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Respostas dos testes de assimilação da aula 2

1. As linhas azuis identificam ziguezagues ascendentes, as vermelhas ziguezagues descendentes es


setas cinzas ziguezagues lateralmente irregulares. Note que em alguns ziguezagues laterais podem
ser encontrados ziguezagues ascendentes e descendentes que vão fazer parte de um movimento
lateral um grau acima.

2.
3.

Tendência de Alta ____ 2. É uma sucessão de topos e fundos ascendentes


Tendência de Baixa ____ 3. É uma sucessão de topos e fundos descendentes
Tendência Indefinida ____ 1. É uma sucessão de topos e fundos laterais

4.

T4 ALTA
F4 ALTA
T5 ALTA
F5 INDEFINIDA
T6 INDEFINIDA
F6 BAIXA
T7 BAIXA
F7 BAIXA
T8 ALTA

5.

Primária ALTA

Secundária BAIXA

Terciária INDEFINIDA

Intradia BAIXA

6.

T1: T e F

F3: T2 e F2

T4: T3 e F3

F6: T6 e F5

F7: T7 e F6

7.

F3 BAIXA

T4 ALTA

8.

T6 ALTA

F6 INDEFINIDA
T7 ALTA

9. FALHA e PENETRAÇÃO

SOLUÇÃO DAS PALAVRAS CRUZADAS

B C A N D E L A B R O A V I A O I P E D I C A P I
T O P O A L T E R B I S W M Z P R E G A O
E A R C H A R L E S I B V S P P R I M A R I A U R R O
N G A L D A M A S E M E L I M A G E M E B
D I A R I O O F I S E M A N A L S U P O R T E O
E M F A L H A E P R E V I P O E E N V
N A S D A Q N U D A C T I A R A Z E U S S U E
C O U B N C R A Q U E R U M O P A N I P I S
I N D E F I N I D O G U N D U A S L I G V S M A P
A O I N D O C R I E D I Ç C E U E T N U A
D O W J O N E S F S O M A A Ç A O H A E P T E
E U S S O N A R S R C O S A M I M A N A G U A
A C E S S S O M M I C O S A M I N C M A B
L E R F G M E M O R I A N O R I N T R A D I A E
T E R C I A R I A P E N P O N T E L H E L A R M A R
A O G B O E X I N D I C E Y V E T O R I A L G A T T
G U R U I C M E M A I L S E L O N N E O S R U
B A R R A E M A E A T O L E R A N T E S A D R
U M F A S C I A N I B O L S A S T E N D E N C I A
S & P C V R T O U R O A I U E A R
F E C H A M E N T O R E P O N T O D E R E T O R N O B F
4. O Princípio da Confirmação - A tendência deve ser confirmada pelo menos por dois índices
de composição distintas: Seu significado é que nenhum sinal válido de mudança de tendência pode
ser gerado apenas por um índice. Na época em que a teoria de Dow foi desenvolvida, existiam dois
índices. O índice das Ferrovias (composto por ações de 20 de empresas Ferroviárias) e o Industrial
(composto por ações de 30 indústrias).

Assim, se o índice Dow Jones Industrial tivesse rompido um nível de suporte ou de resistência
sinalizando o início de uma nova tendência ou a retomada da tendência prévia, a sinalização só seria
válida se o índice ferroviário fizesse um movimento idêntico, confirmando um ao outro.

Para facilitar seu entendimento, segue-se abaixo um diagrama de uma situação hipotética, partindo
da base de uma congestão:

B
R B D
RESISTÊNCIA R
D

X Y

SUPORTE
A A C
C

Suponha que as figuras “X” e “Y” do quadro acima representem o desdobramento de dois índices da
mesma família. Admita que antes da congestão começar a se formar eles vinham subindo em
tendência de alta, confirmando um ao outro. Assuma que todo o ponto de retorno designado pelas
letras R, A, B, etc. é equivalente em tempo, isto é, a virada ocorreu no mesmo dia, ou com uma
pequena defasagem.

