2.1 Conjuntos dos números naturais; sistema de numeração; e bases. 2.2 Operações com números
naturais. 2.3 Divisibilidade: múltiplos e divisores, números primos e fatoração completa. 2.4 Conjunto dos
números racionais: números fracionários, operações e operações inversas no conjunto dos racionais. 2.5
Razões: número racional absoluto e razões especiais (velocidade e densidade). 2.6 Proporções:
propriedades, porcentagem, números proporcionais, regra de três, juros e câmbio. 2.7 Ampliação
numérica: conjunto dos inteiros relativos, conjunto dos racionais relativos. Operações diretas e inversas
em inteiros relativos e em racionais relativos ........................................................................................... 1
2.8 Equações e inequações do primeiro grau: resolução de inequações do primeiro grau com uma
variável no conjunto dos números racionais relativos. 2.9 Números Reais, números racionais e números
irracionais: operações diretas e inversas no conjunto dos números reais, cálculo com radicais,
transformação de radicais e casos de racionalização. 2.10 Cálculo literal em Reais: expressões
equivalentes, reduções, fatoração, equações, inequações e sistemas de equações simultâneas em Reais
............................................................................................................................................................... 88
2.11 Polinômio numa variável: operações. Noção intuitiva do conceito de "zeros" de um polinômio. 2.12
Equações do segundo grau: resolução das equações incompletas e das equações completas. Fórmula
de resolução. Simplificação no caso de ser "a = l" e "b é par". Relações entre coeficientes e raízes. Forma
(S,P) de uma equação do 2° grau. Composição de uma equação do 2° grau, conhecidas as raízes. 2.13
Equações biquadradas e equações irracionais. 2.14 Sistemas simples do 2° grau: problemas do segundo
grau ...................................................................................................................................................... 136
2.15 Funções: conceito de função, domínio e conjunto imagem e funções definidas por equações. 2.16
Coordenadas cartesianas no plano. Gráfico das funções definidas por equações. 2.17 Função: afim, linear
e constante, gráfico e propriedades dessas funções. Conceito de declividade. Gráficos de inequações do
primeiro grau com duas variáveis. Interseção de regiões do plano. 2.18 Função trinômio do segundo grau:
estudo da função trinômio do segundo grau e construção dos respectivos gráficos. Propriedade do gráfico
da função trinômio do segundo grau. Inequação do segundo grau....................................................... 163
2.19 Introdução à geometria dedutiva: elementos fundamentais: ponto, reta, semi-reta, segmento,
plano, semiplano, ângulo e congruência. Estudo dos polígonos em geral, dos triângulos e quadriláteros
em particular. 2.20 Estudo da circunferência: disco, círculo, arcos e cordas. Propriedades. Medidas de
ângulos e de arcos. 2.21 Transformações geométricas elementares: translação, rotação e simetria. 2.22
Razão e proporção de segmentos: feixe de paralelas. Teorema de Tales. 2.23 Semelhança de triângulos
e de polígonos. Razões trigonométricas de ângulos agudos. 2.24 Relações métricas no triângulo
retângulo: teorema de Pitágoras. Projeção ortogonal. 2.25 Relações métricas num triângulo qualquer: lei
dos co-senos e senos. 2.26 Relações métricas no círculo. 2.27 Razões trigonométricas: razões
trigonométricas dos ângulos 30, 45 e 60 graus. Relações entre as razões trigonométricas. Emprego das
. 1
. 2
Caro(a) candidato(a), antes de iniciar nosso estudo, queremos nos colocar à sua disposição, durante
todo o prazo do concurso para auxiliá-lo em suas dúvidas e receber suas sugestões. Muito zelo e técnica
foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer erros de digitação ou dúvida
conceitual. Em qualquer situação, solicitamos a comunicação ao nosso serviço de atendimento ao cliente
para que possamos esclarecê-lo. Entre em contato conosco pelo e-mail: professores @maxieduca.com.br
O conjunto dos números naturais é representado pela letra maiúscula N e estes números são
construídos com os algarismos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, que também são conhecidos como algarismos
indo-arábicos. Embora o zero não seja um número natural no sentido que tenha sido proveniente de
objetos de contagens naturais, iremos considerá-lo como um número natural uma vez que ele tem as
mesmas propriedades algébricas que estes números.
Na sequência consideraremos que os naturais têm início com o número zero e escreveremos este
conjunto como: N = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ...}
As reticências (três pontos) indicam que este conjunto não tem fim. N é um conjunto com infinitos
números.
Excluindo o zero do conjunto dos números naturais, o conjunto será representado por:
N* = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ...}
. 1
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Subconjuntos notáveis em N:
- Se um número natural é sucessor de outro, então os dois números juntos são chamados números
consecutivos.
Exemplos:
a) 1 e 2 são números consecutivos.
b) 7 e 8 são números consecutivos.
c) 50 e 51 são números consecutivos.
- Vários números formam uma coleção de números naturais consecutivos se o segundo é sucessor do
primeiro, o terceiro é sucessor do segundo, o quarto é sucessor do terceiro e assim sucessivamente.
Exemplos:
a) 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são consecutivos.
b) 7, 8 e 9 são consecutivos.
c) 50, 51, 52 e 53 são consecutivos.
- Todo número natural dado N, exceto o zero, tem um antecessor (número que vem antes do número
dado).
Exemplos: Se m é um número natural finito diferente de zero.
a) O antecessor do número m é m-1.
b) O antecessor de 2 é 1.
c) O antecessor de 56 é 55.
d) O antecessor de 10 é 9.
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais pares. Embora uma sequência
real seja outro objeto matemático denominado função, algumas vezes utilizaremos a denominação
sequência dos números naturais pares para representar o conjunto dos números naturais pares: P = {0,
2, 4, 6, 8, 10, 12, ...}
O conjunto abaixo é conhecido como o conjunto dos números naturais ímpares, às vezes também
chamados, a sequência dos números ímpares. I = {1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, ...}
. 2
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplo:
254 – 193 = 61, onde 254 é o Minuendo, o 193 Subtraendo e 061 a diferença.
- Em uma divisão exata de números naturais, o divisor deve ser menor do que o dividendo.
35 : 7 = 5
- Em uma divisão exata de números naturais, o dividendo é o produto do divisor pelo quociente.
35 = 5 x 7
- A divisão de um número natural n por zero não é possível pois, se admitíssemos que o quociente
fosse q, então poderíamos escrever: n ÷ 0 = q e isto significaria que: n = 0 x q = 0 o que não é correto!
Assim, a divisão de n por 0 não tem sentido ou ainda é dita impossível.
Questões
01. (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) A partir de 1º de março, uma cantina escolar adotou um
sistema de recebimento por cartão eletrônico. Esse cartão funciona como uma conta corrente: coloca-se
. 3
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
crédito e vão sendo debitados os gastos. É possível o saldo negativo. Enzo toma lanche diariamente na
cantina e sua mãe credita valores no cartão todas as semanas. Ao final de março, ele anotou o seu
consumo e os pagamentos na seguinte tabela:
02. (PREF. IMARUI/SC – AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS - PREF. IMARUI/2014) José, funcionário
público, recebe salário bruto de R$ 2.000,00. Em sua folha de pagamento vem o desconto de R$ 200,00
de INSS e R$ 35,00 de sindicato. Qual o salário líquido de José?
(A) R$ 1800,00
(B) R$ 1765,00
(C) R$ 1675,00
(D) R$ 1665,00
03. (Professor/Pref.de Itaboraí) O quociente entre dois números naturais é 10. Multiplicando-se o
dividendo por cinco e reduzindo-se o divisor à metade, o quociente da nova divisão será:
(A) 2
(B) 5
(C) 25
(D) 50
(E) 100
06. (Pref. Niterói) João e Maria disputaram a prefeitura de uma determinada cidade que possui apenas
duas zonas eleitorais. Ao final da sua apuração o Tribunal Regional Eleitoral divulgou a seguinte tabela
com os resultados da eleição. A quantidade de eleitores desta cidade é:
. 4
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
1ª Zona 2ª Zona
Eleitoral Eleitoral
João 1750 2245
Maria 850 2320
Nulos 150 217
Brancos 18 25
Abstenções 183 175
(A) 3995
(B) 7165
(C) 7532
(D) 7575
(E) 7933
Considerando que, ao se imprimir um lote com 5 000 calendários, os cinco primeiros saíram perfeitos
e o sexto saiu com defeito e que essa mesma sequência se manteve durante toda a impressão do lote, é
correto dizer que o número de calendários perfeitos desse lote foi
(A) 3 642.
(B) 3 828.
(C) 4 093.
(D) 4 167.
(E) 4 256.
. 5
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Respostas
01. Resposta: B.
Crédito: 40 + 30 + 35 + 15 = 120
Débito: 27 + 33 + 42 + 25 = 127
120 – 127 = - 7
Ele tem um débito de R$ 7,00.
02. Resposta: B.
2000 – 200 = 1800 – 35 = 1765
O salário líquido de José é R$ 1.765,00.
03. Resposta: E.
D= dividendo
d= divisor
Q = quociente = 10
R= resto = 0 (divisão exata)
Equacionando:
D = d.Q + R
D = d.10 + 0 D = 10d
Pela nova divisão temos:
𝑑 𝑑
5𝐷 = . 𝑄 → 5. (10𝑑) = . 𝑄 , isolando Q temos:
2 2
50𝑑 2
𝑄= → 𝑄 = 50𝑑. → 𝑄 = 50.2 → 𝑄 = 100
𝑑 𝑑
2
04. Resposta: B.
2100
12
= 175
Cada prestação será de R$175,00
05. Resposta: A.
345 – 67 = 278
Depois ganhou 90
278 + 90 = 368
06. Resposta: E.
Vamos somar a 1ª Zona: 1750 + 850 + 150 + 18 + 183 = 2951
2ª Zona: 2245 + 2320 + 217 + 25 + 175 = 4982
Somando os dois: 2951 + 4982 = 7933
07. Resposta: D.
15000
= 3000
5
Cada região terá 3000 voluntários.
08. Resposta: E.
Sabemos que 9. 3 = 27 e que, para sobrar 1, devemos fazer 27 + 1 = 28.
09. Resposta: A.
Se o sucessor é 23, o dobro do número é 22, portanto o número é 11.
(11 + 1)2 = 24
10. Resposta: D.
Vamos dividir 5000 pela sequência repetida (6):
5000 / 6 = 833 + resto 2.
Isto significa que saíram 833. 5 = 4165 calendários perfeitos, mais 2 calendários perfeitos que restaram
na conta de divisão.
Assim, são 4167 calendários perfeitos.
. 6
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL
Décimos Centésimos
Centenas Dezenas Unidades Décimos Centésimos Milésimos Milionésimos
milésimos milésimos
Questões
01. (AUX.JUD./TRT-6ª REG/FCC) Se X é o menor número natural que tem cinco algarismos e Y é
número natural que tem quatro algarismos distintos, a diferença de X-Y é
(A) divisível por 4.
(B) múltiplo de 6.
(C) maior que 150.
(D) quadrado perfeito.
(E) primo.
. 7
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. (AUX.JUD./TRT-1ª REG/FCC) Ao preencher corretamente um cheque no valor de R$ 2010,50,
deve se escrever por extenso:
(A) dois mil e cem reais e cinquenta centavos.
(B) dois mil e dez reais e cinquenta centavos.
(C) dois mil e dez reais e cinco centavos.
(D) duzentos reais e dez reais e cinquenta centavos.
(E) duzentos e um reais e cinco centavos.
Respostas
01. Resposta: A.
Como X é o menor número natural de 5 algarismos temos que:
X=10000
E Y é o maior natural de 4 algarismos distintos:
Y=9876
Logo a diferença X-Y:
10000 - 9876 = 124 , que é divisível por 4
02. Resposta: B.
Como temos 4 casas decimais, lemos então com décimos de milésimos,
Logo: duzentos e dois décimos de milésimos.
03. Resposta: B.
Dois mil e dez reais e cinquenta centavos.
04. Resposta: C.
Temos que:
A15B–2CD8=4218
A15B=4218+2CD3
. 8
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Sistema de Base 2 (Binário)
Este sistema é muito utilizado no cotidiano, sendo fácil de manipular, trata-se do sistema utilizado pelos
computadores. Utilizamos apenas dois algarismos: 0 e 1.
Observe o exemplo:
Pega-se cada unidade decimal e
transforma-se em um potência de
base 2.Efetuando-se as potenciações
e somando-se os resultados, obtemos
a conversão.
O processo de
transformação é o
mesmo do binário.
. 9
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Observe que:
Utilizamos os algarismos menor uma unidade que a base.
Sendo a base 2, utilizamos 2 – 1 = 1, logo vamos do 0 ao 1.
Sendo a base 3, utilizamos 3 – 1 = 2 , logo vamos do 0 ao 2.
Sendo a base 4 , utilizamos 4 – 1 = 3, logo vamos do 0 ao 3.
E assim para das demais base.
Converter o número 157 para base Converter o número 43(8) para a base
octal decimal
Sistema de Base 16
Seriam 10 algarismos usados na base 10 e mais os símbolos A, B, C, D, E e F representando
respectivamente 10,11,12,13,14 e 15.
. 10
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Para demais bases
De modo geral:
- Temos que uma base (b) qualquer utilizará b algarismos, onde b varia entre
0 e b – 1. Utilizamos sempre os mesmos critérios de transformação e conversão
par todas elas.
- Todo o processo de conversão de decimal para a base e da base para o
decimal é o mesmo aplicado acima.
Questões
01. (CEFET RJ) Escreva o numeral 745 no sistema de base 16, sabendo que, nesse sistema, os
símbolos são: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F.
(A) A4B5
(B) 2E9
(C) 2BA1
(D) 21CD
(E) 1EF
02. (UFSJ) Num sistema quaternário, b = 4 e se utiliza os algarismos 0,1,2,3. Se o número 571, dado
em notação decimal, torna-se o número q sob forma quaternária, é CORRETO afirmar que a soma dos
algarismos de q, em notação decimal, é igual a
(A) 9
(B) 11
(C) 12
(D) 10
04. (CEFET RJ) Escrevendo o número 324 num sistema de base 3 obtemos:
(A) 110000
(B) 101110
(C) 122010
(D) 210010
(E) 112110
. 11
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. (CEFET RJ) A data 25 / 11 / 89 se for escrita no sistema de base 8, será:
(A) 30 / 10 / 70
(B) 13 / 31 / 131
(C) 31 / 13 / 131
(D) 31 / 13 / 113
(E) 52 / 11 / 78
06. (F.C.Chagas) Num sistema de numeração de base 4, faz-se a contagem do seguinte modo: 1, 2,
3, 10, 11, 12, 13, 20, 21, 22, 23, 30 ... O número 42 no sistema de base 4 é composto de:
(A) 4 algarismos iguais.
(B) 3 algarismos iguais.
(C) 2 algarismos iguais.
(D) 3 algarismos distintos.
(E) 2 algarismos distintos.
Respostas
01. Resposta: B.
Efetuamos a divisão sucessiva de 745 por 16 até chegar a um quociente menor que 16.
Efetuamos a leitura do número de trás para frente, e considerando, apenas o último quociente e os
demais restos, substituindo o 14 pela letra E, teremos a nossa solução: 745 = 2E9. (Dois, e, nove na base
16).
02. Resposta: D.
03. Como se pode verificar trata-se de uma conversão da base decimal para a base binária. Vamos
então fazer como é regra, divisões sucessivas do valor por dois para acharmos os bits do número em
base binária.
2048 2
00 1024 2
04 02 512 2
08 04 11 256 2
0 0 12 05 128 2
0 16 08 64 2
0 0 04 32 2
0 12 16 2
0 0 8 2
0 4 2
0 2 2
0 1 2
1 0
. 12
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Aproveitando os restos da direita para a esquerda, temos que 2048 na base decimal equivale
(100000000000) na base binária.
04. Resposta: A.
Fazendo a leitura
temos:
110000
05. Resposta: D.
Dividindo cada data temos:
25/8 = 3 temos como resto 1 = 31(8)
11/8 = 1 temos como resto 3 = 13(8)
89/8 = 11 temos como resto 1, dividindo 11/8 = 1 temos como resto 3 = 113(8)
Montando a data temos 31 / 13 / 113 na base 8.
06. Resposta: B.
42/4 = 10 resto 2
10/4 = 2 resto 2
Montando 222, logo temos 3 algarismos iguais.
MÚLTIPLOS E DIVISORES
“30 é divisível por 6 porque existe um número natural (5) que multiplicado por 6 dá como resultado 30.”
Um número natural a é divisível por um número natural b, não-nulo, se existir um número natural c, tal
que c . b = a.
Ainda com relação ao exemplo 30 : 6 = 5, temos que:
30 é múltiplo de 6, e 6 é divisor de 30.
Conjunto dos múltiplos de um número natural: É obtido multiplicando-se esse número pela
sucessão dos números naturais: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6,...
Para acharmos o conjunto dos múltiplos de 7, por exemplo, multiplicamos por 7 cada um dos números
da sucessão dos naturais:
7x0=0
7x1=7
7 x 2 = 14
7 x 3 = 21
7 x 4 = 28
7 x 5 = 35
O conjunto formado pelos resultados encontrados forma o conjunto dos múltiplos de 7: M(7) = {0, 7,
14, 21, 28,...}.
Observações:
- Todo número natural é múltiplo de si mesmo.
- Todo número natural é múltiplo de 1.
- Todo número natural, diferente de zero, tem infinitos múltiplos.
- O zero é múltiplo de qualquer número natural.
- Os múltiplos do número 2 são chamados de números pares, e a fórmula geral desses números é 2k
(k N). Os demais são chamados de números ímpares, e a fórmula geral desses números é 2k + 1 (k
N).
O mesmo se aplica para os números inteiros, tendo k Z.
. 13
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Critérios de divisibilidade: São regras práticas que nos possibilitam dizer se um número é ou não
divisível por outro, sem efetuarmos a divisão.
Exemplos:
a) 9656 é divisível por 2, pois termina em 6, e é par.
b) 4321 não é divisível por 2, pois termina em 1, e não é par.
Divisibilidade por 3: Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos de seus
algarismos é divisível por 3.
Exemplos:
a) 65385 é divisível por 3, pois 6 + 5 + 3 + 8 + 5 = 27, e 27 é divisível por 3.
b) 15443 não é divisível por 3, pois 1+ 5 + 4 + 4 + 3 = 17, e 17 não é divisível por 3.
Divisibilidade por 4: Um número é divisível por 4 quando seus dois algarismos são 00 ou formam um
número divisível por 4.
Exemplos:
a) 536400 é divisível por 4, pois termina em 00.
b) 653524 é divisível por 4, pois termina em 24, e 24 é divisível por 4.
c) 76315 não é divisível por 4, pois termina em 15, e 15 não é divisível por 4.
Exemplos:
a) 35040 é divisível por 5, pois termina em 0.
b) 7235 é divisível por 5, pois termina em 5.
c) 6324 não é divisível por 5, pois termina em 4.
Divisibilidade por 6: Um número é divisível por 6 quando é divisível por 2 e por 3 ao mesmo tempo.
Exemplos:
a) 430254 é divisível por 6, pois é divisível por 2 e por 3 (4 + 3 + 0 + 2 + 5 + 4 = 18).
b) 80530 não é divisível por 6, pois não é divisível por 3 (8 + 0 + 5 + 3 + 0 = 16).
c) 531561 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.
Divisibilidade por 7: Um número é divisível por 7 quando o último algarismo do número, multiplicado
por 2, subtraído do número sem o algarismo, resulta em um número múltiplo de 7. Neste, o processo será
repetido a fim de diminuir a quantidade de algarismos a serem analisados quanto à divisibilidade por 7.
Exemplo: 41909 é divisível por 7 conforme podemos conferir: 9.2 = 18 ; 4190 – 18 = 4172 2.2 = 4
; 417 – 4 = 413 3.2 = 6 ; 41 – 6 = 35 ; 35 é multiplo de 7.
Divisibilidade por 8: Um número é divisível por 8 quando seus três últimos algarismos forem 000 ou
formarem um número divisível por 8.
Exemplos:
a) 57000 é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos são 000.
b) 67024 é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos formam o número 24, que é divisível por
8.
c) 34125 não é divisível por 8, pois seus três últimos algarismos formam o número 125, que não é
divisível por 8.
Divisibilidade por 9: Um número é divisível por 9 quando a soma dos valores absolutos de seus
algarismos formam um número divisível por 9.
. 14
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplos:
a) 6253461 é divisível por 9, pois 6 + 2 + 5 + 3 + 4 + 6 + 1 = 27 é divisível por 9.
b) 325103 não é divisível por 9, pois 3 + 2 + 5 + 1 + 0 + 3 = 14 não é divisível por 9.
Divisibilidade por 10: Um número é divisível por 10 quando seu algarismo da unidade termina em
zero.
Exemplos:
a) 563040 é divisível por 10, pois termina em zero.
b) 246321 não é divisível por 10, pois não termina em zero.
Divisibilidade por 11: Um número é divisível por 11 quando a diferença entre a soma dos algarismos
de posição ímpar e a soma dos algarismos de posição par resulta em um número divisível por 11 ou
quando essas somas forem iguais.
Exemplos:
- 43813:
a) 1º 3º 5º Algarismos de posição ímpar.(Soma dos algarismos de posição impar: 4 + 8 + 3 =
15.)
4 3 8 1 3
2º 4º Algarismos de posição par.(Soma dos algarismos de posição par:3 + 1 = 4)
-83415721:
b) 1º 3º 5º 7º (Soma dos algarismos de posição ímpar:8 + 4 + 5 + 2 = 19)
8 3 4 1 5 7 2 1
2º 4º 6º 8º (Soma dos algarismos de posição par:3 + 1 + 7 + 1 = 12)
19 – 12 = 7 diferença que não é divisível por 11. Logo 83415721 não é divisível por 11.
Divisibilidade por 12: Um número é divisível por 12 quando é divisível por 3 e por 4 ao mesmo tempo.
Exemplos:
a) 78324 é divisível por 12, pois é divisível por 3 ( 7 + 8 + 3 + 2 + 4 = 24) e por 4 (termina em 24).
b) 652011 não é divisível por 12, pois não é divisível por 4 (termina em 11).
c) 863104 não é divisível por 12, pois não é divisível por 3 ( 8 + 6 + 3 +1 + 0 + 4 = 22).
Divisibilidade por 15: Um número é divisível por 15 quando é divisível por 3 e por 5 ao mesmo tempo.
Exemplos:
a) 650430 é divisível por 15, pois é divisível por 3 ( 6 + 5 + 0 + 4 + 3 + 0 =18) e por 5 (termina em 0).
b) 723042 não é divisível por 15, pois não é divisível por 5 (termina em 2).
c) 673225 não é divisível por 15, pois não é divisível por 3 ( 6 + 7 + 3 + 2 + 2 + 5 = 25).
Fatoração numérica
Essa fatoração se dá através da decomposição em fatores primos. Para decompormos um número
natural em fatores primos, dividimos o mesmo pelo seu menor divisor primo, após pegamos o quociente
e dividimos o pelo seu menor divisor, e assim sucessivamente até obtermos o quociente 1. O produto de
todos os fatores primos representa o número fatorado.
. 15
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplo:
O número de divisores naturais é igual ao produto dos expoentes dos fatores primos acrescidos de 1.
Logo o número de divisores de 12 são:
⏟2 . ⏟
2 31 (2 + 1).(1 + 1) = 3.2 = 6 divisores naturais
(2+1) (1+1)
Para sabermos quais são esses 6 divisores basta pegarmos cada fator da decomposição e seu
respectivo expoente natural que varia de zero até o expoente com o qual o fator se apresenta na
decomposição do número natural.
Exemplo:
12 = 22 . 31 22 = 20,21 e 22 ; 31 = 30 e 31, teremos:
20 . 30=1
20 . 31=3
21 . 30=2
21 . 31=2.3=6
22 . 31=4.3=12
22 . 30=4
Obs.: para sabermos o conjunto dos divisores inteiros de 12, basta multiplicarmos o resultado por 2
(dois divisores, um negativo e o outro positivo).
Assim teremos que D(12) = 6.2 = 12 divisores inteiros.
Questões
02. (Professor/Pref.Itaboraí) O máximo divisor comum entre dois números naturais é 4 e o produto
dos mesmos 96. O número de divisores positivos do mínimo múltiplo comum desses números é:
(A) 2
(B) 4
(C) 6
(D) 8
(E) 10
03. (Pedagogia/DEPEN) Considere um número divisível por 6, composto por 3 algarismos distintos e
pertencentes ao conjunto A={3,4,5,6,7}.A quantidade de números que podem ser formados sob tais
condições é:
(A) 6
(B) 7
. 16
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) 9
(D) 8
(E) 10
04. (Pref.de Niterói) No número a=3x4, x representa um algarismo de a. Sabendo-se que a é divisível,
a soma dos valores possíveis para o algarismo x vale:
(A) 2
(B) 5
(C) 8
(D) 12
(E) 15
01. Resposta: A.
Vamos decompor o número 40 em fatores primos.
40 = 23 . 51 ; pela regra temos que devemos adicionar 1 a cada expoente:
3 + 1 = 4 e 1 + 1 = 2 ; então pegamos os resultados e multiplicamos 4.2 = 8, logo temos 8 divisores
de 40.
02. Resposta: D.
Sabemos que o produto de MDC pelo MMC é:
MDC(A, B).MMC(A, B) = A.B, temos que MDC(A, B) = 4 e o produto entre eles 96, logo:
4 . MMC(A, B) = 96 MMC(A, B) = 96/4 MMC(A, B) = 24 , fatorando o número 24 temos:
24 = 23 .3 , para determinarmos o número de divisores, pela regra, somamos 1 a cada expoente e
multiplicamos o resultado:
(3 + 1).(1 + 1) = 4.2 = 8
. 17
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. Resposta: D.
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo, e por isso deverá ser par
também, e a soma dos seus algarismos deve ser um múltiplo de 3.
Logo os finais devem ser 4 e 6:
354, 456, 534, 546, 564, 576, 654, 756, logo temos 8 números.
04. Resposta: E.
Para ser divisível por 6 precisa ser divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo. Um número é divisível por 3
quando a sua soma for múltiplo de 3.
3 + x + 4 = .... os valores possíveis de x são 2, 5 e 8, logo 2 + 5 + 8 = 15
05. Resposta: A.
Um número é divisível por 4 quando seus dois algarismos são 00 ou formam um número divisível por
4.
Vamos enumerar todos os múltiplos de 4: 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, 52, 56, 60, 64, 68, 72, 76, 78.
Retirando os múltiplos de 6 menores que 60 temos: 24, 36 e 48 (3 ao todo)
Logo : 15 – 3 = 12
06. Resposta: C.
Temos que para 5X7Y ser divisível por 18 ele também divisível por 9
5 + x + 7 + y = 9k x = 9k – (12 + y), onde k é natural
Para ser divisível por 18 o algarismo da unidade tem que ser divisível por 2, logo precisa ser par.
Temos para y = 0, 2, 4, 6, 8
Fazendo cada caso temos:
y = 0; x = 9k – (12 + 0) x = 9k – 12 k = 2, por que um número que multiplicado por 9 (para ser
múltiplo) que seja próximo de 12 é ; x = 9.2 – 12 x = 18 – 12 x = 6
y = 2 ; x = 9k – (12 + 2) x = 9k – 14, mantemos o raciocínio acima temos: k = 2; x = 18 – 14 x = 4
y = 4 ; x = 9k – (12 + 4) x = 9k – (16); k = 2 x = 18 – 16 x = 2
y = 6 ; x = 9k – (12 + 6) x = 9k – (18); k = 2 e o próximo múltiplo seria 27, então k = 3 ;
x = 18 – 18 x = 0 e x = 27 – 18 x = 9
y = 8 ; x = 9k – (12 + 8) k = 3; x = 27 – 20 x = 7
Montando os pares temos: (6, 0); (4, 2); (2, 4); (0, 6); (9, 6); (7, 8) ao todo 6 pares.
07. Resposta: C.
n ∈ N divisíveis por 6:
I) II) III)
N 10n+2 2 x 10n+1 10 – 10n
n+3
1 10 + 2 = 12 20 + 1 = 21 999 x 10 = 9990
2 100 + 2 = 102 200 + 1 = 201 999 x 100 = 99900
3 1000 + 2 = 1002 2000 + 1 = 2001 999 x 1000 = 999000
4 10000 + 2 = 10002 20000 + 1 = 20001 999 x 10000 = 999000
Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião do conjunto dos números naturais N = {0,
1, 2, 3, 4,..., n,...}, o conjunto dos opostos dos números naturais e o zero. Este conjunto é denotado pela
letra Z (Zahlen = número em alemão).
. 18
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
O conjunto dos números inteiros possui alguns subconjuntos notáveis:
Módulo: chama-se módulo de um número inteiro a distância ou afastamento desse número até o zero,
na reta numérica inteira. Representa-se o módulo por | |.
O módulo de 0 é 0 e indica-se |0| = 0
O módulo de +7 é 7 e indica-se |+7| = 7
O módulo de –9 é 9 e indica-se |–9| = 9
O módulo de qualquer número inteiro, diferente de zero, é sempre positivo.
Números Opostos: Dois números inteiros são ditos opostos um do outro quando apresentam soma
zero; assim, os pontos que os representam distam igualmente da origem.
Exemplo: O oposto do número 3 é -3, e o oposto de -3 é 3, pois 3 + (-3) = (-3) + 3 = 0
No geral, dizemos que o oposto, ou simétrico, de a é – a, e vice-versa; particularmente o oposto de
zero é o próprio zero.
O sinal (+) antes do número positivo pode ser dispensado, mas o sinal (–) antes do número negativo
nunca pode ser dispensado.
. 19
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Subtração de Números Inteiros
A subtração é empregada quando:
- Precisamos tirar uma quantidade de outra quantidade;
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto uma delas tem a mais que a outra;
- Temos duas quantidades e queremos saber quanto falta a uma delas para atingir a outra.
4+5=9
4 – 5 = -1
1 - Na segunda-feira, a temperatura de Monte Sião passou de +3 graus para +6 graus. Qual foi a
variação da temperatura?
Esse fato pode ser representado pela subtração: (+6) – (+3) = +3
2 - Na terça-feira, a temperatura de Monte Sião, durante o dia, era de +6 graus. À Noite, a temperatura
baixou de 3 graus. Qual a temperatura registrada na noite de terça-feira?
Esse fato pode ser representado pela adição: (+6) + (–3) = +3
Se compararmos as duas igualdades, verificamos que (+6) – (+3) é o mesmo que (+6) + (–3).
Temos:
(+6) – (+3) = (+6) + (–3) = +3
(+3) – (+6) = (+3) + (–6) = –3
(–6) – (–3) = (–6) + (+3) = –3
Daí podemos afirmar: Subtrair dois números inteiros é o mesmo que adicionar o primeiro com o oposto
do segundo.
Fique Atento: todos parênteses, colchetes, chaves, números, ..., entre outros, precedidos de sinal
negativo, tem o seu sinal invertido, ou seja, é dado o seu oposto.
. 20
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Considerando os exemplos dados, concluímos que, para efetuar a divisão exata de um número inteiro
por outro número inteiro, diferente de zero, dividimos o módulo do dividendo pelo módulo do divisor.
Exemplo: (+7): (–2) ou (–19) : (–5) são divisões que não podem ser realizadas em Z, pois o resultado
não é um número inteiro.
- No conjunto Z, a divisão não é comutativa, não é associativa e não tem a propriedade da existência
do elemento neutro.
- Não existe divisão por zero.
- Zero dividido por qualquer número inteiro, diferente de zero, é zero, pois o produto de qualquer
número inteiro por zero é igual a zero.
Exemplo: 0: (–10) = 0 b) 0 : (+6) = 0 c) 0 : (–1) = 0
Exemplos:
33 = (3) x (3) x (3) = 27
(-5)5 = (-5) x (-5) x (-5) x (-5) x (-5) = -3125
(-7)² = (-7) x (-7) = 49
(+9)² = (+9) x (+9) = 81
- Propriedades da Potenciação:
1) Produtos de Potências com bases iguais: Conserva-se a base e somam-se os expoentes. (–7)3
. (–7)6 = (–7)3+6 = (–7)9
. 21
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
que o número a é o radicando (que fica sob o sinal do radical).
A raiz quadrada (de ordem 2) de um número inteiro a é a operação que resulta em outro número inteiro
não negativo que elevado ao quadrado coincide com o número a.
Atenção: Não existe a raiz quadrada de um número inteiro negativo no conjunto dos números
inteiros.
Erro comum: Frequentemente lemos em materiais didáticos e até mesmo ocorre em algumas aulas
aparecimento de:
9 = ± 3, mas isto está errado. O certo é: 9 = +3
Observamos que não existe um número inteiro não negativo que multiplicado por ele mesmo resulte
em um número negativo.
A raiz cúbica (de ordem 3) de um número inteiro a é a operação que resulta em outro número inteiro
que elevado ao cubo seja igual ao número a. Aqui não restringimos os nossos cálculos somente aos
números não negativos.
Exemplos:
3
(a) 8 = 2, pois 2³ = 8.
(b) 8 = –2, pois (–2)³ = -8.
3
3
(c) 27 = 3, pois 3³ = 27.
(d) 27 = –3, pois (–3)³ = -27.
3
Observação: Ao obedecer à regra dos sinais para o produto de números inteiros, concluímos que:
(1) Se o índice da raiz for par, não existe raiz de número inteiro negativo.
(2) Se o índice da raiz for ímpar, é possível extrair a raiz de qualquer número inteiro.
Questões
. 22
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) 42.
(D) 36.
(E) 32.
02. (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM/2014) Ruth tem somente R$ 2.200,00 e deseja
gastar a maior quantidade possível, sem ficar devendo na loja.
Verificou o preço de alguns produtos:
TV: R$ 562,00
DVD: R$ 399,00
Micro-ondas: R$ 429,00
Geladeira: R$ 1.213,00
Carla Mateus
1ª Partida Ganhou 520 pontos 1ª Partida Perdeu 280 pontos
2ª Partida Perdeu 220 pontos 2ª Partida Ganhou 675 pontos
3ª Partida Perdeu 485 pontos 3ª Partida Ganhou 295 pontos
4ª partida Ganhou 635 pontos 4ª partida Perdeu 1155 pontos
06. (CASA DA MOEDA) O quadro abaixo indica o número de passageiros num voo entre Curitiba e
Belém, com duas escalas, uma no Rio de Janeiro e outra em Brasília. Os números positivos indicam a
quantidade de passageiros que subiram no avião e os negativos, a quantidade dos que desceram em
cada cidade.
. 23
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Curitiba +240
Rio de Janeiro -194
+158
Brasília -108
+94
07. (Pref.de Niterói) As variações de temperatura nos desertos são extremas. Supondo que durantes
o dia a temperatura seja de 45ºC e à noite seja de -10ºC, a diferença de temperatura entre o dia e noite,
em ºC será de:
(A) 10
(B) 35
(C) 45
(D) 50
(E) 55
08. (Pref.de Niterói) Um trabalhador deseja economizar para adquirir a vista uma televisão que custa
R$ 420,00. Sabendo que o mesmo consegue economizar R$ 35,00 por mês, o número de meses que ele
levará para adquirir a televisão será:
(A) 6
(B) 8
(C) 10
(D) 12
(E) 15
09. (Pref.de Niterói) Um estudante empilhou seus livros, obtendo uma única pilha 52cm de altura.
Sabendo que 8 desses livros possui uma espessura de 2cm, e que os livros restantes possuem espessura
de 3cm, o número de livros na pilha é:
(A) 10
(B) 15
(C) 18
(D) 20
(E) 22
01. Resposta: A.
50-20=30 atitudes negativas
20.4=80
30.(-1)=-30
80-30=50
. 24
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
02. Resposta: D.
Geladeira + Micro-ondas + DVD = 1213 + 429 + 399 = 2041
Geladeira + Micro-ondas + TV = 1213 + 429 + 562 = 2204, extrapola o orçamento
Geladeira + TV + DVD = 1213 + 562 + 399 = 2174, é a maior quantidade gasta possível dentro do
orçamento.
Troco:2200 – 2174 = 26 reais
03. Resposta: D.
Maior inteiro menor que 8 é o 7
Menor inteiro maior que - 8 é o - 7.
Portanto: 7(- 7) = - 49
04. Resposta: C.
Carla: 520 – 220 – 485 + 635 = 450 pontos
Mateus: - 280 + 675 + 295 – 115 = 575 pontos
Diferença: 575 – 450 = 125 pontos
05. Resposta: B.
Moto: 2 rodas
Carro: 4
12.2=24
124-24=100
100/4=25 carros
06. Resposta: D.
240 - 194 + 158 - 108 + 94 = 190
07. Resposta: E.
45 – (- 10) = 55
08. Resposta: D.
420 : 35 = 12 meses
09. Resposta: D.
São 8 livros de 2 cm: 8.2 = 16 cm
Como eu tenho 52 cm ao todo e os demais livros tem 3 cm, temos:
52 - 16 = 36 cm de altura de livros de 3 cm
36 : 3 = 12 livros de 3 cm
O total de livros da pilha: 8 + 12 = 20 livros ao todo.
10. Resposta: E.
8 + 13 = 21
21– 15 = 6
25 – 6 = 19
CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS – Q
m
Um número racional é o que pode ser escrito na forma , onde m e n são números inteiros, sendo
n
que n deve ser diferente de zero. Frequentemente usamos m/n para significar a divisão de m por n.
Como podemos observar, números racionais podem ser obtidos através da razão entre dois números
inteiros, razão pela qual, o conjunto de todos os números racionais é denotado por Q. Assim, é comum
encontrarmos na literatura a notação:
m
Q={ : m e n em Z, n diferente de zero}
n
. 25
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
No conjunto Q destacamos os seguintes subconjuntos:
- Q* = conjunto dos racionais não nulos;
- Q+ = conjunto dos racionais não negativos;
- Q*+ = conjunto dos racionais positivos;
- Q _ = conjunto dos racionais não positivos;
- Q*_ = conjunto dos racionais negativos.
2º) O numeral decimal obtido possui, após a vírgula, infinitos algarismos (nem todos nulos), repetindo-
se periodicamente Decimais Periódicos ou Dízimas Periódicas:
1
= 0,333...
3
1
= 0,04545...
22
167
= 2,53030...
66
Existem frações muito simples que são representadas por formas decimais infinitas, com uma
característica especial: existe um período.
Aproveitando o exemplo acima temos 0,333... = 3. 1/101 + 3 . 1/102 + 3 . 1/103 + 3 . 1/104 ...
. 26
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Representação Fracionária dos Números Decimais
Trata-se do problema inverso: estando o número racional escrito na forma decimal, procuremos
escrevê-lo na forma de fração. Temos dois casos:
1º) Transformamos o número em uma fração cujo numerador é o número decimal sem a vírgula e o
denominador é composto pelo numeral 1, seguido de tantos zeros quantas forem as casas decimais do
número decimal dado:
9
0,9 =
10
57
5,7 =
10
76
0,76 =
100
348
3,48 =
100
5 1
0,005 = =
1000 200
2º) Devemos achar a fração geratriz da dízima dada; para tanto, vamos apresentar o procedimento
através de alguns exemplos:
Exemplos:
1) Seja a dízima 0, 333....
Veja que o período que se repete é apenas 1(formado pelo 3) então vamos colocar um 9 no
denominador e repetir no numerador o período.
3
Assim, a geratriz de 0,333... é a fração .
9
2) Seja a dízima 5, 1717....
O período que se repete é o 17, logo dois noves no denominador (99). Observe também que o 5 é a
parte inteira, logo ele vem na frente:
17 512
5 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 → (5.99 + 17) = 512, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
99 99
512
Assim, a geratriz de 5,1717... é a fração .
99
. 27
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
232 1222
1 → 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑟𝑎çã𝑜 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑎, 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑛𝑑𝑜 − 𝑎 → (1.990 + 232) = 1222, 𝑙𝑜𝑔𝑜 ∶
990 990
611
Simplificando por 2, obtemos x = , a fração geratriz da dízima 1, 23434...
495
Módulo ou valor absoluto: É a distância do ponto que representa esse número ao ponto de abscissa
zero.
Exemplos:
3 3 3 3
1) Módulo de – é . Indica-se =
2 2 2 2
3 3 3 3
2) Módulo de + é . Indica-se =
2 2 2 2
3 3
Números Opostos: Dizemos que – e são números racionais opostos ou simétricos e cada um
2 2
3 3
deles é o oposto do outro. As distâncias dos pontos – e ao ponto zero da reta são iguais.
2 2
𝒂 −𝒏 𝒃 𝒏
( ) ,𝒂 ≠ 𝟎 = ( ) ,𝒃 ≠ 𝟎
𝒃 𝒂
Observa-se que entre dois inteiros consecutivos existem infinitos números racionais.
. 28
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
a c ad bc
+ =
b d bd
O produto dos números racionais a/b e c/d também pode ser indicado por a/b × c/d, a/b.c/d . Para
realizar a multiplicação de números racionais, devemos obedecer à mesma regra de sinais que vale em
toda a Matemática:
Podemos assim concluir que o produto de dois números com o mesmo sinal é positivo, mas o
produto de dois números com sinais diferentes é negativo.
. 29
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplos:
2 2 2 2
3
8
a) = . . =
5 5 5 5 125
1 1 1 1
3
1
b) = . . =
2 2 2 2 8
- Propriedades da Potenciação:
0
2
= 1
5
1
9 9
=
4 4
3) Toda potência com expoente negativo de um número racional diferente de zero é igual a outra
potência que tem a base igual ao inverso da base anterior e o expoente igual ao oposto do expoente
anterior.
2 2
3 5 25
= =
5 3 9
1 1 1
2
1
= . =
5 5 5 25
6) Produto de potências de mesma base. Para reduzir um produto de potências de mesma base a uma
só potência, conservamos a base e somamos os expoentes.
2 3 23 5
2 2 2 2 2 2 2 2 2
. = . . . .
5 5 5 5 5 5 5 5 5
7) Quociente de potências de mesma base. Para reduzir um quociente de potências de mesma base
a uma só potência, conservamos a base e subtraímos os expoentes.
3 3 3 3 3
5 . . . . 2 5 2 3
3 3 2 2 2 2 2 3 3
:
2 2 3 3
. 2 2
2 2
. 30
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
8) Potência de Potência. Para reduzir uma potência de potência a uma potência de um só expoente,
conservamos a base e multiplicamos os expoentes.
3 3
1 2 2 2
1 1 1
2
1
2 2 2
1
3 2
1
6
1 2 1
3.2
1
6
. . ou
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
Exemplos:
2
1 1 1 1 1 1
1) Representa o produto . ou .Logo, é a raiz quadrada de .
9 3 3 3 3 9
1 1
Indica-se =
9 3
2) 0,216 Representa o produto 0,6 . 0,6 . 0,6 ou (0,6) 3. Logo, 0,6 é a raiz cúbica de 0,216. Indica-se
3
0,216 = 0,6.
Um número racional, quando elevado ao quadrado, dá o número zero ou um número racional positivo.
Logo, os números racionais negativos não têm raiz quadrada em Q.
100 10 10
O número não tem raiz quadrada em Q, pois tanto como , quando elevados ao
9 3 3
100
quadrado, dão .
9
Um número racional positivo só tem raiz quadrada no conjunto dos números racionais se ele for um
quadrado perfeito.
2
O número não tem raiz quadrada em Q, pois não existe número racional que elevado ao quadrado
3
2
dê .
3
Questões
02. (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM/2014) Dirce comprou 7 lapiseiras e pagou R$ 8,30,
em cada uma delas. Pagou com uma nota de 100 reais e obteve um desconto de 10 centavos. Quantos
reais ela recebeu de troco?
(A) R$ 40,00
(B) R$ 42,00
(C) R$ 44,00
(D) R$ 46,00
(E) R$ 48,00
. 31
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. (FUNDAÇÃO CASA – AGENTE DE APOIO OPERACIONAL – VUNESP/2013) De um total de 180
candidatos, 2/5 estudam inglês, 2/9 estudam francês, 1/3estuda espanhol e o restante estuda alemão. O
número de candidatos que estuda alemão é:
(A) 6.
(B) 7.
(C) 8.
(D) 9.
(E) 10.
06. (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) Em um jogo matemático, cada jogador tem direito a 5 cartões
marcados com um número, sendo que todos os jogadores recebem os mesmos números. Após todos os
jogadores receberem seus cartões, aleatoriamente, realizam uma determinada tarefa que também é
sorteada. Vence o jogo quem cumprir a tarefa corretamente. Em uma rodada em que a tarefa era colocar
os números marcados nos cartões em ordem crescente, venceu o jogador que apresentou a sequência
14
(𝐴) − 4; −1; √16; √25; 3
14
(𝐵) − 1; −4; √16; ; √25
3
14
(𝐶) − 1; −4; ; √16; ; √25
3
14
(𝐷) − 4; −1; √16; ; √25
3
14
(𝐸 ) − 4; −1; ; √16; √25
3
08. (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) Mariana abriu seu cofrinho com 120 moedas e separou-as:
− 1 real: ¼ das moedas
− 50 centavos: 1/3 das moedas
− 25 centavos: 2/5 das moedas
− 10 centavos: as restantes
. 32
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Mariana totalizou a quantia contida no cofre em
(A) R$ 62,20.
(B) R$ 52,20.
(C) R$ 50,20.
(D) R$ 56,20.
(E) R$ 66,20.
09. (PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB/2014) Numa operação policial de rotina, que abordou
800 pessoas, verificou-se que 3/4 dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as
mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.
Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
(D) 260
(E) 120
02. Resposta: B.
8,3 ∙ 7 = 58,1
Como recebeu um desconto de 10 centavos, Dirce pagou 58 reais
Troco:100 – 58 = 42 reais
03. Resposta: C.
2 2 1
5
+9+3
Mmc(3,5,9)=45
18+10+15 43
45
= 45
O restante estuda alemão: 2/45
2
180 ∙ 45 = 8
04. Resposta: D.
𝑠𝑎𝑙á𝑟𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙: 617,16 + 185,15 = 802,31
ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑎𝑠: 8,5 ∙ 8 = 68
𝑚ê𝑠 𝑝𝑎𝑠𝑠𝑎𝑑𝑜: 802,31 + 68,00 − 28,40 = 841,91
Salário foi R$ 841,91.
. 33
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. Resposta: B.
1,3333...= 12/9 = 4/3
1,5 = 15/10 = 3/2
4 3 17
3+2= 6 =1
3 4 17
+
2 3 6
06. Resposta: D.
√16 = 4
√25 = 5
14
3
= 4,67
14
A ordem crescente é : −4; −1; √16; 3
; √25
07. Resposta B.
2+𝑥
=5
3−𝑥
15 − 5𝑥 = 2 + 𝑥
6𝑥 = 13
13
𝑥=
6
08. Resposta: A.
1
1 𝑟𝑒𝑎𝑙: 120 ∙ = 30 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
4
1
50 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: ∙ 120 = 40 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
3
2
25 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 5 ∙ 120 = 48 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
10 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑣𝑜𝑠: 120 − 118 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠 = 2 𝑚𝑜𝑒𝑑𝑎𝑠
30 + 40 ∙ 0,5 + 48 ∙ 0,25 + 2 ∙ 0,10 = 62,20
09. Resposta: A.
3
800 ∙ 4 = 600 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠
1
600 ∙ 5 = 120 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠
Como 3/4 eram homens, 1/4 eram mulheres
1
800 ∙ 4 = 200 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑒𝑠 ou 800-600=200 mulheres
1
200 ∙ = 25 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠
8
10. Resposta: C.
9 75 675
∙ = = 45 𝑎𝑛𝑜𝑠
5 3 15
NÚMEROS FRACIONÁRIOS
Quando um todo ou uma unidade é dividido em partes iguais, uma dessas partes ou a reunião de
várias formam o que chamamos de uma fração do todo. Para se representar uma fração são, portanto,
necessários dois números inteiros:
. 34
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
a) O primeiro, para indicar em quantas partes iguais foi dividida a unidade (ou todo) e que dá nome a
cada parte e, por essa razão, chama-se denominador da fração;
b) O segundo, que indica o número de partes que foram reunidas ou tomadas da unidade e, por isso,
chama-se numerador da fração. O numerador e o denominador constituem o que chamamos de termos
da fração.
Observe a figura abaixo:
A primeira nota dó é 14/14 ou 1 inteiro, pois representa a fração cheia; a ré é 12/14 e assim
sucessivamente.
-Frações com denominadores de 1 a 10: meios, terços, quartos, quintos, sextos, sétimos, oitavos,
nonos e décimos.
-Frações com denominadores potências de 10: décimos, centésimos, milésimos, décimos de
milésimos, centésimos de milésimos etc.
- Denominadores diferentes dos citados anteriormente: Enuncia-se o numerador e, em seguida, o
denominador seguido da palavra “avos”.
Exemplos:
8
𝑙ê − 𝑠𝑒 ∶ 𝑜𝑖𝑡𝑜 𝑣𝑖𝑛𝑡𝑒 𝑐𝑖𝑛𝑐𝑜 𝑎𝑣𝑜𝑠;
25
2
𝑙ê − 𝑠𝑒 ∶ 𝑑𝑜𝑖𝑠 𝑐𝑒𝑛𝑡é𝑠𝑖𝑚𝑜𝑠;
100
Tipos de Frações
. 35
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Frações particulares: Para formamos uma fração de uma grandeza, dividimos esta pelo
denominador e multiplicamos pelo numerador.
Exemplos:
1 – Se o numerador é igual a zero, a fração é igual a zero: 0/7 = 0; 0/5=0
2- Se o denominador é 1, a fração é igual ao denominador: 25/1 = 25; 325/1 = 325
- Quando o denominador é zero, a fração não tem sentido, pois a divisão por
zero é impossível.
- Números mistos: Números compostos de uma parte inteira e outra fracionária. Podemos
transformar uma fração imprópria na forma mista e vice e versa.
Exemplos:
25 4
𝑨) =3 ⇒
7 7
4 25
𝑩) 3 = ⇒
7 7
- Frações equivalentes: Duas ou mais frações que apresentam a mesma parte da unidade.
Exemplo:
4: 4 1 4: 2 2 2: 2 1
= ; 𝑜𝑢 = ; 𝑜𝑢 =
8: 4 2 8: 2 4 4: 2 2
4 2 1
As frações , e são equivalentes.
8 4 2
-Frações irredutíveis: Frações onde o numerador e o denominador são primos entre si.
Exemplo: 5/11 ; 17/29; 5/3
-Comparação:
- Quando duas frações tem o mesmo denominador, a maior será aquela que possuir o maior
numerador.
Exemplo: 5/7 >3/7
- Simplificação: É dividir os termos por um mesmo número até obtermos termos menores que
os iniciais. Com isso formamos frações equivalentes a primeira.
Exemplo:
4: 4 1
=
8: 4 2
. 36
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Operações com frações
- Adição e Subtração
Com mesmo
denominador:
Conserva-se o
denominador e
soma-se ou
subtrai-se os
numeradores.
Com
denominadores
diferentes:
Reduz-se ao
mesmo
denominador
através do mmc
entre os
denominadores.
O processo é
valido tanto para
adição quanto
para subtração.
Multiplicação e Divisão
Exemplo:
168: 8 21
=
24: 8 3
. 37
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
NÚMEROS DECIMAIS
O sistema de numeração decimal apresenta ordem posicional: unidades, dezenas, centenas, etc.
(Fonte: http://www.professornews.com.br/index.php/utilidades/dicas-de-redacao/5620-como-
escrever-numeros-decimais-por-extenso)
Lê-se: Quinhentos e setenta e nove mil, trezentos e sessenta e oito inteiros e quatrocentos e treze
milésimos.
A quantidade de
zeros corresponde
ao números de
casas decimais após
a vírgula e vice-
versa (transformar
para fração).
. 38
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Operações com números decimais
- Adição e Subtração
Na prática, a adição e a subtração de números decimais são obtidas de acordo com a seguinte regra:
- Igualamos o número de casas decimais, acrescentando zeros.
- Colocamos os números um abaixo do outro, deixando vírgula embaixo de vírgula.
- Somamos ou subtraímos os números decimais como se eles fossem números naturais.
- Na resposta colocamos a vírgula alinhada com a vírgula dos números dados.
