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NÚCLEO DE ESTUDOS EM HISTÓRIA


DEMOGRÁFICA

BOLETIM DE HISTÓRIA DEMOGRÁFICA

Ano 3, no. 9, Março de 1996

SUMÁRIO

Apresentação
Artigo
Pesquisas em Andamento
Fontes Primárias
Resumos
Publicações Recebidas
Softwares para Demografia Histórica
Programas de Cursos
Censo de Demografia Histórica
Pesos e Medidas
Estatísticas Retrospectivas
Aos Colaboradores

Editores deste número: Francisco Vidal Luna e Renato Leite Marcondes

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APRESENTAÇÃO

No início de nosso terceiro ano damos continuidade aos resultados


parciais do Censo de Demografia Histórica 1a. e 2a. fase, como também
das pesquisas em andamento. Além disto neste número apresentamos
resenha a respeito dos trabalhos sobre a riqueza paulista vista por meio
dos inventários.

Reproduzimos a relação de documentos que se encontram disponíveis no


Arquivo Judiciário de Guaratinguetá. A seção Estatísticas Retrospectivas
contém um levantamento da evolução populacional de Minas Gerais.
Procuramos com isto iniciar a divulgação de dados regionais, para cuja
continuidade esperamos contar com a colaboração dos pesquisadores
que possam fornecer tais informes. Em Pesos e Medidas transcrevemos a
introdução a Negócios Coloniais de Luis Lisanti Filho. Por fim,
apresentamos o programa do curso de Tópicos Avançados em
Demografia I do NEPO/UNICAMP ministrado por Maria Coleta F. A. de
Oliveira.

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ARTIGO

UMA RESENHA DA RIQUEZA PAULISTA POR MEIO DOS


INVENTÁRIOS

"Assim completos e minudenciosos, os inventários constituem


depoimentos incomparáveis do teor da vida e da feição das almas na
sociedade colonial"

Alcântara Machado (1980, p. 34)

A obra clássica de Alcântara Machado, publicada originalmente em


1929, representou um marco na historiografia paulista e brasileira ao
relatar minuciosamente e com cores vivas a riqueza de São Paulo nos
séculos XVI e XVII. A partir dos cerca de 450 processos examinados,
Alcântara Machado traçou um quadro de espólios modestos, distinto do
observado para o Nordeste açucareiro: "(...) a fortuna que vem da
agricultura e da pecuária é lenta e difícil. Aos povoadores de
Piratininga o clima recusa o açúcar naquela fartura que enriquece os
cultivadores do Nordeste." (Machado, 1980, p. 38). Ao longo do período

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a riqueza dos paulistas apresentou alguma evolução: "Na primeira


metade da centúria [do século XVII] três acervos se registram
superiores a um conto de réis (...) Já na segunda metade o número dos
espólios acima de um conto sobe a dezessete. Mas é nas vizinhanças do
século XVIII que a riqueza se manifesta (...) Dos quatrocentos
inventários seiscentistas, há apenas vinte que delatam alguma
abastança. Cinco por cento." (Machado, 1980, p. 41).

Mais de meio século após o livro de Alcântara Machado, Zélia Cardoso


de Mello realizou um trabalho com os 746 inventários paulistanos do 1o.
Ofício, de 1845 a 1895. Com base nesta documentação, ela percebeu a
diversificação da distribuição da riqueza pelos ativos, anteriormente
muito concentrada nos cativos. A participação da escravaria na riqueza
dos inventariados era de 32,3% no período 1845/50, constituindo o ativo
com a maior parcela. No momento posterior, de 1872 a 1880, a parcela
da riqueza alocada em cativos foi reduzida para 7,8%; os ativos com
maior participação passaram a ser os imóveis (30,2%) e os valores
mobiliários (36,6%). No período 1845/50, os escravistas detentores de 1
a 10 cativos representavam 81,4% dos proprietários e possuíam 34,1%
dos escravos. Os proprietários de 41 ou mais cativos eram 4,7% do total
de escravistas e detinham 39,4% dos cativos. No período 1881/87,
ocorreu uma concentração da posse escrava, crescendo a participação da
primeira faixa no conjunto dos escravistas (83,3%) e diminuindo sua
parcela no total de escravos possuídos (19,3%). Houve, também, para os
maiores proprietários, a redução de sua participação no conjunto dos
escravistas (3,3%) e o aumento de sua parcela na posse dos escravos
(67,5%). Pelo índice de Gini observamos igualmente uma concentração
da propriedade escrava. Tal índice elevou-se de 0,671 para 0,944 entre
os dois períodos. Os escravistas possuidores de 11 a 40 cativos perderam
participação no total dos escravos entre os dois períodos, reduzindo-se
sua parcela de 26,5% para 13,2%. Ademais, os não-proprietários
constituíam a maioria dos indivíduos inventariados 437 (59%) durante
todo o período em estudo. A partir da análise de Zélia Cardoso de Mello
diversos estudos procuraram acompanhar a evolução da distribuição da
riqueza em São Paulo.

Recentemente, duas dissertações destacam-se nesta tarefa: as de Lélio


de Oliveira e de Maurício Alves, a primeira referente a Franca (SP)
durante o século XIX e a segunda concernente a Taubaté (SP) ao final
do século XVII e início do XVIII. Realizamos a seguir uma resenha das
duas dissertações e ressaltamos, no final do texto, alguns resultados
comuns entre estes trabalhos e o de Zélia Cardoso de Mello.

TAUBATÉ (1680-1729)

A dissertação de Maurício Alves, defendida no Departamento de história


da UFRJ sob orientação de Manolo Florentino, destaca-se pelo
privilegiado corpus documental consultado. Os 171 inventários
post-mortem completos do período 1680/1729, conservados no Arquivo
Municipal de Taubaté, representam uma fonte singular no estudo da
HISTÓRIA paulista da época. Analisaremos apenas os quatro primeiros
capítulos da dissertação referentes à composição e à distribuição da
riqueza. O capítulo da família escrava não será considerado nesta
resenha. Seguindo a linha teórica desenvolvida por Florentino & Fragoso
(1993), o autor procura identificar os mecanismos que garantiram a
perpetuação da diferenciação social e econômica entre os indivíduos
livres no período. O desenvolvimento da cana-de-açúcar na década de
1680 foi comprometido na década de 1690 em função do rush
econômico e demográfico para as Minas, revigorando-se no início do
século XVIII pela liquidez gerada na economia da região pelo boom da
mineração. No momento inicial o impacto dos descobertos representou
uma perda populacional e econômica para a localidade, mas,
posteriormente, o efeito foi positivo ao dinamizar a economia da região.
Assim, "O financiamento e os escravos, móveis dessa transformação,
reproduzem a diferença social por estarem continuamente
monopolizados por um pequeno grupo. A perpetuação da diferença
calca-se no monopólio dos mecanismo geradores de maior riqueza
(setor mercantil), com os mais pobres sobrevivendo pela aquisição de
meios baratos de produção (setor rural). Reproduzir a diferença
significa reproduzir a expropriação do setor rural pelo setor
mercantil. O que significa uma esterilização do setor rural que não se
esgota, possível somente pelo retorno do capital mercantil ao setor
rural." (1995, p. 131).

Ao dividir o período por décadas o autor percebeu uma sensível queda


do número de inventários e de pessoas livres e cativas presentes nos
mesmos, na última década do século XVII. Posteriormente, houve a
recuperação demográfica e econômica da localidade, que além de refletir
todo o dinamismo resultante da mineração, decorre também do
desenvolvimento do cultivo da cana-de-açúcar ao final do período de
estudo. Tal evidência baseia-se no crescimento do número de
inventariados detentores de plantações ou equipamento relacionado à
cultura (por exemplo alambique), os quais eram apenas dois na década
de 1690 e atingiram dezessete na década de 1720, e participavam com
10,6% da riqueza na primeira década e chegaram a 71,2% na última. A
documentação utilizada não permite, muitas vezes, distinguir diretamente
o volume produzido dos bens e a importância distintas das atividades do

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indivíduo inventariado (atividade principal e secundária). Assim, as


afirmações do autor sobre a constituição de uma plantation exportadora
em Taubaté devem ser consideradas com restrições. A simples presença
de um alambique e de numerosos escravos não permite a afirmação da
existência de uma produção de açúcar numa plantation nos moldes
nordestinos. Nas três primeiras décadas a posse de escravos representava
cerca de dois terços da riqueza (variando entre 61,0% e 74,3%) e nas
duas últimas ela continuava a ser o item com maior participação na
riqueza, com pouco menos da metade do total (38,5% na década de 1710
e 48,8% na década de 1720). Os itens com maiores aumentos foram as
dívidas ativas e passivas e o comércio, indicando uma maior
possibilidade de financiamento da mão-de-obra cativa africana em
substituição à indígena. A participação dos bens rurais e urbanos (terras,
edificações, casas, terrenos etc.) não chegavam a representar 10% em
todo o período (6,2% na primeira década e 8,4% na última).

A posse de escravos apresentou uma grande desigualdade na primeira


década, com os proprietários dos plantéis com vinte ou mais cativos
mantendo 87,1% dos escravos, os quais eram em sua quase totalidade
índios carijós (97,9%). Houve uma desconcentração da distribuição na
década seguinte, os escravistas dos plantéis com vinte ou mais escravos
possuíam 44,3% dos cativos. Posteriormente, a concentração aumentou
na mesma faixa, com a participação destes proprietários crescendo para
65,8% dos cativos na última década, os quais eram escravos africanos da
Guiné (45,9%), índios carijós (41,5%) e mestiços (12,6%). Os escravistas
possuidores de 1 a 9 cativos representavam 40% dos proprietários e
detinham 4,8% dos escravos na primeira década e chegaram a
representar na última década, 57,1% dos proprietários e 16,6% dos
cativos. A média de escravos por plantel teve comportamento próximo
ao da população total, com uma queda ao final do século XVII (de 39
para 12 escravos) e voltou a crescer no século XVIII, passando de 15
para 18 cativos entre a primeira e a terceira década do século. Os
cultivadores de cana estavam presentes nos maiores plantéis, contudo
houve uma desconcentração, sendo um deles na última década não
proprietário de cativos (em todo período os não possuidores de escravos
não passaram de 7).