De acordo com o que estabelece o princípio da confirmação, somente após a ultrapassagem do topo
“R” pelos índices “X” e “Y” a continuação da tendência de alta em andamento estaria confirmada.

No ponto de retorno “B”, o índice “X” não conseguiu superar a resistência proporcionada pelo topo
anterior (R). Entretanto, o índice “X” conseguiu suplanta-la, sinalizando continuação da tendência de
alta. Se dois investidores estivessem acompanhando apenas cada um deles, o que estivesse
acompanhando o índice “X” esperando por um sinal de compra na ultrapassagem do topo “R”, não
teria iniciado uma compra, pois ela não ocorreu. Já o que estivesse acompanhando o índice “Y”, em
contrapartida, teria iniciado uma compra na ultrapassagem do topo “R”.

Observação: No índice “Y”, devido à penetração não confirmada no ponto “B” pelo índice “X” e o
registro de uma nova máxima, o ponto “B” passa a ser o topo a ser ultrapassado para confirmação da
alta, quando o índice “X” ultrapassar o topo principal.

Como deve ter notado, é uma boa técnica acompanhar dois índices da mesma família e esperar que
ambos ultrapassem o mesmo obstáculo de modo a filtrar, ou diminuir, a probabilidade de operar em
cima de um sinal falso e levar um “violino”, ou cair numa armadilha.

No ponto C, os papéis se inverteram. Enquanto o índice “X” rompeu o suporte sinalizando venda, o
índice “Y” não confirmou a ruptura e, conseqüentemente, o sinal de venda.
Observação: No índice “X”, devido à penetração não confirmada no ponto “C” pelo índice ”Y”, o ponto
“C” passa a ser o fundo a ser penetrado para confirmação da baixa quando o índice “Y” penetrar o
fundo principal.

No ponto D, repete-se o alarme falso novamente. O índice “X” corta a linha de resistência, mas a
penetração não foi confirmada, até aquele momento, pelo índice “Y”.

Observação: No índice “X”, devido à penetração não confirmada no ponto “D” pelo índice “Y”, o ponto
“D” passa a ser o topo a ser ultrapassado para confirmação da alta quando o índice “Y” ultrapassar o
topo principal (topo “B”).

Finalmente, quando o topo “D” do índice “X” e o topo “B” no índice “Y” foram ultrapassados, ficou
confirmada a retomada da tendência de alta, com os índices confirmando um ao outro.

Esta técnica pode ser aplicada para confirmações entre ações on e pn da mesma empresa, tipo a
Petrobrás on e pn.

Aqui no Brasil, no caso dos índices, pode-se comparar o BOVESPA e o IBX que são da mesma
família. Apesar de possuírem um grupo de ações em comum com pesos diferentes, o IBX tem umas
50 ações a mais. Veja abaixo, num exemplo real comparando os gráficos do índice Bovespa semanal
dolarizado e do IBX semanal dolarizado, algumas não confirmações.

Apesar de discretamente, o topo A do Bovespa foi ultrapassado, mas o IBX não confirmou a ruptura.
No ponto C, o fundo foi penetrado no Bovespa, mas o IBX não confirmou a penetração até o
momento em que escrevo estas linhas.

A Teoria de Dow não se encerra aqui. Entretanto, para o desenvolvimento da metodologia


operacional que mostrarei ao longo deste curso, isto é tudo o que precisa conhecer sobre a Teoria de
Dow para que possa aplicar a metodologia eficientemente. Se quiser ir mais fundo, recomendo a
leitura dos seguintes livros: “The Stock Market Barometer” por William Peter Hamilton e “The Dow
Theory” por Robert Rhea. Ambos podem ser adquiridos no site da Amazon.com.

Dos quatro princípios que abordamos na Teoria de Dow, três deles de alguma forma versam sobre
tendências. Dada a sua grande importância dentro da análise técnica, vamos dissecá-las mais um
pouco, porque este conceito deve ficar gravado a fogo na sua memória já que, juntamente com os
topos e os fundos, desempenharão um papel predominante na formulação das estratégias
operacionais.