Exemplos:
- Multiplicação
Na prática, a multiplicação de números decimais é obtida de acordo com as seguintes regras:
- Multiplicamos os números decimais como se eles fossem números naturais.
- No resultado, colocamos tantas casas decimais quantas forem as do primeiro fator somadas às dos
outros fatores.
Exemplos:
1) 652,2 x 2,03
Disposição prática:
2) 3,49 x 2,5
Disposição prática:
- Divisão
Na prática, a divisão entre números decimais é obtida de acordo com as seguintes regras:
- Igualamos o número de casas decimais do dividendo e do divisor.
- Cortamos as vírgulas e efetuamos a divisão como se os números fossem naturais.
Exemplos:
1) 24 : 0,5
Disposição prática:
Nesse caso, o resto da divisão é igual a zero. Assim sendo, a divisão é chamada de divisão exata e o
quociente é exato.
2) 31,775 : 15,5
Disposição prática:
. 39
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Acrescentamos ao divisor a quantidade de zeros para que ele fique igual ao dividendo, e assim
sucessivamente até chegarmos ao resto zero.
3) 0,14 : 28
Disposição prática:
4) 2 : 16
Disposição prática:
Questões
03. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC/2014) Dona Amélia e seus quatro filhos
foram a uma doceria comer tortas. Dona Amélia comeu 2 / 3 de uma torta. O 1º filho comeu 3 / 2 do que
sua mãe havia comido. O 2º filho comeu 3 / 2 do que o 1º filho havia comido. O 3º filho comeu 3 / 2 do
que o 2º filho havia comido e o 4º filho comeu 3 / 2 do que o 3º filho havia comido. Eles compraram a
menor quantidade de tortas inteiras necessárias para atender a todos. Assim, é possível calcular
corretamente que a fração de uma torta que sobrou foi
(A) 5 / 6.
(B) 5 / 9.
(C) 7 / 8.
(D) 2 / 3.
(E) 5 / 24.
. 40
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
04. ((PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB/2014) Numa operação policial de rotina, que abordou
800 pessoas, verificou-se que 3/4 dessas pessoas eram homens e 1/5 deles foram detidos. Já entre as
mulheres abordadas, 1/8 foram detidas.
Qual o total de pessoas detidas nessa operação policial?
(A) 145
(B) 185
(C) 220
(D) 260
(E) 120
05. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma pessoa está montando um quebra-
5
cabeça que possui, no total, 512 peças. No 1.º dia foram montados 16 do número total de peças e, no 2.º
3
dia foram montados 8 do número de peças restantes. O número de peças que ainda precisam ser
montadas para finalizar o quebra-cabeça é:
(A) 190.
(B) 200.
(C) 210.
(D) 220.
(E) 230.
06. (UEM/PR – Auxiliar Operacional – UEM/2014) A mãe do Vitor fez um bolo e repartiu em 24
pedaços, todos de mesmo tamanho. A mãe e o pai comeram juntos, ¼ do bolo. O Vitor e a sua irmã
comeram, cada um deles, 1/4do bolo. Quantos pedaços de bolo sobraram?
(A) 4
(B) 6
(C) 8
(D) 10
(E) 12
07. (UEM/PR – Auxiliar Operacional – UEM/2014) Dirce comprou 7 lapiseiras e pagou R$ 8,30, em
cada uma delas. Pagou com uma nota de 100 reais e obteve um desconto de 10 centavos. Quantos reais
ela recebeu de troco?
(A) R$ 40,00
(B) R$ 42,00
(C) R$ 44,00
(D) R$ 46,00
(E) R$ 48,00
08. (FINEP – Assistente – Apoio administrativo – CESGRANRIO/2014) Certa praça tem 720 m2 de
área. Nessa praça será construído um chafariz que ocupará 600 dm2.
Que fração da área da praça será ocupada pelo chafariz?
1
(A)
600
1
(B) 120
1
(C) 90
1
(D)
60
1
(E) 12
. 41
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) R$ 68,00.
(D) R$ 63,00.
(E) R$ 55,00.
10. (UEM/PR – Auxiliar Operacional – UEM/2014) Paulo recebeu R$1.000,00 de salário. Ele gastou
¼ do salário com aluguel da casa e 3/5 do salário com outras despesas. Do salário que Paulo recebeu,
quantos reais ainda restam?
(A) R$ 120,00
(B) R$ 150,00
(C) R$ 180,00
(D) R$ 210,00
(E) R$ 240,00
Respostas
01. Resposta: B.
3
3: 5 =
5
02. Resposta: A.
1
. 200000 = 40000
5
03. Resposta: E.
Vamos chamar a quantidade de tortas de (x). Assim:
𝟐 𝟐
* Dona Amélia: 𝟑 . 𝟏 = 𝟑
𝟑 𝟐
* 1º filho: . =𝟏
𝟐 𝟑
𝟑 𝟑
* 2º filho: 𝟐
.𝟏 = 𝟐
𝟑 𝟑 𝟗
* 3º filho: . =
𝟐 𝟐 𝟒
𝟑 𝟗 𝟐𝟕
* 4º filho: 𝟐
. 𝟒
= 𝟖
𝟐 𝟑 𝟗 𝟐𝟕
𝟑
+𝟏+ 𝟐
+ 𝟒
+ 𝟖
𝟏𝟔 + 𝟐𝟒 + 𝟑𝟔 + 𝟓𝟒 + 𝟖𝟏 𝟐𝟏𝟏 𝟐𝟒 𝟏𝟗 𝟏𝟗
𝟐𝟒
= 𝟐𝟒
= 𝟖 . 𝟐𝟒 + 𝟐𝟒
=𝟖+ 𝟐𝟒
𝟐𝟒 𝟏𝟗 𝟓
𝟐𝟒
− 𝟐𝟒
= 𝟐𝟒
04. Resposta: A.
3
800 ∙ 4 = 600 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠
1
600 ∙ 5 = 120 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠
Como 3/4 eram homens, 1/4 eram mulheres
1
800 ∙ 4 = 200 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑒𝑠
1
200 ∙ = 25 𝑚𝑢𝑙ℎ𝑒𝑟𝑠 𝑑𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎𝑠
8
. 42
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. Resposta: D.
5 2560
* 1º dia: 16 . 512 = 16
= 160 𝑝𝑒ç𝑎𝑠
06. Resposta: B.
1 1 1 3
+ + =
4 4 4 4
07. Resposta: B.
8,3 ∙ 7 = 58,1
Como recebeu um desconto de 10 centavos, Dirce pagou 58 reais
Troco:100 – 58 = 42 reais
08. Resposta: B.
600 dm² = 6 m²
6 6 1
720
∶ 6
= 120
09. Resposta: D.
7
. 45 = 7 . 9 = 63
5
10. Resposta: B.
1
Aluguel:1000 ∙ 4 = 250
3
Outras despesas: 1000 ∙ 5 = 600
250 + 600 = 850
Restam :1000 – 850 = R$ 150,00
RAZÃO
Exemplos:
1 - Em um vestibular para o curso de marketing, participaram 3600 candidatos para 150 vagas. A razão
entre o número de vagas e o número de candidatos, nessa ordem, foi de
. 43
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
2 - Em um processo seletivo diferenciado, os candidatos obtiveram os seguintes resultados:
− Alana resolveu 11 testes e acertou 5
− Beatriz resolveu 14 testes e acertou 6
− Cristiane resolveu 15 testes e acertou 7
− Daniel resolveu 17 testes e acertou 8
− Edson resolveu 21 testes e acertou 9
O candidato contratado, de melhor desempenho, (razão de acertos para número de testes), foi:
5
𝐴𝑙𝑎𝑛𝑎: = 0,45
11
6
𝐵𝑒𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧: = 0,42
14
7
𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑎𝑛𝑒: = 0,46
15
8
𝐷𝑎𝑛𝑖𝑒𝑙: = 0,47
17
9
𝐸𝑑𝑠𝑜𝑛: = 0,42
21
- Quando a e b forem medidas de uma mesma grandeza, essas devem ser expressas na mesma
unidade.
- Razões Especiais
Escala Muitas vezes precisamos ilustrar distâncias muito grandes de forma reduzida, então
utilizamos a escala, que é a razão da medida no mapa com a medida real (ambas na mesma unidade).
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑛𝑜 𝑚𝑎𝑝𝑎
𝐸=
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
Velocidade média É a razão entre a distância percorrida e o tempo total de percurso. As unidades
utilizadas são km/h, m/s, entre outras.
𝑑𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑝𝑒𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑑𝑎
𝑉=
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Densidade É a razão entre a massa de um corpo e o seu volume. As unidades utilizadas são g/cm³,
kg/m³, entre outras.
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
𝐷=
𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑝𝑜
PROPORÇÃO
Onde:
. 44
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplo:
1 - O passageiro ao lado do motorista observa o painel do veículo e vai anotando, minuto a minuto, a
distância percorrida. Sua anotação pode ser visualizada na tabela a seguir:
Nota-se que a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la é sempre igual a 2:
2 4 6 8
=2; =2 ; =2 ; =2
1 2 3 4
Então:
2 4 6 8
= = =
1 2 3 4
Dizemos que os números da sucessão (2,4,6,8,...) são diretamente proporcionais aos números da
sucessão (1,2,3,3,4,...).
- Propriedades da Proporção
1 - Propriedade Fundamental
O produto dos meios é igual ao produto dos extremos, isto é, a . d = b . c
Exemplo:
45 9
Na proporção = ,(lê-se: “45 esta para 30 , assim como 9 esta para 6.), aplicando a propriedade
30 6
fundamental , temos: 45.6 = 30.9 = 270
2 - A soma dos dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim como a
soma dos dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Exemplo:
2 6 2 + 3 6 + 9 5 15 2 + 3 6 + 9 5 15
= → = → = = 30 𝑜𝑢 = → = = 45
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9
3 - A diferença entre os dois primeiros termos está para o primeiro (ou para o segundo termo), assim
como a diferença entre os dois últimos está para o terceiro (ou para o quarto termo).
Exemplo:
2 6 2 − 3 6 − 9 −1 −3 2 − 3 6 − 9 −1 −3
= → = → = = −6 𝑜𝑢 = → = = −9
3 9 2 6 2 6 3 9 3 9
4 - A soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim como cada antecedente está
para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎+𝑐 𝑎 𝑎+𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏+𝑑 𝑏 𝑏+𝑑 𝑑
Exemplo:
2 6 2+6 2 8 2 2+6 6 8 6
= → = → = = 24 𝑜𝑢 = → = = 72
3 9 3+9 3 12 3 3+9 9 12 9
. 45
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
5 - A diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes, assim como cada
antecedente está para o seu consequente.
𝑎 𝑐 𝑎−𝑐 𝑎 𝑎−𝑐 𝑐
= → = 𝑜𝑢 =
𝑏 𝑑 𝑏−𝑑 𝑏 𝑏−𝑑 𝑑
Exemplo:
6 2 6−2 6 4 6 6−2 2 4 2
= → = → = = 36 𝑜𝑢 = → = = 12
9 3 9−3 9 6 9 9−3 3 6 3
Resolução:
Usuários internos: I
Usuários externos : E
Sabemos que neste dia foi atendidos 140 externos E = 140
𝐼 3 𝐼
= = , usando o produto dos meios pelos extremos temos
𝐼+𝐸 5 𝐼+140
5I = 3(I + 140)
5I = 3I + 420
5I – 3I = 420
2I = 420
I = 420 / 2
I = 210
I + E = 210 + 140 = 350
Resposta “E”
Resposta “B”
3 - Em um dia de muita chuva e trânsito caótico, 2/5 dos alunos de certa escola chegaram atrasados,
sendo que 1/4 dos atrasados tiveram mais de 30 minutos de atraso. Sabendo que todos os demais alunos
chegaram no horário, pode-se afirmar que nesse dia, nessa escola, a razão entre o número de alunos
que chegaram com mais de 30 minutos de atraso e número de alunos que chegaram no horário, nessa
ordem, foi de:
A) 2:3
B) 1:3
C) 1:6
D) 3:4
E) 2:5
. 46
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Resolução:
Se 2/5 chegaram atrasados
2 3
1 − = 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜
5 5
2 1 1
∙ = 𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜
5 4 10
1
𝑡𝑖𝑣𝑒𝑟𝑎𝑚 𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒 30 min 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑎𝑠𝑜 10
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = =
𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟á𝑟𝑖𝑜 3
5
1 5 1
𝑟𝑎𝑧ã𝑜 = ∙ = 𝑜𝑢 1: 6
10 3 6
Resposta “C”
Questões
01. (SEPLAN/GO – Perito Criminal – FUNIVERSA/2015) Em uma ação policial, foram apreendidos 1
traficante e 150 kg de um produto parecido com maconha. Na análise laboratorial, o perito constatou que
o produto apreendido não era maconha pura, isto é, era uma mistura da Cannabis sativa com outras
ervas. Interrogado, o traficante revelou que, na produção de 5 kg desse produto, ele usava apenas 2 kg
da Cannabis sativa; o restante era composto por várias “outras ervas”. Nesse caso, é correto afirmar que,
para fabricar todo o produto apreendido, o traficante usou
(A) 50 kg de Cannabis sativa e 100 kg de outras ervas.
(B) 55 kg de Cannabis sativa e 95 kg de outras ervas.
(C) 60 kg de Cannabis sativa e 90 kg de outras ervas.
(D) 65 kg de Cannabis sativa e 85 kg de outras ervas.
(E) 70 kg de Cannabis sativa e 80 kg de outras ervas.
02. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. IMARUÍ/2014) De cada dez alunos de uma
sala de aula, seis são do sexo feminino. Sabendo que nesta sala de aula há dezoito alunos do sexo
feminino, quantos são do sexo masculino?
(A) Doze alunos.
(B) Quatorze alunos.
(C) Dezesseis alunos.
(D) Vinte alunos.
. 47
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um restaurante comprou pacotes de
guardanapos de papel, alguns na cor verde e outros na cor amarela, totalizando 144 pacotes. Sabendo
que a razão entre o número de pacotes de guardanapos na cor verde e o número de pacotes de
5
guardanapos na cor amarela, nessa ordem, é 7, então, o número de pacotes de guardanapos na cor
amarela supera o número de pacotes de guardanapos na cor verde em
(A) 22.
(B) 24.
(C) 26.
(D) 28.
(E) 30.
06. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma gráfica produz blocos de papel em dois
tamanhos diferentes: médios ou pequenos e, para transportá-los utiliza caixas que comportam
exatamente 80 blocos médios. Sabendo que 2 blocos médios ocupam exatamente o mesmo espaço que
5 blocos pequenos, então, se em uma caixa dessas forem colocados 50 blocos médios, o número de
blocos pequenos que poderão ser colocados no espaço disponível na caixa será:
(A) 60.
(B) 70.
(C) 75.
(D) 80.
(E) 85.
2
(B)
3
1
(C) 2
1
(D)
3
1
(E) 4
08. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) Uma cidade A, com 120 km de
vias, apresentava, pela manhã, 51 km de vias congestionadas. O número de quilômetros de vias
congestionadas numa cidade B, que tem 280 km de vias e mantém a mesma proporção que na cidade A,
é
(A) 119 km.
(B) 121 km.
(C) 123 km.
(D) 125 km.
(E) 127 km.
09. (FINEP – Assistente – Apoio administrativo – CESGRANRIO/2014) Maria tinha 450 ml de tinta
vermelha e 750 ml de tinta branca. Para fazer tinta rosa, ela misturou certa quantidade de tinta branca
com os 450 ml de tinta vermelha na proporção de duas partes de tinta vermelha para três partes de tinta
branca.
Feita a mistura, quantos ml de tinta branca sobraram?
(A) 75
(B) 125
(C) 175
(D) 375
. 48
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(E) 675
01. Resposta: C.
O enunciado fornece que a cada 5kg do produto temos que 2kg da Cannabis sativa e os demais outras
2
ervas. Podemos escrever em forma de razão 5, logo :
2
. 150 = 60𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝐶𝑎𝑛𝑛𝑎𝑏𝑖𝑠 𝑠𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 ∴ 150 − 60 = 90𝑘𝑔 𝑑𝑒 𝑜𝑢𝑡𝑟𝑎𝑠 𝑒𝑟𝑣𝑎𝑠
5
02. Resposta: A.
6
Como 6 são do sexo feminino, 4 são do sexo masculino (10-6 = 4) .Então temos a seguinte razão: 4
6 18
= 6x = 72 x = 12
4 𝑥
03. Resposta: B.
Primeiro:2k
Segundo:5k
2k + 5k = 14
7k = 14
k=2
Primeiro: 2.2 = 4
Segundo5.2=10
Diferença: 10 – 4 = 6 m³
1m³------1000L
6--------x
x = 6000 l
04. Resposta: C.
5h30 = 5,5h, transformando tudo em hora e suas frações.
430
= 78,18 𝑘𝑚/ℎ
5,5
05. Resposta: B.
Vamos chamar a quantidade de pacotes verdes de (v) e, a de amarelos, de (a). Assim:
v + a = 144 , ou seja, v = 144 – a ( I )
𝑣 5
𝑎
= 7
, ou seja, 7.v = 5.a ( II )
. 49
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
a = 84 amarelos
Assim: v = 144 – 84 = 60 verdes
Supera em: 84 – 60 = 24 guardanapos.
06. Resposta: C.
Chamemos de (m) a quantidade de blocos médios e de (p) a quantidade de blocos pequenos.
𝑚 2
𝑝
= 5 , ou seja , 2p = 5m
07. Resposta: D.
Jovens que fazem ou fizeram trabalho voluntário: 1 / 4
Jovens que não fazem trabalho voluntário: 3 / 4
1
1.4 1
𝑅𝑎𝑧ã𝑜 = 4 = =
3 3.4 3
4
08. Resposta: A.
51 𝑥
=
120 280
09. Resposta: A.
2 450
=
3 𝑥
10. Resposta: A.
𝐶 4
𝐿
= 3 , que fica 4L = 3C
28 4
=
𝐿 3
4L = 28 . 3 L = 84 / 4 L = 21 ladrilhos
Assim, o total de ladrilhos foi de 28 . 21 = 588
Grandeza é tudo aquilo que pode ser contado e medido. Do dicionário, tudo o que pode aumentar ou
diminuir (medida de grandeza.).
As grandezas proporcionais são aquelas que relacionadas a outras, sofrem variações. Elas podem ser
diretamente ou inversamente proporcionais.
Exemplos:
1 - Uma picape para ir da cidade A para a cidade B gasta dois tanques e meio de óleo diesel. Se a
distância entre a cidade A e a cidade B é de 500 km e neste percurso ele faz 100 km com 25 litros de
óleo diesel, quantos litros de óleo diesel cabem no tanque da picape?
A) 60
B) 50
. 50
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
C) 40
D) 70
E) 80
Observe que há uma relação entre as grandezas distância (km) e óleo diesel (litros). Equacionando
temos:
100 km ------- 25 litros Observe que:
500 km ------- x litros Se aumentarmos a Km aumentaremos
também a quantidade de litros gastos. Logo as
Resolvendo: grandezas são diretamente proporcionais.
100 25
= → 100. 𝑥
500 𝑥
= 500.25
Se sua velocidade aumentar para 240 km/h, em quantas horas ele fará o percurso?
Observe que:
Se aumentarmos a velocidade, diminuímos de forma
proporcional ao tempo. Logo as grandezas são inversamente
proporcionais.
40 𝑥
= → 240𝑥 = 40.6 → 240𝑥 = 240 → 𝑥 = 1 ∴ 𝐿𝑜𝑔𝑜 𝑜 𝑡𝑟𝑒𝑚 𝑓𝑎𝑟á 𝑜 𝑝𝑒𝑟𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜 𝑒𝑚 1 ℎ𝑜𝑟𝑎.
240 6
Observe que invertemos os valores de uma das duas proporções (km ou tempo), neste exemplo
optamos por inverter a grandeza tempo.
𝒂𝟏 𝒂𝟐 𝒂𝟑
= = =⋯=𝒌
𝒃𝟏 𝒃𝟐 𝒃𝟑
Onde a grandeza A ={a1,a2,a3...} , a grandeza B= {b1,b2,b3...} e os valores entre suas razões são
iguais a k (constante de proporcionalidade).
. 51
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplos:
1 - Uma faculdade irá inaugurar um novo espaço para sua biblioteca, composto por três salões. Estima-
se que, nesse espaço, poderão ser armazenados até 120.000 livros, sendo 60.000 no salão maior, 15.000
no menor e os demais no intermediário. Como a faculdade conta atualmente com apenas 44.000 livros,
a bibliotecária decidiu colocar, em cada salão, uma quantidade de livros diretamente proporcional à
respectiva capacidade máxima de armazenamento. Considerando a estimativa feita, a quantidade de
livros que a bibliotecária colocará no salão intermediário é igual a
A) 17.000.
B) 17.500.
C) 16.500.
D) 18.500.
E) 18.000.
𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜𝑠: 3𝑥
𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑑𝑜: 4𝑥
ℎ𝑒𝑥á𝑔𝑜𝑛𝑜: 6𝑥
3𝑥 + 4𝑥 + 6𝑥 = 351
13𝑥 = 351
𝑥 = 27
3𝑥 + 4𝑥 = 3.27 + 4.27 = 81 + 108 = 189
6𝑥 = 6.27 = 162 189-162= 27
Resposta B
. 52
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplos:
1 - Carlos dividirá R$ 8.400,00 de forma inversamente proporcional à idade de seus dois filhos: Marcos,
de12 anos, e Fábio, de 9 anos. O valor que caberá a Fábio será de:
A) R$ 3.600,00
B) R$ 4.800,00
C) R$ 7.000,00
D) R$ 5.600,00
Marcos: a
Fábio: b
a + b = 8400
𝑎 𝑏 𝑎+𝑏
+ =
1 1 1 1
12 9 12 + 9
𝑏 8400
=
1 3 4
9 36 + 36
8400
7 8400 9 → 𝑏 = 8400 . 36 → 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒: 1200 . 4 = 4800
𝑏= →𝑏=
36 9 7 9 7 1 1
36
Resposta B
1 1 1
382 Somamos os inversos dos números, ou seja: 28 + 32 + 36. Dividindo-se os denominadores por 4,
1 1 1 72+63+53 191
ficamos com: 7 + 8 + 9 = 504 = 504. Eliminando-se os denominadores, temos 191 que corresponde a
uma soma. Dividindo-se a soma pela soma:
382 / 191 = 2.56 = 112
. 53
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Observar primeiramente quais informações/dados estão presentes nos eixos vertical e horizontal,
para então fazer a leitura adequada do gráfico;
Fazer a leitura isolada dos pontos.
Leia com atenção o enunciado e esteja atento ao que pede o enunciado.
Exemplos:
(Enem 2011) O termo agronegócio não se refere apenas à agricultura e à pecuária, pois as
atividades ligadas a essa produção incluem fornecedores de equipamentos, serviços para a zona rural,
industrialização e comercialização dos produtos.
O gráfico seguinte mostra a participação percentual do agronegócio no PIB brasileiro:
Esse gráfico foi usado em uma palestra na qual o orador ressaltou uma queda da participação do
agronegócio no PIB brasileiro e a posterior recuperação dessa participação, em termos percentuais.
Segundo o gráfico, o período de queda ocorreu entre os anos de
A) 1998 e 2001.
B) 2001 e 2003.
C) 2003 e 2006.
D) 2003 e 2007.
E) 2003 e 2008.
Resolução:
Segundo o gráfico apresentado na questão, o período de queda da participação do agronegócio no
PIB brasileiro se deu no período entre 2003 e 2006. Esta informação é extraída através de leitura direta
do gráfico: em 2003 a participação era de 28,28%, caiu para 27,79% em 2004, 25,83% em 2005,
chegando a 23,92% em 2006 – depois deste período, a participação volta a aumentar.
Resposta: C
(Enem 2012) O gráfico mostra a variação da extensão média de gelo marítimo, em milhões de
quilômetros quadrados, comparando dados dos anos 1995, 1998, 2000, 2005 e 2007. Os dados
correspondem aos meses de junho a setembro. O Ártico começa a recobrar o gelo quando termina o
verão, em meados de setembro. O gelo do mar atua como o sistema de resfriamento da Terra, refletindo
quase toda a luz solar de volta ao espaço. Águas de oceanos escuros, por sua vez, absorvem a luz solar
e reforçam o aquecimento do Ártico, ocasionando derretimento crescente do gelo.
Com base no gráfico e nas informações do texto, é possível inferir que houve maior aquecimento global
em
. 54
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
A)1995.
B)1998.
C) 2000.
D)2005.
E)2007.
Resolução:
O enunciado nos traz uma informação bastante importante e interessante, sendo chave para a
resolução da questão. Ele associa a camada de gelo marítimo com a reflexão da luz solar e
consequentemente ao resfriamento da Terra. Logo, quanto menor for a extensão de gelo marítimo, menor
será o resfriamento e portanto maior será o aquecimento global.
O ano que, segundo o gráfico, apresenta a menor extensão de gelo marítimo, é 2007.
Resposta: E
O caminho é identificar grandezas que fazem parte do dia a dia e conhecer unidades de medida, no
caso, o litro. Preste atenção na palavra exatamente, logo a resposta está na alternativa B.
. 55
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(A) nunca ultrapassou os 400 bilhões de reais.
(B) sempre foi superior a 300 bilhões de reais.
(C) manteve-se constante nos quatro anos.
(D) foi maior em 2006 que nos outros anos.
(E) chegou a ser inferior a 200 bilhões de reais.
Analisando cada alternativa temos que a única resposta correta é a D.
Questões
01. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) Na tabela abaixo, a sequência
de números da coluna A é inversamente proporcional à sequência de números da coluna B.
02. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB/ 2014) Um pintor gastou duas horas para pintar um
quadrado com 1,5 m de lado. Quanto tempo ele gastaria, se o mesmo quadrado tivesse 3 m de lado?
(A) 4 h
(B) 5 h
(C) 6 h
(D) 8 h
(E) 10 h
03 . (Polícia Militar/SP – Aluno – Oficial – VUNESP/2014) A tabela, com dados relativos à cidade de
São Paulo, compara o número de veículos da frota, o número de radares e o valor total, em reais,
arrecadado com multas de trânsito, relativos aos anos de 2004 e 2013:
. 56
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) 12.
(D) 14.
(E) 15.
Mantendo-se a mesma relação de atendimentos observada em 2012 e 2013, essa instituição pretende
atender, em 2014, 110 homens. Dessa forma, o número total de pessoas que essa instituição pretende
atender em 2014 e o número médio anual de atendimentos a mulheres que se pretende atingir,
considerando-se os anos de 2012, 2013 e 2014, são, respectivamente,
(A) 160 e 113,3.
(B) 160 e 170.
. 57
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) 180 e 120.
(D) 275 e 115.
(E) 275 e 172,2.
01. Resposta: B.
16 12
1 = 1
60 𝑋
16 ∙ 60 = 12 ∙ 𝑋
X=80
02. Resposta: D.
Como a medida do lado dobrou (1,5 . 2 = 3), o tempo também vai dobrar (2 . 2 = 4), mas, como se trata
de área, o valor vai dobrar de novo (2 . 4 = 8h).
03. Resposta: A.
Chamando os radares de 2013 de ( x ), temos que:
5,8 260
=
7,5 𝑥
. 58
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
x = 2460 / 5,8
x = 424,1 (aproximado)
04. Resposta: E.
1,5 m = 150 cm
𝑪 𝟏𝟎
* Bandeira Brasileira: = , ou seja, 10.L = 7.C
𝑳 𝟕
10.L = 7 . 150
L = 1050 / 10
L = 105 cm
𝑪′ 𝟓
* Bandeira Alemã: 𝑳′ = 𝟑 , ou seja, 5.L’ = 3.C’
5.L’ = 3 . 150
L’ = 450 / 5
L’ = 90 cm
Então a diferença é: 105 – 90 = 15 cm
05. Resposta: B.
Primeiro:2k
Segundo:5k
2k+5k=14
7k=14
K=2
Primeiro=2.2=4
Segundo=5.2=10
Diferença=10-4=6m³
1m³------1000L
6--------x
X=6000 l
06. Resposta: B.
𝒑 𝟑
𝟔𝟎𝟎
= 𝟏𝟎
10.p = 3 . 600
p = 1800 / 10
p = 180 mulheres
* Total de Mulheres: q = 300 + 180 = 480
* Total Geral: T = 480 + 720 = 1200 pessoas
07. Resposta: D.
Primeiramente, vamos calcular a razão entre mulheres e homens (observe que os dados do gráfico se
mantém na mesma proporção, logo são diretamente proporcionais):
𝒎 𝟔𝟎
𝒉
= 𝟒𝟎
40.m = 60 . 110
m = 6600 / 40
m = 165 mulheres (em 2014)
Assim, 110 + 165 = 275 pessoas (em 2014).
* Número médio anual de mulheres:
𝟔𝟎+𝟏𝟐𝟎+𝟏𝟔𝟓 𝟑𝟒𝟓
𝑴= 𝟑
= 𝟑
= 𝟏𝟏𝟓 𝒎𝒖𝒍𝒉𝒆𝒓𝒆𝒔
. 59
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
08. Resposta: B.
Sabendo que se mantém a proporção, temos grandezas diretamente proporcionais. Vamos utilizar a
Regra de Três Simples Direta duas vezes:
* Açaí e leite:
açaí leite
500 --------- 2000
25 ------------ x
𝟓𝟎𝟎 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟐𝟓
= 𝒙
𝟓𝟎𝟎. 𝒙 = 𝟐𝟓 . 𝟐𝟎𝟎𝟎
𝟓𝟎𝟎𝟎𝟎
𝒙 = 𝟓𝟎𝟎
𝒙 = 𝟏𝟎𝟎 𝒎𝑳 𝒅𝒆 𝒍𝒆𝒊𝒕𝒆
* Açaí e banana:
açaí banana
500 --------- 10
25 ---------- y
𝟓𝟎𝟎 𝟏𝟎
𝟐𝟓
= 𝒚
𝟓𝟎𝟎. 𝒚 = 𝟐𝟓 . 𝟏𝟎
𝟐𝟓𝟎
𝒙 = 𝟓𝟎𝟎
𝟏
𝒙= 𝒃𝒂𝒏𝒂𝒏𝒂
𝟐
09. Resposta: A.
Observe que as grandezas são inversamente proporcionais (pois quanto mais dentes, menos voltas
serão dadas). Vamos utilizar a Regra de Três Simples para resolução:
Dentes Volta
20 ----------- 1 / 5
18 ----------- x
Invertendo uma das Grandezas, teremos:
18 . x = 1/5 . 20
x = 4 / 18 (: 2/2)
x=2/9
Será no sentido horário porque a outra engrenagem está no sentido anti-horário.
10. Resposta: B.
Observa-se que se aumentarmos o número de gavetas iremos gastar mais sabão, logo as grandezas
são diretamente proporcionais.
Gavetas Sabão(kg)
12 x
7 3,5
12 𝑥 42
= → 7𝑥 = 12.3,5 → 7𝑥 = 42 → 𝑥 = → 𝑥 = 6 𝑘𝑔
7 3,5 7
Razões de denominador 100 que são chamadas de razões centesimais ou taxas percentuais ou
simplesmente de porcentagem. Servem para representar de uma maneira prática o "quanto" de um "todo"
. 60
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
se está referenciando.
Costumam ser indicadas pelo numerador seguido do símbolo % (Lê-se: “por cento”).
𝒙
𝒙% =
𝟏𝟎𝟎
Exemplos:
1) A tabela abaixo indica, em reais, os resultados das aplicações financeiras de Oscar e Marta entre
02/02/2013 e 02/02/2014.
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐴;
500
50
, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎, 𝑛𝑜 𝐵𝑎𝑛𝑐𝑜 𝐵.
400
Uma das maneiras de compará-las é expressá-las com o mesmo denominador (no nosso caso o 100),
para isso, vamos simplificar as frações acima:
50 10
𝑂𝑠𝑐𝑎𝑟 ⇒ = , = 10%
500 100
50 12,5
𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 ⇒ = , = 12,5%
400 100
Com isso podemos concluir, Marta obteve uma rentabilidade maior que Oscar ao investir no Banco B.
2) Em uma classe com 30 alunos, 18 são rapazes e 12 são moças. Qual é a taxa percentual de rapazes
na classe?
Resolução:
18
A razão entre o número de rapazes e o total de alunos é 30 . Devemos expressar essa razão na forma
centesimal, isto é, precisamos encontrar x tal que:
18 𝑥
= ⟹ 𝑥 = 60
30 100
E a taxa percentual de rapazes é 60%. Poderíamos ter divido 18 por 30, obtendo:
18
= 0,60(. 100%) = 60%
30
- Lucro e Prejuízo
É a diferença entre o preço de venda e o preço de custo.
Caso a diferença seja positiva, temos o lucro(L), caso seja negativa, temos prejuízo(P).
. 61
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Podemos ainda escrever:
C + L = V ou L = V - C
P = C – V ou V = C - P
A forma percentual é:
Exemplos:
1) Um objeto custa R$ 75,00 e é vendido por R$ 100,00. Determinar:
a) a porcentagem de lucro em relação ao preço de custo;
b) a porcentagem de lucro em relação ao preço de venda.
Resolução:
a) b)
2) O preço de venda de um bem de consumo é R$ 100,00. O comerciante tem um ganho de 25% sobre
o preço de custo deste bem. O valor do preço de custo é:
A) R$ 25,00
B) R$ 70,50
C) R$ 75,00
D) R$ 80,00
E) R$ 125,00
Resolução:
𝐿
𝐶
. 100% = 25% ⇒ 0,25 , o lucro é calculado em cima do Preço de Custo(PC).
. 62
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Resolução:
Área inicial: a.b
Com aumento: (a.1,15).(b.1,20) 1,38.a.b da área inicial. Logo o aumento foi de 38%.
Resposta E
𝒑
B) Diminuir um valor V em p%, equivale a multiplicá-lo por (𝟏 − 𝟏𝟎𝟎).V.
Logo:
𝒑
V D = (𝟏 − ).V
𝟏𝟎𝟎
Exemplos:
1) Diminuir um valor V de 20%, equivale a multiplicá-lo por 0,80, pois:
20
(1 − 100). V = (1-0,20). V = 0, 80.V
3) O preço do produto de uma loja sofreu um desconto de 8% e ficou reduzido a R$ 115,00. Qual era
o seu valor antes do desconto?
𝒑 𝒑
A esse valor final de (𝟏 + ) ou (𝟏 − ), é o que chamamos de fator de
𝟏𝟎𝟎 𝟏𝟎𝟎
multiplicação, muito útil para resolução de cálculos de porcentagem. O mesmo
pode ser um acréscimo ou decréscimo no valor do produto.
Observe que: esses dois aumentos de 10% equivalem a 21% e não a 20%.
2) Dois descontos sucessivos de 20% equivalem a um único desconto de:
𝑝
Utilizando VD = (1 − 100).V V. 0,8 . 0,8 V. 0,64 . . Analisando o fator de multiplicação 0,64,
observamos que esse percentual não representa o valor do desconto, mas sim o valor pago com o
desconto. Para sabermos o valor que representa o desconto é só fazermos o seguinte cálculo:
100% - 64% = 36%
. 63
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Observe que: esses dois descontos de 20% equivalem a 36% e não a 40%.
3) Certo produto industrial que custava R$ 5.000,00 sofreu um acréscimo de 30% e, em seguida, um
desconto de 20%. Qual o preço desse produto após esse acréscimo e desconto?
𝑝 𝑝
Utilizando VA = (1 + 100).V para o aumento e VD = (1 − 100).V, temos:
VA = 5000 .(1,3) = 6500 e VD = 6500 .(0,80) = 5200, podemos, para agilizar os cálculos, juntar tudo
em uma única equação:
5000 . 1,3 . 0,8 = 5200
Logo o preço do produto após o acréscimo e desconto é de R$ 5.200,00
Questões
02. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – Designer
Gráfico – VUNESP/2014) O departamento de Contabilidade de uma empresa tem 20 funcionários, sendo
que 15% deles são estagiários. O departamento de Recursos Humanos tem 10 funcionários, sendo 20%
estagiários. Em relação ao total de funcionários desses dois departamentos, a fração de estagiários é
igual a
(A) 1/5.
(B) 1/6.
(C) 2/5.
(D) 2/9.
(E) 3/5.
Com base nos dados apresentados no Relatório Setorial do Banco do Brasil, é CORRETO afirmar que
o valor, em reais, da saca de 50 kg de açúcar no mês de maio de 2013 era igual a
(A) 42,72
(B) 43,86
(C) 44,48
(D) 54,03
. 64
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. (Câmara de Chapecó/SC – Assistente de Legislação e Administração – OBJETIVA/2014) Em
determinada loja, um sofá custa R$ 750,00, e um tapete, R$ 380,00. Nos pagamentos com cartão de
crédito, os produtos têm 10% de desconto e, nos pagamentos no boleto, têm 8% de desconto. Com base
nisso, realizando-se a compra de um sofá e um tapete, os valores totais a serem pagos pelos produtos
nos pagamentos com cartão de crédito e com boleto serão, respectivamente:
(A) R$ 1.100,00 e R$ 1.115,40.
(B) R$ 1.017,00 e R$ 1.039,60.
(C) R$ 1.113,00 e R$ 1.122,00.
(D) R$ 1.017,00 e R$ 1.010,00.
07. (UFPE - Assistente em Administração – COVEST/2014) Uma loja compra televisores por R$
1.500,00 e os revende com um acréscimo de 40%. Na liquidação, o preço de revenda do televisor é
diminuído em 35%. Qual o preço do televisor na liquidação?
(A) R$ 1.300,00
(B) R$ 1.315,00
(C) R$ 1.330,00
(D) R$ 1.345,00
(E) R$ 1.365,00
09. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB/2014) Numa liquidação de bebidas, um atacadista fez a
seguinte promoção:
Cerveja em lata: R$ 2,40 a unidade.
Na compra de duas embalagens com 12 unidades cada, ganhe 25% de desconto no valor
da segunda embalagem.
Alexandre comprou duas embalagens nessa promoção e revendeu cada unidade por R$3,50. O lucro
obtido por ele com a revenda das latas de cerveja das duas embalagens completas foi:
(A) R$ 33,60
(B) R$ 28,60
(C) R$ 26,40
(D) R$ 40,80
(E) R$ 43,20
. 65
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
10. (PM/SE – Soldado 3ª Classe – FUNCAB/2014) Na queima de estoque de uma loja, uma família
comprou dois televisores, três aparelhos de ar-condicionado, uma geladeira e uma máquina de lavar.
Respostas
01. Resposta: A.
Como são duas camisas 40.2 = 80,00
O desconto é dado em cima do valor das duas camisas. Usando o fator de multiplicação temos 1-0,15
= 0,85 (ele pagou 85% do valor total): 80 .0,85 = 68,00
02. Resposta: B.
15 30
* Dep. Contabilidade: . 20 = = 3 3 (estagiários)
100 10
20 200
* Dep. R.H.: . 10 = = 2 2 (estagiários)
100 100
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑔𝑖á𝑟𝑖𝑜𝑠 5 1
∗ 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 = = =
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 30 6
03. Resposta: B.
32 32 .65 2080
100
. 650 = 10 = 10
= 208
04. Resposta: C.
1,2
1,2% de 45,03 = 100 . 45,03 = 0,54
Como no mês anterior houve queda, vamos fazer uma subtração.
45,03 – 0,54 = 44,49
05. Resposta: B.
Cartão de crédito: 10/100 . (750 + 380) = 1/10 . 1130 = 113
1130 – 113 = R$ 1017,00
Boleto: 8/100 . (750 + 380) = 8/100 . 1130 = 90,4
1130 – 90,4 = R$ 1039,60
06. Resposta: E.
5% de 10000 = 5 / 100 . 10000 = 500
6% de 10000 = 6 / 100 . 10000 = 600
7% de 16000 (= 36000 – 20000) = 7 / 100 . 16000 = 1120
Comissão = 500 + 600 + 1120 = R$ 2220,00
07. Resposta: E.
Preço de revenda: 1500 + 40 / 100 . 1500 = 1500 + 600 = 2100
Preço com desconto: 2100 – 35 / 100 . 2100 = 2100 – 735 = R$ 1365,00
. 66
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
08. Resposta: A.
Preço de venda: V
Preço de compra: C
V – 0,16V = 1,4C
0,84V = 1,4C
𝑉 1,4
= = 1,67
𝐶 0,84
O preço de venda é 67% superior ao preço de compra.
09. Resposta: A.
2,40 ∙ 12 = 28,80
𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑎 𝑒𝑚𝑏𝑎𝑙𝑎𝑔𝑒𝑚: 28,80 ∙ 0,75 = 21,60
𝑎𝑠 𝑑𝑢𝑎𝑠 𝑒𝑚𝑏𝑎𝑙𝑎𝑔𝑒𝑛𝑠: 28,80 + 21,60 = 50,40
𝑟𝑒𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎: 3,5 ∙ 24 = 84,00
𝑙𝑢𝑐𝑟𝑜: 𝑅$84,00 − 𝑅$50,40 = 𝑅$33,60
O lucro de Alexandre foi de R$ 33,60
10. Resposta: A.
Como é desconto, devemos fazer cada porcentagem: 1-desconto, assim teremos o valor de cada item.
Televisor:1-0,2=0,8
Ar-condicionado:1-0,1=0,9
Geladeira:1-0,3=0,7
Máquina:1-04=0,6
𝑡𝑒𝑙𝑒𝑣𝑖𝑠𝑜𝑟: 2.000 ∙ 0,8 = 1.600
𝑎𝑟 − 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑜: 1.000 ∙ 0,9 = 900
𝑔𝑒𝑙𝑎𝑑𝑒𝑖𝑟𝑎: 900 ∙ 0,7 = 630
𝑚á𝑞𝑢𝑖𝑛𝑎: 1.500 ∙ 0,6 = 900
1600 ∙ 2 + 900 ∙ 3 + 630 + 900 = 7430
O valor total gasto pela família foi de R$7.430,00.
Os problemas que envolvem duas grandezas diretamente ou inversamente proporcionais podem ser
resolvidos através de um processo prático, chamado regra de três simples.
Vejamos a tabela abaixo:
Exemplos:
1) Um carro faz 180 km com 15L de álcool. Quantos litros de álcool esse carro gastaria para percorrer
210 km?
. 67
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
O problema envolve duas grandezas: distância e litros de álcool.
Indiquemos por x o número de litros de álcool a ser consumido.
Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma mesma coluna e as grandezas de espécies
diferentes que se correspondem em uma mesma linha:
Na coluna em que aparece a variável x (“litros de álcool”), vamos colocar uma flecha:
Observe que, se duplicarmos a distância, o consumo de álcool também duplica. Então, as grandezas
distância e litros de álcool são diretamente proporcionais. No esquema que estamos montando,
indicamos esse fato colocando uma flecha na coluna “distância” no mesmo sentido da flecha da coluna
“litros de álcool”:
Distância (km) Litros de álcool
180 15
210 x
As setas estão no mesmo sentido
180 15 180: 30 15
= → 𝑐𝑜𝑚𝑜 180 𝑒 210 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑟 30, 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠: =
210 𝑥 210: 30 𝑥
1806 15
= → 𝑚𝑢𝑙𝑡𝑖𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑐𝑟𝑢𝑧𝑎𝑑𝑜(𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑝𝑒𝑙𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠) → 6𝑥 = 7.15
2107 𝑥
105
6𝑥 = 105 → 𝑥 = = 𝟏𝟕, 𝟓
6
Indicando por x o número de horas e colocando as grandezas de mesma espécie em uma mesma
coluna e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha, temos:
Observe que, se duplicarmos a velocidade, o tempo fica reduzido à metade. Isso significa que as
grandezas velocidade e tempo são inversamente proporcionais. No nosso esquema, esse fato é
indicado colocando-se na coluna “velocidade” uma flecha em sentido contrário ao da flecha da coluna
“tempo”:
. 68
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Velocidade Tempo (h)
(km/h)
50 7
80 x
As setas estão em sentido contrário
Como 0,375 corresponde 22 minutos (0,375 x 60 minutos), então o percurso será feito em 4 horas e
22 minutos aproximadamente.
Se duplicarmos a velocidade inicial do carro, o tempo gasto para fazer o percurso cairá para a metade;
logo, as grandezas são inversamente proporcionais. Assim, os números 180 e 300 são inversamente
proporcionais aos números 20 e x.
Daí temos:
3600
180.20 = 300. 𝑥 → 300𝑥 = 3600 → 𝑥 = → 𝑥 = 12
300
Conclui-se, então, que se o competidor tivesse andando em 300 km/h, teria gasto 12 segundos para
realizar o percurso.
Questões
De acordo com essas informações, o número de casos registrados na cidade de Campinas, até 28 de
abril de 2014, teve um aumento em relação ao número de casos registrados em 2007, aproximadamente,
de
. 69
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(A) 70%.
(B) 65%.
(C) 60%.
(D) 55%.
(E) 50%.
02. (FUNDUNESP – Assistente Administrativo – VUNESP/2014) Um título foi pago com 10% de
desconto sobre o valor total. Sabendo-se que o valor pago foi de R$ 315,00, é correto afirmar que o valor
total desse título era de
(A) R$ 345,00.
(B) R$ 346,50.
(C) R$ 350,00.
(D) R$ 358,50.
(E) R$ 360,00.
03. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. IMARUÍ/2014) Manoel vendeu seu carro por
R$27.000,00(vinte e sete mil reais) e teve um prejuízo de 10%(dez por cento) sobre o valor de custo do
tal veículo, por quanto Manoel adquiriu o carro em questão?
(A) R$24.300,00
(B) R$29.700,00
(C) R$30.000,00
(D)R$33.000,00
(E) R$36.000,00
Da quantidade total de cobre que sai anualmente do Estado da Bahia, são exportados,
aproximadamente,
(A) 29%
(B) 36%
(C) 40%
(D) 56%
(E) 80%
06. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um comerciante comprou uma caixa com 90
balas e irá vender cada uma delas por R$ 0,45. Sabendo que esse comerciante retirou 9 balas dessa
caixa para consumo próprio, então, para receber o mesmo valor que teria com a venda das 90 balas, ele
terá que vender cada bala restante na caixa por:
(A) R$ 0,50.
(B) R$ 0,55.
(C) R$ 0,60.
(D) R$ 0,65.
(E) R$ 0,70.
. 70
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
De acordo com essas informações, o número de segundos necessários para que o sistema Rio Grande
retire a mesma quantidade de água que o sistema Cantareira retira em um segundo é:
(A) 5,4.
(B) 5,8.
(C) 6,3.
(D) 6,6.
(E) 6,9.
08. (FUNDUNESP – Auxiliar Administrativo – VUNESP/2014) Certo material para laboratório foi
adquirido com desconto de 10% sobre o preço normal de venda. Sabendo-se que o valor pago nesse
material foi R$ 1.170,00, é possível afirmar corretamente que seu preço normal de venda é
(A) R$ 1.285,00.
(B) R$ 1.300,00.
(C) R$ 1.315,00.
(D) R$ 1.387,00.
(E) R$ 1.400,00.
09. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) A mais antiga das funções do Instituto Médico
Legal (IML) é a necropsia. Num determinado período, do total de atendimentos do IML, 30% foram
necropsias. Do restante dos atendimentos, todos feitos a indivíduos vivos, 14% procediam de acidentes
no trânsito, correspondendo a 588. Pode-se concluir que o total de necropsias feitas pelo IML, nesse
período, foi
(A) 2500.
(B) 1600.
(C) 2200.
(D) 3200.
(E) 1800.
10. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) A expectativa de vida do Sr. Joel é
de 75 anos e, neste ano, ele completa 60 anos. Segundo esta expectativa, pode-se afirmar que a fração
de vida que ele já viveu é
4
(A) 7
5
(B) 6
4
(C)
5
3
(D) 4
2
(E)
3
. 71
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
11. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) Foram digitados 10 livros de 200
páginas cada um e armazenados em 0,0001 da capacidade de um microcomputador. Utilizando-se a
capacidade total desse microcomputador, o número de livros com 200 páginas que é possível armazenar
é
(A) 100.
(B) 1000.
(C) 10000.
(D) 100000.
(E) 1000000.
A produção brasileira de arroz projetada para 2023 é de 13,32 milhões de toneladas, correspondendo
a um aumento de 11% em relação à produção de 2013.
Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/projecoes-ver saoatualizada.pdf>. Acesso
em: 24 fev. 2014. (Adaptado).
14. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) Uma receita para fazer 35
bolachas utiliza 225 gramas de açúcar. Mantendo-se as mesmas proporções da receita, a quantidade de
açúcar necessária para fazer 224 bolachas é
(A) 14,4 quilogramas.
(B) 1,8 quilogramas.
(C) 1,44 quilogramas.
(D) 1,88 quilogramas.
(E) 0,9 quilogramas.
15. (METRÔ/SP – Usinador Ferramenteiro – FCC/2014) Laerte comprou 18 litros de tinta látex que,
de acordo com as instruções na lata, rende 200m² com uma demão de tinta. Se Laerte seguir
corretamente as instruções da lata, e sem desperdício, depois de pintar 60 m² de parede com duas
demãos de tinta látex, sobrarão na lata de tinta comprada por ele
(A) 6,8L.
(B) 6,6L.
(C) 10,8L.
(D) 7,8L.
(E) 7,2L.
Respostas
01. Resposta: E.
Utilizaremos uma regra de três simples:
ano %
11442 ------- 100
17136 ------- x
. 72
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
149,8% – 100% = 49,8%
Aproximando o valor, teremos 50%
02. Resposta: C.
Se R$ 315,00 já está com o desconto de 10%, então R$ 315,00 equivale a 90% (100% - 10%).
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ %
315 ------- 90
x ------- 100
90.x = 315 . 100 x = 31500 / 90 = R$ 350,00
03. Resposta: C.
Como ele teve um prejuízo de 10%, quer dizer 27000 é 90% do valor total.
Valor %
27000 ------ 90
X ------- 100
04.Resposta: C.
1: 15.104 equivale a 1:150000, ou seja, para cada 1 cm do mapa, teremos 150.000 cm no tamanho
real. Assim, faremos uma regra de três simples:
mapa real
1 --------- 150000
12 --------- x
1.x = 12 . 150000 x = 1.800.000 cm = 18 km
05. Resposta: A.
Faremos uma regra de três simples:
cobre %
280 --------- 100
80 ---------- x
280.x = 80 . 100 x = 8000 / 280 x = 28,57%
06. Resposta: A.
Vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
1 ----------- 0,45
90 ---------- x
1.x = 0,45 . 90
x = R$ 40,50 (total)
* 90 – 9 = 81 balas
Novamente, vamos utilizar uma regra de três simples:
Balas $
81 ----------- 40,50
1 ------------ y
81.y = 1 . 40,50
y = 40,50 / 81
y = R$ 0,50 (cada bala)
07. Resposta: D.
Utilizaremos uma regra de três simples INVERSA:
m3 seg
33 ------- 1
5 ------- x
5.x = 33 . 1 x = 33 / 5 = 6,6 seg
. 73
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
08. Resposta: B.
Utilizaremos uma regra de três simples:
$ %
1170 ------- 90
x ------- 100
90.x = 1170 . 100 x = 117000 / 90 = R$ 1.300,00
09. Resposta: E.
O restante de atendimento é de 100% – 30% = 70% (restante)
Utilizaremos uma regra de três simples:
Restante:
atendimentos %
588 ------------ 14
x ------------ 100
14.x = 588 . 100 x = 58800 / 14 = 4200 atendimentos (restante)
Total:
atendimentos %
4200 ------------ 70
x ------------ 30
70.x = 4200 . 30 x = 126000 / 70 = 1800 atendimentos
10. Resposta: C.
Considerando 75 anos o inteiro (1), utilizaremos uma regra de três simples:
idade fração
75 ------------ 1
60 ------------ x
75.x = 60 . 1 x = 60 / 75 = 4 / 5 (simplificando por 15)
11. Resposta: D.
Neste caso, a capacidade total é representada por 1 (inteiro).
