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Universidade Federal do Recôncavo da

Bahia Engenharia Elétrica


Instalações Elétricas
Professor: Dr. Joaquim Jorge Martins Galo

PROJETO DE INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS

1. Breno Prazeres Barbosa Matrícula: 2017217213


2. Caio França dos Santos Matrícula: 2018215115
3. Elvis dos Santos Oliveira de Jesus Matrícula: 2018215296

1. Introdução

O projeto elétrico residencial é a representação gráfica e escrita da instalação


com todos os seus detalhes. Esses detalhes são a localização dos pontos de utilização
da energia elétrica, comandos, trajeto dos condutores, divisão em circuitos, seção dos
condutores, dispositivos de manobra, carga de cada circuito, carga total, etc. Todas as
instalações são definidas em um projeto elétrico elaborado por um profissional
especializado ainda na planta feita pelo arquiteto. O projeto elétrico determina o porte
da instalação, estabelece circuitos e especifica os materiais que serão usados na obra.
Também cabe ao projeto definir pontos de luz e eletricidade da edificação a partir de
uma avaliação das necessidades de cada ambiente e dos possíveis aparelhos
eletrônicos que serão instalados.
Assim como problemas elétricos impedem o bom funcionamento de um carro,
a parte elétrica de uma casa pode dar muito problema se não for feita de maneira
correta e por um bom profissional. Infelizmente, a falta de um bom projeto elétrico
residencial também pode gerar futuros contratempos. Todos as passos para
elaboração de um projeto de instalações elétricas residenciais de baixa tensão,
conforme a norma NBR 5410, e esperamos contribuir para instalações elétricas de
melhor qualidade e mais seguras.

2. Desenvolvimento

2.1. Projeto Elétrico

Os projetos elétricos são dimensionados de acordo com as necessidades do


cliente, e adequados para trazer um melhor conforto e interação na sua utilização,
de uma maneira geral, compreende quatro partes:
❖ Memória, em que o projetista justifica, descreve a sua solução;
❖ Conjunto de plantas, esquemas e detalhes que deverão conter todos os
elementos necessários à perfeita execução do projeto;

❖ Especificações, onde se descreve o material a ser usado e as normas para a


sua aplicação;
❖ Lista de Materiais, onde é levantada a quantidade de materiais.

2.2. Características

O projeto elétrico residencial que detalhará a bitola do fio, por onde está
passando a fiação, qual disjuntor pode ser desligado sem comprometer toda a
eletricidade da casa entre outros. Muitos desconhecem a existência desse tipo de
projetos e da sua complexidade e por tal razão, dispensam a contratação de um
engenheiro eletricista para a elaboração do projeto elétrico. Essas pessoas estão
sujeitas a riscos indesejáveis e evitáveis como: incêndios, choques, gastos excessivos
com materiais elétricos e consumo maior de energia por falhas no correto
dimensionamento e proteção das instalações elétricas.
A instalação elétrica é uma das etapas mais importantes de uma construção, e
todo imóvel residencial deve ter o seu projeto elétrico preparado de acordo com as
normas técnicas para instalações elétricas de baixa tensão.

2.3. Vantagens

Os profissionais que realizam o projeto elétrico residencial garantem aos futuros


moradores a qualidade e segurança de manterem a residência estável e com locais
pontuais que poderão ser alvo de instalações e alterações futuras. Descrevemos
abaixo algumas das principais vantagens da contratação de profissionais que oferecem
o projeto elétrico residencial, como:
❖ Projeto realizado conforme as normas vigentes;
❖ Dimensionamento correto e personalizado de acordo com as necessidades do
cliente;
❖ Lista detalhada de materiais para orçamento, evitando sobras e desperdícios;
❖ Redução no custo da obra;
❖ Facilidade em eventuais manutenções;se um rendimento de 59 % para o rotor
da turbina e 96% para a caixa de velocidades. Há ainda que contabilizar as
perdas do gerador e de outros eventuais sistemas de conversão existentes.
2.4. Desvantagens

Mas em contrapartida, a não realização de um projeto elétrico, ou um projeto


mal feito, também pode resultar em:
❖ Instalações desconformes as normas vigentes;
❖ Superdimensionamento de circuitos;
❖ Subdimensionamento de circuitos;
❖ Falta de segurança nas instalações;
❖ Custos ficam mais elevados devido ao superdimensionamento.

Para elaborar um projeto elétrico perfeito, é obrigatório compreender as normas


técnicas exigidas para projetos de acordo com a especificação do projeto, preocupando
com a segurança das pessoas e a funcionalidade da instalação, e conservação da
energia elétrica.