O que está por trás das tendências - o aspecto psicológico

Tendências de Alta se iniciam quando os compradores são mais fortes que os vendedores e suas
compras empurram os preços para cima. Se os vendedores atuam para empurrar os preços para
baixo, os compradores retornam com força, interrompendo o declínio e empurrando os preços para
novas altas. Tendências de Baixa ocorrem quando os vendedores são mais fortes e suas vendas
empurram o preço para baixo. Quando um alvoroço de compras suspende os preços, os vendedores
com suas vendas interrompem a subida e empurram os preços para novas baixas.

Quando compradores e vendedores estão equilibrados, os preços permanecem numa Área de


Indefinição (congestão – sem tendência definida). E’ como um cabo de guerra com forças
equilibradas, vai pra cá vai pra lá e não chega a lugar nenhum. Já uma tendência é como um cabo de
guerra onde de um lado estão o Mike Tyson, o Holyfield, o Rocky Marciano, o Muhamed Ali e do
outro o Nelson Ned, o Rodolfo, o ET e o Marco Maciel. O grupo mais forte puxa o mais fraco e, de
vez em quando, dá uma paradinha para uma cuspidela na mão e volta a puxar.

Tendências e Áreas de Indefinição aparecem nitidamente no passado dos gráficos. Professores


mostram esses gráficos nos seminários e nos fazem ver como é fácil identificar as tendências. Só que
não é bem assim. O passado está feito e é fácil de analisar. O futuro é fluído e incerto. No momento
em que você consegue identificar a Tendência, um bom pedaço dela já ficou para traz. O mercado
não apita quando uma Tendência deriva para uma Área de Indefinição. No momento em que
reconhecer essa mudança terá perdido algum dinheiro tentando operar como se o mercado ainda
estivesse em Tendência.

As periodicidades conflitantes das tendências

A maioria dos investidores ignora o fato de que o mercado está simultaneamente em Tendência e em
Área de Indefinição. Olham para uma periodicidade tal como diária ou horária e procuram por
operações sobre os gráficos diários. Com sua atenção fixa sobre gráficos diários ou horários,
Tendências de outras periodicidades, tais como semanal ou de 15 minutos, passam por ele e
destroem seus planos.

Uma Tendência pode parecer de alta num gráfico diário e de baixa num gráfico semanal e vice-versa.
Os sinais de um mesmo mercado em diferentes periodicidades, freqüentemente se contradizem um
ao outro. Qual deles você seguirá?

Os sinais conflitantes de diferentes periodicidades de um mesmo mercado são um dos grandes


quebra-cabeças da análise do mercado. Quando estiver em dúvida, suba sua análise para uma
periodicidade mais longa. Dê um passo atrás e examine o gráfico de uma periodicidade mais longa
do que a que está tentando operar. Procure olhar a floresta e, não, as árvores mais próximas.

Observe os gráficos mensal, semanal e diário de Petrobrás preferencial da próxima página, todos
com a mesma data de fechamento, e defina qual sua tendência na época.
Alguém que estivesse apenas observando o gráfico diário, diria que é de baixa. Um outro que
estivesse observando o gráfico semanal diria que está indefinida e, finalmente, um terceiro que
estivesse observando o gráfico mensal diria que é de alta. Qual delas operar? Se pretender operar
utilizando o gráfico diário observe a tendência predominante no semanal e opere o diário priorizando
a direção da semanal. Se pretender operar um gráfico de hora, opere priorizando a direção do gráfico
diário e assim sucessivamente.

Linha de Tendência

Embora muitos investidores possam desprezar a importância das linhas de tendência, elas são umas
das ferramentas mais importantes da análise técnica. Na metodologia que estamos desenvolvendo,
como disse anteriormente, elas são um dos pilares.