Assim, utilizaremos uma regra de três simples:
livros capacidade
10 ------------ 0,0001
x ------------ 1
0,0001.x = 10 . 1 x = 10 / 0,0001 = 100.000 livros
12. Resposta: C.
Toneladas %
13,32 ----------- 111
x ------------- 11
111 . x = 13,32 . 11
x = 146,52 / 111
x = 1,32
13. Resposta: B.
Vamos utilizar uma Regra de Três Simples Inversa, pois, quanto menos caminhões tivermos, mais
horas demorará para transportar a carga:
caminhões horas
15 ---------------- 4
(15 – 3) ------------- x
12.x = 4 . 15
x = 60 / 12
x=5h
14. Resposta: C.
Bolachas açúcar
35----------------225
224----------------x
. 74
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
224.225
𝑥= = 1440 𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠 = 1,44 𝑞𝑢𝑖𝑙𝑜𝑔𝑟𝑎𝑚𝑎𝑠
35
15. Resposta: E.
18L----200m²
x-------120
x=10,8L
Ou seja, pra 120m²(duas demãos de 60 m²) ele vai gastar 10,8 l, então sobraram:
18-10,8=7,2L
O processo usado para resolver problemas que envolvem mais de duas grandezas, diretamente ou
inversamente proporcionais, é chamado regra de três composta.
Exemplos:
1) Em 4 dias 8 máquinas produziram 160 peças. Em quanto tempo 6 máquinas iguais às primeiras
produziriam 300 dessas peças?
Indiquemos o número de dias por x. Coloquemos as grandezas de mesma espécie em uma só coluna
e as grandezas de espécies diferentes que se correspondem em uma mesma linha. Na coluna em que
aparece a variável x (“dias”), coloquemos uma flecha:
As grandezas peças e dias são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será indicado
colocando-se na coluna “peças” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “dias”:
Sentido contrários
4
Agora vamos montar a proporção, igualando a razão que contém o x, que é , com o produto das
x
6 160
outras razões, obtidas segundo a orientação das flechas . :
8 300
. 75
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Simplificando as proporções obtemos:
4 2 4.5
= → 2𝑥 = 4.5 → 𝑥 = → 𝑥 = 10
𝑥 5 2
Resposta: Em 10 dias.
2) Uma empreiteira contratou 210 pessoas para pavimentar uma estrada de 300 km em 1 ano. Após 4
meses de serviço, apenas 75 km estavam pavimentados. Quantos empregados ainda devem ser
contratados para que a obra seja concluída no tempo previsto?
1 1
Em 3 de ano foi pavimentada 4 de estrada.
Sentido contrários
As grandezas “pessoas” e “estrada” são diretamente proporcionais. No nosso esquema isso será
indicado colocando-se na coluna “estrada” uma flecha no mesmo sentido da flecha da coluna “pessoas”:
Como já haviam 210 pessoas trabalhando, logo 315 – 210 = 105 pessoas.
Reposta: Devem ser contratados 105 pessoas.
Questões
02. (PREF. CORBÉLIA/PR – CONTADOR – FAUEL/2014) Uma equipe constituída por 20 operários,
trabalhando 8 horas por dia durante 60 dias, realiza o calçamento de uma área igual a 4800 m². Se essa
equipe fosse constituída por 15 operários, trabalhando 10 horas por dia, durante 80 dias, faria o
calçamento de uma área igual a:
(A) 4500 m²
. 76
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(B) 5000 m²
(C) 5200 m²
(D) 6000 m²
(E) 6200 m²
04. (TRF 3ª – TÉCNICO JUDICIÁRIO – FCC/2014) Sabe-se que uma máquina copiadora imprime 80
cópias em 1 minuto e 15 segundos. O tempo necessário para que 7 máquinas copiadoras, de mesma
capacidade que a primeira citada, possam imprimir 3360 cópias é de
(A) 15 minutos.
(B) 3 minutos e 45 segundos.
(C) 7 minutos e 30 segundos.
(D) 4 minutos e 50 segundos.
(E) 7 minutos.
06. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB/ 2014) Para digitalizar 1.000 fichas de cadastro, 16
assistentes trabalharam durante dez dias, seis horas por dia. Dez assistentes, para digitalizar 2.000 fichas
do mesmo modelo de cadastro, trabalhando oito horas por dia, executarão a tarefa em quantos dias?
(A) 14
(B) 16
(C) 18
(D) 20
(E) 24
. 77
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
cana e dispõe de 20 trabalhadores dispostos a trabalhar 6 horas por dia. Em quantos dias o trabalho
ficará concluído?
Obs.: Admita que todos os trabalhadores tenham a mesma capacidade de trabalho.
(A) 10 dias
(B) 11 dias
(C) 12 dias
(D) 13 dias
(E) 14 dias
09. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Dez funcionários de uma repartição trabalham
8 horas por dia, durante 27 dias, para atender certo número de pessoas.
Se um funcionário doente foi afastado por tempo indeterminado e outro se aposentou, o total de dias
que os funcionários restantes levarão para atender o mesmo número de pessoas, trabalhando uma hora
a mais por dia, no mesmo ritmo de trabalho, será
(A) 29.
(B) 30.
(C) 33.
(D) 28.
(E) 31.
10. (BNB – Analista Bancário – FGV/2014) Em uma agência bancária, dois caixas atendem em média
seis clientes em 10 minutos. Considere que, nesta agência, todos os caixas trabalham com a mesma
eficiência e que a média citada sempre é mantida. Assim, o tempo médio necessário para que cinco
caixas atendam 45 clientes é de:
(A) 45 minutos;
(B) 30 minutos;
(C) 20 minutos;
(D) 15 minutos;
(E) 10 minutos.
Respostas
01. Resposta: D.
Comparando- se cada grandeza com aquela onde esta o x.
6000 ∙ 15 ∙ 𝑥 = 5 ∙ 7500 ∙ 18
90000𝑥 = 675000
𝑥 = 7,5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Como 0,5 h equivale a 30 minutos, logo o tempo será de 7 horas e 30 minutos.
02. Resposta: D.
Operários horas dias área
20-----------------8-------------60-------4800
15----------------10------------80-------- x
. 78
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. Resposta: B.
Temos 10 funcionários inicialmente, com os afastamento esse número passou para 8. Se eles
trabalham 8 horas por dia, passarão a trabalhar uma hora a mais perfazendo um total de 9 horas, nesta
condições temos:
Funcionários horas dias
10---------------8--------------27
8----------------9-------------- x
Quanto menos funcionários, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
04. Resposta: C.
Transformando o tempo para segundos: 1 min e 15 segundos = 75 segundos
Quanto mais máquinas menor o tempo (flecha contrária) e quanto mais cópias, mais tempo (flecha
mesma posição)
Máquina cópias tempo
1----------------80-----------75 segundos
7--------------3360-----------x
Transformando
1minuto-----60segundos
x-------------450
x = 7,5 minutos = 7 minutos e 30segundos.
05. Resposta: A.
Vamos utilizar a Regra de Três Composta:
. 79
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
16𝑥 = 128 ∙ 21
𝑥 = 8 ∙ 21 = 168
06. Resposta: E.
Fichas Assistentes dias horas
1000 --------------- 16 -------------- 10 ------------ 6
2000 -------------- 10 -------------- x -------------- 8
Quanto mais fichas, mais dias devem ser trabalhados (diretamente proporcionais).
Quanto menos assistentes, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias (inversamente proporcionais).
Fichas Assistentes dias horas
1000 --------------- 10 -------------- 10 ------------ 8
2000 -------------- 16 -------------- x -------------- 6
10 1000 10 8
𝑥
= 2000 ∙ 16 . 6
10 80000
𝑥
= 192000
80. 𝑥 = 192.10
1920
𝑥=
80
𝑥 = 24 𝑑𝑖𝑎𝑠
07. Resposta: C.
Faremos uma regra de três composta:
Pessoas Kg dias
4 ------------ 13 ------------ 5
5 ------------ 65 ------------ x
Mais pessoas irão levar menos dias para produzir a mesma quantidade de lixo (grandezas
inversamente proporcionais).
Mais quilos de lixo levam mais dias para serem produzidos (grandezas diretamente proporcionais).
5 5 13
𝑥
= 4
. 65
5 65
𝑥
= 260
65.x = 5 . 260
x = 1300 / 65
x = 20 dias
08. Resposta: C.
Faremos uma regra de três composta:
Trabalhadores Hectares h / dia dias
15 ------------------ 210 ---------------- 7 ----------------- 6
20 ------------------ 480 ---------------- 6 ----------------- x
Mais trabalhadores irão levar menos dias para concluir o trabalho (grandezas inversamente
proporcionais).
Mais hectares levam mais dias para se concluir o trabalho (grandezas diretamente proporcionais).
Menos horas por dia de trabalho serão necessários mais dias para concluir o trabalho (grandezas
inversamente proporcionais).
6 20 210 6
𝑥
= 15 . 480 . 7
. 80
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
6 25200
𝑥
= 50400
25200.x = 6 . 50400
x = 302400 / 25200
x = 12 dias
09. Resposta: B.
Funcionários horas dias
10 ----------------- 8 ----------- 27
8 ------------------ 9 ----------- x
Quanto menos funcionários, mais dias devem ser trabalhados (inversamente proporcionais).
Quanto mais horas por dia, menos dias (inversamente proporcionais).
Funcionários horas dias
10 ----------------- 8 ----------- x
8 ------------------ 9 ----------- 27
𝑥 10 8
= ∙
27 8 9
72𝑥 = 2160
𝑥 = 30 𝑑𝑖𝑎𝑠
10. Resposta: B.
caixas clientes minutos
2 ----------------- 6 ----------- 10
5 ----------------- 45 ----------- x
Quanto mais caixas, menos minutos levará para o atendimento (inversamente proporcionais).
Quanto mais clientes, mais minutos para o atendimento (diretamente proporcionais).
caixas clientes minutos
5 ----------------- 6 ----------- 10
2 ----------------- 45 ----------- x
10 5 6 10 30
= 2 ∙ 45 = 90
𝑥 𝑥
900
30. 𝑥 = 90.10 𝑥 = 30
𝑥 = 30 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠
JUROS SIMPLES
Em regime de juros simples (ou capitalização simples), o juro é determinado tomando como base
de cálculo o capital da operação, e o total do juro é devido ao credor (aquele que empresta) no final da
operação. As operações aqui são de curtíssimo prazo, exemplo: desconto simples de duplicata, entre
outros.
No juros simples o juro de cada intervalo de tempo sempre é calculado sobre o capital inicial
emprestado ou aplicado.
. 81
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Chamamos de simples os juros que são somados ao capital inicial no final da aplicação.
Resolução:
- Capital aplicado (C): R$ 4.000,00
- Tempo de aplicação (t): 5 meses
- Taxa (i): 3% ou 0,03 a.m. (= ao mês)
Fazendo o cálculo, mês a mês:
- No final do 1º período (1 mês), os juros serão: 0,03 x R$ 4.000,00 = R$ 120,00
- No final do 2º período (2 meses), os juros serão: R$ 120,00 + R$ 120,00 = R$ 240,00
- No final do 3º período (3 meses), os juros serão: R$ 240,00 + R$ 120,00 = R$ 360,00
- No final do 4º período (4 meses), os juros serão: R$ 360,00 + R$ 120,00 = R$ 480,00
- No final do 5º período (5 meses), os juros serão: R$ 480,00 + R$ 120,00 = R$ 600,00
400,00
300,00 240,00
200,00 120,00
100,00
0,00
1 2 Meses(t) 3 4 5
Portanto, temos:
J=C.i.t
. 82
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
1) O capital cresce linearmente com o tempo;
2) O capital cresce a uma progressão aritmética de razão: J = C.i
3) A taxa i e o tempo t devem ser expressos na mesma unidade.
4) Nessa fórmula, a taxa i deve ser expressa na forma decimal.
5) Chamamos de montante (M) ou FV (valor futuro) a soma do capital
com os juros, ou seja:
Na fórmula J= C . i . t, temos quatro variáveis. Se três delas forem valores
conhecidos, podemos calcular o 4º valor.
M=C+JM = C.(1+i.t)
Exemplos:
1) A que taxa esteve empregado o capital de R$ 25.000,00 para render, em 3 anos, R$ 45.000,00 de
juros? (Observação: Como o tempo está em anos devemos ter uma taxa anual.)
C = R$ 25.000,00
t = 3 anos
j = R$ 45.000,00
i = ? (ao ano)
C.i.t
j=
100
25000.i.3
45 000 =
100
45 000 = 750 . i
45.000
i=
750
i = 60
Resposta: 60% ao ano.
2) Qual o valor dos juros correspondentes a um empréstimo de R$ 10.000,00, pelo prazo de 15 meses,
sabendo-se que a taxa cobrada é de 3% a m.?
Dados: Solução:
j = PV . i . n
PV = 10.000,00 j = 10.000,00 x 0,03 x 15
n = 15 meses j= 4.500,00
i = 3% a m.
j =?
Questões
01. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB/ 2014) Qual é o capital que, investido no sistema de juros
simples e à taxa mensal de 2,5 %, produzirá um montante de R$ 3.900,00 em oito meses?
(A) R$ 1.650,00
(B) R$ 2.225,00
(C) R$ 3.250,00
(D) R$ 3.460,00
(E) R$ 3.500,00
. 83
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) 9,5%.
(D) 10%.
(E) 10,37%.
03. (UNIFESP – Engenheiro Mecânico – VUNESP/2014) Certo capital C foi aplicado a juros simples,
a uma taxa de 9,6% ao ano, e o montante resgatado, ao final da aplicação, foi igual a 1,12 C. Esse capital
permaneceu aplicado durante
(A) 1 ano e 2 meses.
(B) 1 ano e 3 meses.
(C) 1 ano e 4 meses.
(D) 1 ano e 5 meses.
(E) 1 ano e meio.
05. (PM/SE – SOLDADO 3ªCLASSE – FUNCAB/2014) Polícia autua 16 condutores durante blitz da
Lei Seca
Investindo um capital inicial no valor total das quatros mulas durante um período de dez meses, com
juros de 5% ao mês, no sistema de juros simples, o total de juros obtidos será:
(A) R$2.768,15
(B) R$1.595,27
(C) R$3.821,08
(D) R$9.552,70
(E) R$1.910,54
06. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma pessoa pegou emprestada certa quantia
por dez meses, à taxa de juros simples de 4% ao mês. O valor do empréstimo, acrescido dos juros, deverá
ser pago em 10 parcelas iguais de R$1.260,00. Nesse caso, o juro total desse empréstimo será
(A) R$4.800,00.
(B) R$3.800,00.
(C) R$4.600,00.
(D) R$3.600,00.
(E) R$4.200,00.
. 84
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
08. (PRODAM/AM – Auxiliar de Motorista – FUNCAB/2014) Um capital de R$ 2.400,00 foi investido
no sistema de juros simples e gerou um montante de R$ 6.720,00 no período de 15 meses. A taxa mensal
de juros desse investimento foi:
(A) 5 %
(B) 6 %
(C) 8 %
(D) 12 %
(E) 15 %
10. (UNIFESP – Engenheiro Mecânico – VUNESP/2014) Certo capital C foi aplicado a juros simples,
a uma taxa de 9,6% ao ano, e o montante resgatado, ao final da aplicação, foi igual a 1,12 C. Esse capital
permaneceu aplicado durante
(A) 1 ano e 2 meses.
(B) 1 ano e 3 meses.
(C) 1 ano e 4 meses.
(D) 1 ano e 5 meses.
(E) 1 ano e meio.
Respostas
01. Resposta: C.
Montante = Capital + juros, ou seja: j = M – C , que fica: j = 3900 – C ( I )
Agora, é só substituir ( I ) na fórmula do juros simples:
𝐶.𝑖.𝑡
𝑗= 100
𝐶.2,5.8
3900 − 𝐶 = 100
390000 – 100.C = 2,5 . 8 . C
– 100.C – 20.C = – 390000 . (– 1)
120.C = 390000
C = 390000 / 120
C = R$ 3250,00
02. Resposta: D.
𝐶.𝑖.𝑡
𝑗 = 100
03. Resposta: B.
M = C + j , ou seja, 1,12.C = C + j, que fica 1,12.C – C = j
j = 0,12.C
𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100
𝐶 .9,6 .𝑡
0,12. 𝐶 = 100
. 85
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
9,6 . 𝑡 . 𝐶 = 0,12 . 𝐶 . 100
t = 12 / 9,6
t = 1,25 ano = 1 ano + 0,25 de ano
0,25 . 12 = 3 meses
Portanto, t = 1 ano e 3 meses
04. Resposta: C.
Para fazer os cálculos, devemos trabalhar com meses. Assim:
14,4% a.a. / 12 = 1,2% a.m.
* Montante: 𝑴 = 𝑪 + 𝒋
5300 = C + j , ou seja, j = 5300 – C ( I )
𝑪 .𝒊 . 𝒕
𝒋 = 𝟏𝟎𝟎 ( II )
Vamos substituir a equação ( I ) na equação ( II ):
𝑪 . 𝟏,𝟐 . 𝟓
𝟓𝟑𝟎𝟎 − 𝑪 =
𝟏𝟎𝟎
6.C = 100 . (5300 – C)
6.C = 530000 – 100.C
6.C + 100.C = 530000
106.C = 530000
C = 530000 / 106
C = R$ 5000,00
05. Resposta: C.
𝐶 = 1910,54 ∙ 4 = 7642,16 ; 𝑖 = 5%𝑎. 𝑚 = 0,05 ; 𝑡 = 10𝑚
𝐽 = 𝐶. 𝑖. 𝑡
𝐽 = 7642,16 ∙ 0,05 ∙ 10 = 3821,08
O juros obtido será R$3.821,08.
06. Resposta: D.
M = C.(1 + i.n)
1260.10 = C.(1 + 0,04.10)
C = 9000
J = C.i.n
J = 9000.0,04.10 = 3600
Dica: para lembrar da fórmula do Juro Simples: J = Cin (JURO SIMples)
07. Resposta: D.
𝐶 .𝑖 .𝑡
Fórmula dos juros simples: 𝑗 = 100
100 . 1 . 3
𝑗= = 𝑅$ 3,00
100
08. Resposta: D.
Primeiramente, vamos calcular os juros:
M=C+j
6720 = 2400 + j
j = 6720 – 2400
j = R$ 4320,00
Agora, vamos calcular a taxa mensal:
𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100
2400 .𝑖 .15
4320 = 100
. 86
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
36000 .𝑖
4320 = 100
360 . i = 4320
i = 4320 / 360
i = 12%
09. Resposta: D.
Vamos chamar o valor da menor parcela de ( x ). Assim:
2.x + x = 45000
3.x = 45000
x = 45000 / 3
x = R$ 15.000,00 (menor)
E a maior: 2 . 15000 = R$ 30.000,00 (maior)
30000 .10 . 8
𝑗= 100
j = R$ 24.000,00
* Menor parcela: juros simples de 5% a.m., durante 12 meses (1 ano):
𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100
15000 . 5 . 12
𝑗= 100
j = R$ 9.000,00
Total de juros: 24000 + 9000 = R$ 33.000,00
10. Resposta: B.
M = C + j , ou seja, 1,12.C = C + j, que fica 1,12.C – C = j
j = 0,12.C
𝐶 .𝑖 .𝑡
𝑗= 100
𝐶 .9,6 .𝑡
0,12. 𝐶 = 100
. 87
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
2.8 Equações e inequações do primeiro grau: resolução de inequações
do primeiro grau com uma variável no conjunto dos números
racionais relativos. 2.9 Números Reais, números racionais e números
irracionais: operações diretas e inversas no conjunto dos números
reais, cálculo com radicais, transformação de radicais e casos de
racionalização. 2.10 Cálculo literal em Reais: expressões
equivalentes, reduções, fatoração, equações, inequações e sistemas
de equações simultâneas em Reais.
Equação é toda sentença matemática aberta que exprime uma relação de igualdade e uma incógnita
ou variável (x, y, z,...).
Observe a figura:
A figura acima mostra uma equação (uma igualdade), onde precisamos achar o valor da variável x,
para manter a balança equilibrada. Equacionando temos:
x + x + 500 + 100 = x + 250 + 500 2x + 600 = x + 750.
Exemplos:
2x + 8 = 0
5x – 4 = 6x + 8
3a – b – c = 0
. 88
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Resolvendo a equação 2x + 600 = x + 750, passamos os termos que tem x para um lado e os números
para o outro invertendo as operações.
2x – x = 750 – 600, com isso eu posso resolver minha equação. x = 150
Outros exemplos:
1) Resolução da equação 3x – 2 = 16, invertendo operações.
Procedimento e justificativa: Se 3x – 2 dá 16, conclui-se que 3x dá 16 + 2, isto é, 18 (invertemos a
subtração). Se 3x é igual a 18, é claro que x é igual a 18 : 3, ou seja, 6 (invertemos a multiplicação por 3).
Registro:
3x – 2 = 16
3x = 16 + 2
3x = 18
18
x=
3
x=6
2 1
2) Resolução da equação: 1 – 3x + = x+ , efetuando a mesma operação nos dois lados da
5 2
igualdade(outro método de resolução).
Procedimento e justificativa: Multiplicamos os dois lados da equação pelo mmc (2;5) = 10. Dessa
forma, são eliminados os denominadores. Fazemos as simplificações e os cálculos necessários e
isolamos x, sempre efetuando a mesma operação nos dois lados da igualdade. No registro, as operações
feitas nos dois lados da igualdade são indicadas com as setas curvas verticais.
Registro:
1 – 3x + 2/5 = x + 1 /2
10 – 30x + 4 = 10 x + 5
-30x -10x = 5 – 10 – 4
-40x = -9 (-1)
40x = 9
x = 9/40
x = 0,225
Há também um processo prático, bastante usado, que se baseia nessas ideias e na percepção de um
padrão visual.
- Se a + b = c, conclui-se que a = c – b.
Na primeira igualdade, o número b aparece multiplicando no lado esquerdo; na segunda, ele aparece
dividindo no lado direito da igualdade.
. 89
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Questões
01. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) O gráfico mostra o número de gols marcados,
por jogo, de um determinado time de futebol, durante um torneio.
Sabendo que esse time marcou, durante esse torneio, um total de 28 gols, então, o número de jogos
em que foram marcados 2 gols é:
(A) 3.
(B) 4.
(C) 5.
(D) 6.
(E) 7.
02. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. IMARUÍ/2014) Certa quantia em dinheiro foi
dividida igualmente entre três pessoas, cada pessoa gastou a metade do dinheiro que ganhou e 1/3(um
terço) do restante de cada uma foi colocado em um recipiente totalizando R$900,00(novecentos reais),
qual foi a quantia dividida inicialmente?
(A) R$900,00
(B) R$1.800,00
(C) R$2.700,00
(D) R$5.400,00
04. (METRÔ – Assistente Administrativo Júnior – FCC/2014) Uma linha de Metrô inicia-se na 1ª
estação e termina na 18ª estação. Sabe-se que a distância dentre duas estações vizinhas é sempre a
mesma, exceto da 1ª para a 2ª, e da 17ª para a 18ª, cuja distância é o dobro do padrão das demais
estações vizinhas. Se a distância da 5ª até a 12ª estação é de 8 km e 750 m, o comprimento total dessa
linha de Metrô, da primeira à última estação, é de
(A) 23 km e 750 m.
(B) 21 km e 250 m.
(C) 25 km.
(D) 22 km e 500 m.
(E) 26 km e 250 m.
. 90
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(A) 5/16.
(B) 1/6.
(C) 8/24.
(D)1/ 4.
(E) 2/5.
06. (CÂMARA DE SÃO PAULO/SP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – FCC/2014) Bia tem 10 anos a
mais que Luana, que tem 7 anos a menos que Felícia. Qual é a diferença de idades entre Bia e Felícia?
(A) 3 anos.
(B) 7 anos.
(C) 5 anos.
(D) 10 anos.
(E) 17 anos.
10. AGENTE DE SEGURANÇA METROVIÁRIA I - FCC/2013) Hoje, a soma das idades de três irmãos
é 65 anos. Exatamente dez anos antes, a idade do mais velho era o dobro da idade do irmão do meio,
que por sua vez tinha o dobro da idade do irmão mais novo. Daqui a dez anos, a idade do irmão mais
. 91
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
velho será, em anos, igual a
(A) 55.
(B) 25.
(C) 40.
(D) 50.
(E) 35.
Respostas
01. Resposta: E.
0.2 + 1.8 + 2.x + 3.2 = 28
0 + 8 + 2x + 6 = 28
2x = 28 – 14
x = 14 / 2
x=7
02. Resposta: D.
Quantidade a ser recebida por cada um: x
Se 1/3 de cada um foi colocado em um recipiente e deu R$900,00, quer dizer que cada uma colocou
R$300,00.
𝑥
𝑥 3
= + 300
3 2
𝑥 𝑥
= + 300
3 6
𝑥 𝑥
− = 300
3 6
2𝑥 − 𝑥
= 300
6
𝑥
= 300
6
x = 1800
Recebida: 1800.3=5400
03. Resposta: E.
Vamos chamar de ( x ) o valor para cada motorista. Assim:
16 . x = Total
Total = 10 . (x + 57) (pois 6 desistiram)
Combinando as duas equações, temos:
16.x = 10.x + 570
16.x – 10.x = 570
6.x = 570
x = 570 / 6
x = 95
O valor total é: 16 . 95 = R$ 1520,00.
04. Resposta: A.
. 92
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Por fim, vamos calcular o comprimento total:
17 – 2 = 15 espaços
2.x + 2.x + 15.x =
= 2.1250 + 2.1250 + 15.1250 =
= 2500 + 2500 + 18750 = 23750 m 23 km + 750 m
05. Resposta: B.
Tarefa: x
Primeira semana: 3/8x
1 3 1
2 semana: ∙ 𝑥 = 𝑥
3 8 8
3 1 4 1
1ª e 2ª semana:8 𝑥 + 8 𝑥 = 8 𝑥 = 2 𝑥
Na 3ª e 4ª semana devem ser feito a outra metade, pois ele executou a metade na 1ª e 2ª semana
como consta na fração acima (1/2x).
3ªsemana: 2y
4ª semana: y
1
2𝑦 + 𝑦 = 𝑥
2
1
3𝑦 = 𝑥
2
1
𝑦 = 6𝑥
06. Resposta: A.
Luana: x
Bia: x + 10
Felícia: x + 7
Bia – Felícia = x + 10 – x – 7 = 3 anos.
07. Resposta: B.
Idade de Rodrigo: x
2 1
5
𝑥 + 3 = 2𝑥
2 1
5
𝑥 − 2 𝑥 = −3
Mmc(2,5)=10
4𝑥−5𝑥
= −3
10
4𝑥 − 5𝑥 = −30
𝑥 = 30
08. Resposta: C.
𝑝𝑖𝑧𝑧𝑎: 𝑥 ∴ 𝑦: 𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑟𝑒𝑠𝑡𝑜𝑢 𝑑𝑎 𝑝𝑖𝑧𝑧𝑎
3
𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑣𝑒𝑙ℎ𝑜: 𝑥
8
7 3 21
𝑚𝑎𝑖𝑠 𝑛𝑜𝑣𝑜 ∶ ∙ 𝑥= 𝑥
5 8 40
3 21
𝑥+ 𝑥+𝑦 =𝑥
8 40
3 21
𝑦=𝑥− 𝑥− 𝑥
8 40
. 93
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
40𝑥 − 15𝑥 − 21𝑥 4𝑥 1
𝑦= = = 𝑥
40 40 10
09. Resposta: E.
Preço livro J: x
Preço do livro K: x+15
𝑥 + 15
á𝑙𝑏𝑢𝑚:
3
Valor pago:197 reais (2.100 – 3)
𝑥 + 15
3𝑥 + 4(𝑥 + 15) + = 197
3
9𝑥 + 12(𝑥 + 15) + 𝑥 + 15
= 197
3
10. Resposta: C.
Irmão mais novo: x
Irmão do meio: 2x
Irmão mais velho:4x
Hoje:
Irmão mais novo: x + 10
Irmão do meio: 2x + 10
Irmão mais velho:4x + 10
x + 10 + 2x + 10 + 4x + 10 = 65
7x = 65 – 30
7x = 35
x=5
hoje:
Irmão mais novo: x + 10 = 5 + 10 = 15
Irmão do meio: 2x + 10 = 10 + 10 = 20
Irmão mais velho:4x + 10 = 20 + 10 = 30
Daqui a dez anos
Irmão mais novo: 15 + 10 = 25
Irmão do meio: 20 + 10 = 30
Irmão mais velho: 30 + 10 = 40
O irmão mais velho terá 40 anos.
INEQUAÇÃO DO 1º GRAU
. 94
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Propriedades
- Aditiva: Uma desigualdade não muda de sentido quando adicionamos ou subtraímos um mesmo
número aos seus dois membros.
2º) Uma desigualdade muda de sentido quando multiplicamos ou dividimos seus dois membros por um
mesmo número negativo.
Resolução prática de inequações do 1º grau: resolver uma inequação é determinar o seu conjunto
verdade a partir de um conjunto universo dado. A resolução de inequações do 1º grau é feita procedendo
de maneira semelhante à resolução de equações, ou seja, transformando cada inequação em outra
inequação equivalente mais simples, até se obter o conjunto verdade.
Exemplo:
Resolver a inequação 4(x – 2) ≤ 2 (3x + 1) + 5, sendo U = Q.
1º passo: vamos aplicar a propriedade distributiva
4(x – 2) ≤ 2 (3x + 1) + 5 → 4x – 8 ≤ 6x + 2 + 5
15
𝑥≥−
2
Logo:
U = {x ϵ Q | x ≥ -15/2}
Resolver a inequação – 5x + 10 ≥ 0 em U = R
-5x + 10 ≥ 0 → -5x ≥ -10, como o sinal do algarismo que acompanha x é negativo, multiplicamos por (-
1) ambos os lados da desigualdade → 5x ≤ 10 (ao multiplicarmos por -1 invertemos o sinal da
. 95
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
desigualdade) → x ≤ 2.
S = {x є R | x ≤ 2}
Como queremos os valores maiores e iguais, pegamos os valores onde no gráfico temos o sinal de (
+ ) , ou seja os valores que na reta são menores e iguais a 2; x ≤ 2.
Exemplo:
Vamos representar graficamente a inequação 2x + y ≤ 4.
. 96
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Substituindo o ponto auxiliar (0, 0) na inequação 2x + y ≤ 4.
Verificamos:
2.0 + 0 ≤ 4 → 0 ≤ 4, a afirmativa é positiva, pois o ponto auxiliar satisfaz a inequação. A solução da
inequação corresponde ao semiplano ao qual pertence o ponto auxiliar (0, 0).
Questões
01. (OBM) Quantos são os números inteiros x que satisfazem à inequação 3 < √x < 7?
(A) 13;
(B) 26;
(C) 38;
(D) 39;
(E) 40.
03. (Tec.enfermagem/PM) O menor número inteiro que satisfaz a inequação 4x + 2 (x-1) > x – 12 é:
(A) -2.
(B) -3.
(C) -1.
(D) 4.
(E) 5.
04. (AUX. TRT 6ª/FCC) Uma pessoa, brincando com uma calculadora, digitou o número 525. A seguir,
foi subtraindo 6, sucessivamente, só parando quando obteve um número negativo. Quantas vezes ela
apertou a tecla correspondente ao 6?
(A) 88.
(B) 87.
(C) 54.
(D) 53.
(E) 42.
05. (CFSD/PM/2012) Baseado na figura abaixo, o menor valor inteiro par que o número x pode assumir
para que o perímetro dessa figura seja maior que 80 unidades de comprimento é:
(A) 06.
(B) 08.
(C) 10.
(D) 12.
(E) 14.
. 97
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
06. (MACK) – Em N, o produto das soluções da inequação 2x – 3 ≤ 3 é:
(A) maior que 8.
(B) 6.
(C) 2.
(D) 1.
(E) 0.
3𝑥 𝑥
+2≤ −3
2 2
(A) x > 2
(B) x ≤ - 5
(C) x > - 5
(D) x < 2
(E) x ≤ 2
01. Resposta: D.
Como só estamos trabalhando com valores positivos, podemos elevar ao quadrado todo mundo e ter
9 < x < 49, sendo então que x será 10, 11, 12, 13, 14, ..., 48.
Ou seja, poderá ser 39 valores diferentes.
02. Resposta: D.
Se a cada x questões certas ele ganha 4x pontos então quando erra (25 – x) questões ele perde (25 –
x)(-1) pontos, a soma desses valores será positiva quando:
4X + (25 -1 )(-1) > 0 → 4X – 25 + x > 0 → 5x > 25 → x > 5
O aluno deverá acertar no mínimo 6 questões.
03. Resposta: C.
4x + 2 – 2 > x -12
4x + 2x – x > -12 +2
5x > -10 → x > -2
Se enumerarmos nosso conjunto verdade teremos: V= {-1,0,1, 2,...}, logo nosso menor número inteiro
é -1.
04. Resposta: A.
Vamos chamar de x o número de vezes que ele apertou a calculadora
525 – 6x < 0 (pois o resultado é negativo)
-6x < -525. (-1) → 6x > 525 → x > 87,5; logo a resposta seria 88(maior do que 87,5).
05. Resposta: B.
Perímetro soma de todos os lados de uma figura:
6x – 8 + 2. (x+5) + 3x + 8 > 80
6x – 8 + 2x + 10 + 3x + 8 > 80
11x + 10 > 80
11x > 80 -10
. 98
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
x > 70/11
x > 6,36
Como tem que ser o menor número inteiro e par, logo teremos 8.
06 . Resposta: E.
2x ≤ 3+3
2x ≤ 6
x≤3
Como ele pede o produto das soluções, teremos: 3.2.1.0,...= 0; pois todo número multiplicado por zero
será ele mesmo.
07. Resposta: B.
3𝑥 𝑥 3𝑥 𝑥 2𝑥
+2 ≤ −3 → − ≤ −3 − 2 → ≤ −5 → 𝑥 ≤ −5
2 2 2 2 2
08. Resposta: B.
Batata = X
Feijão = Y
O dono não pode gastar mais do que R$ 100,00(ele pode gastar todo o valor e menos do que o valor),
logo:
X + Y ≤ 100
Os números racionais, são aqueles que podem ser escritos na forma de uma fração a/b onde a e b são
dois números inteiros, com a condição de que b seja diferente de zero, uma vez que sabemos
da impossibilidade matemática da divisão por zero.
Vimos também, que todo número racional pode ser escrito na forma de um número decimal periódico,
também conhecido como dízima periódica.
Existe, entretanto, outra classe de números que não podem ser escritos na forma de fração a/b,
conhecidos como números irracionais.
Exemplo:
O número real abaixo é um número irracional, embora pareça uma dízima periódica: x =
0,10100100010000100000...
Observe que o número de zeros após o algarismo 1 aumenta a cada passo. Existem infinitos números
reais que não são dízimas periódicas e dois números irracionais muito importantes, são:
e = 2,718281828459045...,
Pi (𝜋) = 3,141592653589793238462643...
Que são utilizados nas mais diversas aplicações práticas como: cálculos de áreas, volumes, centros
de gravidade, previsão populacional, etc.
- Números reais algébricos irracionais: são raízes de polinômios com coeficientes inteiros. Todo
número real que pode ser representado através de uma quantidade finita de somas, subtrações,
. 99
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
multiplicações, divisões e raízes de grau inteiro a partir dos números inteiros é um número algébrico, por
exemplo:
A recíproca não é verdadeira: existem números algébricos que não podem ser expressos através de
radicais, conforme o teorema de Abel-Ruffini.
- Números reais transcendentes: não são raízes de polinômios com coeficientes inteiros. Várias
constantes matemáticas são transcendentes, como pi ( ) e o número de Euler ( ). Pode-se dizer que
existem mais números transcendentes do que números algébricos (a comparação entre conjuntos infinitos
pode ser feita na teoria dos conjuntos).
A definição mais genérica de números algébricos e transcendentes é feita usando-se números
complexos.
Exemplos:
1) √3 - √3 = 0 e 0 é um número racional.
- O quociente de dois números irracionais, pode ser um número racional.
2) √8 : √2 = √4 = 2 e 2 é um número racional.
- O produto de dois números irracionais, pode ser um número racional.
Q∪I=R
Q∩I=∅
Questões
. 100
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
1
11
II. (83 + 0,4444 … ) : = 30
135
4 4
III. Efetuando-se ( √6 + 2√5) 𝑥( √6 − 2√5) obtém-se um número maior que 5.
Respostas
01. Resposta: B.
4𝑥 (4−1 +1+4)
I 4 𝑥 (4 −2 +4 −1 )
. 101
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
1 1+20 21
+5 21 16 21∙4
4
1 1 = 4
1+4 = 4
5 = 4
∙ 5 = 5
= 16,8
+
16 4 16 16
II
1
3
83 = √8 = 2
10x = 4,4444...
- x = 0,4444.....
9x = 4
x = 4/9
III
4 4
√62 − 20 = √16 = 2
Portanto, apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.
02. Resposta: D.
𝑆 = 15√2 + 15√8
√8 = 2√2
𝑆 = 15√2 + 30√2 = 45√2
𝑆 = √452 . 2
𝑆 = √4050
03. Resposta: D.
2
(2√2 + 1) ∙ (√2 − 1) = 2(√2) − 2√2 + √2 − 1
= 4 − √2 − 1 = 3 − √2
04. Resposta: A.
Vamos testar as alternativas:
A) √6 . √24 − √3 . √12 = √6 . 24 − √3 . 12 = √144 − √36 = 12 − 6 = 6
05. Resposta: E.
Como √2, não tem raiz exata, logo é um número Irracional
06. Resposta: B.
Esta questão pede as propriedades dos números irracionais:
-A soma de um número racional r com um número irracional i é um número irracional r'.
-O produto de um número racional r, não nulo, por um número irracional i é um número irracional r'.
-Vejam que a D só estaria correta se cita-se "não nulo".
-Na letra E não é aplicável a propriedade do fechamento para os irracionais.
O conjunto dos números reais R é uma expansão do conjunto dos números racionais que engloba
não só os inteiros e os fracionários, positivos e negativos, mas também todos os números irracionais.
Assim temos:
. 102
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Lembrando que N Ϲ Z Ϲ Q , podemos construir o diagrama abaixo:
Propriedades
É válido todas as propriedades anteriormente vistos nos outros conjuntos, assim como os conceitos
de módulo, números opostos e números inversos (quando possível).
a≤b↔b–a≥0
Questões
01. (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) Um comerciante tem 8 prateleiras em seu empório para
organizar os produtos de limpeza. Adquiriu 100 caixas desses produtos com 20 unidades cada uma,
sendo que a quantidade total de unidades compradas será distribuída igualmente entre essas prateleiras.
Desse modo, cada prateleira receberá um número de unidades, desses produtos, igual a
(A) 40
(B) 50
(C) 100
(D) 160
(E) 250
. 103
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(A) 320
(B) 290
(C) 435
(D) 145
04. (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM/2014) A mãe do Vitor fez um bolo e repartiu em 24
pedaços, todos de mesmo tamanho. A mãe e o pai comeram juntos, ¼ do bolo. O Vitor e a sua irmã
comeram, cada um deles, ¼ do bolo. Quantos pedaços de bolo sobraram?
(A) 4
(B) 6
(C) 8
(D) 10
(E) 12
05. (UEM/PR – AUXILIAR OPERACIONAL – UEM/2014) Paulo recebeu R$1.000,00 de salário. Ele
gastou ¼ do salário com aluguel da casa e 3/5 do salário com outras despesas. Do salário que Paulo
recebeu, quantos reais ainda restam?
(A) R$ 120,00
(B) R$ 150,00
(C) R$ 180,00
(D) R$ 210,00
(E) R$ 240,00
. 104
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
O total bruto desse orçamento é
(A) R$ 227,63.
(B) R$ 268,46.
(C) R$ 280,10.
(D) R$ 291,53.
(E) R$ 344,00.
08. (PREF. IMARUÍ – AGENTE EDUCADOR – PREF. IMARUÍ/2014) Sobre o conjunto dos números
reais é CORRETO dizer:
(A) O conjunto dos números reais reúne somente os números racionais.
(B) R* é o conjunto dos números reais não negativos.
(C) Sendo A = {-1,0}, os elementos do conjunto A não são números reais.
(D) As dízimas não periódicas são números reais.
09. (Pref. Imauri/SC – Auxiliar de Serviços Gerais - Pref. Imauri/2014) José, funcionário público,
recebe salário bruto de R$ 2000,00. Em sua folha de pagamento vem o desconto de R$ 200,00 de INSS
e R$ 35,00 de sindicato. Qual o salário líquido de José?
(A) R$ 1800,00
(B) R$ 1765,00
(C) R$ 1675,00
(D) R$ 1665,00
01. Resposta: E.
Total de unidades: 10020=2000 unidades
2000
8
= 250 unidades em cada prateleira.
02. Resposta: B.
Editora A: 870/2=435 revistas
Publicações antigas: 435/3=145 revistas
435 + 145 = 580
870 − 580 = 290
O número de exemplares que não são da Editora A e nem são antigas são 290.
03. Resposta: E.
Ao contar os degraus, devemos descontar um deles, pois é o que se encontra parado.
(8 – 1) + 13 = 7 +13 = 20
(20 – 1) – 13 = 19 – 13 = 6
25 – 6 = 19
04. Resposta: B.
1 1 1 3
+4+4 = 4
4
Sobrou 1/4 do bolo.
1
24 ∙ 4 = 6 𝑝𝑒𝑑𝑎ç𝑜𝑠
. 105
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. Resposta: B.
1
Aluguel:1000 ∙ 4 = 250
3
Outras despesas: 1000 ∙ 5 = 600
250 + 600 = 850
Restam :1000-850=R$150,00
06. Resposta: D.
Primeiro balde:
2
3
∙ 15 = 10 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
Segundo balde:
3
5
∙ 15 = 9 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
Terceiro balde:
10+9
= 9,5 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
2
A soma dos volumes é : 10+9+9,5=28,5 litros
07. Resposta: E.
T = 64,63 . 1 + 50,17 . 1 + 94 / 2 + 88 / 2 + 0,53 . 100 + 21,30 . 4
T = 64,63 + 50,17 + 47 + 44 + 53 + 85,20
T = R$ 344,00
08. Resposta: D.
A) errada - O conjunto dos números reais tem os conjuntos: naturais, inteiros, racionais e irracionais.
B) errada – R* são os reais sem o zero.
C) errada - -1 e 0 são números reais.
09. Resposta: B.
2000 – 200 = 1800 – 35 = 1765
O salário líquido de José é R$ 1765,00.
10. Resposta: E.
Supondo que as quatro primeiras moedas sejam as 3 de R$ 0,50 e 1 de R$ 0,25(maiores valores).
Um filho receberia: 1,50 + 0,25 = R$1,75
E as ouras quatro moedas sejam de menor valor: 4 de R$ 0,10 = R$ 0,40.
A maior diferença seria de 1,75 - 0,40 = 1,35
Dica: sempre que fala a maior diferença tem que o maior valor possível – o menor valor.
PRODUTOS NOTÁVEIS
Os produtos notáveis obedecem a leis especiais de formação e, por isso, não são efetuados pelas
regras normais da multiplicação de polinômios. Apresentam-se em grande número e dão origem a um
conjunto de identidades de grande aplicação.
Considere a e b, expressões em R, representando polinômios quaisquer, apresentamos a seguir os
produtos notáveis.
- Quadrado da Soma de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao
quadrado do primeiro, mais duas vezes o primeiro pelo segundo, mais o quadrado do segundo.
(a + b)2 = (a + b) (a + b) = a2 + 2ab + b2
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
- Quadrado da Diferença de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao
quadrado do primeiro, menos duas vezes o primeiro pelo segundo, mais o quadrado do segundo.
(a - b)2 = (a - b) (a - b) = a2 - 2ab + b2
(a - b)2 = a2 - 2ab + b2
. 106
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Produto da Soma pela Diferença de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo,
é igual ao quadrado do primeiro menos o quadrado do segundo.
(a + b).(a – b) = a2 – ab + ab - b2
(a + b).(a – b) = a2 – b2
- Cubo da Soma de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao cubo do
primeiro, mais três vezes o quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o primeiro pelo quadrado
do segundo, mais o cubo do segundo.
- Cubo da Diferença de Dois Termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao cubo
do primeiro, menos três vezes o quadrado do primeiro pelo segundo, mais três vezes o primeiro pelo
quadrado do segundo, menos o cubo do segundo termo.
- Quadrado da soma de três termos: sendo a o primeiro termo e b o segundo termo, é igual ao
quadrado do primeiro, mais o quadrado do segundo, mais o quadrado do terceiro, mais duas vezes o
primeiro pelo segundo, mais duas vezes o primeiro pelo terceiro, mais duas vezes o segundo pelo terceiro.
(a + b + c)2 = a2 + b2 + c2 + 2ab + 2ac + 2bc
Questões
02. Desenvolva:
2𝑥
a) (( )+4y³)²
3
b) (2x+3y)3
07. Desenvolva:
a) (x + 2) (x – 2)
b) (2x – 5y) (2x + 5y)
. 107
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
08. Resolva a expressão: (x/2 + y/3) (x/2 – y/3).
Respostas
2x
02. a → (( 3 ) + 4y3)2 =
2x 2x
( 3 )2 + 2 .( 3
).4y3 + (4y3)2 =
4 16
( )x2 + ( )xy3 + 16y6
9 3
b → (2x+3y)3 =
(2x)3 + 3 .(2x)2. 3y + 3 . 2x .(3y)2 + (3y)3 =
8x 3+ 36x2y + 54xy2 + 27y3
b → (x+5) (x-4) =
x2 + (5 + (-4)) x + 5 . (-4) =
x2 + x – 20
05. a → (x + y)2 – x2 – y2 =
x2 + 2xy + y2 – x2 – y2 =
2xy
b → (x + 2) (x – 7) + (x – 5) (x + 3) =
x2 + (2 + (-7)) x + 2 . (-7) + x2 + (-5 + 3) x + 3 . (-5) =
x2 – 5x – 14 + x2 – 2x – 15 =
2x2 – 7x – 29
. 108
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
06. a → a² - 2 . a . 3 + 3²
a² - 6a + 9
b → (x)² - 2 . x . 3y + (3y)²
x² - 6xy + 9y²
c → (2a) ² + 2 . 2a.(-5) - 5²
4a ² - 20a – 25
07. a → (x + 2) (x – 2)
x² - 2² =
x² – 4
10. a → x² + 2 . x . 2 + 2²
x² + 4x + 4
b → (4x)² + 2 . 4x . 4 + 4²
16x² + 32x + 16
c → (a)² + 2 . a . 4b + 4b²
a² + 8b + 16b²
RADICIAÇÃO
4
Sabendo que a área é 16 podemos calcular a medida de seu lado fazendo 16 = 4, pois 42 = 16.
Observe o cubo ao lado.
5
5
Sabendo que o volume é 125, podemos calcular a medida de sua aresta fazendo
3
125 = 5, pois 53 = 125.
. 109
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Da mesma forma:
3
64 = 4, porque 43 = 64; 4 81 = 3, porque 34 = 81; 5 32 = 2, porque 25 = 32.
Ou, de modo geral, indicando a raiz enésima de a por b, podemos escrever:
n
a b b n a (n N e n ≥1)
n
Na raiz a , o número n é chamado índice e o número a, radicando.
Veja os exemplos:
- Na raiz 25 , o radicando é 25 e o índice é 2.
3
- Na raiz 27 , o radicando é 27 e o índice é 3.
2
Observação: Podemos omitir o índice 2 na indicação da raiz quadrada. Assim: 25 = 25
Raiz de um Número Real
1º Caso: n = 1
1
Se n = 1, então a =a
Exemplos:
1
- 10 = 10, porque 101 = 10
- 8 = – 8, porque (– 8)1 = – 8
1
Deveríamos então dizer que a raiz quadrada de 25 é 5 ou –5, porém o resultado de uma operação
deve ser único e, para que não haja dúvida quanto ao sinal da raiz, convencionaremos que:
25 =5
3º Caso: n é ímpar
3
- 64 , na qual a = 64 (positivo) e n = 3 (ímpar). Temos:
3
64 = 4, porque 43 = 64
-
3
64 , na qual a = - 64 (negativo) e n = 3 (ímpar). Temos:
3
64 = - 4, porque (- 4)3 = - 64
. 110
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
A raiz de índice ímpar tem o mesmo sinal do radicando.
n
0 = 0, para todo n N*
4º Caso: n é par e a < 0
Considere como exemplo a raiz quadrada de -36, onde a = -36 (negativo) e n = 2 (par).
Não existe raiz quadrada real de -36, porque não existe número real que, elevado ao quadrado, dê -
36.
7
6
3 2
7 7 7 ou 7 7
2 6 3 6 2
6- Expoente do radicando
2- Índice da raiz
Essas equivalências nos sugerem que todo radical de radicando positivo pode ser escrito em forma de
potência com expoente fracionário. Assim:
a m a n ( a R , m Z e n N )
m
n
* *
Exemplos:
3
- 5
23 2 5
1
- 4
3 3 4
1ª Propriedade:
3
Considere o radical
3
5 5 51 5
3 3
n
an a
O radical de índice n de uma potência com expoente também igual a n dá como resultado a base
daquela potência.
2ª Propriedade:
1 1
3.5 3.5 3 .5 3. 5
1
2 2
Observe: 2
. 111
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Radical de um produto Produto dos radicais
O radical de índice inteiro e positivo de um produto indicado é igual ao produto dos radicais de mesmo
índice dos fatores do radicando.
3ª Propriedade:
1 1
2 2 2 22 2
Observe: 1
3 3 3
32
a na
n
b nb
Observe: 3 3 3 3 32
12 8 12 3
Então:
12
38 3 32 e3 32 12 38
De modo geral, para a R , m N , n N * , se p N * , temos:
am
n. p
n
a m. p
Se p é divisor de m e n, temos:
am
n: p
n
a m: p
Simplificação de Radicais
1º Caso
O índice do radical e o expoente do radicando têm fator comum. De acordo com a 4ª propriedade dos
radicais podemos dividir o índice e o expoente pelo fator comum.
Exemplo
Dividindo o índice 9 e o expoente 3 e 6 por 3, temos:
9
23.a 6 9:3 23:3.a 6:3 3 2a 2
2º Caso
Os expoentes dos fatores do radicando são múltiplos do índice. Considere o radical
n
a n. p , com
a R , n N e p Z . Temos:
*
n. p
n
a n. p a n
ap
Assim, podemos dizer que, num radical, os fatores do radicando cujos expoentes são múltiplos do
índice podem ser colocados fora do radical, tendo como novo expoente o quociente entre o expoente e o
índice.
. 112
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplo
81a 2 b 8 34.a 2 .b 8 34 . a 2 . b 8 32.a.b 4 9ab 4
3º Caso
Os expoentes dos fatores do radicando são maiores que o índice, mas não múltiplos deste.
Transforma-se o radicando num produto de potências de mesma base, sendo um dos expoentes múltiplos
do índice;
Exemplo
a 5 .b 3 a 4 .a.b 2 .b a 4 .b 2 . a.b a 2b ab
Racionalização de Denominadores
Vamos transformar o radical de um denominador em um número racional a fim de facilitar o cálculo da
divisão, eliminando-o do denominador. Esta racionalização pode ser feita multiplicando-se o numerador
e o denominador da fração por um mesmo fator, obtendo-se uma fração equivalente à anterior. Esse fator
recebe o nome de fator de racionalização ou racionalizante.
Vejamos os casos:
𝑛
1º Caso: Denominadores do tipo √𝑎𝑚
Observemos que:
𝑛 𝑛 𝑛 𝑛 𝑛
√𝑎𝑚 . √𝑎𝑛−𝑚 = √𝑎𝑚 . 𝑎𝑛−𝑚 = √𝑎𝑚+𝑛−𝑚 = √𝑎𝑛 = 𝑎
𝑛
Assim quando encontrarmos um denominador do tipo √𝑎𝑚 bastas multiplicar o seu numerador e o seu
𝑛
denominador por √𝑎𝑛−𝑚 (fator racionalizante) para eliminarmos o radical do denominador.
. 113
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Questões
√𝑥+ℎ − √𝑥
03. Ao racionalizar o numerador da expressão ℎ
com h ≠ 0, encontra-se:
𝟐 𝟐
04 . (Fuvest) −𝟑 é igual a:
√𝟓+𝟑 √𝟐
3
(A) √5 + √3 + √4
3
(B) √5 + √3 − √2
3
(C) √5 − √3 − √2
3
(D) √5 + √3 − √4
3
(E) √5 − √3 − √4
. 114
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) 1
(D) 5/4
(E) 9
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
01. Resposta: C.
I) Falsa
02. Resposta: D.
1
− 𝑥 = √2 + 1 − (√2 − 1) → √2 + 1 − √2 + 1 = 2
𝑥
. 115
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. Resposta: A.