2.5. Projeto elétrico residencial

As fases que integram a elaboração de um projeto elétrico residencial, são muito


importantes para determinarmos o modo correto de execução das atividades. Portanto,
torna-se obrigatório o uso do conhecimento e aplicação responsável das regras
especificadas pela NBR-5410, visando obter uma instalação segura e com qualidade.
Uma norma brasileira registrada (NBR) é um documento elaborado segundo
procedimentos e conceitos emanados de um sistema nacional de metrologia,
normalização e qualidade industrial (SINMETRO). Segundo a Lei 5.966, de 11 de
dezembro de 1973, e demais documentos legais desta decorrente, são resultantes de
todo um processo de consenso nos diferentes fóruns do sistema os quais são
integradas por entidades públicas e privadas, entre elas a ABNT, que exerce atividades
relacionadas com metrologia e normalização.
No Brasil, o projeto, a execução e a manutenção das instalações elétricas
residenciais são regidos pela norma NBR 5410/2004, vigente, que, diga-se de
passagem, é bastante enfática quanto à segurança das pessoas e de bens patrimoniais
em todas as suas prescrições e recomendações técnicas.
A norma também estabelece que instalações elétricas de baixa tensão devem
operar em um limite estabelecido de até 1000 volts como o limite para a baixa tensão
em corrente alternada e de 1500 volts para a corrente contínua, sendo a frequência
máxima de aplicação desta norma de até 400 Hz.
2.6. Área e o perímetro de cada cômodo

É estudado com o cliente e/ou arquiteto de todos os desenhos constantes do


projeto de arquitetura (plantas baixas, cortes e detalhes importantes). De posse da
planta baixa da residência, nossa primeira etapa, será o levantamento do quadro de
cargas da instalação. Neste primeiro passo iremos calcular a área e o perímetro de
cada cômodo da nossa instalação, este passo é importante para que possamos
determinar a potência da iluminação e tomadas de uso geral dentro da residência

2.7. Dimensionamento dos circuitos

O dimensionamento é todo um projeto de carga e potência a ser instalado em


um circuito elétrico, evitando assim prejuízo em sua instalação elétrica. Os critérios
para realizar este dimensionamento, estão definidos na Norma Técnica da ABNT
aplicável e o projeto, e foi dividida em iluminação, tomadas e tomadas de uso
específico.

2.8. Iluminação

Para dimensionar a iluminação da residência, a norma NBR 5410 recomenda


que em cada cômodo ou dependência da residência, seja previsto pelo menos um
ponto de luz fixo no teto, com potência mínima de 100VA comandado por um interruptor
de parede. Então, a potência de iluminação igual a 100VA para os primeiros 6m² e
soma-se 60VA para cada 4m² inteiros.

Dimensões Iluminação
# Dependência Área(m²) Perímetro(m) Lâmpadas Potência(W)
1 Cozinha 8,10 11,40 1 100
2 Sala de estar 10,20 9,80 2 160
3 Sala Jantar 20,15 14,68 4 280
4 A. Serviço 9,00 8,95 1 100
5 Dormitório 1 10,40 12,90 2 160
6 Dormitório 2 10,40 12,90 2 160
7 Banheiro 5,1 9,8 1 100
8 Suíte 12,8 14,4 2 160
9 WC suíte 5,1 9,8 1 100
10 Circulação 4,41 9,1 1 100
11 Quarto da empregada 8,06 11,4 1 100
12 WC quarto da empregada 3,1 8,2 1 100
13 Varanda 6,43 3,30 1 100
2.9. Tomadas de uso geral (TUG)

Em uma instalação elétrica, as tomadas são classificadas como tomadas de uso


geral (TUG) e podem ser usadas para alimentar qualquer aparelho comum a escolha
do usuário. Para calcular o número mínimo de tomadas de uso geral para cada cômodo
conforme estabelecido pela norma, iremos utilizar o perímetro de cada cômodo, sendo
pelo menos uma tomada de 100VA a cada 5 m ou fração de perímetro, distribuídas o
mais uniforme possível, porém, caso o cômodo seja pequeno ou inferior a 6m²,
devemos considerar pelo menos uma tomada, com 100VA. Como toda regra possui
sua exceção, neste caso iremos descrever algumas exceções importantes como: No
caso do banheiro, é necessário um ponto de tomada, e neste caso terá uma potência
mínima de 600VA junto ao lavatório.
Em copa, cozinhas, copa-cozinha, área de serviço, lavanderias e similares, a
atribuição de tomadas segue utilizando o critério de uma tomada a cada 3,5m ou fração
de perímetro. A potência mínima será de 600VA para as três primeiras tomadas e
100VA para as demais, e acima de cada bancada (pia), com largura igual ou superior
a 30cm, deve ser prevista pelo menos uma tomada. Em subsolos, varandas, garagens,
sótãos, halls de escadarias, e locais análogos, devem ser previstos no mínimo uma
tomada de 100VA. É importante salientar, que o proprietário poderá desejar um número
maior de tomadas além do que foi calculado, então é importante orientar bem o cliente.

