A interfase é um período de intenso metabolismo, pois a célula está preparando-se
para iniciar a divisão. Nesta fase ocorre a multiplicação das organelas e a duplicação do material genético.
O núcleo interfásico recebe esta denominação, pois, só pode ser observado
durante a interfase.
Membrana nuclear (cariomembrana ou carioteca): membrana dupla, porosa e
apresenta ribossomos aderidos. Através dos poros são feitas as trocas entre o núcleo e o citoplasma.
Quando observado do microscópio, podemos perceber em sua constituição
duas lâminas, uma interna e outra externa. Sendo que a interna envolve o nucleoplasma, e a externa está relacionada com o hialoplasma.
No final da divisão celular a carioteca desaparece.
Carioplasma (nucleoplasma ou cariolinfa): gel protéico encontrado dentro do
núcleo; nele estão imersos os componentes nucleares. Nucléolo: de RNAr (ribossômico), principal componente químico dos ribossomos, de onde os mesmos surgem.
Assim como a membrana nuclear, o nucléolo desaparece na divisão celular,
mas volta a aparecer na telófase. Cromatina: conjunto de moléculas de DNA que se encontram na forma desespiralizada.
Em relação ao grau de condensação, a cromatina é classificada em
eucromatina e heterocromatina Cromossomos e genes Em uma definição simplificada, trechos da molécula deDNA que contém informações para a produção de proteínas podem constituir genes. O conjunto total de moléculas de DNA de uma espécie, incluído tanto os genes quanto trechos de DNA não codificante, constitui o genoma
Cromossomos são estruturas compostas de DNA que, por sua
vez, carregam os genes de um ser vivo, responsáveis por definir as características físicas particulares de cada indivíduo. Os cromossomos estão localizados no núcleo das células que compõem o ser vivo. Os seres humanos possuem 46 cromossomos, divididos em 23 pares, sendo 44 autossomos e 2 sexuais. Os cromossomos que formam pares são chamados de homólogos e constituem as chamadas células diploides (2n). Todas as informações genéticas de determinado indivíduo, como a cor dos cabelos, a cor dos olhos, a estrutura física, e outras características hereditárias, estão presentes no DNA da pessoa. Os cromossomos servem para armazenar todas essas informações, condensando o material genético para que caiba no interior das células.
Inicialmente, o primeiro cientista a observar os cromossomos foi o biólogo
suíço Karl Wilhelm von Nägeli, em 1842. Porém, apenas com Thomas Hunt Morgan, em 1910, descobriu-se que os cromossomos são responsáveis por armazenar o material genético dos seres vivos.
Saiba mais sobre o significado do DNA.
Estrutura dos cromossomos Os cromossomos são formados por histonas, proteínas que formam grupos que são englobados por moléculas de DNA. Estes conjuntos são chamados de nucleossomos e podem existir vários destes grupos em uma única molécula de DNA. Obviamente, existem diferenças entre a estrutura dos cromossomos dos procariontes (as bactérias, por exemplo) e do eucariontes (os seres humanos, por exemplo).
No caso dos eucariontes, cada cromossomo possui um centrômetro (a sua
região mais condensada) e, neste ponto, as cromátides-irmãs estão ligadas (os dois “braços” que formam um cromossomo). Nas extremidades dos “braços” dos cromatídeos estão estruturas especiais chamadas de telômeros, são responsáveis por manter a estabilidade estrutural do cromossomo. CROMOSSOMO
GENES Genes
As coisas são um pouco diferentes em termos de genes no
cromossomo X. Normalmente, temos 2 cromossomos sexuais, as mulheres dois cromossomos X, enquanto os homens têm um cromossomo X e um Y. Se o cromossomo Y contém diferentes genes que o cromossomo X, os homens têm apenas uma cópia dos genes do cromossomo X. Algumas doenças/condições são causadas por genes no cromossomo X. No caso do daltonismo, uma mulher tem que ter 2 cópias do gene (um em cada cromossomo X) para ter a condição. No caso do homem, ele só tem que ter o gene no seu cromossomo X. Doenças e condições como estas são denominadas de ligadas ao cromossomo X e são mais frequentes em homens.