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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA

CURSO DE LETRAMENTO DIGITAL

ELEIDES FERNANDES CAETANO

Juruá
2019
ELEIDES FERNANDES CAETANO

O USO DAS MÍDIAS NA ESCOLA

Projeto de Pesquisa apresentado como


avaliação final do componente de Fundamentos
da Pesquisa Educacional, orientado pela Profª
Elenilce Salles, da Universidade do Estado do
Amazonas.

Juruá
2019
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 03

1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ...................................................................................... 05

1.1 TEMA ........................................................................................................................... 05

1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA ........................................................................................ 05

2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 06

2.1 OBJETIVO GERAL ...................................................................................................... 06

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................ 06

3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 06

4 PROBLEMÁTICA ........................................................................................................... 07

5 METODOLOGIA ............................................................................................................ 07

6 REFERENCIAL TEÓRICO ............................................................................................ 08


6.1 As Mídias e sua Influência na Escola ........................................................................... 09
6.2 As Mídias na Atualidade .............................................................................................. 10
7 CRONOGRAMA ............................................................................................................. 12

8 REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO

Na atualidade, como os avanços tecnológicos, o professor precisa estar sempre atento às


formas de ensinar. Ao ter contato com a tecnologia, tanto o estudante como o professor é estimulado
a se adaptar nesse mundo e buscar romper paradigmas. No entanto, não basta o professor e o aluno
se a instituição de ensino não compartilha da mesma visão, propiciando esta experiência. Diante
disso, o projeto serve como requisito iniciar um novo olhar sobre a formação e práticas educativas
de todos os gestores e educadores.

O advento das novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e a utilização de


diversas mídias digitais fez surgir novas metodologias e estratégias de ensino e aprendizagem, e a
escola, enquanto instituição social responsável pela tarefa de promover cidadãos capazes de atuar
de maneira crítica, dinâmica e consciente na sociedade, não poderia se desvincular dessa realidade.

Os baixos índices de aprendizagem apresentados no Brasil, sobretudo na Educação Básica


inicial e a visão de que as novas tecnologias apresentam potencial de contribuição no processo de
ensino e aprendizagem fez como que postura tradicional adotada por muitos professores começasse
a ser questionada. Nesse sentido, observa-se que, como ocorre com a maioria dos profissionais que
atuam nas mais diferentes áreas, o medo de lidar com o novo também causaram receio e resistência
por parte dos profissionais da educação. O despreparo e a falta de capacitação dos educadores,
associado aos desafios que marcaram – e ainda marcam – a trajetória de implantação dos recursos
de informática nas instituições escolares, levou muitos deles a negarem a eficiência de tais
instrumentos.

Mediante tal situação, fez-se necessário a elaboração de um projeto que objetive discutir e
elaborar soluções que proporcionem aos educadores uma utilização mais efetiva dos recursos
midiáticos existentes em suas escolas, no intuito de promover uma educação mais qualitativa e
atraente aos seus alunos. Isso só será possível se antes de tudo os professores puderem ser
qualificados para tornarem-se multiplicadores.

Assim, o projeto, que tem como tema “O uso das mídias na sala de aula” e dirige-se a todos
os professores do Ensino Fundamental I.
Durante a execução do projeto, serão utilizadas as seguintes mídias: celular, Datashow,
caixa de som, TV, vídeo e Internet. As primeiras, porque a escola as possui e é necessário um uso
mais efetivo, e a última por ser o recurso atual que garante um maior número de informações,
possibilitando a inclusão dos alunos no mundo digital.

Entretanto, para melhor compreender o contexto atual no qual estas tecnologias estão
inseridas é importante entender que o início da trajetória da implantação dessas novas tecnologias
de comunicação e informação nas instituições escolares foi marcado por muitos desafios, conforme
Gomes & Andrade (2007), afirmando que “a falta de planejamento, o despreparo dos profissionais
e a ausência de ações governamentais para introduzi-los no cotidiano da escola” são alguns desses
exemplos.

Todos esses fatores fizeram surgir nos profissionais da área de educação certa insegurança
e resistência em utilizar tais ferramentas em sua prática pedagógica. No entanto, se por um lado as
instituições educacionais negavam a incorporação dessas tecnologias em seu espaço, sua utilização
se tornava frequente nos ambientes externos. A queda nos preços dos computadores e a instalação
de Lan Houses em locais acessíveis à população fez crescer o número de usuários com acesso à
informática e à Internet.

