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1º BLOCO ...........................................................................................................................................................................................

2
I. Conceitos Fundamentais de Arquivologia .............................................................................................................................. 2
II. Arquivologia ........................................................................................................................................................................... 2
• Teoria das Três Idades ...................................................................................................................................................... 3
2º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 5
I. Organização dos Arquivos Permanentes ............................................................................................................................... 5
II. Gerenciamento de Informação Arquivística ........................................................................................................................... 5
III. Planejamento do Sistema de Arquivamento .......................................................................................................................... 6
IV. Fase do Gerenciamento de Informação ................................................................................................................................. 6
3º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 7
I. Métodos de Arquivamento ..................................................................................................................................................... 7
II. Diagnóstico e Avaliação Documental ..................................................................................................................................... 8
4º BLOCO ........................................................................................................................................................................................... 9
I. Avaliação................................................................................................................................................................................ 9
II. Protocolos .............................................................................................................................................................................. 9
• Sigilosos e Ostensivos ..................................................................................................................................................... 10
5º BLOCO ......................................................................................................................................................................................... 13
I. Exercícios Relativos ao Encontro ......................................................................................................................................... 13

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
I. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ARQUIVOLOGIA
Diferenças entre: Biblioteca, Museu e Arquivo.
É comum encontrar pessoas que pensam que um cervo arquivístico, bibliográfico e museológico sejam
basicamente a mesma coisa, o que é errada, já que são coisas distintas.

II. ARQUIVOLOGIA
A arquivologia estuda os princípios e as técnicas utilizadas para organizar, produzir, guardar, preservar e utilizar
os arquivos. Dessa forma, temos como princípios arquivísticos: proveniência, organicidade, indivisibilidade, unicidade
e cumulatividade.
PROVENIÊNCIA
É o princípio fundamental da teoria arquivística. Assim, segundo esse princípio os arquivos devem ser
organizados respeitando a origem dos documentos, também chamados de fundos dos documentos. Portanto, a partir
desse princípio que nasce a ideia de custodia territorial, ou seja, o arquivo deve ser mantido no território de origem.

Esse principio é didaticamente dividido em dois:


 Respeito aos fundos
 Respeito à ordem original
Um principio decorrente da proveniência é o PRINCIPIO DA TERRITORIALIDADE ou também chamado de
principio da proveniência territorial, o qual versa sobre o respeito ao território onde os documentos foram produzidos
e assim como a proveniência dos documentos devem ser respeitados o local ( território) em que os mesmos foram
produzidos também deve ser respeitado, ou seja, a territorialidade.
ORGANICIDADE
Esse princípio diz que os arquivos devem refletir a estrutura da organização ao qual pertencem, ou seja, funções
e atividades mantendo as relações internas e externas.
CUIDADO: Em especial para a Banca ESAF esse principio pode adotar 4 nomes:
 Organicidade
 Respeito a ordem original
 Respeito a ordem primitiva
 Principio Estrutural

