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E Book Romano PDF
E Book Romano PDF
Copyright © Dezembro/2019 por Jafet Numismática. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total desse e-book sem autorização expressa do autor.
O grande Império Romano teve seu território e
sua administração divididos diversas vezes duran-
te sua longa história. Mas foi só em 395 d.C. que
veio a divisão definitiva, com a morte do impera-
dor Teodósio I, último imperador romano a gover-
nar as duas partes do império!
Boa Leitura!
1
Inclusive, em 362 d.C. emitiu um édito ordenando a
reabertura de templos pagãos. Ele foi assassinado em
363 d.C. Alguns estudiosos afirmam que Juliano foi,
provavelmente, assassinado por um inimigo ou um de
seus soldados cristãos.
Leia depois
A era de Constantino, o Grande
(E-book Grátis)
2
O imperador Joviano governou por apenas 7 meses. Ele
é mais lembrado por ter assinado um tratado de paz hu-
milhante (para os romanos) com o Império Sassânida,
sob Sapor II.
3
Nos quesitos numismáticos, Joviano não teve tempo de
fazer nenhuma mudança significativa no sistema mon-
etário. Então, a cunhagem sob seu governo seguiu como
uma continuação direta do padrão seguido por Juliano
no final de seu reinado.
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Após a morte de Joviano, os soldados tiveram nova-
mente o papel de escolher um novo Augusto. O escolhi-
do para ser o sucessor de Joviano foi Valentiniano I, da
antiga província romana Panônia.
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Mas a eleição de Valente logo foi questionada.
Procópio, primo de Juliano II, reivindicou o título de
imperador, alegando ser herdeiro de Juliano. Ele havia
ficado na obscuridade durante o governo de Joviano.
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Em 375 d.C., o imperador ocidental, Valentiniano I, liderou
seu exército numa campanha militar contra os Quadi, que
haviam invadido sua província natal, a Panômia. Durante
uma audiência com a embaixada dos Quadi, enquanto gri-
tava com raiva para as pessoas reunidas, Valentiniano sofreu
uma explosão no vaso sanguíneo de seu cérebro, que resul-
tou na sua morte!
A sucessão não ocorreu como o planejado. Graciano já tinha
16 anos e provavelmente já estava pronto para atuar como
imperador. Porém, as tropas da Panômia proclamaram seu
irmão caçula, que ainda era uma criança, como imperador,
sob o nome de Valentiniano II.
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Em 376 d.C., os visigodos – uma tribo germânica do Les-
te – fugiram de suas terras após uma invasão pelos hunos.
Assim, seus líderes os levaram a buscar refúgio no Império
Romano Oriental. O imperador Valente deixou que eles se
instalassem na margem sul do Danúbio.
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Assim, os dois ex-
ércitos se aprox-
imaram perto
de Adrianópolis.
Valente estava
confiante na supe-
rioridade numéri-
ca de suas próprias
tropas. Alguns de
seus oficiais acon-
selharam cautela
e que ele aguar-
dasse a chegada
das tropas de Gra-
ciano. Mas ansio-
so para ter toda a
glória para si, cor-
Vestimenta típica de um soldado romano reu para a batalha.
na época das invasões bárbaras.
A Batalha de Adrianópo-
lis foi uma das mais impor-
tantes na história romana,
pois garantiu muito poder
para os povos germânicos,
prenunciando o colapso
do império ocidental em
476 d.C. Também significou
a mudança da infantaria
para a cavalaria como prin-
cipal força de combate. Foi
graças à chegada da famo-
sa cavalaria dos ostrogo-
dos que a batalha se decid-
iu para a vitória dos godos!
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A morte de Valente deixou Graciano e Valentiniano II como
os únicos augustos do império. Dessa forma, Graciano ag-
ora era efetivamente responsável por todo o império.
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O imperador oriental também derrotou os godos que vin-
ham devastando todas as direções do império oriental. Ain-
da assim, os godos conseguiram conquistar e se instalar no
Ilírico, estabelecendo uma terra natal ao sul do Danúbio,
dentro das fronteiras do Império!
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Graciano governou a parte ocidental do império com suces-
so durante alguns anos. Mas ao proibir o paganismo tradi-
cional em Roma e renunciar seu título de Pontifex Maxi-
mus, perdeu a estima com alguns membros do senado.
Também se tornou impopular com suas próprias tropas
após recrutar bárbaros para seu serviço pessoal.
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Após a morte de Graciano, Máximo tinha que lidar com
o imperador Valentiniano II, de apenas 12 anos, como o
augusto mais velho. Durante os primeiros anos, os Alpes
foram a fronteira dos territórios dos dois imperadores
ocidentais rivais.
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Ele também começou uma perseguição do Estado por acusações
de heresia, já que ele era um crente firme do credo niceno. Isso
o colocou em conflito com o Papa Sirício, que argumentou que
o imperador não tinha autoridade sobre os assuntos da igreja.
Mas, mesmo sem ter o reconhecimento oficial, Magno Máximo
era um imperador popular.
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Teodósio efetivamente fez do cristianismo niceno a igre-
ja oficial do estado e promoveu a destruição de templos
pagãos importantes, incluindo o Templo de Apolo em Del-
fos, o Serapeu em Alexandria e as Virgens Vestais em Roma.
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Teve um episódio no qual ele ordenou que o exército
massacrasse a população de Tessalônica, em represália
a um grupo de cidadãos dessa cidade que tinha inva-
dido a prisão e libertado um homem acusado de ped-
erastia (prática que era condenada moralmente pelo
cristianismo, mas comum no Império Romano).
Mosaico na Basílica de
Santo Ambrósio, em Milão.
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Valentiniano II morreu em circunstâncias sus-
peitas em 392 d.C. Tudo leva a crer que o gen-
eral Arbogasto – que era seu tutor, já que sua
mãe Justina havia falecido – estava envolvido
no assassinato.
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Assim, Teodósio reuniu todo o Império Roma-
no sob seu domínio, tornando-se o último im-
perador romano a governar as duas partes do
império! Mas essa reunificação durou apenas um
breve período: em 395 d.C., Teodósio faleceu em
decorrência de um edema vascular.
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Você se Aprofundar Ainda Mais:
A Crise do 3º Século
Após a morte do último imperador da
Dinastia Severa, o Império Romano se
afundou em instabilidade política. In-
úmeros imperadores goveranaram du-
rante o curto período de 49 anos. A
população ainda sofreu com peste,
invasões bárbaras e uma guerra civ-
il, que dividiu o império em 3 estados!
Tetrarquia Romana
Quando assumiu como imperador, Di-
ocleciano sabia que sozinho podia sof-
rer um golpe de estado. Assim, promul-
gou a Tetrarquia, dividindo o governo
do grande império romano com out-
ros 3 imperadores. Mais tarde, uma
guerra civil se instalou entre os her-
deiros dos tetrarcas e usurpadoraes.
A Era de Constantino
Constantino I, estabeleceu importantes
reformas administrativas, econômi-
cas, monetárias, militares e religio-
sas, capazes de estabilizar um império
em decadência. Ficou mais conheci-
do por ter legalizado o cristianismo
e pela criação de nova capital para o
império: a poderosa Constantinopla.
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