Em face desse contexto, o ensino entra em crise e, por conseguinte, a postura do professor.
Contudo, não basta a implantação de laboratórios de informática e equipamentos de multimídia nos
estabelecimentos de ensino, uma vez que se faz necessária uma mudança na postura de todos
aqueles que constituem o processo educativo, a exemple de professores e alunos.

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1 Tema: O uso das Mídias na sala de aula

O aparecimento da sociedade tecnológica fez surgir novas formas de produção, circulação


e acesso à informação e ao conhecimento. Durante muito tempo este fenômeno foi ignorado pela
escola, uma vez que, para esta, o professor era tido como detentor de todo o saber. A chegada da
televisão, dos computadores e mais recentemente da Internet, levantou uma série de problemas e
discussões acerca do potencial das tecnologias no espaço educacional e, consequentemente, no
trabalho docente.
1.2 Delimitação do Tema: O uso das mídias existentes e disponíveis na escola.
Com as dificuldades dos professores se desvincularem da forma tradicional de ensino, e a
desmotivação apresentada pelos educandos durante o desenvolvimento das disciplinas do currículo,
a continuidade nessa linha tradicional de ensino acaba ficando insustentável, sobretudo com as
mudanças tecnológicas que vêm transforma do o mundo.

Embora os problemas que a escola vem enfrentando para se adaptar frente à ascensão da
tecnologia, a nova tendência apresentará maneiras e ideias diferentes de ensinar, em que a
aproximação dessa nova linha afeta diretamente o resultado do processo de ensino e aprendizagem.

O projeto apresentado foca principalmente no uso da tecnologia e mídias digitais existentes


na escola e nas estratégias pedagógicas de como o professor poderá usar em sala de aula.
(ROSENDO, 2018)

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral:


Analisar as contribuições da utilização dos recursos midiáticos para a aprendizagem dos
alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

2.2 Objetivos Específicos:

 Identificar as tecnologias existentes na escola;


 Apresentar projeto envolvendo as mídias, determinando as estratégias para aplica-lo em
sala de aula;
 Promover educação mais qualitativa e atraente.

3. JUSTIFICATIVA

As mídias digitais fazem parte da rotina dos alunos. Desde muito cedo já são exposto ao
contato com o mundo tecnológico, como por exemplo, smartphones, TVs, notebooks,
computadores, etc. Esta descoberta começa na infância, seguindo pela adolescência e se estende até
a vida adulta, deparando-se com as constantes inovações tecnológicas que se multiplicam
exponencialmente.
Cabe à escola se posicionar diante deste cenário, procurando desenvolver ações para
intermediar os conhecimentos apresentados nas grades curriculares dos sistemas de ensino, com o
auxílio das mídias digitais e tecnologias de que atualmente dispõe.
4 PROBLEMATIZAÇÃO

 Como a escola pode utilizar, nas salas de aula, as tecnologias atualmente disponíveis, para
o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem?

5 METODOLOGIA

Será apresentado, ao longo do desenvolvimento deste projeto, outro modo de pensar e de


perceber o uso das Mídias a todos que fazem parte da Escola Estadual Armando Berredo, momento
no qual será realizada uma abertura do projeto, com apresentação pelos professores e alunos dos
dois turnos da referida escola.

Após a apresentação a todos os alunos e professores de cada turno, estes ficarão


responsáveis pelo desenvolvimento deste projeto, de acordo com as características e demandas de
sua clientela. O aprofundamento bibliográfico acerca do tema se fará necessário. Posteriormente a
este aprofundamento, realizar-se-ão leituras sobre fenômenos e fatos históricos relacionados às
Mídias, ocorridas na escola ao longo do tempo e, em seguida, na cidade, discutindo possibilidades
para produção de vídeo, uma vez que a proposta se baseia no uso de Mídias no espaço escolar,
tornando claro que esta escola faz parte do espaço em que se encontra inserida na cidade. Pode-se
perceber que o uso do vídeo no campo educacional é uma forma facilitadora de mediar
aprendizagens.

A educação e a tecnologia sempre andaram de mãos dadas, uma vez que tecnologias são
produto de saberes e alavancam a produção de mais saberes e estes, o desenvolvimento de mais
tecnologias, pois no quadro da realidade escolar atual, com suas carência em ordem de prioridades
para a busca de soluções e de que maneira a inclusão digital contribui ou pode vir a contribuir para
ações transformadoras, educacionais e sociais, pois, à medida em que se formam alunos aptos no
contexto da inclusão digital, possibilita-se que venham a ser criadores de caminhos autônomos,
emancipados e capazes de inserirem-se de forma criativa, independente e produtiva na sociedade e
no mundo atual.

