CDL560
ÍNDICE
1. APARÊNCIA DA MÁQUINA
2. APLICAÇÕES DA MÁQUINA
7. OPERAÇÃO DA MÁQUINA
8. LUBRIFICAÇÃO DA MÁQUINA
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1. APARÊNCIA DA MÁQUINA
2. APLICAÇÕES DA MÁQUINA
Os tornos universais permitem diversos usos. São indicados para cortes de acabamento
e semiacabamento em oficinas de máquinas e ferramentas, para a fabricação de
maquinário, automóveis, tratores, medidores e instrumentos. São utilizados principalmente
em torneamentos, incluindo o torneamento de superfícies cilíndricas e cônicas internas e
externas, assim como para ranhuras e cortes métricos, roscas Whitworth, modulares e
diametrais. Pode também ser utilizado para alargamento, furação, trepanação, expansão,
recartilhamento e fissuração de ranhuras com óleo.
A máquina possui opções de programação, é de fácil operação e manutenção, além
de oferecer resultados confiáveis e formas perfeitas. As guias da máquina – tendo sido
submetidas a endurecimento por indução – apresentam alta durabilidade. Os usuários
podem optar por dispositivos de freio magnético ou por pedal do fuso principal.
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Métrico (mm/tipos) 0,5-20 / 24
Rosca Whitworth (tpi/tipos) 1-5/ -72/61
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4
Fig. 2 Elevando a máquina
4.5 A máquina deve ser montada em superfície sólida onde não ocorram vibrações
causadas pelo movimento da máquina em funcionamento. Coloque um calço de ferro
próxima à abertura de cada pé.
A maquina deve ser fixada conforme o plano de fundação.
Obs.: Com a maquina erguida do piso, os parafusos niveladores devem ser roscados
nos alojamentos da base da maquina e os fixadores devem ser introduzidos nos diâmetros
internos existentes nestes parafusos. Após, a máquina deve ser posicionada e baixada
introduzindo os fixadores nos respectivos nichos previamente preparados na fundação.
Cimentar os alojamentos da fundação com Argamassa Grout.
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4.6 Nivelamento da máquina
Primeiramente, mova o carro de torno para o meio da bancada. A seguir, ajuste os
suportes dos pés da bancada mexendo nos blocos de ferro e apertando os parafusos
niveladores, de forma que as duas extremidades das guias fiquem no mesmo nível.
Também é importante corrigir a distorção da bancada. Para isso, o nivelador deve ser
colocado longitudinalmente em “a”, “b”, “c”, “d” e transversalmente em “e” e “f”, nesta
ordem. O máximo em “a”, “b”, “c” e “d” não deve exceder 3 escalas na extremidade, em
“e” e “f”, 2 escalas, sendo que a precisão do nivelador é de 0,02/1000 por escala.
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5. SISTEMA DE TRANSMISSÃO DA MÁQUINA
5.1 Sistema de transmissão principal da máquina
A potência do motor de dupla velocidade é transmitida ao cabeçote fixo através
de polias e correias. É possível obter 16 níveis de velocidade do fuso trocando as
engrenagens no cabeçote fixo com manivelas.
As diversas velocidades do fuso são mostradas na Tabela 1.
Tabela 1
Velocidade do fuso (rpm)
Posição da alavanca
Vermelho Amarelo Verde Branco
A 1050 270 520 2000
H
B 150 40 75 300
A 700 180 350 1350
L
B 100 27 50 200
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Tabela 2
ALAVANCA
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6. CARACTERÍSTICAS E AJUSTES DAS ESTRUTURAS PRINCIPAIS
DA MÁQUINA
6.1 Bancada
A bancada da máquina é formada pela bancada, pelos pés dianteiros, traseiros
e intermediários, unidos por cavilhas. As guias da máquina, tendo sido submetidas a
endurecimento por indução, apresentam alta durabilidade. O motor de dupla velocidade
e os dispositivos de freio estão acondicionados no interior do pé dianteiro da bancada.
