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REFRIGERAÇÃO
COMERCIAL
PARA TÉCNICOS EM AR-CONDICIONADO
Tradução da 2ª ediç ão norte-americana
T
Harue Avritscher
R
Carlos Daniel Ebinuma
Proessor titular do Departamento de Energia da Unesp – Campus de Guaratinguetá
Livre-docente em ermodinâmica pela Unesp
Austrália : Brasil : Japão : Coreia : México : Cingapura : Espanha : Reino Unido : Estados Unidos
S
Prefácio xiii
Refrigeração 1
2 Evaporadores
Visão geral do capítulo
Funções do evaporador
15
15
15
ipos de evaporadores 24
Operação do evaporador 26
Medindo o superaquecimento 27
Resumo 46
Questões de revisão 48
R -
3 Condensadores
Visão geral do capítulo
51
51
Funções
Operaçãododocondensador
condensador 51
52
rês ases do condensador 53
Gás Flash 55
Intervalo de temperatura no condensador (Condenser split) 58
Condensadores de ar rerigerado: limpeza e manutenção 60
Controles de ambiente com baixa temperatura para condensadores de
ar rerigerado 63
Inundação do condensador 66
Pressão máxima flutuante 70
Condensadores rerigerados a água: limpeza 77
Resumo 78
Questões de revisão 80
4 Compressores
Visão geral do capítulo
Funções de um compressor
85
85
85
Lubrificação do compressor 92
Resumo 122
Questões de revisão 124
5 Dispositivos de medida
Visão geral do capítulo
Dispositivo de medida: Funções
129
129
129
Superaquecimento 132
Como uma EV opera 135
Estilos de corpos de EV 137
Válvulas equalizadas – internas e externas 137
Ajustando o superaquecimento 140
Colocação do bulbo da EV 142
S
ubos
Como capilares
unciona como
o tubodispositivos
capilar de medida 154
156
ubos capilares: Solucionando problemas 159
Válvulas de expansão automáticas 162
Válvulas de expansão elétrica 162
Resumo 168
Questões de revisão 169
Revisão e previsão
Dispositivos de medida 222
227
Dispositivos de medida fixos: Como reagem às condições do sistema 228
Como os sistemas EV reagem às condições do sistema 230
Resumo de como as mudanças na temperatura externa aetam o sistema
de rerigeração 232
Resumo de como as mudanças na pressão aetam o sistema de rerigeração 233
Superaquecimento e sub-resriamento 234
Diagnosticando nove problemas do sistema 236
Rerigerante: Subcarga 239
Sobrecarga de rerigerante 241
Problemas de fluxo de ar do condensador 244
Não condensáveis 246
Compressor ineficiente 249
Dispositivo de medida restrito 251
Obstrução parcial na linha de líquido após o receptor 253
Obstrução parcial no lado de alta antes do receptor 254
Evaporador sujo, evaporador com gelo ou fluxo de ar baixo 255
Obtendo as inormações corretas 257
abela de diagnóstico: utilização 258
Registrando óleo no evaporador 263
Resumo 266
Questões de revisão 269
10 Refrigeração de supermercado
Visão geral do capítulo
Visibilidade do produto e acesso do cliente
341
341
341
Rerigeradores múltiplos e temperaturas 342
Sistemas de rack paralelo 342
Rack paralelo: Controles do sistema 344
Controladores de sistema de rack 347
Pressão máxima: Controle 348
Consumo de energia: Eficiência 350
Serpentina: Descongelamento 350
Sub-resriamento mecânico 352
Recuperação de calor e reaquecimento 354
Vitrines de exposição: Fluxo de ar 354
Instalação, assistência técnica e manutenção 356
Vazamento de rerigerante: Detecção 358
Novas tecnologias 359
Resumo 365
Questões de revisão 367
R -
371
ipos e tamanhos
Instalação da partedo interior
interna dasdacâmaras
câmararigoríficas
rigorífica 371
373
ipos de portas e ajustes da câmara rigorífica 375
Parte interna das câmaras rigoríficas: Aplicações 379
Sistema: Ajuste dos componentes para o correto uncionamento 381
Rerigeração: ubulação 389
ubulação de drenagem 398
Câmaras rigoríficas: Solução de problemas 399
Resumo 406
Questões de revisão 407
Refrigeração comercial
para técnicos
O
Os primeiros seis c apítulos combinam a revisão da teoria de rerigeração com a introdução
da aplicação desses princípios especificamente ao equipamento de rerigeração comercial.