As pessoas marcam as linhas de tendência de muitos modos diferentes, mas de um modo geral, a
chave para plotar as linhas de forma correta é traça-las conectando dois fundos ou dois topos numa
seqüência. Portanto, a condição inicial para se traçar uma linha de tendência num gráfico de barras é a
existência de no mínimo dois fundos ou dois topos num gráfico de barras qualquer (também vale para o
gráfico de velas – Candelabro, mas no gráfico ponto-figura sua concepção é completamente diferente).

A linha de tendência pode ser de baixa ou de alta: uma linha de tendência de alta é representada
graficamente por uma linha reta conectando as correções (os fundos) numa tendência de alta. A linha
de tendência de baixa é o inverso; conecta as correções (os topos) numa tendência de baixa. São
usadas para identificar a direção das tendências. Quando dois topos ou dois fundos estão
horizontalmente nivelados, também é possível conecta-los com linhas horizontais, mas, ao invés de
linha de tendência, a linha é denominada respectivamente de linha de resistência ou linha de suporte.
O diagrama da próxima página facilitará a compreensão do texto.
T
LR
T1 T T1
LTB
T2
T1 T2
F
T
F1
F2
F2
F1 LTA F LS F1 F2
F

LINHA DE TENDÊNCIA DE ALTA LINHA DE TENDÊNCIA DEBAIXA LINHA DE RESISTÊNCIA/SUPORTE

Reforçando, para que se possa traçar uma linha de tendência de alta, será necessário a existência
de, pelo menos, dois fundos (F e F1) intercalando um topo (T1) e que o segundo fundo (F1) esteja
num nível mais alto do que o primeiro (F). A linha de tendência de baixa é o inverso. Você precisa ter
dois topos (T e T1) intercalando um fundo (F) e o segundo topo (T1) tem que estar num nível inferior
ao primeiro (T). A confirmação da validade dessas linhas ocorre quando o terceiro toque se confirmar
(F2 E T2 respectivamente), isto é, respeitar essa linha e reverter seu movimento na direção oposta. A
projeção dessas linhas para frente nos ajudará a antecipar futuros pontos de compra e venda. Além
do diagrama acima, encontrará nos gráficos analisados na revista uma série de exemplos reais de
linhas de tendência em andamento.

Entre no site da Apligraf no SmartrackWEB e selecione uns gráficos, conforme as instruções


fornecidas na aula 2. Depois, clique sobre o gráfico selecionado e vá para a página de trabalho. Lá
poderá converter o gráfico de 15 minutos em diário e vice-versa. Dê um zoom histórico (clicando em
ZH) e comece a traçar suas próprias linhas. Trabalhe nas duas periodicidades. Diminua seu campo
de trabalho clicando em Z-, enfim, risque a vontade. Só com treinamento alcançará o grau de “olho de
águia”. Brincadeira à parte, treine bastante a colocação das linhas de tendência. Como já disse, será
um elemento essencial na definição das estratégias.

Ângulo de Inclinação

É o aspecto mais importante da linha de tendência  se estiver inclinada para cima, mostra que os
compradores são a força dominante nesse momento e procurará operar do lado mais forte; se
estiver inclinada para baixo, mostra que os vendedores são a força dominante e operará com
eles. Assim, se estivermos acompanhando, por exemplo, uma linha de tendência de alta, toda vez
que os preços retrocederem para essa linha, poderemos tentar uma compra, evidentemente com um
estope de entrada (estope de entrada ou inicial é o nível definido simultaneamente com o ponto de
compra para, se a compra que tiver feito não evoluir favoravelmente, limitar sua perda) um pouco
abaixo da linha. Para uma linha de tendência de baixa o raciocínio é o inverso. Veja nos desenhos
abaixo alguns exemplos representativos da inclinação das linhas de tendências de alta e de baixa.

α=30o α=45o
α=60o

α=30 o α=45o α=60 o


Linha de retorno

É uma linha traçada paralelamente à linha de tendência original, que liga os extremos opostos. Isto é,
se tivermos uma linha de tendência de alta (traçada pela conexão dos fundos), a paralela estará
conectando os topos e os preços ficarão contidos dentro dessas paralelas, criando um corredor
denominado canal de alta. Se estivermos diante de uma tendência de baixa (traçada pela conexão
dos topos), a linha de retorno paralela estará conectando os fundos, formando um corredor conhecido
por canal de baixa. Exemplos reais nos gráficos da revista.

