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Danilo Bogo

Tive uma epifania ao tropeçar em


sua sombra
para Flauta e Marimba

Dedicada à Diogo Navia


Instruções

Cada compasso representa um segundo. Assim, quando não há figuras rítmicas o ritmo é definido pela posição
da nota dentro de um segundo dado (escrita proporcional). Todas as notas da Marimba devem soar livremente
(lessez vibrer) exceto quando há indicação de staccato. Ligaduras intermitentes representam as frases; as
contínuas a não interrupção do fluxo de ar (flauta).

Flauta
Para a sessão central (401” seguintes) usar apenas as notas contidas no círculo relacionando com a altura
relativa que as notas aparecem no espaço onde havia o pentagrama. A ambiguidade de interpretação dá ao
interprete a decisão de qual nota tocar, entretanto as direções e o ritmo devem ser respeitados.

Marimba
Além da técnica de tocar na quina (Q) da tecla com a parte de madeira da baqueta outros sons percussivos
serão obtidos colocando objetos sobre a Marimba como vemos na foto abaixo:

Shake (S)
Tipo ganzá. 90 x 39 mm.

Clave (C)
214 x 26,7 mm

Palitos (P)
4 palitos tipo de
churrasquinho em bambu
com 35 cm.
Para a sessão central (384” seguintes) deve se usar o arco em um tubo da Marimba (ver foto abaixo). Escolher,
de preferência, um tubo grave onde não há a limitação de afinação em seu centro (tubos estéticos). Friccionar
o arco produzindo um som contínuo numa frequência acima do Fá 5 (1396 hertz). Na impossibilidade de usar o
tubo friccionar em outro objeto metálico de frequência análoga (ex. crotale, metalofone, agogô, prato etc.).

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