Os cultivadores de outros bens que não a cana-de-açúcar mostraram uma


posse menor de cativos do que os de cana. O predomínio do setor
mercantil não aparece de forma clara, pois os bens urbanos e comerciais
representavam apenas 5,6% da riqueza ao final do período em estudo,
apesar do aumento ao longo do tempo. O crescimento das dívidas ativas
e passivas no conjunto da riqueza de 17,7%, na década de 1680, para
34,5%, na década de 1720, mostrou um incremento da atividade
prestamista. Entretanto, não se pode afirmar que havia "a supremacia do
capital mercantil sobre o setor agrícola como detentor da riqueza" (1995,
p. 54), por meio da comparação da participação dos itens acima com os
bens rurais, os quais não ultrapassaram 7,3% da riqueza inventariada em
todo período. Deveria ser incluído no cálculo o montante da riqueza dos
escravos dos dois setores, que se esperaria estarem em sua maioria
alocados na lide agrícola. Os cativos constituíam o maior custo da
empresa agrícola, já que as terras e instalações têm valores muito baixos.

Do mesmo modo, a rentabilidade superior do setor mercantil em relação


ao agrícola não ficou evidenciada empiricamente de maneira ampla.
Existem algumas indicações para uma alta rentabilidade, especialmente
no caso de Domingos Cordeiro Gil, o maior prestamista da década de
1710. O elevado valor dos juros de uma dívida ativa (640$000 réis) com
respeito ao seu patrimônio rural (600$000) era esperado para um
prestamista de dinheiro. Além disto, a taxa de juros simples cobrada
neste empréstimo foi de 8% ao ano, a qual poderia ser alcançada por
uma atividade agrícola rentável. Por fim, a passagem de Domingos
Cordeiro de prestamista a agricultor por motivos extra-econômicos, não
parece bem fundamentada em termos empíricos, outras explicações
deveriam ser consideradas. Assim, se possível, o autor poderia
aprofundar sua análise sobre estas questões, o que auxiliaria na
corroboração da visão de Fragoso & Florentino.

FRANCA NO SÉCULO XIX

O estudo da localidade de Franca constitui a dissertação de mestrado de


Lélio de Oliveira, defendida na Faculdade de história da UNESP de
Franca sob orientação de Lincoln Etchebéhere Júnior.

Logo de início destaca-se o cuidado do autor com as referências,


apresentação e organização do texto. A preocupação central da
dissertação é com o evolver das formas de alocação da riqueza na
localidade de Franca ao longo do século XIX. As mudanças na
distribuição da riqueza pelos diversos tipos de bens e propriedades foram
acompanhadas com base nos inventários disponíveis no Arquivo
Histórico Municipal de Franca. Para a realização de tal empresa foram
escolhidos dois períodos amostrais (1822 a 1830 e 1875 a 1885) como
indicadores das transformações da riqueza francana durante o século
XIX. A metodologia utilizada aproxima-se, como lembra o próprio autor,
da presente na tese de Zélia Maria Cardoso de Mello. A dissertação está
dividida em três capítulos. No primeiro, o autor procura mostrar alguns
avanços da historiografia revisionista do viés exportacionista da

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literatura tradicional e vinculá-los ao seu trabalho. A importância e o


dinamismo da economia de subsistência no centro-sul brasileiro, em
especial entre o momento da decadência da mineração e o
desenvolvimento da cafeicultura, devem ser considerados aliados ao
comportamento da plantation de exportação no entendimento da
economia francana, a qual constitui a matéria do capítulo seguinte.

Em Franca predominaram as atividades vincunladas à pecuária e seus


derivados, embora diversas atividades também tivessem sua importância,
como por exemplo: engenhos de açúcar e aguardente, comércio do sal,
tecelagem, mineração e, no final do período, cafeicultura. A evolução
econômica ocorreu pari passu ao vertiginoso crescimento demográfico,
favorecido pela migração dos mineiros, principalmente na primeira
metade dos oitocentos.

O último e principal capítulo revela as informações obtidas nos


inventários por meio das amostras referidas acima. A comparação dos
dois períodos permitiu ao autor afirmar a existência de uma
concentração da riqueza tanto sob a forma de escravos quanto para a
totalidade das propriedades e bens. A importância da riqueza alocada em
escravos diminuiu significativamente no período, deixando de constituir
o item de maior participação no total (queda de 37,1% para 26,7% do
total da riqueza). A presença dos pequenos proprietários (de 1 a 5
escravos) era dominante nos dois interregnos, alcançando 73,4%, no
primeiro, e 64,8% dos escravistas no segundo período. Os proprietários
de 1 a 9 cativos detinham 79,5% dos escravos e eram 90,4% do total dos
escravistas no primeiro período. No momento posterior os escravistas
com 1 a 10 cativos representavam 85,4% do total. Houve também uma
redução da participação dos bens semoventes e das dívidas passivas e
ativas na riqueza paralelamente ao crescimento da parcela dos bens de
raiz, em especial pela valorização das casas, fazendas, terras etc. Ainda
neste capítulo há uma análise muito interessante dos preços dos escravos
correlatamente às características dos mesmos, idade e sexo. O autor
deveria explorar mais tal análise, em especial o uso de testes estatísticos
ao invés dos preços médios, mínimos e máximos, o que permitiria
conclusões mais ricas e precisas a respeito dos condicionantes das
diferenças dos preços dos escravos.

Uma informação fundamental que não aparece na dissertação é o


número de inventários disponíveis, consultados e utilizados pelo autor e
a ausência dos números absolutos nas tabelas e gráficos, os quais em sua
quase totalidade estão expressos apenas em porcentagens. Pelo número
de escravos levantados nos dois períodos, 155 e 167 cativos, e a sua
média por proprietário, de 4,8 e 5,3, respectivamente, pode-se imaginar
que tais inventários não devam passar de uma centúria, considerando os
não proprietários de escravos (3,2% dos inventários na primeira amostra
e 46,7% dos mesmos na segunda).

Outro ponto a ser desenvolvido em trabalho posterior é a significativa


concentração nas mãos de poucos e a exclusão de grande parcela da
população da propriedade escrava entre os dois períodos, como vimos
pelos números apresentados anteriormente. Talvez com a incorporação
dos inventários entre os dois períodos possamos ter uma idéia mais
precisa do motivo de tal fato, a centralização e concentração da
propriedade escrava pode estar condicionada pelo fim do tráfico, ou
avanço da plantation, ou até ser apenas uma característica dos momentos
finais da escravidão. Por fim, nota-se a ausência nas referências
bibliográficas de alguns trabalhos fundamentais sobre a região, como os
do Prof. José Geraldo Evangelista e, em número mais significativo, da
historiografia mais recente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A distribuição da riqueza pelos ativos mostrou uma diminuição da


importância dos escravos no seu conjunto durante o período abarcado
pelos trabalhos acima. Ao longo do século XIX tal redução
apresentou-se mais pronunciada, especialmente com o fim do tráfico de
cativos. Nos primeiros cinqüenta anos do século dezenove, a riqueza em
escravos representava entre um terço e a metade do total. Na metade
seguinte da centúria tal participação reduziu-se significativamente e a
concentração da posse cativa aumentou, mas esta tendência apresentou
variações regionais. Na cidade de São Paulo, a redução no conjunto da
riqueza foi mais drástica e a desigualdade da posse escrava superior à do
interior. Por outro lado, a participação dos imóveis rurais e urbanos
cresceu nas duas áreas, principalmente em Franca. Apesar dos
inventários retratarem apenas os detentores de bens, os não proprietários
de cativos tiveram uma significativa importância no século XIX,
reforçada a partir do fim do tráfico de escravos. Em Taubaté, os não
escravistas eram parcos sete inventariados entre 171 (4,1%), talvez em
função da presença muito forte de cativos indígenas mais baratos que os
africanos. As observações postas acima ressaltam a importância e o valor
dos trabalhos utilizando os inventários, como de Zélia Cardoso de Mello,
Lelio de Oliveira e Maurício Alves. O desenvolvimento da historiografia
cada vez mais instiga e obriga os pesquisadores a buscarem novas fontes
originais para seus estudos como realizado pelos autores.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, Maurício Martins. Caminhos da pobreza: a manutenção da


diferença em Taubaté (1680-1729). Dissertação (Mestrado em História)
- IFCH-UFRJ, 1995.

FRAGOSO, João L. R. & FLORENTINO, Manolo G. O arcaísmo como


projeto. Rio de Janeiro: Diadorim, 1993.

MACHADO, Alcântara. Vida e morte do bandeirante. Belo


Horizonte/São Paulo: ITATIAIA/EDUSP, 1980. (Reconquista do Brasil;
nova série; v. 8).

MELLO, Zélia Cardoso de. Metamorfose da riqueza: São Paulo,


1845-1895. São Paulo: HUCITEC/Prefeitura do Município de São
Paulo/Secretaria Municipal da Cultura, 1985.

OLIVEIRA, Lélio Luiz de. As transformações da riqueza em Franca no


século XIX. Dissertação (Mestrado em História) - FHDSS-UNESP, 1995.

RENATO LEITE MARCONDES

(Doutorando em economia pelo IPE-USP

e membro do N.E.H.D./FEA-USP)

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PESQUISAS EM ANDAMENTO

NOME: Carla Casper Hackenberg

ENDEREÇO: Av. São José, 667 Ap. 14 - Cristo Rei

CEP: 80050-350 CIDADE: Curitiba ESTADO: PR

FONE: (041) 264-8396

INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Paraná

GRAU: Pós-graduando

TITULO DA PESQUISA: A influência das relações parentais na vida


cotidiana escrava em localidades do Rio de Janeiro e Paraná na primeira
metade do século XIX.

