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FACULDADE PITÁGORAS

ENGENHARIA DE CONTROLE
E AUTOMAÇÃO

RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM


(ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO)

São Luís, MA
2019
RAFAEL RODRIGUES DOS SANTOS

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM

(ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO)

Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Engenharia


de Controle e Automação, da IES (Faculdade Pitágoras
de São Luís), para a disciplina de Estágio Curricular
Obrigatório em (Projeto de Automação).
Coordenador de Curso: Catterina Dal Bianco

São Luís, MA
2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE ESTÁGIO (escola e/ou empresa) ........ 4
3 ATIVIDADE DESENVOLVIDAS .............................................................................. 5
4 DISCUSSÕES ......................................................................................................... 8
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 9
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 10
1 INTRODUÇÃO

O estágio foi uma passo importante na minha carreira como profissional e


possibilitou uma visao prática dos conteúdos abordados durante o curso.Nesse
sentido, este relatório destina se a acompanhar e expor de forma descritiva as
atividades desenvolvidas e os cenários comtemplados ao longo de todo o
período decorrido do processo de estágio curricular do curso de Engenharia de
controle e automação.
A atividade central do meu processo de estágio foi a implementaçao de
um sistema automático de controle de velocidade de um motor trifáscio, apartir
de um sistema de malha fechada, nesse projeto eu pude entender como funciona
todos os detalhes, desde o planejamento, passando pela parte de programação
e manutenção de partes do sistema e monitorando as respostas finais.
Ademais, pude comprender protocolos de segurança e seus
procedimentos numa planta real, e desenvolver habilidades fundamentais que
antes vistos em teoria, eles sendo aplicados em um contexto de aplicação prática
numa atividade diária de um engenheiro.
além disso, mostrar, através de uma lente atuante, os desafios de um
mercado cada vez mais competitivo e exigente.O planejamento das atividades
de estágio incluia: a instalação de sistema e configuração de sistema
automatizado, realizaçao de manutenção preventiva, detecção de falhas ( caso
houvesse) e a elaboração de relatórios técnicos.
2 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE DE ESTÁGIO (escola e/ou empresa)

O ambiente ocupacional que foi desempenhado as atividades durante


todo o período de estágio envidenciou-se ter uma ótima cultura de
segurança,sempre usando os EPIs e procedimentos padroes de segurança do
trabalho em todos os seus aspectos organizacionais, e com a responsabilidade
primária de proporcionar o bem estar para todos os envolvidos.
Todas as atividades executadas em bancadas favorecendo o
conhecimento de uma visao geral e sistêmica de cada tarefa a ser realizada. Os
equipamentos contendo modelos didáticos de sistemas tipicamente usados em
indústrias automatizadas, de excelente qualidade, sala confortável com ar
condicionado, tudo sempre limpo e organizado.
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

A princípio mostrou se necessário fazer uma capacitaçao prévia e


verificaçao das principais normas de segurança aplicadas, e preparação para
manipulaçao da instrumentaçao técnica e do sistema automático envolvido no
processo.
Nesse contato inicial e de conhecimentos prévios, nas primeiras semanas
foram de conhecimento aplicabilidade das normas técnicas e suas principais
funções tais como:
ABNT NBR IEC 61850:
Especifica as técnicas padronizadas para a avaliação da conformidade de
implementações, bem como técnicas específicas de medição a serem aplicadas
na determinação de parâmetros de desempenho de Intelligent Electronic
Devices (IED).
NBR 5410:
Instalações elétricas de baixa tensões descreve dispositivos de segurança
que devem ser utilizados em uma instalação, cores de condutores e taxa de
ocupação dos eletrodutos.
NR-12:
Define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de
proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores. Também
estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e de doenças do
trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de
todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição
e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas.
Posto isso, depoís de análise e diagnóstico, foi desiguinado a tarefa de
configurar um sistema de controle de velocidade automático de um motor CA
trifásico, onde esse controle seria parametrizado pela temperatura de trabalho
que lhe seria determinado.
Inicialmente, foi necessário fazer o levantamento dos principais
componentes de Hardware e software que compoe esse sistema, são eles:
 CLP
 Inversor de frequencia
 CPU
 Motor trifásico
 Cabos de comunicaçao
 Módulos de entradas e saídas (analogicas e digitais)
 Contator
 Sensor de temperatura
 Disjuntores
 Cabos elétricos
 Etc.
Por conseguinte, na bancada de testes, fornecidas pelo setor laboratorial,
os elementos foram organizados de tal maneira que fornecesse uma melhor
ergonomia de trabalho em todo o processo, e com isso, deu se ínicio a
montagem de toda a parte eletrica e estrutural, dando enfase ao CLP e o inversor
de frequencia.
Durante o processo, notou se a necessidade de fazer uma manutençao
preventiva em alguns dispositivos elétricos que se encontravam deteriorados,
afim de que se evitasse problemas no decorrer do processo. Alem disso,
verificou se os disjuntores e o aterramento da planta.
Para o Software foram utilizados: o RSLogix500, RSLinx e o InTouch para
desenvolver toda parte de programação e monitoramento, utilizando uma
comunicaçao serial, entre o CLP e o computador.
Dando prosseguimento as atividades, deu se ínicio a parametrizaçao do
inversor de frequencia, de acordo com as expecificaçoes que foram previamente
analisadas. E em seguida, foram desenvolvidos a programaçao do CLP e do
supervisório.
Nos fatos seguintes designou se os ajustes no controlador PID:
Controlador PID em malha fechada:
Em um sistema de controle típico, a variável do processo é o parâmetro
do sistema que precisa ser controlado como temperatura, pressao, nível ou
fluxo.Um sensor é usado para medir a variável de processo e fornecer feedback
para o sistema de controle. O set point é o valor desejado ou comando para a
variável de processo, no caso de um sistema de controle de temperatura, por
exemplo
A qualquer momento, a diferença entre a variável de processo e o set
point é usada pelo algoritmo do sistema de controle (compensador), para
determinar a saída desejada do atuador, que por sua vez, irá acionar o sistema
da planta .Controlar um atuador para ligar um aquecedor faz com que o sistema
fique mais quente, e resulta em um aumento na variável de processo
“temperatura”, Isto é chamado de um sistema de controle em malha fechada,
porque o processo de leitura dos sensores para fornecer feedback constante e
o cálculo para definir a saída desejada do atuador se repete continuamente a
uma taxa fixa. A equação PID controla o processo, enviando um sinal de saída
à válvula de controle. Quanto maior for o erro entre a referência e a variável de
processo, maior é o sinal de saída e vice-versa.
Para realizar os ajustes necessários no PID houve houve dificuldade no
ajuste da Malha PID causado pela utilização do processo descrito no Manual do
CLP. Somente com vários testes é que foram encontrado os valores adequados
para o ajuste necessário do PID.
Para o acionamentos de motores, no que se refere a utilização do inversor
de frequencia, foi necessário ficar atento para duas variáveis que representam o
estado do motor: Torque e Velocidade. Para controlar o fluxo de energia
devemos, portanto, controlar estas grandezas. Com a ferramenta do Inversor de
freqüência essas duas grandezas são controladas. Quando o acionamento de
velocidade opera no modo controle de torque ou no modo de controle de
velocidade, ambos são determinados pela carga.
4 DISCUSSÕES

