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PA – PROJETO AMBIENTAL

SECAGEM E ARMAZENAGEM DE
GRÃOS

ANA PAULA SOUZA BARRIOS

Formoso do Araguaia - TO, maio de 2019.

1
ÍNDICE
1. Introdução 7
2. Dados do Empreendimento 8
3. Equipe Técnica Responsável 8
4. PA – Projeto ambiental 9
4.1. Caracterização do Empreendimento 9
4.1.1. Histórico do Empreendimento 9
4.1.2. Justificativa 9
4.1.3. Localização do Empreendimento 10
4.1.4. Aspectos Gerais 11
4.1.5. Área destina a Indústria 12
4.1.6. Etapas da Implantação do Empreendimento 12
4.1.6.1. Serviços preliminares 12
4.1.6.2. Limpeza do terreno 13
4.1.6.3. Terraplanagem 13
4.1.6.4. Implantação do Canteiro de Obras 13
4.1.6.5. Mão de Obra 13
4.1.6.6. Efluentes durante o processo de implantação 13
4.1.7. Número total de empregados 13
4.1.8. Jornada de Trabalho 14
4.1.9. Consumo médio de Energia Elétrica 14
4.1.10. Capacidade Nominal da Indústria 14
5. Processo Industrial 14
5.1. Fluxograma do processo produtivo 15
5.1.1. Emissão de Ruídos e vibrações 16
5.1.2. Emissão de Efluentes 16
5.1.3. Fornecimento de água para o empreendimento 16
5.1.4. Equipamentos Usados no processo de produção 17
5.1.5. Matérias primas usadas no processo industrial 19
5.1.5.1. Arroz em grão úmido e com impurezas 19
5.1.5.2. Lenha 20
5.1.6. Layout do Empreendimento 20
5.1.7. Processo de produção de Resíduos sólidos 20

2
5.1.7.1. Pré-Limpezas 20
5.1.7.2. Secadores 21
5.1.7.3. Fornalhas 23
5.1.7.4. Elevadores 24
5.1.8. Balanço de Massas no processo de produção 25
6. Minimização da geração de Efluentes e Resíduos Sólidos 25
7. Caracterização das Emissões 26
7.1. Ruídos 26
7.2. Efluentes líquidos originados na Indústria 29
7.3. Efluentes sanitários originados na Indústria 29
7.4. Efluentes atmosféricos originados na Indústria 31
7.5. Resíduos sólidos originados na Indústria 31
7.5.1. Classificação dos Resíduos Sólidos 31
7.5.2. Coleta e transporte dos Resíduos Sólidos 33
7.5.3. Acondicionamento e armazenamento temporário 33
8. Caracterização das áreas de entorno da Indústria 35
8.1. Localização do Empreendimento 35
8.2. Relacionamento do Empreendimento com vizinhos 35
8.3. Bacia, sub-bacia e corpos d’água abrangentes. 35
8.4. Caracterização do Município 36
8.4.1. Características demográficas 36
8.4.2. Econômicas 37
8.4.3. Educação 37
8.4.4. Saúde e Ensino Básico 38
8.4.5. Abastecimento de água 38
8.4.6. Esgotamento sanitário 39
8.4.7. Coleta, Transporte e disposição R. Sólidos 39
8.4.8. Energia elétrica e média de consumo 39
8.4.9. Infraestrutura de transporte 40
8.4.10. Setor primário 41
9. Identificação dos Imp. Ambientais e propostas mitigadoras 42
9.1. Identificação dos Impactos Ambientais 42
9.1.1. Indicação dos Indicadores dos I. Ambientais 42
9.1.1.1. Critérios para indicadores dos I. Ambientais 43

3
9.1.1.2. Meio Físico 44
9.1.1.3. Meio Biótico 49
9.1.1.4. Meio Antrópico 52
9.2. Proposição de Medidas Mitigadoras 55
9.2.1. Meio Físico 55
9.2.1.1. Ar 55
9.2.2. Meio Biótico 56
9.2.2.1. Água 57
9.2.3. Meio Antrópico 57
10. Cronograma de Execução da Obra 58

11. Plano ambientais propostos 58


11.1. Plano de controle de ruídos 58
11.2. Efluentes líquidos 58
11.2.1. Efluentes Líquidos Industriais 58
11.2.2. Esgoto Sanitário 59
11.2.3. Águas Pluviais 60
11.2.4. Efluentes Atmosféricos 62
11.2.5. Resíduos Sólidos 62

11.2.6. Sistemas de controle de Incêndios 64


11.2.7. Plano de Gestão Ambiental 65
11.2.7.1. Gerenciamento e Monitoramento ambiental 65
11.2.7.2. Plano de Controle da Saúde humana 67
11.2.7.3. Atendimento dos Requisitos Legais 69
12. Referências Bibliográficas 69
13. Anexos 72

4
5
6
1. INTRODUÇÃO

Elaborado de acordo com as orientações preconizadas pelo Instituto


Natureza do Tocantins - NATURATINS, resolução COEMA-TO: n°
007/2005, órgão executor da política ambiental do Estado do Tocantins,
mediante Termo de Referência disponibilizado por esta instituição.
O presente documento consolida o PA – Projeto Ambiental da
empresa Ana Paula Souza Barrios, sediada na Rua Loroty, Quadra F
Módulo 3, Distrito Agroindustrial, município de Formoso do Araguaia - TO,
confeccionado com o objetivo de atender às exigências da legislação
ambiental vigente quanto ao licenciamento do respectivo
empreendimento.

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2. DADOS DO EMPREENDEDOR

ANA PAULA SOUZA BARRIOS


CPF: 066.134.581-55
RG: 1.338.603 SSP/TO
Telefone: 63-99984-6647
Endereço: Rua Loroty, Quadra F, Módulo 3 – Distrito Agroindustrial –
Formoso do Araguaia - TO
CEP:77470-000

3. TÉCNICO RESPONSÁVEL

Nome: Francismar Rodrigues Gama


Título: Engenheiro Agrônomo
CPF: 469.809.031- 87
RG: 1.631.272 SSP/GO
Registro Profissional: 009093-4 CREA/TO
Nº. De Cadastro no NATURATINS:
Endereço: Rua do Açude n° 49B, centro. Formoso do Araguaia-TO
Telefone: (63)99975-6261
E - mail: francismargama@gmail.com

8
4. PA – PROJETO AMBIENTAL

4.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

4.1.1. Histórico do empreendimento

A partir de 1979 o então Governo do Estado de Goiás começou a


implantação do Projeto Rio Formoso nas áreas de várzeas à margem
direita do Rio Formoso, entre as latitudes 11º46’ e 12°00’S e longitudes
49°40’ e 49°46’W.
Projetou inicialmente uma área agricultável total de 34.000ha, e à
medida que cada etapa ia sendo finalizada destinava tal área a uma
Cooperativa para início imediato da exploração.
Neste contexto, a empresa Ana Paula Souza Barrios adquiriu
8.116,095 m2 que explora desde então.
Ocorre que a estrutura criada pelo próprio governo na época para
estocagem e armazenamento da produção oriunda do Projeto Rio
Formoso, não comportava esta produção, o que obrigaram Cooperativas
e produtores a buscar outros meios, e em decorrência dessa situação a
empresa implantou sua Unidade Armazenadora.

4.1.2. Justificativa
Ocorre também que o Estado de Goiás não finalizou todo o projeto
na forma devida até a criação do Estado do Tocantins. Várias atividades
têm sido finalizadas particularmente, e em meio a tantas dificuldades,
inclusive financeiras, em que a própria mudança de Estado de Goiás
para Tocantins trouxe outras dificuldades de natureza legal, de
legislação.
Como a sistematização das áreas de plantio e outras pendências
principalmente estruturais ocorrem ainda aos dias atuais a empresa Ana
Paula Souza Barrios regulamenta por meio deste estudo o intercâmbio
entre o setor produtivo e o órgão ambiental, pois considera uma

9
importante condição para que desenvolvam ferramentas tanto na busca
de soluções adequadas para a solução de problemas ambientais, quanto
na manutenção do desenvolvimento social e econômico sustentável.
O licenciamento ambiental é o procedimento no qual o poder
público, representado por órgãos ambientais, autoriza e acompanha a
implantação e a operação de atividades. É obrigação do empreendedor,
previsto em lei, buscar esta regulamentação junto ao órgão competente.
Todo empreendimento listado na Resolução Normativa CONAMA
237 de 1997 é obrigado a ter licença ambiental com os procedimentos
legais, considerando a localização, instalação, ampliação e a operação
de empreendimentos e atividades de depreciam os recursos ambientais
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

4.1.3. Localização

Escritório: Rua Loroty, Quadra F, Módulo 3, Setor Industrial, Formoso do


Araguaia – TO, CEP 77.470-000.

4.1.4. Aspectos gerais


Compreendida entre os paralelos 11°46’ e 12°00’ de Latitude Sul e os
meridianos 49°40’ e 49°46’ de Longitude Oeste, a empresa localiza-se no
município de Formoso do Araguaia, região sudoeste do Estado do Tocantins,
área programa da Região XIV - Gurupi (SEPLAN, 2003), conforme Mapa de
Localização da Área de Estudo apresentado na sequência, cujo acesso se
dá pela Rodovia BR-242, a partir do entroncamento com a Rodovia BR-153
(Belém-Brasília).

10
A altitude média da área é de 230 m, cujo relevo é
caracteristicamente plano, apresentando declividades baixas com
predominância de áreas com declives suaves. O ambiente geológico
dominante é representado por formações mais antigas do Grupo Tocantins,
pertencentes ao Pré-Cambriano, constituídos de filitos intercalados com
quartzitos finos, cloritaxistos. Cloritasericitaxistos, calcofilitos, metagrauvacas,
às vezes conglomeráticos, com leitos de calcário. As precipitações médias
anuais ficam entre 1.500 e 1.600 mm. Há predomínio dos solos
Concrecionários com baixo potencial de erodibilidade.

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Cabe destacar que, segundo SEPLAN (2003), a área do
empreendimento encontra-se localizada na Região Fitoecológica de
Cerrado.
A classificação climática da região, segundo Köppen
(TREWARTHA & HORN, 1980) apresenta um clima do tipo Awi, tropical
úmido, com todos os meses do ano apresentando temperatura média
acima de 18ºC, caracterizado como Tropical Chuvoso de Savana, com
máximo de precipitação no verão e período seco no inverno, sendo
isotérmico, com diferença entre as temperaturas médias do mês mais
quente e a do mês mais frio menor que 5ºC, confirmando o fato de que é
registrada nesta região uma relativa homogeneidade climato-
meteorológica.
4.1.5. Área do Empreendimento
Matrícula 3.967 –Módulo 3 - 5.881,905 m2
Matrícula 4.106 – Módulo n° 2-Remanescente – 2.234,19 m2

Área Construída: 1.992,63 m2


Área do Sistema de Tratamento: 4,68 m2
Circulação 2.300,00 m2
Área Remanescente para Expansão: 3.818,785 m2
Área Total: 8.116,095 m2

4.1.6. Etapas da implantação do empreendimento


O Empreendimento já está implantado e em plena operação há mais de
15 anos e evidentemente que a implantação foi precedida dos serviços abaixo
relacionados:

4.1.6.1. Serviços preliminares


Os serviços preliminares constituíram nas adequações do terreno por
meio do nivelamento e compactação nas cotas finais, implantação do canteiro de
obras e suas ligações provisórias de energia, luz, água e comunicações, assim
como as instalações sanitárias e vestiário e do pátio de estacionamento de
veículos.