TEOR DA PESQUISA: A proposta básica da pesquisa é estabelecer uma


relação entre a formação de laços parentais nos grupos escravos rurais e
a estratégia de sobrevivência dos negros, talvez como forma indireta de
resistência (enquanto defesa do grupo à aniquilação cultural) ao sistema
opressor e reducionista. Em resumo, a pesquisa é uma tentativa de
repensar a questão do parentesco, a partir da construção de um paralelo
da vida cotidiana escrava, em dois pólos econômicos distintos (Rio de
Janeiro e Paraná), ainda no período inicial do século XIX quando o
tráfico fazia-se num fluxo intenso.

NOME: Miridan Britto Knox

ENDEREÇO: R. Igarapava, 31 Ap. 202

CEP: 22450-200 CIDADE: Rio de Janeiro ESTADO: RJ

INSTITUIÇÃO: Universidade Federal do Rio de Janeiro

GRAU: DOUTOR

TíTULO DA PESQUISA: A mortalidade por causas na freguesia do Smo.


Sacramento do Rio de Janeiro no século XIX.

TEOR DA PESQUISA: Procura sistematizar as causas-morti por sexo e


condição social (livre, escravo, forro) na freguesia do Santíssimo
Sacramento do Rio de Janeiro na primeira metade do século XIX.
Baseia-se em pesquisas de livros de óbitos do arquivo da Cúria e em
análise de Mapas Populacionais. Trata-se do levantamento inicial para o
estudo das condições de morbidez nas freguesias urbanas do Rio de
Janeiro. Até o presente momento (8-11-95) já foram levantados 1.500
registros de óbitos, por causa, sexo e condição social.

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FONTES PRIMÁRIAS

Segue abaixo a relação de documentos depositados no Arquivo

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Judiciário de Guaratinguetá (SP) no 1o. Ofício, 2o. Ofício, Cartório do


Registro Civil, Cartório Eleitoral e Distribuição. Tais informações foram
retiradas do artigo de Joaquim Roberto Fagundes, denominado O
Arquivo Judiciário de Guaratinguetá e publicado na Revista Puri do
Instituto de Estudos Valeparaibanos em junho de 1993.

1o. Ofício:

- Inventários e Testamentos (1710-1920) - 187 maços

- Processos Cíveis (1750-1920)

- Processos Cíveis (1750- ) - 125 maços

- Processos Crimes (1836-1920) - 20 maços

- Livro de Registro de Testamento (1816-1893) - 15 livros

- Livro de Protocolo de Audiência-Juízo Municipal (1832-1921) - 30


livros

- Livro de Protocolo - Juízo de Direito (1890-1894) - 3 livros

- Livro de Tutelas e Cruratelas (1815-1906) - 10 livros

- Livro de Audiência do Juízo de Órfãos desvalidos (1888) - 1 livro

- Livro de Contas de Órfãos (1865 e 1872) - 2 livros

- Livro de Receitas e despesas do Juízo de Órfãos (várias datas) - 3 livros

- Livro de termo de fiança de inventários e testamentos (1820) - 1 livro

- Livro de audiência criminal e policial (1869-1877) - 1 livro

- Livro de leilões do Juízo de Órfãos (1842-1897)

- Índice do autos do Cartório do 1o. Ofício (várias datas) - vários livros

2o. Ofício:

- Inventários e Testamentos (1838-1920) - 40 maços

- Processos Cíveis (1855-1927) - 31 maços

- Processos Crimes (1838-1920) - 13 maços

- Livro de Registros de Testamentos (1897-1917) - 4 livros

- Livro de atas do Júri (1867-1917) - 8 livros

- Livro de rendimento do cartório (1902-1921) - 2 livros

- Livro diário do cartório (1932-1933) - 1 livro

- Livro de Orfanológico (1907) - 1 livro

- Livro de audiência cíveis, comerciais e criminais (1882-1884) - 1 livro

- Livro de notas de compras de escravos (1872-1879) - 2 livros

- Livro de registro de protestos e títulos (diversas datas) - 6 livros

- Livro de rol dos culpados (1889-1919) - 3 livros

- Livro de sorteio de jurados (1903-1910) - 4 livros

- Livro de atas do tribunal do Júri (1908-1909) - 1 livro

- Livro de arrecadação da provedoria dos defuntos e órfãos (1825-3) - 1


livro

Cartório Eleitoral:

- Livro de atas das instalações das mesas e das eleições para presidente
da

República (1906) - 2 livros

- Folhas avulsas de recrutamento militar (1938)

- Revisão do alistamento eleitoral (1913) - brochura

- Relação dos cidadãos qualificados nominalmente (1890) - brochura

- Lista dos inspetores de quarteirão (1906) - brochura

- Livro de registro de eleitores (1890-1898) - 3 livros

- Papéis eleitorais (1921) - folhas soltas

- Atas eleitorais da 1a. secção (1894-1900) - 1 livro

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- Atas do Júri - 1a. secção (1897-1904) - 1 livro

- Ata da 1a. secção do Juízo de Paz (1904) - 1 livro

- Livro de registro de eleitores (1900-1904) - 1 livro

- Processos de qualificação eleitoral e militar (1880-1920) - 10 caixas

- Registro Civil

- Processos do Juízo de Paz (1828-1920) - 5 maços

- Atas do Juízo de Paz (1834-1923) - 2 maços

- Editais de proclama de casamento (1890-1920) - 2 maços

- Processos de casamento (1890-1920) - vários maços

- óbitos (1890-1920) - várias caixas

- Petições de registro de nascimento (1910-1920) - 1 maço

Distribuição:

- Livro de distribuição criminal (1907) - 1 livro

- Livro de distribuição de ações cíveis (1855-1922) - 10 livros

- Livro de distribuição dos escrivães dos órfãos (1863-1897) - 4 livros

- Livro de distribuição de escrituras (1871-1922) - 12 livros

O Arquivo Judiciário de Guaratinguetá encontra-se:

Museu Frei Galvão

Praça Conselheiro Rodrigues Alves, 48, 2o. andar

12500-000 - Guaratinguetá - SP

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RESUMOS

Realizou-se o levantamento dos resumos dos artigos na área publicados


no Boletim do Centro de Memória - Unicamp:

BACELLAR, Carlos A. P. A Família do Engenho no Oeste Paulista.


Boletim do Centro de Memória Unicamp, Campinas, v. 1, no. 1, p. 11-13
jan./jun. 1989.

RESUMO: No artigo resumem-se as conclusões obtidas na tese de


mestrado do autor, na qual procurava-se desvendar o funcionamento do
sistema sucessório familiar, no Oeste Paulista de quatro gerações de
grandes proprietário de escravos e terra, entre 1765 e 1855.

ABRAHÃO, Fernando A. As Ações de Liberdade em Campinas.


Boletim do Centro de Memória Unicamp, Campinas, v. 1, no. 1, p. 21-24
jan./jun. 1989.

RESUMO: Descrição do funcionamento do processo de libertação de


escravos em Campinas, a partir de 1870, tendo por base principalmente
o Fundo de Emancipação.

GONÇALVES, Denise. As Listas de Matrícula e os Registros de


escravos do Fundo Judiciário de Campinas. Boletim do Centro de
Memória Unicamp, Campinas, v. 1, no. 1, p. 25-27, jan./jun. 1989.

RESUMO: Nota a respeito da "matrícula especial" de escravos, como


instrumento legal instituído a partir da Lei do Ventre Livre.

BRUIT, Héctor H. O Cotidiano dos Colonos do Café Segundo


Documentos Cartoriais. Boletim do Centro de Memória Unicamp,
Campinas, v. 2, no. 4, p. 6-16 jul./dez. 1990.

RESUMO: Apontamentos à margem de uma pesquisa, que tem como


objeto central o desenvolvimento do trabalho livre na agricultura da
segunda metade do século passado, na região de Campinas; a finalidade
das notas limita-se a mostrar as possibilidades dos documentos cartoriais
enquanto fonte para pesquisas.

TRIPOLI, Mailde J. Cólera - Morbo: Ontem e Hoje. Boletim do Centro


de Memória Unicamp, Campinas, v. 3, no. 5, p. 36-38, jan./jun. 1991.

RESUMO: Reprodução, com rápida análise, de documentos existentes

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na Câmara Municipal de Campinas, que tratam da ameaça de uma


epidemia de cólera no Brasil em 1855 e suas repercussões na cidade.

BEATO, Lucila B. Os Estudos Afro-brasileiros e o Diálogo na Diáspora


Africana. Boletim do Centro de Memória Unicamp, Campinas, v. 5, no.
9, p. 53-58 jan./jun. 1993.

RESUMO: A autora discute os avanços dos estudos a respeito dos


africanos em vários países americanos, principalmente nos Estados
Unidos. Enfatiza a importância de tais estudos e o relativo descaso que
têm merecido no Brasil; representam aqui uma área submersa do mundo
acadêmico, cuja produção visível é pontual e pouco significativa no
interior da universidade brasileira.

BASTOS, Marcus A. A. Presença Judaica em Campinas no Século XIX


(1870-1890): uma primeira abordagem. Boletim do Centro de Memória
Unicamp, Campinas, v. 6, no. 12, p. 35-50 jul./dez 1994.

RESUMO: Estuda-se a presença de judeus entre os diferentes grupos de


imigrantes que se estabeleceram em Campinas no período 1870 a 1890.

LIMA, Lana L. G. & VENANCIO, Renato P. Alforria de Crianças


escravas no Rio de Janeiro do século XIX. Resgate-Revista de Cultura,
Campinas, v. 2, p. 26-34 1991.