04. Resposta: E.
3 3
2 (√5−√3) 2 √22 2.(√5−√3) 2 √4 3
. (√5− 3)
−3 .3 → 5−3
− 2
→ √5 − √3 − √4
√5+√3 √ √2 √22
05. Resposta: B.
06. Resposta: A.
√3 + √22 . 3 − √32 . 3 + √172 . 3 → √3 + 2√3 − 3√3 + 17√3 → 17√3
07. Resposta: E.
25 − 16 + 1 10 10 9
→ → → 10. →9
1 1+9 10 10
+ 1 9 9
32
08. Resposta: C.
−𝑥 −𝑥 3 −𝑥 −𝑥 3 −4𝑥 3 𝑥 3 −16𝑥 3 + 𝑥 3 −15𝑥 3
. (2𝑥)2 − ( ) → . 4𝑥 2 − ( )→ + → →
2 2 2 8 2 8 8 8
09. Resposta: B.
6
1 5 3+5 8
√𝑎 √𝑎 √𝑎5 𝑎2 . 𝑎6 𝑎 6 𝑎6 8 8−6 4 2 3
→ .6 → → → → 𝑎6 . 𝑎−1 → 𝑎 6 → 𝑎6 → 𝑎3 → √𝑎2
3.2
√𝑎
6
√𝑎 √𝑎5 𝑎 𝑎 𝑎
10. Resposta: A.
(√32 − √2). √81 → (√24 . 2 − √2) . 9 → (4√2 − √2). 9 → (3√2). 9 → 27√2
EXPRESSÕES NÚMERICAS
Expressões numéricas são todas sentenças matemáticas formadas por números, suas operações
(adições, subtrações, multiplicações, divisões, potenciações e radiciações) e também por símbolos
chamados de sinais de associação, que podem aparecer em uma única expressão.
1º) Nas expressões que aparecem as operações numéricas, devemos resolver as potenciações e/ou
radiciações primeiramente, na ordem que elas aparecem e somente depois as multiplicações e/ou
divisões (na ordem que aparecem) e por último as adições e subtrações também na ordem que aparecem.
Exemplos:
A) 10 + 12 – 6 + 7→ primeiro resolvemos a adição e subtração em qualquer ordem
22 – 6 + 7
16 + 7
23
. 116
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
2º) Quando aparecem os sinais de associações os mesmos tem uma ordem a ser seguida. Primeiro,
resolvemos os parênteses ( ), quando acabarem os cálculos dentro dos parênteses, resolvemos os
colchetes [ ]; e quando não houver mais o que calcular dentro dos colchetes { }, resolvemos as chaves.
Exemplos:
A) {100 – 413 x (20 – 5 x 4) + 25} : 5 → Inicialmente devemos resolver os parênteses, mas como
dentro dos parênteses há subtração e multiplicação, vamos resolver a multiplicação primeiro, em seguida,
resolvemos a subtração.
{100 – 413 x (20 – 5 x 4) + 25} : 5
{100 – 413 x (20 – 20) + 25} : 5
{100 – 413 x 0 + 25} : 5
Eliminado os parênteses, vamos resolver as chaves, efetuando as operações seguindo a ordem.
{100 – 413 x 0 + 25} : 5
{100 – 0 + 25} : 5
{100 + 25} : 5
125 : 5
25
. 117
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplos:
1) Qual o valor da expressão abaixo?
1 3 1 3
( ) + .
2 2 4
A) 7/16
B) 13/24
C) 1/2
D) 21/24
Resolvendo temos:
1º passo resolver as operações entre parênteses, depois a multiplicação:
1 3
+ , 𝑐𝑜𝑚𝑜 𝑜 𝑑𝑒𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜𝑟 é 𝑜 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜,
8 8
4 1
𝑒𝑓𝑒𝑡𝑢𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑎 𝑎𝑑𝑖çã𝑜: , 𝑝𝑜𝑑𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑠𝑖𝑚𝑝𝑙𝑖𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟:
8 2
Resposta: C
9 2 2 4
2) O resultado da expressão 3. 4 − {[(3) + 2] : √9}, em sua forma mais simples é:
A) 6/37
B) 37/12
C) 27/4
D) 22/6
Resolvendo:
Vamos resolver a multiplicação do início, a potenciação que está entre parênteses e a radiciação do
final:
27 4 2
− {[ + 2] : },
4 9 3
27 4 + 18 2
− {[ ] : } , 𝑜 𝑚𝑚𝑐 é 9,
4 9 3
27 22 2
𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎 𝑣𝑎𝑚𝑜𝑠 𝑒𝑓𝑒𝑡𝑢𝑎𝑟 𝑎 𝑠𝑜𝑚𝑎: − {[ ] : }
4 9 3
27 22 3
𝑟𝑒𝑠𝑜𝑙𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑑𝑖𝑣𝑖𝑠ã𝑜, 𝑡𝑒𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠: − { . },
4 9 2
Lembrando que na divisão com frações conservamos a 1ª fração e multiplicamos pelo inverso da 2ª,
podemos também simplificar o resultado:
27 11
− { }.
4 3
27 11
− , 𝑓𝑎𝑧𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑜 𝑚𝑚𝑐(4,3) = 36,
4 3
3.27 − 4.11 81 − 44 37
= =
12 12 12
Resposta: B.
Questão
A = 1/2 + 1/4+ 1/8 + 1/16 + 1/32 e B = 1/3 + 1/9 + 1/27 + 1/81 + 1/243
. 118
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
O valor, aproximado, da soma entre A e B é
(A) 2
(B) 3
(C) 1
(D) 2,5
(E) 1,5
Resposta
01. Resposta: E.
Vamos resolver cada expressão separadamente:
1 1 1 1 1 16 + 8 + 4 + 2 + 1 31
𝐴= + + + + = =
2 4 8 16 32 32 32
1 1 1 1 1
𝐵= + + + +
3 9 27 81 243
81 + 27 + 9 + 3 + 1 121
=
243 243
31 121 243.31 + 32.121
A+B= + =
32 243 7776
7533 + 3872 11405
= = 1,466 ≅ 1,5
7776 7776
FATORAÇÃO
Fatorar uma expressão algébrica é modificar sua forma de soma algébrica para produto; fatorar uma
expressão é obter outra expressão que:
- Seja equivalente à expressão dada;
- Esteja na forma de produto. Na maioria dos casos, o resultado de uma fatoração é um produto
notável.
Há diversas técnicas de fatoração, supondo a, b, x e y expressões não fatoráveis.
Fator Comum
Devemos reconhecer o fator comum, seja ele numérico, literal ou misto; em seguida colocamos em
evidência esse fator comum, simplificamos a expressão deixando em parênteses a soma algébrica.
Observe os exemplos abaixo:
ax + ay = a (x + y)
12x2y + 4 xy3 = 4xy (3x + y2)
Agrupamento
Devemos dispor os termos do polinômio de modo que formem dois ou mais grupos entre os quais haja
um fator comum, em seguida, colocar o fator comum em evidência. Observe:
ax + ay + bx + by =
= a (x + y) +b (x + y) =
= (a + b) (x + y) =
Diferença de Quadrados
Utilizamos a fatoração pelo método de diferença de quadrados sempre que dispusermos da diferença
entre dois monômios cujas literais tenham expoentes pares. A fatoração algébrica de tais expressões é
obtida com os seguintes passos:
- Extraímos as raízes quadradas dos fatores numéricos de cada monômio;
. 119
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Dividimos por dois os expoentes das literais;
- Escrevemos a expressão como produto da soma pela diferença dos novos monômios assim obtidos.
a2 + 2ab + b2 = (a + b)2
a2 - 2ab + b2 = (a - b)2
Cubo Perfeito
Dado pela fatoração abaixo:
(a + b)3 = a3 + 3a2b +3ab2 + b3
(a - b)3 = a3 - 3a2b +3ab2 - b3
Não podemos confundir o cubo da soma (a + b)3 , com a soma de cubos a3 + b3.
Não podemos confundir o cubo da diferença (a - b)3 , com a diferença entre cubos a3 - b3.
Questões
02. (PUC) Sendo x3 + 1 = (x + 1) (x2 + ax + b) para todo x real, os valores de a e b são, respectivamente:
(A) -1 e -1
(B) 0 e 0
(C) 1 e 1
(D) 1 e -1
(E) -1 e 1
. 120
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. (F.Ibero-Americana) – O valor de A real, para que se tenha
𝐴. √3 = (2 + √3)3 − (2 − √3)3 é:
(A) 2
(B) 3
(C) 30
(D) √30
(E) √20
04. (FUVEST) A diferença entre o cubo da soma de dois números inteiros e a soma de seus cubos
pode ser:
(A) 4
(B) 5
(C) 6
(D) 7
(E) 8
𝑎 3 −𝑏3
05. (FEI) A fração 𝑎2 +𝑎𝑏+𝑏2 , quando a= 93 e b= 92, é igual a:
(A) 0
(B) 185
(C) 932 - 922
(D) 1
(E) 185/2
07. (TRT/4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária – FCC/2011) Dos números que
aparecem nas alternativas, o que mais se aproxima do valor da expressão (0,6192 – 0,5992)x0,75 é:
(A) 0,0018.
(B) 0,015.
(C) 0,018.
(D) 0,15.
(E) 0,18
09. (FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área Administrativa – FCC/2011)
Indagado sobre o número de processos que havia arquivado certo dia, um Técnico Judiciário, que gostava
muito de Matemática, respondeu:
O número de processos que arquivei é igual a 12,252 - 10,252.
Chamando X o total de processos que ele arquivou, então é correto afirmar que:
(A) X < 20.
(B) 20 < X < 30.
(C) 30 < X < 38.
(D) 38 < X < 42.
. 121
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(E) X > 42.
Respostas
01. Resposta: A.
Temos 934 2872 = (934 286 +1)2 = 934 2862 + 2. 934 286 + 12
Montando a expressão : 934 2862 + 2. 934 286 + 12 - 934 2862
1 868 573 + 1 = 1 868 573
02. Resposta: E.
Como a forma fatorada de x3 + 1 = (x + 1).(x2 – x + 1), pelo enunciando temos :
(x + 1) (x2 + ax + b) = (x + 1).(x2 – x + 1); simplificando teremos
x2 + ax + b = x2 – x + 1, comparando cada termo temos:
x2 = x2 ; ax = -x, logo a = - 1 ; b = 1
03. Resposta: C.
Vamos aplicar a fatoração :
A. √3 = 23 + 3.22.√3 + 3.2. (√3 )2 + (√3) 3 –(23 - 3.22.√3 + 3.2. (√3 )2 -(√3) 3
A. √3 = 8 + 12 √3 +18 + 3 √3 - 8 + 12 √3 -18 +3 √3
A. √3 = 24√3 + 6√3 A. √3 = 30 √3 A= 30
04. Resposta: C.
Cubo da soma (a + b)3 e soma dos cubos a3 + b3, a diferença é:
a3 + 3a2b +3ab2 + b3 – ( a3 + b3) a3 + 3a2b + 3ab2 + b3 - a3 - b33a2b + 3ab23ab(a + b);
Como temos dois números inteiros e fazendo a e b como 1:
3.11.(1 + 1) 3.2 = 6
05. Resposta: D.
Utilizando a soma e a diferença de cubos temos que:
(𝑎−𝑏).(𝑎2 +𝑎𝑏+𝑏2 )
a3 - b3 = (a - b).(a2 + ab + b2) 𝑎 2 +𝑎𝑏+𝑏2
a - b, como a = 93 e b = 92; a – b = 93 – 92 = 1
06. Resposta: A.
x = a + x-1 a = x - x-1, elevando ambos os membros ao quadrado temos:
a2 = (x - x-1)2 a2 = x2 - 2.x.x-1 + x-2 x2 + x-2 = a2 + 2
07. Resposta: C.
Da fatoração temos a regra a2 – b2 = (a + b).(a – b) (diferença de dois quadrados), então se a = 0,619
e b = 0,599, temos:
(0,6192 – 0,5992)x0,75 (0,619 + 0,599).(0,619 – 0,599)x0,75 1,218 x 0,02 x 0,75 0,01827
08. Resposta: D.
09. Resposta: E.
Nesta questão utilizaremos a diferença de dois quadrados:
𝑎2 − 𝑏 2 = (𝑎 + 𝑏)(𝑎 − 𝑏).
x = 12,252 – 10,252
x = (12,25 + 10,25)(12,25 – 10,25)
x = 22,5.2
x = 45
. 122
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
SISTEMA DO 1º GRAU
- Definição
Observe o raciocínio: João e José são colegas. Ao passarem por uma livraria, João resolveu comprar
2 cadernos e 3 livros e pagou por eles R$ 15,40, no total dos produtos. José gastou R$ 9,20 na compra
de 2 livros e 1 caderno. Os dois ficaram satisfeitos e foram para casa.
No dia seguinte, encontram um outro colega e falaram sobre suas compras, porém não se lembrava
do preço unitário dos livros. Sabiam, apenas que todos os livros, como todos os cadernos, tinham o
mesmo preço.
Bom, diante deste problema, será que existe algum modo de descobrir o preço de cada livro ou caderno
com as informações que temos? Será visto mais à frente.
Um sistema de equação do primeiro grau com duas incógnitas x e y, pode ser definido como um
conjunto formado por duas equações do primeiro grau. Lembrando que equação do primeiro grau é aquela
que em todas as incógnitas estão elevadas à potência 1.
- Observações gerais
Já estudamos sobre equações do primeiro grau com duas incógnitas, como exemplo: x + y = 7; x – y
= 30 ; x + 2y = 9 x – 3y = 15
Foi visto também que as equações do 1º grau com duas variáveis admitem infinitas soluções:
x+y=6x–y=7
Vendo a tabela acima de soluções das duas equações, é possível checar que o par (4;2), isto é, x = 4
e y = 2, é a solução para as duas equações.
{ Observe este símbolo. A matemática convencionou neste caso para indicar que duas ou mais
equações formam um sistema.
- Resolução de sistemas
Resolver um sistema significa encontrar um par de valores das incógnitas x e y que faça verdadeira
as equações que fazem parte do sistema.
Exemplos:
a) O par (4,3 ) pode ser a solução do sistema
x–y=2
x+y=6
. 123
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Para saber se estes valores satisfazem ao sistema, basta substituir os valores em ambas as equações:
x-y=2 ; x+y=6
4–3=1 ;4+3=7
1 ≠ 2 (falso) 7 ≠ 6 (falso)
A resposta então é falsa. O par (4,3) não é a solução do sistema de equações acima.
b) O par (5,3 ) pode ser a solução do sistema
x–y=2
x+y=8
Para saber se estes valores satisfazem ao sistema, basta substituir os valores em ambas as equações:
x–y=2; x+y=8
5–3=2 ;5+3=8
2 = 2 (verdadeiro 8 = 8 (verdadeiro)
Método de substituição
Esse método de resolução de um sistema de 1º grau estabelece que “extrair” o valor de uma incógnita
é substituir esse valor na outra equação.
Observe:
x–y=2
x+y=4
Vamos escolher uma das equações para “extrair” o valor de uma das incógnitas, ou seja, estabelecer
o valor de acordo com a outra incógnita, desta forma:
x–y=2x=2+y
Agora iremos substituir o “x” encontrado acima, na “x” da segunda equação do sistema:
x+y=4
(2 + y ) + y = 4
2 + 2y = 4 2y = 4 – 2 2y = 2 y = 1
Temos que: x = 2 + y, então
x=2+1
x=3
Assim, o par (3, 1) torna-se a solução verdadeira do sistema.
Método da adição
Este método de resolução de sistema do 1º grau consiste apenas em somas os termos das equações
fornecidas.
Observe:
x–y=-2
3x + y = 5
Neste caso de resolução, somam-se as equações dadas:
x – y = -2
3x + y = 5 +
4x = 3
x = 3/4
Veja nos cálculos que quando somamos as duas equações o termo “y” se anula. Isto tem que ocorrer
para que possamos achar o valor de “x”.
Agora, e quando ocorrer de somarmos as equações e os valores de “x” ou “y” não se anularem para
ficar somente uma incógnita?
Neste caso, é possível usar uma técnica de cálculo de multiplicação pelo valor excludente negativo.
Ex.:
3x + 2y = 4
2x + 3y = 1
. 124
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Ao somarmos os termos acima, temos:
5x + 5y = 5, então para anularmos o “x” e encontramos o valor de “y”, fazemos o seguinte:
» multiplica-se a 1ª equação por +2
» multiplica-se a 2ª equação por – 3
Substituindo:
2x + 3y = 1
2x + 3.(-1) = 1
2x = 1 + 3
x=2
Verificando:
3x + 2y = 4 3.(2) + 2(-1) = 4 6 – 2 = 4
2x + 3y = 1 2.(2) + 3(-1) = 1 4 – 3 = 1
Unindo os pontos traçamos a reta, que contém todos os pontos da equação. A essa reta damos o
nome de reta suporte.
. 125
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Questões
01. (SABESP – APRENDIZ – FCC/2012) Em uma gincana entre as três equipes de uma escola
(amarela, vermelha e branca), foram arrecadados 1 040 quilogramas de alimentos. A equipe amarela
arrecadou 50 quilogramas a mais que a equipe vermelha e esta arrecadou 30 quilogramas a menos que
a equipe branca. A quantidade de alimentos arrecadada pela equipe vencedora foi, em quilogramas, igual
a
(A) 310
(B) 320
(C) 330
(D) 350
(E) 370
. 126
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) 50.
(D) 44.
(E) 36.
. 127
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Substituindo a II e a III equação na I:
𝑦 + 50 + 𝑦 + 𝑦 + 30 = 1040
3𝑦 = 1040 − 80
y = 320
Substituindo na equação II
x = 320 + 50 = 370
z=320+30=350
A equipe que mais arrecadou foi a amarela com 370kg
02. Resposta: A.
Armas de R$150,00: x
Armas de R$450,00: y
x = 30 – y
Substituindo na 1ª equação:
150(30 − 𝑦) + 450𝑦 = 7500
4500 − 150𝑦 + 450𝑦 = 7500
300𝑦 = 3000
𝑦 = 10
𝑥 = 30 − 10 = 20
O total de indenizações foi de 20.
03. Resposta: C.
Cláudio :x
Otávio: y
𝑥
𝑦
=3
𝑥 = 3𝑦
{
𝑥 + 𝑦 = 28
𝑥 + 𝑦 = 28
3y + y = 28
4y = 28
y = 7 x = 21
Marcos: x – y = 21 – 7 = 14
04. Resposta: D.
Vinho seco: x
Vinho suave: y
𝑥 + 𝑦 = 300 (𝐼)
{
𝑥 = 2𝑦 + 3 (𝐼𝐼)
Substituindo II em I
2y + 3 + y = 300
3y = 297
y = 99
x = 201
300------100%
201-----x
x = 67%
. 128
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. Resposta: C.
Doces: x
Salgados: y
𝑥 + 𝑦 = 55
{
1,5𝑥 + 2𝑦 = 95
Resolvendo pelo método da adição, vamos multiplicar todos os termos da 1ª equação por -1,5:
Assim temos:
0,5𝑦 = 12,5
𝑦 = 25 ∴ 𝑥 = 30
06. Resposta: D.
5𝐶 + 6𝑆 = 86
{
𝐶 + 𝑆 = 15
C = 15 – S
Substituindo na primeira equação:
5(15 – S) + 6S = 86
75 – 5S + 6S = 86
S = 11
C = 15 – 11 = 4
𝐶 ∙ 𝑆 = 4 ∙ 11 = 44
07. Resposta: A.
Mulheres: x
Homens: y
2
𝑥 + 𝑦 = 56 (. − )
{ 3
2 1
𝑥 + 𝑦 = 24
3 4
2 2 112
− 𝑥− 𝑦=−
{ 3 3 3
2 1
𝑥 + 𝑦 = 24
3 4
Somando as duas equações:
2 1 112
− 𝑦+ 𝑦=− + 24
3 4 3
mmc(3,4)=12
24 3
=
32 4
. 129
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
08. Resposta: E.
Vitórias: x
Empate: y
Derrotas: 2
Pelo método da adição temos:
𝑥 + 𝑦 + 2 = 30. (−1)
{
3𝑥 + 𝑦 = 58
−𝑥 − 𝑦 = −28
{
3𝑥 + 𝑦 = 58
2x = 30
x = 15
09. Resposta: D.
Total de pacotes: x
Caixas: y
𝑥
= 𝑦 + 16
25
25𝑦 + 400 = 𝑥
𝑥
=𝑦
30
𝑥 = 30𝑦
25𝑦 − 𝑥 = −400
{
𝑥 = 30𝑦
Substituindo:
25𝑦 − 30𝑦 = −400
−5𝑦 = −400
𝑦 = 80
𝑥 = 30 ∙ 80 = 2400
10. Resposta: D.
Óleo de milho: M
Óleo de soja: S
𝑀 5
= 7𝑀 = 5𝑆
𝑆 7
𝑀 + 𝑆 = 288 . (−7)
{
7𝑀 − 5𝑆 = 0
−7𝑀 − 7𝑆 = −2016
{
7𝑀 − 5𝑆 = 0
−12𝑆 = −2016
𝑆 = 168
PROBLEMAS MATEMÁTICOS
Os problemas matemáticos são resolvidos utilizando inúmeros recursos matemáticos, destacando,
entre todos, os princípios algébricos, os quais são divididos de acordo com o nível de dificuldade e
abordagem dos conteúdos.
Primeiramente os cálculos envolvem adições e subtrações, posteriormente as multiplicações e
divisões. Depois os problemas são resolvidos com a utilização dos fundamentos algébricos, isto é,
criamos equações matemáticas com valores desconhecidos (letras). Observe algumas situações que
podem ser descritas com utilização da álgebra.
- O dobro de um número adicionado com 4: 2x + 4;
- A soma de dois números consecutivos: x + (x + 1);
- O quadrado de um número mais 10: x2 + 10;
- O triplo de um número adicionado ao dobro do número: 3x + 2x;
𝑥
- A metade da soma de um número mais 15: 2 + 15;
𝑥
- A quarta parte de um número: 4.
. 130
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplos:
1) A soma de três números pares consecutivos é igual a 96. Determine-os.
1º número: x
2º número: x + 2
3º número: x + 4
(x) + (x + 2) + (x + 4) = 96
Resolução:
x + x + 2 + x + 4 = 96
3x = 96 – 4 – 2
3x = 96 – 6
3x = 90
90
x=
3
x = 30
1º número: x = 30
2º número: x + 2 = 30 + 2 = 32
3º número: x + 4 = 30 + 4 = 34
Os números são 30, 32 e 34.
Resolução:
3x + 4 = 52
3x = 25 – 4
3x = 21
21
x= 3
x=7
O número procurado é igual a 7.
3) A idade de um pai é o quádruplo da idade de seu filho. Daqui a cinco anos, a idade do pai será o
triplo da idade do filho. Qual é a idade atual de cada um?
Resolução:
Atualmente
Filho: x
Pai: 4x
Futuramente
Filho: x + 5
Pai: 4x + 5
4x + 5 = 3 . (x + 5)
4x + 5 = 3x + 15
4x – 3x = 15 – 5
X = 10
Pai: 4x = 4 . 10 = 40
O filho tem 10 anos e o pai tem 40.
5) Em uma chácara existem galinhas e coelhos totalizando 35 animais, os quais somam juntos 100
pés. Determine o número de galinhas e coelhos existentes nessa chácara.
Galinhas: G
. 131
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Coelhos: C
G + C = 35
Sistema de equações
Isolando C na 1ª equação:
G + C = 35
C = 35 – G
Substituindo C na 2ª equação:
2G + 4C = 100
2G + 4 . (35 – G) = 100
2G + 140 – 4G = 100
2G – 4G = 100 – 140
- 2G = - 40
40
G= 2
G = 20
Calculando C
C = 35 – G
C = 35 – 20
C = 15
Questões
02. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – Designer
Gráfico – VUNESP/2014) Em um condomínio, a caixa d’água do bloco A contém 10 000 litros a mais de
água do que a caixa d’água do bloco B. Foram transferidos 2 000 litros de água da caixa d’água do bloco
A para a do bloco B, ficando o bloco A com o dobro de água armazenada em relação ao bloco B. Após a
transferência, a diferença das reservas de água entre as caixas dos blocos A e B, em litros, vale
(A) 4 000.
(B) 4 500.
(C) 5 000.
(D) 5 500.
(E) 6 000.
. 132
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
04. (EBSERH/HU-UFGD – Técnico em Informática – AOCP/2014) Joana pretende dividir um
determinado número de bombons entre seus 3 filhos. Sabendo que o número de bombons é maior que
24 e menor que 29, e que fazendo a divisão cada um dos seus 3 filhos receberá 9 bombons e sobrará 1
na caixa, quantos bombons ao todo Joana possui?
(A) 24.
(B) 25.
(C) 26.
(D) 27.
(E) 28
05. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – Designer
Gráfico – VUNESP/2014) Na biblioteca de um instituto de física, para cada 2 livros de matemática,
existem 3 de física. Se o total de livros dessas duas disciplinas na biblioteca é igual a 1 095, o número de
livros de física excede o número de livros de matemática em
(A) 219.
(B) 405.
(C) 622.
(D) 812.
(E) 1 015.
De acordo com as informações apresentadas, quantos objetos, em média, são perdidos no Aeroporto
Santos Dumont a cada semana?
(A) 8
(B) 16
(C) 28
(D) 56
(E) 112
09. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um atleta gasta 2 minutos e 15 segundos para
dar uma volta completa em uma determinada pista de corrida. Após certo período de treinamento mais
2
intenso, esse mesmo atleta fez essa volta completa em 3 do tempo anterior, o que significa que o novo
tempo gasto por ele para dar uma volta completa nessa pista passou a ser de
(A) 2 minutos e 05 segundos.
(B) 1 minuto e 50 segundos.
. 133
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) 1 minuto e 45 segundos.
(D) 1 minuto e 30 segundos.
(E) 1 minuto e 05 segundos.
02. Resposta: E.
A = B + 10000 ( I )
Transferidos: A – 2000 = 2.B , ou seja, A = 2.B + 2000 ( II )
Substituindo a equação ( II ) na equação ( I ), temos:
2.B + 2000 = B + 10000
2.B – B = 10000 – 2000
B = 8000 litros (no início)
Assim, A = 8000 + 10000 = 18000 litros (no início)
Portanto, após a transferência, fica:
A’ = 18000 – 2000 = 16000 litros
B’ = 8000 + 2000 = 10000 litros
Por fim, a diferença é de : 16000 – 10000 = 6000 litros
03. Resposta: B.
Um equipamento leva 8.5 = 40 minutos para ser montado.
5h30 = 60.5 + 30 = 330 minutos
330min : 40min = 8 equipamentos + 20 minutos (resto)
20min : 5min = 4 etapas
Como as alternativas não apresentam a etapa 4, provavelmente, o problema ocorreu na etapa 3.
04. Resposta: E.
Sabemos que 9 . 3 = 27 e que, para sobrar 1, devemos fazer 27 + 1 = 28.
05. Resposta: A.
𝑀 2
= , ou seja, 3.M = 2.F (I)
𝐹 3
. 134
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
5.F = 3285
F = 3285 / 5
F = 657 (física)
Assim: M = 1095 - 657 = 438 (matemática)
A diferença é: 657 – 438 = 219
06. Resposta: D.
1h30 = 90min
1
Galeão: 90
07. Resposta: B.
Primeiro mês = x
Segundo mês = x + 126
Terceiro mês = x + 126 – 48 = x + 78
Total = x + x + 126 + x + 78 = 1176
3.x = 1176 – 204
x = 972 / 3
x = R$ 324,00 (1º mês)
* No 2º mês: 324 + 126 = R$ 450,00
08. Resposta: E.
Caio = Pedro + 15cm
Pedro = João – 6cm
João = Felipe + 7cm , ou seja: Felipe = João – 7
Caio – Felipe = ?
Pedro + 15 – (João – 7) =
= João – 6 + 15 – João + 7 = 16
09. Resposta: D.
2min15seg = 120seg + 15seg = 135 seg
2 2.135 270
3
de 135seg = 3 = 3 = 90 seg = 1min30seg
10. Resposta: B.
Chamemos o número de lâmpadas queimadas de ( Q ) e o número de lâmpadas boas de ( B ). Assim:
B + Q = 360 , ou seja, B = 360 – Q ( I )
𝑄 2
𝐵
= 7
, ou seja, 7.Q = 2.B ( II )
. 135
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
2.11 Polinômio numa variável: operações. Noção intuitiva do
conceito de "zeros" de um polinômio. 2.12 Equações do segundo
grau: resolução das equações incompletas e das equações completas.
Fórmula de resolução. Simplificação no caso de ser "a = l" e "b é par".
Relações entre coeficientes e raízes. Forma (S,P) de uma equação do
2° grau. Composição de uma equação do 2° grau, conhecidas as
raízes. 2.13 Equações biquadradas e equações irracionais. 2.14
Sistemas simples do 2° grau: problemas do segundo grau.
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
Variáveis: São as letras das expressões algébricas que representam um número real e que de
princípio não possuem um valor definido.
Valor numérico de uma expressão algébrica é o número que obtemos substituindo as variáveis por
números e efetuamos suas operações.
Termos semelhantes: São aqueles que possuem partes literais iguais (variáveis)
Ex: 2 x³ y² z e 3 x³ y² z são termos semelhantes pois possuem a mesma parte literal.
Para determinarmos a soma ou subtração de expressões algébricas, basta somar ou subtrair os termos
semelhantes.
Assim: 2 x³ y² z + 3x³ y² z = 5x³ y² z ou
2 x³ y² z - 3x³ y² z = -x³ y² z
Obs.: Para multiplicarmos potências de mesma base, conservamos a base e somamos os expoentes.
Na divisão de potências devemos conservar a base e subtrair os expoentes
Exemplos:
1) 4x² ÷ 2x = 2x
2) (6x³ - 8x) ÷ 2x = 3x² - 4
. 136
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
3) =
Resolução:
3x2 - 4 x2 + 18 x2
18
17x2
18
- 4x2 + 12y3 – 7y3 – 5x2 devemos primeiro unir os termos semelhantes: 12y3 – 7y3 + 4x2 – 5x2 agora
efetuamos a soma e a subtração.
5y3 – x2 como os dois termos restantes não são semelhantes, devemos deixar apenas indicado à
operação dos monômios.
Reduza os termos semelhantes na expressão 4x2 – 5x -3x + 2x2. Depois calcule o seu valor numérico
da expressão. 4x2 – 5x - 3x + 2x2 reduzindo os termos semelhantes. 4x2 + 2x2 – 5x - 3x
6x2 - 8x os termos estão reduzidos, agora vamos achar o valor numérico dessa expressão.
Para calcularmos o valor numérico de uma expressão devemos ter o valor de sua incógnita, que no
caso do exercício é a letra x.
Vamos supor que x = - 2, então substituindo no lugar do x o -2 termos:
6x2 - 8x =
= 6 . (-2)2 – 8 . (-2) =
= 6 . 4 + 16 =
= 24 + 16 =
= 40
. 137
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Multiplicação de monômios
Para multiplicarmos monômios não é necessário que eles sejam semelhantes, basta multiplicarmos
coeficiente com coeficiente e parte literal com parte literal. Sendo que quando multiplicamos as partes
literais devemos usar a propriedade da potência que diz: am . an = am + n (bases iguais na multiplicação
repetimos a base e somamos os expoentes).
(3a2b).(- 5ab3) na multiplicação dos dois monômios, devemos multiplicar os coeficientes 3 . (-5) e na
parte literal multiplicamos as que têm mesma base para que possamos usar a propriedade am . an = am +
n
.
3 . ( - 5) . a2 . a . b . b3 =
= - 15 a2 +1 b1 + 3 =
= - 15 a3b4
Divisão de monômios
Para dividirmos os monômios não é necessário que eles sejam semelhantes, basta dividirmos
coeficiente com coeficiente e parte literal com parte literal. Sendo que quando dividirmos as partes literais
devemos usar a propriedade da potência que diz: am ÷ an = am - n (bases iguais na divisão repetimos a
base e diminuímos os expoentes), sendo que a ≠ 0.
(-20x2y3) ÷ (- 4xy3) na divisão dos dois monômios, devemos dividir os coeficientes -20 e -4 e na parte
literal dividirmos as que têm mesma base para que possamos usar a propriedade am ÷ an = am – n.
- 20 ÷ (– 4) . x2 ÷ x . y3 ÷ y3 =
= 5 x2 – 1 y3 – 3 =
= 5x1y0 =
= 5x
Potenciação de monômios
Na potenciação de monômios devemos novamente utilizar uma propriedade da potenciação:
I - (a . b)m = am . bm
II - (am)n = am . n
Como os monômios, os polinômios também possuem grau e é assim que eles são separados. Para
identificar o seu grau, basta observar o grau do maior monômio, esse será o grau do polinômio.
Com os polinômios podemos efetuar todas as operações: adição, subtração, divisão, multiplicação,
potenciação e radiciação.
Em resumo:
- Polinômio é uma expressão algébrica racional e inteira, por exemplo:
x2y
3x – 2y
x + y5 + ab
- Monômio é um tipo de polinômio que possui apenas um termo, ou seja, que possui apenas coeficiente
e parte literal. Por exemplo:
a2 → 1 é o coeficiente e a2 parte literal.
3x2y → 3 é o coeficiente e x2y parte literal.
. 138
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- 5xy6 → -5 é o coeficiente e xy6 parte literal
- Adição
O procedimento utilizado na adição e subtração de polinômios envolve técnicas de redução de termos
semelhantes, jogo de sinal, operações envolvendo sinais iguais e sinais diferentes.
Exemplos:
1 - Adicionar x2 – 3x – 1 com –3x2 + 8x – 6.
(x2 – 3x – 1) + (– 3x2 + 8x – 6) → eliminar o segundo parênteses através do jogo de sinal.
+ (– 3x2) = – 3x2
+ (+ 8x) = + 8x
+ (– 6) = – 6
x2 – 3x – 1 –3x2 + 8x – 6 → reduzir os termos semelhantes.
x2 – 3x2 – 3x + 8x – 1 – 6
– 2x2 + 5x – 7
Portanto: (x2 – 3x – 1) + (– 3x2 + 8x – 6) = – 2x2 + 5x – 7
Subtração
Exemplos:
1 - Subtraindo – 3x2 + 10x – 6 de 5x2 – 9x – 8.
(5x2 – 9x – 8) – (– 3x2 + 10x – 6) → eliminar os parênteses utilizando o jogo de sinal.
– (– 3x2) = + 3x2
– (+ 10x) = – 10x
– (– 6) = + 6
5x2 – 9x – 8 + 3x2 –10x +6 → reduzir os termos semelhantes.
5x2 + 3x2 – 9x –10x – 8 + 6
8x2 – 19x – 2
Portanto: (5x2 – 9x – 8) – (– 3x2 + 10x – 6) = 8x2 – 19x – 2
b) A – B – C
(6x³ + 5x² – 8x + 15) – (2x³ – 6x² – 9x + 10) – (x³ + 7x² + 9x + 20)
6x³ + 5x² – 8x + 15 – 2x³ + 6x² + 9x – 10 – x³ – 7x² – 9x – 20
. 139
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
6x³ – 2x³ – x³ + 5x² + 6x² – 7x² – 8x + 9x – 9x + 15 – 10 – 20
6x³ – 3x³ + 11x² – 7x² – 17x + 9x + 15 – 30
3x³ + 4x² – 8x – 15
A – B – C = 3x³ + 4x² – 8x – 15
- Multiplicação
A multiplicação com polinômio (com dois ou mais monômios) pode ser realizada de três formas:
1) Multiplicação de monômio com polinômio.
2) Multiplicação de número natural com polinômio.
3) Multiplicação de polinômio com polinômio.
- Divisão
1) Divisão de monômio por monômio
Ao resolvermos uma divisão onde o dividendo e o divisor são monômios devemos seguir a regra:
dividimos coeficiente com coeficiente e parte literal com parte literal. Exemplos: 6x3 ÷ 3x = 6 . x3 = 2x2 3x2
−10 𝑥 2 𝑦 4
−10𝑥 2 𝑦 4 : 2𝑥𝑦 2 = = −5𝑥𝑦 2
2 𝑥 𝑦2
. 140
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Observação: ao dividirmos as partes literais temos que estar atentos à propriedade que diz que base
igual na divisão, repete a base e subtrai os expoentes.
Depois de relembrar essas definições veja alguns exemplos de como resolver divisões de polinômio
por monômio.
O dividendo 10a3b3 + 8ab2 é formado por dois monômios. Dessa forma, o divisor 2ab2, que é um
monômio, irá dividir cada um deles, veja:
(10a3b3 + 8ab2) ÷ (2ab2)
10𝑎3 𝑏3 8𝑎𝑏 2
+
2𝑎𝑏 2 2𝑎𝑏 2
Assim, transformamos a divisão de polinômio por monômio em duas divisões de monômio por
monômio. Portanto, para concluir essa divisão é preciso dividir coeficiente por coeficiente e parte literal
por parte literal.
10𝑎3 𝑏3 8𝑎𝑏 2
+
⏟2𝑎𝑏 2 ⏟
2𝑎𝑏 2
5𝑎 2 𝑏 4
ou
O dividendo 9x2y3 – 6x3y2 – xy é formado por três monômios. Dessa forma, o divisor 3x2y, que é um
monômio irá dividir cada um deles, veja:
9𝑥 2 𝑦 3 6𝑥 3 𝑦 2 𝑥𝑦
2
− 2
− 2
3𝑥 𝑦 3𝑥 𝑦 3𝑥 𝑦
Assim, transformamos a divisão de polinômio por monômio em três divisões de monômio por monômio.
Portanto, para concluir essa divisão é preciso dividir coeficiente por coeficiente e parte literal por parte
literal.
9𝑥 2 𝑦 3 6𝑥 3 𝑦 2 𝑥𝑦 1
2
− 2
− 2 ⟶ 3𝑦 2 − 2𝑥𝑦 −
3𝑥 𝑦 3𝑥 𝑦 3𝑥 𝑦 3𝑥
Portanto,
1 1𝑥 −1
(9𝑥 2 𝑦 3 − 6𝑥 3 𝑦 2 − 𝑥𝑦): (3𝑥 2 𝑦) = 3𝑦 2 − 2𝑥𝑦 − 𝑜𝑢 3𝑦 2 − 2𝑥𝑦 −
3𝑥 3
. 141
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
1ª) Q(x).D(x) + R(x) = P(x)
2ª) gr(R) < gr(D) ou R(x)=0
P( x) D( x )
R( x) Q( x)
Nessa divisão:
P(x) é o dividendo.
D(x) é o divisor.
Q(x) é o quociente.
R(x) é o resto da divisão.
Obs: Quando temos R(x) = 0 dizemos que a divisão é exata, ou seja, P(x) é divisível por D(x) ou D(x)
é divisor de P(x).
Se D(x) é divisor de P(x) R(x)=0
Exemplo:
Determinar o quociente de P(x) = x4 + x3 – 7x2 + 9x – 1 por D(x) = x2 + 3x – 2.
Resolução: Aplicando o método da chave, temos:
x 4 x3 7 x 2 9 x 1 x 2 3x 2
x 4 3x3 2 x 2 x 2 2 x 1 Q( x)
2 x3 5 x 2 9 x 1
2 x3 6 x 2 4 x
x2 5x 1
x 2 3x 2
2 x 1 R( x)
Verificamos que:
x
4
x 3
- 2
7x 9x
- 1 (x 2 3x - 2) (x 2 - 2x 1) (2x 1)
P(x) D(x) Q(x) R(x)
O dispositivo de Briot-Ruffini
Utiliza-se para efetuar a divisão de um polinômio P(x) por um binômio da forma (ax + b).
Exemplo: Determinar o quociente e o resto da divisão do polinômio P(x) = 3x3 – 5x2 + x – 2 por (x – 2).
Resolução:
. 142
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
coeficiente do dividendo, colocando o resultado abaixo deste;
5) Multiplicamos a raiz do divisor pelo número colocado abaixo do 2º coeficiente e somamos o produto
com o 3º coeficiente, colocando o resultado abaixo deste, e assim sucessivamente;
6) Separamos o último número formado, que é igual ao resto da divisão, e os números que ficam à
esquerda deste serão os coeficientes do quociente.
Observe que o grau de Q(x) é uma unidade inferior ao de P(x), pois o divisor é de grau 1.
Resposta: Q(x) = 3x2 + x + 3 e R(x) = 4.
- Máximo divisor comum de um polinômio
Um máximo divisor comum de um grupo de dois ou mais polinômios não nulos, de coeficientes
racionais, P1(x), P2(x), ... , Pm(x) é um polinômio de maior grau M(x) que divide todos os polinômios
P1(x), P2(x), ... , Pm(x) .
Saiba: P(x) = 2x3 + x – 1 é um polinômio de coeficientes racionais porque todos os coeficientes das
potências xn (n = 1, 2, 3, ...) e o termo independente são números racionais. O grau deste polinômio é 3.
Saiba:
P(x) = 140x5 + √2 x3 – x2 + 3 NÃO é um polinômio de coeficientes racionais porque há pelo menos
um coeficiente das potências xn (n = 1, 2, 3, ...) ou do termo independente que não é um número racional.
No caso, o coeficiente irracional (que é um número real não racional) é √2 da potência cúbica. Preste
atenção: P(x) não deixa de ser um polinômio! Apenas não é um polinômio racional.
Um polinômio D(x) divide um polinômio A(x) - não nulo - se existe um polinômio Q(x) tal que
A(x) ≡ Q(x)D(x)
or exemplo, D(x) = x + 2 divide A(x) = x3 + 2x2 – 9x – 18 pois existe um Q(x) = x2 – 9 tal que A(x) ≡
Q(x)D(x). Veja:
x3 + 2x2 – 9x – 18 ≡ (x + 2)(x2 – 9)
Denotamos D(x) | A(x) e lemos: D(x) divide A(x) ou A(x) é divisível por D(x). Q(x) é o quociente.
Procedimento
Obtendo um mdc usando FATORAÇÃO:
Obter a fatoração de P1, P2, etc... Isso quer dizer, decomponha P1, P2, etc... em fatores com menor
grau possível onde os fatores ainda sejam polinômios racionais.
1) Um mdc entre os polinômios é igual produto dos fatores comuns dos polinômios.
2) Caso não existam fatores comuns, o maior divisor comum é 1, logo o mdc(P1, P2, ...) = 1
Exemplos:
1) Obter um mdc entre (x2 – 2x + 1) e (x2 – 1)
x2– 2x + 1 = (x – 1)( x – 1)
x2– 1 = (x – 1)(x + 1)
Um mdc é (x – 1) já que é fator comum entre os polinômios x2– 2x + 1 e x2– 1.
. 143
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Pela definição, para que um polinômio M(x) seja mdc entre A(x) e B(x) - não nulos - basta que M(x)
divida A(x) e B(x).
Perceba, por exemplo, que A(x) = x2 – 2x + 1 e B(x) = x2 – 1 são ambos divisíveis por x – 1,
2x – 2, 3x – 3, – 4x + 4, ... enfim! A(x) e B(x) são divisíveis por qualquer polinômio da forma
a(x – 1) onde a é uma constante não nula.
Pelo Teorema de D'Alembert, (x – 1) | A(x) assim como (x – 1) | B(x), pois A(1) = B(1) = 0.
Questões
04. (UF/AL) Seja o polinômio do 3° grau p = ax³ + bx² + cx + d cujos coeficientes são todos positivos.
O n° real k é solução da equação p(x) = p(- x) se, e somente se, k é igual a:
(A) 0
(B) 0 ou 1
(C) - 1 ou 1
(D) ± √c/a
(E) 0 ou ± √-c/a
. 144
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Teremos que A(k)=B(k), qualquer que seja o número real k, quando:
(A) a=c=2 e b=1
(B) b=c=1 e a=2
(C) a=b=c=1
(D) a=b=c=2
(E) nunca
07. (MACK)
P(x) x – 2 Q(x) x – 6
4 Q(x) 1 Q1(x)
Considerando as divisões de polinômios acima, podemos afirmar que o resto da divisão de P(x) por x2
– 8x + 12 é:
(A) 3x – 2
(B) x + 1
(C) 2x + 2
(D) 2x + 1
(E) x + 2
08. (FGV) Sabe-se que o polinômio f = x4 – x3 – 3x2 + x + 2 é divisível por x2 – 1. Um outro divisor de f
é o polinômio:
(A) x2 – 4
(B) x2 + 1
(C) (x + 1)2
(D) (x – 2)2
(E) (x – 1)2
09. (FGV) Um polinômio P (x) do 4o grau é divisível por (x – 3)3. Sendo P (0) = 27 e P (2) = –1, então
o valor de P (5) é:
(A) 48
(B) 32
(C) 27
(D) 16
(E) 12
𝑘
10. (MACK) Se P (x) = x3 – 8 x2 + kx – m é divisível por (x – 2) (x + 1) então 𝑚 , (m≠ 0), vale:
(A) 2/5
(B) – 5/14
(C) 7/2
(D) 2/7
(E) 1/2
Respostas
01. Resposta: D.
x³ + 3x² -
5x + 1 x-2
x² + 5x +
-(x³ - 2x²) 5
. 145
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
5x² - 5x +
1
-(5x² - 10x)
5x + 1
-(5x -10)
11
02. Resposta: A.
P(1) = 4.1 + 3.1 – 2.1 + 1 + k =2
P(1) = 4 + 3 – 2 + 1+ k = 2
10 + k = 2
k=2–6
k=–4
Substituindo k, e fazendo P(3), teremos:
P(3) = 4x4 + 3x³ + 2x² + x – 4
P(3) = 4.(3)4 + 3.(3)3 + 2.(3)2 + 3 -4
P(3) = 4.81 + 3.27 – 2.9 + 3 – 4
P(3) = 324 + 81 – 18 + 3 – 4
P(3) = 386
03. Resposta: E.
x³+mx²+0x-1 |x²+x-1
-x³ -x²+x ............x+1
......(m-1)x²+x-1
...... -1x²-x-1
.........(m-2)
o resto deve ser igual a zero, assim teremos que
m-2=0
m=2
04. Resposta: E.
p(x) = p(- x)
ax³ + bx² + cx + d = - ax³ + bx² - cx + d
2ax³ + 2cx = 0
2(ax³ + cx) = 0
ax³+cx=0
Como k é solução da equação ax³ + cx = 0, teremos
p(k) = ak³ + ck = 0
ak³ + ck = 0
k(ak² + c) = 0
k = 0 ou
ak² + c = 0
k² = - c/a
k = ± √−𝑐/𝑎
05. Resposta: E.
A(x) = B(x) x3 + ax2 + bx + c = bx3 + 2x2 + cx + 2 x3 +ax2 + bx +c - bx3 - 2x2 – cx - 2 = 0
x3 (1 - b) + x2(a - 2) + x(b - c) + c – 2 = 0, daí tiramos:
b = 1 ; a = 2 ; b = c ; c = 2 , b = 2 , então se b = 1 e b = 2 , b não pode ter dois valores, logo não existe
resposta correta.
06. Resposta: E.
P(x) = x3 + ax2 + bx + c
P(1) = 13+ a12 + b1 + c a + b + c = - 1
P(- x) + P(x) = - x3 + ax2 – bx + c + x3 + ax2 + bx + c 2ax2 + 2c = 0 ax2 + c = 0 a = 0 ; c = 0
Substituindo em a + b + c = - 1, b = - 1
P(2) = 23 - 1.2 = 8 - 2 = 6
. 146
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
07. Resposta: E.
P(x) = Q(x) (x – 2) + 4; Q(x) = Q1 (x) (x – 6) + 1
P(x) = (Q1 (x) (x – 6) + 1) (x – 2) + 4
P(x) = Q1 (x) (x2 – 8x + 12) + x – 2 + 4
P(x) = Q1 (x) (x2 – 8x + 12) + (x + 2)
R(x) = x + 2
08. Resposta: C.
x2 – 1 = (x + 1)(x – 1)
x4 – x3 – 3x2 + x +2 x2 – 1
0 x2 – x – 2 = (x + 1) (x – 2)
x4 – x3 – 3x2 + x + 2 = (x + 1)2 . (x – 1) . (x – 2)
09. Resposta: E.
P(x) = (x – 3)3 . Q(x) + R(x)
P(0) = – 27 . Q(0) = 27 ⟹ Q(0) = – 1
P(2) = – 1 . Q(2) = – 1 ⇒ Q(2) = 1
P(5) = ?
Q(x) = ax + b
Q(0) = b = – 1
Q(2) = 2a – 1 = 1 a = 1 Q(x) = x – 1
P(5) = (5 – 3)3 . Q(5) P(5) = 8 . (5 – 1) = 32
10. Resposta: B.
Resolução:
x3 – 8x2 + kx – m x2 – x – 2
– x + x + 2x
3 2
x–7
-7x2 + (2+k)x – m
+7x2 + 7x - 14
(2 + k - 7)x – (14 + m) 2 + k - 7 = 0 k = 5
- 14 – m = 0 m = - 14
EQUAÇÃO DO 2º GRAU
Uma equação é uma expressão matemática que possui em sua composição incógnitas, coeficientes,
expoentes e um sinal de igualdade. As equações são caracterizadas de acordo com o maior expoente de
uma das incógnitas.
Nas equações de 2º grau com uma incógnita, os números reais expressos por a, b, c são chamados
coeficientes da equação:
Exemplos:
x2 - 5x + 6 = 0= 0 é uma equação completa (a = 1, b = – 5, c = 6).
-3y2 + 2y - 15 = 0 é uma equação completa (a = -3, b = 2, c = -15).
. 147
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplos:
x² - 36 = 0 é uma equação incompleta (b=0).
x² - 10x = 0 é uma equação incompleta (c = 0).
4x² = 0 é uma equação incompleta (b = c = 0).
Todas essas equações estão escritas na forma ax2 + bx + c = 0, que é denominada forma normal ou
forma reduzida de uma equação do 2º grau com uma incógnita.
Há, porém, algumas equações do 2º grau que não estão escritas na forma ax2 + bx + c = 0; por meio
de transformações convenientes, em que aplicamos o princípio aditivo e o multiplicativo, podemos reduzi-
las a essa forma.
4.x 4 xx 4 2x 2
2 x x 4 2 x x 4
4(x – 4) – x(x – 4) = 2x2
4x – 16 – x2 + 4x = 2x2
– x2 + 8x – 16 = 2x2
– x2 – 2x2 + 8x – 16 = 0
– 3x2 + 8x – 16 = 0
Raízes de uma equação do 2º grau
Raiz é o número real que, ao substituir a incógnita de uma equação, transforma-a numa sentença
verdadeira. As raízes formam o conjunto verdade ou solução de uma equação.
x=0 ou x–9=0
x=9
x+4=0 x–4=0
x=–4 x=4
. 148
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
ou
Nesta fórmula, o fato de x ser ou não número real vai depender do discriminante Δ; temos então, três
casos a estudar.
A existência ou não de raízes reais e o fato de elas serem duas ou uma única dependem,
exclusivamente, do discriminante Δ = b2 – 4.a.c; daí o nome que se dá a essa expressão.
Exemplos:
1) Resolver a equação 3x2 + 7x + 9 = 0 no conjunto R.
Temos: a = 3, b = 7 e c = 9
−7 ± √−59
𝑥=
6
Como Δ < 0, a equação não tem raízes reais.
Então: S = ᴓ
. 149
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Como Δ > 0, logo temos duas raízes reais distintas:
12 ± 8 12 + 8 20 12 − 8 4: 2 2
𝑥= → 𝑥′ = = = 2 𝑒 𝑥 ′′ = = =
10 10 10 10 10: 2 5
S= {2/5, 2}
𝒃
1) Soma das raízes é dada por: 𝑺 = 𝒙𝟏 + 𝒙𝟐 = − 𝒂
𝒄
2) Produto das raízes é dada por: 𝑷 = 𝒙𝟏 . 𝒙𝟐 = 𝒂
x2 – Sx + P=0
Exemplos:
1) Determine uma equação do 2º grau cujas raízes sejam os números 2 e 7.
