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Juruá
2019
ELEIDES FERNANDES CAETANO
Juruá
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 03
2 OBJETIVOS ..................................................................................................................... 06
3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................. 06
4 PROBLEMÁTICA ........................................................................................................... 07
5 METODOLOGIA ............................................................................................................ 07
8 REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 13
INTRODUÇÃO
Mediante tal situação, fez-se necessário a elaboração de um projeto que objetive discutir e
elaborar soluções que proporcionem aos educadores uma utilização mais efetiva dos recursos
midiáticos existentes em suas escolas, no intuito de promover uma educação mais qualitativa e
atraente aos seus alunos. Isso só será possível se antes de tudo os professores puderem ser
qualificados para tornarem-se multiplicadores.
Assim, o projeto, que tem como tema “O uso das mídias na sala de aula” e dirige-se a todos
os professores do Ensino Fundamental I.
Durante a execução do projeto, serão utilizadas as seguintes mídias: celular, Datashow,
caixa de som, TV, vídeo e Internet. As primeiras, porque a escola as possui e é necessário um uso
mais efetivo, e a última por ser o recurso atual que garante um maior número de informações,
possibilitando a inclusão dos alunos no mundo digital.
Entretanto, para melhor compreender o contexto atual no qual estas tecnologias estão
inseridas é importante entender que o início da trajetória da implantação dessas novas tecnologias
de comunicação e informação nas instituições escolares foi marcado por muitos desafios, conforme
Gomes & Andrade (2007), afirmando que “a falta de planejamento, o despreparo dos profissionais
e a ausência de ações governamentais para introduzi-los no cotidiano da escola” são alguns desses
exemplos.
Todos esses fatores fizeram surgir nos profissionais da área de educação certa insegurança
e resistência em utilizar tais ferramentas em sua prática pedagógica. No entanto, se por um lado as
instituições educacionais negavam a incorporação dessas tecnologias em seu espaço, sua utilização
se tornava frequente nos ambientes externos. A queda nos preços dos computadores e a instalação
de Lan Houses em locais acessíveis à população fez crescer o número de usuários com acesso à
informática e à Internet.
Em face desse contexto, o ensino entra em crise e, por conseguinte, a postura do professor.
Contudo, não basta a implantação de laboratórios de informática e equipamentos de multimídia nos
estabelecimentos de ensino, uma vez que se faz necessária uma mudança na postura de todos
aqueles que constituem o processo educativo, a exemple de professores e alunos.
Embora os problemas que a escola vem enfrentando para se adaptar frente à ascensão da
tecnologia, a nova tendência apresentará maneiras e ideias diferentes de ensinar, em que a
aproximação dessa nova linha afeta diretamente o resultado do processo de ensino e aprendizagem.
2 OBJETIVOS
3. JUSTIFICATIVA
As mídias digitais fazem parte da rotina dos alunos. Desde muito cedo já são exposto ao
contato com o mundo tecnológico, como por exemplo, smartphones, TVs, notebooks,
computadores, etc. Esta descoberta começa na infância, seguindo pela adolescência e se estende até
a vida adulta, deparando-se com as constantes inovações tecnológicas que se multiplicam
exponencialmente.
Cabe à escola se posicionar diante deste cenário, procurando desenvolver ações para
intermediar os conhecimentos apresentados nas grades curriculares dos sistemas de ensino, com o
auxílio das mídias digitais e tecnologias de que atualmente dispõe.
4 PROBLEMATIZAÇÃO
Como a escola pode utilizar, nas salas de aula, as tecnologias atualmente disponíveis, para
o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem?
5 METODOLOGIA
A educação e a tecnologia sempre andaram de mãos dadas, uma vez que tecnologias são
produto de saberes e alavancam a produção de mais saberes e estes, o desenvolvimento de mais
tecnologias, pois no quadro da realidade escolar atual, com suas carência em ordem de prioridades
para a busca de soluções e de que maneira a inclusão digital contribui ou pode vir a contribuir para
ações transformadoras, educacionais e sociais, pois, à medida em que se formam alunos aptos no
contexto da inclusão digital, possibilita-se que venham a ser criadores de caminhos autônomos,
emancipados e capazes de inserirem-se de forma criativa, independente e produtiva na sociedade e
no mundo atual.
