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METROLOGIA

Profº Me. Jacyeude Araújo Segundo

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Rua Padre Antônio Vieira 37 – COHAB Anil IV – CEP. 65.051 670 - São Luís – MA
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Caro estudante,

A disciplina de Metrologia, oferecida no módulo segundo do curso Técnico em


Eletromecânica, lhe dará uma visão ampla acerca dos principais instrumentos e
procedimentos de medição. Dessa forma, você vai saber como um profissional técnico em
eletromecânica trabalha com medidas. No primeiro momento a presente apostila irá
apresentar um breve histórico do desenvolvimento dos instrumentos de medição, desde o
princípio em que o homem usava partes de seu corpo (pé, braço, mãos, etc.) para medir, até os
dias atuais em que contamos com os instrumentos mais exatos (analógicos e digitais),
baseados em normas nacionais e internacionais.

No decorrer dos capítulos será ainda apresentado como trabalhar com os principais sistemas
de unidades e instrumentos de medições (paquímetro, micrômetro, relógio comparador,
goniômetro, tacômetro) fazendo correspondência da teoria com a prática que será realizada no
laboratório.

Fique atento às atividades propostas nesta apostila, pois os exercícios são uma parte
importante para a fixação dos conteúdos. Por fim, esperamos que você tenha um bom
aproveitamento deste material, que vai servir como um companheiro de consultas para o resto
de sua vida. Lembramos que você não está sozinho. Uma ampla rede de profissionais estará
disponibilizada para interagir com você.

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SUMÁRIO

1. OBJETIVOS..................................................................................................................................... 6
1.1 Objetivo geral............................................................................................................................. ....... 6
1.2 Objetivos específicos......................................................................................................................... 6
2. INTRODUÇÃO................................................................................................................................. 6
2.1 Metrologia/Instrumentação............................................................................................................. 6
2.2 Importância da qualificação dos instrumentos.............................................................................. 6
2.3 Qualificação dos instrumentos de medição.................................................................................... 6
2.4 Normas de calibração....................................................................................................................... 7

2.5 A cadeia metrológica........................................................................................................................ 7


3. ÁREAS DA METROLOGIA.......................................................................................................... 8
3.1 Metrologia legal............................................................................................................................. ... 8
3.2 Metrologia industrial........................................................................................................................ 8
3.2.1 Manutenção da credibilidade dos laboratórios.............................................................................. 8

3.2.2 Laboratórios de metrologia científica e industrial do INMETRO............................................... 9


4. HIERARQUIA DE PADRÕES E DE LABORATÓRIOS........................................................... 10

4.1 Hierarquia de padrões...................................................................................................................... 10


4.2 Hierarquia de laboratórios metrológicos........................................................................................ 10

5. VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE TERMOS FUNDAMENTAIS DE 11


METROLOGIA................................................................................................................................
6. ORIGEM E DEFINIÇÃO DO METRO........................................................................................ 13
6.1 Protótipo do metro no Brasil........................................................................................................... 15
7. UNIDADES E PADRÕES................................................................................................................ 17
7.1 Unidades de base............................................................................................................................... 17
7.2 Unidades derivadas (simbologia composta por unidades de base).............................................. 17
7.3 Unidades derivadas (recebem simbologia própria)....................................................................... 18

7.4 Unidades derivadas (simbologia composta por unidades de base e derivadas).......................... 18


7.5 Unidades suplementares................................................................................................................... 18
7.6 Unidades não pertencentes ao SI (consagradas pelo uso)............................................................. 19
7.7 Unidades que não constam no SI (temporariamente admitidas)................................................. 19
8. GRAFIA E PRONÚNCIA DAS UNIDADES................................................................................ 19
8.1 Plural dos nomes de unidades.......................................................................................................... 19
8.2 Grafia dos símbolos de unidades..................................................................................................... 20
9. SISTEMAS DE UNIDADES............................................................................................................ 20

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9.1 Sistema métrico................................................................................................................................. 21
9.2 Sistema inglês.................................................................................................................................... 21

9.3 Conversão dos sistemas.................................................................................................................... 22


9.3.1 De polegada em milímetro............................................................................................................... 22
9.3.2 De milímetro em polegada decimal................................................................................................. 22

9.3.3 De milímetro em polegada binário.................................................................................................. 22


9.3.4 De polegada binário em polegada decimal..................................................................................... 23
9.3.5 De polegada decimal em polegada binário..................................................................................... 23
10. MEDIDAS DIRETAS....................................................................................................................... 24

10.1 Escalas................................................................................................................................................ 24
11. PAQUÍMETRO................................................................................................................................ 25
11.1 Paquímetro universal....................................................................................................................... 26

11.2 Paquímetro universal com relógio.................................................................................................. 26


11.3 Paquímetro com bico móvel (basculante)....................................................................................... 27

11.4 Paquímetro de profundidade........................................................................................................... 27


11.5 Paquímetro duplo............................................................................................................................. 28
11.6 Paquímetro digital............................................................................................................................ 28
11.7 Traçador de altura............................................................................................................................ 29
11.8 Princípio do nônio............................................................................................................................. 29
11.9 Cálculo de resolução......................................................................................................................... 30
11.10 Leitura no sistema métrico.............................................................................................................. 31
11.11 Leitura de polegada milesimal......................................................................................................... 34
11.12 Leitura de polegada fracionária...................................................................................................... 35
11.13 Erros de leitura................................................................................................................................. 38

11.13.1 Paralaxe............................................................................................................................................. 39
11.13.2 Pressão de medição........................................................................................................................... 39

11.14 Técnica de utilização do paquímetro.............................................................................................. 40


11.15 Conservação...................................................................................................................................... 42
12. MICRÔMETRO............................................................................................................................... 43
12.1 Características................................................................................................................................... 44
12.2 Micrômetro de profundidade.......................................................................................................... 45

12.3 Micrômetro com arco profundo...................................................................................................... 45


12.4 Micrômetro com disco nas hastes.................................................................................................... 46
12.5 Micrômetro para medição de roscas............................................................................................... 46

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12.6 Micrômetro com contato em forma de V....................................................................................... 47
12.7 Micrômetro para medir parede de tubos....................................................................................... 47

12.8 Micrômetro contador mecânico...................................................................................................... 47


12.9 Micrômetro digital eletrônico.......................................................................................................... 48
12.10 Micrômetro com resolução de 0,01 mm.......................................................................................... 48

12.11 Micrômetro com resolução de 0,001 mm........................................................................................ 50


12.12 Leitura no sistema inglês.................................................................................................................. 52
12.13 Micrômetro com resolução 0,0001”................................................................................................ 53
12.14 Calibração (regulagem da bainha).................................................................................................. 55

12.15 Conservação............................................................................................................................. ......... 55


13. MICRÔMETRO INTERNO........................................................................................................... 55
13.1 Micrômetro interno de três contatos com pontas intercambiáveis.............................................. 56

13.2 Micrômetros internos de dois contatos........................................................................................... 56


13.2.1 Micrômetro interno tubular............................................................................................................ 57

13.2.2 Micrômetro tipo paquímetro........................................................................................................... 57


14. RELÓGIOS COMPARADORES................................................................................................... 58
14.1 Relógio comparador eletrônico....................................................................................................... 60
14.2 Mecanismos de amplificação........................................................................................................... 60
14.3 Condições de uso............................................................................................................................... 61
14.4 Conservação...................................................................................................................................... 64
14.5 Relógio com ponta de contato de alavanca (apalpador)................................................................ 64
14.6 Exemplo de aplicação....................................................................................................................... 65
14.7 Conservação...................................................................................................................................... 65
15. GONIÔMETRO............................................................................................................................... 66

15.1 Funcionamento.................................................................................................................................. 67
15.2 Exemplos de leituras......................................................................................................................... 67

16. TACÔMETRO.................................................................................................................................. 67
17. BLOCOS PADRÃO......................................................................................................................... 68
17.1 Bloco protetor............................................................................................................................. ....... 68
17.2 Técnica de empilhamento................................................................................................................. 69
18. EXERCICIOS................................................................................................................................... 69

19. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................... 95


20. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................... 96

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1. OBJETIVOS
1.1 Objetivo geral
Propiciar ao aluno conhecimento de metrologia lhe proporcionando a capacidade de realizar medições
utilizando os instrumentos metrológicos mais comuns na metal mecânica associados a métodos científicos.
1.2 Objetivos específicos
 Conhecer a finalidade da metrologia e controle de qualidade;
 Aplicar métodos de medições;
 Realizar conversões de medidas e unidades;
 Identificar os diferentes tipos de instrumentos de medição;
 Realizar medições.

2. INTRODUÇÃO

2.1 METROLOGIA/ INSTRUMENTAÇÃO

Inicialmente, vamos estabelecer a definição a dois termos atualmente bastante citados, mas entendidos dos
mais diferentes modos:

 Metrologia é a ciência da medição. Trata dos conceitos básicos, dos métodos, dos erros e sua
propagação, das unidades e dos padrões envolvidos na quantificação de grandezas físicas.
 Instrumentação é o conjunto de técnicas e instrumentos usados para observar, medir e registrar
fenômenos físicos. A instrumentação preocupa-se com o estudo, o desenvolvimento, a aplicação e a
operação dos instrumentos.

2.2 IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS

A medição e, conseqüentemente, os instrumentos de medição são elementos fundamentais para:


 Monitoração de processos e de operação;
 Pesquisa experimental;
 Ensaio de produtos e sistemas (exemplos: ensaio de recepção de uma máquina-ferramenta; ensaio de
recepção de peças e componentes adquiridos de terceiros);
 Controle de qualidade (calibradores, medidores diferenciais múltiplos, máquinas de medir coordenadas
etc.).

2.3 QUALIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

A qualidade principal de um instrumento de medição é a de medir, com erro mínimo. Por isso, há três
operações básicas de qualificação: calibração, ajustagem e regulagem. Na linguagem técnica habitual existe
confusão em torno dos três termos. Em virtude disso, a seguir está a definição recomendada pelo INMETRO
(VIM).

Calibração/Aferição: conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os
valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição, ou valores representados por uma
medida materializada, ou um material de referência e os valores correspondentes das grandezas estabelecidas por
padrões.

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Observações
 O resultado de uma calibração permite o estabelecimento dos valores daquilo que está sendo medido
(mensurando) para as indicações e a determinação das correções a serem aplicadas.
 Uma calibração pode, também, determinar outras propriedades metrológicas, como o efeito das
grandezas de influência.
 O resultado de uma calibração pode ser registrado em um documento denominado certificado de
calibração ou relatório de calibração.

Ajustagem de um instrumento de medição: operação destinada a fazer com que um instrumento de medição
tenha desempenho compatível com o seu uso.

Regulagem de um instrumento de medição: ajuste, empregando somente os recursos disponíveis no instrumento


para o usuário.

2.4 NORMAS DE CALIBRAÇÃO

As normas da série NBR ISO 9000 permitem tratar o ciclo da qualidade de maneira global, atingindo desde
o marketing e a pesquisa de mercado, passando pela engenharia de projeto e a produção até a assistência e a
manutenção. Essas normas são tão abrangentes que incluem até o destino final do produto após seu uso, sem
descuidar das fases de venda, distribuição, embalagem e armazenamento.
Juntamente com a revisão dos conceitos fundamentais da ciência da medição será definida uma terminologia
compatibilizada, na medida do possível, com normas nacionais (ABNT), internacionais (ISO) e com normas e
recomendações técnicas de reconhecimento internacional (DIN, ASTM, BIPM, VDI e outras). No
estabelecimento da terminologia, procura-se manter uma base técnico-científica.
Ainda não existe no Brasil uma terminologia que seja comum às principais instituições atuantes no setor. A
terminologia apresentada é baseada no VIM (Vocabulário Internacional de Metrologia), que busca uma
padronização para que o vocabulário técnico de Metrologia no Brasil seja o mesmo utilizado em todo o mundo.

