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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA Justiça Gratuita

Comarca de Salvador
19ª Vara dos Feitos de Rel de Cons Civ e
Comerciais
Rua do Tingui, s/n, Campo da Pólvora, Sala 106 do Anexo Prof.
Orlando Gomes, Nazare - CEP 40040-380, Fone: 3320-6838,
Salvador-BA - E-mail: vrg@tjba.jus.br
SENTENÇA
Processo nº: 0043536-34.2009.8.05.0001

Classe Assunto: Procedimento Ordinário - DIREITO DO CONSUMIDOR
Autor: Evanilda Santana Galvao
Réu: Banco Bmg Sa
Evanilda Santana Galvao devidamente qualificado(a) nos autos, propôs Ação

Revisional contra Banco Bmg Sa, também, devidamente qualificado, tudo nos termos da inicial de fls.,
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 3C9CF1.
alude o(a) Autor(a) que firmou contrato de financiamento com o Réu, com o pagamento de parcelas
fixas mensais. Entretanto, alega que no referido contrato foram incluídos juros não permitidos em lei,
gerando uma elevação tida como absurda no débito acordado, impedindo o(a) Autor(a) de adimplir as
prestações em atraso. Deste modo, requereu a concessão de liminar, a fim de que o Réu excluísse seu
nome dos órgãos de proteção ao crédito (SPC/SERASA), bem como requereu a declaração da
existência da "prática de usura e anatocismo" e a efetivação da revisão judicial do contrato.
A parte Ré, devidamente citada, no mérito, afirma, em síntese, que o(a) Autor(a) teve prévio
conhecimento das cláusulas do contrato, que não há limitação de juros para Instituições Financeiras,
sendo cabível a capitalização de juros, bem como entende que não há existência de excessiva
onerosidade.
Este documento foi assinado digitalmente por FABIO ALEXSANDRO COSTA BASTOS.
É o Relatório. Decido.
I- JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE
Ressalte-se que as questões serão resolvidas ante a livre apreciação das provas, atendendo
aos fatos e circunstâncias constantes nos autos, pelo Juízo, ainda, que não alegados pelas partes (art.
131, do CPC), e os motivos ensejadores do convencimento serão objeto de fundamentação, seguindo-
se preceito constitucional (art. 93, IX, da CFRB/88) e processual (art. 131, 2a parte, do CPC).
O caso comporta o julgamento antecipado da lide, a teor do disposto no artigo 330, inciso I, do
Código de Processo Civil, eis que basicamente de direito, dispensando a produção de provas em
audiência. Entendo que a produção de outras provas, além das já existentes, são irrelevantes para o
deslinde da questão, até mesmo porque a sua necessidade não ficou devidamente evidenciada nos
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autos. Deveria ficar evidenciado a necessidade da produção de outras provas, o que não ocorreu. Por
outro lado, a ouvida das partes, de testemunhas, não descaracterizaria o teor dos documentos
juntados. Ademais, a produção de outras provas teria apenas efeito protelatório.
A jurisprudência pátria já consolidou este entendimento, vejamos:
"A necessidade da produção de prova em audiência há de ficar evidenciada para que o

julgamento antecipado da lide implique cerceamento de defesa. A antecipação é
legítima se os aspectos decisivos da causa estão suficientemente líquidos para
embasar o convencimento do magistrado"(RTJ 115/789)”
II- PRELIMINARES:
DA POSTULAÇÃO GENÉRICA
A preliminar arguida não merece prosperar tendo em vista o Autor narrar especificamente os fatos
ensejadores da presente lide, bem como elencar seus pedidos, preenchendo os requisitos do art. 282 do
CPC.
DA FALTA DE INTERESSE DE AGIR POR PERDA DO OBJETO
No tocante a preliminar in examine, verifica-se que estão presentes todas as condições da ação, razão pela
qual esta preliminar não merece prosperar.
III-MÉRITO:
No mérito, serão analisados os seguintes pontos:
1. juros remuneratórios;
2. juros moratórios;
3. índice de atualização monetária;
4. cobrança de comissão de permanência;
5. anatocismo;
6. cobrança de multa contratual.
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1. JUROS REMUNERATÓRIOS ( COMPENSATÓRIOS ):
O Superior Tribunal de Justiça, RESP nº 1.061.530-RS (2008/0119992-4), em incidente de

processo repetitivo, referente aos contratos bancários subordinados ao Código de Defesa do
Consumidor, nos termos da ADI n.º 2.591-1. Exceto: cédulas de crédito rural, industrial, bancária e
comercial; contratos celebrados por cooperativas de crédito; contratos regidos pelo Sistema Financeiro
de Habitação, bem como os de crédito consignado, já assentou o entendimento de que:
“ a) As instituições financeiras não se sujeitam à limitação dos juros

remuneratórios estipulada na Lei de Usura (Decreto 22.626/33), Súmula
596/STF;
b) A estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não

indica abusividade;
c) São inaplicáveis aos juros remuneratórios dos contratos de mútuo bancário as

disposições do art. 591 c/c o art. 406 do CC/02;
d) É admitida a revisão das taxas de juros remuneratórios em situações
excepcionais, desde que caracterizada a relação de consumo e que a
abusividade (capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada – art.
51, §1º, do CDC) fique cabalmente demonstrada, ante às peculiaridades do
julgamento em concreto. ”
Ademais, com a revogação do § 3º, artigo 192, da Constituição Federal, através da EC-40, que
limitava a taxa de juros a 12% ao ano, não mais se discute quanto à auto-aplicabilidade do mencionado
dispositivo legal.
1.1. PRINCÍPIO DO PACTA SUNT SERVANDA:
Em regra, as obrigações contratuais assumidas possuem força vinculante e obrigatória,
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devendo ser devidamente adimplidas pelos contraentes. Com efeito, o contrato é obrigatório entre os
estipulantes, como se fosse lei, consoante o denominado princípio do pacta sunt servanda. Porém, em
se tratando de contrato de adesão, a manifestação de vontade nem sempre é expressa de maneira
clara, uma vez que a mesma é limitada à aceitação de condições preestabelecidas, havendo, pois,
nítida restrição da liberdade contratual.
Os contratos de arrendamento mercantil, alienação fiduciária, mútuo em dinheiro, ou até

mesmo outros pactos similares, caracterizam-se como contratos de adesão, pois já firmado em contrato-
padrão, já impresso. As cláusulas deste tipo de contrato são estipuladas unilateralmente, ou seja, por
uma das partes contratantes, e submetidas à aceitação da outra que, tendo necessidade de contratar,
firma o pacto sem dispensar maiores atenções para as disposições contratuais.
É clarividente o entendimento de que a interpretação das respectivas cláusulas deve ser

orientada em favor do aderente. Assim, nos contratos de adesão, o rigor do princípio do pacta sunt
servanda não pode se sobrepor e prevalecer, mas, sim, deve ser abrandado, com a possibilidade de
intervenção do Poder Judiciário, a fim de que seja restabelecido o equilíbrio contratual.
O desequilíbrio contratual é evidente, tornando difícil e excessivamente onerosa a prestação. A

inobservância de certas regras legais são capazes de afetar a comutatividade e, por conseqüência, a
justiça contida na equação econômica inicialmente programada entre os contratantes, acarretando um
enriquecimento sem causa à empresa financiadora, melhorando em muito a sua posição contratual, já
que, em tempos de moeda estável, obtém um lucro especulativo bem acima da média dos índices
oficiais que medem a inflação, trazendo ao devedor, de outro lado, um ônus demasiado, com
indiscutível empobrecimento.
Nesse sentido:
"PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - TUTELA ANTECIPADA

EM AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO C/C REVISÃO DE CONTRATO
DE ARRENDAMENTO MERCANTIL - POSSIBILIDADE - RECURSO
DESPROVIDO - DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANTIDA. "... as empresas que
contratam com os bancos não o fazem numa situação de igualdade, mas em
verdadeiros contratos de adesão, em nítida inferioridade. É preciso recompor o
equilíbrio. (RT 639/253)". (RJTJRGS 138/134). (TJSC: AGRAVO DE
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INSTRUMENTO no. 960086935, LAGES, rel. ORLI DE ATAÍDE RODRIGUES, in

DJ, de 19-05-97, pág. )”
1.2. APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NOS CONTRATOS

BANCÁRIOS:
As relações de consumo de natureza bancária ou financeira devem ser protegidas pelo Código
de Defesa do Consumidor (CDC). Esse foi o entendimento do Plenário do Supremo Tribunal Federal
(STF) que, por maioria, (nove votos a dois) julgou improcedente o pedido formulado pela Confederação
Nacional das Instituições Financeiras (Consif) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 2591.1.
Ademais, tal posicionamento fora sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos:
Súmula 297 - O Código de Defesa do Consumidor é aplicável

às instituições financeiras.
1.3. A LESÃO ENORME
Segundo ARNALDO RIZZARDO:
"Várias são as razões que justificam a necessidade do Instituto da Lesão, como
proteção aos que se encontram em situação de inferioridade. Em determinados
momentos, dadas certas premências materiais, a pessoa perde a noção do justo e
do consentâneo com a realidade. É conduzida a praticar verdadeiros disparates
econômicos. Evidentemente, sua vontade está contaminada por uma pressão muito
forte, não agindo livremente. O direito não pode caminhar divorciado dos princípios
morais que imperam na sociedade e que norteiam as consciências a conceberem os
relacionamentos dentro de um mínimo de decência e pudor econômico, sob pena de
se converterem estes em instrumentos de pura especulação e destruição, ao invés
de se tomarem fatores construtivos da riqueza nacional. Numa época em que a
desigualdade econômica toma-se cada vez mais acentuada, apresenta-se de
inestimável importância a reintrodução, em nosso direito, do instituto da lesão. A
desproporcionalidade das prestações constitui um sintoma gritante da exploração de
um contratante pelo outro, agravando as diferenças de níveis sociais. A odiosa
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exploração do próximo é contrária à moral, que ensina a tratar os homens como

irmãos. A Justiça deve inspirar as intenções e reinar nos contratos. A obrigação de
não prejudicar os outros é fundamento da responsabilidade civil. " (ARNALDO
RIZZARDO, in Da Ineficácia dos Atos Jurídicos e da Lesão no Direito, Forense,
1983, p. 96)
Lembra PARIZATTO (ob. cit. p. 115):
"Não há, à evidência, como se permitir que haja um enriquecimento tão grande por
parte das instituições financeiras, quando seus poupadores recebem um valor tão
distante daquele cobrado nos empréstimos bancários, descontos, cheques
especiais, cartões de crédito, etc. Há necessidade de se adequar os juros bancários
à inflação do país, de modo a se permitir a continuidade dos negócios bancários.
Pessoas físicas, jurídicas e micro-empresários, não conseguem suportar taxas tão
irreais, totalmente distanciadas da realidade atual do país, o que vem contribuindo
para a quebra de tantas pessoas em empresas, que não conseguem pagar aquilo
que devem aos bancos."
"A teoria da lesão ganha nova força com o advento do Código de Defesa do
Consumidor. Este diploma é demonstração cabal da evolução do pensamento
jurídico nacional, nele encontramos elementos que nos distancia ainda mais do
dogma da intangibilidade da vontade no campo contratual.
O festejado CARLOS ALBERTO BITTAR, com a sua autoridade, vaticina:
“Os dois grandes princípios embasadores do CDC são os do equilíbrio entre

as partes (não igualdade) e o da boa-fé. Para a manutenção do equilíbrio
temos dispositivos que vedam a existência de cláusulas abusivas, por
exemplo os arts. 6, V e 51, IV, que vedam a criação de obrigações que
coloquem o consumidor em desvantagem exagerada. A definição de
vantagem exagerada esta incerta no § 1° do artigo 51.”
“Esta excessiva onerosidade tratada no inciso III, do parágrafo primeiro do art.

