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Diálogos a se pensar

Bojack -> Mr. Peanuttbutter (S06, EP02)

(Bojack): Eu entendo esse sentimento de precisar engolir a própria culpa e não afundar os
outros com ela. Você acha que os está protegendo da sua toxicidade, você se convence de
que está sendo altruísta, mas uma hora isso vai escapar e contaminar tudo."

Bojack -> Dr. Champ (S06, EP06)

(Dr. Champ): A questão é que você é incapaz de ter relações sadias com cavalos, idiota!
(Bojack): Se isso fosse verdade, eu quase não teria outros cavalos na vida.
(Dr. Champ): É, como se todos os seus amigos fossem humanos, cachorros, gatos...
(Bojack): Então como você explica meu apego pela minha irmã Hollyhock, que também
lembra o meu pai? Se isso fosse verdade, eu não a manteria [, mas sim a] afastaria pelo
amor dela, mas sem me permitir ser vulnerável?

(Dr. Champ): [Ôh anta!] Ela não é o seu pai! A Hollyhock te lembra o cavalo que você mais
odeia: você!

(Bojack): Ok [...]. Meus pais me deram um ódio internalizado por cavalos. Meu corpo
equino é uma prisão da qual não posso escapar. Eu surto por acreditar
subconscientemente que mereço ser punido, mas, sendo famoso, nunca sou punido,
então surto ainda mais. Como esse padrão está tão atrelado à minha identidade, acho
inimaginável que ele possa ser coibido, e por isso eu bebo!

Só posso progredir voltando à vida normal sóbrio e me responsabilizando* pelas minhas


ações passadas e futuras.

“Pela Política Contemporânea ser regida a pelo império da palavra, no âmbito do Estado-
Nação, o jogo político é previamente decidido em favor daqueles que puderam controlar
os mecanismos de produção e reprodução dos discursos de Poder considerados legítimos
(tal controle se deu em função da inserção destes na História Moderna) em cada Estado-
Nação específico.” (COSTA, Sérgio. Transnacionalizando a Sociologia: um balanço provisório. In: _____.
Dois Atlânticos: teoria social, antirracismo, cosmopolitismo. Belo Horizonte: UFMG, 2006, p. 110 – 130.)

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