Dimensões Tomadas (TUGs)


# Dependência Área(m²) Perímetro(m) Quantidade Potência total (VA)
1 Cozinha 8,10 11,40 4 1900
2 Sala de estar 10,20 9,80 3 300
3 Sala Jantar 20,15 14,68 3 300
4 A. Serviço 9,00 8,95 3 1800
5 Dormitório 1 10,40 12,90 3 300
6 Dormitório 2 10,40 12,90 3 300
7 Banheiro 5,1 9,8 2 1200
8 Suíte 12,8 14,4 5 500
9 WC suíte 5,1 9,8 2 1200
10 Circulação 4,41 9,1 2 200
11 Quarto da empregada 8,06 11,4 4 400
12 WC quarto da empregada 3,1 8,2 2 1200
13 Varanda 6,43 3,30 1 100
2.10. Tomadas de uso específico (TUE)

Além das tomadas de uso geral, temos as tomadas de uso específico (TUE),
que são destinadas a alimentar um equipamento especial, como por exemplo, um ar
condicionado, ou um chuveiro que pode ter uma potência de 4400 Watts. Neste caso,
vale lembrar que alguns equipamentos domésticos consomem mais energia e isso
precisa ser discutido na fase de projeto para que sejam planejados circuitos
específicos, com mais potência.

Dimensões Tomadas (TUEs)


Potência total
# Dependência Área(m²) Perímetro(m) Quantidade
(W)
1 geladeira/1 microondas/1
1 Cozinha 8,10 11,40 2180
torradeira
2 Sala de estar 10,20 9,80 - -
3 Sala Jantar 20,15 14,68 - -
4 A. Serviço 9,00 8,95 1 Máquina de lavar 1500
5 Dormitório 1 10,40 12,90 1 Ar condicionado 1100
6 Dormitório 2 10,40 12,90 1 Ar condicionado 1100
7 Banheiro 5,1 9,8 1 Chuveiro 2500
8 Suíte 12,8 14,4 1 Ar condicionado 1100
9 WC suíte 5,1 9,8 1 Chuveiro 4400
10 Circulação 4,41 9,1 - -
11 Quarto da empregada 8,06 11,4 - -
12 WC quarto da empregada 3,1 8,2 1 Chuveiro 2500
13 Varanda 6,43 3,30 - -

2.11. Levantamento da potência total da instalação

Depois de definida a potência de todos os cômodos, podemos calcular a


potência total prevista para a instalação elétrica residencial, para determinar o tipo de
fornecimento, a tensão de alimentação e o padrão de entrada.
Este processo se inicia, realizando o somatório de todas potências de
iluminação, a potência das tomadas, e as potências das tomadas específicas. Neste
caso, é necessário compreender que as lâmpadas e tomadas apresentam fator de
potências diferentes, sendo que, para a iluminação a potência total está em VA (Volt
Ampere) e deve-se multiplicar pelo fator de potência adotado, que geralmente é 1.
Assim também, as tomadas de uso geral, que estão com a potência total está em VA
(Volt ampere), deve ser multiplicado por um outro fator de potência adotado, que
geralmente é 0,85.

As tomadas de uso específico já estão na unidade correta que é em W (Watt), e


deve-se consultar a potência que é fornecida pelo fabricante, sendo que cada aparelho
deve ter sua própria tomada. Por fim, ao realizar o somatório de todas essas potências
em W (Watt), teremos a potência total da instalação, sendo assim, será necessário
verificar com a sua concessionaria de energia local, em qual situação irá se enquadrar
o seu tipo de fornecimento (monofásico, bifásico, trifásico), a tensão de alimentação e
o padrão de entrada.

