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Na criação de leitões várias causas de carácter zootécnico, nutricional e sanitário podem determinar
um aumento na taxa de mortalidade antes do desmame, que se não controladas adequadamente,
podem comprometer substancialmente o sucesso económico desta actividade.
1.1. Causas
A baixa imunidade das mães, principalmente das primíparas, leva a que os leitões não
estejam protegidos, o que se associa a outros factores como:
o Falta de higiene ou desinfecção da maternidade;
o Os partos assistidos por pessoas com más condições de higiene (mãos sujas);
o Disseminação do agente (E.Coli) pela utilização do mesmo material de limpeza em várias
maternidades;
o Humidade dos solos;
Principalmente por deficiência imunitária da porca, leitão pode adquirir a Colibacilose através
da mãe.
1.2. Sintomas
Observa-se febre e diarreia amarelada nos leitões que ficam desnutridos e surge a morte
entre 4 a 24 horas. Na necrópsia observa-se congestão e inflamação do intestino com parede
flácida, alimento não digerido e grande quantidade de líquido não absorvido de coloração que varia
de clara a amarelada, com a presença de leite coagulado no Intestino Delgado (ID). Normalmente o
Intestino Grosso (IG) apresenta-se vazio e não existe reacção inflamatória.
1.3. Prevenção
A prevenção passa por medidas higiénicas nas pocilgas e vacinação das porcas, mesmo
sendo animais com boas condições sanitárias.
Existem várias vacinas no mercado destinadas às porcas (ex: Colisuin TP, Gletevax 6,
Neocolipor, Porcilis Porcoli, etc).
1.4. Tratamento
O tratamento dos leitões é feito com recurso a antibioterapia com oxitetraciclina, enrofloxacina
ou associação de trimetroprim com sulfadiazina, das quais existem inúmeras marcas no mercado.
2.4. Pleuropneumonia
Causada pela bactéria Actinobacillus pleuropneumoniae.