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Automóvel
Modelação e Simulação Computacional

Modelação e Simulação Computacional

Engenharia Automóvel 2018/2019

Leiria junho de 2019

Análise pelo Método de Elementos Finitos

Elaborado por:
João Henrique Tavares Martins Nº 2171645
Francisco Gonçalo Mendes Laranjeira Nº 2170841
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Modelação e Simulação Computacional

João Henrique Tavares Martins


Francisco Gonçalo Mendes Laranjeira
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Resumo

O presente trabalho surge no âmbito da unidade curricular de modelação e


simulação computacional do curso de Engenharia Automóvel, tendo como principal
objetivo mostrar toda a metodologia usada para a análise de um problema estrutural
mecânico, através do método de elementos finitos, com recurso ao software comercial
Ansys. Para além disso, expõe ainda os resultados exportados do mesmo software, o
Ansys.
O problema está dividido em 2 partes, uma primeira em que se analisa um pórtico
e uma segunda que se analisa uma placa, neste caso circular.
O objetivo deste trabalho é perceber quais são os deslocamentos, tensões,
deformações e ainda as frequências naturais em cada uma das situações a analisar,
para isso é necessário selecionar os elementos finitos a utilizar para as estruturas
referidas, os constrangimentos impostos aos apoios destas estruturas, definir as cargas
a que estão sujeitos os diversos elementos finitos e, depois de modelado todo o
problema, realizar uma análise de convergência com o objetivo de obter o número de
divisões de cada segmento da estrutura adequado, em função da primeira frequência
natural .
Com todos os dados obtidos foi realizada a análise de todos os deslocamentos,
tensões, deformações e frequências de vibração no caso do pórtico.
Por fim foi possível comparar e relacionar os diferentes resultados obtidos para
os dois tipos de elemento finito aplicados ao caso da placa.

João Henrique Tavares Martins


Francisco Gonçalo Mendes Laranjeira
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Índice
Introdução ..................................................................................................................... 6

Parte A - Portico............................................................................................................ 7

Dados a considerar para a Parte A............................................................................ 7

Seleção do Elemento Finito ....................................................................................... 8

Modelação do Pórtico ................................................................................................ 9

Estudo de convergência da malha de Elementos Finitos ......................................... 10

Aplicação das cargas ao pórtico .............................................................................. 12

Deslocamentos, Tensões e Deformações ............................................................... 12

Frequências Naturais e Modos de Vibração ............................................................ 15

Parte B - Placa Circular............................................................................................... 18

Dados a considerar para a Parte B.......................................................................... 18

Seleção do Elemento Finito ..................................................................................... 18

Modelação da Geometria ........................................................................................ 19

Comparação Elemento shell vs. Elemento sólido .................................................... 20

Diferenças Obtidas Utilizando diferentes Elementos Finitos .................................... 22