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
E além dessa peculiaridade a ESAF traz um conceito único para esse principio ( OBS: esse conceito deve ser
observado apenas para essa banca as demais utilizam o conceito anteriormente citado)
“Princípio segundo o qual o arquivo deveria conservar o arranjo pela entidade coletiva, pessoa ou família que o
produziu.”
INDIVISIBILIDADE
Está intimamente ligado ao princípio da proveniência, já que ele trata que nenhum arquivo deve ser disperso,
destruído, acrescentado ou diminuído de forma não autorizada.
UNICIDADE
Os arquivos possuem um caráter único em razão do contexto em que foram produzidos.
CUMULATIVIDADE
Esse princípio fundamenta que os arquivos formam uma progressão natural ligada a atividade e funções da
organização, ou seja, eles vão se acumulando, aumentando com o passar do tempo, já que os órgãos continuam a
produzir documentos.
CUIDADO
Ainda existem alguns princípios que as bancas podem cobrar mas não são consagrados por todos os estudiosos
como princípios arquivisticos, sendo eles:
 Reversibilidade - princípio segundo o qual todo procedimento ou tratamento empreendido em arquivos pode ser
revertido, se necessário.
 Pertinência - princípio segundo o qual os documentos deveriam ser reclassificados por assunto sem ter em
conta a proveniência e a classificação original. (IMPORTANTE: esse principio não esta sendo mais utilizado, pois
é contrario ao principio da proveniência)
 Territorialidade ou proveniência territorial - princípio segundo o qual o arquivo deve permanecer no local
original onde foi acumulado.
DICIONÁRIO ARQUIVÍSTICO
 Fundo: equivalente a arquivo.
 Fundo Fechado: quando o órgão que produzia os documentos não existe mais, foi extinto.
 Fundo Aberto: quando o órgão que produz os documentos ainda esta em funcionamento.
 Arquivo: conjunto de documentos produzidos por uma organização pública ou privada.
• TEORIA DAS TRÊS IDADES
Dentro da arquivologia temos o ciclo vital arquivístico, que consiste em classificar os arquivos em fases ou estágio
pelos quais os arquivos passam dentro da instituição, que são: corrente, intermediária e permanente.
 Correntes:
Pode ser chamado também de primeira idade. Segundo Valette:
"constituído de documentos em curso ou consultados frequentemente, conservados nos escritórios ou em
repartições que os receberam e os produziram ou em dependências próximas de fácil acesso."
 Intermediários:
Também podendo ser chamados de segunda idade. A definição segundo Valette:
"constituído de documentos que deixaram de ser frequentemente consultados, mas cujos órgãos que os
receberam e os produziram podem ainda solicitá-los, para tratar de assuntos idênticos ou retomar um problema
novamente focalizado. Não há necessidade de serem conservados próximos aos escritórios"
 Permanentes:
Podendo ser chamados também de terceira idade, são definidos por Valette como:
"constituído de documentos que perderam todo valor de natureza administrativa e que se conservam em razão de
seu valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e a sua evolução. Estes são os
arquivos históricos propriamente ditos, pois é nessa fase que os documentos são arquivados de forma definitiva"

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comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
IMPORTANTE
O ciclo vital arquivistico esta sendo revisto para que passe a ter quatro fases e não mais três como
tradicionalmente. Contudo, os estudiosos ainda divergem sobre em que parte desse ciclo vital deve ser
desmembrando, o que n os gera uma ótima questão para a prova.
 Os estudiosos Canadenses defendem que o Arquivo Corrente deve ser subdividido em dois, ou seja , os
Canadenses querem dividir o Corrente – C com C.
 Já os estudiosos Italianos querem que a divisão seja realizada no Arquivo Intermediário, ou seja, Italianos
defendem a divisão do Intermediário – I com I.
DICIONÁRIO ARQUIVÍSTICO
 Prazo Prescricional: prazos em que a lei obriga os arquivos a ficarem guardados, prazos legais a serem
cumpridos.
 Prazos Precaucionais: prazos que a instituição pode optar por guardar os arquivos, prazos discricionários.
 Arranjo: organização de documentos nos arquivos permanentes.