2.5 A CADEIA METROLÓGICA

PTB - PhysikalischTechnischeBundesanstalt (Alemanha)


NIST - National Institute of Standards and Tecnology (EUA)
NAMAS - National Measurement AcreditationService (Inglaterra)

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Para que seja possível operacionalizar as ações referentes à confirmação metrológica
e,consequentemente, atender às exigências das normas ISO 9000, nos itens relativos a controle deequipamentos
de medição, inspeção e ensaios é necessária uma infraestrutura metrológica adequadaà universalidade das
medições.
Uma infraestrutura metrológica pressupõe, em nível nacional, uma padronização e disseminaçãode
medidas, o que é obtido através de um laboratório metrológico central (Laboratório Primário), detentor dos
padrões metrológicos nacionais, que tem a função de coordenar um conjuntode laboratórios de calibração
secundários, calibrando os padrões destes laboratórios, formando,assim, uma rede de laboratórios.
No Brasil encontra-se esta estrutura através do, Instituto Nacional de Metrologia Normalizaçãoe
Qualidade Industrial (INMETRO) (laboratório primário) que é uma autarquia federal e oórgão executivo do
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (SINMETRO).
As diretrizes de atuação do INMETRO são estabelecidas pelo Conselho Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial (CONMETRO).
O credenciamento de laboratórios pelo INMETRO consiste noreconhecimento formal dasua
competência, avaliada segundo critérios internacionalmente reconhecidos e utilizados.
O objetivo principal do credenciamento é garantir a confiabilidade dos serviços prestados pelos
laboratórios que compõem a Rede Brasileira de Calibração (RBC) e a Rede Brasileira de Laboratórios de
Ensaios (RLE).

3. ÁREAS DA METROLOGIA

3.1 METROLOGIA LEGAL

O Termo Metrologia Legal é definido pela OIML (Organização Internacional de Metrologia Legal)
como parte da metrologia relacionada às atividades resultantes de exigências obrigatórias, referentes às
medições, unidades de medidas, instrumentos e métodos de medição que são desenvolvidos por organismos
competentes. Tem como objetivo principal proteger o consumidor tratando das unidades de medida, métodos e
instrumentos de medição, de acordo com as exigências técnicas e legais obrigatórias. Com a supervisão do
Governo, o controle metrológico estabelece adequada transparência e confiança com base em ensaios imparciais.
A exatidão dos instrumentos de medição garante a credibilidade nos campos da economia, saúde, segurança e
meio ambiente. No Brasil as atividades da Metrologia Legal são uma atribuição do Inmetro, que também
colabora para a uniformidade da sua aplicação no mundo, pela sua ativa participação no MERCOSUL e na
OIML.

3.2 METROLOGIA INDUSTRIAL

A Metrologia é a ciência que abrange todos os aspectos teóricos e práticos relativos às medições
qualquer que seja a incerteza em qualquer campo da ciência ou tecnologia.
Nesse sentido a Metrologia Científica e Industrial é uma ferramenta fundamental no crescimento e
inovação tecnológica promovendo a competitividade e criando um ambiente favorável ao desenvolvimento
científico e industrial em todo e qualquer país.

3.2.1 MANUTENÇÃO DA CREDIBILIDADE DOS LABORATÓRIOS

A fim de manter a credibilidade dos laboratórios de metrologia do Inmetro, várias ações foram
tomadas, destacando-se a realização de comparações interlaboratoriais com instituições nacionais e
internacionais, em áreas como: temperatura, umidade, resistência elétrica de alto valor e de indutância, incluindo
comparações chave realizada sob a coordenação do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), além de
comparações realizadas em âmbito nacional.
Como evidência da credibilidade dos seus laboratórios o Inmetro mantêm registros atualizados da rastreabilidade
dos seus Padrões Internacionais.

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Os técnicos dos laboratórios de metrologia participam de diversos e importantes eventos técnicos e
científicos realizados no País e no exterior divulgando expressivo número de trabalhos técnicos gerados no
Inmetro.

3.2.2 LABORATÓRIOS DE METROLOGIA CIENTÍFICA E INDUSTRIAL DO INMETRO

No desempenho de sua missão institucional os Laboratórios de Metrologia Científica e Industrial do


Inmetro desenvolvem as seguintes atividades que caracterizam a sua atuação:
 Padronização das unidades do SI.
 Manutenção da sua credibilidade como laboratório nacional de referência metrológica do Brasil,
assegurando rastreabilidade dos padrões nacionais aos padrões do BIPM ou comparados a padrões
nacionais de outros países mediante as comparações chave coordenadas pelo próprio BIPM ou por
outros Institutos Nacionais de Metrologia (INM) de reconhecimento internacional que dão suporte ao
Sistema Internacional de Unidades (SI). Por meio dos padrões nacionais, os referidos laboratórios dão
a rastreabilidade aos padrões de referência dos laboratórios credenciados pelo Inmetro e aos
laboratórios de unidades, de centros de pesquisa e da indústria em geral.
 Operacionalização do seu Sistema da Qualidade.
 Atividade de manutenção e de modernização da infraestrutura laboratorial.
 Acordos de cooperação com organizações congêneres.
 Desenvolvimento e aprimoramento de seus recursos humanos.
 Atividades de pesquisa e desenvolvimento, inclusive em parcerias com outras instituições do País e do
exterior.
 Prestação de serviços de calibração de padrões e de instrumentos de medição, bem como realização de
ensaios.
 Os laboratórios metrológicos do Inmetro estão localizados à margem da Rodovia Washington Luís
(BR 040), no interior de uma reserva florestal de 2,3 milhões de m2. Dispõe de uma área construída de
1000.000m2situada na base da serra de Petrópolis, a 40 km do centro do Rio de Janeiro, abrigando seis
divisões técnicas e seus respectivos laboratórios.

4. HIERARQUIA DE PADRÕES E DE LABORATÓRIOS

Após a conceituação dos vários tipos de padrões apresentados, é importante introduzir o conceito de
estruturas metrológicas hierarquizadas, que nos facilitará a aplicação dos vários conceitos apresentados a nossa
realidade laboratorial ou industrial, contribuindo para a aplicação correta dos conceitos metrológicos.
As estruturas metrológicas baseiam-se em hierarquias de acordo com o tipo e o nível de equipamentos
utilizados para realizar medições. Esta hierarquia possibilita a otimização dos recursos humanos e materiais,
tanto no âmbito de uma indústria como no de um país.
Centralizando em um único local (instituto) os melhores instrumentos de um país, assim como os
melhores especialistas, evita-se que esforços e recursos financeiros sejam duplicados.
Estas estruturas metrológicas, fundamentadas nas hierarquias, refletem a exatidão e precisão das
medições e instrumentos de medição, permitindo a identificação de vários níveis de exigência para as mais
diversas aplicações científicas e industriais. Estas hierarquias podem ser divididas, para efeitos didáticos, em
duas categorias: padrões e laboratórios metrológicos.

4.1 HIERARQUIA DE PADRÕES

Os padrões, independentemente da organização à qual pertencem, seja um laboratório industrial ou


laboratório de um instituto de pesquisa de alta tecnologia, devem, internamente, ser classificados em: padrões de
referência, padrões de transferência e padrões de trabalho.

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4.2 HIERARQUIA DE LABORATÓRIOS METROLÓGICOS

Esta classificação permite estabelecer uma maneira racional para a disseminação dos valores das
grandezas definidas pelo Sistema Internacional de Unidades, desde sua definição, desenvolvimento do fenômeno
físico escolhido por acordo internacional, até as mais simples aplicações do processo de medição na cadeia
produtiva.
A precisão das medidas, obviamente, difere largamente entre os vários níveis da hierarquia de
laboratórios metrológicos. Esta hierarquia possui os seguintes níveis:

Os padrões primários nacionais são calibrados em relação aos padrões primários internacionais. No
ápice desta hierarquia, teríamos um impasse, pois não saberíamos quem deveria calibrar os padrões de referência
internacionais. Como estes padrões são definidos por acordo internacional, eles são adotados por convenção e
porque a realização do fenômeno físico que define a grandeza não está sujeita aos erros comumente identificados
nos outros padrões. São realizados, periodicamente, no entanto, programas interlaboratoriais para estabelecer a
dispersão com que a grandeza é definida internacionalmente, entre os vários institutos internacionais que
participam do Birô Internacional de Pesos e Medidas (BIPM).

5. VOCABULÁRIO INTERNACIONAL DE TERMOS FUNDAMENTAIS DE METROLOGIA

O estabelecimento de uma terminologia básica torna-se relevante para uma maior e melhor
compreensão das atividades relativas à metrologia e seus recursos instrumentais.
A seguir, serão apresentados alguns termos:
METROLOGIA: Ciência das medidas e das medições.
METROLOGIA LEGAL: Parte da metrologia que se refere às exigências legais, técnicas e
administrativas, relativas às unidades de medida, aos métodos de medição, aos instrumentos de medir e às
medidas materializadas.

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METROLOGIA CIENTÍFICA: Parte da metrologia relacionada às unidades de medida e seus padrões,
estabelecimento, reprodução, conservação e transmissão. Seu objetivo é a padronização das unidades no mais
alto nível, pesquisando processos para a medição de grandezas e encarregando-se, também, de sua normatização,
sistematização e aprimoramento.
CALIBRAÇÃO OU AFERIÇÃO: Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas,
a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição, ou sistema de medição, ou valores
representados por uma medida materializada, ou um material de referência e os valores correspondentes das
grandezas estabelecidas por padrões.
CONTROLE METROLÓGICO: Operações que visam assegurar a garantia pública nos principais
campos da metrologia legal.
MEDIR: É o procedimento experimental pelo qual o valor momentâneo de uma grandeza física
(grandeza a medir) é determinado como um múltiplo e/ou fração de uma unidade estabelecida por um padrão.
MEDIÇÃO: Conjunto de operações que tem por objetivo determinar um valor de uma grandeza.
GRANDEZA: Atributo de um fenômeno, corpo ou substância que pode ser qualitativamente
distinguido e quantitativamente determinado.
Observações:
1 - O termo “grandeza” pode referir-se a uma grandeza em um sentido geral (comprimento, tempo, massa,
temperatura, resistência elétrica), ou a uma grandeza específica (comprimento de uma barra, resistência elétrica
de um fio, concentração de etanol em uma amostra de vinho);
2 - Grandezas que podem ser classificadas, uma em relação à outra, em ordem crescente ou decrescente, são
denominadas grandezas de mesma natureza;
3 - Grandezas de mesma natureza podem ser agrupadas em conjuntos de categorias de grandezas, por exemplo:
a - Trabalho, calor, energia.
b - Espessura, circunferência, comprimento de onda.
4 - Os símbolos das grandezas são dados na norma ISO 31.
AJUSTE: (Ajustagem de um instrumento de medição): operação destinada a fazer com que um
instrumento de medição tenha desempenho compatível com seu uso.
REGULAGEM DE UM INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO: Ajuste, empregando somente os recursos
disponíveis no instrumento para o usuário.
EXATIDÃO DE MEDIÇÃO: Grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor
verdadeiro do mensurando.
Observações:
1 - Exatidão é um conceito qualitativo;
2 - O termo precisão não deve ser utilizado como exatidão.
INCERTEZA DE MEDIÇÃO: Parâmetro, associado ao resultado de uma medição, que caracteriza a
dispersão dos valores que podem ser fundamentadamente atribuídos a um mensurando.
ERRO DE MEDIÇÃO: Resultado de uma medição menos o valor verdadeiro do mensurando. Uma
vez que o valor verdadeiro não pode ser determinado, utiliza-se na prática, um valor verdadeiro convencional.
ERRO ALEATÓRIO: Resultado de uma medição menos a média que resultaria de um infinito número
de medições do mesmo mensurando, efetuadas sob condições de repetitividade.
Observações:
1 - O erro aleatório é igual ao erro menos o erro sistemático;
2 - Em razão de que, apenas um finito número de medições pode ser feito, é possível apenas determinar uma
estimativa do erro aleatório.
ERRO SISTEMÁTICO: Média que resultaria de um infinito número de medições do mesmo
mensurando, efetuadas sob condições de repetitividade, menos o valor verdadeiro do mensurando.
Observações:
1 - O erro sistemático é igual ao erro menos o erro aleatório;
2 - Analogamente ao valor verdadeiro o erro sistemático e suas causas não podem ser completamente
conhecidos;
3) Para um instrumento de medição ver “Tendência de um instrumento de medição”.