Como procedimentos, pode-se citar pesquisas por parte dos educadores em referências
bibliográficas e a difusão de ideias e experiências com base nestas atividades.
Devido à necessidade de uma educação mais atrativa para promover uma educação de maior
qualidade, os educadores deverão utilizar de maneira mais efetiva os recursos midiáticos existentes
na escola, objetivando a oferta de uma educação de qualidade social e de aprendizagem atraente e
duradoura.
6 REFERENCIAL TEÓRICO
O uso dos recursos de mídia como celular, TV, Datashow, entre outros, possibilita o
despertar da criatividade à medida que estimula a construção de aprendizagens em consonância com
a exploração da sensibilidade e das emoções dos alunos, além de contextualizar conteúdos variados.
A mídia faz parte do processo de comunicação que se define em três partes subdivididas,
compreendendo todos os elementos da comunicação: emissor, mensagem e receptor. O emissor é
aquele que pretende comunicar a mensagem. A mensagem vem a ser a ideia que o emissor deseja
comunicar. O receptor é aquele que recebe a mensagem enviada, inclusive pelos meios midiáticos.
O plano de mídia é destinado a ações de comunicação que têm como objetivo a transmissão
da mensagem enviada ao receptor. Classifica-se as mídias como impressa, eletrônica e digital. As
mídias impressas e eletrônicas são de caráter informativo, e as mídias digitais são de interatividade.
As principais mídias impressas são: revista, livro, mapas, fotografias, jornal, outdoor, cartaz,
folheto, cartão de visita, pintura, grafite dentre outros.
As mídias eletrônicas são: rádio, cinema, vídeo, televisão analógica. As mídias impressa e
eletrônica são discursos impostos, um poder hierarquizado e autoritário, ao contrário das mídias
digitais (Internet, celular, videogame, telefone, TV digital) que possibilitam a participação efetiva
do usuário, tornando possível a autonomia, permitindo-lhe mudar em tempo real as informações
geradas e transmitidas em rede.
É inegável o poder das mídias, tanto para promover a cultura contemporânea quanto a sua
utilização na promoção da participação ativa do cidadão na sociedade.
A mídia se faz presente em todos os lugares, com seu lado positivo e também seu lado
negativo. Cabe às famílias, inicialmente e à escola, em um segundo momento, ensinar às crianças
o que é certo e errado, o que é bom ou ruim.
Contudo, as mídias podem ensinar coisas boas ou ruins. Elas podem influenciar ou não no
comportamento da criança. Essa influência já começa desde a gestação, quando a mãe compra
roupinhas de marca, fraldas, sapatinhos, etc., e permanece durante a infância, adolescência e mesmo
na fase adulta, quando sua influência se faz mais preponderante.
Se faz necessário preparar as crianças para as realidades que estão nos meios de
comunicação, pois, conforme o autor, a mídia é um “elemento natural, próprio da sociedade
contemporânea”. Estes recursos estão em constante processo de sofisticação e inovação. A
sociedade se vê capturada perante estes produtos midiáticos, que remetem a uma verdade e
impulsionam a acreditar que tudo que é anunciado é realidade verdadeira.
Sem crítica na TV, e até na escola, estamos criando uma geração sem a noção de no
que confiar ou do que desconfiar, uma geração que perde os limites, já que o que é
mostrado é que se pode tudo [...] Respeitem a criança, ela tem o seu próprio mundo.
Não a tratem como um adulto conservador e consumidor de modismos. Ela é viva e
tem pressa, porque a infância dura pouco. (DÜRST, 2009, p. 122)
A tecnologia se tornou uma dependência. Viver sem computador, Internet, celular pode
parecer impossível nos dias de hoje. Cabe à escola o aproveitamento dessa realidade da influência
das mídias no cotidiano para potencializar o desenvolvimento dos educandos.
É preciso trazer para a escola os recursos necessários que possibilitem que o trabalho na
escola aconteça em tempo real, de forma prática e não somente teórica.