12
4.1.6.2. Limpeza do terreno
O terreno destinado à instalação da indústria estava recoberto
predominantemente por cerrado ralo.
A limpeza da vegetação se deu de forma mecânica, sendo os restos
vegetais acumulados em área apropriada do terreno, próxima aos locais de sua
remoção.
O solo vegetal foi removido com lâmina comum apenas nos locais de
edificações e da rede viária.

4.1.6.3. Terraplanagem
Em princípio houve necessidade de nivelar parte da área da Indústria e
realizar simultaneamente uma elevação da área da mesma.
4.1.6.4. Implantação do canteiro de obras
As instalações do canteiro de obras mesmo que provisórias foram
construídas e mantidas dentro dos padrões sanitários normalizados. Esta área
foi cercada e convenientemente iluminada e sinalizada.

4.1.6.5. Mão de obra


A mão de obra utilizada foi proveniente da cidade não havendo
necessidade de utilização de alojamento.

4.1.6.6. Efluentes durante o período de construção


No período de construção a geração de esgoto sanitário foi em função
dos operários envolvidos nas obras, e, eventualmente, de águas contaminadas
com óleo em função da utilização de máquinas e equipamentos.
Nesta fase, o esgoto sanitário e os eventuais efluentes oleosos foram
direcionados para uma unidade de tratamento dimensionada adequadamente.

4.1.7. Número total de empregados


A empresa emprega anualmente 04 pessoas, todos contratados pelo
regime CLT. Os funcionários tem como origem o município de Formoso do
Araguaia.

13
4.1.8. Jornada de Trabalho
Tabela 1: O regime de operação e jornada de trabalho da indústria

7:30às17:30h (2h 2ª a 6ª Feira


intervalo)
Turno único ao
Turma única
ano
Aos sábados 7:30 as 11:30 h

4.1.9. Consumo médio de energia elétrica


Para o funcionamento da Indústria no período de fevereiro a abril é de
12.350 kW/h, e no período de maio a janeiro é de 4.400 kW/h. Média anual de
8.135 kW/h.

4.1.10. Capacidade nominal instalada (armazenagem)

PRODUTO QUANTIDADE UNIDADE

Arroz / Soja 3.000 ton

5. PROCESSO INDUSTRIAL
O produto oriundo dos módulos de produção, em colheita mecânica, é
acompanhado por diversos materiais denominados “impurezas”: palhas, cascas,
grãos pouco desenvolvidos, sementes de ervas daninhas, de outras variedades,
de outras plantas cultivadas, torrões, insetos etc que devem ser removidos antes
do processo de secagem. Além das impurezas chega com umidade entre 23% a
25% que deve ser baixada a 12,0%.
Transportado por caminhões é descarregado em moegas, destas, vias
“elevadores” e “fita transportadora” é levado às máquinas de pré-limpeza para
retirada das impurezas descritas acima.
Das máquinas de pré-limpeza o produto segue o seguinte fluxo: Elevador
-----→ “Silo de espera” --→ Elevador ----→ Secadores (04-um em montagem)-----
--→ Correias Transportadoras -→ Elevadores --→ Silos Armazenagem --→

14
Correias Transportadoras ---→ Elevadores -----→ Silo de Expedição e/ou Caixas
metálicas para ensaques em “Bag” e expedição.
De maneira generalizada, pode-se conceituar o Processo Industrial como
um conjunto de operações visando separação dos grãos pela eliminação das
impurezas que os acompanham, além do excesso de umidade, baixando-a a um
limite seguro (em torno de 12,5%) que preserve no processo de armazenamento
as qualidades tais como foram produzidas em campo.

5.1. Fluxograma do processo produtivo

15
5.1.1. Emissão de Ruídos e vibrações
Tabela 2: Equipamentos geradores de Ruídos e Vibrações
Avaliação Horário de
Descrição Quant Capacidade de ruídos funcionamento
(dB)
Máquina de Pré-
limpeza
1 15 t/h 41 *
Ventilador (Exaustor) 1 25 cv 48 *
Elevador de canecas
industrial
6 30 t/h 41 *
Correias
Transportadoras
2 10 t/h 28 *

*Horário de funcionamento:
➢ De 15 de janeiro a 15 de abril: Das 7:30 às 17:30 h turno único,
com 2h de intervalo.
➢ De 16 de abril a 14 de janeiro: Das 7:30 às 17:30 h; turno único,
com 2h intervalo;

5.1.2. Emissão de efluentes


Não há emissão de efluentes no processo industrial.
5.1.3. Fornecimento de água para o Empreendimento.
A água utilizada no empreendimento é captada em poço raso existente
dentro da área do empreendimento.

16
Figura 1: poço raso

5.1.4. Equipamentos utilizados no processo de produção


Tabela 3: Equipamentos utilizados no processo de produção industrial
Equipamentos Quantidade

Elevador de caneca Industrial, com capacidade para 60 toneladas/hora de


produto com densidade de 0,60 a 0.75 t/m³ acionamento por motoredutor 2
7,5cv, acompanha plataforma para manutenção e guarda corpo de acordo
com as normas de segurança – 24m de altura.
Elevador de Caneca Industrial, com capacidade para 60 toneladas/hora de
produto com densidade de 0,60 a 0,75 t/m³ acionamento por motoredutor 1
7,5cv, acompanha plataforma para manutenção e guarda corpo de acordo
com as normas de segurança – 16m de altura.
Moegas em alvenaria, nas dimensões 5,35m x 10,20m base de descarga 1
madeira (vigotas 0.15 x 6cm)
Máquina de Pré Limpeza, marca Pagé, modelo 371, com capacidade para
20 toneladas/hora de produto úmido com densidade de entre 0,60 a 0.75 1
t/m3. Acionamento por motores de 3,0 cv. Acompanha um ciclone para
captação das partículas leves e um jogo completo de peneira para arroz.
Elevador Canecas Industrial, para 60 ton/h de produto com densidade de
0,60 a 0,75 ton/m3, com acionamento por motoredutor 7,5cv, acompanha 2
plataforma para manutenção e guarda corpo com normas de segurança,
com 18m de altura.
Elevador Canecas Industrial, para 60 ton/h de produto com densidade de
0,60 a 0,75 ton/m3, com acionamento por motoredutor 7,5cv, acompanha 1
plataforma para manutenção e guarda corpo com as normas de
segurança, com 25m de altura.

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Silo metálico elevado modelo “espera” tipo funil com capacidade para 18 1
toneladas de arroz úmido, ventilação forçada, ventiladores de 5cv cada.
Secadores Marca Pagé, com capacidade de secagem de 1.500 kg / hora, 4
acionamento com exaustores de 25cv.
Fita Transportadora Inferior de Roletes, com capacidade para 60
Toneladas hora de produto seco, com 6,0m de comprimento, com 2
densidade de 0,60 a 0.75 t/m3 acionamento por motoredutor 3,0cv, carro
fixo.
Silo Metálico Ventilado, fundo plano marca Pagé, com capacidade para
750 toneladas de produto seco com densidade de 0,60 a 0,75 t/m3, 4
acoplados com aeradores KWCA com capacidade de aeração
de7.000m³/h – incluindo expedição.
Caixa metálica nas dimensões de 2,00m x 2,00m altura, também sobre 1
base metálica para

Figura 2: Moega Figura 3: Silos

18

Figura 4: Balança

5.1.5. Matérias Primas utilizados no processo de produção


5.1.5.1 – Arroz em grão úmido e com impurezas, a granel
Produto oriundo das áreas de produção. Descarregado nas moegas com
teor de umidade em torno de 23% a 25%, e teor de impurezas ao redor de 6% a
8%. A umidade deverá ser baixada a 12,5% a 13,0% no processo de secagem,
a impureza teoricamente deve ser baixada a 0,00% no processo de pré-limpeza.
Após seco ainda pode apresentar impurezas ao redor de 2% máximo,

19
representada principalmente por grãos malformados e/ou quebrados que não
foram eliminados no processo de limpeza. Acompanhará o grão até a indústria
de beneficiamento. Entendida como impureza do próprio produto, permitida em
norma até o limite citado acima.
Então, para cada 100 kg de produto gera 4,5 kg de impurezas, ensacadas
levadas ao depósito, ao lado do galpão das máquinas de pré-limpezas.

5.1.5.2 – Lenha.
Utilizada madeira oriunda de desmatamentos regulares no município de
Formoso do Araguaia, composta de várias espécies do cerrado. Utiliza-se em
média 1,00m³ de lenha de boa qualidade para obtenção de calor para secar 8,00
toneladas de arroz.

5.1.6. Layout do Empreendimento


Copia em anexo.

5.1.7. Processo produtivo – Produção de Resíduos Sólidos


5.1.7.1 - Pré-limpeza
Como as colhedeiras, trilhadeiras e debulhadeiras apresentam
capacidade limitada de limpeza dos grãos que processam normalmente elas
chegam à unidade de beneficiamento com alta porcentagem de palha, sementes
20
de ervas daninhas, materiais verdes, terra, grãos quebrados e outras impurezas,
havendo, portanto, a necessidade de proceder a pré-limpeza.
Produção de material particulado, numa proporção de 6% a 8% de todo o
material processado, ou aproximadamente 6,5 kg de impurezas para cada 100
kg de grãos. A impureza maior é retida por peneiras que descarregam em sacos
acoplados à máquina.
➢ Separação pela espessura/comprimento
A separação dos grãos que diferem das demais impurezas que o
acompanham tem base na espessura é feita por meio de peneiras planas
perfuradas retangularmente, por polegada, em cada direção, em número de 03
(três) peneiras por máquina.
Estas perfurações são implantadas de modo que o comprimento da malha
é colocado na peneira no sentido do fluxo dos grãos.
A peneira superior retém tudo quanto é impureza de dimensões
superiores às do grão que se quer separar, como talos, insetos, folhas, torrões.
A do meio retém o grão separado das impurezas maiores deixando
passar as impurezas de dimensões menores à do grão que se quer separar,
como grãos malformados, quebrados e quireras produzidas no processo de
colheita.
A máquina de pré-limpeza é acoplada um ciclone que força a condução
da impureza leve a um depósito externo ao espaço das máquinas, onde é
ensacado e armazenado ao lado da própria máquina, dentro do mesmo galpão
ou abrigo, até sua destinação final, ração animal e/ou lixão municipal.

5.1.7.2 - Secadores
O processo de secagem visa retirar o excesso de umidade baixando-a ao
nível seguro de armazenamento, entre 12% e 13%. Os exaustores acoplados à
base dos Secadores visam a circulação do ar quente vindo das fornalhas
passando pela massa de grãos, fazendo evaporar a umidade do grão. À medida
que o grão seca há parte dele como “aristas” e outras estruturas externas se
partem em pedaços mínimos formando pó, que por força da ventilação dos
exaustores são expelidos. Parte desse pó, entretanto alcança a atmosfera
espalhando-se conforme a corrente de ar. A quantidade e deslocamento são

21
mínimos em relação ao volume total de impurezas e podem ser minimizados
com ações mitigadoras adiante descritas.