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RESOLUÇÃO: Expressão quantitativa da aptidão de um “instrumento de medir”, de distinguir valores
muito próximos da grandeza a medir sem necessidade de interpolação.
HISTERESE: É a diferença entre a leitura/medida para um dado valor da grandeza a medir,quando
essa grandeza foi atingida por valores crescentes, e a leitura/medida, quando atingida por valores decrescentes da
grandeza a medir. O valor poderá ser diferente, conforme o ciclo do carregamento, típico de instrumentos
mecânicos, tendo como fonte de erro, principalmente folga se deformações, associados ao atrito.
PADRÃO: Medida materializada, instrumento de medição, material de referência ou sistema de
medição destinado a definir, realizar, conservar ou reproduzir uma unidade ou um ou mais valores de uma
grandeza, para servir como referência.
PADRÃO PRIMÁRIO: Padrão que é designado ou amplamente reconhecido como tendo as mais altas
qualidades metrológicas e cujo valor é aceito sem referência a outros padrões de mesma grandeza.
PADRÃO SECUNDÁRIO: Padrão cujo valor é estabelecido por comparação a um padrão primário da
mesma grandeza.
PADRÃO INTERNACIONAL: Padrão reconhecido por um acordo internacional para servir,
internacionalmente, como base para estabelecer valores a outros padrões da grandeza a que se refere.
PADRÃO NACIONAL: Padrão reconhecido por uma decisão nacional para servir, em um país, como
base para estabelecer valores a outros padrões da grandeza a que se refere.
PADRÃO DE REFERÊNCIA: Padrão, geralmente tendo a mais alta qualidade metrológica disponível
em um dado local, ou em uma dada organização, a partir do qual as medições lá executadas são derivadas.
PADRÃO DE TRABALHO: Padrão utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar medidas
materializadas, instrumentos de medição ou materiais de referência.
PADRÃO DE TRANSFERÊNCIA: Padrão utilizado como intermediário para comparar padrões.
RASTREABILIDADE: Propriedade do resultado de uma medição ou do valor de um padrão estar
relacionado a referências estabelecidas, geralmente padrões nacionais ou internacionais, através de uma cadeia
contínua de comparações, todas tendo incertezas estabelecidas.
INSTRUMENTAÇÃO: É o conjunto de técnicas e instrumentos usados para observar, medir, registrar,
controlar e atuar em fenômenos físicos. A instrumentação preocupa-se com o estudo, desenvolvimento,
aplicação e operação dos instrumentos.
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES: Sistema coerente de unidades adotado e recomendado
pela Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM).
Observação: O SI é baseado, atualmente, nas sete unidades de base, são elas:

6. ORIGEM E DEFINIÇÃO DO METRO

As unidades de medidas primitivas estavam baseadas em tamanhos relacionados a partes do corpo


humano, que eram referências universais, pois ficava fácil chegar a uma medida que podia ser verificada por
qualquer pessoa. Foi assim que surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o
passo.

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Como algumas dessas medidas-padrão continuam sendo utilizadas atualmente define-se então seus
correspondentes em centímetro:
1 polegada = 2,54 cm
1 pé = 30,48 cm
1 jarda = 91,44 cm
Devido à diversificação de padrões existentes ao redor do mundo que dificultava as transações
comerciais entre os países houve a necessidade da unificação dos sistemas de medidas até então utilizados.
Assim, em fins do século XVIII, mais precisamente no ano de 1789, foi criada na França uma
comissão de homens de ciência para a determinação e construção de padrões, de tal modo que fossem universais.
Esses padrões deveriam reproduzir fenômenos naturais, para que nãodependessem de futuras mudanças.
Após estudos e pesquisas, a comissão, que incluía nomes famosos como Borda, Lagrange e Laplace,
concluiu que a unidade de comprimento deveria pertencer ao sistema decimal, de maior facilidade de utilização e
presa a um dos seguintes fenômenos naturais:
a - O comprimento de um pêndulo de período (duas oscilações) igual a 1 segundo, latitude de 45°.
b - O comprimento de ¼ de meridiano terrestre, medido do Equador a um dos polos.
Como na primeira proposição, a medida iria depender de grandezas alheias ao comprimento, como o
tempo e o peso, foi aceita a proposição do meridiano, pois, além de não apresentar os problemas da proposição
anterior, já contava com uma importante comparação. O meridiano que passa por Paris já havia sido medido

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precisamente (medido através da Toesa, unidade de comprimento da época) e podia ser comparado com a nova
determinação.
Então, o metro foi assim definido:

“METRO É A DÉCIMA MILIONÉSIMA PARTE DE UM QUARTO DO MERIDIANO TERRESTRE“

Medido entre Dunkerke na França e Montguich na Espanha. Esse metro, transformado em uma barra
de platina, passou a ser determinado como Metro dos Arquivos.
Com o desenvolvimento da ciência, verificou-se que uma medida mais precisa do meridiano daria um
metro um pouco diferente. Assim, a primeira definição foi substituída por uma segunda:

“METRO É A DISTÂNCIA ENTRE AS DUAS FACES TERMINAIS DA BARRA DEPLATINA


CONSERVADA NOS ARQUIVOS DA FRANÇA, DESDE QUE ESSA BARRAESTEJA A 0 0 C E QUE REPOUSE
SOBRE SEUS PONTOS DE MÍNIMA FLEXÃO“.
Escolheu-se a temperatura de zero grau Celsius por ser, na época, a mais facilmente obtida com o gelo
fundente.
Com o passar do tempo, com o aumento das exigências tecnológicas decorrentes do avanço científico,
notou-se que o Metro dos Arquivos não mais satisfazia as necessidades, pois apresentava alguns inconvenientes
como: o paralelismo das faces não era tão perfeito, o material era relativamente mole e a barra não era
suficientemente rígida.
Para aperfeiçoar o sistema, fez-se outro padrão, que recebeu seção transversal em X para ter maior
estabilidade uma adição de 10% de irídio, para tornar-se mais durável e ainda dois traços em seu plano neutro, de
forma a tornar a medida mais perfeita.
Assim, em 1889, surgiu a terceira definição:
“METRO É A DISTÂNCIA, À TEMPERATURA DE ZERO GRAU CELSIUS, DOS EIXOSDE DOIS
TRAÇOS MÉDIOS GRAVADOS SOBRE A BARRA DE PLATINA IRIDIADA, ESTANDO SUBMETIDA À
PRESSÃO ATMOSFÉRICA NORMAL E SUPORTADA POR DOISROLOS COM UM DIÂMETRO MÍNIMO DE
1 cm, SITUADOS SIMETRICAMENTE NUM MESMOPLANO HORIZONTAL E À DISTÂNCIA DE 571 mm UM
DO OUTRO”

Atualmente, a temperatura de referência para calibração é de 20° C. É nessa temperatura que o metro,
utilizado em laboratórios de metrologia tem o mesmo comprimento do padrão que se encontra na França, na
temperatura de zero grau Celsius.
Em outubro de 1960, na XI Conferência Geral de Pesos e Medidas, foi adotado e reconhecido o
Sistema Internacional de Unidades (SI) e o metro, mais uma vez, acompanhando os avanços da ciência e da
tecnologia, foi redefinido:

“METRO É 1.650.763,73 VEZES O COMPRIMENTO DE ONDA DE UMA LUZ EMITIDA PELA


TRANSIÇÃO ENTRE OS NÍVEIS DE ENERGIA 2p10 E 5d5 DO ÁTOMO DE CRIPTÔNIO 86 (Kr 86) NO
VÁCUO”.

Desta forma, conseguia-se uma reprodução do metro com um erro de ± 0,010 micrometro, 10 nm ou
ainda 10 mm a cada 1000 km.
Atualmente, o padrão do metro em vigor e que é o recomendado pelo INMETRO, é baseado na
velocidade da luz, de acordo com a decisão da XVII Conferência Geral de Pesos e Medidas.
Assim o INMETRO, em sua resolução 3/84, definiu o metro:

“METRO É A DISTÂNCIA PERCORRIDA PELA LUZ NO VÁCUO, NO INTERVALO DE TEMPO


1
DE /299.792.458DO SEGUNDO“.

Esta definição é universal e se aplica a todos os tipos de medições, desde o lar até a astronomia. O
metro, em si, não foi alterado, o que ocorreu foi mais uma impressionante melhoria na precisão de sua definição.

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O erro atual de reprodução do metro por este meio corresponde a ±0,0013 micrometro, 1,3 nm ou ainda, para
melhor se entender, 1,3 mm para cada 1000 km.

6.1 PROTÓTIPO DO METRO NO BRASIL

Em 1876, deu-se início à fabricação de um protótipo do metro e sua reprodução para as nações que
participaram do tratado. Foram feitas 32 barras com 90% de Platina e 10% de Irídio e em 1889 determinou-se
que a de no6 seria o protótipo internacional, também chamada de “Metro dos Arquivos”. A barra de no26
correspondeu ao Brasil. Este se encontra no IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) na cidade Universitária,
em São Paulo.

6.2 MÚLTIPLOS E SUBMÚLTIPLOS DO METRO

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Observações:
1 - Na forma oral, os nomes dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades são pronunciados por extenso,
prevalecendo à sílaba tônica da unidade.
2 - As unidades assinaladas com ( * ) como, quilômetro, decímetro, centímetro e milímetro,consagradas pelo uso
com o acento tônico deslocado para o prefixo, são as únicas exceções a essa regra; assim sendo, os outros
múltiplos e submúltiplos decimais do metro devem ser pronunciados com o acento tônico na penúltima sílaba
(me), por exemplo: megametro, micrometro(distinto de micrômetro, instrumento de medição), nanometro etc.

7. UNIDADES E PADRÕES

Para a realização de uma medição, é necessária a existência da unidade, estabelecida por um padrão,
segundo uma convenção própria, regional, nacional ou internacional.
Estabeleceu-se, em 1960, através do “Bureau Internacional de Pesos e Medidas” (BIPM), um conjunto
coerente de unidades: o Sistema Internacional de Unidades (SI), que consta das unidades de base, unidades
derivadas e unidades suplementares.
O SI definiu sete grandezas físicas independentes e estabeleceu para cada grandeza um valor unitário
realizado através de um padrão.