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I. ORGANIZAÇÃO DOS ARQUIVOS PERMANENTES
Há dois tipos de atividades relacionadas a estruturação e implementação dos arranjos:
 Atividades intelectuais (por em ordem inteligível o acervo, normalmente feito com o auxílio de um
organograma) e
 Atividades físicas (relacionado às atividades básicas como: colocar em caixas identificadas, acomodar em
estantes entre outras).
Assim, os instrumentos utilizados para os arranjos dos arquivos permanentes equivalem á classificação realizada
nos arquivos correntes e intermediários.
Os arranjos se estruturam baseados em cinco definições:
1) Fundo
2) Grupo
3) Subgrupo
4) Série
5) Subsérie documental.
Para que os documentos inativos possam ser localizados e consultados é realizado um programa descritivo de
acervo, ou seja, desenvolve-se instrumentos de pesquisas, dos quais podemos destacar:
 Guia:
O mais amplo e utilizado instrumento de pesquisa, é desenvolvido de maneira prática e é considerado um
instrumento de pesquisa descritivo.
 Inventário:
É um instrumento parcial, traz uma descrição genérica e sumária, é desenvolvido de forma a descrever as partes
ou conjuntos documentais.
 Catálogo:
É realizado uma descrição unitária dos documentos de um conjunto ou série, essa descrição pode ou não estar
respeitando a ordem da classificação.
 Repertório:
É também conhecido como catálogo seletivo, pois traz uma relação seletiva de documentos pertencentes a um ou
mais arranjos no qual os documentos são descritos de forma minuciosa.
 Índice:
Nele consta nomes, assuntos e lugares organizados em ordem alfabética visando a remeter o leitor á localização
das respectivas anotações. Os índices podem ou não estar ligados a catálogos ou inventários.
 Edição de Fontes:
Nele consta o texto integral acompanhado ou não de estudos introdutório e fontes paralelas.
II. GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÃO ARQUIVÍSTICA
O gerenciamento de informação arquivística é um conjunto de técnicas para a produção, uso, avaliação de
arquivamento de documentos em fase corrente e intermediária, tendo como objetivo definir pela sua eliminação ou
guarda permanente.
Como objetivos do gerenciamento temos:
 Assegurar a administração, a destinação e a produção de documentos de forma eficiente.
 Garantir que a informação esteja disponível quando e onde for necessária, ou seja, em tempo hábil.
 Assegurar que a reprografia, processamento automatizado e outras técnicas, sejam utilizados de forma
adequada para a uma econômica e eficiente gerenciamento de informação.
 Garantir a eliminação de documentos que não possuam valor primário nem secundário, ou seja, não tenham
valor administrativo e nem cultural.
 Contribuir para o acesso há documentos que possuem valor histórico e cultural e que sejam guardados e
preservados de forma adequada.

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III. PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE ARQUIVAMENTO
Primeiramente antes de se implantar um gerenciamento de informação, necessita-se de um planejamento. Assim,
tem que ser definir um importante aspecto, há centralização ou a descentralização dos arquivos correntes, ou seja,
no planejamento a organização deve definir se os arquivos ficaram centralizados - reunidos em um arquivo central -
ou descentralizados - arquivados nos setores da organização.

Ao planejamento também cabe a função de definir a coordenação dos serviços arquivísticos organizacionais.
Assim, recomenda-se que haja uma centralização referente às normas, controle e orientação para evitar que haja
tratamento diferenciado aos arquivos de uma mesma instituição.
OBSERVAÇÃO
Como os arquivos correntes são aqueles que ainda estão em processo de tramitação, ou seja, são consultados
de modo frequente, eles devem ficar armazenados junto aos setores organizacionais que os produziram. Assim,
através de técnicas de gerenciamento de informação, também chamado de gestão de documentos, deve se
estabelecer padronização quanto ao tratamento dos arquivos, definindo-se um planejamento e implementando um
programa de gerenciamento de informação na organização. Dessa forma, já deve ser implementado nos setores um
Plano de Classificação de Documentos e uma Tabela de Temporalidade e Destinação dos Documentos (veremos
com mais calma esses tópicos a seguir).
Os arquivos intermediários têm sua principal função econômica, pois se torna muito caro manter esse tipo de
arquivo - semiativo, que possui baixo nível de consulta, ou seja, tem pouco interesse administrativo para a
organização que o produziu - nos setores de trabalho em que foram produzidos, já que isso necessitaria de um
espaço físico grande. Assim, é interessante guardar esses documentos em depósitos centralizados, pois seu
armazenamento é devido principalmente a prazos prescricionais e precaucionais. Mesmo estando em um deposito
central vale ressaltar que os arquivos intermediários continuam sendo de propriedade do departamento que o gerou e
que somente esse setor, ou alguém por ele autorizado, pode consultar os arquivos.
DICIONÁRIO ARQUIVÍSTICO
 Reprografia: é um conjunto de técnicas de reprodução e duplicação de documentos, não incluindo a impressão.
Exemplo: fotocópia, termografia, microfilmagem etc.
IV. FASE DO GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÃO
Existem três fases básicas do gerenciamento de informação:
 Produção:
Trata-se da criação de documentos pelas organizações em razão de suas atividades. Nesta fase, é importante
ressaltar a importância de gerenciar os processos de geração de documentos visando a evitar a criação ou a
reprodução, de forma desnecessária, de documentos. Também devem ser desenvolvidos modelos para a
documentação da organização, conforme a necessidade da mesma, assim, evita-se a criação de documentos inúteis
e otimiza-se os serviços de reprografia.
 Utilização:
Nesta fase inclui-se de protocolo, de organização e arquivamento de documentos em fase corrente e
intermediária e também as normas para acesso aos documentos - como empréstimo ou consulta - e recuperação de
informações.
 Avaliação e destinação:
Nesta fase há a analise e a avaliação dos documentos visando a estabelecer os prazos de guarda, definindo
quais documentos serão enviados para o arquivo permanente e quais serão destruídos, por isso essa é considerada
a mais complexa das três fases do gerenciamento.