51, diz respeito a uma verdadeira desproporção momentânea á formação do
contrato, como ocorre na clássica figura da lesão, especialmente porque
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mencionado, no texto do CDC, a consideração ás circunstâncias peculiares ao

caso.”
“A Constituição federal também veda o aumento arbitrário do lucro, por

disposição expressa inserida no art. 173, § 4°: ‘A lei reprimirá o abuso do
poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da
concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros’. Isso demonstra a
importância do instituto da lesão enorme no atual modelo jurídico brasileiro.”
"A lesão enorme é a obtenção por uma parte, em detrimento da outra, de vantagem
exagerada incompatível com a boa fé ou a eqüidade.”
1.4. ONEROSIDADE EXCESSIVA
O Código de Defesa do Consumidor, ao definir os direitos básicos do consumidor, artigo 6º, V,

permite a modificação de cláusula contratual que estabelece prestação desproporcional ou sua revisão
em razão de fato superveniente que a torne excessivamente onerosa.
No caso em tela, a onerosidade excessiva é originária, ou seja, desde a formação do contrato,
pois a condição de vulnerabilidade do consumidor não lhe permite a compreensão da vantagem
manifestamente excessiva em favor do fornecedor do crédito, no momento da formalização da avença.
Este princípio tem por fundamento, principalmente, a igualdade substancial nas relações
contratuais e, por conseqüência, o equilíbrio entre as posições econômicas dos contratantes. Ao
contrário do equilíbrio meramente formal, busca-se agora que as prestações em favor de um
contratante não lhe acarretem um lucro exagerado em detrimento do empobrecimento do outro
contratante.
1.5. FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO
A nova compreensão do Direito Privado sobrepõe a perspectiva funcional dos institutos jurídicos
à análise meramente conceitual e estrutural. Não se indaga mais, simplesmente, acerca dos elementos
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estruturais com compõem o conceito do contrato, por exemplo, mas se a sua finalidade está sendo
cumprida, pois “na perspectiva funcional, os institutos jurídicos são sempre analisados como
instrumentos para a consecução de finalidades consideradas úteis e justas.”
As transformações sofridas pelo Direito Privado em face da aplicação dos princípios

constitucionais, de caráter normativo, bem como dos princípios estabelecidos no Novo Código Civil,
principalmente a “função social do contrato” prevista no artigo 421, do CC, permitem ao Judiciário a
intervenção no contrato para restabelecimento do seu equilíbrio.
O antigo princípio do “pacta sunt servanda”, portanto, precisa sofrer as adaptações da
principiologia axiológica da CF de 1988 e do CC de 2002, ou seja, os contratos devem visar uma função
social e a satisfação dos interesses das partes contratantes, em cooperação.
Assim, quando o contrato satisfaz apenas um lado, prejudicando o outro, o pacto não cumpre
sua função social, devendo o Judiciário promover o re-equilíbrio contratual através da revisão das
cláusulas prejudiciais a uma das partes.
Na teoria contemporânea do Direito das Obrigações, impõe-se uma mudança radical na leitura
da disciplina das obrigações, que não pode mais ser considerada apenas como garantia do credor: “a
obrigação não se identifica no direito ou nos direitos do credor; ela configura-se cada vez mais como
uma relação de cooperação.... A cooperação, e um determinado modo de ser, substitui a subordinação
e o credor se torna titular de obrigações genéricas ou específicas de cooperação ao adimplemento do
devedor.”
Mais que isso, o contato não pode mais ser concebido como uma relação jurídica isolada da
comunidade social e que só interessa às partes contratantes, como se impermeável fosse às condições
sociais que o cerca e que lhe afetam.
1.6. A BOA-FÉ OBJETIVA
A boa-fé, entendida como elemento meramente subjetivo, situação ou fato psicológico, deu lugar
ao princípio da boa-fé objetiva.
Agora, “o princípio da boa-fé impõe um padrão de conduta a ambos os contratantes, no sentido

da recíproca cooperação, com consideração dos interesses um do outro, em vista de se alcançar o
efeito prático que justifica a existência jurídica do contrato celebrado.”
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Neste sentido, o artigo 51, IV, do CDC, considera nulas as cláusulas contratuais relativas ao
fornecimento de produtos e serviços que sejam incompatíveis com a boa-fé.
Ainda em termos de legislação, o artigo 422, do Código Civil Brasileiro, estabelece que os contraentes
são obrigados a guardar os princípios da probidade e da boa-fé.
Em conseqüência, distanciando-se da subjetividade do antigo conceito, a boa-fé objetiva exige um

dever de conduta, de ética, lealdade e de colaboração na execução do contrato.
Não se pode dizer, portanto, que está presente a boa-fé objetiva em um contrato que permite
vantagens e lucros exorbitantes a um dos contratantes, resultantes de estipulação de taxas de juros em
muito superiores ao razoável de uma economia estabilizada e com baixos índices de inflação.
Com efeito, a interpretação nos contratos bancários, regidos pelo Código de Defesa do
Consumidor, deve ser feita levando-se em consideração a relativização do Pacta Sunt Servanda, bem
como aos princípios que norteiam os contratos modernos: Lesão Enorme, Onerosidade excessiva,
Função Social do Contrato e Boa fé objetiva.
Assim, havendo abusividade capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada

(art.51, § 1º, do CDC), admitir-se-á a revisão do contrato, sobretudo no que se refere ao percentual a
ser aplicado nos juros remuneratórios.
As instituições financeiras, ao captarem recursos no mercado, através de aplicações e poupanças
dos consumidores, remuneram através de percentuais bem inferiores àqueles aplicados aos mútuos
bancários, havendo um spread bancário exagerado, causando enormes vantagens às instituições
bancárias, em detrimento dos consumidores que, na prática, apenas aderem a um contrato com
cláusulas impostas e preestabelecidas pelos fornecedores do crédito.
Ademais, a economia do país encontra-se estável, não se justificando, por conseguinte, que sejam
aplicados pelas instituições bancárias juros remuneratórios superiores ao que é previsto pela taxa
média de mercado ao fundamento do que dispõem os artigos 52, II, c/c 39, V, e 51, IV, da Lei nº
8.078/90.
2. JUROS MORATÓRIOS ( LEGAIS ):
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O Código Civil de 1916 estabelecia que a taxa de juros moratórios (legais) seria de 6% ao ano
quando não convencionada de outra forma pelos contratantes. (cf art. 1.062, do CC de 1916). Todavia,
o novo Código Civil, em seu artigo 406, estabelece que tais juros serão fixados segundo a taxa que
estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos à Fazenda Nacional.
Estabelece o artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional:
“Se a Lei não dispuser de modo diverso, os juros de mora são calculados à taxa de
1% (um por cento) ao mês.”
O Min. DOMINGOS FRANCIULLI NETTO, do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do

REsp 215.881-PR, assim se posicionou:
“A Taxa Selic para ser aplicada tanto para fins tributários como para fins de direito
privado, deveria ter sido criada por lei, entendendo-se como tal os critérios para a
sua exteriorização. Atenta contra o comezinho princípio da segurança jurídica a
realização de um negócio jurídico em que o devedor não fica sabendo na data da
avença quanto vai pagar a título de juros, pois, não terá bola de cristal para saber o
que se passará no mercado de capitais, em períodos subseqüentes ao da realização
do negócio, se repisado o aspecto de que os juros são entidades aditivas ao
principal e não mera cláusula de readaptação do valor da moeda”.
“a mora referida na segunda parte do art. 406 do CC/2002 somente pode ser
composta com os juros previstos no art. 161, §1º, do Código Tributário Nacional (Lei
n. 5.172, de 25/10/66), isto é, 1% ao mês ou 12% ao ano”.
Art. 406: a taxa de juros moratórios a que se refere o art. 406 é a do art. 161, § 1º,
do Código Tributário Nacional, ou seja, 1% (um por cento) ao mês( Enunciado 20,
CEJ. CJF).
O julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça, RESP nº 1061.530-RS (2008/0119992-4), não

deixa dúvidas de que os juros moratórios poderão ser convencionados até o limite de 1% (hum
porcento) ao mês.
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3. CORREÇÃO MONETÁRIA
A correção no valor da moeda, em economia estabilizada, não deve ser superior ao índice
previsto em IGP-M/FGV, sendo, todavia, inacumulável a correção monetária com comissão de
permanência (Súmula 30 do STJ).
4. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA
Com relação à alegação da autora de que a ré vem cobrando comissão de permanência, e correção
monetária, o Superior Tribunal de Justiça, através da Súmula 30, já pacificou a matéria, vejamos:
“Súmula 30 - A comissão de permanência e a correção monetária são

inacumuláveis.”
5. ANATOCISMO
A capitalização de juros somente é admitida anualmente.
6. MULTA
Com relação à multa contratual, esta não poderá ser superior a 2% (dois porcento), à luz do art.
52, § 1º, do CDC.
O STJ corrobora tais entendimentos:
APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO

DE FINANCIAMENTO GARANTIDO COM CLÁUSULA DE ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Sendo o
crédito fornecido ao consumidor pessoa física para a sua utilização na aquisição de
bens no mercado como destinatário final, o dinheiro funciona como produto,
implicando o reconhecimento da instituição bancária/financeira como fornecedora
para fins de aplicação do CDC, nos termos do art. 3º, parágrafo 2º, da Lei nº
8.078/90. Entendimento referendado pela Súmula 297 do STJ, de 12 de maio de
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2004. DIREITO DO CONSUMIDOR À REVISÃO CONTRATUAL. O art. 6º, inciso V,

da Lei nº 8.078/90 consagrou dessiva derivada de fato superveniente (Teoria da
Imprevisão). Hipótese dos autos em que o desequilíbrio contratual já existia à época
da contratação uma vez que o fornecedor inseriu unilateralmente nas cláusulas
gerais do contrato de adesão obrigações claramente excessivas, a serem
suportadas exclusivamente pelo consumidor. TAXA DE JUROS
REMUNERATÓRIOS. Ausente qualquer justificativa por parte do fornecedor para a
imposição ao consumidor de taxa de juros excessiva como obrigação acessória em
contrato de consumo, o restabelecimento do equilíbrio das obrigações exige a
redução da taxa de juros remuneratórios fixada em contrato de adesão. Juros
reduzidos para 12% (doze por cento) ao ano, com fundamento exclusivamente no
disposto no art. 52, inciso II c/c os arts. 39, inciso V e 51, inciso IV, todos da Lei nº
8.078/90. Desnecessário examinar argumentos constitucionais sobre o tema.
CAPITALIZAÇÃO DE JUROS. No caso concreto trata-se de contrato de
financiamento firmado já na vigência do Novo Código Civil. Assim, havendo
autorização expressa em lei, a incidência da capitalização dos juros remuneratórios
contratados não vai afastada, sendo, entretanto, permitida apenas em periodicidade
anual. COMISSÃO DE PERMANÊNCIA. Obrigação acessória que vai afastada, na
esteira de jurisprudência consolidada. A correção monetária é suficiente, e mais
confiável, para servir como fator de recomposição da perda do valor real da moeda,
corroída pela inflação. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. Fixado o IGP-M/FGV como
índice de correção monetária, eis que a jurisprudência indica ser o que melhor
reflete a real perda inflacionária. JUROS MORATÓRIOS. Mantidos em 1% (um por
cento) ao mês. MULTA MORATÓRIA. Mantida em 2% (dois por cento), porém,
sobre o valor da parcela em atraso, nos termos do art. 52, parágrafo 1º, da Lei nº
8.078/90. COBRANÇA DE TARIFA E/OU TAXA NA CONCESSÃO DO
FINANCIAMENTO. ABUSIVIDADE. Encargo contratual abusivo, porque evidencia
vantagem exagerada da instituição financeira, visando acobertar as despesas de
financiamento inerentes à operação de outorga de crédito. Inteligência do art. 51, IV
do CDC. IOF. ABUSIVIDADE QUANTO À FORMA DE COBRANÇA. A cobrança do
tributo diluído nas prestações do financiamento se afigura como condição iníqua e
desvantajosa ao consumidor (CDC, art. 51, IV). DIREITO À COMPENSAÇÃO DE
CRÉDITOS E À REPETIÇÃO DE INDÉBITO. Sendo apurado a existência de saldo
devedor, devem ser compensados os pagamentos a maior feitos no curso da
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contratualidade. Caso, porém, se verifique que o débito já está quitado, devem ser
devolvidos os valores eventualmente pagos a maior, na forma simples, corrigidos
pelo IGP-M desde o desembolso e com juros legais desde a citação. APELO DO
BANCO PROVIDO EM PARTE E RECURSO ADESIVO DO AUTOR PROVIDO.
(Apelação Cível Nº 70020790275, Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Angela Terezinha de Oliveira Brito, Julgado em 29/08/2007)”
Diante do exposto, com fundamento no art. 269, I, do CPC, JULGO EM PARTE
PROCEDENTES OS PEDIDOS do(s) Autor(es), extinguindo-se o Processo, com resolução de
mérito, confirmando-se a liminar concedida, e determino a revisão do contrato celebrado entre
as partes para: a) estabelecer a taxa de juros remuneratórios/compensatórios(convencionais)
conforme à taxa média de mercado, a serem apurados na fase de liquidação; b) Juros
moratórios(legais) de 1% ao mês; c) excluir a capitalização mensal de juros(anatocismo),
permitindo-se a anual; d) vedação da aplicação de comissão de permanência , desde que
cumulada com correção monetária e) multa moratória no percentual de 2%; f) condenar o Réu à
Repetição do Indébito, de forma simples, ao Autor, no valor a ser apurado em liquidação,
deduzindo-se das parcelas vincendas.
CONDENO o Réu ao pagamento das custas processuais e Honorários advocatícios, no

percentual de 10% (dez por cento) do valor da causa, devidamente atualizado, com fundamento
no § 3º, art. 20 do C.PC.
P.R.I.
Salvador(BA), 27 de março de 2013.
Fábio Alexsandro Costa Bastos

Juiz de Direito
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DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Processo nº: 0043536-34.2009.8.05.0001

Réu: Banco Bmg Sa
Vistos etc...
I. Recebo o Recurso de Apelação de fls.154/162, em seu efeito devolutivo e suspensivo;

II. Intime-se a parte apelada para apresentar contrarrazões, no prazo de lei;
III. Com ou sem reposta, subam os autos ao egrégio Tribunal de Justiça da Bahia, com as
garantias postais e as nossas homenagens;
IV. Intime(m)-se. Cumpra-se.
Salvador(BA), 22 de agosto de 2013.
Maria Helena Peixoto Mega

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Comerciais
DESPACHO
Processo nº: 0043536-34.2009.8.05.0001

Réu: Banco Bmg Sa
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 6EC92C.
1. R. H.
2. Intime-se a parte Autora para se manifestar acerca do seu

interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, sob
pena de extinção do processo sem resolução de mérito (art. 257 do
CPC).
3. P. I.
Salvador (BA), 27 de agosto de 2013.
Fábio Alexsandro Costa Bastos
Juiz de Direito
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Comarca de Salvador
Comerciais FLS.288
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº: 0043536-34.2009.8.05.0001

Réu: Banco Bmg Sa
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1580AD4.
Conforme Provimento 10/2008 da Corregedoria Geral de
Justiça, pratiquei o ato processual abaixo:
Intimem-se as partes do retorno dos autos.
Salvador, 16 de abril de 2015
Este documento foi assinado digitalmente por MARIA DA CONCEICAO LACERDA BARRETO.
fls. 17
Este documento foi assinado digitalmente por FRANCISCO JOSE CUNHA SENA.
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 17EDE39.
fls. 18
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96608.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A9674C.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A967D2.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A969E4.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96D5C.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96DE7.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96DE7.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96E9E.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96E9E.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96EEB.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96FA3.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AD9B80.
fls. 144
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AD9B80.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A970AB.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A970AB.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A9752F.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A968A0.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A969B1.
fls. 215
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96AA0.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1A96B8C.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1B16.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1B5C.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1B8E.
fls. 239
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1B8E.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1C02.
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fls. 242
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1C2B.
fls. 243
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1C2B.
fls. 244
fls. 245
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1CBD.
fls. 246
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1D5B.
fls. 247
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1D5B.
fls. 248
fls. 249
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA20EE.
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1E6A.
fls. 257
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1ED3.
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fls. 281
fls. 282
fls. 283
fls. 284
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA1FDB.
fls. 285
fls. 286
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA2639.
fls. 287
fls. 288
fls. 289
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fls. 291
fls. 292
fls. 293
fls. 294
fls. 295
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA26F4.
fls. 296
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA274C.
fls. 297
fls. 298
fls. 299
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA27A4.
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fls. 302
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Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA29CF.
fls. 306
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA28BD.
fls. 307
fls. 308
fls. 309
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1AA2A9D.
fls. 310

Comarca de Salvador
11ª Vara de Relações de Consumo
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº: 0043536-34.2009.8.05.0001

Réu: Banco Bmg Sa
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1D93ADA.
Conforme Provimento 10/2008 da Corregedoria Geral de
Justiça, pratiquei o ato processual abaixo:
Intimem-se as partes, por seus advogados, para se
manifestarem no prazo comum de 10(dez) dias, sobre a digitalização dos presentes
autos realizada pela Nuredi – Núcleo de Digitalização do Tribunal de Justiça do
Estado da Bahia, devendo desconsiderar as peças que foram liberadas enquanto o
processo ainda era físico, analisando-os a partir da peça denominada "Petição
Inicial" ou "Peça Inicial", independentemente da paginação que o sistema atribuir às
referidas peças.
Salvador, 19 de novembro de 2015
Francisco jose cunha sena
Tecnico de nivel medio
fls. 311
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA DÉCIMA NONA VARA CÍVEL DA

COMARCA DE SALVADOR, NO ESTADO DA BAHIA.
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1DDB069.
Este documento foi assinado digitalmente por ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO. Protocolado em 25/11/2015 às 19:20:36.
Ref. Processo n.º: 0043536-34.2009.8.05.0001.
BANCO BMG S/A, já devidamente qualificado nos autos da ação em

epígrafe, em que contende com EVANILDA SANTANA GALVÃO, por seus advogados in
fine assinados, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por intermédio de
seus advogados, expor e requerer o quanto segue.
Analisando os autos, percebe-se que a decisão proferida nos autos,

notadamente o acórdão que reformou a sentença proferida, resta totalmente cumprida,
já que o coube ao Banco a implantação de novo fluxo para retomada dos descontos
mensais, tendo est Peticionante comprovado através de petição às fls. 306/308 o
cumprimento ora exposto.
Logo, diante do total cumprimento da sentença, requer o arquivamento do

processo em epígrafe.
Por fim, requer-se que todas as publicações, intimações e demais

notificações de estilo sejam realizadas, exclusivamente e independentemente de algum
outro Causídico ter realizado ou vir a realizar algum ato processual neste caso, em nome
do advogado ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO, inscrito na OAB/PE sob o nº
23.255, com endereço profissional na Av. Visconde de Suassuna, nº 639, Boa Vista,
Recife/PE - CEP: 50.050-540, sob pena de nulidade, nos termos do art. 236, § 1°, do Códex
Processual Civil e na conformidade do entendimento pacificado pela Corte Especial do STJ
no REsp. n. 812.041.
RECIFE
Av. Visconde de Suassuna, 639 – Boa Vista – Recife – PE – CEP: 50050-540 - Tel (5581) 3797.4455 – Fax (5581) 3797.4489
pe@urbanovitalino.com.br - www.urbanovitalino.com.br
RECIFE | FORTALEZA | NATAL |JOÃO PESSOA | SÃO PAULO | ANGOLA
fls. 312
Pede deferimento.
SALVADOR/BA, 25 de novembro de 2015.
ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO

OAB/PE 23.255
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1DDB069.
HUGO NEVES DE M. ANDRADE
OAB/PE 23.798
ALEXANDER YURI ALVES LOPES

OAB/RN 13.342
2
www.urbanovitalino.com.br
RECIFE | FORTALEZA | NATAL |JOÃO PESSOA | SÃO PAULO | ANGOLA
fls. 313
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1DDB06A.
fls. 314
fls. 315
fls. 316
fls. 317
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 1DDB06B.
fls. 318
fls. 319
fls. 320
fls. 321
fls. 322
fls. 323
fls. 324
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fls. 327
fls. 328
fls. 329
fls. 330
fls. 331
fls. 332
fls. 333
fls. 334
fls. 335
fls. 336
fls. 337
TJ/BA - COMARCA DE SALVADOR Emitido em: 14/04/2016 20:06

Certidão - Processo 0043536-34.2009.8.05.0001 Página: 1
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO
Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 6542/2015, foi disponibilizado no
Diário da Justiça Eletrônico em 23/11/2015. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil
subseqüente à data acima mencionada. O prazo terá início em 25/11/2015, conforme disposto no
Código de Normas da Corregedoria Geral da Justiça.
Advogado Prazo em dia Término do prazo
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 22A7E7D.
ADRIANA MIRANDA UZEL (OAB 30199/BA)
EPIFÂNIO DIAS FILHO (OAB 11214/BA)
RENATA D'OLIVEIRA CARNEIRO LINS DE MORAES
(OAB 20714/BA)
Urbano Vitalino de Melo Neto (OAB 17700/PE)
Antônio de Moraes Dourado Neto (OAB 23255/PE)
Hugo Neves de Moraes Andrade (OAB 23798/PE)
Rodrigo Grise Costa Dias (OAB 36415/BA)
Roberta Grise Dias de Andrade (OAB 38303/BA)
Bruna Magalhães Leal (OAB 43871/BA)
Teor do ato: "Conforme Provimento 10/2008 da Corregedoria Geral de Justiça, pratiquei o ato
processual abaixo: Intimem-se as partes, por seus advogados, para se manifestarem no prazo
comum de 10(dez) dias, sobre a digitalização dos presentes autos realizada pela Nuredi - Núcleo de
Este documento foi assinado digitalmente por MARIA DA CONCEICAO LACERDA BARRETO.
Digitalização do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, devendo desconsiderar as peças que foram
liberadas enquanto o processo ainda era físico, analisando-os a partir da peça denominada "Petição
Inicial" ou "Peça Inicial", independentemente da paginação que o sistema atribuir às referidas
peças."
Do que dou fé.

Salvador, 14 de abril de 2016.
Escrivã(o) Judicial
fls. 338

Comarca de Salvador
vrg@tjba.jus.br
DESPACHO
Processo nº: 0043536-34.2009.8.05.0001

Classe Assunto: Procedimento Comum - DIREITO DO CONSUMIDOR
Réu: Banco Bmg Sa
Vistos, etc.;
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 2DF677B.
Intime-se a parte autora para que se manifeste nos autos a teor
do quanto informado pela acionada às fls. 306/308 e 311/312.
Diligências pelo cartório.
Salvador (BA), 05 de dezembro de 2016.
Fernanda Marinho Silva Godinho

Juíza de Direito Auxiliar
Este documento foi assinado digitalmente por Fernanda Marinho Silva Godinho.
fls. 339

Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 2E37321.

RENATA D'OLIVEIRA CARNEIRO LINS DE MORAES (OAB
20714/BA)
Teor do ato: "Vistos, etc.; Intime-se a parte autora para que se manifeste nos autos a teor do
quanto informado pela acionada às fls. 306/308 e 311/312. Diligências pelo cartório. Salvador (BA), 05
de dezembro de 2016. Fernanda Marinho Silva Godinho Juíza de Direito Auxiliar"
Do que dou fé.

Salvador, 13 de dezembro de 2016.
Este documento foi assinado digitalmente por saj.tjba.jus.br.

fls. 340


20714/BA)
Teor do ato: "1. R. H. 2. Intime-se a parte Autora para se manifestar acerca do seu interesse no
prosseguimento do feito, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de extinção do processo sem resolução de
mérito (art. 257 do CPC). 3. P. I."
Do que dou fé.

Salvador, 13 de dezembro de 2016.
Este documento foi assinado digitalmente por saj.tjba.jus.br.

fls. 341
Dr. Rodrigo Grise Costa Dias

OAB/BA: 36.415
Dra. Roberta Grise Dias de Andrade
OAB/BA: 38.303
Causas: Cíveis, trabalhistas, previdenciárias, defesa do consumidor e criminais.
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 11ª VARA DOS FEITOS DAS
RELAÇOES DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR - BAHIA
“Quem não luta pelos seus direitos não é digno deles”

Rui Barbosa
Processo: 0043536.34.2009.8.05.0001
Este documento foi assinado digitalmente por RODRIGO GRISE COSTA DIAS. Protocolado em 07/11/2017 às 17:26:07.
EVANILDA SANTANA GALVAO, nos autos da Ação de Procedimento Ordinário com pedido de
Tutela Antecipada de Urgência, processo em trâmite nesta especializada, por seus advogados
infra firmados, em que litiga contra BANCO BMG SA, já qualificado nos autos, vem perante Vossa
Excelência, mais uma vez requerer se digne proferir PRONTO e URGENTE ANDAMENTO DO
FEITO, tendo em vista que o mesmo encontra-se parado desde 25 de janeiro de 2017..
Ainda requer de Vossa Excelência, que todas as publicações, intimações e quaisquer atos de
comunicação no presente processo, sejam realizados e publicados EXCLUSIVAMENTE em nome
dos patronos, Dr RODRIGO GRISE COSTA DIAS OAB-BA 36.415 e Drª ROBERTA GRISE DIAS DE
ANDRADE OAB-BA 38.303 no endereço Avenida Tancredo Neves nº 1.485 Edf. Esplanada Trade
Center sala 403 Caminho das Arvores na cidade de Salvador estado da Bahia, sob pena, de
nulidade dos autos que vierem a ser praticados em consonância com o NCPC.
Pede deferimento
Salvador BA 06 de novembro de 2017.
Drª. Roberta Grise Dias de Andrade Dr. Rodrigo Grise Costa Dias
OAB-BA 38.303 OAB-BA 36.415
Av. Tancredo Neves nº 1.485 Edf. Esplanada Trade Center sala 403 Caminho das Arvores. 1
Salvador – Ba. CEP: 41.820-021.
Tel: (71) 3351.7217 (71) 98179.8280 . E-mail: rodrigogrise@hotmail.com
fls. 342
Direito Civil
Direito Bancário
Direito de Família
Direito Imobiliário
Direito Trabalhista
Direito Empresarial
Direito do Consumidor
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 11ª VARA DOS FEITOS DE

RELAÇÕES DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR – BAHIA.
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 4831BFF.
Processo: 0043536-34.2009.8.05.0001
RODRIGO GRISE COSTA DIAS, advogado inscrito na OAB-BA de nº
36.415, legalmente constituído nos autos, no processo acima epigrafado AÇÃO
REVISIONAL protocolada neste D. juízo e, movida contra o BANCO BMG SA., igualmente
conhecido, vem, mui respeitavelmente, diante da honrosa presença de Vossa Excelência,
com fundamento nos artigos 20 e 475 I e seguintes do CPC, sem prejuízo de outros
dispositivos legais aplicáveis à espécie, promover a EXECUÇÃO DE HONORÁRIOS nos
termos do r. “decisum” transitado em julgado, nos seguintes termos:
AUTOR: Evanilda Santana Galvão – Advogado: RODRIGO GRISE COSTA

DIAS (OAB/BA: 36.415).
RÉU: Banco BMG Sa. – Advogado: ........................................
Disse a sentença: “Relação :0171/2013 Data da Disponibilização:

10/04/2013 Data da Publicação: 11/04/2013 Número do Diário: 932, Teor do atoDiante
do exposto, com fundamento no art. 269, I, do CPC, JULGO EM PARTE PROCEDENTES OS
PEDIDOS do(s) Autor(es), extinguindo-se o Processo, com resolução de mérito,
confirmando-se a liminar concedida, e determino a revisão do contrato celebrado entre as
partes para: a) estabelecer a taxa de juros
remuneratórios/compensatórios(convencionais) conforme à taxa média de mercado, a
serem apurados na fase de liquidação; b) Juros moratórios(legais) de 1% ao mês; c) excluir
Av. Tancredo Neves, nº 3343, Ed. CEMPRE, bl. B, Sala 108. Pág. 1
Caminho das Árvores. CEP: 41.820-020. Salvador/BA.
Contatos: (71) 98195-4361/ E-mail: rodrigogrise.adv@outlook.com
fls. 343
Direito Civil
Direito Bancário
Direito de Família
Direito Trabalhista
Direito Empresarial
a capitalização mensal de juros(anatocismo), permitindo-se a anual; d) vedação da

aplicação de comissão de permanência , desde que cumulada com correção monetária e)
multa moratória no percentual de 2%; f) condenar o Réu à Repetição do Indébito, de forma
simples, ao Autor, no valor a ser apurado em liquidação, deduzindo-se das parcelas
vincendas. CONDENO o Réu ao pagamento das custas processuais e Honorários
advocatícios, no percentual de 10% (dez por cento) do valor da causa, devidamente
atualizado, com fundamento no § 3º, art. 20 do C.PC.”
Destacamos por seu turno, o v. Aresto quanto à condenação aos ônus de

sucumbência, assim concluiu: “CONDENO o Réu ao pagamento das custas processuais
e Honorários advocatícios, no percentual de 10% (dez por cento) do valor da causa,
devidamente atualizado, com fundamento no § 3º, art. 20 do C.PC.”
A sentença trânsitou em julgado.
Verifica-se que o valor da causa é de R$ 20.000,00 (Vinte mil reais), logo