7.1 UNIDADES DE BASE

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7.2 UNIDADES DERIVADAS (SIMBOLOGIA COMPOSTA POR UNIDADES DE BASE)

7.3 UNIDADES DERIVADAS (RECEBEM SIMBOLOGIA PRÓPRIA)

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7.4 UNIDADES DERIVADAS (SIMBOLOGIA COMPOSTA POR UNIDADES DE BASE E
DERIVADAS)

7.5 UNIDADES SUPLEMENTARES

7.6 UNIDADES NÃO PERTENCENTES AO SI (CONSAGRADAS PELO USO)

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7.7 UNIDADES QUE NÃO CONSTAM NO SI (TEMPORARIAMENTE ADMITIDAS)

8. GRAFIA E PRONÚNCIA DAS UNIDADES

Quando escritos por extenso, os nomes de unidades começam por letra minúscula, mesmo quando têm
o nome de um cientista (por exemplo, Ampère, kelvin, Newton, etc.) exceto o grau Celsius.
Na expressão do valor numérico de uma grandeza, a respectiva unidade pode ser escrita por extenso
ou representada pelo seu símbolo (por exemplo, quilovolts por milímetro ou kV/mm), não sendo admitidas
combinações de partes escritas por extenso com partes expressas por símbolo.

8.1 PLURAL DOS NOMES DE UNIDADES

Quando os nomes de unidades são escritos ou pronunciados por extenso, a formação do plural
obedece às seguintes regras básicas:
a - os prefixos do SI são invariáveis;
b - os nomes das unidades recebem a letra ¨s¨ no final de cada palavra, exceto nos casos da alínea ¨c¨,
- quando são palavras simples. Por exemplo, Ampères, candelas, Curies, Farads, grays, Joules, Kelvins,
quilogramas, parsecs, roentgens, Volts, Webers etc;
- quando são palavras compostas em que o elemento complementar de um nome de unidade não é ligado a este
por hífen. Por exemplo, metros quadrados, milhas marítimas, unidades astronômicas etc;
- quando são termos compostos por multiplicação, em que os componentes podem variar independentemente um
do outro. Por exemplo, ampères-horas, newtons-metros,ohms-metros, pascals-segundos, watts-horas etc;
Nota: Segundo esta regra, a menos que o nome da unidade entre no uso vulgar, o plural nãodesfigura o
nome que a unidade tem no singular (por exemplo, becquerels, decibels, Henrys, mols, Pascals etc.), não se
aplicando aos nomes de unidades certas regras usuais de formação do pluraldas palavras.
c) os nomes ou partes dos nomes de unidades não recebem a letra ¨s¨ no final,
- quando terminam pelas letras s, x ou z. Por exemplo, siemens, lux, hertz etc.;
- quando correspondem ao denominador de unidades compostas por divisão. Por exemplo, quilômetros por hora,
lumens por watt, watts por esferorradiano etc.;
- quando em palavras compostas, são elementos complementares de nomes de unidade se ligados a estes por
hífen ou preposição. Por exemplo, anos-luz, elétronvolts, quilogramas-força, unidades (unificadas) de massa
atômica etc.

8.2 GRAFIA DOS SÍMBOLOS DE UNIDADES

A grafia dos símbolos de unidades obedece as seguintes regras básicas:


a - os símbolos são invariáveis, não sendo admitido colocar, após os mesmos qualquer sinal, seja ponto de
abreviatura, seja ¨s¨ de plural, sejam sinais, letras ou índices. Por exemplo, o símbolo do watt é sempre o W,
qualquer que seja o tipo de potência a que se refira: mecânica, elétrica, térmica, acústica, etc.;

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b - os prefixos SI nunca são justapostos no mesmo símbolo. Por exemplo, unidades como GWh, nm, pF etc., não
devem ser substituídas por expressões em que se justaponham, respectivamente,os prefixos mega e quilo, mili e
micro, micro e micro etc.,
c) os prefixos do SI podem coexistir num símbolo composto por multiplicação ou divisão. Por exemplo, kN.cm,
kW.mA, kV/mm, MW.cm, kV/ms, mW/cm2 etc.;
d) os símbolos de uma mesma unidade podem coexistir num símbolo composto por divisão. Por exemplo,
W.mm2/m, kWh/h, etc.,
e) o símbolo é escrito no mesmo alinhamento do número a que se refere, e não como expoente ou índice. São
exceções os símbolos das unidades não SI de ângulo plano (0 „ “ ), os expoentes dos símbolos que têm expoente,
o sinal do símbolo do grau Celsius e os símbolos que têm divisão indicada por traço de fração horizontal;
f) o símbolo de uma unidade composta por multiplicação pode ser formado pela justaposição dos símbolos
componentes de modo que não cause ambiguidade (VA, kWh etc.), ou mediante a colocação de um ponto entre
os símbolos componentes, na base da linha ou a meia altura (N.m ou N⋅m, m.s ou m ⋅s etc.);
g) o símbolo de uma unidade que contém divisão pode ser formado por qualquer uma das três maneiras
exemplificadas a seguir:

- esta última forma não deve ser empregada quando o símbolo, escrito em duas linhas diferentes, puder causar
confusão.

9. SISTEMAS DE MEDIDAS

Apesar de se chegar ao metro como unidade de medida, ainda são usadas outras unidades. Na
mecânica, por exemplo, é comum usar o milímetro e a polegada.
O sistema métrico, de fácil entendimento e aplicação por ser baseado no sistema decimal (múltiplos e
submúltiplos de dez) é o sistema que é reconhecido pelo Sistema Internacional de Unidades (SI) e que utiliza
como unidade de base o metro.
O sistema inglês ainda muito utilizado na Inglaterra e nos Estados Unidos, e também no Brasil, devido
ao grande número de empresas procedentes desses países, é um sistema que está em extinção por não ser
reconhecido pelo Sistema Internacional de Unidades. Por isso, este sistema está, aos poucos, sendo substituído
pelo sistema métrico.
Como os dois sistemas ainda são usados, as vezes até mesmo de forma simultânea, existe a
necessidade da conversão dos sistemas, ora de sistema métrico para sistema inglês, ora de sistema inglês para
sistema métrico.

9.1 SISTEMA MÉTRICO

O Sistema Métrico utiliza como padrão, o metro. Esse termo teve origem na palavra grega
“METRON” que significa medir.
No Brasil, o sistema métrico foi implantado pela Lei Imperial no 1.157, de 26 de junho de1862.
Estabeleceu-se, então, um prazo de dez anos para que os padrões antigos fossem inteiramente substituídos.
O metro a que se refere à Lei foi definido como sendo a distância entre os dois extremos da barra de
platina depositada nos arquivos da França e apoiada nos pontos de flexão mínima na temperatura de zero grau
Celsius.

9.2 SISTEMA INGLÊS

O Sistema Inglês tem como padrão a Jarda. Esse termo tem origem na palavra inglesa “yard“ que
significa vara em referência ao uso de varas nas medições. Esse padrão foi criado por alfaiates ingleses.

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No século XII, em consequência da sua grande utilização esse padrão foi oficializado pelo rei
Henrique I. A jarda teria sido definida como a distância entre a ponta do nariz do rei e a de seu polegar com o
braço esticado.
As relações existentes entre a Jarda, o Pé e a Polegada também foram instituídas por leis nas quais os
reis da Inglaterra fixaram que:
1 jarda = 3 pés = 36 polegadas (1 polegada = 25,4 mm)
1 pé = 12 polegadas
1 milha terrestre = 1.760 jardas = 5.280 pés
A polegada, unidade adotada pelo sistema inglês, em mecânica, pode ser representada por dois
sistemas: o Sistema Binário (fracionário) e o Sistema Decimal.
O Sistema Binário (fracionário) caracteriza-se pela maneira de sempre dividir por dois a unidade e as
suas frações. Assim, obtém-se, da polegada, a seguinte série decrescente:

O Sistema Decimal caracteriza-se por ter, sempre, no denominador da fração uma potência de base
dez como mostra a série:

Os termos de milésimo e décimo de milésimo de polegada são os mais utilizados na prática.


Nas medições em que se requer maior exatidão, utiliza-se a divisão de milionésimos de polegada,
também chamada de micropolegada. Em inglês, “micro inch”. É representado por μ inch.
Ex: 0,000001” = 1 μ inch

9.3 CONVERSÃO DOS SISTEMAS

Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente daquela que se está utilizando, deve-se
convertê-la, ou seja, mudar a unidade da medida. Assim sendo, para converter:

9.3.1 DE POLEGADA EM MILÍMETRO

Sabendo-se que uma polegada mede 25,4 mm, a conversão de polegada decimal em milímetro ou de
polegada binário em milímetro é feita quando multiplicamos o valor da polegada decimal ou binário por 25,4
mm.
Exemplos: 2” ⇒2 x 25,4 mm = 50,8 mm

Exercícios: Converta polegada binário em milímetro.

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Exercícios: Converta polegada decimal em milímetro.

a - 3” ⇒ b - 1.345” ⇒ c - 0.888” ⇒

d - 3.110”⇒ e - 2.432” ⇒ f - 0.750” ⇒

9.3.2 DE MILÍMETRO EM POLEGADA DECIMAL

A conversão de milímetro em polegada decimal é feita dividindo-se o valor da medida em milímetro,


por 25,4 mm.
Exemplos: 12,7 mm ⇒12,7 ÷ 25,4 = 0.500”
20,240 mm ⇒20,240 ÷ 25,4 = 0.797”
Exercícios: Converta milímetro em polegada decimal.

a - 6,35 mm ⇒b - 19,905 mm ⇒c - 1,588 mm ⇒

d - 17 mm ⇒e - 57,15 mm ⇒f - 133,56 mm ⇒

9.3.3 DE MILÍMETRO EM POLEGADA BINÁRIO

A conversão de milímetro em polegada binário é feita dividindo-se o valor da medida em milímetro,


por 25,4 mm e multiplicando-o por 128. O resultado deve ser escrito como numerador de uma fração cujo
denominador é 128. Caso o numerador não dê um número inteiro, deve-se arredondá-lo para o número inteiro
mais próximo.

Regra Prática: Para se converter milímetro em polegada binário (ordinária), basta multiplicar o valor da medida
em milímetro, por 5,04, mantendo-se 128 como denominador da fração, utilizando-se o mesmo critério de
arredondamento do numerador, caso este não dê um número inteiro.

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Exercícios: Converta milímetro em polegada binário.

a - 1,5875 mm ⇒ b - 19,05 mm ⇒ c - 31,750 mm ⇒

d - 123,456 mm ⇒ e - 9,9217 mm ⇒ f - 77,777 mm ⇒

9.3.4 DE POLEGADA BINÁRIO EM POLEGADA DECIMAL

A conversão de polegada binário em polegada decimal é feita dividindo-se o numerador da fração


pelo seu denominador.
Exemplos: 3/8”⇒3 ÷ 8 = 0,370”

5/16”⇒5 ÷ 16 = 0,3125”

Exercícios: Converta polegada binário em polegada decimal.

a - 5/8” ⇒ b - 17/32” ⇒

c - 1 1/8”⇒ d - 2 3/16” ⇒

9.3.5 DE POLEGADA DECIMAL EM POLEGADA BINÁRIO

A conversão de polegada decimal em polegada binário é feita multiplicando-se a medida expressa em


milésimo por uma das divisões da polegada, que passa a ser o denominador da polegada fracionária resultante.