Figura 5: Secador

22
5.1.7.3. Fornalhas
O consumo de Lenha na Unidade de secagem é da ordem de 1,00m³
para 8,00 toneladas de arroz. Disso decorre produção de cinzas, embora não
medida, é adicionada às impurezas (pó dos exaustores) e ao final levados ao
lixão municipal.

Figura 6: Fornalha

23
5.1.7.4. Elevadores
Utilizados no transporte dos grãos entre as diversas operações, e, a partir
da secagem o atrito na movimentação dos grãos provoca quebra de “aristas” e
outras estruturas externas do grão, produzindo particulados mínimos (na forma
de pó) que se acumulam na base dos elevadores, sendo necessária sua retirada
periódica e incorporados às demais impurezas dos exaustores e fornalha, com a
mesma destinação final.

Figura 7: Elevadores

24
5.1.8. Balanço de massa do processo produtivo

6. MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO E/OU REAPROVEITAMENTO DE


EFLUENTES E RESÍDUOS SÓLIDOS
Os resíduos e subprodutos agrícolas podem apresentar mercados
já definidos, representando significativo aporte financeiro à agroindústria.
Por exemplo, as tortas de oleaginosas na alimentação animal.
O Estado do Tocantins, e principalmente o município de Formoso do Araguaia
é um grande produtor de arroz. Sabe-se que desde o processo de colheita até
o beneficiamento final dos grãos gera certos resíduos, por exemplo, grãos
malformados, cascas, cinza da madeira queimada etc. Esses resíduos não
devem ser lançados no meio ambiente, pois demoram muito tempo para serem
absorvidos pela natureza. Nesse sentido, faz-se necessário conhecê-los para
sua destinação final. Da colheita até a fase de armazenamento, são gerados:
cascas de arroz do grão malformado, quirera, talos, folhas, cinzas da madeira
queimada. Parte das cascas, talos, folhas já tem muita utilização na obtenção
de energia em fornos industriais. Parte desses produtos incorporados com as

25
cinzas tem utilização por chacareiros e horticultores da região. Quirera e grãos
malformados oriundas das peneiras da pré-limpeza são disponibilizados a
terceiros na utilização animal ainda durante o processo industrial não havendo,
portanto, acumulo deste produto.

7. CARACTERIZAÇÃO DAS EMISSÕES


7.1. Ruídos
O termo ruído é a designação para sinais indesejáveis que aparecem no
meio da transmissão, distorcendo os sinais de informações. Podemos também
dizer que é a adição espúria ao sinal de informação que tende a alterar seu
conteúdo. Entre outras palavras, o ruído é um sinal indesejável.
A intensidade ou volume dos sons é medida em unidades chamadas
decibéis, abreviadas para dB. A relação sinal/ruído em dB corresponde a
diferença entre o nível do sinal recebido (em dB) e o nível de ruído (em dB)
inerente ao meio de transmissão.
Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios,
alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas
ações humanas. Provoca interferências no metabolismo de todo o organismo
com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando a perda auditiva,
quando induzida pelo ruído, irreversível.

Os parâmetros utilizados para classificar os ruídos estão na NR15,


conforme o Tabela 3.

26
Tabela 3: Parâmetros regulamentados pelo Ministério do Trabalho através da NR15.

Nível de ruído dB(a) Máxima exposição diária permissível


85 8 horas
86 7 horas
87 6 horas
88 5 horas
89 4 horas e 30 minutos
90 4 horas
91 3 horas e 30 minutos
92 3 horas
93 2 horas e 40 minutos
94 2 horas e 15 minutos
95 2 horas
96 1 hora e 45 minutos
98 1 hora e 15 minutos
100 1 hora
102 45 minutos
104 35 minutos
105 30 minutos
106 25 minutos
108 20 minutos
110 15 minutos
112 10 minutos
114 8 minutos
115 7 minutos

Pontos de produção de ruídos


CAT - Conversa de ambiente de trabalho;
REAI - Ruído elétrico de alta intensidade;
REBI - Ruído elétrico de baixa intensidade;
RMBI - Ruído mecânico de baixa intensidade;
REBI - Ruído elétrico de baixa intensidade com motor externo (casa de
máquina);
RMAI - Ruído mecânico de alta intensidade;
ADG - Água do Digestor;
N.C. - Não considerado;
VP. - Vapor;
R.M - Resíduos minerais, areia e argila; e
R.O - Resíduos orgânicos, gravetos de lenha.

O som indesejado causado pelo ruído pode causar diversos


efeitos imediatos, dentre eles:
27
• Interferência na comunicação, dificultando a conversa entre
pessoas, a escuta de programas de televisão ou rádio, e até
mesmo a comunicação via telefone.
• Redução do desempenho na execução de tarefas que necessitam
de ambiente de trabalho calmo, assim sendo ruídos extremos
pode impedir a realização de certas tarefas e até mesmo ser
agente causador de acidentes e trabalho.
• Distúrbios do sono, sendo este caracterizado como sendo um dos
efeitos mais importante do ruído. Sendo essas perturbações do
sono: despertar repentino, diminuição da duração de certos
estágios do sono, dificuldade de adormecer e reações vegetativas.
• Além dos efeitos imediatos, podem ser identificados efeitos a
exposição prolongada, são eles:
- Modificação comportamental, estresse, sentimento de incômodo,
e esgotamento físico. O ruído pode induzir alterações de
comportamento que vão desde uma excitação até reações
agressivas.
• Existem efeitos fisiológicos não-auditivos que podem ser
desencadeados:
ações no sistema cardiovascular, na visão, alterações endócrinas,
no sistema digestivo e até mesmo a perda de audição
(dependendo dos níveis
de exposição e períodos).
É importante ressaltar que os efeitos supracitados se manifestam
a partir de certo nível de ruído e crescem à medida que o nível de ruído
também aumenta.
Não há instalação de alojamentos para colaboradores em áreas da
usina, uma vez que residem em Formoso do Araguaia.
Conclui-se, dessa maneira, que o impacto ambiental sonoro das
atividades de operação da Indústria aos seus funcionários e operadores é de
média significância conforme tabela 4, em relação ao tempo de exposição,
além de abrangência local.
A empresa tem implantado o Programa de Prevenção de Riscos

28
Ambientais - PPRA, estabelecido pela Norma Regulamentadora NR-9 da
Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho, do Ministério do Trabalho, que
define uma metodologia de ação e garante a preservação da saúde e
integridade dos trabalhadores face aos riscos provocados por ruídos e
vibrações, advindos de processos e equipamentos existentes na |Indústria.

7.2. Efluentes líquidos de origem industrial


No processo de limpeza, secagem e armazenagem não há geração
de efluentes líquidos.

7.3. Efluentes sanitários


A geração de efluentes e resíduos, lançados fora dos padrões
exigidos de qualidade pode causar a contaminação de corpos hídricos
superficiais. Dessa maneira, o volume dos efluentes líquidos gerados é
função da população trabalhadora do estabelecimento. Conforme a
Norma da ABNT – NBR-7229:1993, cada trabalhador gera 70 l/dia de
efluentes sanitários.
A média de funcionários em todo ano na operação da Unidade é
de 04, o que representa uma vazão de 0,28 m³/dia de efluentes líquidos
sanitários, representando o único efluente gerado.

USOS DA ÁGUA VAZÃO (Litros/DIA)


Banheiros/sanitários 210
Copa 30
Limpeza geral 40
Consumo Total 280
Efluentes líquidos provenientes de água usada para fins higiênicos
e afins, provenientes dos processos de apoio e administrativos. Esgoto
tal produzido pelos trabalhadores da usina, visitantes ou fornecedores.
Os efluentes líquidos sanitários gerados na área de estudo serão
destinados para sistemas de fossa séptica-sumidouro, que atende a
região de uso de sanitários e usos de água para escritórios
administrativos e limpeza, com demanda de 4 funcionários.
As fossas sépticas são unidades de tratamento primário de esgoto
29
doméstico nas quais são feitas a separação e a transformação físico-
química da matéria sólida contida no esgoto. São fundamentais no
combate a doenças, verminoses e endemias, pois evitam o lançamento
dos dejetos humanos diretamente em corpos hídricos ou mesmo na
superfície do solo.
Possui a finalidade de deter os dejetos domésticos, de modo a
permitir a decantação dos sólidos e retenção dos materiais graxos
contidos nos esgotos, transformando-os quimicamente, em substâncias
e compostos mais simples e estáveis.
A fossa séptica foi construída segundo os critérios das normas
NBR 7229 e 13969. O mecanismo básico do tratamento de esgotos
funciona da seguinte maneira:
➢ Nas fossas, as águas servidas sofrem a ação das bactérias
anaeróbicas. Durante a ação desses microorganismos, parte da
matéria orgânica sólida é convertida em gases ou em
substâncias solúveis, que dissolvidas no líquido contido na
fossa, são esgotados e lançados no terreno.
➢ Ao longo do processo, depositam-se no fundo da fossa, as
partículas minerais sólidas (lodo) e forma-se na superfície do
líquido uma camada de espuma ou crosta constituída de
substâncias insolúveis e mais leve que contribui para evitar a
circulação do ar, facilitando a ação das bactérias. Como
resultado há a destruição total ou parcial de organismos
patogênicos.

Ao passar pela fossa, o efluente líquido, isento de materiais


sedimentáveis e flutuantes (retidos na fossa) deve ser disposto de
alguma forma no meio ambiente. Os sumidouros constituem em
escavações, cilíndricas ou prismáticas, tendo as paredes revestidas por
tijolos, pedras ou outros materiais. A disposição de esses materiais ser
tal que permita fácil infiltração do líquido no terreno.
O sumidouro tem a função de poço absorvente, recebendo os
efluentes diretamente da fossa séptica e permitindo sua infiltração no
solo. Possui vida útil longa, devido a facilidade de infiltração do líquido

30
praticamente isento dos sólidos causadores da colmatação.
O sumidouro tem paredes revestidas de alvenaria de tijolos e tem
enchimento no fundo de cascalho, pedra britada e coque de pelo menos
0,50 m de espessura.

7.4. Efluentes atmosféricos (gases, vapores e material particulado)


Nesta fase de operação da Unidade, as emissões atmosféricas
mais significativas serão constituídas basicamente de material
particulado em suspensão (PTS) e partículas inaláveis (PM10),
provenientes das operações de transporte e descarga dos exaustores
dos secadores e dos silos com grãos secos.
Essas atividades apresentam potencial para suspensão de poeira
no ar, em virtude da ação eólica, da movimentação de materiais e da
passagem de veículos e máquinas em vias não pavimentadas, tratando-
se de material particulado com granulometria em sua maior parte
superior a 100 micrômetros, com agregação e abrangência que poderá
atingir no máximo, dezenas de metros.
Logo, estas emissões permanecem restritas a área interna do
empreendimento em depósito provisório retirado logo após o fim do
processo de secagem e armazenamento do produto.
Entretanto, não contribuem de forma significativa no
comprometimento da qualidade do ar na região de entorno.
Os atributos deste impacto são de natureza cíclica, duração
imediata, estado reversível e escala local.