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I. MÉTODOS DE ARQUIVAMENTO
Arquivamento é técnica de como será acondicionado e armazenado os documentos, ou seja, o arquivamento
corresponde á forma como os documentos serão armazenados, visando a obter precisamente a sua localização no
futuro. Assim, o arquivamento pode ser dividido em dois sistemas: direto e indireto.
 Direito: É quando a localização dos documentos é encontrada de forma direta, ou seja, é encontrado
diretamente no local onde se encontra arquivado.
 Indireto: É quando se necessita consultar antes outro lugar para se encontrar a localização do documento, como
por exemplo um índice ou código.
Os principais métodos utilizados para organizar um arquivo são:
 Alfabético: ordena-se a partir do nome existente no documento;
Esse método presa pelo ordenamento de pastas e fichas pela ordem alfabética, divididas por guias divisórias
(essas devem ser assinaladas com anotações que façam referência aos documentos ali arquivados), e também
devem respeitar as normas gerais para a alfabetação.

1) Quando se tratar de nomes de pessoas físicas deve considerar primeiramente o sobrenome depois o nome.
2) Sobrenomes que forem compostos com hífen por um substantivo e um adjetivo não devem ser separados.
3) Também seguem a regra dos sobrenomes compostos por substantivo e um adjetivo os sobrenomes compostos
com as palavras: Santa, Santo ou São.
4) Há preferência para as inicias abreviativas de prenomes na classificação de sobrenomes iguais.
5) Não serão considerados os artigos e preposições.
6) Serão considerados como parte integrante do último sobrenome, mas não serão utilizados para consideração
alfabética os sobrenomes que demonstrem grau de parentesco como: Filho, Junior ou Neto.
7) Não serão considerados os títulos na hora da alfabetização, os mesmos devem ser colocados entre parênteses
após o nome completo.
8) Serão considerados pelo último sobrenome os nomes estrangeiros.
9) É facultativo considerar as partículas dos nomes estrangeiros, contudo é comum considerá-las se forem
grafadas com letra maiúscula.
10) São registrados pelo penúltimo sobrenome os nomes espanhóis, já que estes se referem ao sobrenome da
família do pai.
11) Serão registrados como são apresentados os nomes orientais (chineses, árabes ou japoneses).
12) Nomes de pessoas jurídicas (empresas, instituições e órgãos do governo) devem ser transcritos como se
apresentam, contudo não serão contados para a ordenação os artigos e preposições.
13) Os números romanos ou arábicos devem aparecer no fim entre parênteses quando presentes em títulos de
congressos ou conferências.
 Numérico: que pode ser dividido em:
 Numérico simples: ordenado conforme o número relativo ao documento;
Para esse método é conferidos aos documentos um número que será utilizado para o arquivamento. Para que os
documentos possam ser encontrados é feito um índice alfabético onde pode-se descobrir qual número foi conferido
ao documento, esse índice é chamado também de anomástico.