O projeto apresenta possibilidades de soluções para os educadores no tocante ao uso das


tecnologias e mídias identificadas anteriormente. Serão, portanto, utilizados os computadores e o
acesso à Internet para a realização de pesquisas complementares no que se refere ao conteúdo das
disciplinas. Logo após a realização das pesquisas, o professor dará ênfase à produção de conteúdo
textual, baseados nas informações coletadas durante as aulas de acordo com os temas sugeridos,
seguindo a grade curricular da disciplina. Assim os alunos, futuramente, deverão utilizar tais
produções de texto para revisar provas e realização de atividades complementares.
Outra proposta dos educadores, que segue paralelamente à primeira, será a utilização da
televisão para exibição de filmes educativos e documentários sobre os temas pesquisados na sala
de informática. Isto ajudará no aprofundamento do conhecimento adquirido durante as pesquisas e
também contribuirá para o desenvolvimento dos alunos para contextualizar e fixar aquilo que os
educandos produziram anteriormente.

Como procedimentos, pode-se citar pesquisas por parte dos educadores em referências
bibliográficas e a difusão de ideias e experiências com base nestas atividades.

Devido à necessidade de uma educação mais atrativa para promover uma educação de maior
qualidade, os educadores deverão utilizar de maneira mais efetiva os recursos midiáticos existentes
na escola, objetivando a oferta de uma educação de qualidade social e de aprendizagem atraente e
duradoura.

A realização do projeto se dará nas dependências da Escola Estadual Armando Berredo.


Acredita-se que com o desenvolvimento deste projeto seja possível demonstrar a eficácia do uso
das tecnologias e mídias em sala de aula; além de demonstrar que o uso das TIC e mídias em geral
traga mudanças pedagógicas para o desenvolvimento das práticas dos profissionais da educação.

6 REFERENCIAL TEÓRICO

A utilização da tecnologia em sala de aula tanto possibilitaria a inovação nas práticas de


ensino e aprendizagem como viabilizaria a circulação de informações de forma atrativa.

O uso dos recursos de mídia como celular, TV, Datashow, entre outros, possibilita o
despertar da criatividade à medida que estimula a construção de aprendizagens em consonância com
a exploração da sensibilidade e das emoções dos alunos, além de contextualizar conteúdos variados.

A partir deste conjunto de possibilidades o educador pode conduzir o educando a diferentes


aprendizagens significativas, que o levem a pensar de forma construtiva e interativa, fomentando
princípios de cidadania e de ética, enfatizando o uso de recursos tecnológicos como forma de
inclusão social dos alunos de diferentes classes e credos; e a formação integral de cidadãos capazes
de transformar para melhor a sociedade em que vivem, expandindo suas possibilidades de dos
demais, possibilitando um real progresso social e educativo.

O conceito de aprendizagem significativa, aliás, é um dos pilares da defesa da utilização das


mídias e tecnologias no processo de ensino, uma vez que possibilitam a autonomia do educando,
por meio do incentivo à aprendizagem ou mesmo à aprendizagem dirigida, em um processo no qual
o professor é o mediador e não o único detentor do conhecimento e centro do processo de ensino e
aprendizagem.

6.1 AS MÍDIAS E SUA INFLUÊNCIA NA ESCOLA

Mídia é todo meio de informação. É um intermediário capaz de transmitir uma mensagem


a um grupo, através dos meios midiáticos. A palavra significa “aquilo que está no meio”. No Brasil,
usa-se mais comumente a palavra “mídia”, derivando do termo inglês media, ainda que alguns
gramáticos brasileiros prefiram a forma portuguesa, de Portugal, pela correlação com a origem
latina da palavra e consequente relação com nossa Língua Portuguesa. A designação mídia é usada,
no sendo comum, para identificar os meios de comunicação em geral, assim como o trabalho de
veículos de comunicação chamados de informativos. (LAGE, 2001)

A mídia faz parte do processo de comunicação que se define em três partes subdivididas,
compreendendo todos os elementos da comunicação: emissor, mensagem e receptor. O emissor é
aquele que pretende comunicar a mensagem. A mensagem vem a ser a ideia que o emissor deseja
comunicar. O receptor é aquele que recebe a mensagem enviada, inclusive pelos meios midiáticos.

O plano de mídia é destinado a ações de comunicação que têm como objetivo a transmissão
da mensagem enviada ao receptor. Classifica-se as mídias como impressa, eletrônica e digital. As
mídias impressas e eletrônicas são de caráter informativo, e as mídias digitais são de interatividade.
As principais mídias impressas são: revista, livro, mapas, fotografias, jornal, outdoor, cartaz,
folheto, cartão de visita, pintura, grafite dentre outros.