7.5. Resíduos sólidos


7.5.1. Classificação dos resíduos
A NBR 10004/2004 – Resíduos sólidos – Classificação, classifica-
os quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde
pública, indicando quais deles devem ter manuseio e destinação mais
rigidamente controlados.
A classificação dos resíduos envolve a identificação do processo
ou atividade que lhes deu origem e de seus constituintes e

31
características e a comparação destes constituintes com listagens de
resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é
conhecido.
A identificação dos constituintes a serem avaliados na
caracterização do resíduo deve ser criteriosa e estabelecida de acordo
com as matérias-primas insumos e o processo que lhe deu origem.
Segundo a Norma NBR 10004, os resíduos são classificados em
dois grupos – Perigosos e Não perigosos, sendo ainda este último grupo
subdividido em Não inertes e Inertes:
✓ Resíduos Classe I – Perigosos - que são aqueles que apresentam
periculosidade, inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade ou patogenicidade, segundo a NBR 10004;
✓ Resíduos Classe II – Não perigosos – Subdividem-se conforme
segue:
✓ Resíduos Classe II A – Não inertes - São aqueles que não se
enquadram nas classificações de resíduos Classe I – Perigosos ou
de resíduos Classe II B – Inertes, nos termos desta Norma. Os
resíduos Classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais
como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em
água;
✓ Resíduos Classe II B – Inertes - Quaisquer resíduos que, quando
amostrados de forma representativa, segundo a NBR 10007 –
Amostragem de resíduos sólidos, e submetidos a um contato
dinâmico ou estático com água destilada ou deionizada, à
temperatura ambiente, conforme NBR 10006 – Procedimento para
obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos, não tiverem
nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se
os padrões de aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.
Os resíduos são classificados em função de suas propriedades
físicas, químicas ou infectocontagiosas e com base na identificação de
contaminantes presentes na massa.

32
7.5.2. Coleta e Transporte interno
A empresa adota o sistema de coleta seletiva por meio da
identificação de coletores pelo código de tonalidades para os diferentes
tipos de resíduos gerados, seguindo as cores padrões estabelecidas na
Resolução CONAMA nº 275, de 25 de abril 2001.
Os resíduos são segregados, sendo parte deles com destinação
imediata ainda durante o processo industrial e parte dirigidos a local
único e temporário que deve durar 60 a 90 dias, e daí destino definitivo.

7.5.3. Acondicionamento e Armazenamento temporário


O armazenamento dos resíduos ocorre de acordo com sua
classificação, que corresponde subproduto da própria planta do arroz,
qual seja: palhas, talos, cascas, aristas e outras estruturas da casca
formadas quando atritada em estado seco, e ainda insetos e pequenos
torrões. São armazenados em “bag’s” juntos em local ao lado de onde
são produzidos, parte com destinação imediata ainda durante o
processo industrial, e parte juntada com cinzas depositadas a céu aberto
por período de 60 a 90 dias.
Toda manipulação dos resíduos sólidos é realizada com a utilização
de EPI‟s.

33
Tabela 4: Matriz de classificação e gerenciamento de resíduos sólidos
Descrição do Classificação Ponto de Coleta Coleta
Armazenamento Disposição final
Resíduo ABNT 10.004 origem inicial final
Sacos plásticos Aterro sanitário
Resíduos de Atividades Coleta Caminhão
Classe II na área de coleta municipal
papel e papelão administrativas seletiva Caçamba
seletiva (Lixão)
Sacos plásticos Aterro sanitário
Resíduos Atividades Coleta Caminhão
Classe II na área de coleta municipal
plásticos gerais seletiva Caçamba
seletiva (Lixão)
Resíduos
orgânicos e Sacos plásticos Aterro sanitário
Sacos Caminhão
sanitários, EPIs Classe II Produção na área municipal
plásticos caçamba
não descoberta (Lixão)
contaminados

34
8. CARACTERIZAÇÃO DAS ÁREAS DE ENTORNO DO
EMPREENDIMENTO

8.1. Localização do empreendimento


O empreendimento localiza-se no setor urbano da cidade de
Formoso do Araguaia, mais especificamente no setor Industrial. Próxima
à empresa estão instaladas várias outras empresas do mesmo ramo de
atividade, e outras como Cerâmica da Prefeitura Municipal, serrarias que
atuam no local a mais de 20 anos.

8.2. Relacionamento da Empresa com a comunidade


O relacionamento com a comunidade é positivo, uma vez que o
empreendimento é gerador de empregos, contribuindo desta forma para
o crescimento econômico do município. Não foram evidenciadas queixas
em relação às ações da empresa com a comunidade em que está
inserida.
Dadas às características de sua atividade, pode-se afirmar que a
mesma não é geradora de impactos relativos à vizinhança.

8.3. Bacia, sub-Bacia e corpos d’água próximos.


Geograficamente o empreendimento está inserido na região da
bacia hidrográfica do rio Xavante, mais especificamente, na sub-bacia do
córrego Jenipapo, sistema hidrográfico do rio Araguaia.
Na área do empreendimento os recursos hídricos de superfície que
apresentam maior significado quantitativo são os rios Formoso (8.984km²),
Xavante (1.083,29 km2) e os ribeirões Taboca (363 km²), Guará (136 km²) e
Mói-Farinha (173 km²).

35
Figura 8: Abrangência municipal da bacia Hidrográfica do rio
Formoso

8.4. Caracterização do Município

8.4.1. Características demográficas


Formoso do Araguaia localiza-se na região Sudoeste do Estado,
tendo como coordenadas geográficas 11°47’48” de latitude sul e
49°31’44” de longitude oeste e altitude de 240 m sobre o nível do mar. O
município ocupa uma área de 13.193 km², o que corresponde a 3,8% da
área total do Estado. Formoso do Araguaia fica a 310 km de Palmas, por
estrada asfaltada. Para fins de planejamento, o Sistema Estadual de
Planejamento e Meio Ambiente – SEPLAN inclui o município na Área
Programa Sudoeste. Pelos critérios do IBGE, o município encontra-se na
Mesorregião Ocidental do Tocantins, tendo como limites, a noroeste o
município de Lagoa da Confusão, a nordeste o município de Dueré, a
leste o município de Cariri, a sudeste, o município de Figueirópolis, a
36
sudoeste o município de Sandolândia e Estado de Goiás e a oeste o
Estado de Mato Grosso.

8.4.2. Economia
A economia do município de Formoso do Araguaia gira em torno
da agricultura (arroz, soja, melancia), haja vista a riqueza de terras
agricultáveis e abundância de recursos hídricos; o Projeto Rio Formoso,
considerado a maior plataforma de lavoura irrigada do mundo em área
contínua, totalizando 27.787 ha de várzea, concentra as atenções ao
município por sua importância econômica estratégica ao nível nacional;
caracteriza-se, ademais, pela irrigação de arroz por inundação em
extensas áreas de várzea, no vale do rio Formoso, que se desenvolve
desde o final da década de setenta, aplicado principalmente à produção
de arroz, mas que em sua entressafra são produzidos soja, feijão, milho
e melancia.

8.4.3. Educação
O município de Formoso do Araguaia conta atualmente com um
total de 30 (trinta) estabelecimentos de ensino, que atendem um total de
5.062 alunos, sendo 3.743 alunos no ensino fundamental, 965 alunos no
ensino médio e 354 alunos na pré-escola. O corpo docente é formado
por 266 educadores, sendo 184 no ensino fundamental, 67 no ensino
médio e 15 na pré-escola.
No tocante ao ensino profissionalizante, cabe ressaltar que em 05
de julho de 1973, a 60 km da cidade de Formoso do Araguaia, foi
inaugurada a Escola-Fazenda Fundação Bradesco Canuanã (Escola Dr.
Dante Pazzanese), referência regional de escola profissionalizante. Esta
instituição ocupa uma área total de 2.549,07ha com 72.343,14m² de
área construída.
A escola oferece ensino gratuito, desde as séries iniciais até o
ensino médio, as crianças e jovens, oriundos da zona rural da região.
Funciona em regime de internato, cujos alunos permanecem na escola
em média doze anos, até a conclusão de Curso Técnico
Profissionalizante. A escola é responsável pela formação da maioria dos

37
profissionais técnicos de nível médio do município, empregados
atualmente no Projeto Rio Formoso e em outras propriedades rurais da
região.

8.4.4. Saúde e Saneamento Básico


A infraestrutura de saúde do município de Formoso do Araguaia é
composta atualmente por um hospital municipal com 29 (vinte e nove)
leitos, 4 (quatro) unidades do Programa Saúde da Família - PSF, 1
(uma) unidade especializada em odontologia e dermatologia e 1 (um)
laboratório bioclínico privado.

8.4.5. Abastecimento de água


O município de Formoso do Araguaia é atendido pela Companhia
de Saneamento do Tocantins – SANEATINS, com 5.474 ligações
cadastradas até a presente data. O abastecimento de água é realizado
por meio de captação superficial na barragem de acumulação do córrego
Papagaio e o tratamento da água é feito com adição de hipoclorito de
cálcio e sulfato de alumínio, sendo necessária, em algumas épocas do
ano, a adição de cal para correção de acidez. A rede de abastecimento é
servida por água encanada e tratada, abrangendo toda a cidade.

Figura 9: Sistema de captação de água da BRK e Barragem de


acumulação do córrego Papagaio em Formoso do Araguaia-TO

38
8.4.6. Esgotamento Sanitário

A cidade de Formoso do Araguaia não conta com serviço de


esgotamento sanitário; atualmente o esgoto de residências, comércios,
prédios públicos e privados é tratado pelo sistema de fossa séptica e
sumidouro.

8.4.7. Coleta, Transporte e Disposição final de Resíduos sólidos


O município do Formoso do Araguaia conta atualmente com
serviço de coleta, transporte e disposição final de resíduos sólidos,
realizado pelo poder público municipal. Os caminhões de coleta e
transporte são próprios da prefeitura municipal, que destinam os
resíduos sólidos ao lixão da cidade, instalado cerca de 1 km de distância
de sua área urbana.
Cabe destacar que, atualmente, encontra-se embargada a obra de
construção e operação do aterro sanitário da cidade, devido a
pendências com o órgão ambiental do Estado. Segundo informações
coletadas na prefeitura municipal já estão sendo tomadas às
providências necessárias para que o aterro possa funcionar o mais
rápido possível.

8.4.8. Energia elétrica e Meios de comunicação


O município é servido de energia elétrica trifásica, rede de 90,5
Kva. A zona rural é atendida pelo Programa de Eletrificação Rural do
Tocantins - Pertins. O maior consumidor de energia elétrica é o setor
rural. Esse elevado consumo se dá devido à implantação de grandes
projetos agrícolas irrigados, que muitas vezes utilizam equipamentos de
bombeamento movidos à energia elétrica.

39
Figura 10: Estação de rebaixamento e transporte de Energia

Com relação aos meios de comunicação, o município conta com


sinal de três rádios, a Rádio Araguaia FM 96,7 Mhertz, a Rádio
Tocantins FM 97,9
MHertz e Jovem FM 102.1 Mhertz, todas localizadas em
Gurupi/TO; o município conta com sinal de televisão Rede Globo,
Record, Band e SBT; outros canais de televisão são captados mediante
a instalação de antenas parabólicas, como observado nas residências.
O município possui um bom serviço de telefonia fixa e móvel.