Conclusão ................................................................................................................... 23
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Índice de Figuras
Figura 1 – Identificação dos tipos de apoios ................................................................. 7
Figura 2 - Pórtico a utilizar ............................................................................................ 7
Figura 3- Pórtico modelado ........................................................................................... 9
Figura 4- Exemplo de analise de convergência ........................................................... 10
Figura 5 - Análise de Convergência ............................................................................ 11
Figura 6- Pórtico Modelado com cargas aplicadas ...................................................... 12
Figura 7- Deslocamento em xx e yy ............................................................................ 13
Figura 8 - Diagrama momento fletor em barras ou cores ............................................ 13
Figura 10 - Rotação em zz .......................................................................................... 14
Figura 9 - Tensões devido ao momento fletor ............................................................. 14
Figura 11- Modo de Vibração 1ª frequência natural .................................................... 15
Figura 12 - Modo de vibração 2ª frequência natural .................................................... 16
Figura 13 - Modo de vibração 2ª frequência natural .................................................... 16
Figura 14 - Modo de vibração 4ª frequência natural .................................................... 17
Figura 15 - Modo de vibração 5ª frequência natural .................................................... 17
Figura 16 - Dados a considerar parte B...................................................................... 18
Figura 17 - Modelação com carregamento .................................................................. 19
Figura 18 - Vista lateral tensões de von misses placa Shell vs solido ......................... 20
Figura 19 - Tensões de Von misses placa Shell vs sólido ........................................... 20
Figura 20 - Vista lateral do deslocamento em zz da placa Shell vs sólido ................... 21
Figura 21 - Deslocamento em zz da placa Shell vs sólido ........................................... 21
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Introdução
A Modelação e a simulação computacional são áreas de estudo associadas e
complementares que têm vindo a ter um grande impacto na evolução do
dimensionamento de estruturas. Hoje em dia, todas as obras públicas ou privadas têm
de ser alvo de estudos no que toca às cargas mecânicas (estáticas e dinâmicas) a que
irão estar sujeitas e que devem suportar, de modo a evitar atingir o regime plástico e a
rotura dos materiais, que constituem uma determinada estrutura.
O trabalho aqui apresentado tem o principal objetivo de mostrar, pelo método de
elementos finitos, o estudo que contempla uma análise estática, no que toca às
deformações, e dinâmica, relativamente aos modos de vibração, de um dado problema
mecânico. Recorrendo ao software de análise de elementos finitos, o Ansys
Multiphysics, e aos dados para a realização do trabalho disponibilizados pelos
docentes num enunciado foi possível prosseguir com a investigação do comportamento
de 2 estruturas distintas.
O Trabalho esta divido em 2 partes:
Uma primeira parte (A) que consiste num estudo estático e na análise nodal de
um pórtico onde se pretendem determinar os deslocamentos, as tensões, as
deformações, as frequências naturais e os respetivos modos de vibração da estrutura.
Na segunda parte (B) pretende-se fazer o estudo de uma placa circular utilizando
os elementos finitos Shell e Sólido, de forma a poder comparar deslocamentos, tensões
e deformações na área da placa sujeita a uma carga distribuída.
Para além disso, devem ser tidas em consideração as frequências naturais das
estruturas semelhantes aos pórticos, de modo a evitar que estas se aproximem de
frequências de oscilação a que a estrutura pode estar sujeita, como por exemplo devidas
ao vento, pois este é um facto que influencia muito a estabilidade e a duração das
mesmas.
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Parte A - Pórtico

Dados a considerar para a Parte A

Figura 1 – Identificação dos tipos de apoios

Onde, 0 corresponde a grau de liberdade igual a zero e 1 a grau de liberdade livre.

Figura 2 - Pórtico a utilizar

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Propriedades dos Pórticos


Modulo de elasticidade E = 2x1011 N/m2 = 200 GPa
Massa Volúmica Ρ = 7800kg/m3 = 7.8x10-6 Kg/mm

Coeficiente de Poison 𝝂 = 0.3 𝝂 = 0.3


Comprimento viga L = 4m = 4000mm
Secção

Altura h = 4cm= 400mm


Base b =3cm = 300mm
Momento de Inercia

Carregamento
Carga P = 10kN = 10000N
Carga distribuída sobre superfícies
P0 = 1000 N/m = 1N/mm
horizontais

Seleção do Elemento Finito

Inicialmente, houve necessidade de decidir o elemento finito a utilizar, pois esta


será a base de todo o estudo, que neste caso podiam ser 1 de 3 opções, poder-se-ia
utilizar o elemento Viga, Barra ou o elemento Viga-Barra. O elemento finito a utilizar é o
elemento Viga-barra que no software Ansys corresponde a (Beam 2node 188), pois
este elemento possui 6 graus de liberdade e é o que permite as translações,
encastramentos e rotações a que está sujeito o pórtico, logo o elemento Viga-Barra é o
mais adequado ao estudo do pórtico a realizar.

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Outra razão para o uso deste elemento finito foi o facto de haver cargas pontuais
e distribuídas na estrutura, estas cargas provocam uma rotação que só a viga-barra
consegue representar (a barra não expressa translações transversais nem flexão), como
existem carregamentos axiais usou-se o elemento viga-barra que representa em
conjunto os efeitos provocados por esforços radiais, esforços axiais e ainda momentos
fletores.

Modelação do Pórtico

Para poder proceder com a resolução do problema foi nos necessário fazer a
modelação do pórtico no software Ansys. Para tal, posicionaram-se todos os pontos de
referência, desenharam-se todos os segmentos do pórtico e foram também impostos os
constrangimentos aos apoios do pórtico no espaço de trabalho do software, assim como
solicitado no enunciado.

