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Agronomia / P1
Zoologia Básica
João Pessoa – PB
18/06/2019
ORIGEM E EVOLUÇÃO INICIAL DOS AMNIOTAS
Os aminiotas divergiam de uma grupo de tetrápodes primitivos durante o fim da Era Paleozóica,
há cerca de 300 milhões de anos, diversificando-se em múltiplas formas que ocupavam nichos
variados de habitats aquáticos e terrestres. Seu sucesso como vertebrados terrestres pode ser
atribuído a várias adaptações, incluindo o ovo amniótico. O ovo aminiótico, dotado de uma casca
e quatro membranas extraembrionárias – o âmino, o alantoide, o córion e o saco vitelino,
permite que o embrião se desenvolva rapidamente em ambientes terrestres.
Outras adaptações dos amniotas que auxiliaram na ocupação de ambientes secos e em seu
modo de vida relativamente ativo incluem uma pele espessa e resistente à perda de água,
excreção de uréia ou de ácido úrico, pulmões ventilados pela musculatura intercostal e com
grande superfície de trocas gasosas, musculatura associada às mandíbulas expandidas e um
eficiente sistema cardio-vascular.
Antes do fim da era Paleozóica, os amniotas se diversificaram em três grupos distinguíveis
entre si com base na estrutura do crânio: os anápsido, que não tem fenestras temporais; e os
diápsidos, que tem um par de fenestras temporais. Os mamíferos evoluíram a partir de
sinápsidos primitivos. Os primeiros diápsidos deram origem a todos os répteis não aves atuais
propriamente ditos (provisoriamente incluído aqui as tartarugas) e também às aves. Se a
ausência de fenestra temporal nas tartarugas evoluiu independentemente de um ancestral
diápsido, nenhum amniota existente retém as condições de anápsidos da Era Paleozoica.
Um clado de diápsidos, os arcossauros, teve uma ampla diversificação mundial durante a era
mesozoica, originando formas imensas e de morfologia bastante diversificada, incluindo os
ictiossauros, plasiossauros, pterossauros e dinossauros. Embora essas linhagens esteja
extintas, os descendentes de alguns dinossauros sobreviveram à grande extinção no fim da era
mesozoica e seguiram sua própria diversificação como aves.
Anfisbena
TUATARA
Os tuataras da Nova Zelândia (ordem Sphenodonta) são os únicos
sobreviventes de um grupo de répteis cujos demais representantes foram
extintos há 100 milhões de anos. Eles têm várias características quase
idênticas àquelas dos primeiros diápsidos da Era Mesozoica. Esses répteis
raros são particularmente vulneráveis porque tem um crescimento lento e
baixas taxas reprodutivas.
CRODODILO
Os crocodilos, os jacarés, os caimãs e os gaviais (ordem
crocodilia) são os únicos répteis não aves atuais do clado
Archosauria, que inclui os extintos dinossauros e também
as aves. Os crocodilianos várias adaptações para um hábito
semiaquático associado a uma dieta carnívora, incluindo
um crânio robusto e alongado, com mandíbulas
poderosas, e um palato secundário. São apenas répteis
não aves com cuidado parental bem desenvolvido.