Exercícios: Converta polegada decimal em polegada binário.

a - 0.625” ⇒ b - 2.1563” ⇒ c - 0.3125” ⇒

d - 3.9688”⇒ e - 4.750” ⇒ f - 1.333” ⇒

10. MEDIDAS DIRETAS

Uma grandeza é medida pelo método direto, quando esta medição for efetivada por meio de uma
comparação direta do que se quer medir com um padrão.
Exemplo: Na medição do comprimento de uma peça, usa-se uma régua graduada e se faz a comparação entre as
duas grandezas.

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10.1 ESCALAS

Conjunto ordenado de marcas associados a qualquer numeração, que faz parte de um dispositivo
indicador.
Escalas ou réguas graduadas são lâminas, geralmente de aço usadas para a medição de dimensões
lineares, e que apresentam, em geral, graduações nos sistemas métrico (cm e mm) e inglês (polegada e
subdivisões).
A utilização de uma Escala se dá quando não há a exigência de grande rigor ou precisão na medição.
As Escalas, por serem de aço, normalmente são gravadas em baixo relevo por máquinas especiais de
alta precisão, sendo que as graduações de 0,5 mm e 1/64”, de difícil leitura com exatidão,só aparecem em parte
das Escalas, pela dificuldade na gravação, sendo que, em função dessa dificuldade, são admitidos erros de
execução, também em função da fórmula:

sendo “f” medido em 0,001 mm (micrometro) e “L” o comprimento da escala, em mm.


A espessura dos traços da Escala está baseada em limites da vista humana, cujo ângulo de visão
distinta é da ordem de 1 minuto.
Assim, a uma distância média de 200 mm entre a Escala e o observador, o limite de visão distinta
seria de 0,06 mm, portanto, a espessura mínima dos traços também seria de 0,06 mm.
A espessura dos traços dos instrumentos de medição possui um valor consideravelmente constante
entre os fabricantes e pode fixar-se entre 80 e 120 μm nos instrumentos de precisão e entre 120 e 200 μm, nos
instrumentos usuais, sendo que o valor mínimo admissível é o de 60 μm.
Quanto ao comprimento e espaçamento dos traços, estes são obtidos pela proporção:
h :a = 1,6 : 1 (conforme a figura)

As Escalas apresentam-se nas dimensões de 150, 200, 250, 300, 500, 600, 1.000, 1.500, 2.000 e 3.000
mm, sendo que as mais usadas são as de 150 mm, que correspondem a 6“ e as de300 mm, ou 12“.

11. PAQUÍMETRO

O paquímetro é um instrumento usado para medir as dimensões lineares internas, externas e de


profundidade de uma peça. Consiste em uma régua graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza um cursor.

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O cursor ajusta-se à régua e permite sua livre movimentação, com um mínimo de folga. Ele é dotado de
uma escala auxiliar, chamada nônio ou vernier. Essa escala permite a leitura de frações da menor divisão da
escala fixa. O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer medir é pequena. Os instrumentos
mais utilizados apresentam uma resolução de:

As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de aço inoxidável.
Suas graduações são calibradas a 20ºC.

11.1 PAQUÍMETRO UNIVERSAL


É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de ressaltos. Trata-se do tipo mais usado.

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11.2 PAQUÍMETRO UNIVERSAL COM RELÓGIO
O relógio acoplado ao cursor facilita a leitura, agilizando a medição.

11.3 PAQUÍMETRO COM BICO MÓVEL (BASCULANTE)


Empregado para medir peças cônicas ou peças com rebaixos de diâmetros diferentes.

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11.4 PAQUÍMETRO DE PROFUNDIDADE
Serve para medir a profundidade de furos não vazados, rasgos, rebaixos etc. Esse tipo de paquímetro pode
apresentar haste simples ou haste com gancho. Veja a seguir duas situações de uso do paquímetro de
profundidade.

11.5 PAQUÍMETRO DUPLO

Serve para medir dentes de engrenagens.

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11.6 PAQUÍMETRO DIGITAL
Utilizado para leitura rápida, livre de erro de paralaxe, e ideal para controle estatístico.

11.7 TRAÇADOR DE ALTURA


Esse instrumento baseia-se no mesmo princípio de funcionamento do paquímetro, apresentando a escala fixa
com cursor na vertical. É empregado na traçagem de peças, para facilitar o processo de fabricação e, com auxílio
de acessórios, no controle dimensional.

11.8 PRINCÍPIO DO NÔNIO

A escala do cursor é chamada de nônio ou vernier, em homenagem ao português Pedro Nunes e ao francês
Pierre Vernier, considerados seus inventores. O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala
fixa.

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No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui dez divisões equivalentes a nove
milímetros (9 mm). Há, portanto, uma diferença de 0,1 mm entre o primeiro traço da escala fixa e o primeiro
traço da escala móvel.

Essa diferença é de 0,2 mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3mm entre o terceiros traços e
assim por diante.

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11.9 CÁLCULO DE RESOLUÇÃO

As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem ser calculadas pela sua
resolução. A resolução é a menor medida que o instrumento oferece. Ela é calculada utilizando-se a seguinte
fórmula:

11.10 LEITURA NO SISTEMA MÉTRICO

Na escala fixa ou principal do paquímetro, a leitura feita antes do zero do nônio corresponde à leitura em
milímetro. Em seguida, você deve contar os traços do nônio até o ponto em que um deles coincidir com um traço
da escala fixa. Depois, você soma o número que leu na escala fixa ao número que leu no nônio.

Para você entender o processo de leitura no paquímetro, são apresentados, a seguir, dois exemplos de leitura.

 Escala em milímetro e nônio com 10 divisões


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 Escala em milímetro e nônio com 20 divisões

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 Escala em milímetro e nônio com 50 divisões

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11.11 LEITURA DE POLEGADA MILESIMAL

No paquímetro em que se adota o sistema inglês, cada polegada da escala fixa divide-se em 40 partes iguais.
Cada divisão corresponde a:

Como o nônio tem 25 divisões, a resolução desse paquímetro é:

O procedimento para leitura é o mesmo que para a escala em milímetro. Contam-se as unidades 0.025"
que estão à esquerda do zero (0) do nônio e, a seguir, somam-se os milésimos de polegada indicados pelo ponto
em que um dos traços do nônio coincide com o traço da escala fixa.

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11.12 LEITURA DE POLEGADA FRACIONÁRIA

No sistema inglês, a escala fixa do paquímetro é graduada em polegada e frações de polegada. Esses valores
fracionários da polegada são complementados com o uso do nônio.
Para utilizar o nônio, precisamos saber calcular sua resolução:

A partir daí, vale a explicação dada no item anterior: adicionar à leitura da escala fixa a do nônio.

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Você deve ter percebido que medir em polegada fracionária exige operações mentais. Para facilitar a
leitura desse tipo de medida, recomendamos os seguintes procedimentos:

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11.13 ERROS DE LEITURA

Além da falta de habilidade do operador, outros fatores podem provocar erros de leitura no paquímetro,
como, por exemplo, a paralaxe e a pressão de medição.

11.13.1 PARALAXE

Dependendo do ângulo de visão do operador, pode ocorrer o erro por paralaxe, pois devido a esse ângulo,
aparentemente há coincidência entre um traço da escala fixa com outro da móvel. O cursor onde é gravado o
nônio, por razões técnicas de construção, normalmente tem uma espessura mínima, e é posicionado sobre a
escala principal. Assim, os traços do nônio são mais elevados que os traços da escala fixa.
Colocando o instrumento em posição não perpendicular à vista e estando sobrepostos os traços, cada um dos
olhos projeta cada traço em posição oposta, o que ocasiona um erro de leitura. Para não cometer o erro de
paralaxe, é aconselhável que se faça a leitura situando o paquímetro em uma posição perpendicular aos olhos.

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11.13.2 PRESSÃO DE MEDIÇÃO

Já o erro de pressão de medição origina-se no jogo do cursor, controlado por uma mola. Pode ocorrer uma
inclinação do cursor em relação à régua, o que altera a medida.

Para se deslocar com facilidade sobre a régua, o cursor deve estar bem regulado: nem muito preso, nem
muito solto. O operador deve, portanto, regular a mola, adaptando o instrumento à sua mão. Caso exista uma
folga anormal, os parafusos de regulagem da mola devem ser ajustados, girando-os até encostar no fundo e, em
seguida, retornando 1/8 de volta aproximadamente. Após esse ajuste, o movimento do cursor deve ser suave,
porém sem folga.

11.14 TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DO PAQUÍMETRO

Para ser usado corretamente, o paquímetro precisa ter:


 Seus encostos limpos;
 A peça a ser medida deve estar posicionada corretamente entre os encostos.

É importante abrir o paquímetro com uma distância maior que a dimensão do objeto a ser medido. O centro
do encosto fixo deve ser encostado em uma das extremidades da peça.

Convém que o paquímetro seja fechado suavemente até que o encosto móvel toque a outra extremidade.

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Feita a leitura da medida, o paquímetro deve ser aberto e a peça retirada, sem que os encostos a toquem.
As recomendações seguintes referem-se à utilização do paquímetro para determinar medidas:
 Externas;
 Internas;
 De profundidade;
 De ressaltos.

Nas medidas externas, a peça a ser medida deve ser colocada o mais profundamente possível entre os bicos
de medição para evitar qualquer desgaste na ponta dos bicos.

Para maior segurança nas medições, as superfícies de medição dos bicos e da peça devem estar bem
apoiadas.

Nas medidas internas, as orelhas precisam ser colocadas o mais profundamente possível. O paquímetro
deve estar sempre paralelo à peça que está sendo medida.

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Para maior segurança nas medições de diâmetros internos, as superfícies de medição das orelhas devem
coincidir com a linha de centro do furo.

Toma-se, então, a máxima leitura para diâmetros internos e a mínima leitura para faces planas internas.
No caso de medidas de profundidade, apoia-se o paquímetro corretamente sobre a peça, evitando que ele fique
inclinado.

Nas medidas de ressaltos, coloca-se a parte do paquímetro apropriada para ressaltos perpendicularmente
à superfície de referência da peça. Não se deve usar a haste de profundidade para esse tipo de medição, porque
ela não permite um apoio firme.

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11.15 CONSERVAÇÃO

 Manejar o paquímetro sempre com todo cuidado, evitando choques;


 Não deixar o paquímetro em contato com outras ferramentas, o que pode lhe causar danos;
 Evitar arranhaduras ou entalhes, pois isso prejudica a graduação;
 Ao realizar a medição, não pressionar o cursor além do necessário;
 Limpar e guardar o paquímetro em local apropriado, após sua utilização.

12. MICRÔMETRO

Jean Louis Palmer apresentou, pela primeira vez, um micrômetro para requerer sua patente. O
instrumento permitia a leitura de centésimos de milímetro, de maneira simples.
.

O princípio de funcionamento do micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e porca. Assim, há


uma porca fixa e um parafuso móvel que, se der uma volta completa, provocará um descolamento igual ao seu
passo.

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Desse modo, dividindo-se a cabeça do parafuso, pode-se avaliar frações menores que uma volta e, com
isso, medir comprimentos menores do que o passo do parafuso.

A figura seguinte mostra os componentes de um micrômetro.

