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Resumo Obstetrícia P2

Parto em vacas
Definição:
Conjunto de eventos fisiológicos que conduzem o útero a expulsar o feto a
termo e seus anexos. O feto q determina o dia e a femea a hr do parto

• Fases do Parto:
Preparatoria 6 a 24 h
Expulsao do feto 1 a 4 h
Expulsão da Placenta (1 a 6 h -> 24 h)

Primeiro estagio ->


Duracao de 4 a 24 hs, desconforto aparente, interrupção da alimentação,
pateamento, andar em círculos, deitar rápido e levantar, cauda elevada, podem
ocorrer tremores musculares.

Segundo estagio ->


O inicio o focinho do bezerro esta nivelado com as articulações do boleto dos
membros anteriores e no final a cabeça e parte dos ombros do bezerro foram
liberadas e se completa quando a vaca levanta e lambe o bezerro.

Parto Distócico
•Dificuldade de parir

Auxílio ao Parto:
Fundamental para a sobrevivência e saúde do bezerro
Evitarmos mortalidade: vaca e bezerro
Técnicas corretas de manipulação
Manejos adequados com o bezerro após a retirada

Passos:
1.Identificar a vaca problema
2.Conter o animal
3.Colocar luvas (palpação + procedimento -DOENÇAS)
4.Identificar se o bezerro está vivo ou morto
5.Identificar a posição do bezerro
6.Se estiver “encaixado” –amarrar uma corda em cada membro do bezerro
7.Iniciar o procedimento para puxar o bezerro
IMPORTANTE: Puxar com a força de no máximo 3 homens
Nunca puxar com: Burro, mula, cavalo, moto, trator, esticadeira, etc.

Apresentação do feto Relação entre o eixo longo do feto e o eixo longo do


canal de parto materno
Longitudinal
Anterior ou posterior
Transversal
Vertical (raramente)

Posição
A superfície do canal de parto materno sobre a qual a coluna vertebral fetal se
apóia
Dorsal
Ventral
Lateral
Direita ou esquerda

Postura
A disposição da cabeça e dos membros do feto

Parto Distócico
Após a retirada do bezerro:
1.Fazer massagem no tórax do bezerro
2.Limpar as secreções do focinho
3.Esfregar restos da parição no focinho da vaca (Novilhas)
4.Soltar a vaca e o bezerro no curral
5.Acompanhar a mamada do colostro
6.Soltar a vaca e o bezerro para o pasto

Problemas no Parto
Prolapso de Útero:
“Saída do útero de dentro da cavidade”
–O que fazer?
1.Lavar bem o útero (Somente água limpae gelada)
2.Após diminuir de tamanho, empurrar o útero para dentro da cavidade
3.Suturar a vulva

RETENÇÃO DE PLACENTA
A não separação dos cotilédones fetais das carúnculas maternais
–Eliminação normal de 3 a 8 horas após o parto
–Problema: não sendo expulsa até 12horas

Distocia em Éguas
1. Secreção do leite antes do Parto
2.Início das contrações e procura do lugar do parto
3.Rompimento da bolsa e visualização normal do feto
4.Escolhendo o local do parto
5.Início da saída do potro, apresentação dos membros anteriores e cabeça.
Note um membro sempre mais na frente que o outro. 6.Auxiliando a passagem
do potro através do canal do parto.
7.Primeiro contato
8.reconhecimento materno-fetal
9.Primeiros passos...
10.Exteriorização natural da placenta e envoltórios fetais após o parto
11.Visualização da placenta e cordão umbilical após sua expulsão
Distocia em éguas
Má apresentacao fetal -> ventrotransversa, potro em posição dorsotransversa,
desvio lateral da cabeça, desvio de cabeça para baixo, extensão incompleta do
cotovelo.