Atrás da bancada está o aparato elétrico. Existe um sistema de resfriamento no interior
do pé traseiro.
6.4 Proteção
A alimentação longitudinal pode ocorrer girando a alavanca 16. A alavanca 9 pode
ser girada para cima, para o meio ou para baixo. A posição superior indica alimentação
transversal e a posição inferior, alimentação longitudinal. Somente quando a alavanca estiver
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na posição do meio, a alavanca 8 poderá ser movida para a posição de corte de rosca.
A alavanca 13 é utilizada para o controle de alimentação automática. Gire-a para
cima ou para baixo para engatar ou desengatar o engrenamento entre o sem-fim e a
engrenagem sem-fim.
1
0
6.5 Porta-ferramentas
O porta-ferramentas é montado no carro da ferramenta. O primeiro pode ser fixado
ao último girando a alavanca 12 (Fig. 11) em sentido horário. Gire-o no sentido anti-
horário para que o porta-ferramentas possa ser posicionado no ângulo desejado.
Ajuste da folga entre o parafuso de avanço transversal e a porca (Fig. 8): os parafusos
1 e 3 são utilizados para fixar a porca na corrediça transversal. Por regra, eles não
podem ser afrouxados. Se a folga estiver muito grande, o parafuso 2 deve ser utilizado
para ajustá-la.
Corrediça transversal
Fig. 8
Fig 9
10
sapata de freio
haste de conexão
pedal
Fig 10
O fuso principal pode ser desativado pelo freio de pedal. Através do mecanismo
da haste de conexão, as sapatas de freio serão expandidas ao apertar o pedal. Como
resultado, o fuso supera a inércia e para.
6.7.2 Ajuste
Desligue o interruptor principal, depois coloque a alavanca de partida do fuso na
posição neutra. A tensão da cavilha do freio pode ser ajustada.
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7. OPERAÇÃO DA MÁQUINA
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Instruções para o funcionamento das peças de operação Tabela 5
N° de
Descrição e função
Série:
18 Pedal do freio
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Cuidados com a operação da máquina:
Antes de iniciar a máquina, verifique a lubrificação de todas as peças móveis.
Certifique-se de que a alavanca de partida está na posição neutra. Ao acionar a máquina,
a luz indicativa acenderá. Depois, pressione o botão da bomba de refrigeração. Somente
quando a alavanca 17 for colocada na posição neutra, o motor principal poderá ser
acionado.
1) Conheça o sistema de direção da máquina, o funcionamento e a sequência de
trocas de todas as alavancas de operação ou manivelas antes de acionar a máquina.
2) Verifique a precisão do posicionamento da alavanca. Certifique-se de que as
alavancas estão na posição fixa.
3) Todas as posições da alavanca devem ser trocadas somente após a máquina ter
sido desligada, exceto a posição da alavanca de troca do motor de dupla velocidade (N° 7).
8. LUBRIFICAÇÃO DA MÁQUINA
Para garantir que a máquina funcione perfeitamente e aumentar seu ciclo de vida, é
necessário manter todas as peças devidamente lubrificadas.
As engrenagens e os mancais no cabeçote fixo são lubrificados pela bomba de
óleo através dos tubos de distribuição. Na parte dianteira do cabeçote fixo, existe um
indicador para mostrar o nível de óleo. Para acrescentar óleo, basta remover o parafuso
grande da tampa do cabeçote fixo. Para retirar o óleo em excesso, remova a torneira no
canto esquerdo do cabeçote fixo.
As engrenagens, os mancais, forquilhas e outras peças móveis localizadas na caixa
de alimentação são lubrificadas por meio de borrifos de óleo nas engrenagens giratórias.
Remova a tampa da engrenagem de mudança e acrescente óleo, conforme o diagrama
de lubrificação. Preencha com óleo até a marca do indicador. Se o óleo for descartado
para efetuar a troca de óleo, simplesmente remova a torneira em um dos lados da caixa
de alimentação.