Sempre que possível, os conceitos de rerigeração são comparados àqueles de AC. Isso aci-
lita aos estudantes e aos técnicos de HVACR relacionar o que já sabem ao campo da reri-
geração comercial.
No Capítulo 7, aplicam-se as inormações dos seis capítulos iniciais à solução dos nove
problemas comuns do sistema de rerigeração. Esse capítulo também inclui um gráfico-
-diagnóstico para o leitor utilizar em sala de aula e em seu trabalho. O Capítulo 8, que trata
dos controles de motor, também contém instruções sobre a solução de problemas. O setor
de rerigeração comercial encontra-se na vanguarda do desenvolvimento das práticas de
R -
Os
podecapítulos 11 e 12reach-ins
entrar nelas), tratam de(geladeiras
walk-ins (câmaras rigoríficas
de uso comercial tão grandes
de ácil queproduto
acesso ao uma pessoa
pelo
usuário) e máquinas de produção de gelo. O Capítulo 13 é um olhar relativamente breve,
mas importante sobre o papel dos técnicos de rerigeração na preservação de alimentos e
nas questões de saúde.
Uma vez que muitos técnicos de HVACR abrem suas próprias empresas, o último capítulo
deste livro trata da parte comercial desse setor. Mesmo que muitos estudantes não tenham a
intenção imediata de se tornar empresários, este capítulo ornece a ideia das situações com
as quais seus uncionários lidariam no dia a dia. Nesses insights, os técnicos podem se tornar
parte vital e ser mais valorizados em suas empresas.
C
Ao longo do livro há boas inormações denominadas Regras de Ouro dos écnicos (echnician’s
Rules o Tumb – RO). Essas inormações ormam uma coleção de práticas que os técnicos
com experiência utilizam a fim de prestar uma assistência melhor e mais rápida aos equipa-
mentos. Há uma lista completa das Regras de Ouro no Apêndice, disponível para downlo-
ad no site do livro <http://www.cengage.com.br>. O Apêndice também contém tabelas de
pressão/temperatura (P/) para os rerigerantes atualmente empregados na maior parte das
aplicações de rerigeração.
No site do livro também há o Glossário, que possui definições e explicações de termos
técnicos e rases utilizados ao longo da obra. Os termos em vermelho indicam que essa
palavra pode não s er amiliar a muitos leitores e que, portanto, há um verbete com seu sig-
nificado no Glossário.
S
A maioria dos técnicos em HVACR aprende de modo muito visual, portanto, este livro
inclui muitas otos e desenhos para ilustrar o texto. Caso este livro seja usado como
parte de um curso sobre rerigeração, há o recurso eletrônico disponível no site do li-
vro (http://www.cengage.com.br) para os proessores qualiicados em HVACR. O ma-
terial em PowerPoint® oi planejado para ser usado pelo proessor em sala de aula. Esse
apoio visual para o ensino ajuda a explicar os conceitos de rerigeração e aumenta a
compreensão do estudante.
P
S
Minha carreira em HVACR teve início com um trabalho de érias no verão de 1963. Nos
primeiros oito anos, instalei sistemas de dutos e dei assistência técnica aos equipamentos de
AC e de aquecedores
comercial. residenciais.
écnico mestre Nosem
registrado 30HVACR
anos seguintes, desrutei
e eletricista mestredoem
mundo
váriosda rerigeração
estados, tenho
certificado em todas as categorias oerecidas pelos Industry Competence Exams (ICE) e pela
North American raining Excellence (NAE). Por mais de 25 anos ui presidente e coproprie-
tário de uma empresa de rerigeração comercial bem-sucedida no mercado. Agora me divirto
lecionando e publicando material para treinamento. Dessa maneira, posso retribuir os muitos
beneícios que recebi de uma carreira recompensadora na área de HVACR.