Vamos ver os principais componentes de um micrômetro.

 O arco é constituído de aço especial ou fundido, tratado termicamente para eliminar as tensões internas;
 O isolante térmico, fixado ao arco, evita sua dilatação porque isola a transmissão de calor das mãos para
o instrumento;
 O fuso micrométrico é construído de aço especial temperado e retificado para garantir exatidão do passo
da rosca;
 As faces de medição tocam a peça a ser medida e, para isso, apresentam-se rigorosamente planos e
paralelos. Em alguns instrumentos, os contatos são de metal duro, de alta resistência ao desgaste;
 A porca de ajuste permite o ajuste da folga do fuso micrométrico, quando isso é necessário;
 O tambor é onde se localiza a escala centesimal. Ele gira ligado ao fuso micrométrico. Portanto, a cada
volta, seu deslocamento é igual ao passo do fuso micrométrico;
 A catraca ou fricção assegura uma pressão de medição constante;
 A trava permite imobilizar o fuso numa medida predeterminada.

12.1 CARACTERÍSTICAS

Os micrômetros caracterizam-se pela:


 Capacidade;
 Resolução;
 Aplicação.

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A capacidade de medição dos micrômetros normalmente é de 25 mm (ou 1"), variando o tamanho do arco
de 25 em 25 mm (ou 1 em 1"). Podem chegar a 2000 mm (ou 80"). A resolução nos micrômetros pode ser de
0,01 mm; 0,001 mm; .001" ou .0001". No micrômetro de 0 a 25 mm ou de 0 a 1", quando as faces dos contatos
estão juntas, a borda do tambor coincide com o traço zero (0) da bainha. A linha longitudinal, gravada na bainha,
coincide com o zero (0) da escala do tambor.

Para diferentes aplicações, temos os seguintes tipos de micrômetro.

12.2 Micrômetro de profundidade

Conforme a profundidade a ser medida, utilizam-se hastes de extensão, que são fornecidas juntamente com
o micrômetro.

12.3 Micrômetro com arco profundo


Serve para medições de espessuras de bordas ou de partes salientes das peças.

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12.4 Micrômetro com disco nas hastes

O disco aumenta a área de contato possibilitando a medição de papel, cartolina, couro, borracha, pano etc.
Também é empregado para medir dentes de engrenagens.

12.5 Micrômetro para medição de roscas

Especialmente construído para medir roscas triangulares, este micrômetro possui as hastes furadas para que
se possa encaixar as pontas intercambiáveis, conforme o passo para o tipo da rosca a medir.

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12.6 Micrômetro com contato em forma de V

É especialmente construído para medição de ferramentas de corte que possuem número ímpar de cortes
(fresas de topo, macho, alargadores etc.). Os ângulos em V dos micrômetros para medição de ferramentas de 3
cortes é de 60º; 5 cortes, 108º e 7 cortes, 128º34.17".

12.7 Micrômetro para medir parede de tubos

Este micrômetro é dotado de arco especial e possui o contato a 90º com a haste móvel, o que permite a
introdução do contato fixo no furo do tubo.

12.8 Micrômetro contador mecânico

É para uso comum, porém sua leitura pode ser efetuada no tambor ou no contador mecânico. Facilita a
leitura independentemente da posição de observação (erro de paralaxe).

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12.9 Micrômetro digital eletrônico

Ideal para leitura rápida, livre de erros de paralaxe, próprio para uso em controle estatístico de processos,
juntamente com microprocessadores.

12.10 Micrômetro com resolução de 0,01 mm

Vejamos como se faz o cálculo de leitura em um micrômetro. A cada volta do tambor, o fuso micrométrico
avança uma distância chamada passo. A resolução de uma medida tomada em um micrômetro corresponde ao
menor deslocamento do seu fuso. Para obter a medida, divide-se o passo pelo número de divisões do tambor.

Se o passo da rosca é de 0,5 mm e o tambor tem 50 divisões, a resolução será:

Assim, girando o tambor, cada divisão provocará um deslocamento de 0,01 mm no fuso.

Leitura no micrômetro com resolução de 0,01 mm.


1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha.
2º passo - leitura dos meios milímetros, também na escala da bainha.
3º passo - leitura dos centésimos de milímetro na escala do tambor.

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12.11 Micrômetro com resolução de 0,001 mm

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Quando no micrômetro houver nônio, ele indica o valor a ser acrescentado à leitura obtida na bainha e no
tambor. A medida indicada pelo nônio é igual à leitura do tambor, dividida pelo número de divisões do nônio. Se
o nônio tiver dez divisões marcadas na bainha, sua resolução será:

Leitura no micrômetro com resolução de 0,001 mm.


1º passo - leitura dos milímetros inteiros na escala da bainha.
2º passo - leitura dos meios milímetros na mesma escala.
3º passo - leitura dos centésimos na escala do tambor.
4º passo - leitura dos milésimos com o auxílio do nônio da bainha, verificando qual dos traços do nônio coincide
com o traço do tambor.
A leitura final será a soma dessas quatro leituras parciais.

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12.12 Leitura no sistema inglês

No sistema inglês, o micrômetro apresenta as seguintes características:


 Na bainha está gravado o comprimento de uma polegada, dividido em 40 partes iguais. Desse modo,
cada divisão equivale a 1" : 40 = .025";
 O tambor do micrômetro, com resolução de 0.001", possui 25 divisões.

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Para medir com o micrômetro de resolução 0.001", lê-se primeiro a indicação da bainha. Depois, soma-
se essa medida ao ponto de leitura do tambor que coincide com o traço de referência da bainha.

12.13 Micrômetro com resolução 0.0001"

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Para a leitura no micrômetro de 0.0001", além das graduações normais que existem na bainha (25 divisões),
há um nônio com dez divisões. O tambor divide-se, então, em 250 partes iguais.

A leitura do micrômetro é:

Para medir, basta adicionar as leituras da bainha, do tambor e do nônio.

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12.14 Calibração (regulagem da bainha)

Antes de iniciar a medição de uma peça, devemos calibrar o instrumento de acordo com a sua capacidade.
Para os micrômetros cuja capacidade é de 0 a 25 mm, ou de 0 a 1", precisamos tomar os seguintes cuidados:
 Limpe cuidadosamente as partes móveis eliminando poeiras e sujeiras, com pano macio e limpo;
 Antes do uso, limpe as faces de medição; use somente uma folha de papel macio;
 Encoste suavemente as faces de medição usando apenas a catraca; em seguida, verifique a coincidência
das linhas de referência da bainha com o zero do tambor; se estas não coincidirem, faça o ajuste
movimentando a bainha com a chave de micrômetro, que normalmente acompanha o instrumento.
Para calibrar micrômetros de maior capacidade, ou seja, de 25 a 50 mm, de 50 a 75 mm etc. ou de 1" a 2",
de 2" a 3" etc., deve-se ter o mesmo cuidado e utilizar os mesmos procedimentos para os micrômetros citados
anteriormente, porém com a utilização de barra-padrão para calibração.

12.15 Conservação

 Limpar o micrômetro, secando-o com um pano limpo e macio (flanela).


 Untar o micrômetro com vaselina líquida, utilizando um pincel.
 Guardar o micrômetro em armário ou estojo apropriado, para não deixá-lo exposto à sujeira e à
umidade.
 Evitar contatos e quedas que possam riscar ou danificar o micrômetro e sua escala.

13 MICRÔMETRO INTERNO

Para medição de partes internas empregam-se dois tipos de micrômetros: micrômetro interno de três
contatos, micrômetro interno de dois contatos (tubular e tipo paquímetro).
Micrômetro interno de três contatos.
Este tipo de micrômetro é usado exclusivamente para realizar medidas em superfícies cilíndricas
internas, permitindo leitura rápida e direta. Sua característica principal é a de ser auto centrante, devido à forma e
à disposição de suas pontas de contato, que formam, entre si, um ângulo de 120º.

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13.1 MICRÔMETRO INTERNO DE TRÊS CONTATOS COM PONTAS INTERCAMBIÁVEIS

Esse micrômetro é apropriado para medir furos roscados, canais e furos sem saída, pois suas pontas de
contato podem ser trocadas de acordo com a peça que será medida.

Para obter a resolução, basta dividir o passo do fuso micrométrico pelo número de divisões do tambor.

Sua leitura é feita no sentido contrário à do micrômetro externo.

A leitura em micrômetros internos de três contatos é realizada da seguinte maneira:


 O tambor encobre a divisão da bainha correspondente a 36,5 mm;
 A esse valor deve-se somar aquele fornecido pelo tambor: 0,240 mm;
 O valor total da medida será, portanto: 36,740 mm.

Precaução: devem-se respeitar, rigorosamente, os limites mínimo e máximo da capacidade de medição, para
evitar danos irreparáveis ao instrumento.

13.2 MICRÔMETROS INTERNOS DE DOIS CONTATOS

Os micrômetros internos de dois contatos são o tubular e o tipo paquímetro.

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13.2.1 MICRÔMETRO INTERNO TUBULAR

O micrômetro tubular é empregado para medições internas acima de 30 mm. Devido ao uso em grande
escala do micrômetro interno de três contatos pela sua versatilidade, o micrômetro tubular atende quase que
somente a casos especiais, principalmente as grandes dimensões.

O micrômetro tubular utiliza hastes de extensão com dimensões de 25 a 2.000 mm. As hastes podem ser
acopladas umas às outras. Nesse caso, há uma variação de 25 mm em relação a cada haste acoplada. As figuras a
seguir ilustram o posicionamento para a medição.

13.2.2 MICRÔMETRO TIPO PAQUÍMETRO

Esse micrômetro serve para medidas acima de 5 mm e, a partir daí, varia de 25 em 25mm.

A leitura em micrômetro tubular e micrômetro tipo paquímetro são iguais à leitura em micrômetro
externo.
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Observação: A calibração dos micrômetros internos tipo paquímetro e tubular é feita por meio de anéis de
referência, dispositivos com blocos padrão ou com micrômetro externo. Os micrômetros internos de três contatos
são calibrados com anéis de referência.

14. RELÓGIOS COMPARADORES

Medir a grandeza de uma peça por comparação é determinar a diferença da grandeza existente entre ela e
um padrão de dimensão predeterminado. Daí originou-se o termo medição indireta. Também se pode tomar
como padrão uma peça original, de dimensões conhecidas, que é utilizada como referência.

O relógio comparador é um instrumento de medição por comparação, dotado de uma escala e um ponteiro,
ligados por mecanismos diversos a uma ponta de contato. O comparador centesimal é um instrumento comum de
medição por comparação. As diferenças percebidas nele pela ponta de contato são amplificadas mecanicamente e
irão movimentar o ponteiro rotativo diante da escala. Quando a ponta de contato sofre uma pressão e o ponteiro
gira em sentido horário, a diferença é positiva. Isso significa que a peça apresenta maior dimensão que a
estabelecida. Se o ponteiro girar em sentido anti-horário, a diferença será negativa, ou seja, a peça apresenta
menor dimensão que a estabelecida.

Existem vários modelos de relógios comparadores. Os mais utilizados possuem resolução de 0,01mm. O
curso do relógio também varia de acordo com o modelo, porém os mais comuns são de 1 mm, 10 mm, .250" ou
1".

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Em alguns modelos, a escala dos relógios se apresenta perpendicularmente em relação a ponta de
contato (vertical). E, caso apresentem um curso que implique mais de uma volta, os relógios comparadores
possuem, além do ponteiro normal, outro menor, denominado contador de voltas do ponteiro principal.