Figura 3- Pórtico modelado

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Estudo de convergência da malha de Elementos Finitos

É importante realizar um estudo de convergência da malha de elementos finitos,


para obter o valor de divisões de cada elemento, pois cada divisão de um dado elemento
implica tempo de cálculo e processamento. De forma a obter um compromisso que
respeite tempo de cálculo e aproximação ao resultado, é necessário realizar um estudo
de convergência de forma a obter o número de divisões que honre este mesmo
compromisso.
Para o estudo da convergência optou-se por utilizar a variação da primeira
frequência natural, e pela construção de um gráfico de análise de convergência, no qual
o eixo das abcissas apresenta o número de elementos finitos, em que se deve dividir
cada segmento, e no eixo das ordenadas o correspondente valor para a 1ª frequência
natural da estrutura, tal como o apresentado abaixo.

Figura 4- Exemplo de analise de convergência

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Para obter a convergência pretendida deve-se aumentar o número de divisões


até que se obtenha uma variação da 1ª frequência natural quase nula, ou seja, a partir
desse ponto o aumento de divisões do elemento finito principal deixa de honrar o
compromisso tempo de cálculo e aproximação ao resultado.
Na tabela e no gráfico apresentado abaixo é possível verificar os valores obtidos
da 1ª Frequência natural para vários números de divisões do elemento. Desta forma,
podemos contatar que a partir de 30 divisões por elemento finito o valor da 1ª Frequência
Natural não aumenta, analisando sempre o mesmo número de algarismos significativos,
logo a convergência para e o valor da frequência natural estabiliza.
O número de divisões a serem utilizadas é de 30 divisões por elemento.

Figura 5 - Análise de Convergência

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Aplicação das cargas ao pórtico

De forma a obter todas as alternações na geometria do pórtico, foi necessário


aplicar todos os carregamentos a que o pórtico está sujeito. Neste caso, corresponde a
2 cargas pontuais e 1 carregamento distribuído. A figura abaixo mostra a aplicação
dessas cargas na estrutura:

Figura 6- Pórtico Modelado com cargas aplicadas

Deslocamentos, Tensões e Deformações

Foram determinados dos deslocamentos e tensões recorrendo à simulação do


Ansys de forma a obter os valores máximos e ao longo do pórtico com as cargas
pontuais e as cargas distribuídas a que o pórtico vai estar sujeito.
Nas imagens abaixo são mostradas essas deslocações, tensões e deformações,
adquiridas no software.

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Figura 7- Deslocamento em xx e yy

Figura 8 - Diagrama momento fletor em barras ou cores

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Figura 10 - Rotação em zz

Figura 9 - Tensões devido ao momento fletor

Resumo Máximo Mínimo

Momento Fletor (kN.mm) 986,048 -918,784

Translação em XX (mm) 16,2144 0

Translação em YY (mm) 41,0556 0

Rotação em ZZ (rad) 0,029083 0

Tensão Momento Fletor (GPa) 0,114848 -0,12326

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Frequências Naturais e Modos de Vibração

A frequência natural de uma estrutura corresponde a uma frequência à qual a


estrutura entra em stress e caso esteja muito tempo sujeita a essa frequência entra em
colapso. Os Modos de Vibração correspondem a forma como a estrutura se comporta
quando sujeita a cada uma das suas frequências naturais.
Cada frequência natural de uma dada estrutura terá um modo de vibração
diferente, o que impõe diferentes deformações na estrutura.
Para o estudo das frequências naturais do pórtico em questão, foram calculadas
as 5 primeiras frequências naturais e os respetivos modos de vibração apresentados
abaixo.
Frequência Natural Valor (KHz)
1ª 0,023554
2ª 0,05458
3ª 0,013129
4ª 0,017833
5ª 0,017878

Modos de vibração:

Figura 11- Modo de Vibração 1ª frequência natural


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Figura 12 - Modo de vibração 2ª frequência natural

Figura 13 - Modo de vibração 3ª frequência natural

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Figura 14 - Modo de vibração 4ª frequência natural

Figura 15 - Modo de vibração 5ª frequência natural

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Parte B - Placa Circular

Dados a considerar para a Parte B

Figura 16 - Dados a considerar parte B

Seleção do Elemento Finito

Os elementos finitos a utilizar são o Shell e o Elemento Sólido, pois para o estudo
de placas são estes os elementos que melhor se adequam, considerando os
carregamentos, condições de fronteira e graus de liberdade. No software ansys o
elemento casca e corresponde ao elemento SHELL 181 e o elemento Sólido
corresponde ao SOLID 187.
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Modelação da Geometria