 Cronológico: ordenado conforme a data do documento;


Esse método leva em consideração uma data, normalmente a da produção do documento. Podemos citar como
exemplo da utilização desse método o arquivo de notas fiscais, onde arquivo leva em consideração o dia, mês e ano.

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 Dígito-terminal: ordenado conforme os dois últimos dígitos de um número do documento;
Geralmente utilizado no arquivo de documentos que possuem um grande volume e em situações em que os
mesmos possuam um número muito grande.
 Geográfico: ordenado conforme o local de produção do documento.
É utilizado como parâmetro para o arquivo o lugar de procedência do documento, ou seja, onde ele foi produzido.
Para facilitar a organização no caso de nomes de cidades deve-se levar em consideração:
 Quando as cidades forem do mesmo estado primeiro começa-se pela capital (mesmo que ela não seja a
primeira se formos considerar uma ordem alfabética).
 Essa mesma lógica devemos usar quando refere-se a cidades de um país, devemos primeiro começar pela
capital do mesmo.
 Porem, quando as cidades estão espalhadas em diferentes estados devemos levar em consideração apenas
a ordem alfabética e colocar as siglas dos estados, entre parênteses, após o nome da cidade (não necessita
colocarmos primeiramente as capitais).
 Ideográfico: ordenado conforme o assunto do documento.
Nesse método deve-se levar em consideração o assunto do documento, e para ter eficiência exige-se a
interpretação dos documentos e um vasto conhecimento das atividades da organização. Assim, podemos dividir esse
método em duas categorias: alfabética e numérica.
 Alfabética: essa categoria subdivide-se em dicionário e enciclopédia.
 Numérica: subdivide-se também em duas categorias: decimal e dúplex.

II. DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO DOCUMENTAL


DIAGNÓSTICO
Primeiramente, antes de implementar alguma técnica administrativa para a realização do arquivamento, é necessário
fazer um diagnóstico da situação presente para que possa se planejar uma ação futura. Assim, diagnóstico pode ser
definido como uma análise detalhada da organização procurando saber mais informações sobre:
 Existência de alguma norma ou manual de arquivo;
 Localização das instalações físicas;
 Valores dos documentos e espaço físico disponível e ocupado no momento;
 Condição de armazenamento dos documentos;
 Recursos Humanos;
 Natureza dos arquivos;
 Métodos de arquivamentos já adotados;
 Procedimentos e formas de acesso a informação;
 Controle de consultas;
 Estado de preservação e conservação dos documentos.
Dessa forma, podemos concluir que o diagnóstico seria uma forma de encontrar falhas e problemas no processo
de arquivamento que possam estar dificultando ou impedindo o eficiente funcionamento do arquivo.

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I. AVALIAÇÃO
A avaliação documental é realizada com o intuito de definir os prazos de guarda dos documentos corrente e
intermediários e se os mesmos devem ser destinados a guarda permanente ao a eliminação. Assim, com esse
processo é criada a Tabela de Temporariedade dos Documentos.
Tabela de Temporariedade dos Documentos: é um instrumento onde determina-se prazos e condições de guarda
dos documentos.
Esse processo está vinculado a legislação, já que deve cumprir os prazos legais de armazenamento de alguns
documentos, assim como esta ligado a discricionariedade da organização, quando cumpre os prazos estabelecidos
pela empresa para manter em arquivo alguns documentos.