Resolução:
Pela relação acima temos:
S = 2+7 = 9 e P = 2.7 = 14 Com esses valores montamos a equação: x2 -9x +14 =0
Questões
. 150
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Calcule o valor mais próximo de x de maneira que
x = (1-x) / x, usando 5=2,24.
(A) 0,62
(B) 0,38
(C) 1,62
(D) 0,5
(E) 1/ 𝜋
05. (PRODAM/AM – Assistente – FUNCAB/ 2014) Hoje João tem oito anos a mais que sua irmã, e o
produto das suas idades é 153. Daqui a dez anos, a soma da idade de ambos será:
(A) 48 anos.
(B) 46 anos.
(C) 38 anos.
(D) 36 anos.
(E) 32 anos.
08. (SAAE/SP - Fiscal Leiturista – VUNESP/2014) O dono de uma papelaria comprou 98 cadernos e
ao formar pilhas, todas com o mesmo número de cadernos, notou que o número de cadernos de uma
pilha era igual ao dobro do número de pilhas. O número de cadernos de uma pilha era
(A) 12.
(B) 14.
(C) 16.
(D) 18.
(E) 20.
09. (Prefeitura de São Paulo - SP - Guarda Civil Metropolitano - MS CONCURSOS) Se x1 > x2 são
1 1
as raízes da equação x2 - 27x + 182 = 0, então o valor de 𝑥 - 𝑥 é:
2 1
1
(A) 27.
1
(B) 13.
(C) 1.
1
(D) .
182
1
(E) .
14
10. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES) A soma das raízes da equação (k - 2)x²
- 3kx + 1 = 0, com k ≠ 2, é igual ao produto dessas raízes. Nessas condições. Temos:
(A) k = 1/2.
(B) k = 3/2.
(C) k = 1/3.
. 151
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(D) k = 2/3.
(E) k = -2.
Respostas
01. Resposta: C.
Neste caso o valor de a ≠ 0, 𝑙𝑜𝑔𝑜:
3m-9≠0
3m≠9
m≠3
02. Resposta: D.
Como as raízes foram dadas, para saber qual a equação:
x² - Sx +P=0, usando o método da soma e produto; S= duas raízes somadas resultam no valor
numérico de b; e P= duas raízes multiplicadas resultam no valor de c.
3 5
𝑆 =1+ = =𝑏
2 2
3 3
𝑃 =1∙ = = 𝑐 ; 𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡𝑖𝑡𝑢𝑖𝑛𝑑𝑜
2 2
5 3
𝑥2 − 𝑥 + = 0
2 2
2𝑥 2 − 5𝑥 + 3 = 0
03. Resposta: B.
x²-6x+8=0
∆= (−6)2 − 4.1.8 ⇒ 36 − 32 = 4
−(−6)±√4 6±2
𝑥= 2.1
⇒𝑥= 2
6+2
𝑥1 = 2
=4
6−2
𝑥2 = 2
=2
04. Resposta: A.
1−𝑥
𝑥=
𝑥
x² = 1-x
x² + x -1 =0
∆= (1)2 − 4.1. (−1) ⇒ ∆= 1 + 4 = 5
−1 ± √5
𝑥=
2
(−1 + 2,24)
𝑥1 = = 0,62
2
−1 − 2,24
𝑥2 = = −1,62 (𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑣é𝑚)
2
. 152
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. Resposta: B.
Hoje:
J = IR + 8 ( I )
J . IR = 153 ( II )
Substituir ( I ) em ( II ):
(IR + 8). IR = 153
IR² + 8.IR – 153 = 0 (Equação do 2º Grau)
𝛥 = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝛥 = 82 − 4.1. (−153)
𝛥 = 64 + 612
𝛥 = 676
−𝑏±√𝛥
𝑥= 2𝑎
−8±√676 −8±26
𝑥= 2.1
= 2
−8+26 18
𝑥1 = = =9
2 2
−8−26 34
𝑥2 = 2
= 2
= 17
06. Resposta: B.
Lembrando que a fórmula pode ser escrita como :x²-Sx+P, temos que P(produto)=6 e se uma das
raízes é 6, a outra é 1.
Então a soma é 6+1=7
S=m=7
07. Resposta: C.
O discriminante é calculado por ∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
Antes, precisamos calcular a, b e c.
* Soma das raízes = – b / a
– b / a = 6 + (– 10)
– b / a = – 4 . (– 1)
b=4.a
Como foi dado que a + b = 5, temos que: a + 4.a = 5. Assim:
5.a = 5 e a = 1
*b=4.1=4
Falta calcular o valor de c:
* Produto das raízes = c / a
c / 1 = 6 . (– 10)
c = – 60
Por fim, vamos calcular o discriminante:
∆ = 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆ = 42 − 4.1. (−60) = 16 + 240 = 256
08. Resposta: B.
Chamando de (c o número de cadernos em cada pilha, e de ( p ) o número de pilhas, temos:
c = 2.p (I)
p.c = 98 (II)
Substituindo a equação (I) na equação (II), temos:
p.2p = 98
2.p² = 98
p² = 98 / 2
p = √49
. 153
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
p = 7 pilhas
Assim, temos 2.7 = 14 cadernos por pilha.
09. Resposta: D.
Primeiro temos que resolver a equação:
a = 1, b = - 27 e c = 182
∆ = b2 – 4.a.c
∆ = (-27)2 – 4.1.182
∆ = 729 – 728
∆=1
1 1 𝑥1 − 𝑥2 14 − 13 1
− = = =
𝑥2 𝑥1 𝑥2 . 𝑥1 14.13 182
10. Resposta: C.
−𝑏 𝑐
Vamos usar as fórmulas da soma e do produto: S = 𝑎 e P = 𝑎.
(k – 2)x2 – 3kx + 1 = 0; a = k – 2, b = - 3k e c = 1
S=P
−𝑏 𝑐
𝑎
= 𝑎 - b = c -(-3k) = 1 3k = 1 k = 1/3
EQUAÇÃO BIQUADRADA
Para resolver (encontrarmos as suas raízes) é preciso transformá-las em uma equação do segundo
grau.
Substituir sua variável x4, transformando-a numa equação do 2º grau.
- Sequência prática:
Substitua x4 por y2 e x2 por y:
𝑥 = ±√𝑦′ 𝑒 𝑥 = ±√𝑦′′
Essas duas relações indicam- nos que cada raiz positiva da equação ay2+by+c=0, dá origem a duas
raízes simétricas para biquadrada; a raiz negativa não dá origem a nenhuma raiz real para a mesma.
. 154
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Fórmula Geral para Resolução
Substituindo y, determinamos:
4 4 4
1 = √2𝑥 ′ − 4 → 14 = (√2𝑥 ′ − 4) → 1 = 2𝑥 ′ − 4 → 𝑥 ′ = 5/2
4 4 4
2 = √2𝑥 ′′ − 4 → 24 = (√2𝑥 ′′ − 4) → 16 = 2𝑥 ′′ − 4 → 𝑥 ′′ = 10
(x-x1).(x-x2).(x-x3).(x-x4)=0,
Podemos ainda escrever como: (x2 – a2). (x2 – c2) = 0
Exemplo:
Compor a equação cujo as raízes são 0, 7 e -7
(x-0).(x-0).(x+7).(x-7)=0 x2.(x2-49)=0 x4 -49x2=0
1ª Propriedade = De cada raiz da equação do 2º grau, obtemos 2 raízes simétricas para a biquadrada.
x1 = +√𝑦′ e x2=-√𝑦′ ∴ x3 = +√𝑦′′ e x4=-√𝑦′′ , logo :
x1+x2+x3+x4=0
−2𝑏
2ª Propriedade =A soma dos quadrados das raízes reais da equação biquadrada é igual 𝑎
.
−𝟐𝒃
x12+x22+x32+x42= 𝒂
. 155
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
𝑐
3ª Propriedade =O produto das raízes reais e não nulas da equação biquadrada é igual 𝑎
.
𝒄
x1.x2.x3.x4= 𝒂
Questões
03. (Colégio Naval) Uma equação biquadrada tem duas raízes respectivamente iguais a √2 e 3. O
valor do coeficiente do termo de 2º grau dessa equação é:
(A) 7
(B) -7
(C) 11
(D) -11
(E) 1
Respostas
01.Resposta: B.
Reescrevendo a equação, temos: z2=x x2 – 13x + 36=0 , aplicando a fórmula de Bháskara temos:
−(−13) ± √(−13)2 − 4.1.36 13 ± √169 − 144 13 ± √25 13 ± 5
𝑥= →𝑥= →𝑥= →𝑥=
2.1 2 2 2
13 + 5 18 13 − 5 8
𝑥′ = = = 9 𝑒 𝑥 ′′ = = =4
2 2 2 2
02.Resposta: B.
Vamos fazer x2=y y2 – 11y +18=0
03.Resposta: D.
Como as raízes √2 e 3 , logo as outras duas são -√2 e -3
x4+bx2+c = 0 fazendo x2=y, temos: y2+by+c=0
. 156
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
y’ = (√2)2 = 2 e y’’=32=9 sabemos pela equação do 2º grau que x2 – Sx +P , aplicando em cima desta
formula, podemos deduzir a equação resultante y2 – (y’+y’’)x + y’.y’’ y2 – 11y + 18=0.
Queremos saber pelo enunciado o termo de x2, e como x2=y, então o termo que acompanha x2 é- 11.
EQUAÇÃO IRRACIONAL
Equação Irracional é uma equação em que há incógnita em um ou mais radicais. São equações
irracionais:
As raízes podem ter qualquer índice, mas no nosso estudo trataremos apenas das equações
irracionais que apresentarem raízes quadradas. Não existe fórmula para resolver essas equações, mas
temos um processo de resolução prático e seguro que nos conduz a equações cuja resolução já
conhecemos.
Vamos acompanhar o método por meio de um exemplo.
Resolver a equação:
1º passo: Isolamos o radical num dos membros da equação. Se existir mais de um radical, escolher
um deles e isolar.
4º passo: Dessa maneira, obtemos outra equação que não tem, necessariamente, o mesmo conjunto
verdade da equação proposta. Quase sempre, a última equação admite todas as raízes da primeira.
Observe:
. 157
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Notamos que 1 é solução da equação mas 6 não é, assim sendo:
S={1}
Outros exemplos:
Questões
07. Determine o conjunto solução em R da equação irracional √12 + 2√𝑥 = √22 − 3√𝑥.
Respostas
01. Resposta: E.
Para resolver essa equação irracional, vamos elevar os dois lados da equação ao expoente 2:
9x – 14 = 4
9x = 4 + 14
9x = 18
x = 18
9
x=2
02. Resposta: D.
Para resolver essa equação irracional, vamos elevar os dois membros da equação ao quadrado,
lembrando que, no segundo membro, será necessário aplicar o produto notável do quadrado da diferença.
x + m = x² – 2 · x · √m + (√m)²
x + m = x² – 2x√m + m
x² – 2x√m – x = 0
x² – x · (2√m + 1) = 0
. 158
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Agora vamos utilizar a fórmula de Bháskara. Os coeficientes da equação são a = 1, b = 2√m + 1 e c =
0.
Devemos elevar os dois membros dessa equação irracional ao quadrado, pois o índice do radical
apresentado é igual a 2.
2 51
(√3𝑥 − 2) = 72 → 3𝑥 − 2 = 49 → 3𝑥 = 49 + 2 → 3𝑥 = 51 → 𝑥 = → 𝑥 = 17
3
Tirando a prova real:
√3𝑥 − 2 − 7 = 0 → √3. (17) − 2 − 7 = 0 → √51 − 2 − 7 = 0 → √49 − 7 = 0 → 7 − 7 = 0 → 0 = 0
√2(𝑥 + 40) = 10
Ao elevar, novamente, os dois membros da igualdade ao quadrado, eliminaremos o radical de índice
2.
2
√2(𝑥 + 40) = 10 → (√2(𝑥 + 40)) = 102 → 2(𝑥 + 40) = 100 → 2𝑥 + 80 = 100 → 2𝑥 = 100 − 80
2x = 20 x = 20 / 2 x = 10.
. 159
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
07. Resposta: 4.
Elevando-se os dois membros ao quadrado, teremos:
2 2
(√12 + 2√𝑥) = (√22 − 3√𝑥) → 12 + 2√𝑥 = 22 − 3√𝑥 → 2√𝑥 + 3√𝑥 = 22 − 12 → 5√𝑥 → 10
10 2
√𝑥 = → √𝑥 = 2 → (√𝑥) = 22 → 𝑥 = 4
5
Tirando a prova real:
√12 + 2√4 = √22 − 3√4 → √12 + 2.2 = √22 − 3.2 → √12 + 4 = √22 − 6 → √16 = √16 → 4 = 4
SISTEMA DO 2º GRAU
Temos:
Comprimento: x
Largura: y
𝑥+𝑦 =5
{ ( isolando x na 1ª equação ) x = 5 – y, (substituindo na 2ª equação) (5 – y).y = 4
𝑥. 𝑦 = 4
Resolvendo:
5y – y2 = 4 - y2 + 5y – 4 = 0.(.-1) y2 – 5y + 4 =0 (Temos então uma equação do 2ª grau)
a = 1 ; b= -5 e c= 4
5 ± √9 5−3 2 5+3 8
𝑥= ∴ 𝑥1 = = = 1 𝑒 𝑥2 = = =4
2 2 2 2 2
. 160
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Logo :
Se x = 1 y=5-1 y=4
Se x= 4 y = 5 -4 y = 1
Observando temos os valores 1 e 4 ,tanto para x como para y. Então as medidas dos lados são 1 e 4
, podendo x ou y assumirem os mesmos.
Fazendo a conferência temos:
x + y = 5 ∴ x.y = 4
4+1=5 4.1 = 4
5=5 4=4
O par ordenado (1,4) ou (4,1) satisfaz o sistema de equações.
Questões
01. (Prefeitura de São Paulo - SP - Guarda Civil Metropolitano - MS CONCURSOS) A soma entre
dois números positivos é 37. Se o produto entre eles é 330, então o valor da diferença entre o maior e o
menor número é:
(A) 7.
(B) 23.
(C) 61.
(D) 17.
(E) 49.
02. (Câmara Municipal de Catas Altas/MG - Técnico em Contabilidade – FUMARC/2011) Marque,
dentre as alternativas abaixo, a que identifica os pontos comuns aos gráficos de y = x2 + 2x e y = x + 2.
(A) (-2, 1) e (-1,3).
(B) (-2, 0) e (-1,3).
(C) (2,0) e (1,3).
(D) (-2,0) e (1,3).
03. (CPTM - Médico do trabalho – Makiyama/2011) Sabe-se que o produto da idade de Miguel pela
idade de Lucas é 500. Miguel é 5 anos mais velho que Lucas. Qual a soma das idades de Miguel e Lucas?
(A) 40.
(B) 55.
(C) 65.
(D) 50.
(E) 45.
04. O produto de dois números inteiros e positivos é 10. O maior é igual ao dobro do menor mais 1.O
valor desse número é:
(A) 3 e 5
(B) 5 e 2
(C) 8 e 2
(D) 2 e 3
(E) 1 e 5
05. (TJ- FAURGS/2012) Se a soma de dois números é igual a 10 e o seu produto é igual a 20, a soma
de seus quadrados é igual a:
(A) 30
(B) 40
(C) 50
(D) 60
(E) 80
Respostas
01. Resposta: A.
Sendo x e y os dois números procurados:
x + y = 37 (I)
x.y = 330 (II)
isolando y na equação (I) temos x + y = 37 y = 37 – x, substituindo na equação (II):
. 161
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
x.(37 – x) = 330
37x – x2 = 330
x2 – 37x + 330 = 0 , a = 1; b = - 37 e c = 330
∆ = b2 – 4.a.c
∆ = (- 37)2 – 4.1.330
∆ = 1369 – 1320
∆ = 49
Se x = 22 y = 37 – 22 = 15
22 – 15 = 7
02. Resposta: D.
Do enunciado y = x2 + 2x e y = x + 2, então:
x2 + 2x = x + 2
x2 + 2x – x – 2 = 0
x2 + x – 2 = 0, a = 1, b = 1 e c = - 2
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= 12 − 4.1. (−2)
∆=1+8=9
−𝑏±√∆
𝑥=
2𝑎
−1±√9
𝑥=
2.1
Se x = 1 y = 1 + 2 = 3 (1, 3)
Se x = - 2 y = - 2 + 2 = 0 (-2, 0)
03. Resposta: E.
Sendo Miguel M e Lucas L:
M.L = 500 (I)
M = L + 5 (II)
substituindo II em I, temos:
(L + 5).L = 500
L2 + 5L – 500 = 0, a = 1, b = 5 e c = - 500
∆ = b2 – 4ac
∆ = 52 – 4.1.(- 500)
∆ = 25 + 2000
∆ = 2025
−𝑏±√∆
𝐿= 2𝑎
. 162
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
04. Resposta: B.
Pelo enunciado temos:
𝑥. 𝑦 = 10
{ (2y+1).y = 10 2y2+y -10 = 0 a= 2 ; b = 1 e c = -10
𝑥 = 2𝑦 + 1
05. Resposta: D.
𝑥 + 𝑦 = 10
{
𝑥. 𝑦 = 20
Eu quero saber a soma de seus quadrados x2 + y2
Vamos elevar o x + y ao quadrado:
(x + y)2 = (10)2 x2 + 2xy + y2 = 100 , como x . y=20 substituímos o valor :
x2 + 2.20 + y2 = 100 x2 + 40 + y2 = 100 x2 + y2 = 100 – 40 x2 + y2 = 60
RELAÇÃO
Foi criado por René Descartes, ao qual consiste em dois eixos perpendiculares:
Tem como objetivo localizarmos pontos determinados em um determinado espaço. Além do mais, o
plano cartesiano foi dividido em quadrantes aos quais apresentam as seguinte propriedades em relação
ao par ordenado (x, y) ou (a, b).
. 163
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Par Ordenado
Propriedade
Dois pares ordenados (a, b) = (c, d) são iguais se e somente se, a = c e b = d
Ou
Dois pares ordenados (x, y) = (w, z) são iguais se e somente se, x = w e y = z
Exemplos:
1) (a,b) = (2,5) a = 2 e b = 5.
2) (a + 1,6) = (5,2b) a + 1 = 5 e 6 = 2b a = 5 -1 e b = 6/2 a = 4 e b = 3.
Todo par ordenado de números reais pode ser representado por um ponto no plano cartesiano.
Temos que:
- P é o ponto de coordenadas a e b;
- o número a é chamado de abscissa de P;
- o número b é chamado ordenada de P;
- a origem do sistema é o ponto O (0,0).
. 164
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Vejamos a representação dos pontos abaixo:
A (4,3)
B (1,2)
C (-2,4)
D (-3,-4)
E (3,-3)
F (-4,0)
G (0,-2)
Produto Cartesiano
Dados dois conjuntos A e B, chamamos de produto cartesiano A x B ao conjunto de todos os possíveis
pares ordenados, de tal maneira que o 1º elemento pertença ao 1º conjunto (A) e o 2º elemento pertença
ao 2º conjunto (B).
𝐀 𝐱 𝐁 = {(𝐱, 𝐲)|𝐱 ∈ 𝐀 𝐞 𝐲 ∈ 𝐁}
Quando o produto cartesiano for efetuado entre o conjunto A e o conjunto A, podemos representar A
x A = A2. Vejamos, por meio de o exemplo a seguir, as formas de apresentação do produto cartesiano.
Exemplo:
Sejam A = {2,3,4} e B = {3,5}. Podemos efetuar o produto cartesiano A x B, também chamado A
cartesiano B, e apresentá-lo de várias formas.
A x B = {(2,3),(2,5),(3,3),(3,5),(4,3),(4,5)}
Observação: Considerando que para cada elemento do conjunto A o número de pares ordenados
obtidos é igual ao número de elementos do conjunto B, teremos: n (A x B) = n(A) x n(B).
No nosso exemplo temos: n (A x B) = n (A) x n (B) = 3 x 2 = 6
b) Diagrama de flechas
Apresentamos o produto cartesiano por meio do diagrama de flechas, quando representamos cada um
dos conjuntos no diagrama de Euler-Venn, e os pares ordenados por “flechas” que partem do 1º elemento
do par ordenado (no 1º conjunto) e chegam ao 2º elemento do par ordenado (no 2º conjunto).
Considerando os conjuntos A e B do nosso exemplo, o produto cartesiano A x B fica assim
representado no diagrama de flechas:
. 165
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
c) Plano cartesiano
Apresentamos o produto cartesiano, no plano cartesiano, quando representamos o 1º conjunto num
eixo horizontal, e o 2º conjunto num eixo vertical de mesma origem e, por meio de pontos, marcamos os
elementos desses conjuntos. Em cada um dos pontos que representam os elementos passamos retas
(horizontais ou verticais). Nos cruzamentos dessas retas, teremos pontos que estarão representando, no
plano cartesiano, cada um dos pares ordenados do conjunto A cartesiano B (B x A).
Noção de Relação
Dado os conjuntos A = {4,5,6} e B = {5,6,7,8}, temos:
A x B = {(4,5), (4,6), (4,7), (4,8), (5,5), (5,6), (5,7), (5,8), (6,5), (6,6), (6,7), (6,8)}
Destacando o conjunto A x B, por exemplo, o conjunto R formado pelos pares (x,y) que satisfaçam a
seguinte lei de formação: x + y = 10, ou seja:
R = {(x,y) ϵ A x B| x + y = 10}
Vamos montar uma tabela para facilitar os cálculos.
x 4 4 4 4 5 5 5 5 6 6 6 6
y 5 6 7 8 5 6 7 8 5 6 7 8
x + y 9 10 11 12 10 11 12 13 11 12 13 14
R é uma relação de A em B ↔ R ⊂ A x B
Noção de Função
Dados os conjuntos A = {4,5,6} e B = {5,6,7,8}, considerando o conjunto de pares (x,y), tais que x ϵ A
e y ϵ B.
Qualquer um desses conjuntos é chamado relação de A em B, mas se cada elemento dessa relação
associar cada elemento de A um único elemento de B, dizemos que ela é uma função de A em B.
Vale ressaltar que toda função é uma relação, mas nem toda relação é uma função.
. 166
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Existe um elemento em A não tem correspondência em B, logo:
Não é função.
. 167
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Um jeito prático de descobrirmos se o gráfico apresentado é ou não função,
é traçarmos retas paralelas ao eixo do y e se verificarmos se no eixo do x
existem elementos com mais de uma correspondência, aí podemos dizer se é
ou não uma função, conforme os exemplos acima.
Elementos da função
Como já vimos nos conceitos acima, temos que dado dois conjuntos não vazios A e B chamamos de
função a relação que associa a cada elemento de x (ou a) de A um único elemento y (ou b) de B,
conhecida também como função de A em B.
Representado no gráfico:
Exemplo:
Dado A = {-2, -1, 0, 1, 2} vamos determinar o conjunto imagem da função f:A→ R, definida por f(x) =
x+3.
. 168
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Vamos pegar cada elemento do conjunto A, aplicarmos a lei de associação e acharmos a imagem
deste conjunto.
F(-2) = -2 + 3 = 1
F(-1) = -1 + 3 = 2
F(0) = 0 + 3 = 3
F(1) = 1 + 3 = 4
F(2) = 2 + 3 = 5
Exemplos:
1) y = x2 + 3x
Vamos substituir x por qualquer número real obtermos para y um valor real. Logo D(f) = R.
1
2) 𝑦 = 𝑥
Neste caso como o nosso denominador não pode ser igual a zero, temos que D(f) = R*
𝒙
3) 𝒇(𝒙) = 𝒙−𝟐
Como sabemos que o denominador tem que ser diferente de zero, logo x – 2 ≠ 0 x ≠ 2.
D(f) = R – {2} ou D(f) = {x ϵ R| x ≠ 2}
Recebe ou é conhecida por um desses nomes, sendo por definição: Toda função f: R → R, definida
por:
Com a ϵ R* e b ϵ R.
O domínio e o contradomínio é o conjunto dos números reais (R) e o conjunto imagem coincide com o
contradomínio, Im = R.
Quando b = 0, chamamos de função linear.
. 169
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Gráfico de uma função do 1º grau
Dada a função y = 2x + 3 (a = 2 > 0). Vamos montar o gráfico dessa função.
Para montarmos o gráfico vamos atribuir valores a x para acharmos y.
x y (x,y)
0 y = 2 .0 + 3 = 3 (0,3)
- y = 2 . (-2) + 3 = - 4 + 3 = -1 (-2,-1)
2
- y = 2 .(-1) + 3 = -2 + 3 = 1 (-1,1)
1
Tipos de Função
Função constante: é toda função definida f: R → R, para cada elemento de x, temos a mesma
imagem, ou seja, o mesmo f(x) = y. Podemos dizer que y = f(x) = k.
A representação gráfica de uma função do constante, é uma reta paralela ao eixo das abscissas ou
sobre o eixo (igual ao eixo abscissas).
. 170
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Função Identidade
Se a = 1 e b = 0, então y = x. Quando temos este caso chamamos a função de identidade, notamos
que os valores de x e y são iguais, quando a reta corta os quadrantes ímpares e y = - x, quando corta
os quadrantes pares.
A reta que representa a função identidade é denominada de bissetriz dos quadrantes ímpares:
Função Injetora: Quando para n elementos distintos do domínio apresentam imagens também
distintas no contradomínio.
Reconhecemos, graficamente, uma função injetora quando, uma reta horizontal, qualquer que seja
interceptar o gráfico da função, uma única vez.
. 171
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Se traçarmos retas horizontais, paralelas ao
eixo x, notaremos que o mesmo cortará a reta
formada pela função em um único ponto (o
que representa uma imagem distinta), logo
concluímos que se trata de uma função injetora.
Função Sobrejetora: Quando todos os elementos do contradomínio forem imagens de pelo menos
um elemento do domínio.
Reconhecemos, graficamente, uma função sobrejetora quando, qualquer que seja a reta horizontal
que interceptar o eixo no contradomínio, interceptar, também, pelo menos uma vez o gráfico da função.
. 172
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Função Bijetora: uma função é dita bijetora quando é injetora e sobrejetora ao mesmo tempo.
Exemplo:
A função f : [1; 3] → [3; 5], definida por f(x) = x + 2, é uma função bijetora.
A função é dita ímpar quando para todo elemento x pertencente ao domínio, temos f(-x) = -f(x) ∀ x є
D(f). Ou seja os elementos simétricos do domínio terão imagens simétricas. Observe o diagrama abaixo:
. 173
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Observe que medida que os
valores de x aumentam, os
valores de y ou f(x) também
aumentam.
Para achar o zero da função y = ax + b, basta igualarmos y ou f(x) a valor de zero, então assim teremos
uma equação do 1º grau, ax + b = 0.
Exemplo:
Determinar o zero da função:
f(x) = x + 3
Igualamos f(x) = 0 0 = x + 3 x = -3
Graficamente temos:
No plano cartesiano, o zero da função do 1º grau é representado pela abscissa do ponto onde a reta
corta o eixo x.
Observe que a reta f(x) = x+3 intercepta o eixo x no ponto (-3,0), ou seja, no ponto de abscissa -3,
que é o zero da função. Observamos que como a > 0, temos que a função é crescente.
Partindo equação ax + b = 0 podemos também escrever de forma simplificada uma outra maneira de
acharmos a raiz da função utilizando apenas os valores de a e b.
−𝒃
𝒂𝒙 + 𝒃 = 𝟎 → 𝒂𝒙 = −𝒃 → 𝒙 =
𝒂
. 174
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Estudo do sinal da função do 1º grau:
Estudar o sinal da função do 1º grau y = ax + b é determinar os valores reais de x para que:
- A função se anule (y = 0);
- A função seja positiva (y > 0);
- A função seja negativa (y < 0).
Se a > 0 (função
crescente)
−𝑏
𝑥< →𝑦<0
𝑎
−𝑏
𝑥> →𝑦>0
𝑎
Se a < 0 (função
decrescente)
−𝑏
𝑥< →𝑦>0
𝑎
−𝑏
𝑥> →𝑦<0
𝑎
Exemplo:
Estudar o sinal da função y = 2x – 4 (a = 2 > 0).
1) Qual o valor de x que anula a função?
y=0
2x – 4 = 0
2x = 4
4
x=
2
x=2
A função se anula para x = 2.
. 175
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
4
x>
2
x>2
- Para x = 2 temos y = 0;
- Para x > 2 temos y > 0;
- Para x < 2 temos y < 0.
Questões
01. (PM/SP – CABO – CETRO/2012) O gráfico abaixo representa o salário bruto (S) de um policial
militar em função das horas (h) trabalhadas em certa cidade. Portanto, o valor que este policial receberá
por 186 horas é
(A) R$ 3.487,50.
(B) R$ 3.506,25.
(C) R$ 3.534,00.
(D) R$ 3.553,00.
. 176
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(C) T = 3t + 2.50t
(D) T = 3t + 7,50
(E) T = 7,50t + 3
03. (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Dada a função f(x) = −4x +15 , sabendo que f(x) =
35, então
(A) x = 5.
(B) x = 6.
(C) x = -6.
(D) x = -5.
Considere que o consumo médio de oxigênio seja diretamente proporcional à massa do atleta.
Qual será, em litros, o consumo médio de oxigênio de um atleta de 80 kg, durante 10 minutos de prática
de natação?
(A) 50,0
(B) 52,5
(C) 55,0
(D) 57,5
(E) 60,0
. 177
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
2
o faturamento obtido com a comercialização dessas x unidades é f(x) = 3 𝑥. Para que a firma não tenha
prejuízo, o faturamento mínimo com a comercialização do produto deverá ser de:
(A) R$ 10.000,00
(B) R$ 13.000,00
(C) R$ 15.000,00
(D) R$ 18.000,00
(E) R$ 20.000,00
02. Resposta: B.
Equacionando as informações temos: 3 deve ser multiplicado por t, pois depende da quantidade de
tempo, e acrescentado 2,50 fixo
T = 3t + 2,50
03. Resposta: D.
35 = - 4x + 15
- 4x = 20
x=-5
04. Resposta: E.
A proporção de oxigênio/tempo:
10,5 21,0 𝑥
= =
2 4 10
. 178
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
4x = 210
x = 52,5 litros de oxigênio em 10 minutos para uma pessoa de 70 kg
52,5litros----70kg
x-------------80kg
x = 60 litros
05. Resposta: C.
Aplicando segundo as condições mencionadas:
x=1
f(1) = 2.1 - p
f(1) = m - 1
x=6
f(6) = 6m - 1
7.6+4 42+4
𝑓(6) = 2 = 2 = 23 ; igualando as duas equações:
23 = 6m - 1
m=4
Como queremos m – p , temos:
2 - p = m - 1 ; igualando as duas novamente.
2–p=4-1
p=-1
m – p = 4 - (- 1) = 5
06. Resposta: D.
Primeiramente, vamos calcular os valores de a e b:
Sabendo que f(x) = y , temos que y = ax + b.
* a: basta substituir os pontos T (2, 5) e V (3, 0) na equação. Assim:
( T ) 5 = a.2 + b , ou seja, 2.a + b = 5 ( I )
( V ) 0 = a.3 + b , ou seja, 3.a + b = 0 , que fica b = – 3.a ( II )
Substituindo a equação ( II ) na equação ( I ), temos:
2.a + (– 3.a) = 5
2.a – 3.a = 5
– a = 5 . (– 1)
a=–5
Para calcular o valor de b, vamos substituir os valores de um dos pontos e o valor de a na equação.
Vamos pegar o ponto V (3, 0) para facilitar os cálculos:
y = a.x + b
0 = – 5.3 + b
b = 15
Portanto, a função fica: y = – 5.x + 15 .
Agora, precisamos calcular a função inversa: basta trocar x por y e vice-versa. Assim:
x = – 5.y + 15
5.y = – x +15
y = – x / 5 + 15/5
y = – x / 5 + 3 (função inversa)
Por fim, a raiz é calculada fazendo y = 0. Assim:
0=–x/5+3
x/5=3
x=3.5
x = 15
07. Resposta: E.
𝑥
C(x) = 2 + 10000
2
F(x) = 3 𝑥
f(x) > c(x)
2 𝑥
3
𝑥 > 2 + 10000
. 179
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
2 𝑥 4𝑥−3𝑥 4𝑥−3𝑥 10000
𝑥 − > 10000 x > 10000 x > 10000 x > 1 x > 60000
3 2 6 6
6
Substituindo
𝑥 60000
C(x) = 2 + 10000 = 2 + 10000 = 30000 – 10000 = 20000
2
F(x) = 60000 = 40000
3
Fm = 40000 – 20000
Fm = 20000
Portanto o resultado final é de R$ 20.000,00.
08. Resposta: C.
Para pertencer a uma função polinomial do 1º grau decrescente, o primeiro ponto deve estar em uma
posição “mais alta” do que o 2º ponto.
Vamos analisar as alternativas:
( A ) os pontos Q e R estão no 1º quadrante, mas Q está em uma posição mais baixa que o ponto R,
e, assim, a função é crescente.
( B ) o ponto N está no eixo y abaixo do zero, e o ponto P está no eixo x à direita do zero, mas N está
em uma posição mais baixa que o ponto P, e, assim, a função é crescente.
( D ) o ponto L está no 3º quadrante e o ponto M está no 1º quadrante, e L está em uma posição mais
baixa do que o ponto M, sendo, assim, crescente.
( C ) o ponto S está no 2º quadrante e o ponto T está no 4º quadrante, e S está em uma posição mais
alta do que o ponto T, sendo, assim, decrescente.
09. Resposta: A.
Primeiramente, vamos calcular os valores de a e b:
Sabendo que f(x) = y , temos que y = ax + b.
* a: basta substituir os pontos T (0, 4) e V (–1, 3) na equação. Assim:
( T ) 4 = a.0 + b , ou seja, b = 4
( V ) 3 = a.( – 1) + b
a=4–3=1
Portanto, a função fica: y = x + 4
Por fim, a raiz é calculada fazendo y = 0. Assim:
0 = x + 4 , ou seja, x = – 4
10. Resposta: C.
Vamos utilizar a função T(h) = 23 + 2.h, onde T é a temperatura e h é a profundidade. Assim:
A temperatura aumenta: 1200 / 80 = 15 partes
Assim: 15 . 2 = 30º C
Assim: 23º C + 30º C = 53º C
FUNÇÃO DO 2º GRAU
Chama-se função do 2º grau, função quadrática, função polinomial do 2º grau ou função trinômio do
2º grau é toda função f de R em R definida por um polinômio do 2º grau da forma:
Onde:
a é o coeficiente de x2
b é o coeficiente de x
c é o termo independente
Exemplos:
y = x2 – 5x + 6, sendo a = 1, b = – 5 e c = 6
y = x2 – 16, sendo a = 1, b = 0 e c = – 16
f(x) = x2, sendo a = 1, b = 0 e c = 0
f(x) = 3x2 + 3x, sendo a = 3 , b = 3 e c = 0
. 180
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Representação gráfica da Função do 2º grau
O gráfico da função do 2º grau é constituído de uma curva aberta chamada de parábola.
Vejamos a trajetória de um projétil lançado obliquamente em relação ao solo horizontal, ela é uma
parábola cuja concavidade está voltada para baixo.
Exemplo:
Se a função f de R em R definida pela equação y = x2 + x. Atribuindo à variável x qualquer valor real,
obteremos em correspondência os valores de y, vamos construir o gráfico da função:
x y
-3 6
-2 2
-1 0
- -1/4
1/2
0 0
1 2
2 6
. 181
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Vértice da parábola
Toda parábola tem um ponto de ordenada máxima ou ponto de ordenada mínima, a esse ponto
denominamos vértice. Dado por V (xv , yv).
- Eixo de simetria
É aquele que dado o domínio a imagem é a mesma. Isso faz com que possamos dizer que a parábola
é simétrica a reta que passa por xv, paralela ao eixo y, na qual denominamos eixo de simetria. Vamos
entender melhor o conceito analisando o exemplo: y = x2 + 2x – 3 (início do assunto).
Atribuímos valores a x, achamos valores para y. Temos que:
f (-3) = f (1) = 0
f (-2) = f (0) = -3
−∆ −∆
𝑰𝒎 = {𝒚 ∈ 𝑹| 𝒚 ≥ 𝟒𝒂
} 𝒐𝒖 𝑰𝒎 = [ 𝟒𝒂 ; +∞[
Logo se a < 0, a concavidade estará voltada para baixo, o seu conjunto imagem é dado por:
−∆ −∆
𝑰𝒎 = {𝒚 ∈ 𝑹| 𝒚 ≤ 𝟒𝒂
} 𝒐𝒖 𝑰𝒎 = ]−∞; 𝟒𝒂 ]
. 182
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Onde:
x1 e x2 são as raízes da função.
Exemplo:
Dado a função y = x2 – 2x – 3 vamos construir a tabela e o gráfico festa função, determinando também
o valor máximo ou mínimo da mesma.
Como a = 1 > 0, então a função possui um valor mínimo como pode ser observado pelo gráfico. O
valor de mínimo ocorre para x = 1 e y = -4. Logo o valor de mínimo é -4 e a imagem da função é dada
por: Im = { y ϵ R | y ≥ -4}.
Raízes ou zeros da função do 2º grau
As raízes ou zeros da função quadrática f(x) = ax2 + bx + c são os valores de x reais tais que f(x) = 0,
ou seja são valores que deixam a função nula. Com isso aplicamos o método de resolução da equação
do 2º grau.
ax2 + bx + c = 0
. 183
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
A resolução de uma equação do 2º grau é feita com o auxílio da chamada “fórmula de Bháskara”.
b
x , onde, = b2 – 4.a.c
2.a
As raízes (quando são reais), o vértice e a intersecção com o eixo y são fundamentais para traçarmos
um esboço do gráfico de uma função do 2º grau.
Esta fórmula é muito útil quando temos as raízes e precisamos montar a sentença matemática que
expresse a função.
Abaixo podemos resumir todos os valores assumidos pela função dado a e Δ (delta).
Observe que:
Quando Δ > 0, o gráfico corta e tangencia o eixo x em dois pontos distintos, e temos duas raízes
reais distintas.
Quando Δ = 0, o gráfico corta e tangencia o eixo dos x em um ponto e temos duas raízes iguais.
Quando Δ < 0, o gráfico não corta e não tangencia o eixo dos x em nenhum ponto e não temos
raízes reais.
Exemplos
1) Considere a função quadrática representada pelo gráfico abaixo, vamos determinar a sentença
matemática que a define.
Resolução:
Como conhecemos as raízes x1 e x2 (x1= -4 e x2 = 0), podemos nos da forma fatorada temos:
f (x) = a.[ x – (-4)].[x – 0] ou f (x) = a(x + 4).x .
O vértice da parábola é (-2,4), temos:
4 = a.(-2 + 4).(-2) a = -1
Logo, f(x) = - 1.(x + 4).x (-x – 4x).x -x2 – 4x
2) Vamos determinar o valor de k para que o gráfico cartesiano de f(x) = -x2 + (k + 4). x – 5 ,passe pelo
. 184
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
ponto (2;3).
Resolução:
Como x = 2 e f(x) = y = 3, temos:
3 = -(2)2 + (k + 4).2 – 5 3 = -4 + 2k + 8 – 5 2k + 8 – 9 = 3 2 k – 1 = 3 2k = 3 + 1 2k = 4
k = 2.
Questões
01. (CBM/MG – Oficial Bombeiro Militar – FUMARC/2014) Duas cidades A e B estão separadas por
uma distância d. Considere um ciclista que parte da cidade A em direção à cidade B. A distância d, em
quilômetros, que o ciclista ainda precisa percorrer para chegar ao seu destino em função do tempo t, em
100−𝑡 2
horas, é dada pela função 𝑑(𝑡) = 𝑡+1 . Sendo assim, a velocidade média desenvolvida pelo ciclista em
todo o percurso da cidade A até a cidade B é igual a
(A) 10 Km/h
(B) 20 Km/h
(C) 90 Km/h
(D) 100 Km/h
Considere um sistema de coordenadas cartesianas com centro em O, de modo que o eixo vertical (y)
passe pelo ponto mais alto do arco (V), e o horizontal (x) passe pelos dois pontos de apoio desse arco
sobre a porta (A e B).
Sabendo-se que a função quadrática que descreve esse arco é f(x) = – x²+ c, e que V = (0; 0,81), pode-
se afirmar que a distância ̅̅̅̅
𝐴𝐵 , em metros, é igual a
(A) 2,1.
(B) 1,8.
(C) 1,6.
(D) 1,9.
(E) 1,4.
04. (POLICIA MILITAR/MG – SOLDADO – POLICA MILITAR/2013) A interseção entre os gráficos
das funções y = - 2x + 3 e y = x² + 5x – 6 se localiza:
(A) no 1º e 2º quadrantes
(B) no 1º quadrante
(C) no 1º e 3º quadrantes
(D) no 2º e 4º quadrantes
. 185
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. (PARANAEDUCAÇÃO – MOTORISTA – UEL/COPS/2013) Considere o gráfico da função f a
seguir.
06. (PM/SP – SARGENTO CFS – CETRO/2012) Sabe-se que, sob um certo ângulo de tiro, a altura h
atingida por uma bala, em metros, em função do tempo t, em segundos, é dada por h(t)=-3t²+15t. Portanto,
é correto afirmar que, depois de 3s, a bala atingirá
(A) 18 metros.
(B) 20 metros.
(C) 27 metros.
(D) 32 metros.
. 186
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
09. (PM/SP – OFICIAL – VUNESP/2013) Na figura, tem-se o gráfico de uma parábola.
Os vértices do triângulo AVB estão sobre a parábola, sendo que os vértices A e B estão sobre o eixo
das abscissas e o vértice V é o ponto máximo da parábola. A área do triângulo AVB, cujas medidas dos
lados estão em centímetros, é, em centímetros quadrados, igual a
(A) 8.
(B) 9.
(C) 12.
(D) 14.
(E) 16.
Respostas
01. Resposta: A.
Vamos calcular a distância total, fazendo t = 0:
100−02
𝑑(0) = 0+1
= 100𝑘𝑚
. 187
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
02. Resposta: D.
L(x)=3x²-12x-5x²+40x+40
L(x)=-2x²+28x+40
𝑏 28
𝑥𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 = − = − = 7 𝑙𝑜𝑡𝑒𝑠
2𝑎 −4
03. Resposta: B.
C=0,81, pois é exatamente a distância de V
F(x)=-x²+0,81
0=-x²+0,81
X²=0,81
X=0,9
A distância AB é 0,9+0,9=1,8
04. Resposta: A.
-2x+3=x²+5x-6
X²+7x-9=0
=49+36=85
−7 ± √85
𝑥=
2
−7 + 9,21
𝑥1 = = 1,105
2
−7 − 9,21
𝑥2 = = −8,105
2
Para x=1,105
Y=-2.1,105+3=0,79
Para x=-8,105
Y=19,21
Então a interseção ocorre no 1º e no 2º quadrante.
05. Resposta: B.
f(-2)>0
f(0)=-3
F(1/2)<0
F(1)<0
F(2)=0
06. Resposta: A.
ℎ(3) = −3 ∙ 32 + 15 ∙ 3 = 18
07. Resposta: B.
∆= 16 + 128 = 144
−4 ± 12
𝑥=
−4
𝑥1 = −2
𝑥2 = 4
𝑏
− =4
2𝑎
−𝑏 = 8𝑎
A soma das raízes é –b/a
𝑏
− =8
𝑎
Se já sabemos que uma raiz é 1:
1 + 𝑥𝑄 = 8
𝑥𝑄 = 7
. 188
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
08. Resposta: E.
2x-8=0
2x=8
X=4
𝑥1 + 𝑥2
𝑥𝑣 =
2
4 + 𝑥2
−1 =
2
𝑥2 = −2 − 4 = −6
09. Resposta: A.
As raízes são -1 e 3
Sendo função do 2º grau: -(x²-Sx+P)=0(concavidade pra baixo a<0)
-x²+Sx-P=0
S=-1+3=2
P=-13=-3
-𝑥 2 + 2𝑥 + 3 = 0
∆
ℎ𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 𝑉𝑦 = −
4𝑎
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐 = 4 + 12 = 16
ℎ𝑡𝑟𝑖â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 4
Base: -1até 0 e 0 até 3
Base: 1+3=4
ℎ 4
𝐴𝑡𝑟𝑖Â𝑛𝑔𝑢𝑙𝑜 = 𝑏 ∙ 2 = 4 ∙ 2 = 8𝑐𝑚²
10. Resposta: C.
Maior gasto corresponde ao maior valor de X.
𝑏 12
𝑥𝑣 = − =− =6
2𝑎 −2
6 corresponde ao mês de junho.
. 189
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
−12±√64 −12±8 −12+8 −4 −12−8 −20
𝑥= 2.(−1)
= −2
𝑥= −2
= −2 = 2 ou 𝑥 = −2
= −2
= 10
Como, pelo enunciado, x está em milhares: x = 2.000 ou x= 10.000, temos que fazer o gráfico da
função. O a da função é negativo, a concavidade parábola é voltada para baixo.
Como podemos ver pelo gráfico com a venda de x milhares entre 2000 e 10000 o lucro será positivo,
acima de 10000 o lucro será negativo.
INEQUAÇÃO DO 2º GRAU
A sua resolução depende do estudo do sinal da função y = ax2 + bx + c , para que possamos determinar
os valores reais de x para que tenhamos, respectivamente:
y > 0 , y < 0 , y ≥ 0 ou y ≤ 0.
E para o estudo do sinal, temos os gráficos abaixo:
a>0 a<0
. 190
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
−10 + 4 −6
−10 ± √16 −10 ± 4 𝑥′ = = = −1
𝑥= →𝑥= →{ 6 6
2.3 6 −10 − 6 14 7
𝑥 ′′ = =− =−
6 6 3
Agora vamos montar graficamente o valor para que assim achemos os valores que satisfaçam a
mesma.
Como queremos valores menores que zero, vamos utilizar o intervalo onde os mesmos satisfaçam a
inequação, logo a solução para equação é:
S = {x ϵ R | -7/3 < x < -1}
Observe que ao montarmos no gráfico conseguimos visualizar o intervalo que corresponde a solução
que procuramos. Logo:
S = {x ϵ R | x ≤ 0 ou x ≥ 4}
Questões
. 191
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Respostas
01. Resposta: C.
Resolvendo por Bháskara:
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= (−6)2 − 4.9.1
∆= 36 − 36 = 0
−𝑏±√∆
𝑥=
2𝑎
−(−6)±√0
𝑥= 2.9
6±0 6 1
𝑥= 18
= 18 = 3 (delta igual a zero, duas raízes iguais)
1
S = {3}
02. Resposta: E.
(x – 2).(7 – x) > 0 (aplicando a distributiva)
7x – x2 – 14 + 2x > 0
- x2 + 9x – 14 > 0
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= 92 − 4. (−1). (−14)
∆= 81 − 56 = 25
−9±√25
𝑥= 2.(−1)
−9±5 −9+5 −4 −9−5 −14
𝑥= −2
𝑥1 = −2
= −2 = 2 ou 𝑥2 = −2
= −2
=7
03. Resposta: C.
Para que exista a raiz quadrada da função temos que ter 9 – x2 ≥ 0. Porém como o denominador da
fração tem que ser diferente de zero temos que 9 – x2 > 0.
- x2 + 9 >0
As soluções desta equação do 2° grau são 3 e – 3.
Fazendo o gráfico, a < 0, parábola voltada para baixo:
A solução é – 3 < x < 3 ou ]- 3; 3[
. 192
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
2.19 Introdução à geometria dedutiva: elementos fundamentais:
ponto, reta, semi-reta, segmento, plano, semiplano, ângulo e
congruência. Estudo dos polígonos em geral, dos triângulos e
quadriláteros em particular. 2.20 Estudo da circunferência: disco,
círculo, arcos e cordas. Propriedades. Medidas de ângulos e de
arcos. 2.21 Transformações geométricas elementares: translação,
rotação e simetria. 2.22 Razão e proporção de segmentos: feixe
de paralelas. Teorema de Tales. 2.23 Semelhança de triângulos e
de polígonos. Razões trigonométricas de ângulos agudos. 2.24
Relações métricas no triângulo retângulo: teorema de Pitágoras.
Projeção ortogonal. 2.25 Relações métricas num triângulo
qualquer: lei dos co-senos e senos. 2.26 Relações métricas no
círculo. 2.27 Razões trigonométricas: razões trigonométricas dos
ângulos 30, 45 e 60 graus. Relações entre as razões
trigonométricas. Emprego das tábuas trigonométricas. Problemas
de aplicação. 2.28 Polígonos regulares: relações métricas nos
polígonos regulares. 2.29 Áreas de regiões planas: relações
métricas entre áreas de figuras planas. 2.30 Medidas de volume,
de capacidade, de massa, de comprimento e de área.
Para representar um ponto usamos. e para dar nome usamos letras maiúsculas do nosso alfabeto.
Exemplo: . A (ponto A).
Para representar uma reta usamos ↔ e para dar nome usamos letras minúsculas do nosso alfabeto
ou dois pontos por onde esta reta passa.
Exemplo: t ( reta t ou reta ⃡𝐴𝐵).
Para representar um plano usamos uma figura chamada paralelogramo e para dar nome usamos letras
minúsculas do alfabeto grego (α, β, π, θ,....).
Exemplo:
Semi plano: toda reta de um plano que o divide em outras duas porções as quais denominamos de
semi plano. Observe a figura:
. 193
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Partes de uma reta
Estudamos, particularmente, duas partes de uma reta:
Observação: 𝐴𝐵 ≠ 𝐵𝐴 ̅̅̅̅ = 𝐵𝐴
e 𝐴𝐵 ̅̅̅̅.
- Retas concorrentes: duas retas são concorrentes quando se interceptam em um ponto. Observe
que a figura abaixo as retas c e d se interceptam no ponto B.
- Retas paralelas: são retas que por mais que se prolonguem nunca se encontram, mantêm a mesma
distância e nunca se cruzam. O ângulo de inclinação de duas ou mais retas paralelas em relação a outra
é sempre igual. Indicamos retas paralelas a e b por a // b.
- Retas coincidentes: duas retas são coincidentes se pertencem ao mesmo plano e possuem todos
os pontos em comum.
. 194
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Retas perpendiculares: são retas concorrentes que se cruzam num ponto formando entre si ângulos
de 90º ou seja ângulos retos.
PARALELISMO
Lembre-se: Retas paralelas são retas que estão no mesmo plano e não possuem ponto em comum.
Vamos observar a figura abaixo:
. 195
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
A soma dos ângulos 1 e 8 é igual a 180°
. 196
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Ângulos correspondentes: são ângulos que ocupam uma mesma posição na reta transversal, um na
região interna e o outro na região externa.
(A) 10°
. 197
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(B) 20°
(C) 30°
(D) 40°
(E) 50°
(A) 32°
(B) 32° 30’
(C) 33°
(D) 33° 30’
(E) 34°
̂ é reto, o valor de 𝛼 é:
03. Na figura abaixo, sabendo que o ângulo A
(A) 20°
(B) 30°
(C) 40°
(D) 50°
(E) 60°
(A) 100°
(B) 60°
(C) 90°
(D) 120°
(E) 110°
. 198
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(A) 20°
(B) 22°
(C) 24°
(D) 26°
(E) 28°
Respostas
01. Resposta: E.
Na figura, os ângulos assinalados são correspondentes, portanto são iguais.
x + 2x + 30° = 180°
3x = 180°- 30°
3x = 150°
x = 150° : 3
x = 50°
02. Resposta: B.
Na figura dada os ângulos 47° e 2x – 18° são correspondentes e, portanto tem a mesma medida,
então:
2x – 18° = 47°
2x = 47° + 18°
2x = 65°
x = 65°: 2
x = 32° 30’
03. Resposta: C.
Precisamos traçar uma terceira reta pelo vértice A paralela às outras duas.
. 199
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
04. Resposta: A.
Aqui também precisamos traçar um terceira reta pelo vértice.
x = 80° + 20°
x = 100°
Obs.: neste tipo de figura, o ângulo do meio sempre será a soma dos outros dois.
05. Resposta: D.
Os ângulos assinalados na figura, x + 20° e 4x + 30°, são colaterais internos, portanto a soma dos dois
é igual a 180°.