LINHA DE RETORNO LINHA DE TENDÊNCIA DE BAIXA

LINHA DE TENDÊNCIA DE ALTA LINHA DE RETORNO

CANAL DE ALTA CANAL DE BAIXA

Nem sempre, porém, será possível traçar um canal. Alguns movimentos na direção oposta da linha
de tendência têm amplitudes irregulares, dificultando a definição de uma linha de retorno paralela.
Porém, sempre que possível, não se esqueça de marcá-la, pois será grande de auxílio nas projeções
dos próximos níveis de suporte e resistência do movimento, possibilitando operações de compra e
venda nos seus limites, na medida em que o canal for se desenvolvendo. De vez em quando,
também encontrará um canal menor contido dentro do canal principal. Na revista Timing, encontrará
outros exemplos reais.

Observe, no gráfico acima, como o corte da linha de tendência de alta do canal de alta interno, resultou numa queda
até o suporte proporcionado pelo canal de alta principal.
Importância da linha de tendência

Avalia-se a importância de uma linha de tendência através da análise de cinco fatores: sua
periodicidade, seu comprimento, o número de vezes em que foi tocada pelos preços, sua inclinação e
seu volume.

• Quanto mais longa a periodicidade, mais significativa: uma linha de tendência num gráfico semanal
revela uma tendência mais importante do que uma linha de tendência diária. Uma mensal, mais do
que uma semanal; uma diária mais do que uma horária, e assim por diante.

Se estivesse
analisando apenas o
gráfico diário, poderia
pensar que a linha de
tendência de baixa
(LTB1) fosse a
resistência principal
rumo ao teste do topo
de 4,17. Entretanto,
subindo da
periodicidade diária
para a semanal,
perceberá que a linha
de tendência principal,
aquela que tem que ser
realmente rompida,
rumo novas máximas é
a LTB.

• Quanto mais longa for (em tempo), mais válida: uma linha de tendência de curta duração reflete o
comportamento da massa durante um curto período de tempo. Uma, de prazo mais longo, reflete o
comportamento da massa durante um longo período de tempo.

A linha de tendência de
alta, plotada no gráfico
de Embraer on, continua
válida desde junho de
99.

Observe quantas
oportunidades de
compra, com estopes
iniciais curtíssimos,
foram proporcionadas
nas vezes em que o
preço retornou próximo
à linha, a partir do
primeiro toque
assinalado pela mancha
amarela.
• Quanto maior o número de contatos (toques) entre os preços e a linha de tendência, mais válida:
maior o número de vezes que o preço tocar na linha e, daí, reverter, mais confiável ela se torna,
mostrando com isso que a força dominante tem o mercado sobre controle. O exemplo de Embraer
também serve para esta consideração.

• O ângulo de inclinação reflete a intensidade emocional do grupo dominante no mercado: uma linha
muito inclinada mostra que o grupo dominante está se movendo rapidamente. Uma linha pouco
inclinada mostra que o grupo dominante está se movendo lentamente.

No gráfico ao lado
(Bovespa diário), a linha
azul mais estreita mostra
um período em que o
grupo dominante está se
movendo lentamente,
provavelmente num
processo de acumulação
conforme sugere o OBV.
Posteriormente, o gráfico
mostra um período em
que a linha de tendência
aumenta substancialmente
sua inclinação,
provavelmente no
momento em que o
público em geral entra na
compra.

• Volume: se o volume aumenta quando os preços se movimentam na direção da linha de tendência,


ele confirma essa linha. Se o volume diminui quando os preços, corrigindo, voltam a essa linha,
também confirma essa linha. Se o volume se expande quando os preços voltam a essa linha, é um
sinal de advertência de uma possível penetração. Se o volume se retrai quando os preços se afastam
da linha de tendência, é uma advertência de que a linha está em perigo.