10% (Dez por cento) do valor da causa corresponde a R$ 2.000,00 (dois mil reais) que
devidamente corrigido e atualizado, nos moldes da sumula 14 do STJ, gera o CRÉDITO
EXEQÜENDO no importe de R$10.060,63 (Dez mil, sessenta reais e sessenta e três
centavos), conforme cálculo em anexo.
DA MULTA DO ART. 523 § 2º DO NOVO CPC:
Em consonância com o entendimento atual do STJ (REsp 940274), e

concordando o exeqüente que o cumprimento da sentença não se efetiva de forma
automática, ou seja, logo após o trânsito em julgado da decisão, tem-se como necessária
a intimação prévia do executado para pagamento da dívida no prazo de quinze dias.
Assim, na hipótese de não haver pagamento no prazo legal, torna-se

devida a incidência da multa prevista no ART. 523 § 2º DO NOVO CPC, desde já rogando
o exeqüente pela sua aplicação.
fls. 344
Direito Civil
Direito Bancário
Direito de Família
Direito Trabalhista
Direito Empresarial
DA CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Quanto à condenação em honorários advocatícios, o STJ já manifestou-se

favorável, nos termos do AgRg-REsp 1.048.151 – (2008/0081538-8) – 4ª T – Rel.
Min. João Otávio de Noronha – DJe 15.03.2010 – p. 261.
Percebe-se que a inércia do réu e a negativa em cumprir espontaneamente
com o que fora determinado ensejaram um novo procedimento judicial.
Segundo o Ilustre Doutor Nelson Nery Júnior, nos casos de cumprimento
de sentença, nos termos do ART. 523 § 2º DO NOVO CPC, além da multa de 10% sobre
o valor da condenação, prevista para a hipótese de não cumprimento imediato da
sentença transita em julgado (CPC 475-J), são devidos honorários de advogado no
importe de 10% (dez por cento).
Vejamos a jurisprudência:
AGRAVO LEGAL. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.

DEVIDOS. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. O cabimento de
fixação de verba honorária no caso de cumprimento de
sentença se impõe, a partir do momento em que o credor se
viu forçado a movimentar novamente a ação para o fim de
ver satisfeito seu crédito, razão pela qual entendo aplicável,
perfeitamente, a previsão constante do art. 20, § 4º, do CPC.
- Cabem honorários advocatícios em fase de
cumprimento de sentença. (TRF 04ª R.; AGLeg-AI
2007.04.00.028430-6; RS; Quarta Turma; Rel. Des. Fed.
Edgard Antônio Lippmann Júnior; Julg. 03/10/2007; DEJF
15/10/2007; Pág. 375) CPC, art. 20
fls. 345
Direito Civil
Direito Bancário
Direito de Família
Direito Trabalhista
Direito Empresarial
PROCESSUAL CIVIL. SENTENÇA EM AÇÃO ORDINÁRIA DE

COBRANÇA. NÃO CUMPRIMENTO ESPONTÂNEO.
PAGAMENTO IMEDIATO. IMPOSIÇÃO DE MULTA.
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. 1. Tendo
sido proferida sentença em ação ordinária de cobrança, e
não havendo o cumprimento espontâneo desse julgado,
cabe a determinação de pagamento imediato do valor
devido, sem prejuízo da aplicação da multa de 10% prevista
no art. 475 - J do CPC. 2. Tratando-se de não cumprimento
de sentença proferida em ação ordinária de cobrança,
devem ser fixados honorários advocatícios em 10% sobre o
restante do valor devido à parte agravante, tendo em vista a
justa remuneração pelo trabalho despendido pelo advogado
da parte agravante. (TRF 04ª R.; AI 2007.04.00.022051-1;
RS; Quarta Turma; Rel. Juiz Fed. Márcio Antônio Rocha; Julg.
29/08/2007; DEJF 24/09/2007; Pág. 384)
PROCESSO CIVIL. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. VERBA

HONORÁRIA PROVISÓRIA. NECESSIDADE DE FIXAÇÃO. I.
As modificações introduzidas no Código de Processo Civil
pela Lei nº 11.232, de 22.12.2005, relativamente à execução
de título judicial, desburocratizou, simplificou, informalizou
a ação e o processo de execução, mas deles não retirou a
natureza de atividade jurisdicional. Conquanto não mais se
trate de processo autônomo, continua a existir a execução
de título judicial em cúmulo objetivo superveniente de ações
(ação de execução, de liquidação de sentença e de execução),
daí porque tem cabimento a fixação, ainda que em caráter
provisório, de verba honorária advocatícia; II. Ocorreu, a
bem da verdade, modificação de procedimento que facilitou
fls. 346
Direito Civil
Direito Bancário
Direito de Família
Direito Trabalhista
Direito Empresarial
o chamamento do devedor e concedeu maior efetividade no

que diz respeito à recorribilidade das decisões, daí porque
passou-se a empregar a expressão ""processo sincrético"".
Devidos, portanto, honorários advocatícios. III. Recurso
conhecido e, por maioria, provido. (TJ-DF; AI
2007.00.2.000988-2; Ac. 281191; Sexta Turma Cível; Relª
Desª Diva Lucy de Faria Pereira Ibiapina; DJU 20/09/2007;
Pág. 116)
AGRAVO DE INSTRUMENTO. TÍTULO EXECUTIVO

JUDICIAL. LEI Nº 11.232/06. CUMPRIMENTO DA
SENTENÇA QUE CONFIGURA MERA FASE DO PROCESSO
DE CONHECIMENTO. FIXAÇÃO DE HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS PARA A FASE DE EXECUÇÃO.
CABIMENTO. ARBITRAMENTO QUE SE HARMONIZA
COM O ESPÍRITO DO NOVO DIPLOMA. Prevalência do
disposto no artigo 20º, § 4º do CPC, o qual continua em
vigor. Provimento do recurso. (TJ-RJ; AI 2006.002.24579;
Quarta Câmara Cível; Rel. Des. Conv. Heleno Ribeiro P.
Nunes; Julg. 15/02/2007) CPC, art. 20
Considerando ainda o valor do presente cumprimento, roga o Exeqüente

que a condenação em honorários obedeça aos parâmetros estabelecidos no ART. 523 §
2º DO NOVO CPC, senão vejamos:
“Art. 523. No caso de condenação em quantia certa, ou já

fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela
incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-
se-á a requerimento do exequente, sendo o executado
intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze)
dias, acrescido de custas, se houver.
fls. 347
Direito Civil
Direito Bancário
Direito de Família
Direito Trabalhista
Direito Empresarial
§ 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do

caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento
e, também, de honorários de advogado de dez por cento.”.
DO PEDIDO
Com efeito, REQUER de Vossa Excelência, QUE DETERMINE AO RÉU O
PAGAMENTO da quantia R$10.060,63 (Dez mil, sessenta reais e sessenta e três
centavos), acrescida das devidas atualizações até a data do efetivo pagamento.
Ainda requer deste Douto Juízo que o réu seja condenado ao pagamento
da multa e honorários advocatícios, previstos no ART. 523 § 2º DO NOVO CPC, caso não
efetue o pagamento no prazo de 15 (quinze) dias após a intimação. Assim, caso não
efetue o executado o pagamento de forma espontânea e no prazo legal, requer desde já
o exequente, que este Douto Magistrado de oficio ordene o bloqueio do valor total de R$
12.072,75 (doze mil, setenta e dois reais e setenta e cinco centavos) via BACENJUD,
afim de, satisfazer a presente execução.
Diante do exposto, pede-se e espera-se o provimento do presente.
Dar-se-á presente o valor R$10.060,63 (Dez mil, sessenta reais e sessenta e

três centavos) para fins meramente fiscais.
Termos em que, pede deferimento.
Salvador-Ba, 11 de Junho de 2018.

OAB-BA 36.415
fls. 348
N. PROC: 0043536-34.2009.8.05.0001
VARA: 11ª Vara de Relações de Consumo - Salvador
EXEQUENTE: Evanilda Santana Galvão
EXECUTADO: Banco BMG Sa
VALOR INICIAL: R$ 2.000,00
Atualização de um valor por um índice financeiro com juros
Atualização de R$2.000,00 de 27-Março-2009 e 14-Maio-2018 pelo índice

INPC - Índ. Nac. de Preços ao Consumidor, com juros compostos de
1,000% ao mês, pro-rata die.
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 4831C00.
Valor original: R$2.000,00
Valor atualizado pelo índice: R$3.381,32
Valor atualizado pelo índice, com juros: R$10.060,63
Memória do Cálculo
Variação do índice INPC - Índ. Nac. de Preços ao Consumidor entre 27-

Março-2009 e 14-Maio-2018
Em percentual: 69,0661%
Em fator de multiplicação: 1,690661
Os valores do índice utilizados neste cálculo foram:

Março-2009 = 0,20%; Abril-2009 = 0,55%; Maio-2009 = 0,60%; Junho-2009 = 0,42%;
Julho-2009 = 0,23%; Agosto-2009 = 0,08%; Setembro-2009 = 0,16%; Outubro-2009 =
0,24%; Novembro-2009 = 0,37%; Dezembro-2009 = 0,24%; Janeiro-2010 = 0,88%;
Fevereiro-2010 = 0,70%; Março-2010 = 0,71%; Abril-2010 = 0,73%; Maio-2010 =
0,43%; Junho-2010 = -0,11%; Julho-2010 = -0,07%; Agosto-2010 = -0,07%; Setembro-
2010 = 0,54%; Outubro-2010 = 0,92%; Novembro-2010 = 1,03%; Dezembro-2010 =
0,60%; Janeiro-2011 = 0,94%; Fevereiro-2011 = 0,54%; Março-2011 = 0,66%; Abril-
2011 = 0,72%; Maio-2011 = 0,57%; Junho-2011 = 0,22%; Julho-2011 = 0,00%;
Agosto-2011 = 0,42%; Setembro-2011 = 0,45%; Outubro-2011 = 0,32%; Novembro-
2011 = 0,57%; Dezembro-2011 = 0,51%; Janeiro-2012 = 0,51%; Fevereiro-2012 =
0,39%; Março-2012 = 0,18%; Abril-2012 = 0,64%; Maio-2012 = 0,55%; Junho-2012 =
0,26%; Julho-2012 = 0,43%; Agosto-2012 = 0,45%; Setembro-2012 = 0,63%; Outubro-
2012 = 0,71%; Novembro-2012 = 0,54%; Dezembro-2012 = 0,74%; Janeiro-2013 =
0,92%; Fevereiro-2013 = 0,52%; Março-2013 = 0,60%; Abril-2013 = 0,59%; Maio-
2013 = 0,35%; Junho-2013 = 0,28%; Julho-2013 = -0,13%; Agosto-2013 = 0,16%;
Setembro-2013 = 0,27%; Outubro-2013 = 0,61%; Novembro-2013 = 0,54%;
Dezembro-2013 = 0,72%; Janeiro-2014 = 0,63%; Fevereiro-2014 = 0,64%; Março-2014
fls. 349
= 0,82%; Abril-2014 = 0,78%; Maio-2014 = 0,60%; Junho-2014 = 0,26%; Julho-2014 =