- Feixe de paralelas: é todo conjunto de três ou mais retas e paralelas entre si.
- Transversal: é qualquer reta que intercepta todas as retas de um feixe de paralelas.
- Teorema de Tales: Se duas retas são transversais de um feixe de retas paralelas então a razão entre
as medidas de dois segmentos quaisquer de uma delas é igual à razão entre as medidas dos segmentos
correspondentes da outra.
r//s//t//u (// símbolo de paralelas); a e b são retas transversais. Então, temos que os segmentos
correspondentes são proporcionais.
. 200
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
̅̅̅̅
𝐴𝐵 ̅̅̅̅𝐵𝐶 ̅̅̅̅𝐶𝐷 ̅̅̅̅𝐴𝐷
= = = = ⋯.
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐸𝐹 𝐹𝐺 𝐺𝐻 𝐸𝐻 ̅̅̅̅ ̅̅̅̅
Questões
(A) 1,2
(B) 1,4
(C) 1,6
(D) 1,8
(E) 2,0
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 6
(E) 7
. 201
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
04. Os valores de x e y, respectivamente, na figura seguinte é:
(A) 30 e 8
(B) 8 e 30
(C) 20 e 10
(D) 10 e 20
(E) 5 e 25
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 6
(E) 7
06. (PUC-RJ) Considere um triângulo ABC retângulo em A, onde ̅̅̅̅ ̅̅̅̅ = 20. BD
AB = 21 e AC ̅̅̅̅ é a bissetriz
̂ ̅̅̅̅
do ângulo ABC. Quanto mede AD?
(A) 42/5
(B) 21/10
(C) 20/21
(D) 9
(E) 8
Respostas
01. Resposta: C.
2 𝑥
=
5 4
5x = 2.4
5x = 8
x = 8 : 5 = 1,6
02. Resposta: B.
2𝑥 − 3 5
=
𝑥+2 6
6.(2x – 3) = 5(x + 2)
12x – 18 = 5x + 10
12x – 5x = 10 + 18
7x = 28
x = 28 : 7 = 4
. 202
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
30x = 10.18
30x = 180
x = 180 : 30 = 6
04. Resposta: A.
𝑥 20
=
45 30
3x = 45.2
3x = 90
x = 90 : 3 = 30
𝑦 12
=
30 45
45y = 12.30
45y = 360
y = 360 : 45 = 8
05. Resposta: D.
𝑥−3 𝑥
=
𝑥−2 𝑥+2
(x – 3). (x + 2) = x.(x – 2)
x2 + 2x – 3x – 6 = x2 – 2x
-x – 6 = - 2x
-x + 2x = 6 → x = 6
06. Resposta: A.
Do enunciado temos um triângulo retângulo em A, o vértice A é do ângulo reto. B e C pode ser em
qualquer posição. E primeiro temos que determinar a hipotenusa.
Teorema de Pitágoras:
y2 = 212 + 202
y2 = 441 + 400
y2 = 841
𝑦 = √841
y = 29
Pelo teorema da bissetriz interna:
̅̅̅̅ 𝐵𝐶
𝐴𝐵 ̅̅̅̅
=
̅̅̅̅ ̅̅̅̅
𝐴𝐷 𝐶𝐷
21 29
=
𝑥 20 − 𝑥
29. 𝑥 = 21(20 − 𝑥)
29𝑥 = 420 − 21𝑥
29𝑥 + 21𝑥 = 420
50𝑥 = 420
420 42
𝑥= =
50 5
. 203
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
ÂNGULOS
Elementos de um ângulo:
- LADOS: são as duas semirretas 𝑂𝐴 e 𝑂𝐵.
-VÉRTICE: é o ponto de intersecção das duas semirretas, no exemplo o ponto O.
Ângulo Central:
- Da circunferência: é o ângulo cujo vértice é o centro da circunferência;
- Do polígono: é o ângulo, cujo vértice é o centro do polígono regular e cujos lados passam por
vértices consecutivos do polígono.
Ângulo Circunscrito: É o ângulo, cujo vértice não pertence à circunferência e os lados são
tangentes a ela.
. 204
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Ângulo Obtuso: É o ângulo cuja medida é maior do que 90º.
Ângulo Raso:
- É o ângulo cuja medida é 180º;
- É aquele, cujos lados são semirretas opostas.
Ângulo Reto:
- É o ângulo cuja medida é 90º;
- É aquele cujos lados se apoiam em retas perpendiculares.
0
Ângulos Complementares: Dois ângulos são complementares se a soma das suas medidas é 90 .
0
Ângulos Replementares: Dois ângulos são ditos replementares se a soma das suas medidas é 360 .
Ângulos Suplementares: Dois ângulos são ditos suplementares se a soma das suas medidas de dois
ângulos é 180º.
. 205
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Então, se x e y são dois ângulos, temos:
- se x + y = 90° x e y são Complementares.
- se x + y = 180° x e y são Suplementares.
- se x + y = 360° x e y são Replementares.
Ângulos Opostos pelo Vértice: Dois ângulos são opostos pelo vértice se os lados de um são as
respectivas semirretas opostas aos lados do outro.
Ângulos adjacentes: são ângulos consecutivos que não tem ponto interno em comum.
̂ B e BO
- Os ângulos AO ̂ C, AO
̂ B e AO
̂ C, BO
̂ C e AO
̂ C são pares de ângulos consecutivos.
̂ ̂
- Os ângulos AOB e BOC são ângulos adjacentes.
Grado: (gr.): dividindo a circunferência em 400 partes iguais, a cada arco unitário que corresponde a
1/400 da circunferência denominamos de grado.
Grau: (º): dividindo a circunferência em 360 partes iguais, cada arco unitário que corresponde a 1/360
da circunferência denominamos de grau.
- o grau tem dois submúltiplos: minuto e segundo. E temos que 1° = 60’ (1 grau equivale a 60 minutos)
e 1’ = 60” (1 minuto equivale a 60 segundos).
Questões
01. As retas f e g são paralelas (f // g). Determine a medida do ângulo â, nos seguintes casos:
a)
. 206
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
b)
c)
a)
b)
c)
. 207
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
d)
05. A medida de um ângulo é igual à metade da medida do seu suplemento. Qual é a medida desse
ângulo?
07. Dois ângulos que medem x e x + 20° são adjacentes e complementares. Qual a medida desses
dois ângulos?
08. Na figura, o ângulo x mede a sexta parte do ângulo y, mais a metade do ângulo z. Calcule y.
Respostas
01. Respostas:
a) 55˚
b) 74˚
c) 33˚
. 208
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Sendo assim, ê = 80° e ô = 50°, pois o ângulo ô é igual ao complemento de 130° na reta b.
Logo, î = 80° + 50° = 130°.
03. Respostas:
a) 160° - 3x = x + 100°
160° - 100° = x + 3x
60° = 4x
x = 60°/4
x = 15°
Então 15°+100° = 115° e 160°-3*15° = 115°
b) 6x + 15° + 2x + 5º = 180°
6x + 2x = 180° -15° - 5°
8x = 160°
x = 160°/8
x = 20°
Então, 6*20°+15° = 135° e 2*20°+5° = 45°
d) Sabemos que os ângulos laranja + verde formam 180°, pois são exatamente a metade de um círculo.
Então, 138° + x = 180°
x = 180° - 138°
x = 42°
Logo, o ângulo x mede 42°.
2x = 180° - x
2x + x = 180°
3x = 180°
x = 180° : 3 = 60°
. 209
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
06. Resposta:30˚.
- sendo x o ângulo, o seu complemento será 90° – x e o seu suplemento é 180° – x. Então, temos:
180°−x
90° - x = 4 (o 4 passa multiplicando o primeiro membro da equação)
4.(90° - x) = 180° - x (aplicando a distributiva)
360° - 4x = 180° - x
360° - 180° = - x + 4x
180° = 3x
x = 180° : 3 = 60º
- o ângulo x mede 60º, o seu complemento é 90° - 60° = 30°
Então:
x + x + 20° = 90°
2x = 90° - 20°
2x = 70°
x = 70° : 2 = 35°
- os ângulos são: 35° e 35° + 20° = 55°
08. Resposta: 135˚.
Na figura, o ângulo x mede a sexta parte do ângulo y, mais a metade do ângulo z. Calcule y.
Então vale lembrar que:
x + y = 180 então y = 180 – x.
. 210
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
10. Resposta:45˚.
É um ângulo oposto pelo vértice, logo, são ângulos iguais.
POLÍGONOS
Um polígono é uma figura geométrica fechada, simples, formada por segmentos consecutivos e não
colineares.
Elementos de um polígono
- Lados: cada um dos segmentos de reta que une vértices consecutivos: ̅̅̅̅
AB, ̅̅̅̅
BC, ̅̅̅̅ DE e ̅̅̅̅
CD, ̅̅̅̅ AE.
̅̅̅̅, AD
- Diagonais: Segmentos que unem dois vértices não consecutivos: AC ̅̅̅̅, BD ̅̅̅̅ e BE
̅̅̅̅, CE ̅̅̅̅.
- Ângulos internos: ângulos formados por dois lados consecutivos (assinalados em azul na figura): , , ,
,.
- Ângulos externos: ângulos formados por um lado e pelo prolongamento do lado a ele consecutivo
(assinalados em vermelho na figura): , , , , .
Classificação: os polígonos são classificados de acordo com o número de lados, conforme a tabela
abaixo.
N° de lados Nome
3 Triângulo
4 Quadrilátero
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
11 Undecágono
12 Dodecágono
15 Pentadecágono
20 Icoságono
Fórmulas: na relação de fórmulas abaixo temos a letra n que representa o números de lados ou de
ângulos ou de vértices de um polígonos, pois um polígono de 5 lados tem também e vértices e 5 ângulos.
1 – Diagonais de um vértice: dv = n – 3.
(𝐧−𝟑).𝐧
2 - Total de diagonais: 𝐝 = 𝟐
.
. 211
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
3 – Soma dos ângulos internos: Si = (n – 2).180°.
4 – Soma dos ângulos externos: para qualquer polígono o valor da soma dos ângulos externos é uma
constante, isto é, Se = 360°.
Polígonos Regulares: um polígono é chamado de regular quando tem todos os lados congruentes
(iguais) e todos os ângulos congruentes. Exemplo: o quadrado tem os 4 lados iguais e os 4 ângulos de
90°, por isso é um polígono regular. E para polígonos regulares temos as seguintes fórmulas, além das
quatro acima:
(𝐧−𝟐).𝟏𝟖𝟎° 𝐒
1 – Ângulo interno: 𝐚𝐢 = 𝐧
ou 𝐚𝐢 = 𝐧𝐢.
𝟑𝟔𝟎° 𝐒𝐞
2 - Ângulo externo: 𝐚𝐞 = 𝐧
ou 𝐚𝐞 = 𝐧
.
Vejamos:
Fonte: http://www.somatematica.com.br
Fonte: http://www.somatematica.com.br
. 212
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Questões
(A) 80°
(B) 90°
(C) 100°
(D) 70°
(E) 50°
04. Um joalheiro recebe uma encomenda para uma joia poligonal. O comprador exige que o número
de diagonais seja igual ao número de lados. Sendo assim, o joalheiro deve produzir uma joia:
(A) Triangular
(B) Quadrangular
(C) Pentagonal
(D) Hexagonal
(E) Decagonal
05. Num polígono convexo, a soma dos ângulos internos é cinco vezes a soma dos ângulos externos.
O número de lados e diagonais desse polígono, respectivamente, são:
(A) 54 e 12
(B) 18 e 60
(C) 12 e 54
(D) 60 e 18
(E) 15 e 30
06. Cada um dos ângulos externos de um polígono regular mede 15°. Quantos lados tem esse
polígono?
(A) 20
(B) 24
(C) 26
(D) 30
(E) 32
Respostas
01. Resposta: D.
Heptágono (7 lados) n = 7
Si = (n – 2).180°
Si = (7 – 2).180°
Si = 5.180° = 900°
. 213
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
02. Resposta: D.
Icoságono (20 lados) n = 20
(𝑛−3).𝑛
𝑑=
2
(20−3).20
𝑑= 2
= 17.10
d = 170
03. Resposta: A.
A soma dos ângulos internos do pentágono é:
Si = (n – 2).180º
Si = (5 – 2).180º
Si = 3.180º → Si = 540º
540º = x + 3x / 2 + x + 15º + 2x – 20º + x + 25º
540º = 5x + 3x / 2 + 20º
520º = 10x + 3x / 2
1040º = 13x
X = 1040º / 13 → x = 80º
04. Resposta: C.
Sendo d o números de diagonais e n o número de lados, devemos ter:
d=n
(𝑛−3).𝑛
2
= 𝑛 (passando o 2 multiplicando)
(n – 3).n = 2n
n–3=2
n=2+3
n = 5 pentagonal
05. Resposta: C.
Do enunciado, temos:
Si = 5.Se
(n – 2).180º = 5.360°
(n – 2).180° = 1800°
1800
n–2=
180
n – 2 = 10
n = 10 + 2 = 12 lados
(𝑛−3).𝑛
𝑑= 2
(12−3).12
𝑑= 2
d = 9.6 = 54 diagonais
06. Resposta: B.
Temos que ae = 15°
360°
𝑎𝑒 =
𝑛
360°
15° =
𝑛
. 214
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
15n = 360
n = 360 : 15
n = 24 lados
POLÍGONOS REGULARES
Todo polígono regular pode ser inscrito em uma circunferência. E temos fórmulas para calcular o lado
e o apótema desse triângulo em função do raio da circunferência. Apótema e um segmento que sai do
centro das figuras regulares e divide o lado em duas partes iguais.
I) Triângulo Equilátero:
- Lado: l = r√3
r
- Apótema: a =
2
II) Quadrado:
- Lado: l = r√2
r√2
- Apótema: a =
2
- Lado: l = r
r√3
- Apótema: a =
2
Questões
01. O apótema de um hexágono regular inscrito numa circunferência de raio 8 cm, vale, em
centímetros:
(A) 4
(B) 4√3
(C) 8
(D) 8√2
(E) 12
02. O apótema de um triângulo equilátero inscrito em uma circunferência mede 10 cm, o raio dessa
circunferência é:
(A) 15 cm
(B) 10 cm
(C) 8 cm
. 215
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(D) 20 cm
(E) 25 cm
03. O apótema de um quadrado mede 6 dm. A medida do raio da circunferência em que esse quadrado
está inscrito, em dm, vale:
(A) 4√2 dm
(B) 5√2 dm
(C) 6√2 dm
(D) 7√2 dm
(E) 8√2 dm
Respostas
01. Resposta: B.
Basta substituir r = 8 na fórmula do hexágono
𝑟√3 8√3
𝑎= 2
𝑎 = 2
= 4√3 cm
02. Resposta: D.
Basta substituir a = 10 na fórmula do triangulo equilátero.
𝑟 𝑟
𝑎 = 2 10 = 2 r = 2.10 r = 20 cm
03. Resposta: C.
Sendo a = 6, temos:
𝑟√2
𝑎=
2
𝑟 √2
6= 2
𝑟√2 = 2.6 𝑟√2 = 12 (√2 passa dividindo)
12
r= (temos que racionalizar, multiplicando em cima e em baixo por √2)
√2
12.√2 12√2
𝑟= 𝑟= 𝑟 = 6√2 dm
√2.√2 2
𝑏.ℎ
Sabemos que a área do triângulo é dada por 𝑆 = 2
. 216
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
𝑏1. ℎ1
𝑆1 𝑏1 ℎ1 𝑆1
= 2 = . = 𝑘. 𝑘 = 𝑘 2 → = 𝑘2
𝑆2 𝑏2. ℎ2 𝑏2 ℎ2 𝑆2
2
Fazendo:
Área ΔABC = t1, Área ΔACD = t2, ..., Área ΔAMN = tn-2
Área ΔA’B’C’ = T1, Área ΔA’C’D’ = T2, ..., Área ΔA’M’N’ = Tn-2
Então:
𝑆1 𝑡1 + 𝑡2 + 𝑡3 + ⋯ + 𝑡𝑛−2 𝑆1
= → = 𝑘2
𝑆2 𝑇1 + 𝑇2 + 𝑇3 + ⋯ + 𝑇𝑛−2 𝑆2
Observação: A propriedade acima é extensiva a quaisquer superfícies semelhantes e, por isso, vale
. 217
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
QUADRILÁTEROS
Observação: Ao unir os vértices opostos de um quadrilátero qualquer, obtemos sempre dois triângulos
e como a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180 graus, concluímos que a soma
dos ângulos internos de um quadrilátero é igual a 360 graus.
Quadriláteros Notáveis:
Trapézio: É todo quadrilátero tem dois paralelos.
- ̅̅̅̅
AB é paralelo a ̅̅̅̅
CD
. 218
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Paralelogramo: É o quadrilátero que tem lados opostos paralelos. Num paralelogramo, os ângulos
opostos são congruentes e os lados apostos também são congruentes.
- ̅̅̅̅
AB//CD̅̅̅̅ e AD
̅̅̅̅//BC
̅̅̅̅
- ̅̅̅̅
AB = CD ̅̅̅̅ e AD
̅̅̅̅ = BC
̅̅̅̅ (lados opostos iguais)
̂ ̂ ̂ ̂
- A = C e B = D (ângulos opostos iguais)
̅̅̅̅ ≠ BD
- AC ̅̅̅̅ (duas diagonais diferentes)
- Observações:
(B+b).h
1- Trapézio: A = 2 , onde B é a medida da base maior, b é a medida da base menor e h é
medida da altura.
2- Paralelogramo: A = b.h, onde b é a medida da base e h é a medida da altura.
3- Retângulo: A = b.h
D.d
4- Losango: A = 2 , onde D é a medida da diagonal maior e d é a medida da diagonal menor.
5- Quadrado: A = l2, onde l é a medida do lado.
Questões
a)
b)
. 219
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
c)
03. Corta-se um arame de 30 metros em duas partes. Com cada uma das partes constrói-se um
quadrado. Se S é a soma das áreas dos dois quadrados, assim construídos, então o menor valor possível
para S é obtido quando:
(A) o arame é cortado em duas partes iguais.
(B) uma parte é o dobro da outra.
(C) uma parte é o triplo da outra.
(D) uma parte mede 16 metros de comprimento.
04. Um terreno retangular de perímetro 200m está à venda em uma imobiliária. Sabe-se que sua
largura tem 28m a menos que o seu comprimento. Se o metro quadrado cobrado nesta região é de R$
50,00, qual será o valor pago por este terreno?
(A) R$ 10.000,00.
(B) R$ 100.000,00.
(C) R$ 125.000,00.
(D) R$ 115.200,00.
(E) R$ 100.500,00.
05. Na figura, ABCD é um trapézio isósceles, onde AD = 4, CD = 1, A = 60° e a altura vale 2√3. A área
desse trapézio é
(A) 4.
(B) (4√3)/3.
(C) 5√3.
(D) 6√3.
(E) 7.
06. Uma pessoa comprou 30 m2 de piso para colocar em uma sala retangular de 4 m de largura,
porém, ao medir novamente a sala, percebeu que havia comprado 3,6 m2 de piso a mais do que o
necessário. O perímetro dessa sala, em metros, é de:
(A) 21,2.
. 220
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(B) 22,1.
(C) 23,4.
(D) 24,3.
(E) 25,6.
07. A figura abaixo é um trapézio isósceles, onde a, b, c representam medidas dos ângulos internos
desse trapézio. Determine a medida de a, b, c.
08. Sabendo que x é a medida da base maior, y é a medida da base menor, 5,5 cm é a medida da
base média de um trapézio e que x - y = 5 cm, as medidas de x e y são, respectivamente:
(A) 3 e 8
(B) 5 e 6
(C) 4 e 7
(D) 6 e 5
(E) 8 e 3
Respostas
c) 3a / 2 + 2a + a / 2 + a = 360º
(3a + 4a + a + 2a) / 2 = 720° /2
10a = 720º
a = 720° / 10
a = 72°
72° + b + 90° = 180°
b + 162° = 180°
b = 180° - 162°
b = 18°.
02. Resposta: D.
Trata-se de uma pergunta teórica.
a) V o quadrado tem dois lados paralelos, portanto é um trapézio.
b) V o retângulo tem os lados opostos paralelos, portanto é um paralelogramo.
c) V o quadrado tem os lados opostos paralelos e os 4 lados congruentes, portanto é um
losango.
. 221
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
d) F
e) V o losango tem lados opostos paralelos, portanto é um paralelogramo.
03. Resposta: A.
x
- um quadrado terá perímetro x o lado será l = 4 e o outro quadrado terá perímetro 30 – x o lado
30−x
será l1 = 4
, sabendo que a área de um quadrado é dada por S = l2, temos:
S = S1 + S2 S = l2 + l1 2
x 2 30−x 2 x2 (30−x)2
S = (4) + ( 4
) S = 16 + 16
, como temos o mesmo denominador 16:
x +30 −2.30.x+x2
2 2 x2 +900−60x+x2 2x2 60x 900
S= 16
S =
S = 16 − 16 + 16 , sendo uma equação do 2º
16
grau onde a = 2/16; b = -60/16 e c = 900/16 e o valor de x será o x do vértice que e dado pela fórmula:
−b
x = 2a , então:
−60 60
−( ) 60 16 60
16
xv = 2 = 16
4 xv = 16 . 4
= 4
= 15, logo l = 15 e l1 = 30 – 15 = 15.
2. 16
16
04. Resposta: D.
Comprimento: x
Largura: x – 28
Perímetro = 200
x + x + x – 28 + x – 28 = 200
4x – 56 = 200
4x = 200 + 56
x = 256 : 4
x = 64
Comprimento: 64
Largura: 64 – 28 = 36
05. Resposta: D.
De acordo com e enunciado, temos:
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 √3 ℎ
- sen60º = ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
2
= 4 2h = 4√3 h = 2√3
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 1 𝑥
- cos60º = = 2x = 4 x = 2
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 2 4
- base maior AB = x + 1 + x = 2 + 1 + 2 = 5
- base menor CD = 1
. 222
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(𝐵+𝑏).ℎ (5+1).2√3
A= 2
A= 2
A = 6√3
06. Resposta: A.
Do enunciado temos que foram comprados 30 m2 de piso e que a sala tem 4 m de largura. Para saber
o perímetro temos que calcular o comprimento desta sala.
- sendo x o comprimento:
x.4 = 26,4
x = 26,4 : 4
x = 6,6 m (este é o comprimento da sala)
07. Resposta: C.
Em um trapézio isósceles como o da figura, os ângulos da base são congruentes e os ângulos
superiores também são congruentes. E a soma de uma superior mais um da base é igual a 180°.
c = 117°
a + 117° = 180°
a = 180° - 117°
a = 63°
b = 63°
08. Resposta: E.
x + y = 11
x-y=5
_________
2x + 0 = 16
2x = 16/2
x=8
x + y = 11
8 + y = 11
y = 11 – 8
y=3
TRIÂNGULOS
Triângulo é um polígono de três lados. É o polígono que possui o menor número de lados. É o único
polígono que não tem diagonais. Todo triângulo possui alguns elementos e os principais são: vértices,
lados, ângulos, alturas, medianas e bissetrizes.
1. Vértices: A, B e C.
2. Lados: ̅̅̅̅
AB,BC̅̅̅̅ e AC
̅̅̅̅.
3. Ângulos internos: a, b e c.
. 223
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Altura: É um segmento de reta traçada a partir de um vértice de forma a encontrar o lado oposto ao
vértice formando um ângulo reto. ̅̅̅̅
BH é uma altura do triângulo.
̂, B
Ângulo Interno: Todo triângulo possui três ângulos internos, na figura são A ̂ e Ĉ
Ângulo Externo: É formado por um dos lados do triângulo e pelo prolongamento do lado adjacente a
̂, E
este lado, na figura são D ̂ e F̂ (na cor em destaque).
Classificação
̅̅̅̅) = m(BC
Triângulo Equilátero: Os três lados têm medidas iguais, m(AB ̅̅̅̅) = m(AC
̅̅̅̅) e os três ângulos
iguais.
. 224
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
̅̅̅̅) = m(AC
Triângulo Isósceles: Tem dois lados com medidas iguais, m(AB ̅̅̅̅) e dois ângulos iguais.
̅̅̅̅) ≠ m(AC
Triângulo Escaleno: Todos os três lados têm medidas diferentes, m(AB ̅̅̅̅) ≠ m(BC
̅̅̅̅) e os três
ângulos diferentes.
Triângulo Acutângulo: Todos os ângulos internos são agudos, isto é, as medidas dos ângulos são
menores do que 90º.
Triângulo Obtusângulo: Um ângulo interno é obtuso, isto é, possui um ângulo com medida maior do
que 90º.
a + b + c = 180º
2- Ângulos Externos: Consideremos o triângulo ABC onde as letras minúsculas representam os
ângulos internos e as respectivas letras maiúsculas os ângulos externos. Temos que em todo triângulo
cada ângulo externo é igual à soma de dois ângulos internos apostos.
̂ = b̂ + ĉ; B
A ̂ = â + ĉ e Ĉ = â + b̂
. 225
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Semelhança de triângulos
Dois triângulos são semelhantes se tiverem, entre si, os lados correspondentes proporcionais e os
ângulos congruentes (iguais).
eÂ=D̂ ̂=E
B ̂ Ĉ = F̂, então os triângulos ABC e DEF
são semelhantes e escrevemos ABC~DEF.
Critérios de semelhança
1- Dois ângulos congruentes: Se dois triângulos tem, entre si, dois ângulos correspondentes
congruentes iguais, então os triângulos são semelhantes.
̂=D
Nas figuras ao lado: A ̂ e Ĉ = F̂
2- Dois lados congruentes: Se dois triângulos tem dois lados correspondentes proporcionais e os
ângulos formados por esses lados também são congruentes, então os triângulos são semelhantes.
3- Três lados proporcionais: Se dois triângulos têm os três lados correspondentes proporcionais,
então os triângulos são semelhantes.
Observação: temos três critérios de semelhança, porém o mais utilizado para resolução de exercícios,
isto é, para provar que dois triângulos são semelhantes, basta provar que eles tem dois ângulos
correspondentes congruentes (iguais).
. 226
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Questões
(A) 30°
(B) 40°
(C) 50°
(D) 60°
(E) 70°
(A) 34°
(B) 72°
(C) 36°
(D) 45°
(E) 30°
(A) 120°
(B) 110°
(C) 105°
(D) 100°
(E) 95°
(A) 0,70
(B) 0,75
(C) 0,80
(D) 0,85
(E) 0,90
05. Em uma cidade do interior, à noite, surgiu um objeto voador não identificado, em forma de disco,
que estacionou a aproximadamente 50 m do solo. Um helicóptero do Exército, situado a
. 227
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
aproximadamente 30 m acima do objeto iluminou-o com um holofote, conforme mostra a figura seguinte.
A sombra projetada pelo disco no solo tinha em torno de 16 m de diâmetro.
Sendo assim, pode-se concluir que a medida, em metros, do raio desse disco-voador é
aproximadamente:
(A) 3
(B) 4
(C) 5
(D) 6
(E) 7
Respostas
01. Resposta: B.
Da figura temos que 3x é um ângulo externo do triângulo e, portanto, é igual à soma dos dois
internos opostos, então:
3x = x + 80º
3x – x = 80º
2x = 80°
x = 80° : 2
x = 40°
02. Resposta: C.
Na figura dada, temos três triângulos: ABC, ACD e BCD. Do enunciado AB = AC, o triângulo ABC
tem dois lados iguais, então ele é isósceles e tem dois ângulos iguais:
AĈB = AB̂C = x. A soma dos três ângulos é igual a 180°.
36° + x + x = 180°
2x = 180° - 36°
2x = 144
x = 144 : 2
x = 72
Logo: AĈB = AB̂C = 72°
Também temos que CB = CD, o triângulo BCD é isósceles:
CB̂D = CD̂ B = 72°, sendo y o ângulo DĈB, a soma é igual a 180°.
72° + 72° + y = 180°
144° + y = 180°
y = 180° - 144°
y = 36º
03. Resposta: D.
̂ C = 90° (reto).
Na figura temos três triângulos. Do enunciado o ângulo AD
̂ ̂
O ângulo BDC = 30° ADB = 60º.
. 228
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
O ângulo CB̂D (x) é ângulo externo do triângulo ABD, então:
x = 60º + 40° (propriedade do ângulo externo)
x = 100°
04. Resposta: B.
Sendo x o lado do quadrado:
Temos que provar que dois dos triângulos da figura são semelhantes.
O ângulo BA ̂ C é reto, o ângulo CF̂E é reto e o ângulo AĈB é comum aos triângulos ABC e CEF, logo
estes dois triângulos são semelhantes. As medidas de seus lados correspondentes são proporcionais:
̅̅̅̅
AB ̅̅̅̅
AC
̅̅̅̅ = CF
EF ̅̅̅̅
1 3
x
= 3−x (multiplicando em “cruz”)
3x = 1.(3 – x)
3x = 3 – x
3x + x = 3
4x = 3
x=¾
x = 0,75
05. Resposta: A.
Da figura dada, podemos observar os seguintes triângulos:
Os triângulos ABC e ADE são isósceles. A altura divide as bases em duas partes iguais. E esses dois
triângulos são semelhantes, pois os dois ângulos das bases de cada um são congruentes. Então:
̅̅̅̅
CG ̅̅̅̅
AG
̅̅̅̅
EF
= ̅̅̅̅
AF
. 229
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
8 80
=
r 30
8r = 8.3
r=3m
PONTOS NOTÁVEIS DO TRIÂNGULO
Em um triângulo qualquer nós temos alguns elementos chamados de cevianas. Estes elementos são:
- Altura: segmento que sai do vértice e forma um ângulo de 90° com o lado oposto a esse vértice.
- Mediana: segmento que sai do vértice e vai até o ponto médio do lado oposto a esse vértice, isto é,
divide o lado oposto em duas partes iguais.
- Bissetriz do ângulo interno: semirreta que divide o ângulo em duas partes iguais.
- Mediatriz: reta que passa pelo ponto médio do lado formando um ângulo de 90°
E todo triângulo tem três desses elementos, isto é, o triângulo tem três alturas, três medianas, três
bissetrizes e três mediatrizes. Os pontos de intersecção desses elementos são chamados de pontos
notáveis do triângulo.
- Baricentro: é o ponto de intersecção das três medianas de um triângulo. É sempre um ponto interno.
E divide as medianas na razão de 2:1. É ponto de gravidade do triângulo.
- Incentro: é o ponto de intersecção das três bissetrizes de um triângulo. É sempre um ponto interno.
É o centro da circunferência circunscrita (está dentro do triângulo tangenciando seus três lados).
. 230
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Circuncentro: é o ponto de intersecção das três mediatrizes de um triângulo. É o centro da
circunferência circunscrita (está por fora do triângulo passando por seus três vértices). No triângulo
acutângulo o circuncentro é um ponto interno, no triângulo obtusângulo é um ponto externo e no triângulo
retângulo é o ponto médio da hipotenusa.
Um triângulo cujos vértices são os “pés” das alturas de um outro triângulo chama-se triângulo órtico
do primeiro triângulo.
Observações:
1) Num triângulo isósceles (dois lados iguais) os quatro pontos notáveis são colineares (estão numa
alinhados).
2) Num triângulo equilátero (três lados iguais) os quatro pontos notáveis são coincidentes, isto é, um
só ponto já é o Baricentro, Incentro, Circuncentro e Ortocentro.
3) As iniciais dos quatro pontos formam a palavra BICO.
Questões
. 231
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
02. (UC-MG) Na figura, o triângulo ABC é equilátero e está circunscrito ao círculo de centro O e raio 2
cm. ̅̅̅̅
AD é altura do triângulo. Sendo E ponto de tangência, a medida de ̅̅̅̅
AE, em centímetros, é:
(A) 2√3
(B) 2√5
(C) 3
(D) 5
(E) √26
04. Na figura a seguir, H é o ortocentro do triângulo ABC, AĈH = 30° e BĈH = 40°. Determine as
medidas dos ângulos de vértices A e B.
01. Resposta: E.
O baricentro divide as medianas na razão de 2 para 1, logo não é ponto médio.
02. Resposta: A.
Do enunciado temos que O é o circuncentro (centro da circunferência inscrita) então O também é
baricentro (no triângulo equilátero os 4 pontos notáveis são coincidentes), logo pela propriedade do
baricentro temos que ̅̅̅̅ ̅̅̅̅. Se OD
AO é o dobro de OD ̅̅̅̅ = 2 (raio da circunferência) ̅̅̅̅
AO = 4 cm.
O ponto E é ponto de tangência, logo o raio traçado no ponto de tangência forma ângulo reto (90°) e
̅̅̅̅
OE = 2 cm. Portanto o triângulo AEO é retângulo, basta aplicar o Teorema de Pitágoras e sendo ̅̅̅̅
AE = x:
̅̅̅̅)2 = (AE
(AO ̅̅̅̅)2 + (OE
̅̅̅̅)2
2 2 2
4 =x +2
16 − 4 = x 2
. 232
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
x 2 = 12
x = √12
x = 2√3 cm
03. Resposta: E.
O baricentro é sempre interno, pois as 3 medianas de um triângulo são segmentos internos.
05. Resposta: C.
FÓRMULA DE HERON
Heron de Alexandria é o responsável por elaborar uma fórmula matemática que calcula a área de um
triângulo em função das medidas dos seus três lados. A fórmula de Heron de Alexandria é muito útil nos
casos em que não sabemos a altura do triângulo, mas temos a medida dos lados.
Em um triângulo de lados medindo a, b e c podemos calcular a sua área utilizando a fórmula de Heron:
Exemplos:
p = (9 + 7 + 14) / 2
p = 30 / 2
p = 15
. 233
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
26cm, 26cm e 20cm
p = (26 + 26 + 20) / 2
p = 72 / 2
p = 36
A = √36(36 – 26)(36 – 26)(36 – 20)
A = √36 * 10 * 10 * 16
A = √57600
A = 240 cm2
CIRCUNFERÊNCIA E CÍRCULO
Círculo: (ou disco) é o conjunto de todos os pontos de um plano cuja distância a um ponto fixo O é
menor ou igual que uma distância r dada. Quando a distância é nula, o círculo se reduz a um ponto. O
círculo é a reunião da circunferência com o conjunto de pontos localizados dentro da mesma. No gráfico
acima, a circunferência é a linha de cor verde escuro que envolve a região verde claro, enquanto o círculo
é toda a região pintada de verde reunida com a circunferência.
Pontos interiores: Os pontos interiores de um círculo são os pontos do círculo que não estão na
circunferência.
Pontos exteriores: Os pontos exteriores a um círculo são os pontos localizados fora do círculo.
Raio: Raio de uma circunferência (ou de um círculo) é um segmento de reta com uma extremidade no
centro da circunferência (ou do círculo) e a outra extremidade num ponto qualquer da circunferência. Na
figura abaixo, os segmentos de reta ̅̅̅̅
OA, ̅̅̅̅
OB e ̅̅̅̅
OC são raios.
Diâmetro: Diâmetro de uma circunferência (ou de um círculo) é uma corda que passa pelo centro da
circunferência. Observamos que o diâmetro é a maior corda da circunferência. Na figura abaixo, o
̅̅̅̅ é um diâmetro.
segmento de reta AC
. 234
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Posições relativas de uma reta e uma circunferência
Reta secante: Uma reta é secante a uma circunferência se essa reta intercepta a circunferência em
dois pontos quaisquer, podemos dizer também que é a reta que contém uma corda.
Reta tangente: Uma reta tangente a uma circunferência é uma reta que intercepta a circunferência
em um único ponto P. Este ponto é conhecido como ponto de tangência ou ponto de contato. Na figura
ao lado, o ponto P é o ponto de tangência e a reta que passa pelos pontos E e F é uma reta tangente à
circunferência.
Reta externa (ou exterior): é uma reta que não tem ponto em comum com a circunferência. Na figura
abaixo a reta t é externa.
Se uma reta s, secante a uma circunferência de centro O, intercepta a circunferência em dois pontos
distintos A e B, a perpendicular às retas que passam pelo centro O da circunferência, passa também pelo
ponto médio da corda AB.
. 235
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Seja OP um raio de uma circunferência, onde O é o centro e P um ponto da circunferência. Toda reta
perpendicular ao raio OP é tangente à circunferência no ponto de tangência P.
Reta tangente comum: Uma reta que é tangente a duas circunferências ao mesmo tempo é
denominada uma tangente comum. Há duas possíveis retas tangentes comuns: a interna e a externa.
Ao traçar uma reta ligando os centros de duas circunferências no plano, esta reta separa o plano em
dois semi-planos. Se os pontos de tangência, um em cada circunferência, estão no mesmo semi-plano,
temos uma reta tangente comum externa. Se os pontos de tangência, um em cada circunferência, estão
em semi-planos diferentes, temos uma reta tangente comum interna.
Circunferências concêntricas: Duas ou mais circunferências com o mesmo centro, mas com raios
diferentes são circunferências concêntricas.
Circunferências tangentes: Duas circunferências que estão no mesmo plano, são tangentes uma à
outra, se elas são tangentes à mesma reta no mesmo ponto de tangência.
. 236
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
As circunferências são tangentes externas uma à outra se os seus centros estão em lados opostos
da reta tangente comum e elas são tangentes internas uma à outra se os seus centros estão do mesmo
lado da reta tangente comum.
Circunferências secantes: são aquelas que possuem somente dois pontos distintos em comum.
Ângulo central: é um ângulo cujo vértice coincide com o centro da circunferência. Este ângulo
determina um arco na circunferência, e a medida do ângulo central e do arco são iguais.
̂
α = AB
Ângulo Inscrito: é um ângulo cujo vértice está sobre a circunferência.
. 237
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Ângulo Excêntrico Interno: é formado por duas cordas da circunferência.
O ângulo excêntrico interno determina na circunferência dois arcos AB e CD e sua medida é igual à
metade da soma dos dois arcos.
̂ + CD
AB ̂
α=
2
̂ e 𝐶𝐷
O ângulo excêntrico externo determina na circunferência dois arcos 𝐴𝐵 ̂ e sua medida é igual à
metade da diferença dos dois arcos.
̂ − CD
AB ̂
α=
2
Questões
01. O valor de x na figura abaixo é:
(A) 90°
(B) 92°
(C) 96°
(D) 98°
(E) 100°
. 238
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(A) 30°
(B) 45°
(C) 60°
(D) 35°
(E) 25°
(A) 80°
(B) 82°
(C) 84°
(D) 86°
(E) 90°
(A) 15°
(B) 20°
(C) 25°
(D) 30°
(E) 45°
01. Resposta: B.
O ângulo dado na figura (46°) é um ângulo inscrito, portanto é igual à metade do arco x:
𝑥
46° =
2
x = 46°.2
x = 92°
02. Resposta: D.
O ângulo da figura é um ângulo excêntrico externo, portanto é igual à metade da diferença dos dois
arcos dados.
. 239
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
110° − 40°
𝑦=
2
70°
𝑦= = 35°
2
03. Resposta: C.
O ângulo x é um ângulo excêntrico interno, portanto é igual à metade da soma dos dois arcos.
108° + 60°
𝑥=
2
168°
𝑥= = 84°
2
04. Resposta: A.
O ângulo de 55 é um ângulo excêntrico interno, portanto é igual à metade da soma dos dois arcos.
95° + 𝑥
55° =
2
55°. 2 = 95° + 𝑥
110° − 95° = 𝑥
𝑥 = 15°
05. Resposta: D.
Questão teórica
. 240
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
II) Radiano
A medida de um arco, em radianos, é a razão (divisão) entre o comprimento do arco e o raio da
circunferência sobre a qual está arco está determinado.
Conversões
- graus para radianos: para converter grau para radianos usamos uma regra de três simples.
Exemplo:
Converter 150° para radianos.
180° π rad
150° x rad
180° π
150°
=x
180𝑥 = 150𝜋
150π
x = 180 (simplificando)
5π
x= 6
rad
Questões
03. (FUVEST) Quantos graus, mede aproximadamente, um arco de 0,105 rad? (usar π = 3,14)
. 241
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Respostas
𝟐𝝅
01. Resposta: 𝟑
𝒓𝒂𝒅
180° π rad
120° x rad
180° 𝜋
120°
=𝑥
180x = 120π
120𝜋
𝑥 = 180 (simplificando)
2𝜋
𝑥= 3
𝑟𝑎𝑑
03. Resposta: 6°
Neste caso, usamos regra de três:
180° π rad
x 0,105 rad
180° 𝜋
𝑥
= 0,105
π.x = 180°.0,105
3,14x = 18,9
x = 18,9 : 3,14 ≅ 6,01
x ≅ 6°
FIGURAS SIMÉTRICAS
Observando as figuras abaixo, se a dobrarmos ao longo do segmento e, as duas partes obtidas vão
se sobrepor. Toda vez que isso acontece dizemos que a figura é simétrica e o segmento e que a divide é
o eixo de simetria
. 242
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
-Tipos de Simetria
Há vários tipos de simetria, umas das que mais vemos no nosso dia-a-dia são a:
1) Axial;
2) Reflexão;
3) Rotação;
4) Translação;
5) Reflexões com deslizamento.
3) Rotação: é a transformação pela qual a imagem de uma figura é obtida ao rotacioná-la em, torno
de um ponto O imaginário. O ângulo de rotação pode ser no sentido horário ou anti-horário. Quando o
giro em uma simetria de rotação for de 180º, no sentido horário ou anti-horário, dizemos que esse é um
caso de simetria central.
Exemplos:
Rotação de uma seta AB em torno
do centro O, com um ângulo de giro α
. 243
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
4) Translação: é a transformação de uma figura que sofre um deslocamento de acordo com a
distância, direção e sentido, sem alterar seu tamanho, forma ou proporção.
Exemplos:
Translação de um pentaminó:
desloca-se o pentaminó 4 unidades de
medida na direção horizontal.
5) Reflexões com deslizamento: como as translações, reflexões com deslizamento não têm nenhum
ponto fixo. Isto é, a reflexão com deslizamento é a junção da rotação com a translação.
Exemplos:
. 244
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Simetria no triângulo equilátero
Todo triângulo equilátero tem três eixos de simetria. Traçamos esses eixos no triâgulo equilátero
abaixo.
Cada eixo de simetria divide o triângulo equilátero em duas partes idênticas que se sobrepõem
perfeitamente, quando dobramos a figura pelo eixo.
A linha de dobra é um dos eixos de simetria do triângulo. Observe que os ângulos 𝐵̂ e 𝐶̂ se sobrepõem
perfeitamente.
Daí, b = c.
Os ângulos  e 𝐶̂ se sobrepõem perfeitamente, ou seja, a = c.
Se b = c e a = c, temos que a = b = c.
Com isso concluímos que os três ângulos internos de um triângulo são congruentes.
Questões
01. (Fesp-RJ) Se a soma dos lados de um triângulo equilátero é menor do que 17 cm e maior do que
13 cm e a medida de seus lados é um número inteiro, o lado desse triângulo mede:
(A) 3 cm
(B) 4 cm
(C) 5 cm
(D) 6 cm
. 245
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
(A) Somente os itens III e IV são verdadeiros.
(B) Somente os itens IV e II são falsos.
(C) Somente o item II é falso
(D) Somente o item IV é verdadeiro.
Respostas
01. Resposta: C.
Sabemos que os 3 lados são iguais, e como a soma dos lados(perímetro) é menor que 17 e maior que
13, temos que a soma só pode ser 14,15 ou 16. Observamos que apenas 15 é um número divisível por
3, logo:
3l = 15 → l = 15/3 → l = 5 cm
03. Resposta: C
Na figura abaixo temos um triângulo retângulo cuja hipotenusa é a base e h é a altura relativa a essa
hipotenusa:
Sendo:
A= hipotenusa
b e c = catetos
h= altura
m e n = projeções do catetos
Por semelhança de triângulos temos quatro relações métricas válidas somente para triângulos
retângulos que são:
I) Teorema de Pitágoras: O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.
CAT2 = HIP.PROJ
ALT2 = PROJ.PROJ
HIP.ALT = CAT.CAT
. 246
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Questões
01. A área de um triângulo retângulo é 12 dm2. Se um dos catetos é 2/3 do outro, calcule a medida da
hipotenusa desse triângulo.
02. (UEL) Pedrinho não sabia nadar e queria descobrir a medida da parte mais extensa (AC) da "Lagoa
Funda". Depois de muito pensar, colocou 3 estacas nas margens da lagoa, esticou cordas de A até B e
de B até C, conforme figura abaixo. Medindo essas cordas, obteve: AB = 24 m e BC = 18 m. Usando
seus conhecimentos matemáticos, Pedrinho concluiu que a parte mais extensa da lagoa mede:
(A) 30
(B) 28
(C) 26
(D) 35
(E) 42
03. Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 10 cm e um dos catetos mede 6 cm, pede-se
determinar as medidas do outro cateto, a altura e as projeções dos catetos.
04. Em um triângulo ABC, figura a seguir, as medianas que partem de A e de B são perpendiculares.
Se BC = 8 e AC = 6, o valor de AB é:
(A) 3 6
(B) 4 3
(C) 12 7
(D) 2 5
(E) 4 2
Respostas
. 247
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
2𝑥
𝑥.
2
3
= 12
2𝑥 2
6
= 12 → 2x2 = 12.6 → 2x2 = 72 → x2 = 72 : 2
x2 = 36 → 𝑥 = √36 = 6
2.6
Uma cateto mede 6 e o outro 3
= 4, pelo teorema de Pitágoras, sendo a a hipotenusa:
a2 = 62 + 42
a2 = 36 + 16
a2 = 52
𝑎 = √52
𝑎 = √13.4
𝑎 = 2√13
02. Resposta: A.
Pelo teorema de Pitágoras:
̅̅̅̅ 2 = 242 + 182
𝐴𝐶
̅̅̅̅
𝐴𝐶 2 = 576 + 324
̅̅̅̅
𝐴𝐶 2 = 900
̅̅̅̅
𝐴𝐶 = √900
̅̅̅̅
𝐴𝐶 = 30
03. Resposta 8 cm
Do enunciado um cateto mede 6 cm e a hipotenusa 10 cm, pelo teorema de Pitágoras:
102 = x2 + 62
100 = x2 + 36
100 – 36 = x2
x2 = 64
x = √64
x = 8 cm
04. Resposta: D.
Mediana divide o lado oposto em duas partes iguais.
32 = (2a2) +b2
9 = 4a2 + b2 (II)
42 = a2 + (2b)2
16 = a2 + 4b2 (III)
9 = 4a2 + b2
16 = a2 + 4b2
. 248
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
25 = 5a2 + 5b2 (dividindo por 5)
5 = a2 + b2 (substituindo em (I)):
x2 = 4.5
x2 = 20
x = √20
x = 2√5
Teorema de Pitágoras:
a2 = 82 + 62
a2 = 64 + 36
a2 = 100
a = √100
a = 10 cm
HIP.ALT = CAT.CAT
10.h = 8.6
10h = 48 → h = 48 : 10 = 4,8 cm
CAT2 = HIP.PROJ
62 = 10.n
36 = 10 n
n = 36 : 10 = 3,6 cm
82 = 10.m
64 = 10m
m = 64 : 10 = 6,4 cm
No triângulo da figura ao
lado: a2 = b2 + c2 - 2cm
Temos a seguinte relação: “Num triângulo obtusângulo, o quadrado da medida do lado oposto ao
ângulo obtuso é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois lados mais duas vezes o
produto de um desses lados pela medida da projeção do outro lado sobre ele”.
. 249
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
No triângulo da figura ao lado:
a2 = b2 + c2 + 2cm
h² = m . n
b² = m . a
c² = a . n
b.c=a.h
Questões
(A)10
(B)11
(C)12
(D)13
(E)14
(A)10,775
(B)10
(C)11,775
(D)11
(E)12
. 250
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. O valor de x na figura abaixo é:
(A)14√2
(B)15√2
(C)16√2
(D)17√2
(E)18√2
(A) 1
(B) 2
(C) 3
(D) 4
(E) 5
01. Resposta: C.
x2 = 82 + 102 – 2.8.1,25
x2 = 64 + 100 – 20
x2 = 144
x = √144
x = 12
02. Resposta: A.
152 = 202 + 162 – 2.20.x
115 = 400 + 256 – 40x
40x = 656 – 225
40x = 431
x = 431 : 40
x = 10,775
03. Resposta: B.
. 251
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
x2 = 122 + 92 + 2.12.9,375
x2 = 144 + 81 + 225
x2 = 450
x = √450 (dividindo 450 por 2 obtemos 225 que tem raiz exata e é 15)
x = √225.2
x = 15√2
04. Resposta: A.
72 = 42 + 52 + 2.4.x
49 = 16 + 25 + 8x
49 – 16 – 25 = 8x
8x = 8
x=8:8
x=1
05. Resposta: E.
O maior lado do triângulo é 10 cm, então:
102 = 100
42 + 92 = 16 + 81 = 97
100 > 97 → triângulo obtusângulo.
06. Resposta: D.
O maior lado do triângulo é 13, então:
132 = 169
52 + 122 = 25 + 144 = 169
169 = 169 → triângulo retângulo (Teorema de Pitágoras)
TEOREMA DE PITÁGORAS
Em todo triângulo retângulo, o maior lado é chamado de hipotenusa e os outros dois lados são os
catetos.
No exemplo ao lado:
- a é a hipotenusa.
- b e c são os catetos.
- “Em todo triângulo retângulo o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos”.
a2 = b2 + c2
Questões
01. Millôr Fernandes, em uma bela homenagem à Matemática, escreveu um poema do qual extraímos
o fragmento abaixo:
Às folhas tantas de um livro de Matemática, um Quociente apaixonou-se um dia doidamente por uma
Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável e viu-a do Ápice à Base: uma figura Ímpar; olhos romboides, boca
trapezoide, corpo retangular, seios esferoides.
Fez da sua uma vida paralela à dela, até que se encontraram no Infinito.
“Quem és tu” – indagou ele em ânsia Radical.
. 252
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
“Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa.” (Millôr Fernandes –
Trinta Anos de Mim Mesmo).
A Incógnita se enganou ao dizer quem era. Para atender ao Teorema de Pitágoras, deveria dar a
seguinte resposta:
(A) “Sou a soma dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa.”
(B) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar de Hipotenusa.”
(C) “Sou o quadrado da soma dos catetos. Mas pode me chamar de quadrado da Hipotenusa.”
(D) “Sou a soma dos quadrados dos catetos. Mas pode me chamar de quadrado da Hipotenusa.”
(E) Nenhuma das anteriores.
02. Um barco partiu de um ponto A e navegou 10 milhas para o oeste chegando a um ponto B, depois
5 milhas para o sul chegando a um ponto C, depois 13 milhas para o leste chagando a um ponto D e
finalmente 9 milhas para o norte chegando a um ponto E. Onde o barco parou relativamente ao ponto de
partida?
(A) 3 milhas a sudoeste.
(B) 3 milhas a sudeste.
(C) 4 milhas ao sul.
(D) 5 milhas ao norte.
(E) 5 milhas a nordeste.
03. Em um triângulo retângulo a hipotenusa mede 13 cm e um dos catetos mede 5 cm, qual é a medida
do outro cateto?
(A) 10
(B) 11
(C) 12
(D) 13
(E) 14
(A) 4 m
(B) 4,5 m
(C) 5 m
(D) 5,5 m
(E) 6 m
Respostas
. 253
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
01. Resposta: D.
02. Resposta: E.
x2 = 32 + 42
x2 = 9 + 16
x2 = 25
x = √25 = 5
03. Resposta: C.
132 = x2 + 52
169 = x2 + 25
169 – 25 = x2
x2 = 144
x = √144 = 12 cm
04. Resposta: A.
𝑑2 = 𝑙2 + 𝑙2
𝑑 2 = 2𝑙 2
𝑑 = √2𝑙 2
𝑑 = 𝑙√2
05. Resposta: A.
(9 – x)2 = x2 + 33
92 – 2.9.x + x2 = x2 + 9
81 – 18x = 9
81 – 9 = 18x
72 = 18x
72
x = 18
x=4m
. 254
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Posições de reta em relação a uma circunferência:
a) Reta secante: é uma reta que tem dois pontos em comum com a circunferência.
b) Reta tangente: é uma reta que tem um único ponto em comum com a circunferência.
c) Reta exterior (ou externa): é uma reta que não tem pontos em comum com a circunferência.
