O autor critica duramente os falsos eruditos dizendo que quem lê muito pensa
pouco, reforçando a tese de que ao ler nós somos subjugados a repetir o processo mental
de outra pessoa, como disse “ler os pensamentos de outrem é como recolher os restos
de uma refeição para a qual para o qual não fomos convidados ou colocar as roupas
que um estranho abandonou”. Ele trata a leitura como um guia de pensamentos
formadora de opiniões. Diante disso, ele exalta o que pensam por si, que é guiado
espontaneamente com seu próprio pensamento, pois segundo o autor “possui a única
bússola pela qual pode se orientar corretamente”. Na realidade, constatam-se muitos
meios de comunicação, como jornais e revistas que se utiliza de falsos eruditos para
propagar suas idéias, porém, é muito discutível afirmar que quem lê muito pensa pouco,
no mínimo, exagerado a colocação por parte do autor. O autor acaba se contradizendo,
pois o ato de ler é importante e tem que ser encarado da forma como ele cita o perfil de
um verdadeiro pensador científico: um indivíduo que tem a necessidade de ler bastante,
mas que sua mente é capaz de abstrair, assimilar e incorporar ao seu modo de pensar.