As peças móveis na proteção também são lubrificadas através de borrifos de óleo.
O carro de torno e as guias devem ser lubrificados por injeção direta de óleo ou com o
uso de lubrificantes. Sempre verifique as condições de lubrificação.
Para informações sobre a lubrificação da máquina, consulte o Diagrama de
Lubrificação da Máquina (Fig. 12).
Para lubrificar a máquina, deve-se utilizar o óleo ISO 68. Podem ocorrer variações
dependendo das condições de funcionamento da máquina.
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Acrescente óleo conforme o indicador
Acrescente óleo uma vez a
Indicador de óleo cada turno de trabalho
Indicador de óleo Indicador de óleo
Fig. 12
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Volante manual de Uma vez
8 1 ISO 68
alimentação longitudinal por turno
Conforme
9 Proteção 1 ISO 68 6 meses
o indicador
Conforme
10 Caixa de alimentação 1 ISO 68
o indicador
Conforme
11 Cabeçote fixo 1 ISO 68 6 meses
o indicador
LISTA DE ITENS
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13) ALMOTOLIA 1
14) LATA DE TINTA 1
15) MANUAL DO OPERADOR 1
16) ENSAIOS GEOMETRICOS 1
17) CALÇOS DE NIVELAMENTO 8
FISCAL:
DATA:
17
9. LAUDO DE SEGURANÇA 5-LT-CDL560-A
9.2 REFERÊNCIAS
NR 12 – 17 dezembros 2010 – Segurança no Trabalho em Máquinas e
Equipamentos;
9.3 DEFINIÇÕES
Torno é uma máquina-ferramenta permite a usinagem de variados componentes
mecânicos: possibilita a transformação do material em estado bruto, em peças que podem
ter seções circulares, e quaisquer combinações destas seções.
NR – Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego;
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
IEC – International Electrotechnical Commission.
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ABNT NBR 14153:1998.
A categoria de segurança é definida conforme item 12.39 da NR12 de 17 de
dezembro de 2010.
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Auriculares ou abafadores (devidamente dimensionados)
Nunca anular as proteções das máquinas
Nunca operar a máquina para além dos limites estabelecidos pelo fabricante
Nunca operar estas máquinas sob o efeito de álcool ou medicamentos que possam
alterar as condições físicas e de alerta
Colocar uma bacia de retenção na parte inferior da máquina para recolha dos
resíduos do óleo de corte e limalhas
As peças em bruto e as maquinadas devem ser empilhadas e arrumadas de forma
estável, segura e ordenada; utilizar contentores adequados para as peças de menor
dimensão.
Organizar corretamente o lay-out das máquinas: estas não devem ser colocadas
alinhadas umas em frente às outras (pode haver projeção de material para outros
operadores)
Delimitar os postos de trabalho através de marcações e caso haja a necessidade de
estarem vários postos de trabalho muito próximos, colocar painéis protetores.
Sinalizar o posto de trabalho com a obrigatoriedade de utilizar calçado, auriculares e
óculos de segurança.
Disponibilizar meios de extinção adequados, nomeadamente extintores.
Disponibilizar carros elevatórios para o transporte de peças (matéria-prima ou
elementos das máquinas)
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A proteção é móvel com um interruptor de posição duplo canal de ação positiva (2),
conforme Norma ABNT NBR NM 273:2002 e itens 12.38 a 12.55 da NR12 de 17 de
dezembro de 2010, monitorada por rele de segurança duplo canal (fig. 2), que garante o
desligamento do torno em caso de abertura da proteção (figura 2).
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Figura 4 – Proteção do Engrenamento
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9.8 PARADA DE EMERGÊNCIA
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Figura 7 – 2 contatores em série - Relês de
Segurança
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Figura 8A – Diagrama Elétrico com Diagrama de Segurança.
9.11 IDENTIFICAÇÃO
9.12 CONCLUSÃO
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9.14 ANEXOS
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27