Relação métrica em uma circunferência (ou potência de ponto) é uma característica do ponto em
relação à circunferência, e portanto não depende da reta escolhida, desde que intercepte a circunferência.
E é importante destacar:
. 255
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
III) Secante e tangente:
Questões
(A) 36
(B) 45
(C) 48
(D) 50
(E) 54
(A) 20/3
(B) 3/5
(C) 1
(D) 4
(E) 15
03. De um ponto exterior a uma circunferência são traçadas uma tangente e uma secante, conforme a
figura seguinte. A tangente ̅̅̅̅
AB mede 10 m e as medidas AC ̅̅̅̅ e CD
̅̅̅̅ são iguais. Assim, o comprimento da
̅̅̅̅
secante AD é igual a:
(A) 10 m
(B) 5√2 m
(C) 10√2 m
(D) 15√2 m
(E) 15 m
. 256
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Respostas
01. Resposta: E.
Para calcular o perímetro do triângulo, temos que calcular o raio r da circunferência. Temos que
prolongar o segmento AO até interceptar a circunferência, determinando um ponto E.
02. Resposta: B.
De acordo com a relação entre duas cordas:
x.10 = 2.3
10x = 6
6 3
x= =
10 5
03. Resposta: C.
̅̅̅̅
𝐴𝐵 2 = ̅̅̅̅
𝐴𝐶 . ̅̅̅̅
𝐴𝐷
2
10 = x.2x
100 = 2x2
x2 = 100/2
x2 = 50
x = √50
x = 5√2
̅̅̅̅ = 2x AD
AD ̅̅̅̅ = 2.5√2 AD
̅̅̅̅ = 10√2 m
A palavra trigonometria significa: tri (três), gono (ângulo) e metria (medida), traduzido mais ou menos
para estudo das medidas de três ângulos. A figura que tem três ângulos chama-se Triângulo. No início
estudaremos a trigonometria no triângulo retângulo, ao final deste estudo temos duas leis: Lei dos senos
e Lei dos cossenos que “jogam” a trigonometria para os demais triângulos que não são retângulos.
. 257
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Em todo triângulo retângulo os lados recebem nomes especiais. O maior lado (oposto do ângulo de
90°) é chamado de Hipotenusa e os outros dois lados menores (opostos aos dois ângulos agudos) são
chamados de Catetos.
Observe a figura:
- a é a hipotenusa.
- b e c são os catetos.
Para estudo de Trigonometria, são definidos no triângulo retângulo, três razões chamadas
trigonométricas: seno, cosseno e tangente.
𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
- 𝑠𝑒𝑛 = 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑎 ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
Quando a soma de dois ângulos é igual a 90°, eles são chamados de Ângulos Complementares. E,
neste caso, sempre o seno de um será igual ao cosseno do outro.
Valores Notáveis
A tabela a seguir representa os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos de 30°, 45° e 60°,
considerados os três ângulos notáveis da trigonometria.
. 258
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
30° 45° 60°
sen 1 √2 √3
2 2 2
cos √3 √2 1
2 2 2
tg √3 1 √3
3
I) 𝑠𝑒𝑛2 + 𝑐𝑜𝑠 2 = 1
𝑠𝑒𝑛
II) 𝑡𝑔𝑥 =
𝑐𝑜𝑠𝑥
𝑐𝑜𝑠𝑥
III) 𝑐𝑜𝑡𝑔𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥
1
VI) 𝑠𝑒𝑐𝑥 = 𝑐𝑜𝑠𝑥
1
V) 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐𝑥 = 𝑠𝑒𝑛𝑥
Nestas relações, além do senx e cosx, temos: tg (tangente), cotg (cotangente), sec (secante) e cossec
(cossecante).
Questões
01. Um avião levanta voo formando um ângulo de 30° com a horizontal. Sua altura, em metros, após
ter percorridos 600 m será:
(A) 100
(B) 200
(C) 300
(D) 400
(E) 500
02. (UDESC) Sobre um plano inclinado deverá ser construída uma escadaria.
Sabendo-se que cada degrau da escada deverá ter um altura de 20 cm e que a base do plano inclinado
medem 280√3 cm, conforme mostra a figura acima, então, a escada deverá ter:
(A) 10 degraus
(B) 28 degraus
(C) 14 degraus
(D) 54 degraus
(E) 16 degraus
. 259
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. (FUVEST) A uma distância de 40 m, uma torre é vista sob um ângulo 𝛼, como mostra a figura.
Sabendo que sen20° = 0,342 e cos20° = 0,940, a altura da torre, em metros, será aproximadamente:
(A) 14,552
(B) 14,391
(C) 12,552
(D) 12,391
(E) 16,552
04. (U. Estácio de Sá) Simplificando a expressão 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛17º. 𝑐𝑜𝑡𝑔17°. 𝑐𝑜𝑡𝑔73°. 𝑠𝑒𝑐73°, encontramos:
(A) – 2
(B) – 1
(C) 2
(D) 1
(E) 5
Considerando sen25° = 0, 42 e cos25° = 0,91, o valor da altura total do muro (h) é, aproximadamente:
(A) 11,1m.
(B) 11,8m.
(C) 12,5m.
(D) 13,2m.
(E) 13,9m.
07. (EPCAR – Cadete – EPCAR/2011) Uma coruja está pousada em R, ponto mais alto de um poste,
a uma altura h do ponto P, no chão. Ela é vista por um rato no ponto A, no solo, sob um ângulo de 30°,
conforme mostra figura abaixo.
. 260
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
O rato se desloca em linha reta até o ponto B, de onde vê a coruja, agora sob um ângulo de 45° com
o chão e a uma distância BR de medida 6√2 metros. Com base nessas informações, estando os pontos
A, B e P alinhados e desprezando-se a espessura do poste, pode-se afirmar então que a medida do
deslocamento AB do rato, em metros, é um número entre
(A) 3 e 4.
(B) 4 e 5.
(C) 5 e 6.
(D) 6 e 7.
Respostas
01. Resposta: C.
Do enunciado temos a seguinte figura.
600 m é a hipotenusa e h é o cateto oposto ao ângulo dado, então temos que usar o seno.
cat. oposto
sen30° = hipotenusa
1 h
2
= 600 2h = 600 h = 600 : 2 = 300 m
02. Resposta: C.
Para saber o número de degraus temos que calcular a altura BC ̅̅̅̅ do triângulo e dividir por 20 (altura de
̅̅̅̅ e AC
cada degrau). No triângulo ABC, BC ̅̅̅̅ são catetos, a relação entre os dois catetos é a tangente.
cat.oposto ̅̅̅̅
BC
tg30° = = ̅̅̅̅
cat.adjacente AC
. 261
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Observando a figura, nós temos um triângulo retângulo, vamos chamar os vértices de A, B e C.
Como podemos ver h e 40 m são catetos, a relação a ser usada é a tangente. Porém no enunciado
foram dados o sen e o cos. Então, para calcular a tangente, temos que usar a relação fundamental:
𝑠𝑒𝑛𝛼 0,342
𝑡𝑔𝛼 = 𝑐𝑜𝛼𝑥 𝑡𝑔𝛼 = 0,940 tg𝛼 = 0,3638
̅̅̅̅
𝐴𝐶 ℎ
𝑡𝑔𝛼 = ̅̅̅̅
𝐴𝐵
0,363 = 40 h = 40.0,363 h = 14,552 m
04. Resposta: D.
Temos que usar as relações fundamentais.
𝑐𝑜𝑠17°
𝑦=
𝑠𝑒𝑛73°
Sendo 17° + 73° = 90° (ângulos complementares), lembrando que quando dois ângulos são
complementares o seno de um deles é igual ao cosseno do outro, resulta que sen73° = cos17°. Então:
𝑐𝑜𝑠17°
𝑦= =1
𝑐𝑜𝑠17°
05. Resposta: A.
06. Resposta: B.
Observando a figura, temos: h = x + y
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
𝑠𝑒𝑛𝑥 = ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎
e 𝑠𝑒𝑛(2𝑥) = 2. 𝑠𝑒𝑛𝑥. 𝑐𝑜𝑠𝑥
𝑥 𝑥
𝑠𝑒𝑛𝑥25º = 0,42 = x = 10.042 x = 4,2
10 10
𝑦 𝑦 𝑦 𝑦
𝑠𝑒𝑛50º = 10 𝑠𝑒𝑛(2.25º) = 10 2. 𝑠𝑒𝑛25º. 𝑐𝑜𝑠25º = 10 2.0,42.0,91 = 10
𝑦
0,76 = 10 y = 10.076 y = 7,6
. 262
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
BR = 6√2
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 √2 ℎ
𝑠𝑒𝑛45° = = 2ℎ = 6√2. √2 2h = 12 h = 6
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 2 6√2
√3 6 18
3
= 𝑥+6 √3. (𝑥 + 6) = 18 𝑥 + 6 = . Racionalizando, temos:
√3
18.√3 18√3
𝑥+6= 𝑥+6= 𝑥 + 6 = 6√3 (√3 ≅ 1,7)
√3.√3 3
x = 6.1,7 – 6
x = 10,2 – 6 = 4,2
08. Resposta: C.
Pelo enunciado a hipotenusa mede 10 e o seno de um dos ângulos (vamos chamar este ângulo de α)
mede 0,8.
𝑐𝑎𝑡𝑒𝑡𝑜 𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑥
𝑠𝑒𝑛 ∝= 0,8 = x = 10.0,8 x = 8 cm
ℎ𝑖𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑢𝑠𝑎 10
. 263
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Lei dos senos:
100 𝑥 100 𝑥
= ⟶ =
𝑠𝑒𝑛 120° 𝑠𝑒𝑛 45° 𝑠𝑒𝑛 60° 𝑠𝑒𝑛 45°
Exemplo:
Analise o esquema abaixo:
Se optarmos pelo bombeamento da água direto para a casa, quantos metros de cano seriam gastos?
Questões
. 264
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
02. Determine o valor do lado oposto ao ângulo de 60º. Observe figura a seguir:
Respostas
01. De acordo com a situação, o lado a ser determinado é oposto ao ângulo de 30º. Dessa forma,
aplicamos a fórmula da lei dos cossenos da seguinte maneira:
x² = (6√3)² + 8² - 2 * 6√3 * 8 * cos 30º
x² = 36 * 3 + 64 – 2 * 6√3 * 8 * √3/2
x² = 108 + 64 – 96 * √3 * √3/2
x² = 172 – 48 * 3
x² = 172 – 144
x² = 28
x = 2√7 cm
𝑥 8
=
𝑠𝑒𝑛45° 𝑠𝑒𝑛30°
𝑥. 𝑠𝑒𝑛30° = 8. 𝑠𝑒𝑛45°
1 √2
𝑥. = 8.
2 2
𝑥 = 8√2 𝑐𝑚
. 265
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
SISTEMA MÉTRICO DECIMAL E NÃO DECIMAL
Há, de fato, unidades quase sem uso prático, mas elas têm uma função. Servem para que o sistema
tenha um padrão: cada unidade vale sempre 10 vezes a unidade menor seguinte.
Por isso, o sistema é chamado decimal.
E há mais um detalhe: embora o decímetro não seja útil na prática, o decímetro cúbico é muito usado
com o nome popular de litro.
As unidades de área do sistema métrico correspondem às unidades de comprimento da tabela anterior.
São elas: quilômetro quadrado (km2), hectômetro quadrado (hm2), etc. As mais usadas, na prática, são
o quilômetro quadrado, o metro quadrado e o hectômetro quadrado, este muito importante nas atividades
rurais com o nome de hectare (há): 1 hm2 = 1 há.
No caso das unidades de área, o padrão muda: uma unidade é 100 vezes a menor seguinte e não 10
vezes, como nos comprimentos. Entretanto, consideramos que o sistema continua decimal, porque 100
= 102.
Existem outras unidades de medida mas que não pertencem ao sistema métrico decimal. Vejamos
as relações entre algumas essas unidades e as do sistema métrico decimal (valores aproximados):
1 polegada = 25 milímetros
1 milha = 1 609 metros
1 légua = 5 555 metros
1 pé = 30 centímetros
Agora, vejamos as unidades de volume. De novo, temos a lista: quilômetro cúbico (km 3), hectômetro
cúbico (hm3), etc. Na prática, são muitos usados o metro cúbico(m3) e o centímetro cúbico(cm3).
Nas unidades de volume, há um novo padrão: cada unidade vale 1000 vezes a unidade menor
seguinte. Como 1000 = 103, o sistema continua sendo decimal.
A noção de capacidade relaciona-se com a de volume. Se o volume da água que enche um tanque é
de 7.000 litros, dizemos que essa é a capacidade do tanque. A unidade fundamental para medir
capacidade é o litro (l); 1l equivale a 1 dm3.
. 266
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Cada unidade vale 10 vezes a unidade menor seguinte.
O sistema métrico decimal inclui ainda unidades de medidas de massa. A unidade fundamental é o
grama(g).
Nomenclatura:
Kg – Quilograma
hg – hectograma
dag – decagrama
g – grama
dg – decigrama
cg – centigrama
mg – miligrama
Dessas unidades, só têm uso prático o quilograma, o grama e o miligrama. No dia-a-dia, usa-se ainda
a tonelada (t).
Medidas Especiais:
1 Tonelada(t) = 1000 Kg
1 Arroba = 15 Kg
1 Quilate = 0,2 g
Temos que:
1 kg = 1l = 1 dm3
1 hm2 = 1 ha = 10.000m2
1 m3 = 1000 l
Questões
. 267
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
adicionada foi igual, em mililitros, a
(A) 580.
(B) 720.
(C) 900.
(D) 660.
(E) 840.
02. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Em uma casa há um filtro de barro que contém,
no início da manhã, 4 litros de água. Desse filtro foram retirados 800 mL para o preparo da comida e meio
litro para consumo próprio. No início da tarde, foram colocados 700 mL de água dentro desse filtro e, até
o final do dia, mais 1,2 litros foram utilizados para consumo próprio. Em relação à quantidade de água
que havia no filtro no início da manhã, pode-se concluir que a água que restou dentro dele, no final do
dia, corresponde a uma porcentagem de
(A) 60%.
(B) 55%.
(C) 50%.
(D) 45%.
(E) 40%.
03. (UFPE – Assistente em Administração – COVEST/2014) Admita que cada pessoa use,
semanalmente, 4 bolsas plásticas para embrulhar suas compras, e que cada bolsa é composta de 3 g de
plástico. Em um país com 200 milhões de pessoas, quanto plástico será utilizado pela população em um
ano, para embrulhar suas compras? Dado: admita que o ano é formado por 52 semanas. Indique o valor
mais próximo do obtido.
(A) 108 toneladas
(B) 107 toneladas
(C) 106 toneladas
(D) 105 toneladas
(E) 104 toneladas
04. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Uma chapa de alumínio com 1,3 m2 de área
será totalmente recortada em pedaços, cada um deles com 25 cm2 de área. Supondo que não ocorra
nenhuma perda durante os cortes, o número de pedaços obtidos com 25 cm2 de área cada um, será:
(A) 52000.
(B) 5200.
(C) 520.
(D) 52.
(E) 5,2.
05. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Uma peça de um determinado tecido
tem 30 metros, e para se confeccionar uma camisa desse tecido são necessários 15 decímetros. Com
duas peças desse tecido é possível serem confeccionadas:
(A) 10 camisas
(B) 20 camisas
(C) 40 camisas
(D) 80 camisas
06. (CLIN/RJ - Gari e Operador de Roçadeira - COSEAC/2015) Um veículo tem capacidade para
transportar duas toneladas de carga. Se a carga a ser transportada é de caixas que pesam 4 quilogramas
cada uma, o veículo tem capacidade de transportar no máximo:
(A) 50 caixas
(B) 100 caixas
(C) 500 caixas
(D) 1000 caixas
07. (PM/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Um trecho de uma estrada com 5,6 km de
3
comprimento está sendo reparado. A empresa A, responsável pelo serviço, já concluiu 7 do total a ser
2
reparado e, por motivos técnicos, 5
do trecho que ainda faltam reparar serão feitos por uma empresa B.
. 268
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
O número total de metros que a empresa A ainda terá que reparar é
(A) 1920.
(B) 1980.
(C) 2070.
(D) 2150.
(E) 2230.
Respostas
01. Resposta: B.
Vamos chamar de x a capacidade total da jarra. Assim:
3 1
. 𝑥 − 495 = . 𝑥
4 5
3 1
4
.𝑥 − 5
. 𝑥 = 495
5.3.𝑥 − 4.𝑥=20.495
20
15x – 4x = 9900
11x = 9900
x = 9900 / 11
x = 900 mL (capacidade total)
Como havia 1/5 do total (1/5 . 900 = 180 mL), a quantidade adicionada foi de 900 – 180 = 720 mL
02. Resposta: B.
4 litros = 4000 ml; 1,2 litros = 1200 ml; meio litro = 500 ml
4000 – 800 – 500 + 700 – 1200 = 2200 ml (final do dia)
Utilizaremos uma regra de três simples:
ml %
4000 ------- 100
2200 ------- x
4000.x = 2200 . 100 x = 220000 / 4000 = 55%
03. Resposta: D.
4 . 3 . 200000000 . 52 = 1,248 . 1011 g = 1,248 . 105 t
04. Resposta: C.
1,3 m2 = 13000 cm2 (.1000)
13000 / 25 = 520 pedaços
05. Resposta: C.
Como eu quero 2 peças desse tecido e 1 peça possui 30 metros logo:
30 . 2 = 60 m. Temos que trabalhar com todas na mesma unidade: 1 m é 10dm assim temos 60m . 10
= 600 dm, como cada camisa gasta um total de 15 dm, temos então:
600/15 = 40 camisas.
06. Resposta: C.
Uma tonelada(ton) é 1000 kg, logo 2 ton. 1000kg= 2000 kg
Cada caixa pesa 4kg 2000 kg/ 4kg = 500 caixas.
07. Resposta: A.
Primeiramente, vamos transformar Km em metros: 5,6 Km = 5600 m (.1000)
7 3 4 4 4.5600
Faltam − = do total, ou seja, 𝑑𝑒 5600 = = 3200𝑚
7 7 7 7 7
2 2.3200
A empresa B vai reparar 5 𝑑𝑒 3200 = 5 = 1280𝑚
Então, a empresa A vai reparar 3200 – 1280 = 1920m
. 269
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
→ Não Decimais
Desse grupo, o sistema hora – minuto – segundo, que mede intervalos de tempo, é o mais conhecido.
A unidade utilizada como padrão no Sistema Internacional (SI) é o segundo.
Para passar de uma unidade para a menor seguinte, multiplica-se por 60.
Exemplo:
0,3h não indica 30 minutos nem 3 minutos, quantos minutos indica 0,3 horas?
1 hora 60 minutos
0,3 x
A) 1 h 50 min + 30 min
Hora Minutos
1 50
+ 30
1 80
Observe que ao somar 50 + 30, obtemos 80 minutos, como sabemos que 1 hora tem 60 minutos,
temos, então acrescentamos a hora +1, e subtraímos 80 – 60 = 20 minutos, é o que resta nos minutos:
Hora Minutos
1 50
+ 30
1 80
+1 -60
2 20
B) 2 h 20 min – 1 h 30 min
Hora Minutos
2 20
-1 30
. 270
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Observe que não podemos subtrair 20 min de 30 min, então devemos passar uma hora (+1) dos 2
para a coluna minutos.
Hora Minutos
-1 +60
2 20
-1 30
Hora Minutos
1 80
-1 30
0 50
Questões
01. (PREF. CAMAÇARI/BA – TÉC. VIGILÂNCIA EM SAÚDE NM – AOCP/2014) Joana levou 3 horas
e 53 minutos para resolver uma prova de concurso, já Ana levou 2 horas e 25 minutos para resolver a
mesma prova. Comparando o tempo das duas candidatas, qual foi a diferença encontrada?
(A) 67 minutos.
(B) 75 minutos.
(C) 88 minutos.
(D) 91 minutos.
(E) 94 minutos.
02. (SAAE/SP – Auxiliar de Manutenção Geral – VUNESP/2014) A tabela a seguir mostra o tempo,
aproximado, que um professor leva para elaborar cada questão de matemática.
. 271
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. (CEFET – Auxiliar em Administração – CESGRANRIO/2014) Para obter um bom acabamento,
um pintor precisa dar duas demãos de tinta em cada parede que pinta. Sr. Luís utiliza uma tinta de
secagem rápida, que permite que a segunda demão seja aplicada 50 minutos após a primeira. Ao terminar
a aplicação da primeira demão nas paredes de uma sala, Sr. Luís pensou: “a segunda demão poderá ser
aplicada a partir das 15h 40min.”
Se a aplicação da primeira demão demorou 2 horas e 15 minutos, que horas eram quando Sr. Luís
iniciou o serviço?
(A) 12h 25 min
(B) 12h 35 min
(C) 12h 45 min
(D) 13h 15 min
(E) 13h 25 min
Respostas
01. Resposta: C.
02. Resposta: D.
T = 8 . 4 + 10 . 6 + 15 . 10 + 20 . 5 =
= 32 + 60 + 150 + 100 = 342 min
Fazendo: 342 / 60 = 5 h, com 42 min (resto)
03. Resposta: B.
15 h 40 – 2 h 15 – 50 min = 12 h 35min
Perímetro = 10 + 10 + 9 + 9 = 38 cm
. 272
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Área é a medida da superfície de uma figura plana.
A unidade básica de área é o m2 (metro quadrado), isto é, uma superfície correspondente a um
quadrado que tem 1 m de lado.
1) Retângulo
- sendo b a base e h a altura:
2. Paralelogramo
- sendo b a base e h a altura:
3. Trapézio
- sendo B a base maior, b a base menor e h a altura:
4. Losango
- sendo D a diagonal maior e d a diagonal menor:
5. Quadrado
- sendo l o lado:
6. Triângulo: essa figura tem 6 fórmulas de área, dependendo dos dados do problema a ser resolvido.
. 273
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
III) sendo dados as medidas de dois lados e o ângulo formado entre eles:
V) circunferência inscrita:
Questões
. 274
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
03. (TJM-SP - Oficial de Justiça – VUNESP/2011) Um grande terreno foi dividido em 6 lotes
retangulares congruentes, conforme mostra a figura, cujas dimensões indicadas estão em metros.
Sabendo-se que o perímetro do terreno original, delineado em negrito na figura, mede x + 285, conclui-
se que a área total desse terreno é, em m2, igual a:
(A) 2 400.
(B) 2 600.
(C) 2 800.
(D) 3000.
(E) 3 200.
04. (TRT/4ª REGIÃO - Analista Judiciário - Área Judiciária – FCC/2011) Ultimamente tem havido
muito interesse no aproveitamento da energia solar para suprir outras fontes de energia. Isso fez com
que, após uma reforma, parte do teto de um salão de uma empresa fosse substituída por uma superfície
retangular totalmente revestida por células solares, todas feitas de um mesmo material. Considere que:
- células solares podem converter a energia solar em energia elétrica e que para cada centímetro
quadrado de célula solar que recebe diretamente a luz do sol é gerada 0,01 watt de potência elétrica;
- a superfície revestida pelas células solares tem 3,5m de largura por 8,4m de comprimento.
Assim sendo, se a luz do sol incidir diretamente sobre tais células, a potência elétrica que elas serão
capazes de gerar em conjunto, em watts, é:
(A) 294000.
(B) 38200.
(C) 29400.
(D) 3820.
(E) 2940.
05. (CPTM - Médico do trabalho – MAKIYAMA/2011) Um terreno retangular de perímetro 200m está
à venda em uma imobiliária. Sabe-se que sua largura tem 28m a menos que o seu comprimento. Se o
metro quadrado cobrado nesta região é de R$ 50,00, qual será o valor pago por este terreno?
(A) R$ 10.000,00.
(B) R$ 100.000,00.
(C) R$ 125.000,00.
(D) R$ 115.200,00.
(E) R$ 100.500,00.
06. Uma pessoa comprou 30 m2 de piso para colocar em uma sala retangular de 4 m de largura, porém,
ao medir novamente a sala, percebeu que havia comprado 3,6 m2 de piso a mais do que o necessário. O
perímetro dessa sala, em metros, é de:
(A) 21,2.
(B) 22,1.
(C) 23,4.
(D) 24,3.
(E) 25,6
07. (Pref. Mogeiro/PB - Professor – Matemática – EXAMES/2011) A pipa, também conhecida como
papagaio ou quadrado, foi introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses no século XVI. Para
montar a pipa, representada na figura, foram utilizados uma vareta de 40 cm de comprimento, duas
varetas de 32 cm de comprimento, tesoura, papel de seda, cola e linha.
As varetas são fixadas conforme a figura, formando a estrutura da pipa. A linha é passada em todas
. 275
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
as pontas da estrutura, e o papel é colado de modo que a extremidade menor da estrutura da pipa fique
de fora.
Na figura, a superfície sombreada corresponde ao papel de seda que forma o corpo da pipa. A área
dessa superfície sombreada, em centímetros quadrados, é:
(A) 576.
(B) 704.
(C) 832.
(D) 1 150.
(E) 1 472.
08. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VUNESP/2014) Para efeito decorativo, um arquiteto
dividiu o piso de rascunho um salão quadrado em 8 regiões com o formato de trapézios retângulos
congruentes (T), e 4 regiões quadradas congruentes (Q), conforme mostra a figura:
Se a área de cada região com a forma de trapézio retângulo é igual a 24 m², então a área total
desse piso é, em m², igual a
(A) 324
(B) 400
(C) 225
(D) 256
(E) 196
Respostas
01.Resposta: C.
Sendo l o lado do quadrado e d a diagonal:
. 276
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
2l2 = 28
28
l2 =
2
A = 14 cm2
02. Resposta: A.
- um quadrado terá perímetro x
x
o lado será l = 4 e o outro quadrado terá perímetro 30 – x
30−x
o lado será l1 = 4
, sabendo que a área de um quadrado é dada por S = l2, temos:
S = S1 + S2
S=l²+l1²
x 2 30−x 2
S = (4) + ( 4
)
x2 (30−x)2
S = 16 + 16
, como temos o mesmo denominador 16:
x 2 + 302 − 2.30. x + x 2
S=
16
x 2 + 900 − 60x + x 2
S=
16
2x2 60x 900
S= 16
− 16
+ 16 ,
sendo uma equação do 2º grau onde a = 2/16; b = -60/16 e c = 900/16 e o valor de x será o x do vértice
−b
que e dado pela fórmula: x = , então:
2a
−60 60
−( )
xv = 16 = 16
2 4
2. 16 16
60 16 60
xv = . = = 15,
16 4 4
logo l = 15 e l1 = 30 – 15 = 15.
03. Resposta: D.
Observando a figura temos que cada retângulo tem lados medindo x e 0,8x:
Perímetro = x + 285
8.0,8x + 6x = x + 285
6,4x + 6x – x = 285
11,4x = 285
x = 285:11,4
x = 25
Sendo S a área do retângulo:
S= b.h
S= 0,8x.x
S = 0,8x2
Sendo St a área total da figura:
St = 6.0,8x2
St = 4,8.252
St = 4,8.625
St = 3000
04. Resposta: E.
Retângulo com as seguintes dimensões:
Largura: 3,5 m = 350 cm
Comprimento: 8,4 m = 840 cm
A = 840.350
A = 294.000 cm2
Potência = 294.000.0,01 = 2940
. 277
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. Resposta: D.
Comprimento: x
Largura: x – 28
Perímetro = 200
x + x + x – 28 + x – 28 = 200
4x – 56 = 200
4x = 200 + 56
x = 256 : 4
x = 64
Comprimento: 64
Largura: 64 – 28 = 36
Área: A = 64.36 = 2304 m2
Preço = 2304.50,00 = 115.200,00
06. Resposta: A.
Do enunciado temos que foram comprados 30 m2 de piso e que a sala tem 4 m de largura. Para saber
o perímetro temos que calcular o comprimento desta sala.
- houve uma sobra de 3,6 m2, então a área da sala é:
A = 30 – 3,6
A = 26,4 m2
- sendo x o comprimento:
x.4 = 26,4
x = 26,4 : 4
x = 6,6 m (este é o comprimento da sala)
- o perímetro (representado por 2p na geometria) é a soma dos 4 lados da sala:
2p = 4 + 4 + 6,6 + 6,6 = 21,2 m
07. Resposta: C.
A área procurada é igual a área de um triângulo mais a área de um retângulo.
A = AT + AR
32.20
A= 2
+ 16.32
08. Resposta: D.
O destaque da figura corresponde a base maior do nosso trapézio, e podemos perceber que equivale
a 2x e a base menor x, portanto:
𝑏+𝐵
𝐴= ∙ℎ
2
𝑥 + 2𝑥
24 = ∙𝑥
2
48 = 3𝑥 2
X²=16
Substituindo: Atotal =4x 4x=16x²=1616=256 m²
. 278
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
ÁREA DO CIRCULO E SUAS PARTES
I- Círculo:
Quem primeiro descreveu a área de um círculo foi o matemático grego Arquimedes (287/212 a.C.), de
Siracusa, mais ou menos por volta do século II antes de Cristo. Ele concluiu que quanto mais lados tem
um polígono regular mais ele se aproxima de uma circunferência e o apótema (a) deste polígono tende
ao raio r. Assim, como a fórmula da área de um polígono regular é dada por A = p.a (onde p é
2𝜇𝑟
semiperímetro e a é o apótema), temos para a área do círculo 𝐴 = 2 . 𝑟, então temos:
. 279
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Questões
01. (SEDUC/RJ – Professor – Matemática – CEPERJ/2011) A figura abaixo mostra três círculos,
cada um com 10 cm de raio, tangentes entre si.
2
Se as bases dos quatro tanques ocupam da área retangular, qual é, em metros, o diâmetro da base
5
de cada tanque?
Dado: use 𝜋=3,1
(A) 2.
(B) 4.
(C) 6.
(D) 8.
(E) 16.
. 280
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Qual, em cm², a área da superfície hachurada. Considere π = 3,14?
(A) 5,44 cm².
(B) 6,43 cm².
(C) 7,40 cm².
(D) 8,41 cm².
(E) 9,42 cm².
05. (U. F. de Uberlândia-MG) Uma indústria de embalagens fábrica, em sua linha de produção, discos
de papelão circulares conforme indicado na figura. Os discos são produzidos a partir de uma folha
quadrada de lado L cm. Preocupados com o desgaste indireto produzido na natureza pelo desperdício de
papel, a indústria estima que a área do papelão não aproveitado, em cada folha utilizada, é de (100 - 25π)
cm2.
06. Na figura abaixo está representado um quadrado de lado 4 cm e um arco de circunferência com
centro no vértice do quadrado. Qual é a área da parte sombreada?
07. Calcular a área do segmento circular da figura abaixo, sendo r = 6 cm e o ângulo central do setor
igual a 60°:
Respostas
01. Resposta: B.
Unindo os centros das três circunferências temos um triângulo equilátero de lado 2r ou seja l = 2.10 =
20 cm. Então a área a ser calculada será:
. 281
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴 = 𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐 + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔 +
2
𝐴𝑐𝑖𝑟𝑐
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2
𝜋𝑟 2
𝐴= + 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑎𝑛𝑔
2
𝜋𝑟 2 𝑙 2 √3
𝐴= +
2 4
(3,14 ∙ 102 ) 202 ∙ 1,73
𝐴= +
2 4
400 ∙ 1,73
𝐴 = 1,57 ∙ 100 +
4
𝐴 = 157 + 100 ∙ 1,73 = 157 + 173 = 330
02. Resposta: A.
A fórmula do comprimento de uma circunferência é C = 2π.r, Então:
C = 20π
2π.r = 20π
20π
r = 2π
r = 10 cm
A = π.r2
A = π.102
A = 100π cm2
03. Resposta: D.
Primeiro calculamos a área do retângulo (A = b.h)
Aret = 24,8.20
Aret = 496 m2
2
4.Acirc = 5.Aret
2
4.πr2 = 5.496
992
4.3,1.r2 = 5
12,4.r2 = 198,4
r2 = 198,4 : 12, 4
r2 = 16
r=4
d = 2r =2.4 = 8
04. Resposta: E.
OA = 10 cm (R = raio da circunferência maior), OB = 8 cm (r = raio da circunferência menor). A área
hachurada é parte de uma coroa circular que é dada pela fórmula Acoroa = π(R2 – r2).
05. Resposta: D.
A área de papelão não aproveitado é igual a área do quadrado menos a área de 9 círculos. Sendo que
a área do quadrado é A = L2 e a área do círculo A = π.r2. O lado L do quadrado, pela figura dada, é igual
a 6 raios do círculo. Então:
. 282
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
06. Resposta: C.
A área da região sombreada é igual a área do quadrado menos ¼ da área do círculo (setor com ângulo
de 90°).
SÓLIDOS GEOMÉTRICOS
Sólidos Geométricos são figuras geométricas que possui três dimensões. Um sólido é limitado por
um ou mais planos. Os mais conhecidos são: prisma, pirâmide, cilindro, cone e esfera.
. 283
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
I) PRISMA: é um sólido geométrico que possui duas bases iguais e paralelas.
Elementos de um prisma:
a) Base: pode ser qualquer polígono.
b) Arestas da base: são os segmentos que formam as bases.
c) Face Lateral: é sempre um paralelogramo.
d) Arestas Laterais: são os segmentos que formam as faces laterais.
e) Vértice: ponto de intersecção (encontro) de arestas.
f) Altura: distância entre as duas bases.
Classificação:
Um prisma pode ser classificado de duas maneiras:
1- Quanto à base:
- Prisma triangular...........................................................a base é um triângulo.
- Prisma quadrangular.....................................................a base é um quadrilátero.
- Prisma pentagonal........................................................a base é um pentágono.
- Prisma hexagonal.........................................................a base é um hexágono.
E, assim por diante.
2- Quanta à inclinação:
- Prisma Reto: a aresta lateral forma com a base um ângulo reto (90°).
- Prisma Obliquo: a aresta lateral forma com a base um ângulo diferente de 90°.
Fórmulas:
- Área da Base
Como a base pode ser qualquer polígono não existe uma fórmula fixa. Se a base é um triângulo
calculamos a área desse triângulo; se a base é um quadrado calculamos a área desse quadrado, e assim
por diante.
- Área Lateral:
Soma das áreas das faces laterais
- Área Total:
At=Al+2Ab
- Volume:
V=Abh
. 284
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Prismas especiais: temos dois prismas estudados a parte e que são chamados de prismas especiais,
que são:
Fórmulas:
- Área Total: At = 2.(ab + ac + bc)
- Volume: V = a.b.c
- Diagonal: D = √a2 + b 2 + c 2
Fórmulas:
- Área Total: At = 6.a2
- Volume: V = a3
- Diagonal: D = a√3
II) PIRÂMIDE: é um sólido geométrico que tem uma base e um vértice superior.
. 285
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Classificação:
Uma pirâmide pode ser classificado de duas maneiras:
1- Quanto à base:
- Pirâmide triangular...........................................................a base é um triângulo.
- Pirâmide quadrangular.....................................................a base é um quadrilátero.
- Pirâmide pentagonal........................................................a base é um pentágono.
- Pirâmide hexagonal.........................................................a base é um hexágono.
E, assim por diante.
2- Quanta à inclinação:
- Pirâmide Reta: tem o vértice superior na direção do centro da base.
- Pirâmide Obliqua: o vértice superior esta deslocado em relação ao centro da base.
Fórmulas:
- Área da Base: 𝐴𝑏 = 𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑝𝑜𝑙í𝑔𝑜𝑛𝑜, como a base pode ser qualquer polígono não existe uma
fórmula fixa. Se a base é um triângulo calculamos a área desse triângulo; se a base é um quadrado
calculamos a área desse quadrado, e assim por diante.
- Área Total: At = Al + Ab
1
- Volume: 𝑉 = . 𝐴𝑏 . ℎ
3
III) CILINDRO: é um sólido geométrico que tem duas bases iguais, paralelas e circulares.
Elementos de um cilindro:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
c) Altura: distância entre as duas bases.
d) Geratriz: são os segmentos que formam a face lateral, isto é, a face lateral é formada por infinitas
geratrizes.
Classificação: como a base de um cilindro é um círculo, ele só pode ser classificado de acordo com
a inclinação:
. 286
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Cilindro Reto: a geratriz forma com o plano da base um ângulo reto (90°).
- Cilindro Obliquo: a geratriz forma com a base um ângulo diferente de 90°.
Fórmulas:
Secção Meridiana de um cilindro: é um “corte” feito pelo centro do cilindro. O retângulo obtido através
desse corte é chamado de secção meridiana e tem como medidas 2r e h. Logo a área da secção meridiana
é dada pela fórmula: ASM = 2r.h.
IV) CONE: é um sólido geométrico que tem uma base circular e vértice superior.
Elementos de um cone:
a) Base: é sempre um círculo.
b) Raio
. 287
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
c) Altura: distância entre o vértice superior e a base.
d) Geratriz: segmentos que formam a face lateral, isto é, a face lateral e formada por infinitas
geratrizes.
Classificação: como a base de um cone é um círculo, ele só tem classificação quanto à inclinação.
- Cone Reto: o vértice superior está na direção do centro da base.
- Cone Obliquo: o vértice superior está deslocado em relação ao centro da base.
Fórmulas:
- Área da base: Ab = π.r2
Secção Meridiana: é um “corte” feito pelo centro do cone. O triângulo obtido através desse corte é
chamado de secção meridiana e tem como medidas, base é 2r e h. Logo a área da secção meridiana é
dada pela fórmula: ASM = r.h.
Cone Equilátero: um cone é chamado de equilátero quando a secção meridiana for um triângulo
equilátero, para isto temos que: g = 2r.
V) ESFERA
. 288
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Elementos da esfera
- Eixo: é um eixo imaginário, passando pelo centro da esfera.
- Polos: ponto de intersecção do eixo com a superfície da esfera.
- Paralelos: são “cortes” feitos na esfera, determinando círculos.
- Equador: “corte” feito pelo centro da esfera, determinando, assim, o maior círculo possível.
Fórmulas
- na figura acima podemos ver que o raio de um paralelo (r), a distância do centro ao paralelo ao centro
da esfera (d) e o raio da esfera (R) formam um triângulo retângulo. Então, podemos aplicar o Teorema
de Pitágoras: R2 = r2 + d2.
- Área: A = 4.π.R2
4
- Volume: V = 3 . π. R3
Questões
01. Dado o cilindro equilátero, sabendo que seu raio é igual a 5 cm, a área lateral desse cilindro, em
cm2, é:
(A) 90π
(B) 100π
(C) 80π
(D) 110π
(E) 120π
02. Seja um cilindro reto de raio igual a 2 cm e altura 3 cm. Calcular a área lateral, área total e o seu
volume.
03. Um prisma hexagonal regular tem aresta da base igual a 4 cm e altura 12 cm. O volume desse
prisma é:
(A) 288√3 cm3
(B) 144√3 cm3
(C) 200√3 cm3
(D) 100√3 cm3
(E) 300√3 cm3
04. As dimensões de um paralelepípedo são 3 cm, 4 cm e 12 cm. Pede-se calcular a área total, o
volume e a diagonal desse paralelepípedo.
05. Um cubo tem aresta igual a 3 m, a área total e o volume desse cubo são, respectivamente, iguais
a:
(A) 27 m2 e 54 m3
(B) 9 m2 e 18 m3
(C) 54 m2 e 27 m3
(D) 10 m2 e 20 m3
. 289
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
06. Uma pirâmide triangular regular tem aresta da base igual a 8 cm e altura 15 cm. O volume dessa
pirâmide, em cm3, é igual a:
(A) 60
(B) 60√3
(C) 80
(D) 80√3
(E) 90√3
07. Um cone reto tem raio da base com medida 6 cm e geratriz com medida 10 cm. Pede-se calcular:
a) a altura.
b) a área lateral.
c) a área total.
d) o volume.
08. Um cone equilátero tem raio igual a 8 cm. A altura desse cone, em cm, é:
(A) 6√3
(B) 6√2
(C) 8√2
(D) 8√3
(E) 8
Respostas
01. Resposta: B.
Em um cilindro equilátero temos que h = 2r e do enunciado r = 5 cm.
h = 2r h = 2.5 = 10 cm
Al = 2.π.r.h
Al = 2.π.5.10
Al = 100π
03. Resposta: A.
O volume de um prisma é dado pela fórmula V = Ab.h, do enunciado temos que a aresta da base é a
= 4 cm e a altura h = 12 cm.
A área da base desse prisma é igual a área de um hexágono regular
6.𝑎 2 √3
𝐴𝑏 = 4
6.42 √3 6.16√3
𝐴𝑏 = 4
𝐴𝑏 = 4
𝐴𝑏 = 6.4√3 𝐴𝑏 = 24√3 cm2
V = 24√3.12
V = 288√3 cm3
. 290
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
At = 2.(12 + 36 + 48) V = 144 cm3 D = √9 + 16 + 144
At = 2.96 D = √169
At = 192 cm2 D = 13 cm
05. Resposta: C.
Do enunciado, o cubo tem aresta a = 3 m.
At = 6.a2 V = a3
At = 6.32 V = 33
At = 6.9 V = 27 m3
2
At = 54 m
06. Resposta: D.
𝑙 2 √3
Do enunciado a base é um triângulo equilátero. E a fórmula da área do triângulo equilátero é 𝐴 = .
4
A aresta da base é a = 8 cm e h = 15 cm.
Cálculo da área da base:
𝑎 2 √3
𝐴𝑏 = 4
82 √3 64√3
𝐴𝑏 = 4
= 4
𝐴𝑏 = 16√3
Cálculo do volume:
1
𝑉 = 3 . 𝐴𝑏 . ℎ
1
𝑉 = 3 . 16√3. 15
𝑉 = 16√3. 5
𝑉 = 80√3
a)102 = h2 + 62
100 = h2 + 36
100 – 36 = h2
h2 = 64
h = √64
h = 8 cm
b)Al = π.r.g
Al = π.6.10
Al = 60π cm2
c)At = πr.(g + r)
At = π.6.(10 + 6)
At = π.6.16
At = 96π cm2
1
d)V = 3 . π. 𝑟 2 . ℎ
1
V = 3 . 𝜋. 62 . 8
1
V = 3 . 𝜋. 36.8
. 291
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
V = π.12.8
V = 96π cm3
08. Resposta: D.
Em um cone equilátero temos que g = 2r. Do enunciado o raio é 8 cm, então a geratriz é g = 2.8 = 16
cm.
g2 = h2 + r2
162 = h2 + 82
256 = h2 + 64
256 – 64 = h2
h2 = 192
h = √192
h = √26 . 3
h = 23√3
h = 8√3 cm
4
V = . π. 63
3
4
V = 3 . π. 216
V = 288π cm3
Panorama Histórico
Todas as ciências têm suas raízes na história do homem.
Desde a Antiguidade muitos povos já faziam uso dos recursos da Estatística, através de registro de
número de óbitos, nascimentos, número de habitantes, além das estimativas das riquezas individuais e
sociais, entre muitas outras.
Na Idade Média as informações colhidas tinham como finalidade tributária e bélica.
Somente a partir do século XVI começaram a surgir as primeiras análises sistemáticas de fatos sócias,
originando as primeiras tábuas e tabelas e os primeiros números relativos.
No século XVII o estudo de tais fatos foi adquirido, aos poucos, feição verdadeiramente científica.
Godofredo Achenwall batizou a nova ciência (ou método) com o nome de Estatística, determinando o seu
objetivo e suas relações com as ciências.
A estatística é, hoje em dia, um instrumento útil e, em alguns casos, indispensável para tomadas de
decisão em diversos campos: científico, econômico, social, político…
. 292
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Todavia, antes de chegarmos à parte de interpretação para tomadas de decisão, há que proceder a
um indispensável trabalho de recolha e organização de dados, sendo a recolha feita através de
recenseamentos (ou censos ou levantamentos estatísticos) ou sondagens.
Estatística pode ser pensada como a ciência de aprendizagem a partir de dados. No nosso cotidiano,
precisamos tomar decisões, muitas vezes decisões rápidas.
Em linhas gerais a Estatística fornece métodos que auxiliam o processo de tomada de decisão através
da análise dos dados que possuímos.
Podemos ainda dizer que a Estatística é:
Divisão da estatística
Método Estatístico
Atualmente quase todo acréscimo de conhecimento resulta da observação e do estudo. A verdade é
que desenvolvemos processos científicos para seu estudo e para adquirirmos tais conhecimentos, ou
seja desenvolvemos maneiras ou métodos para tais fins.
- Método experimental: consiste em manter constantes todas as causas (fatores), menos uma, e
variar esta causa de modo que o pesquisador possa descobrir seus efeitos, caso existam.
Muito utilizado no estudo da Física, da Química etc
- Método estatístico: diante da impossibilidade de manter as causas constantes, admite todas essas
causas presentes variando-as, registrando essas variações e procurando determinar, no resultado final,
que influências cabem a cada uma delas.
. 293
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
conjuntura ou a uma emergência (caso de epidemias)
- Crítica dos dados: depois de obtidos os dados, os mesmos devem ser cuidadosamente criticados,
à procura de possível falhas e imperfeições, a fim de não incorrermos em erros grosseiros ou de certo
vulto, que possam influir sensivelmente nos resultados.
A crítica é externa quando visa às causas dos erros por parte do informante, por distração ou má
interpretação das perguntas que lhe foram feitas.
A crítica é interna quando visa observar os elementos originais dos dados da coleta.
- Apuração dos dados: soma e processamento dos dados obtidos e a disposição mediante critérios
de classificação, que pode ser manual, eletromecânica ou eletrônica.
- Exposição ou apresentação de dados: os dados devem ser apresentados sob forma adequada
(tabelas ou gráficos), tornando mais fácil o exame daquilo que está sendo objeto de tratamento estatístico.
- Análise dos resultados: realizadas anteriores (Estatística Descritiva), fazemos uma análise dos
resultados obtidos, através dos métodos da Estatística Indutiva ou Inferencial, que tem por base a indução
ou inferência, e tiramos desses resultados conclusões e previsões.
Mais alguns conceitos devem ser aprendidos para darmos continuidade ao nosso entendimento sobre
Estatística.
- População estatística ou universo estatístico: conjunto de entes portadores de, pelo menos, uma
característica comum.
Exemplos: estudantes (os que estudam), concurseiros (os que prestam concursos), ...
Podemos ainda pesquisar uma ou mais características dos elementos de alguma população, as quais
devem ser perfeitamente definidas. É necessário existir um critério de constituição da população, válido
para qualquer pessoa, no tempo ou no espaço.
. 294
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Amostra: é um subconjunto finito de uma população.
A Estatística Indutiva tem por objetivo tirar conclusões sobre as populações, com base em resultados
verificados em amostras retiradas dessa população. É preciso garantir que a amostra possua as mesmas
características da população, no que diz respeito ao fenômeno que desejamos pesquisar.
Dados brutos: quando observamos ou fazemos n perguntas as quais nos dão n dados ou respostas,
obtemos uma sequência de n valores numéricos. A toda sequência denominamos dados brutos.
SERIES ESTATÍSTICAS
A Estatística tem objetivo sintetizar os valores que uma ou mais variáveis possam assumir, para que
tenhamos uma visão global da variação dessa ou dessas variáveis. Esses valores irão fornecer
informações rápidas e seguras.
Tabela: é um quadro que resume um conjunto de observações. Uma tabela compõe-se de:
1) Corpo – conjunto de linhas e colunas que contém informações sobre a variável em estudo;
. 295
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Notas;
- Chamadas.
Séries Estatísticas: toda tabela que apresenta a distribuição de um conjunto de dados estatísticos
em função da época, do local ou da espécie.
- Séries históricas, cronológicas, temporais ou marchas: Os valores da variável são descritos em,
determinado local, em intervalos de tempo.
. 296
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Séries geográficas, espaciais, territoriais ou de localização: valores da variável, em determinado
instante, discriminados segundo regiões.
. 297
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Dados absolutos e dados relativos
Aos dados resultantes da coleta direta da fonte, sem manuseio senão contagem ou medida, são
chamados dados absolutos. Não é dado muito importância a estes dados, utilizando-se de os dados
relativos.
Dados relativos são o resultado de comparações por quociente (razões) que estabelecem entre dados
absolutos e têm por finalidade facilitar as comparações entre quantidades. Os mesmos podem ser
traduzidos por meio de percentagens, índices, coeficientes e taxas.
- Percentagens:
Considerando a série:
MATRÍCULAS NAS ESCOLAS DA
CIDADE A - 1995
NÚMERO DE
CATEGORIAS
ALUNOS
1º grau 19.286
2º grau 1.681
3º grau 234
Total 21.201
Dados fictícios.
19.286𝑥100
1º 𝑔𝑟𝑎𝑢 → = 90,96 = 91,0
21.201
1.681𝑥100
2º 𝑔𝑟𝑎𝑢 → = 7,92 = 7,9
21.201
234𝑥100
3º 𝑔𝑟𝑎𝑢 → = 1,10 = 1,1
21.201
Esses novos valores nos dizem que, de cada 100 alunos da cidade A, 91 estão matriculados no 1º
grau, 8 (aproximadamente) no 2º grau e 1 no 3º grau.
- Índices: razões entre duas grandezas tais que uma não inclui a outra.
Exemplos:
𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝑄𝑢𝑜𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑖𝑛𝑡𝑒𝑙𝑒𝑡𝑢𝑎𝑙 = 𝑥100
𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑜𝑛𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑎
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑜𝑔𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑎 =
𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒
. 298
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Econômicos:
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜
𝑃𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 =
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎 𝑝𝑒𝑟 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎 =
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜
Exemplos:
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑠𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑛𝑎𝑡𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 ó𝑏𝑖𝑡𝑜𝑠
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑝𝑜𝑝𝑢𝑙𝑎çã𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
Educacionais:
- Taxas: coeficientes multiplicados por um potência de 10 (10,100, 1000, ...) para tornar o resultado
mais inteligível.
Exemplos:
Taxa de mortalidade = coeficiente de mortalidade x 1000.
Taxa de natalidade = coeficiente de natalidade x 1000.
01. O estado A apresentou 733.986 matriculas no 1º ano no início de 2009 e 683.816 no final do ano.
O estado B apresentou, respectivamente, 436.127 e 412.457 matriculas. Qual estado apresentou maior
evasão escolar?
Resposta
683816
𝑬𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝑨: 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑣𝑎𝑠ã𝑜: = 0,931647𝑥100 = 93,16472 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑖𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 100 = 6,8%
733986
412457
𝑬𝒔𝒕𝒂𝒅𝒐 𝑩: 𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑒𝑣𝑎𝑠ã𝑜: = 0,945727𝑥100 = 94,57268 𝑠𝑢𝑏𝑡𝑟𝑎𝑖𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 100 = 5,4%
436127
DISTRIBUIÇÕES DE FREQUÊNCIA
Distribuição de Frequência: Quando da análise de dados, é comum procurar conferir certa ordem
aos números tornando-os visualmente mais amigáveis. O procedimento mais comum é o de divisão por
classes ou categorias, verificando-se o número de indivíduos pertencentes a cada classe.
- Determina-se o menor e o maior valor para o conjunto.
- Definir o limite inferior da primeira classe (Li) que deve ser igual ou ligeiramente inferior ao menor
valor das observações:
- Definir o limite superior da última classe (Ls) que deve ser igual ou ligeiramente superior ao maior
. 299
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
valor das observações.
- Definir o número de classes (K), que será calculado usando . Obrigatoriamente deve estar
compreendido entre 5 a 20.
- Conhecido o número de classes define-se a amplitude de cada classe:
- Com o conhecimento da amplitude de cada classe, define-se os limites para cada classe (inferior e
superior)
Exemplo:
- Definir o limite inferior da primeira classe (Li) que deve ser igual ou ligeiramente inferior ao menor
valor das observações: LI: 5,1
- Definir o limite superior da última classe (Ls) que deve ser igual ou ligeiramente superior ao maior
valor das observações: LS:15
- Definir o número de classes (K), que será calculado usando . Obrigatoriamente deve estar
compreendido entre 5 a 20. Neste caso, K é igual a 8,94, aproximadamente, 8.
- Com o conhecimento da amplitude de cada classe, define-se os limites para cada classe (inferior e
superior), onde limite Inferior será 5,1 e o limite superior será 15 + 1,23.