Distocia na ovelha
Contenção da ovelha para exame vaginal ->
Flexao de carpo, flexão bilateral de tarso
Remocao do restante da ninhada ->
Todo útero deve ser investigado cuidadosamente para garantir que o último
cordeiro não foi esquecido

Distocia no suíno
Distencao na bexiga urinaria -> obstrução do canal do parto
Desvio do útero para baixo, Feto mal disposto dentro dos limites estreitos do
corpo do útero
Final do processo de nascimento ->
Rechaco uterina ajuda a determinar o final do processo de nascimento
Cérvix fechada -> sinal mais confiável q o parto se completou

Distocia em cadela
Remocao manual -> tração suave aplicada na cabeça do feto
Auxilio da passagem do feto pela vagina -> movimentação de um lado para o
outro enquanto aplica uma tração cuidadosa
Auxilio na eficiência das contrações
Parto com fórceps

Patologias da gestação
Morte embrionária precoce -> sintoma repetição de cio
Fatores q influenciam -> genéticos como anomalias cromossômicas, stress
(térmico, de transporte, manejo), hipertermia, incompatibilidade do meio
uterino, desequilíbrio endócrino, endometrite.
Morte embrionária tardia -> sintoma repetição de cio 21 45 dias após
cobertura IA ou TE.
Causas -> desequilíbrios nutricionais, Desequilíbrios endócrinos, Agentes
infecciosos, Vacinações - causam hipertermia, Vermifugações - agentes
teratogênicos.
Morte fetal -> abortamento, mumificação, maceração ou putrefacao

Mumificação Fetal
Desidratação dos tecidos moles
Características:
Morte do feto
Ausência de abortamento
Absorção de fluídos placentários
Desidratação da placenta e feto
Involução uterina que obedece aos contornos fetais
Tipos de Mumificação
Hemática: é comum na vaca, o feto se apresenta recoberto por substância de
aspecto viscoso e espessa com coloração escura.
Papirácea: Feto e placenta com aspecto de papiro devido ao processo de
desidratação.

Etiologia
Comprometimento do fluxo sanguíneo na placenta e no cordão umbilical devido
a torções, deficiência na placentação, infecções transplacentarias, presenca de
toxinas na alimentação, traumatismos.

Sintomas
Desconforto abdominal discreto em uníparos, prolongamento em ate 24 meses,
persistência do CL, perda gradual das carac clinicas da gestação.

Diagnostico
Sintomas
Palpação Retal
Presença de massa fetal e CL
Histórico

Tratamento
Estrógenos duas aplicações intervaladas de 48 horas
Corticosteróides: aplicação única
PGF2 : aplicação única
Enucleação manual do corpo lúteo
Remoção manual do feto, via vaginal, sob lubrificação, os itens a, b e c
Cesariana –OH
Descarte

Maceracao fetal
Alterações degenerativas desintegradoras do feto
Processo séptico de destruição do feto retido no útero
Amolecimento e liquefação dos tecidos moles fetais –esqueletização
Ausência de bactérias putrefativas

Sintomas
Desconforto abdominal
Corrimento vaginal –fragmentos fetais
Diminuição do apetite -emagrecimento
Dispnéia
Produção –Leite, carne e lã

Diagnóstico
Palpação retal –Crepitação óssea, CL
Exame vaginal –Ossos e corrimento
Radiológico e ultra-sonográfico
Abortamento ou parto com retenção de outros (multíparas)
Tratamento
Estrógenos duas aplicações intervaladas de 48 horas
PGF2 : aplicação única
OH –cadelas e gatas
Antibiótico e fluidoterapia
Lavagem uterina –Soluções anti-sépticas
Descarte dos casos mais graves

Putrefacao ->
processo séptico por anaeróbios – producao de gas
Feto -enfisematoso
Preconiza-se a fetotomia
Endométrio fica lesado
Compromete a vida reprodutiva futura

Abortamento

Morte e expulsão do feto


Causas:
Agentes infecciosos:
Brucelaabortus, leptospiras,
toxoplasma, salmonela, listéria,
campilobactere IBR.

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