As mídias eletrônicas são: rádio, cinema, vídeo, televisão analógica. As mídias impressa e
eletrônica são discursos impostos, um poder hierarquizado e autoritário, ao contrário das mídias
digitais (Internet, celular, videogame, telefone, TV digital) que possibilitam a participação efetiva
do usuário, tornando possível a autonomia, permitindo-lhe mudar em tempo real as informações
geradas e transmitidas em rede.

É inegável o poder das mídias, tanto para promover a cultura contemporânea quanto a sua
utilização na promoção da participação ativa do cidadão na sociedade.

A mídia se faz presente em todos os lugares, com seu lado positivo e também seu lado
negativo. Cabe às famílias, inicialmente e à escola, em um segundo momento, ensinar às crianças
o que é certo e errado, o que é bom ou ruim.

As programações televisivas, em geral, podem oferecer estímulos à verbalização.


Crianças encorajadas a relatar episódios de programas, as notícias que mais lhes
chamaram atenção ou um novo comercial, podem interpretá-los em suas brincadeiras,
exercitar oportunidades sociais de observação de similitudes e diferenças e verbalizar
o que assistiram na TV, fazendo pontes com sua vida cotidiana. (RESENDE, 2009, p.
81)

Contudo, as mídias podem ensinar coisas boas ou ruins. Elas podem influenciar ou não no
comportamento da criança. Essa influência já começa desde a gestação, quando a mãe compra
roupinhas de marca, fraldas, sapatinhos, etc., e permanece durante a infância, adolescência e mesmo
na fase adulta, quando sua influência se faz mais preponderante.

É predominantemente a cultura veiculada pela mídia e seus sistemas de rádio


e reprodução de som, de filmes e seus modos de distribuição, da imprensa que inclui
desde jornais até revistas e, especialmente, do sistema de televisão que o indivíduo
encontra suas bases para construção de sua identidade. A forma dominante de cultura
na era moderna é a cultura da mídia e do consumo. (TOLEDO, 2003, p. 153)

Se faz necessário preparar as crianças para as realidades que estão nos meios de
comunicação, pois, conforme o autor, a mídia é um “elemento natural, próprio da sociedade
contemporânea”. Estes recursos estão em constante processo de sofisticação e inovação. A
sociedade se vê capturada perante estes produtos midiáticos, que remetem a uma verdade e
impulsionam a acreditar que tudo que é anunciado é realidade verdadeira.

Sem crítica na TV, e até na escola, estamos criando uma geração sem a noção de no
que confiar ou do que desconfiar, uma geração que perde os limites, já que o que é
mostrado é que se pode tudo [...] Respeitem a criança, ela tem o seu próprio mundo.
Não a tratem como um adulto conservador e consumidor de modismos. Ela é viva e
tem pressa, porque a infância dura pouco. (DÜRST, 2009, p. 122)

As crianças precisam estar em contato constante com as mudanças sociais no mundo e as


situações e problemas do cotidiano. É preciso fazer isso por meio do caráter imaginário na infância,
seja através de livros, da escola, ou até mesmo de programas na televisão já que, segundo Carmona,
“as crianças brasileiras ficam, no Brasil, em torno de três horas diárias assistindo à TV”. (TÁVOLA,
2009, p. 65)

A tecnologia se tornou uma dependência. Viver sem computador, Internet, celular pode
parecer impossível nos dias de hoje. Cabe à escola o aproveitamento dessa realidade da influência
das mídias no cotidiano para potencializar o desenvolvimento dos educandos.

6.2 AS MÍDIAS NA ATUALIDADE

Na era da informação e da comunicação é preciso que a sociedade esteja preparada para


saber lidar com essa tecnologia que a todo dia se torna mais presente.
É inegável a importância das mídias na vida social, é preciso deixar a ideia de formar
indivíduos e assumir a responsabilidade de transformar o social ao seu entorno, através da
informação, da comunicação e da reflexão.

É preciso trazer para a escola os recursos necessários que possibilitem que o trabalho na
escola aconteça em tempo real, de forma prática e não somente teórica.

Os professores precisam interagir com as mídias, as novas tecnologias, preparar aulas mais
atrativas, para que os alunos se interessem mais em participar, expressando suas opiniões, trabalhar
a teoria, trazendo seus conceitos à luz da realidade do cotidiano.

A realidade é que atualmente, em pleno século XXI, as crianças nascem cercadas por
tecnologias; a influência em sua vida é grande, seja nos programas infantis de TV, brinquedos de
controle remoto, computadores, videogames, dentre outros. Contudo, é preciso instruí-los a usar
com responsabilidade, mostrando-lhes o caminho de sua correta utilização.