0,13%; Agosto-2014 = 0,18%; Setembro-2014 = 0,49%; Outubro-2014 = 0,38%;
Novembro-2014 = 0,53%; Dezembro-2014 = 0,62%; Janeiro-2015 = 1,48%; Fevereiro-
2015 = 1,16%; Março-2015 = 1,51%; Abril-2015 = 0,71%; Maio-2015 = 0,99%; Junho-
2015 = 0,77%; Julho-2015 = 0,58%; Agosto-2015 = 0,25%; Setembro-2015 = 0,51%;
Outubro-2015 = 0,77%; Novembro-2015 = 1,11%; Dezembro-2015 = 0,90%; Janeiro-
2016 = 1,51%; Fevereiro-2016 = 0,95%; Março-2016 = 0,44%; Abril-2016 = 0,64%;
Maio-2016 = 0,98%; Junho-2016 = 0,47%; Julho-2016 = 0,64%; Agosto-2016 = 0,31%;
Setembro-2016 = 0,08%; Outubro-2016 = 0,17%; Novembro-2016 = 0,07%;
Dezembro-2016 = 0,14%; Janeiro-2017 = 0,42%; Fevereiro-2017 = 0,24%; Março-2017
= 0,32%; Abril-2017 = 0,08%; Maio-2017 = 0,36%; Junho-2017 = -0,30%; Julho-2017
= 0,17%; Agosto-2017 = -0,03%; Setembro-2017 = -0,02%; Outubro-2017 = 0,37%;
Novembro-2017 = 0,18%; Dezembro-2017 = 0,26%; Janeiro-2018 = 0,23%; Fevereiro-
2018 = 0,18%; Março-2018 = 0,07%; Abril-2018 = 0,21%.
Atualização
Valor atualizado = valor * fator = R$2.000,00 * 1,6907

Valor atualizado (VA) = R$3.381,32
Juros
Juros percentuais (JP) = 197,53546 %
Valor dos juros (VJ) = VA * JP = 6.679,3100
Valor total com juros = VA + VJ = R$10.060,63
Observações sobre os juros:

Fórmula dos juros compostos: Juros = ((1 + taxa / 100) ^ períodos) - 1
períodos = 5/31 (prop. Março-2009) + 109 (de Abril-2009 a Abril-2018) + 13/31 (prop.
Maio-2018) = 109.5807
Juros = ((1 + 1,00000 / 100) ^ 109.5807) - 1 = 197,53546 %
fls. 350

Comarca de Salvador
Rua do Tingui, s/n, Campo da Pólvora, Fórum Prof. Orlando
Gomes - 1º andar, Nazare - CEP 40040-380, Fone: 3320-6838,
DESPACHO
Processo nº: 0043536-34.2009.8.05.0001

Réu: Banco Bmg Sa
Vistos, etc.;
Intime-se a parte ré/executada para pagar a quantia indicada no
demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, no prazo de 15 (quinze) dias, sob
pena de multa de 10% (dez por cento), e honorários advocatícios de 10% (dez por
cento), independentemente de penhora, conforme art. 525 do NCPC.
Fica a parte executada advertida de que, transcorrido o prazo sem

que haja o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze dias) para oferecimento
de impugnação, independentemente de penhora ou nova intimação.
Não sendo paga a quantia reclamada no prazo mencionado, proceda-

se a penhora e avaliação de bens, na forma do art. 523, § 3º, NCPC.
Publique-se. Intimem-se.
Salvador (BA), 19 de julho de 2018.
Fernanda Marinho Silva Godinho

Juíza de Direito
Este documento foi assinado digitalmente por Fernanda Marinho Silva Godinho.
fls. 351

Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 49DF0BC.

20714/BA)
ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB 23255/PE)
Teor do ato: "Vistos, etc.; Intime-se a parte ré/executada para pagar a quantia indicada no
demonstrativo discriminado e atualizado do crédito, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de multa de
10% (dez por cento), e honorários advocatícios de 10% (dez por cento), independentemente de
penhora, conforme art. 525 do NCPC. Fica a parte executada advertida de que, transcorrido o prazo
sem que haja o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze dias) para oferecimento de
impugnação, independentemente de penhora ou nova intimação. Não sendo paga a quantia reclamada
no prazo mencionado, proceda-se a penhora e avaliação de bens, na forma do art. 523, § 3º, NCPC.
Publique-se. Intimem-se. Salvador (BA), 19 de julho de 2018. Fernanda Marinho Silva Godinho Juíza de
Este documento foi assinado digitalmente por protosaj02.tjba.jus.br.

Direito"
Do que dou fé.

Salvador, 24 de julho de 2018.
fls. 352
Direito Civil
Direito Bancário
Direito de Família
Direito Trabalhista
Direito Empresarial
Direito do
Consumidor
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 11ª VARA DE RELAÇÕES
DE CONSUMO - SALVADOR - BAHIA
Processo: 0043536-34.2009.8.05.0001
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 4B37BF1.
Rodrigo Grise Costa Dias, patrono devidamente constituido nos autos em epigrafe por
Evanilda Santana Galvao, já qualificada, em que litiga contra Banco Bmg Sa, vem
perante Vossa Excelência, REQUERER o BLOQUEIO VIA BACENJUD DO VALOR TOTAL
DE R$ 12.923,98 (doze mil, novecentos e vinte e três reais e noventa e oito centavos),
sendo R$ R$10.769,99 (dez mil, quinhentos e quize reais e vinte e um centavos)
referente ao valor da execução atualizado e corrigido até 17-08-2018, mais 10% de
multa e mais 10% de honorarios sucumbenciais da fase de execução nos molde do ART.
523 § 2º DO NOVO CPC, com posterior e imediata transferência para conta judcial, posto
que a parte executada mesmo devidamente intimada deixou transcorre “in albis” o prazo
para pagamento voluntário ou para apresentação de impugnação.
Termos em que, pede deferimento.
Salvador-Ba, 17 de agosto de 2018.

OAB-BA 36.415
Av. Tancredo Neves, nº 3343, Ed. CEMPRE, bl. B, Sala 108.

Pág. 1
fls. 353
Atualização de um valor por um índice financeiro com juros
Atualização de R$10.060,63 de 14-Maio-2018 e 17-Agosto-2018 pelo índice IGP-M - Índ.

Geral de Preços do Mercado . ., com juros compostos de 1,000% ao mês, pro-rata die.
Valor original: R$10.060,63

Valor atualizado pelo índice: R$10.443,19
Valor atualizado pelo índice, com juros: R$10.769,99
Memória do Cálculo
Variação do índice IGP-M - Índ. Geral de Preços do Mercado . . entre 14-Maio-2018 e 17-
Agosto-2018
Em percentual: 3,8025%
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 4B37BF2.
Em fator de multiplicação: 1,038025
Os valores do índice utilizados neste cálculo foram:

Maio-2018 = 1,38%; Junho-2018 = 1,87%; Julho-2018 = 0,51%.
Atualização
Valor atualizado = valor * fator = R$10.060,63 * 1,0380
Valor atualizado (VA) = R$10.443,19
Juros
Juros percentuais (JP) = 3,12938 %
Valor dos juros (VJ) = VA * JP = 326,8073
Valor total com juros = VA + VJ = R$10.769,99
Observações sobre os juros:

Fórmula dos juros compostos: Juros = ((1 + taxa / 100) ^ períodos) - 1
períodos = 18/31 (prop. Maio-2018) + 2 (de Junho-2018 a Julho-2018) + 16/31 (prop. Agosto-2018) =
3.0968
Juros = ((1 + 1,00000 / 100) ^ 3.0968) - 1 = 3,12938 %
fls. 354
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 11ª VARA CÍVEL DE RELAÇÕES

DE CONSUMO DA COMARCA DE SALVADOR - BA
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 4BA315C.
Referente processo de n°: 0043536-34.2009.8.05.0001
BANCO BMG S/A, empresa com sede na capital do Estado de Minas Gerais,
na Avenida Álvares Cabral, nº 1.707, Bairro Santo Agostinho, inscrita no CNPJ sob o nº
61.186.680/0001-74 (doc.01), vem, por intermédio de seus advogados in fine constituídos
ut instrumento procuratório (doc.02), com endereço constante no timbre, onde receberão
as intimações e/ou notificações, vem autos do processo em epígrafe, apresentar
IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO COM

GARANTIA DO JUÍZO
aos fatos e pedidos formulados, na ação judicial que foi movida por EVANILDA SANTANA
GALVÃO, o que faz em consonância com os fundamentos de fato e de direito abaixo
adunados para ao final requerer.
fls. 355
I - DAS PUBLICAÇÕES E INTIMAÇÕES EXCLUSIVAS
Inicialmente, requer que todas as publicações, intimações e demais

notificações de estilo sejam realizadas, exclusivamente e independentemente de algum
outro Causídico ter realizado ou vir a realizar algum ato processual neste caso, em nome
do advogado ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO, inscrito na OAB/PE nº 23.255, com
endereço profissional na Av. Visconde de Suassuna, nº 639, Boa Vista, Recife/PE - CEP:
50.050-540, sob pena de nulidade, nos termos do art. 272, §§ 2° e 5°, do Códex Processual
Civil e na conformidade do entendimento pacificado pela Corte Especial do STJ no REsp. n.
812.041.
II- DA GARANTIA DO JUÍZO
Inicialmente, antes mesmo de adentrarmos ao mérito da presente