Os professores precisam interagir com as mídias, as novas tecnologias, preparar aulas mais
atrativas, para que os alunos se interessem mais em participar, expressando suas opiniões, trabalhar
a teoria, trazendo seus conceitos à luz da realidade do cotidiano.
A realidade é que atualmente, em pleno século XXI, as crianças nascem cercadas por
tecnologias; a influência em sua vida é grande, seja nos programas infantis de TV, brinquedos de
controle remoto, computadores, videogames, dentre outros. Contudo, é preciso instruí-los a usar
com responsabilidade, mostrando-lhes o caminho de sua correta utilização.
As crianças usam as mídias, entre outras razões, porque acham divertida, excitante e
imaginativa, e porque passam por experiências de aprendizado. Sentem também que a mídia as faz
“sentirem-se incluídas” em meio às pessoas e aos acontecimentos, o que algumas vezes leva à
formação de amizade (...) (BUCHT, 2002, p. 79)
Contudo, é através das mídias que as crianças têm acesso a todos os assuntos possíveis, e
através dela elas buscam a diversão e o mais importante, criam sua própria identidade. Por isso é
que os adultos têm que supervisionar o que eles assistem, o que acessam na Internet; se são
programas/conteúdos adequados à sua idade ou não.
(...) O volume de informações veiculadas através das novas tecnologias de comunicação continua
se expandindo, à medida que as distinções entre computador, televisão, rádio, imprensa, livro e
telefonia gradualmente se dissolvem. (...) (BUCHT, 2002, p. 19)
Os meio se comunicação estão em toda parte; cada vez mais tem-se informação chegando
ao mesmo tempo, devido ao fácil acesso a todos os tipos de mídias. É um verdadeiro “bombardeio”,
e devido à ausência dos pais, as crianças acabam se apegando a dispositivos midiáticos como o
celular, a televisão, dentre outros. Assim, os sentidos e os modos de agir necessários ao crescimento
psicológico e social da criança, acabam sendo fornecidos por algum personagem televisivo, os quais
são imitados pelas crianças/adolescentes. Sendo assim, quase tudo que a criança vê na TV deseja
ter, e pede a seus pais que comprem.
Portanto, as crianças não utilizam mais a sua criatividade para elaborar brincadeiras, nem
são estimuladas a inventarem seus próprios brinquedos, pois para elas é mais fácil e cômodo sentar
em frente ao computador, ao videogame ou com o celular na mão, que lhe oferece uma infinidade
de jogos “prontos”, ao invés de brincar de bola, queimada, pique-esconde ou de roda. É, portanto,
uma geração acostumada a receber instantaneamente as coisas, sejam informações, sejam diversão
e lazer, seja conhecimento/educação.
7. CRONOGRAMA
Atividades/
mai jun jul ago set out nov dez jan
Períodos
Levantamento
X X X X X
Bibliográfico
Montagem do
X X X X X
Projeto
Análise dos
X X X X
Dados
Redação do
X X X
Trabalho
Elaboração
Relatório X X X
Final
Revisão
X X
Texto Final
Entrega do
X
Trabalho
REFERÊNCIAS
EDUCAÇÃO, Plano de aula para professores. Escola Educação, 2018. Disponível em:
http://escolaeeducacao.com.br/plano-de-aula/. Acesso em: 14 de abril de 2018.
LAGE, Nilson. Ideologia e técnica da notícia. Florianópolis-SC: Insular Editora da UFSC, 2001.
REZENDE, Ana Lúcia Magela de. Televisão: Babá Eletrônica? In: PACHECO, Elza (Org.).
Televisão, criança, imaginário e educação. 5. ed. Campinas-SP: Papirus, 2009.
TÁVOLA, Arthur da. TV, criança e imaginário. In: PACHECO, Elza (Org.). Televisão, criança,
imaginário e educação. 5. ed. Campinas-SP: Papirus, 2009.
TOLEDO, Heloísa Maria dos Santos. A Cultura da Mídia. Artigo PDF, 2003. Disponível em:
http://seer.fclar.unesp.br/estudos/article/viewFile/172/169. Acesso em: 12 de março de 2018.