RESUMO: Analisam-se as alforrias, ocorridas no Rio de Janeiro,


concedidas às crianças escravas no momento do batizado. Através das
fontes paroquiais demonstra-se a importância quantitativa casos,
usualmente subestimados quando estudados com base nos livros de notas
dos cartórios.

CASTRO, Hebe Maria Mattos de. A cor inexistente: relações raciais e


trabalho rural no Rio de Janeiro pós-escravidão. Estudos Afro-Asiáticos,
Rio de Janeiro, v. 10, no. 15, p. 208-17 out. 1995.

RESUMO: Discute as dificuldades da historiografia brasileira em


conseguir enfocar o liberto e sua inserção social após a abolição e
rediscute o silêncio sobre a cor e o uso das designações raciais na
documentação oitocentista.

PAIVA, Clotilde Andrade & LIBBY, Douglas Cole. Caminhos


Alternativos: escravidão e reprodução em Minas Gerais no século XIX.
Estudos Econômicos, São Paulo, v. 25, no. 2, p. 203-233, mai./ago.
1995.

RESUMO: Entre os fatores que influenciaram a demografia escrava


talvez o mais importante tenha sido o grau de envolvimento na
tradicional economia colonial de exportação. Até o final do século XVIII
o mercado interno brasileiro havia se consolidado e as atividades
produtivas correspondentes demandavam uma força de trabalho escrava
considerável. Em períodos e regiões diferentes, várias populações cativas
engajadas na produção de gêneros alimentícios, destinados ao consumo
interno, se comprovaram capazes de reprodução natural. Após o ciclo
aurífero, Minas Gerais constitui a maior e mais expressiva região
dedicada ao mercado interno. Baseado em novas evidências,
demonstrar-se-á que, a despeito das enormes pressões do tráfico negreiro
internacional, a população escrava mineira da década de 1830 se
sustentava, em parte, por meio da reprodução natural e que uma geração
após o término do tráfico encontrava-se plenamente reprodutiva.

MARCONDES, Renato Leite. O evolver demográfico e econômico nos


espaços fluminenses (1780-1840). Estudos Econômicos, São Paulo, v.
25, no. 2, p. 235-270 mai./ago. 1995.

RESUMO: Acompanhamos o desenvolvimento demo-econômico do Rio


de Janeiro entre 1780 e 1840, com base em três mapas de população,
atinentes a 1780, 1821, 1840. Utilizamos também os informes das
exportações e a literatura disponível sobre a economia fluminense no
período para delinear sua evolução econômica. A partir destes dados
desagregados dividimos o território do Rio de Janeiro em quatro áreas: a
açucareira, a cafeeira, o município do Rio de Janeiro e, a última, com as
freguesias restantes. No período em estudo, o café constituiu o principal
fator de transformação demográfica e econômica do Rio de Janeiro.
Verificou-se a existência de movimentos migratórios favorecendo
principalmente a área cafeeira do Vale do Paraíba fluminense.
Ressalta-se o dinamismo demográfico da área açucareira, ainda que
menos intenso que a vinculada à rubiácea. As duas demais áreas
diminuem sua participação no conjunto da população, em especial no
total do contigente cativo.

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PUBLICAÇÕES RECEBIDAS

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LIPHIS - Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em História Social. O


IFCS/UFRJ lançou, em 1995, seu Cadernos no. 1, no qual destacam-se
os seguintes artigos:

- FLORENTINO, Manolo & GÓES, José Roberto. Parentesco e


estabilidade familiar entre os escravos do agro fluminense, 1790-1830, p.
13-19.

- JUCA, Antonio Carlos. Magé na crise do escravismo: sistema agrário e


evolução econômica na produção de alimentos, 1850/1888, p. 27-34.

- RAGOSO, João. A espera das frotas: hierarquia social e formas de


acumulação no Rio de Janeiro, século XVII. p. 53-62.

- ALMEIDA, Carla. Investigações sobre a estrutura de posse de escravos


em Minas Gerais: Mariana, 1750-1850. p. 35-41.

- LIMA, Carlos. Escravidão e famílias livres: o caso dos artesãos da


cidade do Rio de Janeiro, 1797-1845. p. 43-51

- SIMONATO, Andréa. Algumas considerações sobre o parentesco entre


cativos: agro fluminense, 1860. p. 63-73.

Endereço: CADERNOS LIPHIS - IFCS/UFRJ

Largo de São Francisco, 1, sala 204

Centro

20051-070 - Rio de Janeiro - FJ

Tel: (021) 221-0341 ramal 203

INFORMATIVO ABEP. no. 46, set./dez. 1995

NOTÍCIA BIBLIOGRÁFICA E HISTÓRICA. Campinas, PUCCAMP,


ano XXVII, no. 158,

jul./set. 1995.

NOTÍCIA BIBLIOGRÁFICA E HISTÓRICA. Campinas, PUCCAMP,


ano XXVII, no. 159, out./dez. 1995.

LPH, REVISTA DE HISTÓRIA. Ouro Preto, UFOP, no. 5, 1995.

ALMEIDA, Carla Maria C. Minas Gerais de 1750 a 1850: bases da


economia e tentativa de periodização. LPH: Revista de HISTÓRIA,
Ouro Preto, no. 5, 1995.

FLORENTINO, Manolo Garcia. Em costas negras: uma HISTÓRIA do


tráfico Atlântico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos
XVIII e XIX). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995. (Prêmio Arquivo
Nacional de Pesquisa, 5).

MOTT, Luiz. A inquisição no Maranhão. São Luís: EDUFMA, 1995.


(Série Monografias Acadêmicas, 2).

ONU. Population situation in 1995. New York, United Nations, 1995.

ONU. Abortion policies: a global review, Oman a Zimbabwe. New York,


United Nations, 1995, vol. III.

ONU. Developments in demographic training and research projects:


aspects of technical cooperation. New York, United Nations, 1995.

ESTUDOS AFRO-ASIÁTICOS. Rio de Janeiro, Centro de Estudos


Afro-Asiáticos, no. 28, out. 1995.

BOLETIM DA ABET. ano 5, no. 1, janeiro 1996.

BOLETIM INFORMARIVO DA ABPHE. ano 1, no. 2, nov. 1995.

Endereço: Associação Brasileira de Pesquisadores em HISTÓRIA


Econômica

A/C Flávio Saes FEA-USP - Departamento de Economia

Av. Luciano Gualberto, 908

Cidade Universitária

05508-900 - São Paulo - SP

BOLETIM ABEA (Associação Brasileira de Estudos Americanos).


1995.

Endereço: Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Av. Bento Gonçalves, 9500

Porto Alegre - RS

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Fone: (051) 336-9822 Ramal 6692/6693

Fax: (051) 336-1719

ECONOMIA & EMPRESA. São Paulo, Instituto


Mackenzie/Universidade Mackenzie, vol. 2, no. 3, jul./set. 1995.

REVISTA CCHLA. João Pessoa, Universidade Federal da Paraíba, ano


3, número especial, nov. 1995.

EM FOCO. Vozes, no. 2, out./mar. 1995/96.

DEMOGRÁFICA. Brasília, CODEPLAN, ano I, no. 2, abr./jun. 1995.

Endereço: CODEPLAN - Núcleo de Estudos Populacionais

Setor Comercial Norte - Ed. CODEPLAN

Quadra 02 Bloco C

70710-500 - Brasília - DF

Os livros, cópias de artigos publicados e exemplares de monografias, de


dissertações e de teses que nos forem enviados, serão regularmente
divulgados nesta secção e incorporados ao acervo da Biblioteca da
FEA-USP.

BHD - IRACI COSTA

R. Dr. Cândido Espinheira, 823, Ap. 21

05004-000 São Paulo SP

BRASIL

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SOFTWARES PARA DEMOGRAFIA HISTÓRICA

Neste número apresentamos alguns endereços eletrônicos de instituições


de ensino e pesquisa na Internet. Os endereços http podem ser acessados
por meio dos programas Mosaic ou Netscape.

Biblioteca Virtual sobre Língua e Literatura

http://www.cr-sp.mp.br/literatura/index.html

EAESP/FGV (Escola de Administração de Empresas da Fundação


Getúlio

Vargas)

http://www.fgvsp.br/

ESALQ (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da USP)


http://www.ciagri.usp.br/

HAHR (Hispanic American Historical Review)

e-mail: hahr@servax.fiu.edu

Museus - USP

http://www.Isi.usp.br/~webmastr/usp/cultura/museus

POPIN (Population Information Network - ONU)

e-mail: popin@undp.org

PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná)

http://www.pucpr.br/

PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro)

http://www.puc-rio.br/

gopher://io.rdc.puc-rio.br:70/11

ftp://exu.inf.puc-rio.br

PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)

http://music.pucrs.br/

PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo)

http://www.pucsp.br

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UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

http://www.uerj.br

UFBA (Universidade Federal da Bahia)

http://www.ufba.br/instituicoes/ufba/welcome.html

UFC (Universidade Federal do Ceará)

http://www.ufc.br/

UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)

http://dcc.ufmg.br

UFPA (Universidade Federal do Pará)

telnet://bbs.ufpa.br

UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

http://www.cesup.ufrgs.br/ufrgs/html

ftp://ftp.inf.ufrgs.br

gopher://penta.ufrgs.br:70/11

UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

http://www.ufrj.br/

ftp://ftp.nce.ufrj.br

UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)

http://www.inf.ufsc.br/ufsc/ufsc.html

http://www.inf.ufsc.br/

ftp://ftp.inf.ufsc.br

UFSM (Universidade Federal de Santa Maria - RS)

http://www.ufsm.br/

ftp://ftp.ufsm.br

gopher://gopher.ufsm.br:70/11

UNB (Universidade de Brasília)

http://www.unb.br/

UNESP (Universidade Estadual Paulista)

http://wolwerine.ibilce.unesp.br/

UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas)

http://www.unicamp.br/

ftp://ftp.unicamp.br

gopher://ccsun.unicamp.br:70/11

USP (Universidade de São Paulo)

http://www.usp.br/

Endereços de Universidades no Estados Unidos Via YAHOO:

http://gnn.yahoo.com/gnn/Regional/U_S__States/

Acrescentando o estado, cidade etc:

Arizona/Cities/Tempe/Education/Colleges/Arizona_State_University/

Massachusetts/Cities/Boston/Education/Colleges/Boston_College/

Massachusetts/Cities/Boston/Education/Colleges/Boston_University/

California/Education/Colleges/California_State_Universities/

Colorado/Cities/Fort_Collins/Education/Colleges
/Colorado_State_University/

Connecticut/Education/Colleges/Connecticut_State_University_System/

Florida/Cities/Tallahassee/Education/Colleges/Florida_State_University/

Washington_D_C_/Education/Colleges/George_Washington_University/

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Washington_D_C_/Education/Colleges/Georgetown_University/

Massachusetts/Cities/Cambridge/Education/Colleges
/Harvard_University/

Maryland/Cities/Baltimore/Education/Colleges
/Johns_Hopkins_University/

Michigan/Cities/East_Lansing/Education/Colleges
/Michigan_State_University/

Massachusetts/Cities/Cambridge/Education/Colleges/MIT/

New_Jersey/Cities/Princeton/Education/Colleges/Princeton_University/

Indiana/Cities/West_Lafayette/Education/Colleges/Purdue_University/

California/Cities/Palo_Alto/Education/Colleges/Stanford_University/

California/Education/Colleges/University_of_California/

Illinois/Cities/Chicago/Education/Colleges/University_of_Chicago/

Massachusetts/Education/Colleges/University_of_Massachusetts/

Florida/Cities/Miami/Education/Colleges/University_of_Miami/

Texas/Education/Colleges/University_of_Texas/

Connecticut/Cities/New_Haven/Education/Colleges/Yale_University/

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PROGRAMAS DE CURSOS

Neste número apresentamos o programa da disciplina intitulada


TÓPICOS AVANÇADOS EM DEMOGRAFIA I (HS 866) e oferecida
no programa de Pós-Graduação em Demografia, de iniciativa conjunta
do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) e do Núcleo de
Estudos em População (NEPO), ambos da UNICAMP. O programa
abaixo transcrito corresponde à versão do primeiro semestre de 1994,
quando a disciplina em tela foi ministrada sob a responsabilidade de
Maria Coleta F. A. de Oliveira.

OBJETIVOS

O fio condutor do curso é dado pela questão da explicação dos processos


e fenômenos demográficos, vistos enquanto processos e fenômenos
sociais. O ponto de partida é a discussão sobre a natureza do
conhecimento, e como essa questão se apresenta nas Ciências Sociais em
geral, e na Demografia em particular. Em seguida, são examinadas as
contribuições paradigmáticas de Malthus e Marx, passando-se para a
apreciação das formulações contemporâneas acerca dos fenômenos
demográficos apoiadas nestes dois paradigmas. A chamada perspectiva
histórico-estrutural tal como formulada na América Latina nos anos 70 é
examinada, explorando-se algumas contribuições mais recentes
inspiradas nesse tipo de orientação teórica, desembocando no debate
atual sobre a explicação da mudança demográfica como um resultado de
mudanças latitudinais 'descoladas' das formas de vida social e
econômica. Essa discussão se estende para considerar a contribuição da
tradição dos surveys, retomando o tema das possibilidades e limites
desse estilo de investigação. Em seguida, discute-se a contribuição da
perspectiva de gênero na Demografia, especialmente no que diz respeito
a temas como a nupcialidade e fecundidade. O tema da mortalidade
recebe alguma atenção, objetivando discutir como são construídas as
explicações sobre a mudança nos níveis de mortalidade. O curso termina
retomando e sistematizando uma série de tópicos de caráter
metodológico, centrados na questão da explicação e da interpretação.

PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA

1. Natureza e alcance do conhecimento demográfico

DUARTE, J. C. et all. "Alguns problemas teóricos-metodológicos dos


estudos de população na América Latina". Textos NEPO 3. Campinas:
Núcleo de Estudos de População / Universidade de Estadual de
Campinas.

HAUSER, P. M. & DUNCAN, O. D. "Overview and Conclusions". The


Study of Population: an Inventory and Appraisal. Chicago: Chicago Un.
Press, 1959.

KUHN, T. S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Ed.


Perspectiva, 1992.

PRESTON, S. H. "The Next Fifteen Years in Demographic Analysis".

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TAEUBER, K. E.(eds). Social Demography. New York: Academic


Press,1978.

PRZEWORSKI, A. "Teoria sociológica y estudio de la poblacións:


reflexionaes sobre el trabajo de la Comisión de Población y Desarollo de
CLACSO". MERTENS et all. Reflexiones teorico-metodológicas sobre
investigaciones en población. México: El Colégio de México, 1982.

SANTOS, J. L. F. et all. Dinâmica da população: teoria, métodos e


técnicas de análise. São Paulo: T.A. Queiroz Editor, 1980.

SEMINÁRIO: KUHN (1992)

2. Malthus, Marx, neo-malthusianos e neo-marxistas

BASERUP, E. The Conditions of Agricultural Growth. Chicago: Aldine,


1965.

COALE, A. & HOOVER, E. População e desenvolvimento econômico.


Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1958.

HOGAN, D. J. "Crescimento populacional e desenvolvimento


sustentável". Lua Nova, n. 31, 1993.

MALTHUS, T. R. An Essay on the Principle of Population and a


Summary View of the Principle of Population. Middlesex: Penguin
Books, 1970.

MARX, K. Le capital - critique de l'économie politique. Paris: Éditions


Sociales, 1950. Livro I, Tomo III.

_______. Contribuition à la critique de l'économie politique. Paris:


Éditions Sociales, 1957.

_______ & ENGELS, F. Critique de Malthus. Paris: Maspero, 1978.

MEEK, Ronald L. Marx and Engels on the Population Bomb.Berkeley:


The Ramparts Press, 1971.

OLIVEIRA, Francisco de. "Malthus e Marx: Falso encanto e dificuldade


radical". Textos NEPO 4. Campinas: Núcleo de Estudos de
População/Universidade Estadual de Campinas, 1985.

SECCOMBE, W. "Marxism and Demography". New Left Review, n.


137, p. 22-47.

SZMRECSANYI, T. (Org.). Thomas Robert Malthus: Economia. São


Paulo: Ática, 1982.

SEMINÁRIO: COALE & HOOVER (1958) e HOGAN (1993).

3. A explicação da fecundidade e o debate sobre a abordagem histórico-


estrutural. O interesse pela fecundidade no centro e na periferia. A
transição demográfica nas sociedades dependentes. A perspectiva
histórico-estrutural hoje.

CLELAND, J. "Equity, Security and Fertility: A Reaction to Thomas"


Populations Studies, v. 47, no. 2, July/1993, p. 345-352.

__________ & WILSON C. "Demand Theories of Fertility Transition:


Na Iconoclastic View". Population Studies, v.41, nr.1, 1987, p.5-30.

FARIA, V. E. "Políticas de governo e regulação da fecundidade:


conseqüências não antecipadas e efeitos perversos". Revista Brasileira
de Ciências Sociais, 1988.

GREENHALG, Susan. "Toward a Political Economy of Fertility:


Anthropological Contributions". Population and Development Review,
v. 16, no. 1, march/1990, p. 85-106.

OLIVEIRA, Francisco de. "A produção dos homens: notas sobre a


reprodução da população sob o capital". Estudos CEBRAP, n.16, 1976,
p. 7-25.

OLIVEIRA, M. C. F. A. de & SZMRECSÁNYI, M. I. Q. F.


"Fecundidade". SANTOS, J. L. F., LEVY, M. S. F. & SZMRECSÁNYI,
T. (Orgs.). Dinâmica da população. São Paulo: T. A. Queiroz, 1980, p.
185-208.

PAIVA, P. T. A. "O processo de proletarização como fator de


desestabilização dos níveis de fecundidade no Brasil. Reprodução de la
Población y Desarollo, v. 5. Campinas: CLACSO, 1982, p. 213-249.

PATARRA, N. L. & OLIVEIRA, M. C. F. A. "Apontamentos críticos


sobre os estudos de fertilidade. Revista Brasileira de Estatística, v. 33,
no. 131, 1972, p. 481-502.

THOMAS, N."Land, Fertility and the Population Establishment".


Population Studies, v. 45, nr. 3, november/1991, p. 379-397.

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_________. "Economic Security, Culture and Fertility: A Reply to


Cleland. Population Studies, v. 47, nr. 2, july/1993, p. 353-359.

SEMINÁRIO: PATARRA & OLIVEIRA (1972), OLIVEIRA (1976) e


FARIA (1988).

4. Os estudos de fecundidade na tradição dos grandes surveys. Os


surveys americanos dos anos 60; os surveys na América Latina; World
Fertility Survey e os Demographic and Health Surveys. Motivações,
tomada de decisões, intenções reprodutivas e fecundidade desejada: o
modelo de oferta-demanda de filhos. Contribuições da psicologia e da
economia

BECKMAN, L. J. "Couples Decision-Making Processes Regarding


Fertility". TABAUER, K. E. et all. Social Demography. New York:
Academic Press, 1978, p. 57-81.

BONGAARTS, J. "The Supply-Demand Framework for the


Determinants of Fertility: An Alternative Implementation. Population
Studies, v. 47, no. 3, 1993, p. 437-456.

BULATAO, R. H. & LEE, R. D. Determinants of Fertility in Developing


Countries. New York: Academic Press, 1983. Caps. 1, 2, 8 e 9.

CLELAND, J. & HOBCRFT, J. Reproductive Change in Developing


Countries: Insights from the World Fertility Survey. New York: Oxford
Un. Press, 1985. Caps.1 e 10.

