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Escola secundária D.

Maria II

Influência das caraterísticas na sobrevivência

Autores:
Margarida Costa nº14
Sara Duarte nº23
Solveig Reincke nº24
Maria Nascimento nº 15
Matheus Marques nº 18

Braga, 6 de dezembro de 2019


Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Materiais e métodos ..................................................................................................................... 4
Materiais ................................................................................................................................... 4
Procedimento ............................................................................................................................ 4
Resultados ..................................................................................................................................... 5
Discussão dos resultados .............................................................................................................. 7
Conclusão ...................................................................................................................................... 8
Bibliografia .................................................................................................................................... 9

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Introdução

Nesta experiência utilizamos diversos círculos de cores diferentes, laranja, azul,


rosa e verde para representar diferentes espécies e utilizamos como meio um painel cor
de laranja. Deste modo, tentamos perceber como funciona a seleção natural e o impacto
que as caraterísticas do meio têm na mesma.
O que é a seleção natural?
Seleção natural para Wallace e Darwin é o processo no qual os indivíduos que
possuem qualquer vantagem adaptativa em relação aos restantes, num determinado
tempo e ambiente, se vão tornando mais frequentes.
Com base no nosso conhecimento, prevemos que os círculos laranja sejam os
menos retirados, uma vez que o painel é na sua maioria cor de laranja, ou seja, as
condições do meio serão mais favoráveis à espécie laranja. Por outro lado, os círculos
verdes deverão ser os menos “pescados”, pois são mais contrastantes com o meio,
assim, esta deverá ser a espécie em menor vantagem na experiência. Por fim, prevemos
que os círculos azuis e rosas claros serão o número intermédio de círculos retirados,
visto que o painel possui superfícies esbranquiçadas que se poderão confundir em parte
com os círculos.
Esperamos, assim, conseguir, através da realização da experiência e da
elaboração do relatório, aprender mais sobre a seleção natural, a influência das
caraterísticas do meio nos indivíduos e as vantagens evolutivas das espécies.

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Materiais e métodos

Materiais

 120 círculos em cartolina de cada uma das cores (laranja, azul, rosa, verde);
 Furador;
 Pinças;
 1 painel cor de laranja;
 Cronómetro.

Procedimento

1 - Escolhe-se um árbitro em cada grupo.


2 - Examinam-se os círculos de cartolina (cada um deles representa um indivíduo de uma
determinada espécie, que apresenta grande diversidade, pois pode ter as várias cores
representadas).
3 - Metade dos grupos usa um dos painéis, e a outra metade usa o outro painel.
4 - O árbitro distribui os 120 círculos de cada cor - população inicial - por um dos painéis,
enquanto os outros elementos não vêm.
5 - O árbitro chama os restantes elementos do grupo para «caçarem» os círculos que
conseguirem, durante 20 segundos (podem utilizar pinça).
6 - Quando a «caça» acaba, os alunos devem recolher com cuidado os restantes círculos
e dividi-los por cores. O árbitro deve registar estes dados num gráfico de barras, em papel
milimétrico, usando os lápis com as cores respetivas.
7 - Adicionam-se o dobro dos círculos de cada cor que permaneceram no painel, para
simular a reprodução entre os círculos de papel, por cada círculo que não foi «caçado».
Estes círculos, da mesma cor, adicionados representam a descendência.
8 - Repetem-se os passos 4, 5 e 6.
9 - Calcula-se o número de indivíduos da terceira geração, total e para cada uma das cores
(4)
10 - Analisam-se os gráficos com atenção.

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Resultados

1 Número de círculos retirados de cada cor

Nota:

A 1º Geração começou com 120 espécies de cada cor, sendo que foram retirados círculos por 3 pessoas do grupo. No
final, o total foi: Laranja - 107 espécies; Azul: 105 espécies; Rosa: 102 espécies; Verde: 106 espécies.

2 Número de círculos retirados de cada cor

Nota:

Na 2º Geração duplicou-se o total de cada espécie obtido na 1º Geração formando um total de: Laranja-214; Azul-
210; Rosa- 204; Verde- 212; Após as 3 pessoas retirarem as espécies o total foi: Laranja- 199; Azul- 193; Rosa- 189;
Verde- 198.

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3 Número de círculos retirados de cada uma das cores

Nota:

Na 3º Geração não se alterou o número de espécies total da 2º Geração e após serem retiradas de novo espécies o
valor total foi: Laranja: 176, Azul: 176, Rosa: 173,Verde: 180.

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Discussão dos resultados

Analisando os resultados, podemos perceber que os círculos azuis e rosas (retirados em


igual número- 49) foram dos menos retirados, o que já era de esperar, uma vez que o
painel de fundo contém umas riscas brancas que são facilmente confundíveis com as
cores destes círculos.
Porém, os círculos verdes (retirados 46), para nossa surpresa, foram os menos retirados.
Nós esperávamos que estes fossem os mais retirados, visto que possuíam a cor mais
contrastante com o painel.
No entanto, a cor que esperávamos que fosse menos apanhada seria o cor de laranja
(retirados – 51) que é facilmente confundível com o fundo, uma vez que este é
igualmente cor de laranja. Tal não aconteceu, o que poderá ter sido causado pela luz do
laboratório ou pela má qualidade do fundo utilizado.
Quando os círculos eram retirados do painel, no fim, adicionávamos ao painel um
número de círculos x igual aos círculos ao número de círculos que restava no painel de
cada cor, ou seja, quantos menos círculos retirássemos, mais círculos adicionávamos ao
painel. Deste modo, a geração seguinte (2ª geração) iria possuir mais círculos. Isto
serviu para representar o que acontece num habitat, As espécies cujo meio é mais
vantajoso são as que mais se reproduzem. No entanto, como já foi referido e, cima, tal
não aconteceu como o previsto.

Esta situação é relacionável com o dia-a-dia de várias espécies que convivem no mesmo
habitat. Os círculos possuem diferentes cores e cada uma das cores representa uma
espécie, assim, por exemplo no caso de um predador e de uma presa, sabemos que estes
foram adquirindo vantagens evolutivas que os permitiram conseguir sobreviver às
condições do meio e desenvolver mecanismos de caça para a captura das suas presas, e
desenvolver formas como a camuflagem para escaparem aos seus predadores,
respetivamente.

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Conclusão

Em suma, consideramos que a experiência não foi 100% conclusiva, uma vez que as
nossas previsões não foram visíveis nos resultados.
Nós prevíamos que, como o meio era cor de laranja, a espécie representada pelos
círculos laranjas seria a espécie que sobreviveria mais, no entanto, tal não aconteceu,
pelo contrário. A espécie representada pela cor verde foi a espécie menos retirada, ou
seja, a espécie cujas caraterísticas do meio lhe eram menos favoráveis, foi a que mais
sobreviveu, isto não é coerente com a realidade. A espécie cor de laranja foi a que
menos sobreviveu.
Assim, achamos que possíveis erros experimentais, como a má distribuição dos
círculos, a má qualidade da luz ou do painel utilizado terão causado estes resultados
incoerentes com a teoria.
Por causa destes resultados, não conseguimos retirar muitas conclusões nem fazer
associações com a seleção natural.

8
Bibliografia

https://pt.wikipedia.org/wiki/Corrida_armamentista_evolutiva#Rela%C3%
A7%C3%A3o_presa-predador

https://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_natural

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