Mas para que uma avaliação seja feita de forma correta e eficiente primeiramente deve ser realizado a
classificação dos documentos visando a arquivar corretamente os arquivos em suas classes.
Como benefícios da avaliação documental podemos destacar:
 Eficiência administrativa;
 Eliminação de documentos inúteis;
 Agilidade na hora de encontrar um documento ou informação, pois há redução do volume de documentos;
 Previa identificação dos documentos de guarda permanente.
II. PROTOCOLOS
Quando refere-se a protocolos no âmbito da Arquivologia, devemos dividi-lo primeiramente em dois: o próprio
setor de protocolos e ao tratamento e classificação dos documentos em ostensivos e sigilosos. A primeira refere-se
as funções e importâncias do setor de protocolo dentro de uma organização, já a segunda esta ligada as diversas
situações em que os documentos podem ser classificados dentro do setor de protocolos.
O SETOR DE PROTOCOLO
O setor de protocolo é responsável pelo recebimento das correspondências e demais documentos, pela
protocolização e tramitação dos processos. Este setor é típico da fase corrente, pois é nessa fase que os
documentos possuem grande tramitação. Assim, ele pode ser considerado a porta de entrada e saída de documentos
de uma organização.
As atividades desenvolvidas pelo setor de protocolo podem ser resumidas em:
 Recebimento de documentos: é a porta de entrada de documentos vindo de terceiros na organização.
Esse recebimento pode dar-se por malote, correio ou balcão, ou seja, centraliza todo o recebimento de
documentação vinda de terceiros, destinadas a organização, por isso é considerada como uma porta de entrada de
documentos.
 Registro e Autuação: é o processo de protocolização.
Trata-se do procedimento de cadastramento dos documentos em um sistema de controle, atribuindo a ele um
número, chama-se esse processo de protocolização. O setor de protocolos é responsável também pela autuação de
documentos provenientes de setores da própria organização dando inicio a processos administrativos internos.
 Classificação:
Nessa etapa o protocolo efetua a identificação e análise do assunto do documento, visando a classificá-lo de
acordo com o plano de classificação da instituição.

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 Expedição e distribuição:
Essa etapa destina-se ao envio dos documentos, recebidos pelo setor de protocolo, aos seus respectivos
destinatários. Quando for de caráter interno será chamado de distribuição, mas quando for direcionada a outra
instituição será chamado de expedição.
 Controle de movimentação:
O setor de protocolo é responsável pela tramitação dos documentos, ou seja, identifica os setores por onde o
documento passou. Esses dados são importantes para saber em que setor o documento encontra-se no momento e
qual os últimos andamentos realizados.
• SIGILOSOS E OSTENSIVOS
Ostensivo é aquele documento em que a divulgação de seu conteúdo não prejudica a administração, esses
documentos também podem ser chamados de ordinários.
Já os sigilosos, como o próprio nome sugere, são documentos cujo conteúdo deve ser de conhecimento restrito,
ou seja, necessita de medidas especiais para a sua custódia e divulgação. Dessa forma, há três graus de sigilo (
essa classificação foi alterada pela Lei 12527/2011):
1) Ultrassecreto: assuntos que requeiram altíssimo grau de segurança e cujo conteúdo só deve ser de
conhecimento de pessoas intimamente ligadas ao assunto. Pertencem normalmente a esse grau de sigilo,
assuntos relacionados a políticas governamentais de alto nível e segredos de Estado.
2) Secretos: assuntos que exigem um grau alto de segurança e que o conteúdo pode ser acessando por pessoas
que estejam intimamente ligadas ao assunto, ou que possuam autorização para o acesso. São normalmente
classificados como secretos documentos relacionados á: plano e medidas governamentais.
3) Reservado: é o menor grau de sigilo, mas o conteúdo de seus documentos não deve ser de conhecimento do
público em geral. São caracterizadas nessa categoria os planos, programas e projetos e as suas ordens de
execução.