As crianças usam as mídias, entre outras razões, porque acham divertida, excitante e
imaginativa, e porque passam por experiências de aprendizado. Sentem também que a mídia as faz
“sentirem-se incluídas” em meio às pessoas e aos acontecimentos, o que algumas vezes leva à
formação de amizade (...) (BUCHT, 2002, p. 79)

Contudo, é através das mídias que as crianças têm acesso a todos os assuntos possíveis, e
através dela elas buscam a diversão e o mais importante, criam sua própria identidade. Por isso é
que os adultos têm que supervisionar o que eles assistem, o que acessam na Internet; se são
programas/conteúdos adequados à sua idade ou não.

(...) O volume de informações veiculadas através das novas tecnologias de comunicação continua
se expandindo, à medida que as distinções entre computador, televisão, rádio, imprensa, livro e
telefonia gradualmente se dissolvem. (...) (BUCHT, 2002, p. 19)

Os meio se comunicação estão em toda parte; cada vez mais tem-se informação chegando
ao mesmo tempo, devido ao fácil acesso a todos os tipos de mídias. É um verdadeiro “bombardeio”,
e devido à ausência dos pais, as crianças acabam se apegando a dispositivos midiáticos como o
celular, a televisão, dentre outros. Assim, os sentidos e os modos de agir necessários ao crescimento
psicológico e social da criança, acabam sendo fornecidos por algum personagem televisivo, os quais
são imitados pelas crianças/adolescentes. Sendo assim, quase tudo que a criança vê na TV deseja
ter, e pede a seus pais que comprem.

Portanto, as crianças não utilizam mais a sua criatividade para elaborar brincadeiras, nem
são estimuladas a inventarem seus próprios brinquedos, pois para elas é mais fácil e cômodo sentar
em frente ao computador, ao videogame ou com o celular na mão, que lhe oferece uma infinidade
de jogos “prontos”, ao invés de brincar de bola, queimada, pique-esconde ou de roda. É, portanto,
uma geração acostumada a receber instantaneamente as coisas, sejam informações, sejam diversão
e lazer, seja conhecimento/educação.
7. CRONOGRAMA

Atividades/
mai jun jul ago set out nov dez jan
Períodos

Levantamento
X X X X X
Bibliográfico

Montagem do
X X X X X
Projeto

Análise dos
X X X X
Dados

Redação do
X X X
Trabalho

Elaboração

Relatório X X X

Final

Revisão
X X
Texto Final

Entrega do
X
Trabalho

REFERÊNCIAS

BELLONI, M. L. O que é mídia-educação. Campinas-SP: Autores Associados, 2005.


BUCHT, Catharina. Perspectivas sobre a criança e a mídia. Brasília-DF: UNESCO, 2002.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília-DF: MEC, 1997. v. 2, p. 61.


DÜRST, Walter George. Especialização da TV/Especialização do sentido. In: PACHECO, Elza
(Org.) Televisão, criança, imaginário e educação. E. ed. Campinas-SP: Papirus, 2009.

EDUCAÇÃO, Plano de aula para professores. Escola Educação, 2018. Disponível em:
http://escolaeeducacao.com.br/plano-de-aula/. Acesso em: 14 de abril de 2018.

FANTIN, M. Mídia-educação: conceitos, experiências, diálogos Brasil-Itália. Florianópolis-SC:


Cidade Futura, 2006.

LAGE, Nilson. Ideologia e técnica da notícia. Florianópolis-SC: Insular Editora da UFSC, 2001.

MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação tecnológica. Campinas-SP: Papirus,


2000.

MORENO, Ciriaco Isquierdo. Educar em valores. São Paulo-SP: Paulinas, 2001.

REZENDE, Ana Lúcia Magela de. Televisão: Babá Eletrônica? In: PACHECO, Elza (Org.).
Televisão, criança, imaginário e educação. 5. ed. Campinas-SP: Papirus, 2009.

ROSENDO, M. Mídias na escola: adote essa ideia. Disponível em:


http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/midias-na-escola-adote-essa-ideia.html. Acesso
em: 14 de março de 2018.

TÁVOLA, Arthur da. TV, criança e imaginário. In: PACHECO, Elza (Org.). Televisão, criança,
imaginário e educação. 5. ed. Campinas-SP: Papirus, 2009.

TOLEDO, Heloísa Maria dos Santos. A Cultura da Mídia. Artigo PDF, 2003. Disponível em:
http://seer.fclar.unesp.br/estudos/article/viewFile/172/169. Acesso em: 12 de março de 2018.

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