Sub-estação
8.4.9. da Companhia
Infraestrutura de energia elétrica do estado do Tocantins, em
de Transportes
Formoso do Araguaia-TO
A região de Formoso do Araguaia possui uma infraestrutura
rodoviária em fase de desenvolvimento. A principal via de acesso à
Rodovia Federal BR-153 (Belém-Brasília) é a TO-280, estrada
pavimentada, em boas condições de tráfego, que possui traçado até a
ponte sobre o rio Formoso. A TO-070, por sua vez, liga Formoso do
Araguaia à cidade de Dueré, e a TO-181, Formoso do Araguaia à cidade
de Sandolândia, representando outras duas vias de ligação e
escoamento. Entretanto, importante registrar que a malha interior
municipal ainda é precária, especialmente em se tratando de região de
importância agrícola estratégica. De qualquer forma, nos últimos quatro

40
anos, vem sendo dada prioridade para rede intra-regional, para
interligação aos vetores rodoviários e fluvial (rios Javaés e Araguaia).
Cabe destaque que Formoso do Araguaia possui uma estrutura
relativamente satisfatória para a aviação doméstica, que atualmente
encontra-se em estado precário de conservação. Na área do Projeto
COOPERJAVA encontra-se em funcionamento, em bom estado de
conservação, pista de pouso e decolagem para aviões civis, agrícolas,
inclusive com registro na ANAC.

8.4.10. Setor Primário


➢ Agricultura
As principais culturas temporárias atualmente cultivadas no município
são: arroz irrigado, soja, melancia e milho.
Tabela 5: Principais culturas do município
Área plantada Produtividade Produção
Cultura
(ha) (t/ha) (t)
Arroz irrigado 25.500 6,24 159.120
Soja 16.300 3,12 50.856
Melancia 830 36 30.960
Milho 1.200 3,7 4.440

➢ Pecuária
Tabela 6: Rebanho bovino do município
Rebanho Quantidade (cab)
Bovino 219.635
Equino 6.104
Bubalino 45
Muar 2.630
Suíno 7.687
Caprino 297
Ovino 1.962
Aves 98.874
Fonte: IBGE, Produção da Pecuária Municipal 2012. Rio de Janeiro: IBGE, 2013.

41
➢ Mineração
As atividades de mineração que representavam a base do
desenvolvimento regional, quando do processo de ocupação territorial,
atualmente apresentam importância pouco significativa, restringindo-se à
exploração do calcário para o uso na agricultura moderna e de larga
escala. No município de Formoso do Araguaia existe uma usina de
calcário dolomítico (Mineração Rio Formoso LTDA.) que tem
possibilitado níveis elevados de produtividade do arroz, soja, melancia e
milho cultivados na safra e entressafra no Projeto Rio Formoso.

9. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS E PROPOSIÇÃO


DE MEDIDAS MITIGADORAS

9.1. Identificação dos Impactos ambientais


9.1.1. Identificação de Indicadores ambientais
A definição dos indicadores ambientais foi baseada no termo de
referência do estudo, disponibilizado pelo órgão ambiental –
NATURATINS, e complementada com aspectos adicionais que o grupo
de trabalho (equipe técnica) considerou pertinentes, levando em conta a
dinâmica e a especificidade do ecossistema em estudo.
Os seguintes conceitos foram definidos previamente:
• Meio: representa o componente de caráter amplo e genérico do
ecossistema, entendido aqui como a área de estudo. Como
resultado do trabalho foi organizado em: meio físico, meio biótico e
meio antrópico. É uma representação simbólica do ecossistema
onde se estabelece cada uma das categorias, que se definem
segundo sua natureza e especificidade;
• Impacto Ambiental: representa a modificação de qualquer
elemento do ambiente, seja por uma ação tecnológica específica
do projeto ou por intervenção do próprio projeto, analisando-o em
seu conjunto;
• Elemento: cada um dos componentes do ambiente, que expressa
o meio o qual integra, e
• Indicador: atributo ou característica do elemento, que permite sua
42
avaliação ambiental por intermédio da enumeração e valoração
dos impactos ambientais a si associados.
O indicador ambiental no meio físico é: (1) o ar, quanto à geração de
ruído, produção de partículas e emissão de gases.
O meio antrópico compreende os seguintes indicadores: (1) aspectos
demográficos, quanto à atração de imigrantes; (2) emprego, quanto ao
incremento de frentes de trabalho; (3) atividades econômicas, quanto à
dinamização do setor produtivo (primário, secundário e terciário), e (4)
infraestrutura social.

9.1.1.1. Critérios de avaliação dos impactos ambientais


O processo de valoração dos impactos ambientais prognosticados
segue os seguintes critérios e escalas de avaliação:

Naturez Orde Magnitud Amplitud Temporalidad Reversibilidad


a m e e e e
+ - D I P M G L R E IM ML RE IR

Os critérios supramencionados podem ser definidos como segue:


✓ Natureza (+ ou -): refere-se às características benéficas ou
prejudiciais de um impacto e sua classificação é de tipo qualitativo,
como positivo (+) ou negativo (-);
✓ Ordem (D ou I): direto (D), quando o impacto é resultado direto da
ação, num processo de causa e efeito, ou indireto (I), quando o
impacto é resultado de outro impacto consequente da ação
geradora;
✓ Magnitude (P, M, G): refere-se ao grau de interferência que
apresenta o
impacto sobre o meio. Qualifica-se sempre que possível de forma
quantitativa, quando isto não é possível, apresenta-se uma
qualificação suficientemente sustentada, como pequena (P),
média (M) e grande (G);
✓ Amplitude (L, R, E): é uma avaliação espacial sobre a localização
do efeito em análise. Qualifica-se como local (L), se sua área de

43
influência é restrita à área de influência direta; regional (R), se sua
área é a mesma que se tem em estudo como área de influência
indireta, e estratégica (E), se sua influência ultrapassa os limites
da área de influência indireta do empreendimento;
✓ Temporalidade (IM, ML): determina a ocorrência do efeito no
tempo,
qualificando-o como imediato (IM), quando ocorre imediatamente
após a ação e médio ou longo prazo (ML), quando transcorrido um
tempo após a
execução da ação, registra-se seu efeito;
✓ Reversibilidade (RE, IR): os impactos são reversíveis, quando
cessam a
partir da interrupção da ação geradora, ou irreversíveis, quando
mesmo interrompida a ação há sua continuidade.

9.1.1.2. Meio Físico


✓ Ar
Os impactos identificados sobre esse indicador ambiental são: (1)
aumento do nível de ruídos e vibrações, e (2) alteração na qualidade do
ar, pelo aumento da emissão de gases e poeiras em suspensão. São
decorrentes de praticamente todas as ações desenvolvidas, seja na fase
de construção ou de operação, pois ocorrem devido à movimentação de
máquinas, veículos e material particulado proveniente do beneficiamento
da semente.
O desprendimento de partículas sólidas (poeiras), gases das
máquinas e veículos e material particulado pode acarretar desconforto
aos trabalhadores, tanto nas frentes de trabalho como também no
canteiro de obras.

✓ Solo
O solo representa o indicador ambiental do meio físico, onde foi
prognosticado impactos ambientais decorrentes das obras de construção
da infraestrutura da usina, enumerando-os: (1) perda de solo fértil; (2)
exposição do solo a processos erosivos; (3) disposição inadequada de

44
resíduos sólidos sobre o solo.
Na preparação do terreno do futuro empreendimento será feita a
remoção mecânica da cobertura vegetal que consiste em áreas de
pastagem e a terraplenagem. Entre estas etapas e a impermeabilização
da área, o solo ficará exposto e mais suscetível à erosão. Caso estas
atividades sejam desenvolvidas no período chuvoso, isso poderá
contribuir para o aumento de carreamento de sedimentos para os corpos
hídricos. O solo superficial será removido e empilhado para posterior
reaproveitamento paisagístico do empreendimento. Como a área de
instalação da usina possui solos sedimentares e composição arenosa,
prevê-se o aparecimento de erosões ocasionadas pela ação de fortes
chuvas.
A erosão, em função do relevo e das características do solo, deve
ocorrer de três maneiras:

✓ Erosão Laminar
Causada pelo escoamento em lençol superficial difuso das águas das
chuvas, que retira a camada superficial do solo de maneira quase
homogênea, lateralmente ou em pequenos filetes (DAEE, 1989), ou
ainda interrill erosion segundo Foster et al. (1985). A erosão laminar é
dificilmente perceptível, porém evidenciada por tonalidades mais claras
dos solos, observa-se o abaixamento da cota do terreno.

✓ Erosão Linear
Corresponde às formas de erosão causadas por escoamento
superficial concentrado ou rill erosion segundo Foster et al. (1985), que
comanda o desprendimento das partículas do solo e o transporte das
partículas desprendidas, segundo as condições hidráulicas desse
escoamento. Pode haver também a ação combinada entre o
escoamento superficial concentrado e o escoamento subsuperficial
(OLIVEIRA, 1994).

✓ Sulcos
São, em geral, de profundidade e largura inferiores a cinquenta

45
centímetros, sendo que suas bordas possuem pequena ruptura na
superfície do terreno (DAEE, 1989). Bigarella & Mazuchowski (1985),
definem que a erosão em sulcos sucede a laminar, podendo igualmente
originar-se de precipitações muito intensas. FAO (1967) declara não
existir nenhum limite definido que assinale o final da erosão laminar e o
começo da erosão em sulcos. Estes ocorrem mais associados a trilhas
de gado e em locais de solo exposto devido à movimentação de terra.
A erosão dos solos e carreamento dos sedimentos foram
consideradas um impacto cuja natureza é negativa, embora de
pequena significância, da ordem indireta, apresentando efeito
temporário e reversível e de escala local.
Em se tratando da operação durante o processo de beneficiamento
da semente, há uma grande preocupação quanto à disposição final dos
resíduos sólidos, ou seja, embalagens vazias.
Neste contexto, cabe salientar que a disposição adequada dos
resíduos sólidos não se restringe apenas às sacarias, mas também
àqueles gerados com a implantação/operação do canteiro de obras,
ação significativamente geradora de resíduos sólidos orgânicos e
inorgânicos.

✓ Água
O local do empreendimento é desprovido de redes de esgotos
sanitários. É prática comum o uso de tanques sépticos e poços de
absorção para a destinação final dos esgotos gerados nos escritórios e
refeitório.

46
Tabela 7: Matriz de interação ambiental – Meio físico

MEIO
MATRIZ DE INTERAÇÃO AMBIENTAL
FÍSICO

FASE DO PROJETO PRELIMINAR CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO

Indicadore

interações
Comercializaç
permanente e

Ensacamento
Classificação
Armazenage
Contratação

Recepção e

Usinagem e
Pré-limpeza

Total de
temporária
de mão de

m e Pós-
limpeza
s

obra

ão
AÇOES REALIZADAS
ambientai
s
IMPACTOS AMBIENTAIS
POTENCIAIS
Aumento do nível de ruídos 9
e vibrações
Alteração na qualidade do
Ar ar pelo aumento da
emissão de gases, poeiras 9
e material particulado em
suspensão.
Perda de solo fértil 6
Solo
Exposição do solo a 6
processos erosivos
Contaminação das águas
Água subterrâneas por despejo 5
inadequado de efluente
sanitário
NÚMERO DE INTERAÇÕES POR AÇÃO
0 5 5 5 5 0 35
REALIZADA

47
Tabela 8. Matriz de avaliação de Impactos Ambientais.

MEIO FÍSICO MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS


Natureza Ordem Magnitude Amplitude Temporalidade Reversibilidade
Identificação do Impacto ambiental
+ - D I P M G L R E IM ML RE IR
Aumento do nível de ruídos e vibrações

Alteração na qualidade do ar pelo aumento da


emissão de gases, poeiras e material
particulado em suspensão.
Perda de solo fértil

Exposição do solo a processos erosivos

LEGENDA
+ POSITIVO D - DIRETO P – PEQUENA L - LOCAL IM – IMEDIATO RE - REVERSÍVEL
ML – MÉDIO OU LONGO
- NEGATIVO I - INDIRETO M – MÉDIA R - REGIONAL IR - IRREVERSÍVEL
PRAZO
G - GRANDE E - ESTRATÉGICO

48
9.1.1.3. Meio Biótico
✓ Flora
Cabe ressaltar que o processo de Construção da usina de
beneficiamento de sementes não implica em supressão de vegetação
nativa, mas tão somente garantir o aproveitamento eficiente de área
convertida anteriormente em pastagem.