LEI 12527/2011 – TRECHO IMPORTANTE


SEÇÃO II
DA CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO QUANTO AO GRAU E PRAZOS DE SIGILO
Art. 23 - São consideradas imprescindíveis à segurança da sociedade ou do Estado e, portanto,
passíveis de classificação as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam:
I. pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do território nacional;
II. prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações internacionais do
País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso por outros Estados e
organismos internacionais;
III. pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população;
IV. oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou monetária do País;
V. prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos das Forças Armadas;
VI. prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento científico ou
tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas de interesse estratégico
nacional;
VII. pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades nacionais ou estrangeiras
e seus familiares; ou
VIII. comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação ou fiscalização em
andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de infrações.
Art. 24 - A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em
razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada
como ultrassecreta, secreta ou reservada.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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§1º - Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista
no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I. ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II. secreta: 15 (quinze) anos; e
III. reservada: 5 (cinco) anos.
§2º - As informações que puderem colocar em risco a segurança do Presidente e Vice-Presidente
da República e respectivos cônjuges e filhos(as) serão classificadas como reservadas e ficarão
sob sigilo até o término do mandato em exercício ou do último mandato, em caso de reeleição.
§3º - Alternativamente aos prazos previstos no § 1o, poderá ser estabelecida como termo final de
restrição de acesso a ocorrência de determinado evento, desde que este ocorra antes do
transcurso do prazo máximo de classificação.
§4º - Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o evento que defina o seu termo final, a
informação tornar-se-á, automaticamente, de acesso público.
§5º - Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, deverá ser observado o
interesse público da informação e utilizado o critério menos restritivo possível, considerados:
I. a gravidade do risco ou dano à segurança da sociedade e do Estado; e
II. o prazo máximo de restrição de acesso ou o evento que defina seu termo final.
EXERCÍCIOS
Arquivo é a guarda sistemática de informações que servirão de base para pesquisas futuras. A esse respeito, julgue
o item que se segue:
1. Reservado, confidencial, secreto e ultrassecreto são graus de sigilo aplicados a documentos que necessitam de
medidas especiais de guarda e divulgação.
A respeito dos procedimentos administrativos, julgue o item subsequente.
2. As correspondências consideradas ostensivas são classificadas, pelo grau de sigilo, em confidenciais, sigilosas
e ultrassecretas. Dentro do gênero de documentos escritos, a correspondência merece tratamento especial,
podendo ser, quanto à natureza do assunto, ostensiva ou sigilosa. A respeito de natureza do assunto de uma
correspondência ser ostensivo, analise:
I. a classificação de ostensivo é dada aos documentos cuja divulgação não prejudica a administração.
II. a classificação de ostensivo é dada aos documentos que, por sua natureza, não necessitam ser de
conhecimento restrito.
III. a classificação de ostensivo é dada aos assuntos que requeiram excepcional grau de segurança.
IV. a classificação de ostensivo é dada aos assuntos que, embora não requeiram alto grau de segurança, seu
conhecimento por pessoa não autorizada pode ser prejudicial a um indivíduo.
V. a classificação de ostensivo é dada aos documentos que podem ser de conhecimento público.
É correto o que consta APENAS em:
a) II, IV e V.
b) I, II e III.
c) II, III, IV e V.
d) III, IV e V.
e) I, II e V.
Acerca do arquivo, julgue os itens a seguir.
3. A entrada de um documento em um ministério, por exemplo, exige seu registro em um sistema de protocolo
manual ou informatizado esse registro é realizado com o objetivo de se extrair informações especificas de
acesso (data, número do documento, destinatário, origem, assunto, etc.) do documento para controle.
4. Para se garantir o controle de tramitação de documentos dentro do TEM, é necessário que os setores de
trabalho registrem o andamento dos mesmos no sistema de protocolo - manual ou informatizado, entretanto isso
deve ser feito apenas para os processos que exigem tal formalidade.

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5. As atividades típicas do protocolo não incluem o (a):
a) Recebimento de correspondência.
b) Abertura de processo.
c) Distribuição de documentos.
d) Preparação de instrumentos de descrição.
6. Os arquivos correntes e as atividades de controle, como o protocolo, podem ser centralizadas ou
descentralizadas.
GABARITO
1 - CORRETO
2 - ERRADO
3-E
4 - CORRETO
5 - ERRADO
6-D
7 - CORRETO