Alguns relógios trazem limitadores de tolerância. Esses limitadores são móveis, podendo ser ajustados
nos valores máximo e mínimo permitidos para a peça que será medida.
Existem ainda os acessórios especiais que se adaptam aos relógios comparadores. Sua finalidade é possibilitar
controle em série de peças, medições especiais de superfícies verticais, de profundidade, de espessuras de chapas
etc. As próximas figuras mostram esses dispositivos destinados à medição de profundidade e de espessuras de
chapas.

Os relógios comparadores também podem ser utilizados para furos. Uma das vantagens de seu emprego
é a constatação, rápida e em qualquer ponto, da dimensão do diâmetro ou de defeitos, como conicidade,
ovalização etc. Consiste basicamente num mecanismo que transforma o deslocamento radial de uma ponta de

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contato em movimento axial transmitido a um relógio comparador, no qual se pode obter a leitura da dimensão.
O instrumento deve ser previamente calibrado em relação a uma medida padrão de referência.
Esse dispositivo é conhecido como medidor interno com relógio comparador ou súbito.

14.1 RELÓGIO COMPARADOR ELETRÔNICO

Este relógio possibilita uma leitura rápida, indicando instantaneamente a medida no display em milímetros,
com conversão para polegada, zeragem em qualquer ponto e com saída para mini processadores estatísticos.

A aplicação é semelhante à de um relógio comparador comum, além das vantagens apresentadas acima.

14.2 MECANISMOS DE AMPLIFICAÇÃO

Os sistemas usados nos mecanismos de amplificação são por engrenagem, por alavanca e mista.

Amplificação por engrenagem


Os instrumentos mais comuns para medição por comparação possuem sistema de amplificação por
engrenagens.
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As diferenças de grandeza que acionam o ponto de contato são amplificadas mecanicamente. A ponta
de contato move o fuso que possui uma cremalheira, que aciona um trem de engrenagens que, por sua vez,
aciona um ponteiro indicador no mostrador.

Nos comparadores mais utilizados, uma volta completa do ponteiro corresponde a um deslocamento de
1 mm da ponta de contato. Como o mostrador contém 100 divisões, cada divisão equivale a 0,01 mm.

14.3 CONDIÇÕES DE USO

Antes de medir uma peça, devemos nos certificar de que o relógio se encontra em boas condições de uso. A
verificação de possíveis erros é feita da seguinte maneira: com o auxílio de um suporte de relógio, tomam-se as
diversas medidas nos blocos-padrão. Em seguida, deve-se observar se as medidas obtidas no relógio
correspondem às dos blocos. São encontrados também calibradores específicos para relógios comparadores.

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Observação: Antes de tocar na peça, o ponteiro do relógio comparador fica em uma posição anterior a zero.
Assim, ao iniciar uma medida, deve-se dar uma pré-carga para o ajuste do zero.

Colocar o relógio sempre numa posição perpendicular em relação à peça, para não incorrer em erros de
medida.

Aplicações dos relógios comparadores:

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14.4 CONSERVAÇÃO

 Descer suavemente a ponta de contato sobre a peça.


 Levantar um pouco a ponta de contato ao retirar a peça.
 Evitar choques, arranhões e sujeira.
 Manter o relógio guardado no seu estojo.
 Os relógios devem ser lubrificados internamente nos mancais das engrenagens.

14.5 RELÓGIO COM PONTA DE CONTATO DE ALAVANCA (APALPADOR)

É um dos relógios mais versáteis que se usa na mecânica. Seu corpo monobloco possui três guias que
facilitam a fixação em diversas posições. Existem dois tipos de relógios apalpadores. Um deles possui reversão
automática do movimento da ponta de medição; outro tem alavanca inversora, a qual seleciona a direção do
movimento de medição ascendente ou descendente. O mostrador é giratório com resolução de 0.01 mm, 0.002
mm, .001" ou .0001".

Por sua enorme versatilidade, pode ser usado para grande variedade de aplicações, tanto na produção
como na inspeção final.

Exemplos:
- Excentricidade de peças.
- Alinhamento e centragem de peças nas máquinas.
- Paralelismos entre faces.
- Medições internas.
- Medições de detalhes de difícil acesso.

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14.6 EXEMPLOS DE APLICAÇÃO:

14.7 CONSERVAÇÃO

 Evitar choques, arranhões e sujeira.


 Guardá-lo em estojo apropriado.
 Montá-lo rigidamente em seu suporte.
 Descer suavemente a ponta de contato sobre a peça.
 Verificar se o relógio é antimagnético antes de colocá-lo em contato com a mesa magnética.

EXERCICIOS:

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15. GONIÔMETRO

O Goniômetro é um instrumento utilizado para a medição ou verificação de ângulos empeças e


ferramentas, a fim de se determinar com rigor os valores das medidas a estas determinados.
A medição ou verificação de um ângulo qualquer numa peça, por exemplo, se faz ajustando-a entre a
régua e a base do Goniômetro. Este instrumento possui graduações adequadas, que indicam a medida do ângulo
formado pela régua e pela base e, portanto, a medida do ângulo da peça.
A unidade prática de medida angular utilizada em mecânica é o grau.
Dividindo-se um círculo qualquer em 360 partes iguais, o ângulo central correspondente a uma parte, é o ângulo
de um grau, este podendo ser dividido em 60 minutos e cada minuto ainda dividido em 60 segundos.
Em geral o Goniômetro pode apresentar-se na forma de um círculo graduado de 360 o, onde um
semicírculo graduado de 180o, ou ainda de um quadrante graduado de 90o.

Normalmente, 1 grau é a menor divisão apresentada diretamente na graduação do Goniômetro,sendo


que, se este possuir Vernier, poderá dar aproximação de 5 minutos, chegando até1 minuto no caso de
Goniômetros de alta precisão.

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14.1 FUNCIONAMENTO

A resolução do nônio é dada pela fórmula geral, a mesma utilizada em outros instrumentos de medida
com nônio, ou seja: divide-se um intervalo da escala do disco graduado (escala principal) pelo número de
divisões do nônio.

Outra forma de se chegar a leitura mínima ou resolução dos Goniômetros é:


Considerando-se que a medida total do Vernier de cada lado do zero é igual à medida de23o do disco graduado e
que o Vernier apresenta 12 divisões iguais, possuindo cada divisão 115‟, pois 23o÷ 12 = (23o x 60‟) ÷ 12 = 1380‟
÷ 12 = 115‟. Conclui-se que, se 2o correspondem em minutos a 2o x 60‟ = 120‟, resulta que cada divisão do
Vernier tem 5‟ a menos do que duas divisões do disco graduado. A partir, portanto, de traços em coincidência, a
primeira divisão do Vernier dá a diferença de 5‟, a segunda divisão do Vernier dá a diferença de 10‟, a terceira
15‟ e assim por diante.

14.2 EXEMPLOS DE LEITURAS

Os graus inteiros são lidos na graduação do disco, com o traço zero do nônio. Na escala fixa, a leitura
pode ser feita tanto no sentido horário quanto no sentido anti-horário.
A leitura dos minutos, por sua vez, é realizada a partir do zero do nônio, seguindo a mesma direção da
leitura dos graus.
Assim, nas figuras abaixo, as medidas são respectivamente:

16. TACÔMETRO

O tacômetro, também conhecido como taquímetro, é um instrumento de medição do número de


rotações (geralmente por minuto, RPM) de um motor. Pode ser chamado também de conta-rotações, conta-voltas
ou conta-giros.
Tacômetros digitais, de baixo custo são utilizado para medição de rotação. Podem ser utilizados como
um tacômetro óptico ou como um tacômetro de contato permitindo a medição de rpm nas mais diversas
aplicações.

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Quando operado como tacômetro de contato, permite o uso como medidor de velocidade linear
(metros/segundo). No modo fototacômetro possui uma mira laser que pode ser usada com precisão até 100 cm de
distância do ponto de medição de rotação.
Por ser um instrumento de última geração dispõe de um indicador de cristal líquido de grande tamanho
facilitando a leitura das medições. Este instrumento também dispõe de memória de máximo e mínimo.

17. BLOCOS PADRÃO


Muito utilizados como padrão de referência na indústria moderna, desde o laboratório até a oficina,
são de grande utilidade nos dispositivos de medição, nas traçagens de peças e nas próprias máquinas operatrizes.
As dimensões dos blocos-padrão são extremamente exatas, mas o uso constante pode interferir nessa
exatidão Por isso, são usados os blocos-protetores, mais resistentes, com a finalidade de impedir que os blocos-
padrão entrem em contato direto com instrumentos ou ferramentas.

17.1 BLOCO PROTETOR

A fabricação dos protetores obedece às mesmas normas utilizadas na construção dos blocos-padrão
normais. Entretanto, emprega-se material que permite a obtenção de maior dureza.
Geralmente são fornecidos em jogos de dois blocos, e suas espessuras normalmente são de 1, 2 ou 2,5
mm, podendo variar em situações especiais.
Os blocos protetores têm como finalidade proteger os blocos padrão no momento de sua utilização.
Exemplo da composição de um jogo de blocos-padrão, contendo 114 peças, já incluídos dois blocos
protetores:
2 - blocos-padrão protetores de 2,00 mm de espessura;
1 - bloco-padrão de 1,0005 mm;
9 - blocos-padrão de 1,001; 1,002; 1,003 .......... 1,009 mm;
49 - blocos-padrão de 1,01; 1,02; 1,03 .......... 1,49 mm;
49 - blocos-padrão de 0,50; 1,00; 1,50; 2,00 .......... 24,5 mm;
4 - blocos-padrão de 25; 50; 75 e 100 mm.

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17.2 TÉCNICA DE EMPILHAMENTO

Os blocos deverão ser inicialmente, limpos com algodão embebido em benzina ou em algum tipo de
solvente. Depois, retira-se toda impureza e umidade, com um pedaço de camurça, papel ou algo similar, que não
solte fiapos.
Os blocos são colocados de forma cruzada um sobre o outro. Isso deve ser feito de modo que as
superfícies fiquem em contato. Em seguida, devem ser girados lentamente, exercendo-se uma pressa moderada
até que suas faces fiquem alinhadas e haja perfeita aderência, de modo a expulsar a lâmina de ar que as separa.
Para a montagem dos demais blocos, procede-se da mesma forma, até atingir a medida desejada. Em
geral, são feitas duas montagens para se estabelecer os limites máximo e mínimo da dimensão que se deseja
calibrar, ou de acordo com a qualidade prevista para o trabalho.
Faz-se a combinação por blocos de forma regressiva, procurando utilizar o menor número possível de
blocos. A técnica consiste em eliminar as últimas casas decimais, subtraindo da dimensão a medida dos blocos
existentes no jogo.
Exemplo:

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18. EXERCÍCIOS

1) Transformar fração da polegada em milímetro:

5/32” = 27/64” =

7/8” = 5/16” =

2) Transformar fração da polegada em milésimo da polegada:

17/32” = 5/8” =

3/8” = 5/16” =

3) Transformar milésimo da polegada em fração da polegada:

0,1563” = 0,3125” =

0,125” = 0,625” =

4) Transformar milímetro em milésimo da polegada:

57,15 mm = 139,70 mm =
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1,588 mm = 20,240 mm =

5) Transformar polegada milésimal em milímetro:

1,250” = 2,7344” =

0,6875” = 0,3906” =

6) Transformar milímetro em fração da polegada:

9,9219 mm = 18,256 mm =

9,525 mm = 6,35 mm =

7) Escreva as frações nos devidos lugares na escala graduada em polegada abaixo:

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8) Faça as leituras dos objetos abaixo em polegada fracionária

Marque com um X a resposta correta.