Potência Instalada 25860


Categoria Trifásica

2.12. Divisão dos circuitos da instalação

Uma outra etapa importante da instalação, é sem dúvidas, como a instalação


elétrica será dividida na residência. De acordo com a norma NBR 5410, a instalação
deve ser dividida em quantos circuitos forem necessários para iluminação, tomadas e
tomadas específicas.
Por recomendação a norma exige que cada circuito não ultrapasse 10 A, isso
significa que em um circuito de 127 V seria equivalente a no máximo 1270 VA e em
220 V seria 2200 VA de potência.
Essa divisão facilita a operação e a manutenção da instalação, permitindo o
seccionamento apenas do circuito defeituoso, reduzindo a interferência entre os pontos
de utilização, e também a queda de tensão e a corrente nominal. Este processo é
realizado no quadro de distribuição, que é o centro de distribuição de toda a instalação
elétrica da residência.
2.13. Aterramento
É a ligação das instalações com a terra afim de estabelecer uma referência
para a rede elétrica e permitir o fluxo de correntes elétricas provenientes de raios,
descargas eletrostáticas, correntes de filtros, supressores de surtos e correntes de
curto-circuito para a terra.
Para atender a norma o aterramento deve ser único para toda a instalação, as
entradas de serviços públicos de energia e sinais devem estar próximas ao
aterramento, o neutro é aterrado na entrada da instalação, e o condutor do mesmo é
conduzido junto à cabeação de energia.
Existem três esquemas de aterramento:

• TN:
Neste esquema há um ponto de alimentação diretamente aterrado como ilustrado
na Figura 1.

Figura 1: Esquema de aterramento TN

• TT:
No esquema TT há um ponto de alimentação diretamente aterrado, e as massas
estão ligadaas a pontos deaterramento destintos do ponto da instalação, assim
como ilustrado na Figura 2.

Figura 2: Esquema de aterramento TT

• IT:
No esquema IT apenas as massas da instalação estão diretamente aterradas, a
Figura 3 ilustra.

Figura 3: Esquema de aterramento IT


Neste projeto optou-se pelo aterramento do tipo TT com um disjutor do tipo DR,
com um eletrodo radial, sendo a haste contendo 2,5 m e portanto estando ligado ao
solo na vertical enterrado a 0,5 m de profundidade e distante 1 m da fundação.
Considerando que o solo apresenta baixa resistividade.

3. Conclusão

A execução correta de uma instalação elétrica é importante para garantir o


conforto e segurança na moradia. Construir casas sem um projeto de elétrica prévio é
um risco que se arrume, assim como contratar eletricista “profissionais” que não saibam
interpretar corretamente um diagrama elétrico, pode acarretar em futuras dores de
cabeça.

4. Referências

ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. FUNDAMENTOS DE CIRCUITOS


ELÉTRICOS. 4. ed. Porto Alegre: Book man , 2003

ANEEL. Atlas de energia elétrica do Brasil / Agência Nacional de Energia Elétrica 3. ed. -
Brasília: Aneel, 2008.

CREDER, Hélio. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. 15. ed. Rio de Janeiro: LTC , 2008.

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS)


MEMORIAL DESCRITIVO – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

1. Apresentação
O presente memorial visa descrever o projeto elétrico da edificação abaixo:

Tipo da Edificação: Residencial


Número de pavimentos: 01 pavimentos

2. Normas Técnicas De Referência


Os projetos de instalações elétricas foram elaborados dentro das seguintes
normas técnicas:
❖ NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
Ainda, todos os materiais especificados e citados no projeto deverão estar de
acordo com as respectivas normas técnicas brasileiras de cada um.

3. Descrição Do Projeto Elétrico Níveis De Baixa Tensão


Tensão nos bornes secundários do transformador: 380/220V.
127 V (monofásico) – Iluminação.
380/220 V (bifásico e trifásico) – Cicuitos restantes.

4. Descrição Do Projeto Elétrico

4.1. Levantamento Das Potencias


O levantamento das potências é feito mediante uma previsão das potências mínimas
de iluminação e tomadas a serem instaladas possibilitando, assim, determinar a potência
total prevista para a instalação elétrica residencial. A previsão de carga deve obedecer às
prescrições normativas da NBR
5410, conforme o item 9.5.2, as indicações normativas forma compiladas em uma planilha
eletrônica para facilitar o procedimento, foi determinado as potencias de iluminação, as
potencias de tomadas de uso geral e tomadas de uso específicos. Os resultados obtidos
para o projeto Residencial proposto estão apresentados no Anexo 1.

4.2. Levantamento Da Potência Total


A potência total é a soma das potencias de iluminação e das tomadas de uso geral e
especifico, com as potencias das tomadas de uso geral minorada a 80% do seu valor
calculado. Com o valor encontrado de potência total, foi possível determinar entre os
fornecimentos monofásicos, bifásicos e trifásicos que melhor atenderia a residência.
4.3. Divisão Dos Circuitos
Levando em consideração as prescrições normativas, separou os circuitos de modo
que os mesmos pudessem atender os limites de corrente, e assim mensurar os dispositivos
de segurarão ideal para cada um deles.