Inicialmente foi se teorizado a implementação de um sistema automático


de irrigaçao, porém por motivos de limitaçoes físicas para fazer os testes de
operaçao do sistema, coube reajustar para projeto em questao de controle de
velocidade automático de um motor CA trifásico.
Desta forma o processo, visto de uma perspectiva macro, foi se
implementando um sistema onde se tem um computador ligado a um CLP, que
por sua vez tem terminais com ligaçoes para o sensor de temperatura e a um
inversor de frequencia que interage com um motor CA trifásico. Segue o
diagrama do projeto na figura 1.

Figura 01: diagrama do projeto de controle de velocidade de um motor CA trifásico

Nesse sentido, o CLP contendo um bloco de controle PID irá fazer os controle

automático em malha fechada e todo o sistema.


5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio atingiu seus objetivos de elevar os conhecimentos adquiridos


na graduação para um âmbito prático e produtivo e que será de fundamental
importância no meu desenvolvimento de formação acadêmica e essas
experiencias proporcionaram uma visão mais aprofundada de como lidar com
situações reais na área de controle e automação.
Nesse contexto, existiu uma colaboração com o ambiente de estágio para
o desenvolvimento das atividades e por fornecer os instrumentos e
equipamentos necessários, afim de obter os melhores resultados.
Todo a operação fora de ampla importância e aprendizado, visto que,
foram utilizados na prática os conhecimentos oriundos, principalmente, das
disciplinas de teoria de controle, informática industrial e instrumentação
industrial.
REFERÊNCIAS

ABNT- NBR 611850, Redes e sistemas de comunicação para automação de


sistemas de potência. Rio de Janeiro, ABNT, 2018.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410:2004;


instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.

BRASIL. Ministério do trabalho e Emprego NR 12 – Estabelecer as normas de


segurança para a operação de Máquinas e Equipamentos industriais. Brasília,
1978.

Franchi, Claiton Moro. Inversos de frequência: teoria e aplicações. 2. ed. São

CARVALHO, Geraldo. Maquinas Elétricas - Teoria e Ensaios. Editora Erica

Ltda, 2006 1ªedição.

Motores Elétricos, Linhas de Produtos / Características / Especificação /

Instalação / Manutenção. 2006.

Termometria Princípios e Aplicações. ECIL S/A Produtos e Sistemas de

Medição e Controle Divisão de Temperatura Industrial, 3ª edição 1992.

Meirelles, Flávio. Controle de um motor trifásico utilizando controle PID do


CLP. 2007. 149 f. Monografia Acadêmica (Graduação em Engenharia da
computação) – Centro Universitário de Brasília, Faculdade de ciências exatas e
tecnologia (FAET), BRASÍLIA, 2007

Inversor CFW09 Manual Inversor Frequência Software 1.9X, 2005

Luciano / AKIYOSHI, Nishinari, Controle Automático de Processos

Industriais Instrumentação. 2ª edição.

Rockwell Automation, Manual de Instalação e Operação SLC500, Rockwell,


janeiro,1998.

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