✓ Fauna
Com relação à fauna foram identificados os seguintes impactos: (1)
perturbação da fauna silvestre durante a implantação e operação do
empreendimento, (2) afugentamento de animais silvestres, devido à
movimentação de máquinas e veículos, (3) pressão sobre a fauna
silvestre. Nas proximidades existem outras agroindústrias que já operam
a vários anos.
A estruturação do canteiro de obras, associada ao fluxo de máquinas
e pessoas, gera ações que concorrem para o reviramento do solo,
escavações e movimentação de terras. Mesmo associada a uma área
bastante reduzida, a implantação e operação de canteiro de obras
revestem-se de importância, na medida em que existem inúmeros
animais de médio e pequeno porte que podem sofrer interferências,
principalmente animais rasteiros e fossoriais, como as serpentes, tatus,
muitos invertebrados e répteis.
Diante deste cenário, o impacto sobre da fauna é de natureza
negativa; de pequena significância para as atividades de transporte de
pessoal e cargas e durante o funcionamento da usina, porém deve ser
atribuída a significância média nas atividades de terraplanagem e obras
civis, considerando o contingente envolvido e o ruído emitido por
máquinas e equipamentos; cíclico; local; imediato; reversível.

49
Tabela 9. Matriz de Interação Ambiental.

MEIO MATRIZ DE INTERAÇÃO AMBIENTAL


BIÓTICO
FASE DO PROJETO PRELIMINAR CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO

Total de interações
Contratação de

Comercialização
Armazenagem
e Pós-limpeza
permanente e

Ensacamento
Classificação
mão de obra

Recepção e

Usinagem e
Pré-limpeza
temporária
Indicadores AÇOES REALIZADAS
ambientais

IMPACTOS AMBIENTAIS
POTENCIAIS
Perturbação da fauna
silvestre durante a
10
implantação e operação do
empreendimento
Afugentamento de animais
Fauna
silvestres, devido à
10
movimentação de máquinas
e veículos.
Pressão sobre a fauna
10
silvestre
NÚMERO DE INTERAÇÕES POR AÇÃO
3 3 3 3 3 0 3 3 3 3 3 30
REALIZADA

50
Tabela 10. Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais

MEIO BIÓTICO MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS


Natureza Ordem Magnitude Amplitude Temporalidade Reversibilidade
Identificação do Impacto ambiental
+ - D I P M G L R E IM ML RE IR
Perturbação da fauna silvestre durante a implantação e
operação do empreendimento
Afugentamento de animais silvestres, devido à
movimentação de máquinas e veículos.
Pressão sobre a fauna silvestre

LEGENDA
+ POSITIVO D - DIRETO P – PEQUENA L - LOCAL IM – IMEDIATO RE - REVERSÍVEL
ML – MÉDIO OU LONGO
- NEGATIVO I - INDIRETO M – MÉDIA R - REGIONAL IR - IRREVERSÍVEL
PRAZO
G - GRANDE E - ESTRATÉGICO

51
9.1.1.4. Meio Antrópico
✓ Emprego
A divulgação inicial da implantação do empreendimento gera
diferentes percepções na população, especialmente nas comunidades
residentes na Área de Influência Direta do Empreendimento, criando-se
expectativas de como poderá afetar as vidas dos habitantes locais.
Estas expectativas estão, no geral, relacionadas aos impactos
ambientais que poderão decorrer do empreendimento e os seus reflexos
sobre a população individual e coletiva. Além da expectativa de melhoria
de qualidade de vida devido à melhora na geração de emprego e renda.
Os impactos ambientais gerados com a implantação do
empreendimento são extremamente positivos ao município de Formoso
do Araguaia, quais sejam: (1) o incremento da oferta de empregos
diretos e indiretos nas zonas rural e urbana e (2) o crescimento no
número de vagas temporárias. Ambos os impactos são considerados
positivos por estarem relacionados com a geração de empregos,
possibilitando, consequentemente, o aumento da renda familiar e a
melhoria da qualidade de vida da população envolvida diretamente, mas
também daquelas indiretamente beneficiadas.

✓ Atividades econômicas
Desde sua implantação o Projeto Rio Formoso exerceu grande
influência no crescimento econômico do município de Formoso do
Araguaia, pois por meio de seu desenvolvimento, outros setores da
economia, como a indústria, o comércio e a prestação de serviços, foram
aquecidos pela alta movimentação de capital oriunda do projeto. Desta
forma, considerando a implantação desta usina como um potencializador
do projeto agrícola, é esperado um aquecimento significativo nos outros
setores econômicos.
Observando esses aspectos pode-se verificar a existência de dois
impactos ambientais gerados pela construção desta usina nas atividades
econômicas do município, são eles: (1) o aquecimento nas vendas do
comércio local; (2) incremento de atividades econômicas associadas ao
empreendimento.

52
Tabela 11. Meio Antrópico. Matriz de Interação Ambiental.

MEIO
ANTRÓPICO MATRIZ DE INTERAÇÃO AMBIENTAL

FASE DO PROJETO PRELIMINAR CONSTRUÇÃO OPERAÇÃO

Total de interações
Contratação de

Armazenagem
e Pós-limpeza
permanente e

Ensacamento
Classificação
mão de obra

Recepção e

Usinagem e
Pré-limpeza
temporária

Comerciali
zação
Indicadores AÇOES REALIZADAS
ambientais

IMPACTOS AMBIENTAIS
POTENCIAIS
Incremento da oferta de
empregos diretos e
8
indiretos
Emprego
nas zonas rural e urbana
Crescimento no número
8
de vagas temporárias
Aquecimento nas vendas
8
do setor de comércio
Atividades
Incremento de atividades
econômicas econômicas associadas 7
ao empreendimento
NÚMERO DE INTERAÇÕES POR AÇÃO
3 4 0 0 0 0 4 4 4 4 4 4 31
REALIZADA

53
Tabela 12. Meio Antrópico. Matriz de Avaliação de Impactos Ambientais.
MEIO ANTRÓPICO MATRIZ DE AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Natureza Ordem Magnitude Amplitude Temporalidade Reversibilidade
Identificação do Impacto ambiental
+ - D I P M G L R E IM ML RE IR
Incremento da oferta de empregos diretos e
indiretos nas zonas rural e urbana
Crescimento no número de vagas temporárias

Aquecimento nas vendas do setor de comércio

Incremento de atividades econômicas


associadas ao empreendimento
LEGENDA
+ POSITIVO D - DIRETO P – PEQUENA L - LOCAL IM – IMEDIATO RE - REVERSÍVEL
ML – MÉDIO OU LONGO
- NEGATIVO I - INDIRETO M – MÉDIA R - REGIONAL IR - IRREVERSÍVEL
PRAZO
G - GRANDE E - ESTRATÉGICO

54
9.2. PROPOSIÇÃO DAS MEDIDAS MITIGADORAS

9.2.1. Meio físico


9.2.1.1. Ar
✓ Aumento do nível de ruídos e vibrações
Para o impacto em questão, podem ser aplicadas as medidas
mitigadoras relacionadas a seguir:
• Priorização do uso de equipamentos, máquinas e veículos com
pouco tempo de uso e/ou em bom estado de conservação;
• Elaboração e implementação de plano de manutenção preventiva
e corretiva dos equipamentos, máquinas e veículos envolvidos nas
atividades;
• Elaboração e implementação de plano de movimentação, onde
serão definidas e respeitadas as rotas e horários, visando diminuir
o incômodo junto às áreas habitadas;
• Definição de turnos de trabalho, evitando a execução das
atividades no período noturno;
• Priorização da contratação de empresas locais para a aquisição
de materiais e insumos, diminuindo o percurso total percorrido
pelos veículos;
• Uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI) por parte dos
trabalhadores.

✓ Alteração na qualidade do ar pelo aumento da emissão de


gases, poeiras e material particulado em suspensão.

Para a redução das emissões de material particulado geradas nas


atividades de movimentação de solo e operação do empreendimento,
deverão ser adotadas medidas de controle de emissões atmosféricas,
tais como: umectação, sendo a operação de umectação através de
caminhões-pipa; controle de velocidade dos veículos em toda área do

55
empreendimento; proteção das cargas transportadas em caminhões,
que possam sofrer ação eólica, através do recobrimento das carrocerias
com lonas, durante a atividade de transporte das matérias-primas (terra
e areia) e a utilização de locais com menor interferência em relação à
ação dos ventos onde serão estocadas as matérias-primas, evitando
assim o arraste eólico.
O veículo desregulado aumenta consideravelmente o consumo de
combustível e, consequentemente, a emissão dos poluentes (gases e
material particulado). Para o controle dessas emissões deverá ser
adotada a medida de controle de manter os veículos regulados, com
suas manutenções em dia de acordo com os manuais dos fabricantes.

9.2.2. Meio biótico

✓ Perturbação da fauna silvestre durante a implantação e


operação do empreendimento
As ações a serem tomadas que visem à redução do ruído, conforma
a análise deste impacto sobre ruído, integram-se para minimizar ou
mesmo eliminar o impacto sobre a fauna.
Além as ações para eliminar ou minimizar a emissão de ruídos, para
diminuir os impactos do afugentamento da fauna, as orientações a
seguir devem ser adotadas:
• Sinalizar as áreas de circulação dos trabalhadores, para que o uso
de áreas não diretamente ligadas às intervenções do
empreendimento não sejam acessadas;
• Adotar as medidas mitigadoras corretivas para diminuir a emissão
de ruídos;
• Proibir a caça e qualquer acesso ao fragmento adjacente ao local
de instalação da usina, impondo penalidades em caso de
descumprimento.

56
9.2.2.1. Água

✓ Lançamento inadequado de efluentes sanitários


Os efluentes domésticos gerados provenientes dos banheiros
totalizará por volta de 0,28 m³/dia durante a fase de operação, em se
tratando dos funcionários industriais e do setor administrativo.
O tratamento dos efluentes sanitários será composto por tanque
séptico e sumidouro (NBR 7.229/93), para maior abatimento da carga
orgânica, seguido por etapa complementar aeróbia e desinfecção para
seu tratamento final, atendendo aos critérios e exigências estabelecidas
pela norma técnica da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT 13.969/97, que trata sobre projeto, construção e operação de
tratamentos complementares e disposição final dos efluentes líquidos.