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I. EXERCÍCIOS RELATIVOS AO ENCONTRO
Acerca do ciclo vital dos documentos e da teoria das três idades, segundo a arquivologia, julgue os itens
subsequentes.
7. Arquivo corrente central é um depósito no qual são reunidos documentos ainda ativos. Alguns autores
consideram a guarda em arquivo corrente central como mais uma idade documental.
8. A operação de entrada de um conjunto de documentos públicos em um arquivo permanente, com competência
formalmente estabelecida, é denominada recolhimento.
9. A teoria das três idades refere-se à sistematização do ciclo de vida dos documentos arquivísticos.
Acerca de arquivos intermediários, julgue os itens a seguir.
10. A proposta de quatro idades documentais é, na verdade, um desdobramento da idade intermediária em duas
fases: uma mais próxima e outra mais distante dos usuários diretos.
O conceito de ciclo vital dos documentos é uma analogia da vida de um organismo biológico que nasce, vive e morre.
Acerca dos arquivos corrente, intermediário e permanente, julgue os itens a seguir.
11. O arquivo corrente é formado por documentos que estão em trâmite, mas que não são consultados
frequentemente porque aguardam sua destinação final.
12. Uma das principais funções do arquivo intermediário é armazenar temporariamente os documentos que não são
mais movimentados.
13. Os documentos arquivísticos digitais transferidos ou recolhidos às instituições arquivísticas públicas devem ser
previamente identificados e classificados bem como ter asseguradas a integridade e a confiabilidade.
Julgue os itens seguintes, quanto à teoria e prática de arranjo em arquivos permanentes.
14. A organização dos arquivos permanentes pode ser feita por fundos ou por grandes temas.
Considerando que o protocolo constitui importante momento da gestão de documentos, julgue os itens que se
seguem.
15. Os documentos de arquivo protocolados devem ser arquivados permanentemente nos setores de protocolo.
16. No que se refere ao documento, valor mediato corresponde a valor primário ou administrativo.
17. A teoria das três idades considera o valor secundário dos documentos como principal elemento para a definição
das idades documentais.
Acerca dos princípios e conceitos arquivísticos, julgue os itens a seguir.
18. Quando se preserva a forma original de organização dos documentos, aplica-se o princípio da pertinência.
19. Para a obtenção do fundo de arquivo, deve-se aplicar o princípio da naturalidade.
Acerca dos conceitos fundamentais de arquivologia, julgue os itens a seguir.
20. Os princípios arquivísticos, entre eles o princípio de respeito aos fundos, que fundamentam a prática arquivística
contemporânea foram elaborados nos últimos quarenta anos, principalmente a partir da chamada explosão da
informação.
21. O segundo nível do princípio da proveniência, de acordo com os arquivistas canadenses, determina a
observância do fluxo natural e orgânico com que foram acumulados os documentos.
22. O princípio da territorialidade deve ser utilizado no lugar do princípio da proveniência ou de respeito aos fundos
quando se tratar de documentos de escritórios ou representações estaduais de um órgão ou agência de
regulação.
23. A aplicação do princípio da proveniência ou de respeito aos fundos gera o fundo de arquivo e o primeiro princípio
de classificação.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
Com relação às atividades de protocolo, julgue os itens subsequentes.
24. Tramitação é a passagem de documentos para o arquivo intermediário, o responsável por distribuí-los entre os
setores de trabalho.
A entrada de documentos é um dos momentos mais importantes de todo o processo de tratamento documental. Com
relação ao protocolo, julgue os itens que se seguem.
25. A abertura e a autuação de processos podem ser realizadas por qualquer setor de trabalho de uma organização.
26. O protocolo está vinculado técnica e administrativamente ao arquivo intermediário.
GABARITO
1 - CORRETO
2 - CORRETO
3 - CORRETO
4 - CORRETO
5 - ERRADO
6 - CORRETO
7 - CORRETO
8 - ERRADO
9 - ERRADO
10 - ERRADO
11 - ERRADO
12 - ERRADO
13 - ERRADO
14 - ERRADO
15 - CORRETO
16 - ERRADO
17 - CORRETO
18 - ERRADO
19 - ERRADO
20 - ERRADO

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins
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