Formei-me na Virginia ech com grau em Administração de Negócios e com habilitação
secundária em Engenharia Mecânica. Vinte anos depois, voltei aos estudos para obter o grau
de mestre em administração de negócios. Para conseguir ser um bom proessor, passei dois
anos em um programa de pós-graduação na George Mason University, onde recebi um cer-
tificado em ensino em universidade comunitária. Atualmente, sou proessor de HVACR no
Northern Virginia Community College e também na NAPE. Além disso, oereço treinamento
para empresas e seminários para os distribuidores de HVACR. Minha esposa e eu damos
assessoria a proessores, por meio de CDs, sob o nome corporativo de Rerigeration raining
Services (Serviços de reinamento em Rerigeração) para programas de HVACR, como no
material complementar que está disponível para este livro.
A
Gostaria de agradecer à minha esposa, Irene, por sua enorme ajuda neste projeto. Ela or-
neceu todos os gráficos usados neste livro e nos materiais complemen tares. Sem sua edição,
seus gráficos, sua habilidade com s ofwares e seu apoio, este livro não teria jamais se torna-
do realidade.
ambém gostaria de agradecer às muitas pessoas que me contataram desde a primeira
edição. Seu reconhecimento aumentou minha crença de que a enorme quantidade de tra-
balho na realização deste livro beneficiou milhares de estudantes, proessores e técnicos.
Seus comentários ajudaram a azer as mudanças e atualizações da segunda edição. Particu-
larmente, gostaria de agradecer aos proessores Chris Sterret, Eric Seltenright, Joe Owens
e Stephen Vossler por aceitarem a solicitação do editor de revisar a primeira edição e azer
sugestões para a segunda.
Ensinar e treinar têm sido uma experiência recompensadora e de humildade para mim.
Embora imaginasse dominar HVACR, logo percebi que ainda precisava conhecer muitas ou-
tras coisas para lecionar. Alguém me disse um dia: “Você nunca poderia saber tudo sobre algo,
R -
mas tem de continuar tentando”. Agora percebo como essas palavras são verdadeiras. ornei-
-me estudante para toda a vida, e encorajo a mesma sede de conhecimento àqueles para os
quais leciono.
F
Foi realizado considerável esorço editorial para eliminar os possíveis erros deste livro. No
entanto, pode haver algo que tenha escapado. Caso encontre alguma imprecisão ou tenha
alguma dúvida quanto ao conteúdo, por avor, entre em contato com a editora ou por meu e-
-mail pessoal, que se encontra a seguir.
Muito obrigado por usar este livro, estou certo de que seu aprendizado trará grande be-
neício para seu sucesso nesta área. Espero que este texto se torne parte importante de sua
biblioteca técnica.
Dick Wirz
Contato: teacherwirz@cox.net
C
A
Refrigeração P
Í
T
U
L
O
1
V
Em seu início, este capítulo explica o tema do livro e a quem
ele se destina. A seguir há uma revisão completa do ciclo de
rerigeração; depois, o ar-condicionado é comparado com
a rerigeração comercial, explicando-se suas semelhanças
assim como suas dierenças. Os rerigerantes usados recen-
temente em rerigeração comercial são também abordados.
Finalmente, são discutidos os quatro componentes básicos de
um sistema de rerigeração.
I
A maioria dos técnicos tende a se especializar em um único
tipo de aplicação de ar-condicionado (AC), como o sistema
de ar-condicionado residencial, o comercial leve ou comer-
cial pesado. Entretanto, requentemente, surgem oportunida-
des ora da área srcinal de especialização do técnico, assim, é
undamental que ele domine mais de uma especialidade. Por
exemplo, uma empresa que ornece bons serviços de AC a um
restaurante pode azer a manutenção do equipamento de re-
rigeração comercial desse estabelecimento. Da mesma manei-
ra, um engenheiro civil que lida de orma competente com os
grandes resriadores (chillers) de um ediício comercial pode
ter sua responsabilidade aumentada com a inclusão da manu-
tenção da rerigeração e máquinas de produção de gelo da ca-
eteria desse ediício.
R -
Portanto,
quanto esteestudantes
para os livro oi escrito
que têmtanto
umapara
baseossólida
técnicos com experiência
na teoria de AC. Esteem ar-condicionado
primeiro capítulo é
uma revisão da rerigeração básica e também uma introdução às semelhanças e às dierenças
entre AC e rerigeração comercial.