FIG. 1 FIG. 2

BARRAS DO VOLUME BARRAS DO VOLUME


Na figura 1 do diagrama da página anterior, você pode perceber o comportamento do volume ideal
durante o desenvolvimento de uma tendência de alta. Na figura 2, as linhas pontilhadas rosas indicam
qual deveria ter sido a evolução correta do volume de acordo com a tendência de alta em andamento.
Entretanto, em vez de subir durante a perna de alta, o volume foi secando e voltou a subir durante a
formação da perna de queda, advertindo sobre a possibilidade de algo errado com a tendência.

Verifique neste gráfico semanal de Vale pna, o comportamento do volume durante a tendência de
alta.

Note, quando os preços se afastam da linha de tendência como o volume cresce e quando se
aproxima decresce, tal como seria de esperar numa tendência de alta.

Observação: embora ainda não tenhamos visto o assunto volume, assinalei com uma seta vermelha
uma divergência baixista. Ainda que o padrão do volume esteja de acordo com o esperado numa
tendência de alta, cada novo topo é atingido com menos volume, indicando menor disposição de
compra aos preços cada vez mais altos.

Ficou Faltando:

Embora tivesse considerado que tudo o que precisava saber sobre a Teoria de Dow já tinha sido
apresentado, me dei conta, ao preparar os exercícios, que esqueci de um princípio muito
importante, que afirma o seguinte:

Para efeito de avaliação das condições do mercado são usados apenas Preços de
Fechamentos. A Teoria de Dow não presta atenção à qualquer máxima ou mínima que possa ter
sido registrada durante o dia e antes do mercado fechar, considerando apenas os preços de
fechamento.
Com freqüência, ao tentar definir uma tendência, o posicionamento das barras deixava o cenário
confuso. Não conseguia identificar claramente a seqüência dos topos e fundos e ficava inseguro ao
classifica-la.

Assim foi durante muito tempo. Um dia, refletindo sobre os princípios da Teoria de Dow, acabei
percebendo que se o fechamento é que importa para avaliar as condições do mercado (no que se
inclui as tendências), porque não tentar visualiza-las unindo somente os pontos de fechamento.
Nunca mais tive qualquer dúvida para classificar uma tendência, além do que, consegui padroniza-
las. Assim, quando determino a evolução das tendências não preciso contemporizar. Tenho uma
regra rígida que mostrarei a seguir:

A metade esquerda do quadro acima mostra, de cima para baixo, os gráficos mensal, semanal e
diário do Bovespa. Na metade à direita, os mesmos gráficos, mas conectando apenas os preços de
fechamento.

Vamos pegar para exemplo, a região assinalada pela seta vermelha separada por uma linha vertical
verde. Se estivesse observando o gráfico de barras, provavelmente diria que a tendência primária do
mercado era de alta, pois aparentemente o gráfico evoluía mantendo uma sucessão de topos e
fundos ascendentes. Entretanto, observando o gráfico que une apenas os fechamentos, percebe-se
que a tendência já estava indefinida, visto que o fundo imediatamente anterior já havia sido
penetrado. Este foi um exemplo que escolhi às pressas, pois daqui a pouco estarei enviando o curso
para ser disponibilizado no site. Mas, se tiver que verificar as tendências de muitos gráficos
continuamente, perceberá as vantagens de classifica-las desta forma.

Mudando de assunto, também me esqueci de comentar que, quando um canal é penetrado para cima
ou para baixo, costuma-se dobra-lo para obter novas projeções de suporte e resistência.
Testes de assimilação do conteúdo da aula 3
1. Utilizando apenas o conceito do Princípio da Confirmação, responda: você venderia Vale 5
quando o fundo “X” foi penetrado?