CLELAND J. & WILSON, C. "Demand Theories of Fertility Transition:


An Iconoclastic View". Population Studies, v. 41, nr. 1, 1987, p. 5-30.

DAVIS, K. & BLAKE, J. "An Analytical Framework". Development and


Cultural Change, v. 4, 1956, p. 211-235.

EASTERLIN, R. A. "Towards a Socio-Economic Theory of Fertility: A


Survey of Research on Economic Factors in American Fertility.
BEHRMAN, S. J. et all. (eds.). Fertility and Family Planning: A World
View. Ann Arbor: Un.of Michigan Press, 1969, p. 127-176.

_______________. "An Economic Framework for Fertility Analysis.


Studies in Family Planning, v. 6, 1975, p. 54-63.

_______________. "The Economics and Sociology of Fertility: A


Synthesis". TILLY, C.(ed). Historical Studies of Changing Fertility.
Princeton: Princeton Un. Press, 1978.

FREEDMAN, R. "The Sociology of Human Fertility: A Trend Report


and annoted bibliography". Current Sociology, v.10/11, nr. 2, 1961/2.

HÕHN, C. & MACKENSEN, R. (eds.). Determinants of Fertility Trends:


Theories Re-Examined. Liège: IUSSP/Ordina Editions, 1980.

OLIVEIRA, M. C. F. A. de & SZMRECSANYI, M. I. Q. F.


"Fecundidade". SANTOS, J. L. F., LEVY, M. S. F. & SZMRECSANYI,
T. (Orgs.). Dinâmica

da população. São Paulo: T. A. Queiroz, 1980, p. 185-208.

RYDER, N. B. "Some Problems of Fertility Research". TABAUER, K.


E. et all. Social Demography. New York: Academic Press,1978, p 3-13.

THOMAS, N. "Land, Fertility and the Population Establishment".


Population Studies, v. 45, no. 3, november/1991, p. 379-397.

_________. "Economic Security, Culture and Fertility: A Reply to


Cleland. Population Studies, v. 47, no. 2, july/1993, p. 353-359.

WESTOFF, C. F. "Reproductive Intentions and Fertility Rates".


International Family Planning Perspectives, v. 16, 1990, 84-89.

_____________ & RYDER, N. B. "The Predictive Validity of


Reproductive Intentions". Demography, v. 14, 1977, p. 431-453.

SEMINÁRIO: BULATAO & LEE (1983, Cap. 1) e CLELAN &


WILSON (1987).

5. O impacto do feminismo e a contribuição da perspectiva de gênero. O


'viés sexual' dos estudos de fecundidade. A contribuição dos economistas
e a centralidade da condição feminina. Status da mulher e a noção de
gênero.

CASTRO, Mary G. "O conceito de gênero e as análises sobre mulher e


trabalho. Notas sobre impasses teóricos. Cadernos CRH, v. 17, 1992, p.
80-105.

COSTA, Albertina O. & BRUSCHINI, C. (Orgs.). Uma questão de


gênero. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

HEITLINGER, A. "Fertility and the Status of Women: An Overview.


IUSSP International Population Conference, v.1, 1993, p. 271-283.

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Montreal (Session F. 6).

OPPONG, C. "Women's Roles. Opportunity Costs and Fertility.


BULATAO, R. H. & LEE, R. D. Determinants of Fertility in Developing
Countries. New York: Academic Press, 1983, p. 547-589.

WATKINS, S. C. "If All We Knew About Women Was What We Read


in Demography". What Would We Know? Demography, v. 30, no. 4,
1993, p. 551-577.

6. Tendências da Mortalidade e sua Explicação.

CALDWELL, J. C. "Education as a Factor in Mortality Decline: an


Examination of Nigerian Data". Population Studies, v. 33, no. 3, 1979.

_______________ & McDONALD, P. "Influence of Maternal


Education on Infant and Child Mortality: Levels and Causes. IUSSP
International Population Conference, 1981, Manila (Session F. 11).

______________. "Routes to Low Mortality in Poor Countries".


Population and Development Review, v. 12. no. 2, June/1986,
p.171-220.

MOSLEY, W. H. & CHEN, L. O. "An Analitical Framework for the


Study of Child Survival in Developing Countries". Population and
Development Review, supplement 10, 1984.

OMRAN, A. R. "The Epidemiologic Transition Theory. A Preliminary


Update". Journal of Tropical Pediatrics, v. 29, no. 6, 1983, p. 305-316.

PAULA, Sérgio G. de. Morrendo à Toa. São Paulo: Ática, 1991.

SEMINÁRIO: CALDWELL (1979), CALDWELL (1986) e PAULA


(1991).

7. Interpretação e explicação. As chamadas abordagens micro-sociais.


Os estudos de tipo qualitativo e a contribuição da perspectiva
antropológica.

CALDWELL, J. C. "Strengths and Limitations of the Survey Approach


for Measuring and Understanding Fertility Change: Alternative
Possibilities". CLELAND, J. & HOBCRFT, J. Reproductive Change in
Developing Countries. London: Oxford Un. Press, 1985.

CALDWELL, J. C. "Recent Developments Using Micro-Approaches to


Demographic Research. IUSSP. International Population Conference, v.
4, 1985, p. 235-246. Florence (Session F. 23).

GREENHALG, Susan. "Toward a Political Economy of Fertility:


Anthropological Contributions". Population and Development Review,
v. 16, no. 1, March/1990, p. 85-106.

JELIN, E. et all. "Un estilo de trabajo: la investigación microsocial."


VARIOS AUTORES. Problemas metodológicos de la investigación
sociodemográfica. México: PISPAL/El Colegio de México, 1986, p.
109-126.

POLGAR, S. "Population History and Population Policies from na


Anthropological Perspective. Current Anthropology, v. 13, no. 2, p.
203-211.

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CENSO DE DEMOGRAFIA HISTÓRICA - SEGUNDA FASE

Solicitamos uma vez mais a contribuição dos colegas que nos remeteram
os informes concernentes à primeira fase de nosso censo dos
pesquisadores da área de demografia histórica. Agora, numa segunda
etapa e com o intuito de atualizar a bibliografia produzida pelos
estudiosos da área, gostaríamos que nos fosse enviado para o endereço
abaixo, o mais breve possível, o arrolamento completo de seus trabalhos.
Seria ótimo se tal arrolamento viesse acompanhado de breves resumos
dos estudos elencados. Tais trabalhos e respectivos resumos serão
inseridos no arquivo denominado ROL - Relação de trabalhos publicados
no campo da demografia histórica, organizado pelo N.E.H.D.,
regularmente atualizado e colocado à disposição de todos os colegas
interessados.

SALLES, Gilka Vasconcelos Ferreira de & DANTAS, Elizabeth Agel da


Silva. A escravidão negra na província de Goiás: 1822-1888. Rio de
Janeiro, Acervo, v. 3, n. 1, p. 37-50, jan./jun. 1988.

RESUMO: Este é um estudo da escravidão negra na província de Goiás,

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sobre um evento histórico pertinente, que é a origem dos escravos e sua


contribuição para a economia, seu número, preço, produção e
produtividade; como também o evento final que foi a abolição, em
ambos aspectos jurídico e político. Goiás não difere, significativamente,
das outras províncias do Brasil no que respeita ao uso da mão-de-obra
cativa. Entretanto, algumas variações regionais foram detectadas. A
metodologia adotada segue o método heurístico, considerando vários
documentos e outras fontes que foram consultadas para fornecer os
fundamentos essenciais ao método histórico.

FALCI, Miridan Brito Knox. Casamentos nas Freguesias do Rio Antigo.


Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, Rio de
Janeiro, p. 83-88, 1994/1995.

RESUMO: Análise preliminar de documentação existente no Arquivo da


Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro. A autora considera
particularmente as informações referentes a casamentos religiosos na
freguesia do Santíssimo Sacramento, no Rio de Janeiro, no
correspondente ao período 1842 a 1851.

FALCI, Miridan Brito Knox. Viver nos Trópicos: Aspectos da


Mortalidade na Província do Piauí. In: Anais da X Reunião da Sociedade
Brasileira de Pesquisa Histórica, Curitiba, 1991, p. 187-193.

RESUMO: A partir do Livro de óbitos da Paroquia de Nossa Senhora do


Amparo do Poty, estudam-se as causas das mortes da Vila do Poty, atual
Terezina, entre 1831 e 1859;analisam-se também as condições sanitárias
da Província do Piauí. O estudo aponta as dificuldades em caracterizar
com segurança as verdadeiras causas que haviam provocado a morte; na
maioria das vezes anota-se o sintoma e não a causa. Assim a "febre" foi
responsável por 49,5% da mortes declaradas no documento compulsado.
A segunda maior causa assinalada corresponderam a mortes por
"estupor"; a seguir em importância identificaram-se a "febre maligna", o
"catarrao" e a "hidropsia".

TELAROLLI JR., Rodolpho. Fundamentos Tecnológicos das Ações


Sanitárias no Estado de São Paulo na Primeira República. In: Anais do
IX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, Belo Horizonte, ABEP,
1994, p. 45-59.

RESUMO: Estudo das condições sanitárias no Estado de São Paulo, na


Primeira República. Considera os aspectos tecnológicos das práticas
sanitárias na região; estuda o impacto da febre amarela no final do
século passado; analisa os principais elementos da propagação das
epidemias no Estado; discute os cuidados adotados quanto à localização
dos cemitérios, de maneira a evitar a contaminação dos lençóis freáticos.