Impugnação à Execução, vem a Executada esclarecer que o juízo encontra-se devidamente
garantido mediante GARANTIA no importe de R$ 10.408,59 (DEZ MIL, QUATROCENTOS
E OITO REAIS E CINQUENTA E NOVE CENTAVOS) sendo os comprovantes de tais
colacionados aos autos, portanto, não há óbice à presente insurgência.
Desta forma, preenchido o requisito legal da garantia do juízo, requer o

regular processamento da Impugnação à Execução ora ofertada, para que ao final seja
provido em todos os seus termos.
III - DO EFEITO SUSPENSIVO – CABIMENTO
Com a certeza da garantia do Juízo, passamos a adentrar na plausibilidade e

preenchimento dos demais requisitos para a concessão do efeito suspensivo, pelo qual
requer desde já.
2
fls. 356
No presente caso, é possível a concessão de efeito suspensivo a presente

Impugnação, eis que a parte Impugnante preenche com LOUVOR os requisitos legais e
doutrinários para a concessão initio litis.
Ora, nosso Código de Ritos foi objetivo ao tratar dos REQUISITOS LEGAIS
para a concessão de efeito suspensivo à Impugnação do devedor, quais sejam:
Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem
o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze)
dias para que o executado, independentemente de
penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios
autos, sua impugnação.
§ 6o A apresentação de impugnação não impede a

prática dos atos executivos, inclusive os de
expropriação, podendo o juiz, a requerimento do
executado e desde que garantido o juízo com penhora,
caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito
suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se
o prosseguimento da execução for manifestamente
suscetível de causar ao executado grave dano de difícil
ou incerta reparação.
O Requisito da garantia do Juízo encontra-se perfeitamente preenchida,

posto que já se encontra depositado o valor nestes autos comprovados pelo extrato do
GUIA DE DEPÓSITO JUDICIAL no importe de R$ 10.408,59 (DEZ MIL, QUATROCENTOS E
OITO REAIS E CINQUENTA E NOVE CENTAVOS).
3
fls. 357
De igual forma, o IMPUGNANTE preenche o último requisito para a

concessão do EFEITO SUSPENSIVO perquirido, qual seja, grave dano de difícil ou incerta
reparação. Nesse sentido, entendemos que, caso Vossa Excelência não defira tal medida
acautelatória, o IMPUGNANTE sofrerá um dano irreparável ou de difícil reparação, ao passo
que, além da grave violação Vossa Excelência estará sendo contrária aos primados da
Justiça, liberando valor indevido a outrem, em verdade enriquecimento sem causa. ILÍCITO.
Ora, uma vez levantado Alvará para o recebimento da quantia, não obterá o
BANCO BMG S/A o sucesso da presente Impugnação, dada a fungibilidade do montante em
questão.
Ante todo o exposto Excelentíssimo, requer de Vossa Excelência a

SUSPENSÃO IMEDIATA DO LEVANTAMENTO DO ALVARÁ, bem como que Vossa Excelência
abstenha-se à proceder com os atos de constrição e penhora dos bens do IMPUGNANTE,
até o Julgamento final da presente IMPUGNAÇÃO. Perceba Excelentíssimo que, ainda que
numa análise perfunctória é possível encontrar subsídios para o deferimento INTEGRAL de
tal pleito, com destaque para a GARANTIA DO JUÍZO E MANIFESTO EXCESSO DE
EXECUÇÃO.
IV – DA SÍNTESE DA LIDE
Em sua inicial, afirmava a parte autora que firmou contrato com o BANCO
BMG S/A, ocorre que supostamente as taxas de juros não foram contratadas.
Ato contínuo, fora proferida sentença onde o Douto Julgador decidiu por acolher as
alegações da parte autora e julgou nos seguintes termos:
4
fls. 358
“Diante do exposto, com fundamento no art. 269, I, do CPC,

JULGO EM PARTE PROCEDENTES OS PEDIDOS do(s) Autor(es),
extinguindo-se o Processo, com resolução de mérito,
confirmando-se a liminar concedida, e determino a revisão do
contrato celebrado entre as partes para: a) estabelecer a taxa
de juros remuneratórios/compensatórios(convencionais)
conforme à taxa média de mercado, a serem apurados na fase
de liquidação;b) Juros moratórios(legais) de 1% ao mês; c)
excluir a capitalização mensal de juros(anatocismo),
permitindo-se a anual; d) vedação da aplicação de comissão
de permanência , desde que cumulada com correção
monetária e) multa moratória no percentual de 2%;
f) condenar o Réu à Repetição do Indébito, de forma simples,
ao Autor, no valor a ser apurado em liquidação, deduzindo-se
das parcelas vincendas. CONDENO o Réu ao pagamento das
custas processuais e Honorários advocatícios, no percentual
de 10% (dez por cento) do valor da causa, devidamente
Inconformada com o decidido a Instituição Financeira tomou os cuidados de

interpor o Recurso de Apelação, onde os Nobres Desembargadores julgaram na forma
seguinte:
“Pelo exposto, voto no sentido de CONHECER E DAR
PROVIMENTO PARCIAL AO RECURSO, para reformar
parcialmente a sentença, a fim de declarar válidas as cláusulas
contratuais responsáveis pela fixação dos juros remuneratórios
e da capitalização de juros, mantendo a sentença vindicada nos
demais termos. Tratando-se de sucumbência recíproca, cada
5
fls. 359
parte ficará responsável pelo pagamento dos honorários

advocatícios que contratou, sendo que em relação à apelada
as custas ficarão suspensas até quando puder satisfazer a
predita obrigação, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua
família, ou expirado o prazo de cinco anos, a contar da decisão
final, por conta do deferimento da justiça gratuita (art. 12 da
Lei nº. 1.060/50).”
Pois bem, por tratar-se de recálculo, esta peticionante cumpriu com o objeto
sentenciado, inexistindo qualquer obrigação pendente de cumprimento. Ocorre que, o
patrono da parte autora, inconformado tenta arguir de forma indevida o descumprimento
quanto ao pagamento de honorários advocatícios mesmo após a revogação em sede de
acórdão.
No entanto, em razão do cumprimento integral da condenação, uma vez que
a condenação revisional em face da ora Impugnante já foi totalmente satisfeita através da
alteração contratual e consequente retificação dos cálculos de pagamento do contrato.
Douto Julgador, os cálculos do autor encontram-se em completa

dissonância a ordem legal.
Ocorre, Excelência, não é desgastante afirmar que o Banco Impugnante já

promoveu o cumprimento da condenação, devendo o processo ser extinto, em virtude
do pagamento (artigo 525, VII NCPC/15);
Dessa forma, os valores que o Impugnado pretende agora ver executados

estão em excesso, pois sua execução é indevida, tendo e vista que o acórdão REFORMOU
O QUANTUM A TÍTULO DE HONORÁRIOS, ONDE CADA PARTE ASSUMIRIA O ÔNUS DO
SEU ADVOGADO.
6
fls. 360
Diante do exposto, o Banco Embargante, em verdade, é VÍTIMA DE

ABSURDO EXCESSO DE EXECUÇÃO, com permisso ao pleonasmo vicioso necessário;
Assim, INSUBSISTENTE é a execução promovida pelo impugnado, fadada ao

fracasso!
V. DA INEXISTÊNCIA DE DESCUMPRIMENTO JUDICIAL POR PARTE DO EXECUTADO.
INEXISTÊNCIA DE TÍTULO EXECUTIVO. CAUSA EXTINTIVA DA OBRIGAÇÃO.
No presente momento, imperioso realizar algumas elucidações fáticas e legais

imprescindíveis à análise deste MM Juízo, na medida em parcela integral que dera início a
esta execução é oriunda de uma suposta ausência de cumprimento de ordem judicial por
parte do Executado. Será demonstrado adiante, via de corolário, que não há qualquer
descumprimento de decisão judicial por parte do Executado, sendo inexigível qualquer
pretensão nesta seara. Explica-se:
De início, tem-se que o Juiz de primeiro grau condenou esta Impugnante a título de
honorários advocatícios conforme é possível observar abaixo:
“...Condenar o Réu à Repetição do Indébito, de forma simples,

ao Autor, no valor a ser apurado em liquidação, deduzindo-se
das parcelas vincendas. CONDENO o Réu ao pagamento das
custas processuais e Honorários advocatícios, no percentual
de 10% (dez por cento) do valor da causa, devidamente
7
fls. 361
Ocorre que, diante do parcial provimento em sede de acórdão o Nobre

Desembargador determinou que cada parte suportasse o ônus dos seus respectivos
advogados, vejamos:
“Tratando-se de sucumbência recíproca, cada parte ficará

responsável pelo pagamento dos honorários advocatícios
que contratou, sendo que em relação à apelada as custas
ficarão suspensas até quando puder satisfazer a predita
obrigação, sem prejuízo do sustento próprio ou de sua
família, ou expirado o prazo de cinco anos, a contar da decisão
final, por conta do deferimento da justiça gratuita (art. 12 da
Lei nº. 1.060/50).” (grifos nossos)
Pois bem, realizado os esclarecimentos restou constatado Excelência que o Nobre

Desembargador eximiu esta impugnante quanto aos honorários advocatícios em tal
decisão não houve obscuridade ou omissão, o Relator fora claro quanto a obrigatoriedade
referente ao pagamento de honorários advocatícios pela parte autora ao seu patrono.
Ora, é evidente que não pode prosperar esse pleito do executante, visto que os
honorários pleiteados pelo patrono da parte demandante apenas poderiam conceder
obrigatoriedade de cumprimento se o acórdão mantivesse a condenação quanto aos
honorários, o que este impugnante comprovou não ter ocorrido, restando incabível e
inexigível qualquer penalidade a ser executada em face desta impugnante.
Neste sentido, destacamos o que dispõe o art. 525, III do NCPC, in verbis:
Art. 525. Transcorrido o prazo previsto no art. 523 sem o

pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias
8
fls. 362
para que o executado, independentemente de penhora ou

nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação.
§ 1o Na impugnação, o executado poderá alegar:
(...)
III - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da
obrigação;
(grifo nosso)
Pelas razões acima expostas, resta indiscutível que deve seja julgada procedente a
presente impugnação apresentada pelo Executado, a fim de que seja reconhecida a
inexigibilidade do título, tendo em vista que o Douto Desembargador eximiu esta
impugnante de pagar os valores a título de honorários advocatícios determinando a
sucumbência recíproca, onde o patrono deverá cobrar tão somente ao seu contrato
respectivos honorários na medida em que não existe determinação arguida em sede de
acórdão condenando a ora Executada a pagar tais honorários.
VI – DO EXCESSO DE EXECUÇÃO
O artigo 917 do NCPC, traz consigo a possibilidade, conferindo ao devedor o

direito de opor nos autos da execução, quando houver manifesto EXCESSO DE EXECUÇÃO.
Diz a referida regra:
Art. 917. Nos embargos à execução, o executado poderá alegar:
I - inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação;

