviste~as palmeiras,
Onde canta~o sabiá.
Versos de Antonio Gonçalves Dias; canção brasileira, vulgarizada
lambem em Portugal.
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-362- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -363-


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3. Si-amanhã surgir a guerra


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Para-a luta! sem temor!


Nos mares, campos e serras,
Mostraremos o valor !
Corramos do sul -ao norte,
Cohesos, sem vacillar,
A' luta.! Que-importa -a morte,
QuanclÕ ~a patria nos chamar!
Communicado por frei Cipriano Schardong (Rio Negro, Paraná).

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J - ni - to, Tão brilhante, tão gra- cil,
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- 364- O BRASIL CANTANDO


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3. Não ha rios cujas aguas 4. Serras e maltas, erguendo


Brancas, negras, côr de~anil, Sua fronte senhoril,
Tantos campos fertilizem Valles e grutas profundas
Como ~os rios do Brasil ! Não ha, como no BrasiL
Metaes, saphiras, diamantes, Terra bemdita-entre~as. terras
Rubins, pedrarias mil, Do globo, terra gentil,
Não ha solo que-os encerre Só és tu, patria querida,
Como- o solo do Brasil ! Minha terra do BrasiL

Poesia de Amelia Rodrigues; - melodia de «Modinhas Brasileiras•


(Editora «Vozes», Petropolis).

O BRASIL CANTANDO· - 365.-


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3. Deixei-a, quando eu bordava


Seu vestido de noivado,
Com ella miflh'alma e Iyra,
Sendo o corpo desterrado.»
«Quanto soffres !» - Desfalleço,
Rigoroso é o fado meu !
«Donde vens ?• - «Do Brasil venho.»
«Qual teu nome?» - "Sou Dirceu.»

Essa modinha faz parte do volume manuscripto, intitulad0 •Modinhas


Portu~uezas», da Bibliotheca da Escola Nacional de Musica; o facto
de nessa collecção achar-se uma «modinha bahiana, faz suppor que o
titulo, talvez, queira dizer «Modinhas em portugnez».
Nessa substituímos o texto, menos apropriado para o fim dessa col-
lecção, por um que, egualmcnte, trato do amor, escripto por juvenal
Galleno.

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~. 368 ~ O BRASIL CANTANDO


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O céu de puro~anil, N'uma manhã d' Abril!
Qual é das nações Como salta~e canta
Como tu gentil ? O bando gentil!

4. O valle, monte, varzea, 6. Tens tanta majestade


Chapadão, alcantil, No porte senhoril !
Tudo~em ti é grande, Ergue~a tua fronte
Nada~em ti é vil! Para~o céu, Brasil!

De •Modinhas Brasileiras• (Editora «Vozes•, Petropolis).

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. O BRASIL CANTANDO -373-


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3. Viajor,demora~um pouco 4. Uma prece nesta campa,


Contempla~aqui sepultado Uma lagrima sentida,
Amor patrio, quasi louco, Deixa cahir que se-estampa
Valor jamais egualado. Aqui, quem soube na vida
Contempla que~aqui descansa Ser da virtude-o modelo,
Depois de~amarga provança, Quem ao ouvir o apello
Camerino,-o denodado! Que fez-lhe-a patria -ultrajada
Morreu na luta-este pobre; Correu a dar-lhe seu sangue,
Morreu, porém, sempre nobre E cahiu na luta~exangue,
Como-o mais nobre soldado. Salvando-a patria~adorada.
Sobre poesia de Severiano Cardoso, intitulada •No tumulo de Came-
rino», M. E. P. Baião escreveu esta musica sem indicação de editor,
e da qual se conserva um exemplar na Bibliotheca da Escola Nacional
de Musica, Rio (obra n' 4752, vol. n' 3930).

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-374- O BRASIL CANTANDO


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Musica de Ernesto Nazareth; letra de Maria M. Mendes Teixeira .


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-376- O BRASIL CANTANDO


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O BRASIL CANTANDO -377-


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3. Eia, sÍis, ó meus bons camaradas, 4. Que me siga quem tem a vaidade
D'esse somno por fim despertae; De-ou vi r balas sem nunca trem e r ;
Além tendes as vossas espadas, Que me siga quem quer liberdade,
Eia, stís, bem depressa-afiae! Quem não teme na luta morrer!
Vae a terra da Patria vencida, A estranhos a patria vendida
Quem da luta se pode-escusar? Pede braços que-a vão libertar.
Pula-o sangue ... Pula-o sangue ...
5. Sopra-o vento, desfralda-a bandeira,
A que- os livres á guerra chamou;
A que nunca na guerra estrangeira,
De vendida ninguem alcunhou.
Por um santo varão foi benzida,
Não na podem estranhos prostrar;
Pula-o sangue ...
Esta bailada «O Guerrilheiro•, (cujo texto tem 12 estrophes), popu-
larissima em Portugual, onde appareceu em 1852, t~mbem é conhecida
no Brasil. Uma tr:inscripção p•Jpular para piano, foi publicada pelo
autor de •O Bras .. Cantando» na collecção «Salve Brasil!»
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- 378- O BRASIL CANTANDO


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3. O forte,-o cobarde 4. Domina, se vive;


Seus feitos inveja, Se morre, descança
De-o vtr na peleja Dos seus na lembrança,
Garboso-e feroz; Na voz do porvir.
E-os timido velhos ,, Não cures da vida!
Nos graves conselhos, .,. Sê bravo, sê forte !
Curvadas as frontes, Não fujas da morte,
Escutam-lhe -a voz. Que~a morte-ha de vir!