9) Uma polegada equivale a:


a) ( ) 12,5 mm
b) ( ) 20,5 mm
c) ( ) 25,4 mm
d) ( ) 30,4 mm

10) A ciência das medidas e das medições denomina-se:


a) ( ) simbologia;
b) ( ) fisiologia;
c) ( ) metrologia;
d) ( ) numerologia.

11) A polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o passo são unidades de medição:
a) ( ) estatísticas;
b) ( ) recentes;
c) ( ) inadequadas;
d) ( ) primitivas.

12) Os egípcios e os franceses usaram como unidade de medida, respectivamente:


a) ( ) passo e toesa;
b) ( ) toesa e pé;
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c) ( ) cúbito e toesa;
d) ( ) cúbito e passo.

13) O padrão do metro em vigor no Brasil é recomendado pelo:


a) ( ) INMETRO;
b) ( ) IPT;
c) ( ) BIPM;
d) ( ) INT.

14) Os múltiplos e submúltiplos do metro estão entre:


a) ( ) metro e micrometro;
b) ( ) exametro e attometro;
c) ( ) quilômetro e decâmetro;
d) ( ) metro e milímetro.

15) Um sistema totalmente diferente do sistema métrico é o:


a) ( ) japonês;
b) ( ) francês;
c) ( ) americano;
d) ( ) inglês.

16) Os instrumentos mais comuns de medidas linear são:


a) ( ) paquímetro, régua graduada, altímetro;
b) ( ) régua graduada, metro articulado, trena;
c) ( ) torquímetro, trena, paquímetro;
d) ( ) esquadro, compasso, metro articulado.

17) A régua graduada mais usada em oficina é a de:


a) ( ) 200 mm (7íí) e 500 mm (9íí);
b) ( ) 250 mm (8íí) e 500 mm (11íí);
c) ( ) 100 mm (68íí) e 350 mm (13íí);
d) ( ) 150 mm (6íí) e 300 mm (12íí).
18) Para medir canais ou rebaixos internos, usa-se régua:
a) ( ) rígida;
b) ( ) com encosto;
c) ( ) de profundidade;
d) ( ) sem encosto.

19) No sistema métrico, cada centímetro na escala é dividido em:


a) ( ) 10 partes iguais;
b) ( ) 1 mm;
c) ( ) 10 mm;
d) ( ) 100 partes iguais.

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20) O metro articulado é, também, um instrumento de medição:
a) ( ) vertical;
b) ( ) linear;
c) ( ) circular;
d) ( ) horizontal.

21) No comercio, o metro articulado é encontrado nas versões de:


a) ( ) 3 mm e 5 mm;
b) ( ) 1 m e 2 m;
c) ( ) 2 mm e 3 mm;
d) ( ) 0,10 mm e 0,20 mm.

22) A trena é um instrumento de medição linear e se apresenta na forma de fita de:


a) ( ) madeira, alumínio ou plástico
b) ( ) couro, plástico ou aço
c) ( ) aço, fibra de vidro ou tecido
d) ( ) tecido, madeira ou fibra de vidro

23) Quanto à geometria, as fitas das trenas podem ser :


a) ( ) circulares
b) ( ) lineares
c) ( ) planas ou curvas
d) ( ) elípticas

24) Para medir perímetro de cilindro usa-se trena de fita:


a) ( ) articulada
b) ( ) circular
c) ( ) curva
d) ( ) plana

25) As fitas de trenas de bolso são feitas de:


a) ( ) aço rígido
b) ( ) tecido ou fibra de vidro
c) ( ) plástico
d) ( ) aço fosfatizado ou esmaltado

26) Para medir dimensões lineares internas, externas, de profundidade e de ressaltos, usa-se o seguinte
instrumento:
a) ( ) graminho;
b) ( ) régua graduada;
c) ( ) compasso;
d) ( ) paquímetro.

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27) Quando é necessário grande número de medidas com rapidez, usa-se o paquímetro:
a) ( ) universal, com relógio indicador;
b) ( ) com bico móvel;
c) ( ) de profundidade;
d) ( ) duplo.

28) Para medir peças cônicas ou com rebaixos, que apresentam diâmetros diferentes, usa-se paquímetro:
a) ( ) de profundidade;
b) ( ) com bico móvel (basculante);
c) ( ) com relógio indicador;
d) ( ) universal com relógio.

29) Com o paquímetro duplo mede-se:


a) ( ) passo de engrenagem;
b) ( ) coroa de engrenagem;
c) ( ) dentes de engrenagem;
d) ( ) pinhão de engrenagem.

30) A escala do cursor do paquímetro chama-se:


a) ( ) escala fixa;
b) ( ) escala de milímetros;
c) ( ) escala de polegadas;
d) ( ) nônio ou vernier.

31) Quando o cursor tem uma espessura muito grossa, pode ocorrer erro de leitura por:
a) ( ) pressão;
b) ( ) paralaxe;
c) ( ) desvio;
d) ( ) desregulagem.

32) No caso de erro de leitura devido à pressão de medida, é necessário:


a) ( ) fixar o cursor;
b) ( ) controlar o encosto;
c) ( ) regular a mola;
d) ( ) inclinar o encosto.

33) Ao medir uma peça, ela deve ficar bem colocada entre os bicos de medição para evitar:
a) ( ) erro de paralaxe;
b) ( ) erros de medidas dos bicos;
c) ( ) pressão das pontas dos bicos;
d) ( ) desgaste das pontas dos bicos.

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34) Ao medir o furo de uma peça, o paquímetro deve ficar sempre na posição:
a) ( ) inclinada;
b) ( ) perpendicular;
c) ( ) vertical;
d) ( ) paralela.
35) Faça as leituras e os cálculos.

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36) O micrômetro centesimal foi inventado por:
a) ( ) Carl Edwards Johanson;
b) ( ) Pierre Vernier;
c) ( ) Jean Louis Palmer;
d) ( ) Pedro Nunes.

37) Os micrômetro têm as seguintes características:


a) ( ) capacidade, graduação do tambor, aplicação;
b) ( ) tamanho da haste, arco, parafuso micrométrico;
c) ( ) aplicação, capacidade, resolução;
d) ( ) tambor, catraca, resolução.

38) Para medir uma peça com Ø 32,75, usa-se micrômetro com a seguinte capacidade de medição:
a) ( ) 30 a 50;
b) ( ) 25 a 50;
c) ( ) 0 a 25;
d) ( ) 50 a 75.

39) O micrômetro mais adequado para controle estatístico de processo é o:


a) ( ) contador mecânico;
b) ( ) digital eletrônico;
c) ( ) com contatos em forma de V;
d) ( ) com disco nas hastes.

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40) Faça as leituras e os cálculos.

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41) Marque V para as questões verdadeiras e F para as falsas.

a) ( ) Para fazer uma medida é necessário estabelecer um padrão de referência.

b) ( ) Na mecânica, o pé, o braço, o palmo são utilizados como padrão de referência.

c) ( ) Os blocos-padrão são padronizados nas dimensões de 30 ou 35mm x 9mm, variando somente a espessura.

d) ( ) As dimensões dos blocos-padrão são encontrados somente em mm.

e) ( ) Os blocos-padrão são usados somente em laboratórios.

f) ( ) Os blocos-padrão protetores são mais resistentes, mas não seguem as normas de tolerância dos blocos-
padrão comum.

g) ( ) A espessura dos blocos-padrão protetores são, normalmente, 1, 2 ou 2,5 mm.

h) ( ) Os blocos-padrão são distribuídos em quatro classes.

i) ( ) Os blocos-padrão utilizados em laboratório são os de classe OO.

j ) ( ) Os blocos-padrão são constituídos em aço, carboneto de tungstênio, e cerâmica.

l) ( ) Em geral são feitas duas montagens de blocos- padrão: uma na cota máxima e outra na cota mínima.

m) ( ) Faz-se a combinação de blocos-padrão de forma progressiva, utilizando o maior número possível de


blocos.

n) ( ) Os acessórios diversificam a utilização dos blocos-padrão.

o) ( ) Os blocos não se oxidam devido ao acabamento lapidado.

Marque com X a resposta correta.

42) Dois corpos metálicos com superfície de contato lapidadas podem apresentar aderência devido a:
a) ( ) atração magnética
b) ( ) ausência de impureza e umidade
c) ( ) atração molecular
d) ( ) pressão demasiada

43) Monte blocos-padrão em mm para comparar as dimensões abaixo. Use o menor número possível de
blocos. A espessura do bloco protetor é 2.000mm.

a) 14,578 ± 0,001

b) 23,245 + 0,005

+ 0

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c) 23,245 + 0,002

- 0,003

d) 23.282 ± 0,001

e) 102,323 ± 0,005

44) Medição indireta é feita com:


a) ( ) paquímetro;
b) ( ) micrômetro;
c) ( ) calibradores;
d) ( ) escala.

45)O relógio comparador é um instrumento de medição que verifica:


a) ( ) medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, com leitura direta;
b) ( ) medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, com leitura indireta;
c) ( ) medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, somente para peças de grandes
dimensões;
d) ( ) medidas, superfícies planas, concentricidade e paralelismo, apenas para peças de pequenas
dimensões.

46) O ponteiro do relógio comparador é ajustado ao zero da escala por meio de:
a) ( ) limitador de tolerância;
b) ( ) aro giratório;
c) ( ) ponta de contato;
d) ( ) alavanca.

47) Nos relógios comparadores comuns, cada volta completa do ponteiro equivale a 1 mm. Como o
mostrador tem 100 divisões, cada divisão vale em mm:
a) ( ) 0,01;
b) ( ) 0,002;
c) ( ) 0,001;
d) ( ) 0,1.

48) Para elevar a sensibilidade do relógio em 0,001 mm, usa-se o seguinte tipo de amplificação:
a) ( ) por engrenagem;
b) ( ) por alavanca;
c) ( ) mista (alavanca/engrenagem);
d) ( ) por alavanca de revisão.

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49) Faça as leituras e os cálculos.

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50) Faça as leituras e os cálculos.

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19. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Encerramos aqui a disciplina Metrologia com a esperança que você tenha obtido o
máximo de aproveitamento possível. Esse é apenas o princípio de seus estudos na área de
Metrologia.

Esta apostila obviamente não apresenta todo o conhecimento relacionado ao estudo


da metrologia, seu principal objetivo foi à classificação e utilização dos instrumentos de
metrologia. Cabe a você, estudante de metrologia, completar mais e mais a cada dia os seus
conhecimentos, por conta disso, tenha sempre em mente que sua formação profissional
depende basicamente de seu interesse e esforço.

Um grande abraço e sucesso no restante do curso.

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21. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. LIRA, FRANCISCO ADVAL DE. Metrologia na Indústria, 3a Ed. Editora Érika;
2. SOUSA, ANDRÉ R. DE & ALBERTAZE, ARMANDO G. JR. Fundamentos de
Metrologia Científica e Industrial. Editora Manole;
3. SCHIMIDT, WALFREDO. Metrologia Aplicada. São Paulo: EPSE LTDA – 2003;
4. TELECURSO 2000 PROFISSICIONALIZANTE. Apostila de Metrologia.

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