Ao longo dos capítulos, uma palavra ou expressão usada pela primeira vez e que pode não
ser amiliar a todos os leitores está graada em negrito e oi incluída no Glossário.
F
A seguir temos uma lista das aixas mais comuns de temperaturas de rerigeração nos espaços
discutidos neste livro:
»23,9 ºC, AC (condicionamento conortável)
»12,8 ºC, rerigeração de alta temperatura
»1,7 ºC, rerigeração de temperatura média
»– 23,3 ºC, rerigeração de baixa temperatura
»– 31,7 ºC, rerigeração de temperatura extrabaixa
A maioria dos exemplos nos próximos capítulos diz respeito a aplicações de temperaturas
média e baixa. Câmaras rigoríficas (walk-ins) de temperatura média normalmente operam
em uma aixa de 1,7 ºC a 2,8 ºC, enquanto as geladeiras comerciais (reach-ins) operam em
temperaturas ligeiramente mais altas, de 3,3 ºC a 4,4 ºC. As câmaras rigoríficas congeladoras
normalmente operam em –23,3 ºC e os congeladores das geladeiras comerciais operam a
cerca de –17,8 ºC.
A dierença entre as temperaturas em câmaras rigoríficas e geladeiras c omerciais deve-se,
principalmente, ao modo como se usa seu espaço interior e como se projeta o equipamen-
to. As baixas temperaturas das câmaras rigoríficas permitem que elas mantenham gran-
des quantidades de produtos rescos por períodos relativamente mais longos. As geladeiras
comerciais, por outro lado, são usadas por conveniência. Uma vez que elas são menores
do que as câmaras rigoríficas, podem ficar mais próximas de onde são necessárias. Uma
geladeira comercial é normalmente reabastecida a partir de uma câmara rigorífica, pelo
menos uma vez ao dia. Portanto, a temperatura de armazenamento ligeiramente mais alta
de uma geladeira comercial é aceitável, pois o produto permanece em seu interior por
período relativamente mais curto.
R
O
A Figura 1.1 é uma ilustração de um sistema muito simples de AC, que mostra um compressor
e uma válvula de expansão; os tanques cilíndricos representam o condensador e o evaporador.
As pressões e as temperaturas representam as de um sistema de AC R22 de eficiência padrão
diária de 35 ºC. desenvolve pressão de 1915,74 quilopascal manométrico (kPa man) [278 li-
O compressor
bras por polegada quadrada manométrica (psig)] e descarrega vapor superaquecido a 79,4 ºC.
O vapor diminui para 73,9 ºC quando entra no condensador e continua a ser resriado pelo
ar ao redor do cilindro. Quando a temperatura do vapor cai a 51,7 ºC, os gases se condensam
em gotas de líquido – o vapor então alcançou sua temperatura de condensação, que é a tem-
peratura de saturação do rerigerante R22 à pressão de 1915,74 kPa man (278 psig) [consulte a
tabela pressão/temperatura (P/) do Apêndice]. A condensação prossegue em 51,7 ºC até que
todo o vapor se converta em líquido no undo do tanque. O resriamento adicional, chamado
sub-resfriamento, desse líquido pelo ar ambiente a 35 ºC reduz a temperatura do líquido a
46,1 ºC ao deixar o undo do condensador. No momento que o líquido entra na válvula de
expansão, ele é ainda sub-resriado a 40,6 ºC.
Durante esse processo, a pressão na parte alta do sistema, entre a saída do compressor e
a entrada da válvula de expansão, permanece constante em 1915,74 kPa man (278 psig). No
entanto, o rerigerante altera as temperaturas quando o gás quente da descarga resria, depois
sub-resria, enquanto flui através do condensador. O significado dessas dierentes temperatu-
ras é importante na compreensão do processo de rerigeração.