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CENSO DE DEMOGRAFIA HISTÓRICA - RESULTADOS


PARCIAIS

Damos prosseguimento à apresentação dos resultados parciais do Censo


de Demografia Histórica, cujo objetivo é proceder ao levantamento, o
mais completo possível, dos estudiosos da área, bem como de suas
respectivas produções científicas. Os endereços abaixo obedecem a
forma:

Nome do pesquisador

Logradouro

CEP Cidade, Estado (caso se trate do Brasil)

Cidade, Estado ZIP (caso não se trate do Brasil)

Pais (caso não se trate do Brasil)

Telefone

Fax

Instituição à qual se encontra vinculado

Robert W. Slenes

R. Shigeo Mori, 1830

13084-342 - Campinas - SP

Fone: (019) 239-7521

Departamento de História - IFCH/UNICAMP

Carla Casper Hackenberg

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Av. São José, 667 Ap. 14

Cristo Rei

80050-350 - Curitiba - PR

Fone: (041) 264-8396

Universidade Federal do Paraná

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PESOS E MEDIDAS

Transcrevemos o capítulo de Metrologia de Luis Lisanti Filho incluído


na obra Negócios Coloniais (uma correspondência comercial do século
XVIII). Brasília/São Paulo: Ministério da Fazenda/Visão Editorial, 1973,
5 vs., p. 79-94.

Cabe observar que devido à extensão do texto nossa reprodução não


inclui as fontes das informações e eventuais qualificações a respeito das
medidas adotadas. Inicialmente apresentamos o texto introdutório de
Lisanti, que auxilia no entendimento das medidas comuns no Brasil
colonial.

Entre os conhecimentos necessários ao cumprimento adequado da


profissão de comerciante os manuais de prática comercial indicavam a
Aritmética. Na verdade, as operações que o comerciante devia realizar
para poder controlar o produto de suas vendas, a quantidade de
mercadorias remetidas, avariadas ou perdidas, o volume do seu estoque
etc., complicavam-se em virtude da variedade de pesos e medidas
existentes, os quais se modificavam não só de um país para outro, mas
também de uma região para outra, dentro de um mesmo país. É certo que
havia diferenças entre os pesos e medidas em Portugal segundo as
regiões, como também é certo que ocorriam diferenças entre Portugal e
o Brasil, e dentro do próprio Brasil variavam, também, os padrões de
medir e pesar. Nossas informações a respeito no caso brasileiro são
insatisfatórias e estão a exigir um tratamento sistemático. Sabemos,
entretanto, que o alqueire de Lisboa era menor que o do Rio de Janeiro
na proporção de 2 para 1. Diferenças ocorriam também em Santos onde
o moio de sal eqüivalia a doze alqueires, a relação que encontramos em
Simonsen para essa medida é, todavia, de 1 moio para 60 alqueires. Por
outro lado, escrevendo de Santos em 1727, notava Pedro Fernandes de
Andrade que a medida para o sal que a câmara mandara fazer era grande
"e tem bastante maioria mais que a da Bahia cabeça de comarca desta,
por quem em direito se deviam governar". Não havia uniformidade,
problema que persistiu e foi se acentuando na vida econômica brasileira
de tal sorte que não foi fácil o debate sobre a reforma do sistema de
pesos e medidas e a conseqüente adoção do sistema métrico, na segunda
metade do século XIX. Pareceu-nos, porém, necessário e útil organizar
uma tabela dos pesos empregados ou indicados na documentação com os
respectivos valores e correspondência no sistema métrico. A tarefa não
foi simples, tendo sido feitas sucessivas verificações e comparações em
diversos autores.

A anotação sucessiva das eventuais variantes colhidas nas fontes de que


pudemos dispor, tem por objeto a indicação das alternativas encontradas
que, assim, ficam à mão do leitor. Elas ilustram a necessidade de
pormenorizar cuidadosamente, quando possível, a diversidade existente,
para se poder chegar a uma conclusão, ainda que provisória. De todo
modo, foi possível manter um relativo grau de segurança, visto que as
quantidades se referiam a padrões portugueses. Neste caso, as
dificuldades foram em parte ajustadas graças, sobretudo, às indicações
obtidas no trabalho de Barreiros. As transações no Brasil complicariam
em muito o tratamento devido à escassez de informação, e as
investigações que se desenvolverem na direção dos estudos de preço e
de produtividade, por exemplo, terão que fazer face ao problema. O que
se pretendeu foi obter elementos concordantes, o mais possível, para
uma uniformização que permitisse, depois, a organização do elenco de
mercadorias transacionadas e a redução ao sistema métrico dos pesos e
medidas utilizados. A possibilidade de dispor de correspondência em
sistema métrico ou ainda em pesos e medidas antigas permite ao
pesquisador que lide com material semelhante uma aproximação mais
eficaz com as realidades de comércio e/ou produção que procura avaliar
e analisar. Obter desta documentação elementos que permitam um
aclaramento nessa direção é o objetivo deste tópico. Naturalmente, não
se pretende ter encontrado ainda padrões uniformes ideais, pois muito
resta a fazer neste terreno. No que diz respeito ao elenco dos pesos e
medidas das mercadorias que foram objeto das operações de Francisco
Pinheiro e seus correspondentes, devemos assinalar que os valores que

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compõem a relação abaixo indicada foram obtidos levando-se em


consideração sempre o termo médio. Este, por sua vez, foi orientado pela
moda, retirando-se dos cálculos todos os valores que se situassem muito
além dela. As distorções, cremos, foram desse modo evitadas a um nível
aceitável. Foram, para isto, verificadas todas carregações e contas de
venda da documentação e refeitos todos os cálculos para controle. O
elenco assim construído procura destacar algumas características do
comércio do período de que trata a documentação, como, por exemplo, a
indicação das grandezas unitárias transportadas. A ausência de algumas
mercadorias explica-se pelo fato de que nem sempre aparecem
indicações sobre quantidades mensuráveis especificamente. É o caso de
alguns tecidos cuja indicação é feita em peças, sem nenhuma informação
sobre seu equivalente em côvados, varas ou alnas. Foi possível obter
dados aproximados para alguns casos, valendo-nos das informações
contidas no "Dictionnaire" de Savary des Bruslons; como, por exemplo,
a barregana, a cambraeta, a lona etc. Outras mercadorias, entretanto, não
dão margem à avaliação. É o caso da granada (contas). Neste caso,
sabemos, apenas, que 1 maço era igual a 4 macinhos. O mesmo ocorre
com o ferro de argola, sem que tenha sido possível obter seu peso em
separado. Na verdade, os valores apresentados tem apenas o objetivo,
insistimos, de acrescentar alguns elementos que permitam melhor
apreciação das transações comerciais de que aqui se trata; são ordens de
grandeza, nada mais.

Almude
16,95 litros (para líquidos)

Alna 1320 metros

Alqueire 13,8 litros(para secos)

Ancorote 36,0 litros(para líquidos)

Arrátel 459 gramas

Arroba 14,688 quilos

Caixadeaçúcar 440,6 quilos

Canada 1,41250 litros (para líquidos)

Caradeaçúcar 14,688 quilos

Cazonguel 6,90 litros (para secos)

Corja 20 unidades

Côvado 3 palmos craveiros: 68 centíme

Enzeque 27,6 litros (para secos)

Feixe 102,8 a 176,3 quilos

Garrafa 1,70625 litros (para líquidos)

Grão 4,980469 centigramas

Libra 459 gramas

Marco 229,50002304 gramas

Medida 2,1187 litros (para líquidos)

Moio 828 litros (para secos)

Oitava 3,58583768 gramas

Onça 28,68750144 gramas

Pipa 440,7 litros (para líquidos)

Quartola 220,35 litros (para líquidos)

Quintal 58,752 quilos

Vara 1,10 metros

VaraCastelhana 848 milímetros

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ALIMENTOS E BEBIDAS

Produtos
Unidade Quantidade por Unidade

Aguardente barril 5 almudes

ancorote 2 almudes e 1,5 canada

Amendoa barrica 505 libras

Azeite barril 4,7 almudes

Bacalhau pipa 5 quintais, 1 arroba e 13 libras

Farinha barrica 23 arrobas, 19 libras

barril 6 arrobas, 24 libras

Farinha do Norte barril 7 arrobas, 5 libras

Figo barril 3 arrobas, 2 libras

Manteiga barril peq. 56,5 libras

barril médio 237,2 libras

barril grande 237,2 libras

barrica 524,8 libras

Queijo cada 5,7 libras

Toucinho caixão 22 arrobas, 13 libras

Vinho pipa 26 almudes

barril 5 almudes

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MANUFATURADOS

Produtos
Unidade Quantidade por Unidade

Aço caixa 18 arrobas, 29 libras

Breu barrica 23 arrobas, 3 libras

Fio (de Holanda) maço 14,7 libras

Pólvora barril 0,5 quintal

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TECIDOS

Produtos
Unidade Quantidade por Unidade

Aniagem peça 84,3 varas

Baeta peça 53,1 côvados

Baeta Azul peça 53,3 côvados

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Baeta berne peça 52,8 côvados

Baeta branca peça 54,0 côvados

Baeta canela peça 52,2 côvados

Baeta Cochonilha peça 50,5 côvados

Baeta Colchester peça 51,1 côvados

Baeta de cores peça 53,1 côvados

Baeta de Rouen? peça 52,6 côvados

Baeta escarlate peça 52,8 côvados

Baeta escura peça 53,5 côvados

Baeta gra peça 52,8 côvados

Baeta negra peça 42,0 varas castelhanas

Baeta negra fina peça 51,1 côvados

Baeta ordinária peça 52,6 côvados

Baeta parda peça 53,3 côvados

Baeta rosa peça 54,0 côvados

Baeta verde peça 53,6 côvados

Baeta verde gaia peça 52,0 côvados

Baeta vermelha peça 53,1 côvados

Barregana peça 21 a 23 alnas

Bocachim (de França) peça 19,0 côvados

Bretanha peça 6,0 varas

Bretanha fina peça 6,0 varas

Bretanha grossa peça 5,6 alnas (6,7 varas)