5. E pois, que- és meu filho,


Meus brios reveste;
Tamoyo nasceste,
Valente serás!
Sê duro guerreiro,
Robusto, fagueiro,
Brazão dos tamoyos,
Na guerra-e na paz!
Poesia de Gonçalves Dias; musica do autor deste livro.

O BRASIL CANTANDO -379-


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3. As medalhas que ornam a minha farda,


Eu só peçu entregar á minha noiva.
Os martyrios passados nas campanhas
Servirão de inscripção p'ra minha loisa.

4. Irmãos, o-esquecimento não desejo,


Amanhã vão findar os dias meus;
Quero de minha mãe sentidas lagrimas,
ferventes orações por mim. Adeus.

Canto mineiro

-380- O BRASIL CANTANDO


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2. Plan, rataplan etc. Plan, rataplan etc.


Na-hora do recreio De tarde, quando finda
Vae tudo, muito ancho, A nossa-obrigação,
A' boia, sem receio. Cantamos nós ainda
Assim que toca-a rancho E com satisfação,
Fazemos a merenda, Seguimos para casa,
Depois vamos brincar; E, antes do jantar,
Não ha quem não aprenda Alguns não perdem vasa
A ler e a cantar: De-ali cantarolar:
Marcha, soldado etc. Marcha, soldado etc.
4. Plan, rataplan ele.
A' noite, quando-o somno
Aos nossos olhos vem,
Num conf;-:inte-abandono,
Dormimos muito bem;
Porém, um doce sonho
Nos vem acalentar
E, num prazer risonho,
Ficamos a cantar :
Marcha, soldado etc.
Musica c letra de Eustorgio Wanderley («Cancioneiro Escol;;p,
organizado por Branca de Carvalho Vasconcellos e Arduino Bolivar,
BeiJo Honzonte).

-382- O BRASIL CANTANDO


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3. Mas, por mal de meus peccados, 5. formem, bravos, o quadrado,
Vi a filha do major, Fogo contra-a cav'laria!
E senti logo por ella Já lá foge destroçado
O mais forte-e vivo-amor. Um corpo d'infantaria!
E por isso quero breve ,, Esta vida- é coisa vã ...
Seguir posto de tropel ,, Toca-á carga ... Rataplan!
P'ra casar, e ver se posso Esta vida-é coisa vã ...
Vir em breve~a ser. cor'nel. Toca-á carga ... Rataplan!
4. Eia,-avante, camaradas, 6. Braços, armas, caçadores,
Eia,- avancem sem temor! A quarteis, vão descansar.
Entre-as balas e granadas Dão signa! já os tambores
Mostra-o bravo -o seu valor. Que são horas de folgar.
Esta vida- é coisa vã ... Pois, quem sabe, si-amanhã
Toca- á carga ... Rataplan! Cantaremos ... Rataplan!
Esta vida~é coisa vã ... Pois, quem sabe, si-amanhã
Toca-á carga ... Rataplan! Cantaremos... Rataplan !
Essa canção intitulada •29» foi editada, sem indicação de autores,
pela casa Arthur Napoleão & C., Rio.

O BRASIL CANTANDO -383-


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3. Vou dar fogo no campo de guerra, 4. 'Vou bater-me contra o~inimigo,


Vou dar fogo com o meu canhão; Em defesa do meu batalhão!
Ai! que vicia tão cheia de~ encontros! Adeus filhos, adeus, meus amores,
Ai! que vida p'ra~o meu coração! Adeus, patria do meu coração!
Publicado em «Modinhas Brasileiras» (Editora «Vozes», Petropolis).

*
-384- O BRASIL CANTANDO
Vlo- RELIGIÃO

é··atecismo em canticos
Versos de Amelia Rodrigues
Musica de Frei Pedro Sinzig, O. F. M.

Signal da Cruz

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Com to - do ju - bi -lo: Eu sou chri - stão!
C} -jo ej pro)- fes so A lei de Chri - sto.

l ~:p---P·

3. O meu signal 4. faço- este signo ., 5. E firme-espero


E' a.santa cruz, Com dcvocão Que me conforte
Porquanto nelle N'algum perigo A cruz bemdita
Morreu Jesus. E na-oração. Naíiõra da morte.

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•) veja-se a nota da pg. 26.

O BRASIL CANTANDO -385-


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2. Deus e - xt-sh - u ~ sem - pre Por si mes - mo;-;; as -
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3. Deus é. um pu - ro-e - sp;;; - to Sem man- - cha~ou de -

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4. Deus está prese!'te 5. Deus é nosso Pae,
Em todo Jogar, Nosso bemfeitor;
Nos céus, nos abysmos, Por isso lhe dêmos
Na terra e no mar. Todo-o noss6-amor!

*
SS. Trindade
;~ Con mnto
J'-
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~#~-=ft=-.-··::::=::j~· ====1'~~-----: I l ~ ~==
' --.f---~ ~~-<!11-l- ~=1--------- 1'--1-: -,p -=---~-:-~ <iJ-J==
ijl- ----~-- - - - c g l - i l l J - - ~- --r~-r::J-e_c_r-
1</ e- <&- 1. Ha um só Deusver-da -
5 ÜÜ 2. Cre-
3. As
i o, em- bo - ra não a~en-
tres au - gu - stas Pes -

l Ç)j.J! - "J
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