No software, para a obtenção dos valores de deformações, tensões e


deformações foi necessário modelar a geometria da placa, neste caso uma placa
circular. Depois de modelada a geometria implementaram-se as condições de fronteira,
correspondendo a um apoio fixo ao longo de toda a periferia do círculo. No que diz
respeito ao carregamento deste problema, a placa estaria sujeita a uma carga distribuída
ao longo de toda a sua face circular superior

Figura 17 - Modelação com carregamento

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Comparação Elemento shell vs. Elemento sólido

Após as simulações efetuadas foi possível obter as tensões e deslocamentos


para ambos os tipos de elemento finito, tanto para o elemento solido como para o Shell,
abaixo são apresentados os dados obtidos:

Figura 19 - Tensões de Von misses placa Shell vs sólido

Figura 18 - Vista lateral tensões de von misses placa Shell vs solido

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Figura 21 - Deslocamento em zz da placa Shell vs sólido

Figura 20 - Vista lateral do deslocamento em zz da placa Shell vs sólido

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Diferenças Obtidas Utilizando diferentes Elementos Finitos

Shell Elemento Sólido Comparação

Máximo Mínimo Máximo Mínimo Diferenças

Tensões de Von Misses (GPa) 0,237982 0,081811 0,250455 0,002344 0,012473

Deslocamento em ZZ (mm) 0,68911 0 0,681104 0 0,008006

De acordo com os resultados obtidos, podemos constatar que para o elemento


finito SHELL os deslocamentos no eixo do z são superiores aos verificados utilizando o
elemento SOLID. Neste caso, a translação relativamente ao eixo z é 0.008006 mm
superior no caso do elemento SHELL, comparativamente ao elemento SOLID.

No entanto, o comportamento dos valores das tensões equivalentes de Von


Mises é inverso ao dos deslocamentos. Analisando a tabela dos resultados, é possível
afirmar que a tensão equivalente no elemento SOLID é superior à que obtemos
recorrendo ao elemento SHELL., sendo 0.012473 GPa superior.

As divergências verificadas podem dever-se ao facto de os elementos SOLID e


SHELL representarem propriedades mecânicas diferentes entre si. Assim sendo, o
elemento SHELL apresenta um comportamento semelhante ao de um material dúctil,
tendo vazios no seu interior, gerando menores tensões para deslocamentos maiores. Já
o elemento SOLID representa um material mais denso e compacto, gerando maiores
tensões equivalentes para menores valores de deformação.

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Conclusão
Com a realização deste trabalho foi possível consolidar e adquirir conhecimentos
acerca da análise e aplicação do método de elementos finitos no estudo de problemas
mecânicos gerais. A utilização do software Ansys constituiu uma mais valia para a
formação académica, assim como futuramente na utilização no estudo de componentes
a dimensionar.
Percebeu-se que o trabalho de análise estrutural é um trabalho de elevada
responsabilidade e que requer a avaliação de muitas variáveis, todas elas elevada
relevância, para permitir que o produto final apresente robustez, consistência e um dado
coeficiente de segurança aceitável.
A análise do comportamento dos componentes em estudo é uma fase essencial
ao processo de dimensionamento. Nesta análise, devem ser tidas em consideração as
frequências naturais das estruturas, os deslocamentos, as tensões e as deformações
máximas em determinados locais da estrutura, de forma a que esta suporte todos os
carregamentos sem exceder os valores máximos admissíveis pelo material.
Todas estas variáveis referidas têm grande influência na estabilidade, na
durabilidade e na fiabilidade dos diversos componentes constituintes de uma estrutura.
Uma análise descuidada sobre os componentes a dimensionar pode provocar uma
deformação excessiva e/ou permanente na estrutura, sujeita às cargas espectáveis, ou
até mesmo levar a sua rotura precoce.
Contudo, é possível concluir que o método do estudo de estruturas com recurso
aos elementos finitos é uma prática que simplifica consideravelmente os cálculos a
efetuar, originando resultados coerentes e muito satisfatórios. Assim sendo, é possível
constatar a cada instante quais as zonas da estrutura que estão sujeitas à tração ou à
compressão, fator este que é decisivo na seleção do material a aplicar na constituição
de cada componente da configuração estrutural.
No decorrer da elaboração deste trabalho, o grupo passou por diversas
dificuldades enfrentando, debatendo e discutindo cada uma delas de forma a conseguir
obter os resultados pretendidos.

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