9.2.3. Meio antrópico


✓ Incremento da oferta de empregos diretos e indiretos,
Aquecimento nas vendas do setor de comércio e Incremento
das atividades econômicas associadas ao empreendimento.
O processo de comunicação inicial da implantação do
empreendimento gera diferentes percepções na população,
especialmente nas comunidades residentes na Área de Influência Direta
do empreendimento, criando-se expectativas de como poderá afetar as
vidas dos habitantes locais. Estas expectativas estão, no geral,
relacionadas aos impactos ambientais que poderão decorrer do
empreendimento e os seus reflexos sobre a população individual e
coletiva. Além da expectativa de melhoria de qualidade de vida devido à
melhora na geração de emprego e renda.
Na fase de operação do empreendimento poderá ocorrer expectativa
de melhoria da oferta de emprego. Estas expectativas têm dimensões e
representatividade reduzidas.
Em função da demanda por mão de obra, principalmente na fase de
instalação do empreendimento e, tendo em vista que na região já
existem usinas em fase de operação, esta mão de obra poderá ser

57
reaproveitada, destacando-se:
✓ Priorizar a contratação de mão de obra local.

10. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA OBRA


Obra em plena operação conforme comentado em Histórico do
Empreendimento.

11. PLANOS AMBIENTAIS PROPOSTOS

11.1. PLANO DE CONTROLE DE RUÍDOS


Segundo a Lei Nº 6.514, de 22 de Dezembro de 1977, a portaria Nº 3.214,
de 08 de Junho de 1978 e a NR – 15, o Limite de Tolerância para ruído
continuo ou intermitente é de 85 dB(A) para uma jornada de trabalho de 08:00
horas diárias; não sendo permitida a exposição dos trabalhadores a níveis de
ruído continuo e intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada.
Nos equipamentos da indústria de beneficiamento de sementes o nível de
ruído atende aos padrões de emissão: <= a 70 dB(A), conforme demonstrado
na Tabela 2: Equipamentos geradores de Ruídos e Vibrações do Projeto
Ambiental.
Portanto, os valores encontrados no processo encontram-se abaixo dos
Limites de Tolerância e mesmo assim, os profissionais utilizarão
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no desenvolvimento das atividades.

11.2. Efluentes Líquidos.

11.2.1. Efluentes Líquidos Industriais


No processo de Limpeza, Secagem e Armazenagem do arroz não há
geração, produção de efluentes líquidos Industriais. A abordagem única refere-
se a rebaixamento do nível freático da base das moegas e elevadores das
moegas com bombeamento instantâneo regulado por boia/relé de nível
instalado nos poços com finalidade única para isso.
Esta água é lançada na superfície, segue o curso normal das águas
pluviais conforme a inclinação e relevo originais.

58
11.2.2. Esgoto Sanitário
O efluente gerado será do tipo águas servidas e esgotos sanitários,
resultante da utilização das pias e vasos sanitários, com destinação para fossa
séptica, previamente dimensionada conforme segue abaixo:
Dimensionamento da Fossa séptica
Vu = 1000 +N (C x T+K x LF)
Onde:
V = volume útil em litros;
N = Número de pessoas;
C = Contribuição de despejos, em litros / pessoa x dia (tabelado);
T = Contribuição de despejos, em litro/pessoa x dia (tabelado);
K = Taxa de acumulação de lodo digerido em dias, equivalente ao tempo
de acumulação de lodo fresco (tabelado)
Lf = contribuição de lodo fresco, em litros/pessoa x dia (tabelado)

Assim temos:
Vu = 1000+4 (70x1+0,30x57)
Vu = 1.348,4litros
Vu = 1,3484m3

As suas dimensões no formato retangular são:


Profundidade útil = 3,00 m
Comprimento = 1,50 m
Largura = 1,50 m
Área: 6,75 m3

Dimensionamento do sumidouro
Adotou-se para o cálculo da área útil do sumidouro a seguinte equação
ABNT NBR 7227/93:
A = V/Ci, onde:
A = Área de infiltração necessária
V = Volume de contribuição diária de esgotos = 4 pessoas x 70
litros/pessoa x dia = 280 litros

59
Ci = Coeficiente de infiltração
Daí:
A = 280 l/dia /77,4 L x m2 /dia A = 3,61 m2

OBS.: A área de absorção de um sumidouro é corresponde somente as áreas


laterais até a altura H do líquido, não considerando o fundo, pois logo se
colmata.
Assim, as dimensões dos sumidouros são:
Profundidade útil = 3,00 m
Comprimento = 1,50 m
Largura = 1,50 m
Área: 6,75 m3

11.2.3. Águas Pluviais.


Não havendo possibilidade de contaminação de águas pluviais
incidentes em áreas passíveis de contaminação dentro do Empreendimento,
preocupou-se com a coleta, condução e destinação das águas pluviais capaz
de provocar erosão dentro e fora da área, de acordo com os aspectos de
textura, profundidade e permeabilidade do solo e a topografia local, como
mostra o estudo, realizado no local do empreendimento:
A erodibilidade local de acordo com o Modelo Matemático de Sahium
(1980), verificado na área de abrangência do empreendimento, de inclinação
moderada.

Cálculo do Risco de Erosão

Fatores e Pontuações de Riscos de Erosão


Caracterização % de risco de % de condição local
erosão
Profundidade efetiva do solo
Muito raso: < 0,25 cm. 25
Raso: 25 a 50 cm. 20
Profundidade média rasa 50 a 100 15
5
cm. 10
Profundidade média: :100 cm a 150 5
cm.

60
Profundo: > 150 cm

Permeabilidade
Muita rápida, porosidade >31% 25
Rápida, porosidade de 26 a 30 %. 20
Moderada, porosidade de 21 a 25%. 15
20
Lenta, porosidade de 16 a 20% 10
Muito lenta, porosidade < 15% 5
Declividade
Acidentado: > 45%. 25
Ondulado: 21 a 44%. 20 5
Suave ondulado: 11 a 20% 15
Plano suave: de 6 a 10%. 10
Plano: < 5% 5
Textura
Arenosa: + de 75% de areia. 25
Limosa: +de 65% de limo ou silte 20 25
Média: 15 a 35% de argila. 15
Argilosa: 35 a 60% de argila. 10
Muita argilosa: + de 60% de argila. 5

Enquadramento do Risco de Erosão


Caracterização Risco de Erosão %
Profundidade 5
Textura 25
Permeabilidade 20
Declividade 5
Total 55%

Caracterização da Erosão
Forma de Erosão Risco de Erosão % %
Muito fraca 0 a 20
Ligeira 21 a 40
Moderada 41 a 60 55%
Forte 61 a 80
Muito forte 81 a 100

De acordo com as análises dos cálculos acima, optou-se então por deixar que
as águas pluviais ganhassem o curso normal original sem intercepções que
pudessem interferir no deslocamento ao corpo hídrico receptor, quer por
infiltração ou escoamento superficial.

61
Áreas de captação como a dos Silos Metálicos, com piso em concreto, a
distribuição obedece à mesma conduta, de lançamento na área de entorno.

11.2.4. Efluentes Atmosféricos


As análises e considerações a respeito dos Efluentes Atmosféricos em
7.4 do Projeto Ambiental indicam pouca contribuição ou baixa significância no
comprometimento da qualidade do ar no empreendimento. Pode-se observar
que ao longo dos anos em operação, a precipitação do efluente atmosférico
lançado alcança no máximo ao pé da cerca do perímetro, sem atingir a
vegetação lateral inclusive. Entretanto, recomendamos a implantação de cerca
viva (eucalipto) em todo o perímetro (onde houver espaço) da propriedade, em
três fileiras espaçadas de 1,0m.

11.2.5. Resíduos Sólidos

11.2.5.1. PLANO DE GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS


SÓLIDOS (Art. 23 da Lei nº 12305 / 2010 – Política Nacional de Resíduos
Sólidos).

A principal preocupação inerente à geração e disposição final de


resíduos sólidos está associada às embalagens vazias, e dos produtos
gerados nas pré-limpezas e secadores.
A disposição final de resíduos sólidos é importante para todo
empreendimento, onde as medidas empregadas são para que os resíduos não
tornarem passivos ambientais, colocando em risco vidas humanas e o meio
ambiente.
Dessa forma as medidas tomadas para a solução adequada do
problema dos resíduos sólidos e os efluentes líquidos têm, sob o aspecto
sanitário, função comum a outras medidas de saneamento: de prevenir e
controlar doenças a eles relacionadas, além de garantir a preservação
ambiental.
✓ Das dependências da Administração
O denominado resíduo sólido, comumente conhecido por lixo, é definido
como um subproduto das atividades humanas. É produzido, sobretudo, nas

62
áreas urbanas, onde se concentram maiores contingentes de pessoas, onde se
desenvolvem predominantemente atividades de transformação dos produtos
que vêm da área rural e onde se efetiva o consumo.
Composto de uma diversidade de materiais e substâncias, o lixo é
resultado de atividades rotineiras de consumo e incorpora tudo aquilo que se
junta, não tem utilidade e é jogado fora.
Os resíduos sólidos gerados nos banheiros serão constituídos por papel
higiênico e papel toalha e lâmpadas usadas, que serão acondicionados
temporariamente na central de armazenagem e destinados corretamente. O
papel higiênico e papel toalha deverão ser destinados para aterro sanitário
licenciado, no caso Lixão enquanto que as lâmpadas deverão ser destinadas
para empresa de reciclagem credenciada.
Demais dependências da administração são constituídos por material de
escritório em geral, como papel-papelão, plásticos, canetas, pilhas/cartuchos
de tinta, além de lâmpadas usadas, papel toalha e papel higiênico, resíduos de
varrição, resíduos de alimentos e resíduos ambulatoriais gerados (primeiros
socorros feitos na área técnica de segurança). Os resíduos de escritório em
geral, como papéis, plásticos e canetas e o papel toalha deverão ser
destinados preferencialmente para reciclagem ou dispostos em aterro sanitário
licenciado. Resíduos de pilhas e cartuchos de tintas devem ser encaminhados
para respectivo fornecedor ou empresa credenciada para efetuar a reciclagem
apropriada de componentes. As lâmpadas usadas deverão ser destinadas para
empresa de reciclagem autorizada. O papel higiênico e os resíduos de varrição
deverão ser destinados para aterro sanitário.

✓ Resíduos sólidos gerados durante o beneficiamento dos grãos.


Tal como descrito em 7.5 do PA, os resíduos produzidos durante o processo
industrial são separados conforme suas características e inicialmente
armazenado em “bag’s” próximo ao local de origem. As cascas, folhas, talos
etc são juntados às cinzas da queima da madeira nas fornalhas, sendo esse
material depositado junto ao resíduo particulado oriundo dos
secadores/exaustores, em local único, a céu aberto, provisório, de onde são
destinados daí a 4/6 meses ao Lixão municipal e/ou chacareiros e horticultores
da região como forma de melhoria das condições orgânicas de seus solos.

63
Quirera, folhas, grãos malformados são armazenados e distribuídos também
chacareiros e outros interessados da região, ainda durante o processo
industrial, utilizados na alimentação animal etc.
Entendemos que a partir dessa conduta a Indústria possui, dentro de suas
possibilidades, gestão de resíduos, demonstrando ainda que de forma tímida,
interesse para com o meio ambiente.
Entretanto, recomendamos a edificação ou implantação de cômodo alinhado
ao fluxo do exaustor de forma a captar o “precipitado” do efluente atmosférico
juntado aos demais resíduos sólidos como cinzas etc, para enclausuramento
temporário até a destinação final.