79,4 ºC 10 ºC
73,9 ºC 10 ºC
Gás quente Super-
(278 psig) Compressor R22 aquecimento
1915,74 (69 psig)
kPa man 475,49
51,7 ºC Vapor kPa man
44,4 ºC
Vapor
(278 psig)
1915,74 kPa man (69 psig)
Mudança de estado 475,49 kPa man
(278 psig)
Líquido
1915,74
kPa man
51,7 ºC Sub-resfriamento Gotas de líquido (69 psig)
475,49
kPa man
44,4 ºC
46,1 ºC
(69 psig)
475,49
kPa man
4,4 ºC
40,6 ºC
acompanhada pormudando
gueira de jardim, um decréscimo na sólida
a corrente temperatura. A EV
de líquido age como um
do condensador bocal
para um daspray
man-de
mistura de vapor e gotas do líquido rerigerante. As gotas são mais acilmente ervidas no
evaporador do que uma corrente sólida de líquido. O rerigerante R22 erve, ou evapora,
em 4,4 ºC, quando sua pressão é reduzida a 475,49 kPa man (69 psig) (consulte a tabela
P/ no Apêndice). O calor do ar de 23,9 ºC, soprando através do tanque, é absorvido pelo
rerigerante, o que leva à ervura das gotas do rerigerante. A temperatura do rerigerante
permanece em 4,4 ºC até que todo ele tenha s e vaporizado. Somente então sua temperat ura
se elevará ao mesmo tempo que absorve mais calor do ar circundante. No momento que o
vapor de sucção abandona o tanque, a temperatura do rerigerante aumentará para 10 ºC. A
temperatura do rerigerante acima de seus 4,4 ºC de p onto de ebulição (temperatura satura-
da) é chamada de superaquecimento .
Figura 1.1 a temperatura do rerigerante é elevada a 51,7 ºC. A dierença de 16,7 ºC entre a
temperatura de condensação e o ar exterior é grande o suficiente para transerir acilmente o
calor do condensador quente para o ar exterior quente.
Nota: Quanto maior a diferença de temperatura entre duas substâncias, mais rápida é a trans-
ferência de calor de uma para a outra.
Comprimindo o vapor de sucção de 475,49 kPa man (69 psig) para 1915,74 kPa man (278
psig), aumenta-se seu ponto de ebulição de 4,4 ºC para 1,7 ºC (ver a tabela P/ no Apêndice).
Aquecido a 51,7 ºC, o vapor do evaporador libera o calor latente para o ar do ambiente mais
rio, ao mesmo tempo que o rerigerante condensa para um líquido.
EXEMPLO:
sador 16,7 ºC.1 temperatura de condensação 51,7 ºC – ambiente 35 ºC = intervalo de conden-
De ato, ao deixar o compressor, o vapor tem temperatura acima de 51,7 ºC. Além do calor
latente do evaporador, o vapor de descarga também contém o seguinte calor sensível:
» Superaquecimento do evaporador
» Superaquecimento da linha de sucção
» Calor do motor do compressor
» Calor de compressão
Na Figura 1.1, o gás quente a 79,4 ºC que deixa o compressor deve dessuperaquecer, ou
reverter o superaquecimento, antes de começar a se condensar em sua temperatura de satura-
ção de 51,6 ºC. O processo de condensação continua a 51,6 ºC, eliminando o calor latente para
o ambiente. Quando o líquido totalmente condensado é resriado abaixo de sua temperatura
de saturação, isso se chama sub-resriamento. Para calcular o sub-resriamento, determina-
-se a temperatura de condensação da pressão máxima e se subtrai a temperatura da linha do
líquido que deixa o condensador.
EXEMPLO: 2 A pressão máxima é de 1915,74 kPa man (278 psig) e a temperatura da linha do
líquido da saída do condensador é medida a 46,1 ºC. Portanto, a temperatura de condensação
51,6 ºC – temperatura da linha do líquido 46,1 ºC = sub-resriamento 5,5 ºC.
O líquido se desloca do condensador para a EV, onde o processo se reinicia. Esse ciclo
remove o calor de onde ele não é desejado (espaço resriado) e o rejeita para outro lugar (para
o exterior). Essa é a definição básica do processo de rerigeração.
Esta seção sobre o ciclo básico de rerigeração não é novidade para a maioria dos leitores.
Entretanto, ainda assim a revisão é importante para ormar a base para muito do que será
discutido nos capítulos seguintes.
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REFRIGERAÇÃO COMERCIAL
PARA TÉCNICOS EM AR-CONDICIONADO
Tradução da 2ª edição norte-americana
Aplicações
ISBN 13 978-85-221-1119-0
ISBN 10 85-221-1119-7