Sim ___ Não ___

Por que? ______________________________________________________________________

2. A condição inicial para se traçar uma linha de tendência:

a) A existência de dois fundos;


b) A existência de dois topos intercalando um fundo e o segundo topo tem que estar num
nível inferior ao primeiro.
c) A existência de um topo e um fundo;
d) A existência de dois topos intercalados por um fundo;
e) A existência de dois topos;
f) A existência de dois fundos intercalados por um topo;
g) A existência de, pelo menos, dois fundos intercalando um topo e que o segundo fundo
esteja num nível mais alto do que o primeiro.

3. Marque com falso ou verdadeiro os conceitos abaixo:

( ) Tendências de alta se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores
( ) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores e os vendedores estão equilibrados.
( ) Tendências de baixa se iniciam quando os compradores estão mais fortes que os vendedores
( ) Tendências se iniciam quando ocorre um desequilíbrio entre as forças do mercado.
( ) Tendências de alta se iniciam quando os vendedores estão mais fracos que os compradores.
( ) Tendências de baixa se iniciam quando os vendedores estão mais fortes que os compradores

4. Utilizando a área quadriculada abaixo, marque sobre as linhas correspondentes aos dias, os
pontos de fechamento das duas séries de dados abaixo, correspondente a dois índices da mesma
família (mas com composições distintas) e responda em que níveis ocorreram penetrações
confirmadas e não confirmadas de topos e fundos principais.

20
19
18
17
16
15
14
13
12
11
10
09

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9101112131415161718192021222324

Gráfico 1* Gráfico 2*
Dia 1 = 10 Dia 11 = 13 Dia 1 = 12 Dia 11 = 15
Dia 2 = 12 Dia 12 = 18 Dia 2 = 10 Dia 12 = 16
Dia 3 = 11 Dia 13 = 12 Dia 3 = 15 Dia 13 = 13
Dia 4 = 17 Dia 14 = 14 Dia 4 = 13 Dia 14 = 10
Dia 5 = 14 Dia 15 = 16 Dia 5 = 16 Dia 15 = 13
Dia 6 = 15 Dia 16 = 13 Dia 6 = 12 Dia 16 = 12
Dia 7 = 12 Dia 17 = 11 Dia 7 = 17 Dia 17 = 18
Dia 8 = 13 Dia 18 = 19 Dia 8 = 11 Dia 18 = 19
Dia 9 = 10 Dia 9 = 13
*Os primeiros três dias de cada gráfico já estão plotados.

5.Imagine que um ativo qualquer esteja evoluindo dentro de um canal de alta e um outro dentro de
um canal de baixa. Baseado no que leu sobre linhas de tendência e de retorno, assinale nos
diagramas abaixo onde deveriam ser iniciadas operações de compra e de venda, bem como, onde
deveriam ser colocados os estopes de entrada (ou de proteção inicial).

7 2

5
3 6
8

1 1

8
6 3
5

2 7
Para efeito de resposta, gostaria que ela fosse dada da seguinte maneira: se achar que o ponto 6
é um ponto de compra a resposta deveria vir acompanhada de C6A ou C6V; se achar que é um
ponto de venda deverá ser V6A ou V6B. O objetivo é saber se compraria/venderia na
aproximação ou no retorno.

6. Utilizando lápis e régua, tente plotar 30 linhas de tendência, valendo de alta e de baixa.

7. Relacione o título com o conceito:

( a ) Linha de retorno ( ) ocorre no terceiro toque

( b ) Linha de tendência ( ) precisa de dois topos e um fundo intercalado

( c ) Confirmação de uma linha de tendência ( ) mostra que os vendedores estão no comando

( d ) Linha de Tendência inclinada para cima ( ) serve como confirmador da direção da tendência

( e ) Linha de tendência ( ) reflete a intensidade emocional do grupo dominante

( f ) Volume ( ) mostra que os compradores estão no comando

( g ) Linha de tendência ( ) precisa de dois fundos e um topo intercalado

( h ) Linha de Tendência inclinada para baixo ( ) paralela que une os extremos opostos

( i ) Inclinação da linha de tendência ( ) pode ser de alta ou de baixa

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