11.2.6. Sistema de Controle de Incêndios


Para o desenvolvimento das atividades no empreendimento, existem
infraestruturas e atividades que estão relacionadas ao risco de ocorrência de
incêndios.
Como medida preventiva e de controle do risco, recomendamos a
elaboração de PROJETO TÉCNICO DE PREVENÇÃO E COMBATE A
INCÊNDIO por profissional específico cuja execução passará pela vistoria e
parecer do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins.
Todavia, alguns cuidados especiais devem ser tomados, como por exemplo:
- Manter o local de trabalho limpo e em ordem;
- Intalações elétricas devem ser isoladas, evitando-se as ligações provisórias
amadorísticas, não executadas por profissionais devidamente habilitados;
- Não atirar água nas instalações elétricas;
- Ao sair desligar todos os aparelhos elétricos;
- Possuir equipamentos e ferramentas adequadas ao controle e combate aos
incêndios;
- Possuir um planejamento antecipado das atribuições e atividades a serem
desenvolvidas e implementadas em diferentes situações de incêndios;
Recomenda-se que:
- Não obstruir a passagem nem mudar de lugar os extintores;
- Não romper o lacre dos extintores;

64
- Se usar um extintor ou descarrega-lo acidentalmente, avise de imediato ao
setor de
manutenção competente.

11.2.7. Plano de Gestão Ambiental do Empreendimento

O Plano de Gestão Ambiental constitui-se em uma ferramenta


importante e potencial para o desenvolvimento sustentável. De modo que este
plano de gestão ambiental foi cuidadosamente elaborado por uma equipe
técnica, para ser executado por uma equipe de profissionais com experiência e
pelos colaboradores (funcionários) previamente capacitados, destacando os
impactos positivos (SANCHEZ, 2008).

✓ Objetivo
O objetivo central do Plano de Gestão Ambiental é dotar o
empreendimento de mecanismos eficientes que garantam a execução de todas
as ações planejadas para controlar, minimizar, monitorar e compensar os
impactos socioambientais gerados, de forma a manter um elevado padrão de
qualidade ambiental no empreendimento.
Dentre os objetivos específicos do plano destacam-se:
• Criar procedimentos e instrumentos técnico-gerenciais para garantir a
implementação dos demais planos de controle; e

• Definir os procedimentos e mecanismos para a coordenação e a


articulação adequadas das ações, de forma que aumente a eficácia do
plano.

✓ Ações Previstas

11.2.7.1. Gerenciamento e Monitoramento Ambiental do


Empreendimento
O Plano de Gestão Ambiental será o norteador, no qual irá garantir que
as técnicas de proteção e manejo ambiental identificadas no Relatório de
Controle Ambiental do Empreendimento sejam empregadas, como também, a

65
criação de circunstâncias operacionais para a implantação e o
acompanhamento de todos os planos de controle previstos para o
empreendimento.
É de fundamental importância que, para sua execução, o empreendedor
possua uma equipe técnica habilitada que ficará responsável por supervisionar,
acompanhar e fiscalizar a operação do empreendimento, bem como dos seus
dos planos de controle.
Para que o gerenciamento ambiental do empreendimento tenha sucesso na
sua totalidade, deverão ser seguidas as medidas descritas abaixo:
• Priorizar a contratação de mão-de-obra da região;

• Realização do gerenciamento em todas as atividades da operação;

• Criar mecanismos de interação com os demais planos;

• Assegurar o suporte técnico necessário para condução dos planos de


controle previstos;

• Monitorar e acompanhar as atividades ambientais, de forma que


visualize periodicamente os efeitos, possibilitando o emprego de novas
ações no decorrer da execução do empreendimento.

✓ Supervisão Ambiental do Empreendimento


A supervisão ambiental possui grande relevância dentro do Plano de
Gestão Ambiental. Neste item é verificada se as medidas propostas para o
controle ambiental do empreendimento foram realmente adotadas. Tal
verificação será através da equipe de Gestão Ambiental, onde serão realizadas
vistorias com periodicidade mensal no empreendimento para a constatação da
conformidade ou não das medidas de proteção ao meio ambiente.
Para que isso ocorra, a equipe deverá elaborar uma ficha de supervisão
ambiental, onde constarão todos os itens passiveis de supervisão e que a
informação de conformidade e não conformidade fique de forma bem clara.
Esse apanhado de informações consistirá uma forma de avaliar se o
empreendimento está atendendo o proposto nos planos de controle.

66
✓ Emissões de Relatórios
O Plano de Gestão Ambiental é o responsável por reunir todas as
informações dos demais planos, consolidando estas em relatórios. Esses
deverão ser encaminhados ao NATURATINS semestralmente.

11.2.7.2. Plano de Controle da Saúde Humana.


A saúde humana consiste em dos direitos adquiridos pela constituição e
a manutenção dela é de responsabilidade do Estado enquanto nação. Porém,
essa responsabilidade vai além das competências do Estado quando a pessoa
está a serviço de outro e essa atividade implique em risco a saúde.
Nesse sentido, o emprego de ações que busque o controle da saúde
humana em empreendimento é fato indispensável.

✓ Justificativa
A garantia da saúde do trabalhador, além da obrigatoriedade por
estarem presentes nas leis trabalhistas e constitucional, também é fundamental
para o empreendimento, pois reflete diretamente na sua produção.
✓ Objetivo
O Plano de Controle da Saúde Humana busca minimizar os riscos dos
funcionários a contaminação por resíduos gerados na área do empreendimento
e de problemas de saúde decorrentes de suas atividades.

✓ Ações Previstas
As ações previstas para o controle da saúde dos trabalhadores são:
• Na admissão de funcionários deverá ser realizado exame admissional
previsto na legislação trabalhista, cadastro do histórico de enfermidades
e de imunizações. Caso as imunizações estejam desatualizadas, deverá
ser providenciado a complementação de cobertura vacinal;

• Realização de Diálogo Diário de Segurança – DDS, aos funcionários,


com duração média de cinco minutos antes da jornada de serviço,
abordando diversos temas, tais como: Doenças Sexualmente
Transmissíveis (DST), importância e incentivo do uso de EPI; educação,

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higiene (sanitária) e limpeza pessoal, bem como a prevenção e o
resgate de acidentados com animais peçonhentos;

• Disponibilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) visando


à prevenção contra acidentes por picada de animais peçonhentos entre
outras;

• Fiscalizar periodicamente o cumprimento das normas sanitárias e de


segurança do trabalho. O resultado da fiscalização servirá como diretriz
para as orientações que serão repassadas no DDS.

O empreendedor deverá disponibilizar os equipamentos (macas para


transporte e caixas de primeiros socorros) para resgate e salvamento de
funcionários que sejam vítimas de acidentes de trabalho, de trânsito e com
animais peçonhentos.
Também deverão ser observadas as recomendações/restrições ambientais
quanto à disposição de resíduos domésticos, e dejetos humanos, obedecendo,
ainda, o disposto no Plano de Controle de Disposição dos Resíduos.
Todas as áreas que possam oferecer risco de acidentes terrestres
deverão ser sinalizadas de forma visível para todos os funcionários.
✓ Metodologia de trabalho
A empresa trabalhara com as seguintes ferramentas, EPI´s, EPC´s,
treinamentos e DDS.
Todas as medidas serão repassadas aos colaboradores por profissional
devidamente habilitado para a função e serão apresentadas nos relatórios
semestrais a serem enviados ao órgão ambiental.

✓ Requisitos legais
Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978 – Aprova as Normas
Regulamentadoras – NR’s – do capítulo V do título II, da Consolidação das Leis
do Trabalho, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho.
NR 05: CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
NR 06: EPI – Equipamento de Proteção Individual;
NR 07: PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional;

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✓ Medidas de controle
- DDS (Diálogo de Direto de Segurança / Semanal);
- Entrega de EPI´s (conforme atividade);
- Placas de sinalização;
- EPI´s (Mensal);
- Treinamentos (quando necessário).

✓ Emissão de Relatórios
Os relatórios deverão ser elaborados semestralmente descrevendo as
ações contidas no Plano de Controle de Saúde Humana. O relatório será
entregue ao NATURATINS junto com o Plano de Gestão Ambiental.

11.2.7.3. Atendimento a Requisitos Legais e/ou Outros Requisitos


NBR 10004 - Resíduos Sólidos, que classifica os resíduos sólidos
quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para
que estes resíduos possam ter manuseio e destinação adequados.
NBR 12235 - Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos, que fixa
condições exigíveis para armazenamento de resíduos sólidos perigosos, de
forma a proteger a saúde pública e o meio ambiente.
NBR 7229 (NB-41), que dispõem sobre o projeto, construção e operação
de sistemas de tanques sépticos, define que os serviços de instalação sanitária
de esgoto e águas pluviais compreendem aqueles que têm por objetivo dotar
as edificações com os pontos de descarga hídrica, atendendo plenamente os
aspectos sanitários e de proteção ambiental.
NBR 13969, que dispõem sobre Tanques sépticos - Unidades de
tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos - Projeto,
construção e sua operação.

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ABNT 1987. NBR 10004 – Classificação de Resíduos Sólidos, Rio de
Janeiro – RJ. 48p.
ABNT NBR ISO 14001. Sistema de Gestão Ambiental – Requisitos com
orientações
para uso, 2004.

69
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004:
Resíduos Sólidos – Classificação, 2004.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10007:
Amostragem de resíduos sólidos, 2004.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12235:
Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos, 1992

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EMBRAPA/UEPAE de São Carlos. p.45-67. 351p.

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Federal de São Paulo, USP, São Paulo, 1999.
ASSUNÇÃO, J. V. Poluição Atmosférica. In: CASTELLANO, E. G., ed.
Desenvolvimento Sustentado: Problemas e Estratégias. São Paulo, Academia
de Ciências do Estado de São Paulo, 1998. P. 271-308.

ATLAS 2001. Segurança e Medicina do Trabalho. 49ª Edição. Lei 6.514 de


22 de dezembro de 1997 – Normas Regulamentadoras. São Paulo – SP.
690p.

BACKER, Paul de. Gestão ambiental: A administração do verde. Trad. Heloisa


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Costa. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995.

BARAÚNA, A. A percepção da variável ambiental de algumas


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Graduação em Engenharia da Produção, Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis: 1999. 109p.

BERTONI, J.; Lombardi Neto F. Conservação do solo. São Paulo: Ícone, 1990.
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BERTONI, J.; E LOMBARDI NETO, F. (1993). Conservação do Solo. 3ª edição,
Ícone Editora, São Paulo.

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SUBPRODUTOS AGROINDUSTRIAIS E RESÍDUOS DE COLHEITA.

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anaeróbio e disposição controlada no solo. Rio de Janeiro: ABES, 1999.
435 p.

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anaeróbios. Belo Horizonte: PROSAB, 2001. 544 p.

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Universidade Estadual de Campinas, 2005.

LORA, E. S. Controle da poluição do ar na indústria açucareira. Escola Federal


de Engenharia de Itajubá. Sociedade dos Técnicos Açucareiros do Brasil –
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MUCELIN, C.A. Resíduos Sólidos Urbanos: pesquisa participante em uma


comunidade agroindustrial. Cascavel, 2000. Dissertação de Mestrado –

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líquidos da agroindústria. Brasília – DF: ABEAS, Associação Brasileira de
Educação Agrícola Superior, 1996a. 92p.

13. ANEXOS
1. Layout do empreendimento.

..................................................................
Francismar Rodrigues Gama
Engº Agrônomo
CREA-TO:9093-4/D

72

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