II - penhora incorreta ou avaliação errônea;
9
fls. 363
III - excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

IV - retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de
execução para entrega de coisa certa;
V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;
VI - qualquer matéria que lhe seria lícito deduzir como defesa em
processo de conhecimento.
In casu, ultrapassado o entendimento pela inexigibilidade do título,
constata-se que a parte Impugnada incorre ainda em excesso de execução ao exigir desta
Impugnante o pagamento da quantia acima do supostamente devido.
Isso porque, ainda que os honorários devidos fossem, verifica-se, através

dos cálculos juntados pela parte autora, que foram considerados juros compostos para o
cômputo do quantum supostamente devido, quando, na verdade, tratando-se de mera
correção monetária com aplicação de juros, estes devem ser computados em sua forma
simples.
A utilização de juros compostos em vez de simples fizeram com que o valor
executado subisse cerca de R$ 2.800,00 (dois mil e oitocentos reais).
Demonstrado assim a Inexigibilidade do título executivo cumulado com

Excesso de Execução, superveniente deve ser a sentença contida no artigo 924, II, do NCPC.
Vejamos:
Art. 924. Extingue-se a execução quando:

I - a petição inicial for indeferida;
II - a obrigação for satisfeita;
III - o executado obtiver, por qualquer outro meio, a
extinção total da dívida;
IV - o exequente renunciar ao crédito;
10
fls. 364
V - ocorrer a prescrição intercorrente.
Neste sentir, cumpre ressaltar que embora o Código de Processo Civil

vigente não mais permita a aplicação da sucumbência recíproca, o acórdão fora publicado
ainda na vigência do antigo código, de modo que não há qualquer vício na decisão do
colegiado. Vejamos o posicionamento da jurisprudência sobre o assunto:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL. IMPUGNAÇÃO A
SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. ÉGIDE DO ART. 21, DO CPC/73.
APELO IMPROVIDO. Julgado parcialmente procedentes os
pedidos, ocorrendo sucumbência recíproca, admite-se que
cada uma das partes arque com o pagamento dos
honorários dos seus patronos e custas pro rata, não
merecendo reparos a sentença que condena as partes a
pagar aos respectivos procuradores honorários advocatícios
sucumbenciais, conforme art. 21, do CPC-1973. (Classe:
Apelação, Número do Processo: 0034064-58.2012.8.05.0080,
Relator(a): Lisbete M. Teixeira Almeida Cézar Santos, Segunda
Câmara Cível, Publicado em: 30/11/2016). (Original sem
grifos).
Portanto, analisando o quanto demonstrado NÃO HÁ COMO JULGAR

DIFERENTE A PRESENTE IMPUGNAÇÃO SENÃO PELA SUA TOTAL PROCEDÊNCIA
VII - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS
Ex positis, requer-se a Vossa Excelência:
11
fls. 365
1 - Requer liminarmente, a SUSPENSÃO de qualquer sanção OU

LEVANTAMENTO DE ALVARÁ a ser aplicada em desfavor do Banco, até o encerramento da
instrução da presente impugnação, haja vista a plausibilidade do direito do Banco que,
encontra-se vítima processual, bem como o valor garantido ser completamente fungível;
2 – REQUER A PROCEDÊNCIA DESTA IMPUGNAÇÃO A EXECUÇÃO,
declarando o cristalino e flagrante excesso na execução, uma vez que, além do pagamento
voluntário efetuado pelo Banco, requer desde já a EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO, em virtude do
pagamento, com arrimo nos artigos 525, VII e 924, II ambos do NCPC/15, com a devolução
do valor dado em garantia para tanto;
3 – REQUER QUE, CONSTATADO O EXCESSO DE EXECUÇÃO A PARTE

AUTORA SEJA CONDENADA A PAGAR OS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DA PRESENTE
IMPUGNANTE;
4 – Requer que o valor GARANTIDO seja devolvido ao Banco, através de

ofício de transferência para os dados que serão oportunamente informados;
5 – Ao final, requer o PREQUESTIONAMENTO da matéria ventilada, com

agasalho no artigo 93, IX e X da Constituição Federal e artigo 11° do NCPC/15,
especialmente no que toca ao artigo 5°, XXXVI da Constituição Federal, artigos 525, VII e
523, § 1° do NCPC/15, Princípios da Segurança Jurídica, da ampla defesa, do contraditório
e da vedação ao enriquecimento ilícito;
Requer, ainda, que todas as publicações/intimações/notificações sejam

realizadas exclusivamente em nome do advogado ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO,
inscrito na OAB/PE nº 23.255, com endereço profissional na Av. Visconde de Suassuna, nº
12
13
§§ 2° e 5° do Códex Processual Civil.
OAB/PE 23.255
Termos em que,
Pede deferimento.
Salvador, 24 de agosto de 2018.
ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO

639, Boa vista, Recife/PE - CEP: 50050-540, sob pena de nulidade, nos termos do art. 272,
fls. 366
fls. 367
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 4BA3160.
fls. 368
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fls. 370
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fls. 373
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fls. 384
fls. 385
fls. 386
[bb.com.br] https://www63.bb.com.br/portalbb/djo/id/comprovante/pagamentoEsta...
fls. 387
Comprovante de pagamento de Depósito Judicial

(http://www.bb.com.br)
DJO - Depósito Judicial Ouro
Nº da conta judicial
2000123088042
Depósito via TED Data do depósito Agência(pref/dv) Tipo de Justiça
Transferência Eletrônica Disponível 21/08/2018 3832 - ESTADUAL
Data da guia Nº da guia Processo nº Tribunal
31/07/2018 000000008542561 0043536-34.2009.8.05.0001 TRIBUNAL DE JUSTICA
Comarca Orgão/Vara Depositante Valor do depósito - R$
SALVADOR 19 VARA CIVEL REU 10.408,59
REU Tipo de pessoa CPF/CNPJ
BANCO BMG SA JURIDICA 61.186.680/0001-74
AUTOR Tipo de pessoa CPF/CNPJ
EVANILDA SANTANA GALVAO FISICA 211.477.445-72
Autenticação Eletrônica
754C21B3C0190CAC Data/Hora da impressão 24/08/2018 / 08:01:50 Data do depósito 21/08/2018
Mod. 0.50.289-1 - Eletrônico - Abr/02 - SISBB 02100

VIA I - Tribunal
2000123088042

VIA II - Depositante
2000123088042

VIA III - Agência(Arquivo)
1 de 1 24/08/2018 08:02
fls. 388
fls. 389
fls. 390
fls. 391
fls. 392

Comarca de Salvador
Rua do Tingui, s/n, Campo da Pólvora, Fórum Prof. Orlando
Gomes - 1º andar, Nazare - CEP 40040-380, Fone: 3320-6838,
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº: 0043536-34.2009.8.05.0001

Réu: Banco Bmg Sa
Se impresso, para conferência acesse o site http://esaj.tjba.jus.br/esaj, informe o processo 0043536-34.2009.8.05.0001 e o código 4C20BC6.
Conforme Provimento Conjunto nº 06/CGJ/CCI–2016,
pratiquei o ato processual abaixo:
Intime-se o Exequente para manifestar-se sobre a
impugnação. Prazo de 15 dias.
Salvador, 03 de setembro de 2018
Mateus Gondim da Silva

Diretor de Movimentação do 1º Cartório Integrado
Este documento foi assinado digitalmente por MATEUS GONDIM DA SILVA.

fls. 393


20714/BA)
ANTÔNIO DE MORAES DOURADO NETO (OAB 23255/PE)
Teor do ato: "Conforme Provimento Conjunto nº 06/CGJ/CCI-2016, pratiquei o ato processual

abaixo: Intime-se o Exequente para manifestar-se sobre a impugnação. Prazo de 15 dias. Salvador, 03
de setembro de 2018"
Do que dou fé.

Salvador, 5 de setembro de 2018.
Este documento foi assinado digitalmente por protosaj02.tjba.jus.br.


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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA Justiça Gratuita

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1.3. A LESÃO ENORME

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PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DA BAHIA Justiça Gratuita

exploração do próximo é contrária à moral, que ensina a tratar os homens como

Lembra PARIZATTO (ob. cit. p. 115):

O festejado CARLOS ALBERTO BITTAR, com a sua autoridade, vaticina:

“Os dois grandes princípios embasadores do CDC são os do equilíbrio entre

“Esta excessiva onerosidade tratada no inciso III, do parágrafo primeiro do art.

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mencionado, no texto do CDC, a consideração ás circunstâncias peculiares ao

“A Constituição federal também veda o aumento arbitrário do lucro, por

1.4. ONEROSIDADE EXCESSIVA

O Código de Defesa do Consumidor, ao definir os direitos básicos do consumidor, artigo 6º, V,

1.5. FUNÇÃO SOCIAL DO CONTRATO

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As transformações sofridas pelo Direito Privado em face da aplicação dos princípios

1.6. A BOA-FÉ OBJETIVA

Agora, “o princípio da boa-fé impõe um padrão de conduta a ambos os contratantes, no sentido

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Em conseqüência, distanciando-se da subjetividade do antigo conceito, a boa-fé objetiva exige um

Assim, havendo abusividade capaz de colocar o consumidor em desvantagem exagerada

As instituições financeiras, ao captarem recursos no mercado, através de aplicações e poupanças

2. JUROS MORATÓRIOS ( LEGAIS ):

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Estabelece o artigo 161, § 1º, do Código Tributário Nacional:

O Min. DOMINGOS FRANCIULLI NETTO, do Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do

O julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça, RESP nº 1061.530-RS (2008/0119992-4), não

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“Súmula 30 - A comissão de permanência e a correção monetária são

A capitalização de juros somente é admitida anualmente.

O STJ corrobora tais entendimentos:

APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO

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2004. DIREITO DO CONSUMIDOR À REVISÃO CONTRATUAL. O art. 6º, inciso V,