Bretanha ordinária peça 6,0 varas

Brim (singelo e dobrado) peça 41,3 côvados

Calamânia peça 41,3 côvados

Calamânia de cores peça 43,3 côvados

Calamânia de cores lavadas peça 40,5 côvados

Calamânia preta peça 37,8 côvados

Cambraeta peça 13,0 alnas

Camelao peça 53,4 côvados

Camelao de cores peça 52,0 côvados

Camelao fino peça 59,6 côvados

Cassa peça 16,0 côvados

Chita peça 23,2 côvados

Chita (de Holanda) peça 21,3 côvados

Cre largo peça 52,5 côvados

Cre ordinário peça 53,6 côvados

Crepe peça 78,9 côvados

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Damasco peça 36,4 côvados

Damasco verde peça 38,0 côvados

Droguete peça 41,2 côvados

Droguete lã e seda peça 40,0 côvados

Droguete largo peça 52,8 côvados

Droguete pano peça 35,0 côvados

Droguete rei peça 40,0 côvados

Esparragão peça 82,8 côvados

Holanda peça 29 a 30 alnas

Holandilhas peça 39,5 côvados

Lemiste preto peça 46,3 côvados

Linhagem peça 87,3 côvados

Linhagem curada peça (87,6 varas)

Lona peça 25 a 35 alnas

Nobreza de cores peça 111,2 côvados

Nobreza negra peça 84,0 côvados

Pano peça 39,7 côvados

Pano azul peça 55,3 côvados

Pano azul claro peça 37,0 côvados

Pano azul fino peça 53,0 côvados

Pano azul grosso peça 29,3 côvados

Pano azul ordinário peça 43,5 côvados

Pano berne peça 38,0 côvados

Pano da "Fabrica da Ilha" peça 39,1 côvados

Pano de cor peça 45,3 côvados

Pano de linho peça 53,9 varas

Pano de monção peça 111,8 varas

Pano de primeira peça 54,8 varas

Pano de primeira mais fino peça 28,8 varas

Pano escarlate peça 52,0 côvados

Pano fino peça 53,0 côvados

Pano fino canelado peça 38,0 côvados

Pano fino azul claro peça 37,0 côvados

Pano fino azul ferrete peça 53,0 côvados

Pano fino claro peça 37,0 côvados

Pano fino de cor peça 31,5 côvados

Pano fino negro peça 62,3 côvados

Pano grã peça 56,0 alnas (67,2 varas)

Pano grosso peça 32,5 côvados

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Pano ordinário peça 31,4 côvados

Pano ordinário de cor peça 34,1 côvados

Pano preto peça 29,7 côvados

Pintado peça 19,7 alnas (23,6 varas)

Primavera amarela peça 79,3 côvados

Primavera azul clara peça 108,0 côvados

Primavera carmezim peça 108,0 côvados

Primavera de ouro peça 41,4 côvados

Primavera ligeira peça 149,3 côvados

Primavera preta peça 50,6 côvados

Ruão peça 18,0 côvados

Ruão branco (de França) peça 24,0 côvados

Ruão de cor peça 72,0 côvados

Ruão de Hamburgo peça 18,0 côvados

Ruão largo (de França) peça 74,0 varas

Ruão preto de forro peça 18,0 côvados

Seda "de conta" peça 97,5 côvados

Seda ligeira peça 148,3 côvados

Seda listrada peça 38,0 côvados

Seda preta de conta peça 108,0 côvados

Sufulie peça 11,2 côvados

Tafetá peça 204,2 côvados

Tafetá azul peça 240,1 côvados

Tafetá carmezim peça 212,0 côvados

Tafetá preto peça 164,3 côvados

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ESTATÍSTICAS RETROSPECTIVAS

Seguem dados sobre a população de Minas Gerais, constantes da Revista


do Arquivo Público de Minas Gerais e concernentes aos anos: 1776,
1786, 1805, 1808, 1821 e 1823.

TABELA I

POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS EM 1776

(continua)

Sexo Masculino

Comarcas Brancos Pardos Negros

Vila Rica 7.847 7.981 33.961

Rio das Mortes 16.277 7.615 26.199

Sabará 8.648 17.011 34.707

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Serro 8.905 8.186 22.304

Total 41.677 40.793 117.171

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano II, fascículo III, jul. a set. de 1897, p. 511.

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TABELA I

POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS EM 1776

(continua)

Sexo Feminino

Comarcas Brancos Pardos Negros

Vila Rica 4.832 8.810 15.187

Rio das Mortes 13.649 8.179 10.862

Sabará 5.746 17.225 16.239

Serro 4.760 7.103 7.536

Total 28.987 41.317 49.824

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano II, fascículo III, jul. a set. de 1897, p. 511.

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TABELA I

POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS EM 1776

(conclusão)

Comarcas
Nasceram

Vila Rica 1.944

Rio das Mortes 2.795

Sabará 2.501

Serro 1.734

Soma 8.974

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano II, fascículo III, jul. a set. de 1897, p. 511.

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TABELA II

POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS EM 1786

(continua)

Livres

Qualidades Homens Mulheres Total

Brancos 35.917 29.747 65.664

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Pardos 38.808 41.501 80.309

Pretos 19.441 23.298 42.739

Soma 94.166 94.546 188.712

Índios

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano IV, fascículos I e II, jan. a jun. de 1899,

p. 294.

TABELA II

POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS EM 1786

(conclusão)

Escravos

Qualidades Homens Mulheres Total

Brancos -- -- --

Pardos 9.879 10.497 20.376

Pretos 106.412 47.347 153.759

Soma 116.291 57.844 174.135

Índios

População sem detalhes


(inclusive os 913 índios)

SOMA GERAL

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano IV, fasciculos I e II, jan. a jun. de 1899,

p. 294.

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TABELA III

POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS EM 1805

Livres Escravos

Qualidades Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Brancos 42.269 35.766 78.035 ------ ------

Pardos 44.841 47.208 92.049 12.307 12.690

Pretos 22.081 26.058 48.139 112.617 51.167

Soma 109.191 109.032 218.223 124.924 63.857

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano IV, fascículos I e II, jan. a jun. de 1899, p.
294.

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TABELA IV

POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS EM 1808

Livres Escravos

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Qualidades Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Brancos 54.157 52.527 106.684 ------ ------

Pardos 64.406 65.250 129.656 7.857 7.880

Negros 23.286 24.651 47.937 86.849 46.186

Soma 141.849 142.428 284.277 94.706 54.066

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano IV, fascículos I e II, jan. a jun. de 1899, p.
295.

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TABELA V

POPULAÇÃO LIVRE DE MINAS GERAIS EM 1821

(continua)

Brancos Mulatos Negros

Comarcas H M H M H M

Ouro 6645 6694 9638 16660 4000 5000


Preto

Sabará 11445 10609 21252 21261 6376 7357

Rio das 42490 35355 19392 20037 5845 5503


Mortes

Serro do 6401 5793 15159 16540 8172 6887


Frio

Paracatu 3281 2334 4388 5308 1000 1404

Total 70262 60785 69829 79806 25393 26151

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano IV, fascículos I e II, jan. a jun. de 1899, p.
744.

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TABELA V

POPULAÇÃO LIVRE DE MINAS GERAIS EM 1821

(conclusão)

Comarcas
Brancos Mulatos

Ouro Preto 13339 26298

Sabará 22054 42513

Rio das Mortes 77845 39429

Serro do Frio 12194 31699

Paracatu 5615 9696

Total 131047 149635

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano IV, fascículos I e II, jan. a jun. de 1899, p.
744.

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TABELA VI

POPULAÇÃO ESCRAVA DE MINAS GERAIS EM 1821

(continua)

Mulatos Negros

Comarcas H M H M H

Ouro Preto 1672 1532 15291 8441 16963

Sabará 2274 2518 22550 13878 24824

Rio das Mortes 4581 3723 53506 23185 58087

Serro do Frio 3418 1909 11137 8210 14555

Paracatu 160 90 1631 2176 1791

Total 12105 9772 104115 55890 116220

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano IV, fasciculos I e II, jan. a jun. de 1899, p.
744.

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TABELA VI

POPULAÇÃO ESCRAVA DE MINAS GERAIS EM 1821

(conclusão)

Comarcas
Mulatos Negros

Ouro Preto 3204 23732

Sabará 4792 36428

Rio das Mortes 8304 76691

Serro do Frio 5327 19347

Paracatu 250 3807

Total 21877 160005

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano IV, fascículos I e II, jan. a jun. de 1899, p.
744.

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TABELA VII

POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS EM 1821

Comarcas
Livres Escravos

Ouro Preto 48637 26936

Sabará 78300 41220

Rio das Mortes 128622 84995

Serro do Frio 58952 24674

Paracatu 17715 4057

26 de 27 25/3/2011 14:37
BHD 9 http://historia_demografica.tripo...

Total 332226 181882

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial deMinas Gerais, ano IV, fascículos I e II, jan. a jun. de 1899, p.
744.

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TABELA VIII

POPULAÇÃO DE MINAS GERAIS EM 1823

Livres Escravos

Qualidades Homens Mulheres Total Homens Mulheres

Brancos 62.206 60.847 123.053 ------ ------

Índios 1.358 1.323 2.681 ------ ------

Pardos 58.873 64.915 123.788 7.942 7.327

Crioulos 10.729 14.460 25.189 34.216 33.444

Pretos 2.105 1.804 3.909 43.371 14.065

Soma 135.271 143.349 278.620 85.529 54.836

População das Comarcas de Sabará e do Serro (sem detalhes)

SOMA GERAL

Fonte: Revista do Arquivo Público Mineiro. Belo Horizonte, Imprensa


Oficial de Minas Gerais, ano IV, fasciculos I e II, jan. a jun. de 1899, p.
295.

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em português, castelhano, italiano, francês ou inglês. Reiteramos, por
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