. 300
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Distribuições Simétricas: A distribuição das frequências faz-se de forma aproximadamente simétrica,
relativamente a uma classe média.
Caso especial de uma distribuição simétrica: Quando dizemos que os dados obedecem a uma
distribuição normal, estamos tratando de dados que distribuem-se em forma de sino.
Distribuições Assimétricas: A distribuição das frequências apresenta valores menores num dos
lados:
Distribuições com "caudas" longas: Observamos que nas extremidades há uma grande
concentração de dados em relação aos concentrados na região central da distribuição.
Na figura acima, tem as barras na vertical representando os desvios padrões. Quanto mais afastado
do centro da curva normal, mais área compreendida abaixo da curva haverá. A um desvio padrão, temos
68,26% das observações contidas. A dois desvios padrões, possuímos 95,44% dos dados compreendidos
e finalmente a três desvios, temos 99,73%. Podemos concluir que quanto maior a variabilidade dos dados
em relação à média, maior a probabilidade de encontrarmos o valor que buscamos embaixo da normal.
Propriedade 1: "f(x) é simétrica em relação à origem, x = média = 0;
Propriedade 2: "f(x) possui um máximo para z=0, e nesse caso sua ordenada vale 0,39;
Propriedade3: "f(x) tende a zero quando x tende para + infinito ou - infinito;
Propriedade4: "f(x) tem dois pontos de inflexão cujas abscissas valem média + DP e média - DP, ou
quando z tem dois pontos de inflexão cujas abscissas valem +1 e -1.
Para se obter a probabilidade sob a curva normal, utilizamos a tabela de faixa central. Exemplo:
As alturas de grupo de crianças são tidas como normais em sua distribuição, com desvio padrão em
. 301
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
0,30m e média em 1,60. Qual a probabilidade de um aluno medir (1) entre 1,50 e 1,80, (2) mais de 1,75
e menos de 1,48?
(1)
z1= (1,50-1,60)/0,30=-0,33
z2= (1,80-1,60)/0,30= 0,67
Então, z1 (0,1293) + z2 (0,2486) = 37,79%
(2)
z1= (1,75-1,60)/0,30=0,30
0,500-0,1915 = 30,85%
(3)
Z1= (1,48-1,50)/0,30 =-0,4
0,500-0,1554 = 34,46%
Questões
. 302
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Com base nas informações contidas na tabela, é correto afirmar que o número total de filhos dos
funcionários dessa pequena empresa é necessariamente
(A) menor que 41.
(B) igual a 41.
(C) maior que 41 e menor que 46.
(D) igual a 46.
(E) maior ou igual a 46.
Respostas
01. Resposta: A.
f_r=f_i/N
f_i=0,25∙72=18
02. Resposta: B.
Pela pesquisa 45 alunos estão na faixa de 16 a 20
São 10 do sexo masculino, portanto são 45-10=35 do sexo feminino.
70---100%
35----P
P=50%
70---100%
Q---40%
Q=28
35+28+S=70
S=7
Pela última coluna(% de sexo masculino):
20+R+16=100
R=64
P=50; Q=28; R=64; S=7
03. Resposta: E.
1 filho: 7 pessoas -7 filhos
2 filhos: 5 pessoas – 5.2=10 filhos
3 filhos: 3 pessoas – 3.3=9
Já são 26 filhos.
Temos mais 5 pessoas que tem mais de 3 filhos, o número mínimo são 4 filhos.
5.4=20
26 + 20 = 46 filhos no mínimo.
. 303
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Tabela de Frequências: Como o nome indica, conterá os valores da variável e suas respectivas
contagens, as quais são denominadas frequências absolutas ou simplesmente, frequências. No caso de
variáveis qualitativas ou quantitativas discretas, a tabela de frequência consiste em listar os valores
possíveis da variável, numéricos ou não, e fazer a contagem na tabela de dados brutos do número de
suas ocorrências. A frequência do valor i será representada por ni, a frequência total por n e a frequência
relativa por fi = ni/n.
Para variáveis cujos valores possuem ordenação natural (qualitativas ordinais e quantitativas em
geral), faz sentido incluirmos também uma coluna contendo as frequências acumuladas f ac, obtidas pela
soma das frequências de todos os valores da variável, menores ou iguais ao valor considerado.
No caso das variáveis quantitativas contínuas, que podem assumir infinitos valores diferentes, é
inviável construir a tabela de frequência nos mesmos moldes do caso anterior, pois obteríamos
praticamente os valores originais da tabela de dados brutos. Para resolver este problema, determinamos
classes ou faixas de valores e contamos o número de ocorrências em cada faixa. Por ex., no caso da
variável peso de adultos, poderíamos adotar as seguintes faixas: 30 |— 40 kg, 40 |— 50 kg, 50 |— 60, 60
|— 70, e assim por diante. Apesar de não adotarmos nenhuma regra formal para estabelecer as faixas,
procuraremos utilizar, em geral, de 5 a 8 faixas com mesma amplitude.
Eventualmente, faixas de tamanho desigual podem ser convenientes para representar valores nas
extremidades da tabela. Exemplo:
Gráfico de Barras: Para construir um gráfico de barras, representamos os valores da variável no eixo
das abscissas e suas as frequências ou porcentagens no eixo das ordenadas. Para cada valor da variável
desenhamos uma barra com altura correspondendo à sua frequência ou porcentagem. Este tipo de gráfico
é interessante para as variáveis qualitativas ordinais ou quantitativas discretas, pois permite investigar a
presença de tendência nos dados. Exemplo:
Título do principal
10
8
6 Coluna 1
4 Coluna 2
2 Coluna 3
0
Fila 1 Fila 2 Fila 3 Fila 4
Diagrama Circular: Para construir um diagrama circular ou gráfico de pizza, repartimos um disco em
setores circulares correspondentes às porcentagens de cada valor (calculadas multiplicando-se a
frequência relativa por 100). Este tipo de gráfico adapta-se muito bem para as variáveis qualitativas
nominais. Exemplo:
. 304
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
35,52% 29,38%
15,71%
18,39%
Histograma: O histograma consiste em retângulos contíguos com base nas faixas de valores da
variável e com área igual à frequência relativa da respectiva faixa. Desta forma, a altura de cada retângulo
é denominada densidade de frequência ou simplesmente densidade definida pelo quociente da área pela
amplitude da faixa. Alguns autores utilizam a frequência absoluta ou a porcentagem na construção do
histograma, o que pode ocasionar distorções (e, consequentemente, más interpretações) quando
amplitudes diferentes são utilizadas nas faixas. Exemplo:
10
0
1 2 3
Rodadas 4 5
Polígono de Frequência:
Semelhante ao histograma, mas construído a partir dos pontos médios das classes. Exemplo:
. 305
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Gráfico de Ogiva:
Apresenta uma distribuição de frequências acumuladas, utiliza uma poligonal ascendente utilizando os
pontos extremos.
Questões
( )certo ( ) errado
. 306
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
3,0 5
5,0 4
8,0 2
15,0 1
xi fi
30-35 4
35-40 12
40-45 10
45-50 8
50-55 6
TOTAL 40
Assinale a alternativa em que o histograma é o que melhor representa a distribuição de
frequência da tabela.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
. 307
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
I. Em 2010, o aumento percentual de matrículas em cursos tecnológicos, comparado com 2001,
foi maior que 1000%.
II. Em 2010, houve 100,9 mil matrículas a mais em cursos tecnológicos que no ano anterior.
III. Em 2010, a razão entre a distribuição de matrículas no curso tecnológico presencial e à
distância foi de 2 para 5.
É correto o que se afirma em
(A) I e II, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
. 308
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
( ) Certo ( ) Errado
Respostas
02. Resposta: D.
(A) 1,8*10+2,5*8+3,0*5+5,0*4+8,0*2+15,0*1=104 salários
(B) 60% de 30, seriam 18 funcionários, portanto essa alternativa é errada, pois seriam 12.
(C)10% são 3 funcionários
(D) 40% de 104 seria 41,6
20% dos funcionários seriam 6, alternativa correta, pois5*3+8*2+15*1=46, que já é maior.
(E) 6 dos trabalhadores: 18
30% da renda: 31,20, errada pois detêm mais.
03. Resposta: A.
A menor deve ser a da primeira 30-35
Em seguida, a de 55
Depois de 45-50 na ordem 40-45 e 35-40
04. Resposta: E.
I- 69,8------100%
781,6----x
X=1119,77
II- 781,6-680,7=100,9
10 2
III- 25 = 5
Considere um conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn} e efetue uma certa operação com todos os
elementos de A.
Se for possível substituir cada um dos elementos do conjunto A por um número x de modo que o
resultado da operação citada seja o mesmo diz-se, por definição, que x será a média dos elementos de
A relativa a essa operação.
. 309
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Cálculo da média aritmética
Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto numérico A = {x1; x2; x3; ...; xn}, então, por
definição:
Exemplos:
1) Calcular a média aritmética entre os números 3, 4, 6, 9, e 13.
Se x for a média aritmética dos elementos do conjunto (3, 4, 6, 9, 13), então x será a soma dos 5
elementos, dividida por 5. Assim:
3 + 4 + 6 + 9 + 13 35
𝑥= ↔𝑥= ↔𝑥=7
5 5
A média aritmética é 7.
Assim podemos concluir que o gasto médio do grupo de turistas foi de R$ 71,70.
P1 . x + P2 . x + P3 . x + ... + Pn . x =
= P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn ↔ (P1 + P2 + P3 + ... + Pn) . x =
= P1 . x1 + P2 . x2 + P3 . x3 + ... + Pn . xn e, portanto,
𝑥1 ; 𝑥2 ; 𝑥3 ; …; 𝑥𝑛
Observe que se P1 = P2 = P3 = ... = Pn = 1, então 𝑥 = 𝑛
: que é a média aritmética simples.
. 310
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplos:
1) Calcular a média aritmética ponderada dos números 35, 20 e 10 com pesos 2, 3, e 5,
respectivamente.
2) Em um dia de pesca nos rios do pantanal, uma equipe de pescadores anotou a quantidade de peixes
capturada de cada espécie e o preço pelo qual eram vendidos a um supermercado em Campo Grande.
Vamos determinar o preço médio do quilograma do peixe vendido pelos pescadores ao supermercado.
Considerando que a variável em estudo é o preço do quilo do peixe e fazendo a leitura da tabela,
concluímos que foram pescados 18 kg de peixe ao valor unitário de R$ 3,00, 10 kg de peixe ao valor
unitário de R$ 5,00 e 6 kg de peixe ao valor de R$ 9,00.
Vamos chamar o preço médio de p:
Neste caso o fator de ponderação foi a quantidade de peixes capturadas de cada espécie.
Questões
01. (Câmara Municipal de São José dos Campos/SP – Analista Técnico Legislativo – Designer
Gráfico – VUNESP/2014) Na festa de seu aniversário em 2014, todos os sete filhos de João estavam
presentes. A idade de João nessa ocasião representava 2 vezes a média aritmética da idade de seus
filhos, e a razão entre a soma das idades deles e a idade de João valia
(A) 1,5.
(B) 2,0.
(C) 2,5.
(D) 3,0.
(E) 3,5.
02. (TJ/SC - Técnico Judiciário - Auxiliar TJ-SC) Os censos populacionais produzem informações
que permitem conhecer a distribuição territorial e as principais características das pessoas e dos
domicílios, acompanhar sua evolução ao longo do tempo, e planejar adequadamente o uso sustentável
dos recursos, sendo imprescindíveis para a definição de políticas públicas e a tomada de decisões de
investimento. Constituem a única fonte de referência sobre a situação de vida da população nos
municípios e em seus recortes internos – distritos, bairros e localidades, rurais ou urbanos – cujas
realidades socioeconômicas dependem dos resultados censitários para serem conhecidas.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
(Acesso dia 29/08/2011)
Um dos resultados possíveis de se conhecer, é a distribuição entre homens e mulheres no território
brasileiro. A seguir parte da pirâmide etária da população brasileira disponibilizada pelo IBGE.
. 311
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
http://www.ibge.gov.br/censo2010/piramide_etaria/index.php
(Acesso dia 29/08/2011)
O quadro abaixo, mostra a distribuição da quantidade de homens e mulheres, por faixa etária de uma
determinada cidade. (Dados aproximados)
Considerando somente a população masculina dos 20 aos 44 anos e com base no quadro abaixo a
frequência relativa, dos homens, da classe [30, 34] é:
(A) 64%.
(B) 35%.
(C) 25%.
(D) 29%.
(E) 30%.
03. (EPCAR – Cadete – EPCAR) Um líquido L1 de densidade 800 g/l será misturado a um líquido L2
de densidade 900 g/l Tal mistura será homogênea e terá a proporção de 3 partes de L1 para cada 5 partes
de L2 A densidade da mistura final, em g/l, será
(A) 861,5.
(B) 862.
(C) 862,5.
(D) 863.
04. (EsSA - Sargento - Conhecimentos Gerais - Todas as Áreas – EB) Em uma turma a média
aritmética das notas é 7,5. Sabe-se que a média aritmética das notas das mulheres é 8 e das notas dos
homens é 6. Se o número de mulheres excede o de homens em 8, pode-se afirmar que o número total
de alunos da turma é
(A) 4.
(B) 8.
(C) 12.
(D) 16.
(E) 20.
05. (SAP/SP - Oficial Administrativo – VUNESP) A altura média, em metros, dos cinco ocupantes de
um carro era y. Quando dois deles, cujas alturas somavam 3,45 m, saíram do carro, a altura média dos
que permaneceram passou a ser 1,8 m que, em relação à média original y, é
(A) 3 cm maior.
(B) 2 cm maior.
(C) igual.
(D) 2 cm menor.
(E) 3 cm menor.
. 312
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
06. (PC/SP – Oficial Administrativo – VUNESP/2014) Em uma empresa com 5 funcionários, a soma
dos dois menores salários é R$ 4.000,00, e a soma dos três maiores salários é R$ 12.000,00. Excluindo-
se o menor e o maior desses cinco salários, a média dos 3 restantes é R$ 3.000,00, podendo-se concluir
que a média aritmética entre o menor e o maior desses salários é igual a
(A) R$ 3.500,00.
(B) R$ 3.400,00.
(C) R$ 3.050,00.
(D) R$ 2.800,00.
(E) R$ 2.500,00.
07. (TJM-SP – Oficial de Justiça – VUNESP) Ao encerrar o movimento diário, um atacadista, que
vende à vista e a prazo, montou uma tabela relacionando a porcentagem do seu faturamento no dia com
o respectivo prazo, em dias, para que o pagamento seja efetuado.
O prazo médio, em dias, para pagamento das vendas efetuadas nesse dia, é igual a
(A) 75.
(B) 67.
(C) 60.
(D) 57.
(E) 55.
08. (SEDUC/RJ - Professor – Matemática – CEPERJ) Uma loja de roupas de malha vende camisetas
com malha de três qualidades. Cada camiseta de malha comum custa R$15,00, de malha superior custa
R$24,00 e de malha especial custa R$30,00. Certo mês, a loja vendeu 180 camisetas de malha comum,
150 de malha superior e 70 de malha especial. O preço médio, em reais, da venda de uma camiseta foi
de:
(A) 20.
(B) 20,5.
(C) 21.
(D) 21,5.
(E) 11.
. 313
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
10 R$ 240,00
4 R$ 300,00
6 R$ 400,00
(A) R$ 248,50
(B) R$ 252,50
(C) R$ 255,50
(D) R$ 205,50
(E) R$ 202,50
Sabendo-se que o salário médio desses funcionários é de R$ 1.490,00, pode-se concluir que o salário
de cada um dos dois gerentes é de
(A) R$ 2.900,00.
(B) R$ 4.200,00.
(C) R$ 2.100,00.
(D) R$ 1.900,00.
(E) R$ 3.400,00.
Disciplina Nota
Português 77
Matemática 62
Informática 72
Se a nota do candidato no concurso foi 80, qual foi a sua nota na prova de Conhecimentos Específicos?
(A) 95
(B) 96
(C) 97
(D) 98
(E) 99
13. (VUNESP – 2014 – FUNDUNESP – Assistente Administrativo) Um concurso teve duas fases, e,
em cada uma delas, os candidatos foram avaliados com notas que variaram de zero a dez. Para efeito
de classificação, foram consideradas as médias ponderadas de cada candidato, uma vez que os pesos
da 1.ª e da 2.ª fases foram 2 e 3, respectivamente. Se um candidato tirou 8 na 1.ª fase e 5 na 2.ª, então
é verdade que sua média ponderada foi
(A) 6,2.
(B) 6,5.
(C) 6,8.
(D) 7,1.
(E) 7,4.
14. (SAAE/SP - Fiscal Leiturista – VUNESP/2014) A tabela mostra os valores de algumas latinhas
de bebidas vendidas em um clube e a quantidade consumida por uma família, em certo dia.
. 314
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Bebidas (latinha) Valor unitário Quantidade Consumida
Refrigerante R$ 4,00 8
Suco R$ 5,00 6
Cerveja X 4
Considerando-se o número total de latinhas consumidas por essa família nesse dia, na média, o preço
de uma latinha saiu por R$ 5,00. Então, o preço de uma latinha de cerveja era
(A) R$ 5,00.
(B) R$ 5,50.
(C) R$ 6,00.
(D) R$ 6,50.
(E) R$ 7,00.
Respostas
01. Resposta: E.
Foi dado que: J = 2.M
𝑎+𝑏+⋯+𝑔
𝐽= 7
= 2. 𝑀 (I)
𝑎+𝑏+⋯+𝑔
Foi pedido: =?
𝐽
7 𝑎+𝑏+⋯+𝑔
2
= 𝑀
𝑎 + 𝑏 + ⋯+ 𝑔
= 3,5
𝑀
02. Resposta: E.
[30, 34] = 600, somatória de todos os homens é: 300+400+600+500+200= 2000
600 600
300+400+600+500+200
= 2000 = 0,3 . (100) = 30%
03. Resposta: C.
3.800+5.900 2400+4500 6900
3+5
= 8
= 8 = 862,5
04. Resposta: D.
Do enunciado temos m = h + 8 (sendo m = mulheres e h = homens).
𝑆
A média da turma é 7,5, sendo S a soma das notas: 𝑚+ℎ = 7,5 𝑆 = 7,5(𝑚 + ℎ)
. 315
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
𝑆1
A média das mulheres é 8, sendo S1 a soma das notas: = 8 𝑆1 = 8𝑚
𝑚
𝑆2
A média dos homens é 6, sendo S2 a soma das notas: ℎ
= 6 𝑆2 = 6ℎ
05. Resposta: A.
Sendo S a soma das alturas e y a média, temos:
𝑆
5
= 𝑦 S = 5y
𝑆−3,45
3
= 1,8 S – 3,45 = 1,8.3
S – 3,45 = 5,4
S = 5,4 + 3,45
S = 8,85, então:
5y = 8,85
y = 8,85 : 5 = 1,77
1,80 – 1,77 = 0,03 m = 3 cm a mais.
06. Resposta: A.
x1 + x2 + x3 + x4 + x5
x1 + x2 = 4000
x3 + x4 + x5 = 12000
𝑥2 + 𝑥3 + 𝑥4
= 3000
3
x2 + x3 + x4 = 9000
𝑥1 + 𝑥2 + 𝑥3 + 𝑥4 + 𝑥5 = 4000 + 12000 = 16000
07. Resposta: D.
Média aritmética ponderada: multiplicamos o porcentual pelo prazo e dividimos pela soma dos
porcentuais.
15.0+20.30+35.60+20.90+10.120
=
15+20+35+20+10
. 316
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
600+2100+1800+1200
= =
100
5700
= 100
= 57
08. Resposta: C.
Também média aritmética ponderada.
180.15+150.24+70.30
180+150+70
=
2700+3600+2100
= =
400
8400
= 400
= 21
09. Resposta: B.
Na média ponderada multiplicamos o peso da prova pela sua nota e dividimos pela soma de todos os
pesos, assim temos:
8.1 + 6,5.2 + 9.3 8 + 13 + 27 48
𝑀𝑃 = = = = 8,0
1+2+3 6 6
10. Resposta: B.
11. Resposta: C.
2𝑥 + 8 ∙ 1700 + 10 ∙ 1200
𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
20
2𝑥 + 8 ∙ 1700 + 10 ∙ 1200
1490 =
20
12. Resposta: C.
4x + 412 = 80 . 10
4x = 800 – 412
x = 388 / 4
x = 97
13. Resposta: A.
2.8 + 3.5 16 + 15 31
𝑀𝑝 = = = = 6,2
2+3 5 5
. 317
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
14. Resposta: E.
8.4 + 6.5 + 4. 𝑥
=5
8+6+4
62 + 4. 𝑥
=5
18
4.x = 90 – 62
x = 28 / 4
x = R$ 7,00
15. Resposta: C.
𝟏𝟒 . 𝟗𝟑𝟎 + 𝟐𝟖 . 𝒙
= 𝟕𝟓𝟎
𝟏𝟒 + 2𝟖
𝟏𝟑𝟎𝟐𝟎 + 𝟐𝟖 . 𝒙
= 𝟕𝟓𝟎
𝟒𝟐
A moda e a mediana são utilizados para resumirem um conjunto de valores dado uma série estatística.
Vamos ver os conceitos de cada uma delas:
A mediana, é uma medida de localização do centro da distribuição dos dados.
A moda, é o valor que aparece com maior frequência, ou seja, podemos dizer que é o termo que está
na “moda”.
Exemplo:
Em um time de futebol temos as seguintes altura dos atletas:
(Fonte: http://geniodamatematica.com.br)
Altura Frequên
cia
1,48 1
1,52 1
1,60 1
1,61 1
. 318
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
1,62 1
1,64 1
1,66 3
1,68 1
1,69 1
Para acharmos a mediana precisamos ver se a quantidade de valores, se for ímpar a mediana é o
valor que ocupa a posição central, se for par a mediana corresponde à média aritmética dos dois
valores centrais.
No nosso caso temos que é ímpar:
Altura Frequência
1º 1,48 1
2º 1,52 1
3º 1,60 1
4º 1,61 1
5º 1,62 1
6º 1,64 1
7º 1,66 3
8º 1,68 1
9º 1,69 1
Questões
Países IDH
Argenti 0,81
na 1
Bolívia 0,64
5
Brasil 0,73
0
Chile 0,81
9
Colôm 0,71
bia 9
Cuba 0,78
0
México 0,77
5
Urugua 0,79
i 2
Venezu 0,75
ela 8
Disponível em: <http://www.abinee.org.br/abinee/decon/decon55a.htm>. Acesso em: 24 fev. 2014. (Adaptado).
. 319
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Dentre os países listados, aquele cujo IDH representa a mediana dos dados apresentados é:
(A) Brasil
(B) Colômbia
(C) México
(D) Venezuela
Sabendo-se que a moda, a mediana e a média aritmética das alturas desses alunos são,
respectivamente, 173 cm, 174,5 cm e 175,5 cm, pode-se concluir que a altura do aluno Ferreira é igual,
em centímetros, a
(A) 177.
(B) 178.
(C) 179.
(D) 180.
(E) 182.
4 7 3
9 6 8
8 7 8
01. Resposta: C.
Coloquemos os valores em ordem crescente:
8, 9, 10, 10, 10, 11, 11, 11, 12, 12
. 320
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Como a Mediana é o elemento que se encontra no meio dos valores colocados em ordem crescente,
temos que:
10 + 11 21
𝑀= = = 10,5
2 2
02. Resposta: C.
Vamos colocar os números em ordem crescente:
0,645 0,719 0,730 0,758 0,775 0,780 0,792 0,811 0,819
O número que se encontra no meio é 0,775 (México).
03. Resposta: C.
* Se a moda é 173 cm, então q = 173 cm (Gonçalves, Camargo e Pacheco).
* Se a mediana é 174,5 cm, então (q + p) / 2 = 174,5.
q + p = 174,5 . 2
q + p = 349 cm
* Se a média aritmética é 175,5 cm, então:
3. 𝑞 + 𝑝 + 2. 𝑚
𝑀= = 17
6
2. 𝑞 + 𝑞 + 𝑝 + 2. 𝑚
= 175,5
6
04. Resposta: C.
Colocando em ordem crescente:
3; 4; 6; 7; 7; 8; 8; 8; 9
São 9 elementos, então a mediana é o quinto elemento(9+1/2)
Mediana 7
05. Resposta: A.
Moda é o elemento que aparece com mais frequência: 8
MEDIDAS DE DISPERSÃO
As medidas de tendência central fornecem informações valiosas mas, em geral, não são suficientes
para descrever e discriminar diferentes conjuntos de dados. As medidas de Dispersão ou variabilidade
permitem visualizar a maneira como os dados espalham-se (ou concentram-se) em torno do valor central.
Para mensurarmos esta variabilidade podemos utilizar as seguintes estatísticas: amplitude total; distância
interquartílica; desvio médio; variância; desvio padrão e coeficiente de variação.
- Desvio Médio: é a diferença entre o valor observado e a medida de tendência central do conjunto
de dados.
- Variância: é uma medida que expressa um desvio quadrático médio do conjunto de dados, e sua
unidade é o quadrado da unidade dos dados.
. 321
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Desvio Padrão: é raiz quadrada da variância e sua unidade de medida é a mesma que a do conjunto
de dados.
- Coeficiente de variação: é uma medida de variabilidade relativa, definida como a razão percentual
entre o desvio padrão e a média, e assim sendo uma medida adimensional expressa em percentual.
Boxplot: Tanto a média como o desvio padrão podem não ser medidas adequadas para representar
um conjunto de valores, uma vez que são afetados, de forma exagerada, por valores extremos. Além
disso, apenas com estas duas medidas não temos idéia da assimetria da distribuição dos valores. Para
solucionar esses problemas, podemos utilizar o Boxplot. Para construí-lo, desenhamos uma "caixa" com
o nível superior dado pelo terceiro quartil (Q3) e o nível inferior pelo primeiro quartil (Q1). A mediana (Q2)
é representada por um traço no interior da caixa e segmentos de reta são colocados da caixa até os
valores máximo e mínimo, que não sejam observações discrepantes. O critério para decidir se uma
observação é discrepante pode variar; por ora, chamaremos de discrepante os valores maiores do que
Q3+1.5*(Q3-Q1) ou menores do que Q1-1.5*(Q3-Q1).
O Boxplot fornece informações sobre posição, dispersão, assimetria, caudas e valores discrepantes.
Variância: Define-se a variância, como sendo a medida que se obtém somando os quadrados dos
desvios das observações da amostra, relativamente à sua média, e dividindo pelo número de observações
da amostra menos um.
Desvio-Padrão: Uma vez que a variância envolve a soma de quadrados, a unidade em que se exprime
não é a mesma que a dos dados. Assim, para obter uma medida da variabilidade ou dispersão com as
mesmas unidades que os dados, tomamos a raiz quadrada da variância e obtemos o desvio padrão: O
desvio padrão é uma medida que só pode assumir valores não negativos e quanto maior for, maior será
a dispersão dos dados. Algumas propriedades do desvio padrão, que resultam imediatamente da
definição, são: o desvio padrão será maior, quanta mais variabilidade houver entre os dados.
Exemplo: Em uma turma de aluno, verificou-se através da análise das notas de 15 alunos, os seguintes
desempenhos:
. 322
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Conceito
Alunos na
Prova
1 4,3
2 4,5
3 9
4 6
5 8
6 6,7
7 7,5
8 10
9 7,5
10 6,3
11 8
12 5,5
13 9,7
14 9,3
15 7,5
Total 109,8
Média 7,32
Desvio
1,77
Padrão
Observamos no exemplo, que a média das provas, foi estimada em 7,32 com desvio padrão em 1,77.
Concluímos que a maioria das notas concentrou-se em 9,09 e 5,55.
Como a medida de localização mais utilizada é a média, será relativamente a ela que se define a
principal medida de dispersão - a variância, apresentada a seguir.
Define-se a variância, e representa-se por s2, como sendo a medida que se obtém somando os
quadrados dos desvios das observações da amostra, relativamente à sua média, e dividindo pelo número
de observações da amostra menos um:
Se afinal pretendemos medir a dispersão relativamente à média. Por que é que não somamos
simplesmente os desvios em vez de somarmos os seus quadrados?
Experimenta calcular essa soma e verás que (x1-x) + (x2-x) + (x1-x) + ... + (xn – x) ≠ 0. Poderíamos ter
utilizado módulos, para evitar que os desvios negativos, mas é mais fácil trabalhar com quadrados, não
concorda?! E por que é que em vez de dividirmos pó “n”, que é o número de desvios, dividimos por (n-
. 323
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
1)? Na realidade, só aparentemente é que temos “n” desvios independentes, isto é, se calcularmos (n-1)
desvios, o restante fica automaticamente calculado, uma vez que a sua soma é igual a zero. Costuma-se
referir este fato dizendo que se perdeu um grau de liberdade.
Uma vez que a variância envolve a soma de quadrados, a unidade em que se exprime não é a mesma
que a dos dados. Assim, para obter uma medida da variabilidade ou dispersão com as mesmas unidades
que os dados, tomamos a raiz quadrada da variância e obtemos o desvio padrão:
O desvio padrão é uma medida que só pode assumir valores não negativos e quanto maior for, maior
será a dispersão dos dados. Algumas propriedades do desvio padrão, que resultam imediatamente da
definição, são:
- o desvio padrão é sempre não negativo e será tanto maior, quanta mais variabilidade houver entre
os dados.
- se s = 0, então não existe variabilidade, isto é, os dados são todos iguais.
Exemplo: Na 2ª classe de certa escola o professor deu uma tarefa constituída por um certo número
de contas para os alunos resolverem. Pretendendo determinar a dispersão dos tempos de cálculo,
observam-se 10 alunos durante a realização da tarefa, tendo-se obtido os seguintes valores:
Aluno Tempo
i (minutos) xi
1 13 - 3.9 15.21
2 15 - 1.9 3.61
3 14 - 2.9 8.41
4 18 1.1 1.21
5 25 8.1 65.61
6 14 - 2.9 8.41
7 16 -0.9 0.81
8 17 0.1 0.01
9 20 3.1 9.61
10 17 0.1 0.01
169 0.0 112.90
Resolução: Na tabela anterior juntamos duas colunas auxiliares, uma para colocar os desvios das
observações em relação à média e a outra para escrever os quadrados destes desvios. A partir da coluna
das observações calculamos a soma dessas observações, que nos permitiu calcular a média = 16.9.
Uma vez calculada a média foi possível calcular a coluna dos desvios. Repare-se que, como seria de
esperar, a soma dos desvios é igual a zero. A soma dos quadrados dos desvios permite-nos calcular a
variância donde s = 3.54.
s2 112.9 =
= 9 12.54
O tempo médio de realização da tarefa foi de aproximadamente 17 minutos com uma variabilidade
medida pelo desvio padrão de aproximadamente 3.5 minutos. Na representação gráfica ao lado
visualizamos os desvios das observações relativamente à média (valores do exemplo anterior):
. 324
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Do mesmo modo que a média, também o desvio padrão é uma medida pouco resistente, pois é
influenciado por valores ou muito grandes ou muito pequenos (o que seria de esperar já que na sua
definição entra a média que é não resistente). Assim, se a distribuição dos dados for bastante enviesada,
não é conveniente utilizar a média como medida de localização, nem o desvio padrão como medida de
variabilidade. Estas medidas só dão informação útil, respectivamente sobre a localização do centro da
distribuição dos dados e sobre a variabilidade, se as distribuições dos dados forem aproximadamente
simétricas.
Propriedades para dados com distribuição aproximadamente normal: Uma propriedade que se verifica
se os dados se distribuem de forma aproximadamente normal, ou seja, quando o histograma apresenta
uma forma característica com uma classe média predominante e as outras classes se distribuem à volta
desta de forma aproximadamente simétrica e com frequências a decrescer à medida que se afastam da
classe média, é a seguinte:
Aproximadamente 68% dos dados estão no intervalo .
Como se depreende do que atrás foi dito, se os dados se distribuem de forma aproximadamente
normal, então estão praticamente todos concentrados num intervalo de amplitude igual a 6 vezes o desvio
padrão.
A informação que o desvio padrão dá sobre a variabilidade deve ser entendida como a variabilidade
que é apresentada relativamente a um ponto de referência - a média, e não propriamente a variabilidade
dos dados, uns relativamente aos outros.
A partir da definição de variância, pode-se deduzir sem dificuldade uma expressão mais simples, sob
o ponto de vista computacional, para calcular ou a variância ou o desvio padrão e que é a seguinte:
Amplitude: Uma medida de dispersão que se utiliza por vezes, é a amplitude amostral r, definida como
sendo a diferença entre a maior e a menor das observações: r = xn:n - x1:n, onde representamos por x1:n e
xn:n, respectivamente o menor e o maior valor da amostra (x1, x2, ..., xn), de acordo com a notação
. 325
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
introduzida anteriormente, para a amostra ordenada.
Amplitude Inter-Quartil: A medida anterior tem a grande desvantagem de ser muito sensível à
existência, na amostra, de uma observação muito grande ou muito pequena. Assim, define-se uma outra
medida, a amplitude inter-quartil, que é, em certa medida, uma solução de compromisso, pois não é
afetada, de um modo geral, pela existência de um número pequeno de observações demasiado grandes
ou demasiado pequenas. Esta medida é definida como sendo a diferença entre os 1º e 3º quartis.
Amplitude inter-quartil = Q3/4 - Q1/4
Do modo como se define a amplitude inter-quartil, concluímos que 50% dos elementos do meio da
amostra, estão contidos num intervalo com aquela amplitude. Esta medida é não negativa e será tanto
maior quanto maior for a variabilidade nos dados. Mas, ao contrário do que acontece com o desvio padrão,
uma amplitude inter-quartil nula, não significa necessariamente, que os dados não apresentem
variabilidade.
Amplitude inter-quartil ou desvio padrão: Do mesmo modo que a questão foi posta relativamente
às duas medidas de localização mais utilizadas - média e mediana, também aqui se pode por o problema
de comparar aquelas duas medidas de dispersão.
- A amplitude inter-quartil é mais robusta, relativamente à presença de "outliers", do que o desvio
padrão, que é mais sensível aos dados.
- Para uma distribuição dos dados aproximadamente normal, verifica-se a seguinte relação. Amplitude
inter-quartil 1.3 x desvio padrão.
- Se a distribuição é enviesada, já não se pode estabelecer uma relação análoga à anterior, mas pode
acontecer que o desvio padrão seja muito superior à amplitude inter-quartil, sobretudo se se verificar a
existência de "outliers".
Questão
Resposta
01. Resposta: C.
Como visto, o desvio padrão é a raiz quadrada da variância.
A Análise Combinatória é a parte da Matemática que desenvolve meios para trabalharmos com
problemas de contagem. Ela também é o suporte da Teoria das Probabilidades, e de vital importância
para as ciências aplicadas, como a Medicina, a Engenharia, a Estatística entre outras.
Exemplos:
1) Imagine que, na cantina de sua escola, existem cinco opções de suco de frutas: pêssego, maçã,
morango, caju e mamão. Você deseja escolher apenas um desses sucos, mas deverá decidir
. 326
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
também se o suco será produzido com água ou leite. Escolhendo apenas uma das frutas e apenas
um dos acompanhamentos, de quantas maneiras poderá pedir o suco?
2) Para ir da sua casa (cidade A) até a casa do seu de um amigo Pedro (que mora na cidade C) João
precisa pegar duas conduções: A1 ou A2 ou A3 que saem da sua cidade até a B e B1 ou B2 ou A3 que
o leva até o destino final C. Vamos montar o diagrama da árvore para avaliarmos todas as possibilidades:
De forma resumida, e rápida podemos também montar através do princípio multiplicativo o número de
possibilidades:
2 x 3 = 6
3) De sua casa ao trabalho, Silvia pode ir a pé, de ônibus ou de metrô. Do trabalho à faculdade, ele
pode ir de ônibus, metrô, trem ou pegar uma carona com um colega.
De quantos modos distintos Silva pode, no mesmo dia, ir de casa ao trabalho e de lá para a faculdade?
Vejamos, o trajeto é a junção de duas etapas:
. 327
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Questões
02. (Câmara de São Paulo/SP – Técnico Administrativo – FCC/2014) São lançados dois dados e
multiplicados os números de pontos obtidos em cada um deles. A quantidade de produtos distintos que
se pode obter nesse processo é
(A) 36.
(B) 27.
(C) 30.
(D) 21.
(E) 18.
05. (TCE/BA – Analista de Controle Externo – FGV/2013) Um heptaminó é um jogo formado por
diversas peças com as seguintes características:
• Cada peça contém dois números do conjunto {0, 1, 2, 3, 4, 5,6, 7}.
• Todas as peças são diferentes.
• Escolhidos dois números (iguais ou diferentes) do conjunto acima, existe uma, e apenas uma, peça
formada por esses números.
A figura a seguir mostra exemplos de peças do heptaminó.
. 328
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
06. (SANEAR – FISCAL - FUNCAB/2013) Os números dos segredos de um determinado modelo de
cadeado são compostos por quatro algarismos do conjunto C = {0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9}.
O número máximo de segredos distintos, desse modelo de cadeado, que começam com um algarismo
ímpar e terminam com um algarismo par, é:
(A) 1.120
(B) 1.750
(C) 2.255
(D) 2.475
(E) 2.500
07. (PM/SP – CABO – CETRO/2012) Uma lei de certo país determinou que as placas das viaturas de
polícia deveriam ter 3 algarismos seguidos de 4 letras do alfabeto grego (24 letras). Sendo assim, o
número de placas diferentes será igual a
(A) 175.760.000.
(B) 183.617.280.
(C) 331.776.000.
(D) 358.800.000.
02. Resposta: E.
__
6.6=36
Mas, como pode haver o mesmo produto por ser dois dados, 36/2=18
03. Resposta: D.
_____
8.7.6.5.4=6720
04. Resposta: C.
__
6.3=18
Tirando as possibilidades de papel e texto iguais:
P P e V V=2 possibilidades
18-2=16 possiblidades
. 329
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
05. Resposta: A.
Teremos 8 peças com números iguais.
06. Resposta: E.
O primeiro algarismo tem 5 possibilidades: 1,3,5,7,9
Os dois do meio tem 10 possibilidades, pois pode repetir os números
E o último tem 5: 0,2,4,6,8
____
5.10.10.5=2500
07. Resposta: C.
Algarismos possíveis: 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9=10 algarismos
_ _ _ _ _ _ _
101010 242424 24=331.776.000
08. Resposta: B.
_____
22222=32 possibilidades se pudesse ser qualquer uma das cores
Mas, temos que tirar código todo preto e todo branco.
32-2=30
09. Resposta: E.
Para Alberto:5+4=9
Para Bianca:4
Para Carolina: 12
___
9.4.12=432
PROBABILIDADE
A teoria das probabilidades surgiu no século XVI, com o estudo dos jogos de azar, tais como jogos de
cartas e roleta. Atualmente ela está intimamente relacionada com a Estatística e com diversos ramos do
conhecimento.
Definições:
A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que cria e desenvolve modelos matemáticos para
estudar os experimentos aleatórios. Alguns elementos são necessários para efetuarmos os cálculos
probabilísticos.
- Experimentos aleatórios: fenômenos que apresentam resultados imprevisíveis quando repetidos,
mesmo que as condições sejam semelhantes.
Exemplos:
a) lançamento de 3 moedas e a observação das suas faces voltadas para cima
b) jogar 2 dados e observar o número das suas faces
c) abrir 1 livro ao acaso e observar o número da suas faces.
. 330
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Exemplo:
a) quando lançamos 3 moedas e observamos suas faces voltadas para cima, sendo as faces da moeda
cara (c) e coroa (k), o espaço amostral deste experimento é:
S = {(c,c,c); (c,c,k); (c,k,k); (c,k,c); (k,k,k,); (k,c,k); (k,c,c); (k,k,c)}, onde o número de elementos do
espaço amostral n(A) = 8
- Evento: é qualquer subconjunto de um espaço amostral (S); muitas vezes um evento pode ser
caracterizado por um fato. Indicamos pela letra E.
Exemplo:
a) no lançamento de 3 moedas:
E1→ aparecer faces iguais
E1 = {(c,c,c);(k,k,k)}
O número de elementos deste evento E1 é n(E1) = 2
E: {(1,1), (1,2), (1,3), (1,4), (1,5), (1,6), (2,1), (2,2), (2,3) (2,4), (2,5), (2,6)}
Como, C = S – E
C = {(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6), (4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), (5,1), (5,2), (5,3), (5,4),
(5,5), (5,6), (6,1), (6,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6)}
. 331
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
- Eventos mutuamente exclusivos: dois ou mais eventos são mutuamente exclusivos quando a
ocorrência de um deles implica a não ocorrência do outro. Se A e B são eventos mutuamente exclusivos,
então: A ∩ B = Ø.
Sejam os eventos:
A: quando lançamos um dado, o número na face voltada para cima é par.
A = {2,4,6}
B: quando lançamos um dado, o número da face voltada para cima é divisível por 5.
B = {5}
Os eventos A e B são mutuamente exclusivos, pois A ∩ B = Ø.
𝐧(𝐄)
𝐏(𝐄) =
𝐧(𝐒)
Exemplo:
Lançando-se um dado, a probabilidade de sair um número ímpar na face voltada para cima é obtida
da seguinte forma:
S = {1, 2, 3, 4, 5, 6} n(S) = 6
E = {1, 3, 5} n(E) = 3
n(E) 3 1
P(E) = = = = 0,5 𝑜𝑢 50%
n(S) 6 2
Sendo n(S) o número de elementos do espaço amostral, vamos dividir os dois membros da equação
por n(S) a fim de obter a probabilidade P (A U B).
𝑛(𝐴 ∪ 𝐵) 𝑛(𝐴) 𝑛(𝐵) 𝑛(𝐴 ∩ 𝐵)
= + −
𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆) 𝑛(𝑆)
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B)
. 332
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
P (A U B) = P(A) + P(B)
Exemplo:
A probabilidade de que a população atual de um país seja de 110 milhões ou mais é de 95%. A
probabilidade de ser 110 milhões ou menos é de 8%. Calcule a probabilidade de ser 110 milhões.
Sendo P(A) a probabilidade de ser 110 milhões ou mais: P(A) = 95% = 0,95
Sendo P(B) a probabilidade de ser 110 milhões ou menos: P(B) = 8% = 0,08
P (A ∩ B) = a probabilidade de ser 110 milhões: P (A ∩ B) = ?
P (A U B) = 100% = 1
Utilizando a regra da união de dois eventos, temos:
P (A U B) = P(A) + P(B) – P (A ∩ B)
1 = 0,95 + 0,08 - P (A ∩ B)
P (A ∩ B) = 0,95 + 0,08 + 1
P (A ∩ B) = 0,03 = 3%
Probabilidade condicional
Vamos considerar os eventos A e B de um espaço amostral S, definimos como probabilidade
𝐴
condicional do evento A, tendo ocorrido o evento B e indicado por P(A | B) ou 𝑃 ( ), a razão:
𝐵
𝒏(𝑨 ∩ 𝑩) 𝑷(𝑨 ∩ 𝑩)
𝑷(𝑨|𝑩) = =
𝒏(𝑩) 𝑷(𝑩)
. 333
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
𝐏(𝐀 ∩ 𝐁) 𝐏(𝐀 ∩ 𝐁)
𝐏(𝐀|𝐁) = 𝐨𝐮 𝐏(𝐁|𝐀) =
𝐏(𝐁) 𝐏(𝐀)
P (A ∩ B) = P(A). P(B)
Exemplo:
Lançando-se simultaneamente um dado e uma moeda, determine a probabilidade de se obter 3 ou 5
na dado e cara na moeda.
Sendo, c = coroa e k = cara.
S = {(1,c), (1,k), (2,c), (2,k), (3,c), (3,k), (4,c), (4,k), (5,c), (5,k), (6,c), (6,k)}
Evento A: 3 ou 5 no dado
A = {(3,c), (3,k), (5,c), (5,k)}
4 1
𝑃(𝐴) = =
12 3
Os eventos são independentes, pois o fato de ocorrer o evento A não modifica a probabilidade de
ocorrer o evento B. Com isso temos:
P (A ∩ B) = P(A). P(B)
1 1 1
𝑃(𝐴 ∩ 𝐵) = . =
3 2 6
02. (ENEM - CESGRANRIO/2015) Uma competição esportiva envolveu 20 equipes com 10 atletas
cada. Uma denúncia à organização dizia que um dos atletas havia utilizado substância proibida.
Os organizadores, então, decidiram fazer um exame antidoping. Foram propostos três modos
diferentes para escolher os atletas que irão realizá-lo:
Modo I: sortear três atletas dentre todos os participantes;
Modo II: sortear primeiro uma das equipes e, desta, sortear três atletas;
Modo III: sortear primeiro três equipes e, então, sortear um atleta de cada uma dessas três equipes.
Considere que todos os atletas têm igual probabilidade de serem sorteados e que P(I), P(II) e P(III)
sejam as probabilidades de o atleta que utilizou a substância proibida seja um dos escolhidos para o
. 334
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
exame no caso do sorteio ser feito pelo modo I, II ou III. Comparando-se essas probabilidades, obtém-se
(A) P(I) < P(III) < P(II)
(B) P(II) < P(I) < P(III)
(C) P(I) < P(II) = P(III)
(D) P(I) = P(II) < P(III)
(E) P(I) = P(II) = P(III)
03. (ENEM - CESGRANRIO/2015) Em uma central de atendimento, cem pessoas receberam senhas
numeradas de 1 até 100. Uma das senhas é sorteada ao acaso.
Qual é a probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a 20?
(A) 1/100
(B) 19/100
(C) 20/100
(D) 21/100
(E) 80/100
04. (Pref. Niterói – Agente Fazendário – FGV/2015) O quadro a seguir mostra a distribuição das
idades dos funcionários de certa repartição pública:
Escolhendo ao acaso um desses funcionários, a probabilidade de que ele tenha mais de 40 anos é:
(A) 30%;
(B) 35%;
(C) 40%;
(D) 45%;
(E) 55%.
05. (Pref. Niterói – Fiscal de Posturas – FGV/2015) Uma urna contém apenas bolas brancas e bolas
pretas. São vinte bolas ao todo e a probabilidade de uma bola retirada aleatoriamente da urna ser branca
é 1/5.
Duas bolas são retiradas da urna sucessivamente e sem reposição.
A probabilidade de as duas bolas retiradas serem pretas é:
(A) 16/25;
(B) 16/19;
(C) 12/19;
(D) 4/5;
(E) 3/5.
06. (TJ/RO – Técnico Judiciário – FGV/2015) Um tabuleiro de damas tem 32 quadradinhos pretos e
32 quadradinhos brancos.
. 335
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
07. (Pref. Jucás/CE – Professor de Matemática – INSTITUTO NEO EXITUS/2014) Fernanda
organizou um sorteio de amigo secreto entre suas amigas. Para isso, escreveu em pedaços de papel o
nome de cada uma das 10 pessoas (incluindo seu próprio nome) que participariam desse sorteio e
colocou dentro de um saco. Fernanda, como organizadora, foi a primeira a retirar um nome de dentro do
saco. A probabilidade de Fernanda retirar seu próprio nome é:
(A) 3/5.
(B) 2/10.
(C) 1/10.
(D) ½.
(E) 2/3.
Respostas
01. Resposta: D.
A probabilidade de nenhum dos três alunos responder à pergunta feita pelo entrevistador é
0,70 . 0,70 . 0,70 = 0,343 = 34,3%
Portanto, a possibilidade dele ser entendido é de: 100% – 34 ,3% = 65,7%
02. Resposta: E.
Em 20 equipes com 10 atletas, temos um total de 200 atletas, dos quais apenas um havia utilizado
substância proibida.
A probabilidade desse atleta ser um dos escolhidos pelo:
Modo I é
1 199 198 3
𝑃(𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ =
200 199 198 200
Modo II é
1 1 9 8 3
𝑃(𝐼𝐼) = ∙3∙ ∙ ∙ =
20 10 9 8 200
Modo III é
1 19 18 1 10 10 3
𝑃(𝐼𝐼𝐼) = 3 ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ ∙ =
20 19 18 10 10 10 200
A equipe dele pode ser a primeira, a segunda ou a terceira a ser sorteada e a probabilidade dele ser o
sorteado na equipe é 1/10
P(I)=P(II)=P(III)
03. Resposta: C.
A probabilidade de a senha sorteada ser um número de 1 a 20 é 20/100, pois são 20 números entre
100.
04. Resposta: D.
O espaço amostral é a soma de todos os funcionário:
2 + 8 + 12 + 14 + 4 = 40
O número de funcionário que tem mais de 40 anos é: 14 + 4 = 18
Logo a probabilidade é:
18
𝑃(𝐸) = = 0,45 = 45%
40
05. Resposta: C.
B = bolas brancas
T = bolas pretas
Total 20 bolas = S (espaço amostral)
P(B) = 1/5
𝑛(𝐵) 1 𝑛(𝐵) 20
𝑃(𝐵) = → = → 𝑛(𝐵) = =4
𝑛(𝑆) 5 20 5
. 336
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO
Logo 20 – 4 = 16 bolas pretas
𝑛(𝑇) 16 4
𝑃(𝑇1) = = =
𝑛(𝑆) 20 5
𝑛(𝑇) 15
𝑃(𝑇2) = =
𝑛(𝑆) 19
06. Resposta: E.
Como são 14 quadrinhos pretos na borda e 32 quadradinhos pertos, logo a probabilidade será de:
14 7
𝑃(𝐸) = =
64 32
07. Resposta: C.
𝑟𝑒𝑡𝑖𝑟𝑎𝑑𝑜
A probabilidade é calculada por 𝑃 = 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
1
Assim, 𝑃 =
10
Referências
IEZZI, Gelson – Matemática - Volume Único
IEZZI, Gelson - Fundamentos da Matemática – Volume 01 – Conjuntos e Funções
DOLCE, Osvaldo; POMPEO, José Nicolau – Fundamentos da Matemática – Vol. 09 – Geometria Plana – 7ª
edição – Editora Atual
DOLCE, Osvalo; POMPEO, José Nicolau – Fundamentos da matemática elementar – Vol 10 – Geometria
Espacial, Posição e Métrica – 5ª edição – Atual Editora
IEZZI, Gelson – Fundamentos da Matemática – Vol. 11 – Financeira e Estatística Descritiva
MARIANO, Fabrício – Matemática Financeira para Concursos – 3ª Edição – Rio de Janeiro: Elsevier,2013.
CABRAL, Luiz Claudio; NUNES, Mauro César – Matemática básica explicada passo a passo – Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval – Matemática Volume 1 – Editora Moderna
FACCHINI, Walter – Matemática Volume Único – 1ª Edição - Editora Saraiva:1996
SOUZA, Joamir Roberto; PATARO, Patricia Moreno – Vontade de Saber Matemática 6º Ano – FTD – 2ª edição
– São Paulo: 2012
LOPES, Antônio (Bigode) - Matemática 8 ano – Projeto Velear – Editora Scipione
ANDRINI, Álvaro; VASCONCELLOS, Maria José. – Praticando Matemática 7 - 3. ed. renovada. – São Paulo:
Editora do Brasil, 2012. – (Coleção praticando matemática)
CRESPO, Antônio Arnot – Estatística fácil – 18ª edição – São Paulo - Editora Saraiva: 2002
SILVA, Ermes Medeiros, Elio Medeiros...- Estatística para os cursos de: Economia, Administração, Ciências
Contábeis - 3ª edição – São Paulo – Editora Atlas S. A: 1999
FILHO, Begnino Barreto; SILVA,Claudio Xavier da – Matemática – Volume Único - FTD
BOSQUILHA, Alessandra - Minimanual compacto de matemática: teoria e prática: ensino médio / Alessandra
Bosquilha, Marlene Lima Pires Corrêa, Tânia Cristina Neto G. Viveiro. -- 2. ed. rev. -- São Paulo: Rideel, 2003.
BUCCHI, Paulo – Curso prático de Matemática – Volume 2 – 1ª edição - Editora Moderna
http://www.jcpaiva.net/
http://mat.ufrgs.br
http://www.brasilescola.com
http://educacao.globo.com
http://www.porcentagem.org
http://www.infoescola.com
http://www.dicio.com.br
https://www.infoenem.com.br
www.somatematica.com.br
. 337
1212160 E-book gerado especialmente para CAROLINA CARDOSO