5. Observações
Deverá ser rigorosamente seguida a convenção de cores prevista na NBR-5410
para a identificação dos cabos:

❖ Azul claro para os condutores do neutro


❖ Verde para os condutores de proteção (terra)
❖ Vermelho para os condutores da fase R
❖ Branco para os condutores da fase S
❖ Preto para os condutores da fase T
❖ Marrom para os condutores de retorno

No caso de cabos com bitola 6 mm² ou superior, poderão ser utilizados cabos com
isolação na cor preta marcados com fita isolante colorida em todos os pontos visíveis
(quadros de distribuição, caixas de saída e de passagem).
Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário. Em
cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última
carga, sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações.
As emendas deverão ser soldadas com estanho e isoladas com fita tipo auto fusão.
As emendas só poderão ocorrer em caixas de passagem.
O fabricante deverá possuir certificação de qualidade do INMETRO (Prismyan,
Reiplas, Alcoa).
ANEXO I
Divisão geral do circuito:

Dimensões Tomadas (TUEs)


# Dependência Área(m²) Perímetro(m) Quantidade Potência total (W)
1 Cozinha 8,10 11,40 1 geladeira/1 microondas/1 torradeira 2180
2 Sala de estar 10,20 9,80 - -
3 Sala Jantar 20,15 14,68 - -
4 A. Serviço 9,00 8,95 1 Máquina de lavar 1500
5 Dormitório 1 10,40 12,90 1 Ar condicionado 1100
6 Dormitório 2 10,40 12,90 1 Ar condicionado 1100
7 Banheiro 5,1 9,8 1 Chuveiro 2500
8 Suíte 12,8 14,4 1 Ar condicionado 1100
9 WC suíte 5,1 9,8 1 Chuveiro 4400
10 Circulação 4,41 9,1 - -
11 Quarto da empregada 8,06 11,4 - -
12 WC quarto da empregada 3,1 8,2 1 Chuveiro 2500
13 Varanda 6,43 3,30 - -
Total 16380
Potência Instalada 25860
Categoria Trifásica
ANEXO II

Divisão dos circuitos:

Potência Potência Tensão Cor Cor Seção Seção Seção Seção Queda
Cômodos Instalada instalada( Circuito( projeto Corrigida ABNT Capac. Queda adota de
(VA) W) v) (IB - A) (IC - A) mm² Corrente tensão da tensão
Iluminação 1 (cozinha, WC social, Circulação, s.
1000 1000 127 7,87 13,12 1,5 1,5 - 1,5
jantar, s. estar, varanda, dormitório 2)
Iluminação 2 (A. serviço, quarto da
39,2710
empregada, wc empregada, suíte, banheiro 720 720 127 5,67 9,45 1,5 1 1,5 1,5
9601
suíte, dormitório 1)
TUGs 1(WC suíte, circulação) 1400 1120 220 6,36 10,61 2,5 2,5 - 2,5
TUGs 2(Banheiro, S. jantar, S. estar, dormitório
2500 2000 220 11,36 18,94 2,5 1,5 - 2,5
1, dormitório 2, varanda)
TUGs A. serviço 1800 1440 220 8,18 13,64 2,5 1,5 - 2,5
55,3121
1900 1520 220 8,64 14,39 2,5 1,5 1,5 2,5
TUGs Cozinha 4397
TUGs WC Quarto da empregada 1200 960 220 5,45 9,09 2,5 1 - 2,5
TUGs 3(Quarto da empregada, suíte) 900 720 220 4,09 6,82 2,5 0,5 - 2,5
TUEs cozinha 2180 2180 220 9,91 16,52 2,5 2,5 - 2,5
TUE A. serviço 1500 1500 220 6,82 11,36 2,5 1,5 - 2,5
139,682
1100 1100 220 5,00 7,69 2,5 0,75 1,5 2,5
TUE Dormitório 1 5397
TUE Dormitório 2 1100 1100 220 5,00 7,69 2,5 0,75 - 2,5
TUE Banheiro 2500 2500 220 11,36 18,94 2,5 2,5 - 2,5
TUE Suíte 1100 1100 220 5,00 8,33 2,5 0,75 - 2,5
TUE WC Suíte 4400 4400 220 20,00 33,33 2,5 6 - 6
TUE Banheiro da empregada 2500 2500 220 11,36 18,94 2,5 2,5 - 2,5

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