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Da Sentença
(Doutrina e Jurisprudência)
Carlos Biasotti
Da Sentença
(Doutrina e Jurisprudência)
2a. ed.
2024
São Paulo, Brasil
Índice
I. Preâmbulo...........................................................................11
II. Dedicatória.........................................................................13
III. Decisão Judicial: Fundamentação........................................19
IV. Decisão Judicial: Apreciação Implícita de Tese da Defesa
ou da Acusação....................................................................97
V. Casos Especiais..................................................................131
VI. A Função de Julgar...........................................................265
VII. Das Excelências do Voto Vencido...................................273
VIII. Prova para Condenação Penal........................................279
IX. Lei, Justiça e Bom-Senso.................................................285
X. Crime, Rigor da Lei e Clemência....................................297
XI. A Linguagem do Juiz.......................................................305
XII. Crime, Castigo e Erro Judiciário.....................................311
XIII. O Bom Juiz Eliézer Rosa.................................................315
10
O Autor
(2) “A sentença precisa ser lida como discurso lógico. Não há espaço para itens
supérfluos” (STJ; REsp nº 47.474-4/RS; 6a. Turma; rel. Min. Luiz Vicente
Cernicchiaro; DJU 24.10.94, p. 28.790).
II. Dedicatória
CB
São Paulo, 27 de setembro de 2019
Carlos Biasotti
Ementário Forense
(Votos que, em matéria criminal, proferiu o Desembargador
Carlos Biasotti, do Tribunal de Justiça do Estado de São
Paulo. Veja a íntegra dos votos no Portal do Tribunal de
Justiça: http://www.tjsp.jus.br).
• Da Sentença
(Art. 381 e segs. do Cód. Proc. Penal)
Voto nº 1600
Voto nº 159
Voto nº 2345
Voto nº 180
Voto nº 2076
Voto nº 2381
Voto nº 3567
Voto nº 3920
Voto nº 4639
Voto nº 4688
Voto nº 6009
Voto nº 6248
Voto nº 6499
Voto nº 6468
Voto nº 6473
Voto nº 6499
Voto nº 6682
Voto nº 6656
“Habeas Corpus” nº 894.819-3/4-00
Arts. 157, § 2º, ns. I, II e V, e 158, § 1º, do Cód. Penal;
art. 310, parág. único, do Cód. Penal;
art. 5º, nº LVII, da Const. Fed.
Voto nº 6769
“Habeas Corpus” nº 913.143-3/5-00
Art. 299 do Cód. Penal; art. 659 do Cód. Proc. Penal;
art. 463, nº I, do Cód. Proc. Civil;
art. 5º, nº LXVIII, da Const. Fed.
— Pode o Juiz Criminal, por analogia com o art. 463, nº I, do Cód. Proc.
Civil, corrigir, de ofício, erro material da sentença.
— Dispõe o art. 659 do Cód. Proc. Penal que, se o Tribunal verificar ter
já cessado a violência ou coação ilegal de que se queixa o paciente,
lhe julgará prejudicado o pedido de “habeas corpus”.
—“Julga-se o habeas corpus prejudicado quando o impetrante obtém, durante
a ação, a situação jurídica reclamada” (STJ; HC nº 1.623/2; 6a. Turma;
rel. Min. Vicente Cernicchiaro; j. 18.12.96).
— Ainda que instrumento processual de dignidade constitucional,
próprio a tutelar a liberdade do indivíduo, não pode o “habeas
corpus” substituir o recurso ordinário, máxime quando a “causa
petendi” respeita a questões de alta indagação.
—“O habeas corpus não é meio idôneo para corrigir possível injustiça da
sentença condenatória” (Rev. Forense, vol. 119, p. 242; rel. Nélson
Hungria).
— O instituto do “habeas corpus”, em vista de seu rito sumaríssimo e
natureza específica, não se presta a aferir requisitos subjetivos para a
concessão de regime prisional, tarefa em que somente haverá de
entender o Juízo da causa ou das Execuções Criminais; o Tribunal,
este apenas em grau de recurso pode modificar o regime estipulado
na sentença condenatória, quando patente sua ilegalidade ou em
contradição absoluta com a lei e as circunstâncias do processo.
34
Voto nº 6793
Voto nº 6942
Voto nº 6982
Voto nº 353
Voto nº 232
Voto nº 617
Voto nº 812
Voto nº 832
Embargos de Declaração nº 1.081.909/5 1
Art. 7º, nº IX, da Lei nº 8.137/90
Voto nº 853
Voto nº 881
Voto nº 861
Voto nº 866
Voto nº 854
Voto nº 917
Voto nº 1097
Apelação Criminal nº 1.106.619/2
Art. 157, § 2º, ns. I e II, do Cód. Penal
Voto nº 1193
Voto nº 1196
Voto nº 1286
Voto nº 1307
Apelação Criminal nº 1.097.261/4
Art. 155, § 4º, 2a. fig., do Cód. Penal;
art. 383 do Cód. Proc. Penal
Voto nº 960
Apelação Criminal nº 1.098.513/0
Art. 157, § 2º, ns. I, II e V, do Cód. Penal
Voto nº 1351
Voto nº 1371
Voto nº 1393
Revisão Criminal nº 338.106/7
Art. 171 do Cód. Penal
Voto nº 1466
“Habeas Corpus” nº 343.082/1
Art. 157, § 2º, ns. I e II, do Cód. Penal
Voto nº 1501
Voto nº 1532
Voto nº 1583
Voto nº 1696
— Na forma de seu art. 89, não tem jus ao benefício da Lei nº 9.099/95
o réu que esteja sendo processado por outro crime.
— A arguição de nulidade por falta de apreciação de teses da Defesa
não prevalece contra a sentença, cuja conclusão se mostre com elas
inconciliável. É que “a sentença precisa ser lida como discurso lógico”
(STF; REsp nº 47.474/RS; 6a. Turma; rel. Min. Luiz Vicente
Cernicchiaro; DJU 24.10.94, p. 28.790).
— Tomado sob juramento, é fidedigno o testemunho policial e pode
autorizar decreto condenatório, cabendo à Defesa provar-lhe a
falsidade (art. 156 do Cód. Proc. Penal).
Voto nº 1782
— Fundamentar uma decisão outra coisa não é que dar o Juiz as razões
de seu convencimento.
—“Laconismo da sentença não acarreta nulidade” (Rev. Forense, vol. 110, p.
226; rel. Min. Orosimbo Nonato).
— Por implicar reexame da sentença e do acervo probatório, não cabe
nos raios estreitos do processo de “habeas corpus” discussão a respeito
da alteração do regime prisional do réu.
57
Voto nº 2127
Agravo em Execução nº 1.194.713/5
Art. 155 do Cód. Penal;
Lei nº 9.714/98
Voto nº 2178
Voto nº 2183
Voto nº 2567
—“O Juiz, depois que uma vez deu e publicou a sentença, não a pode mais
revogar, senão por via de embargos; porquanto, ou julgasse bem, ou mal, o
seu ofício findou com ela” (Trigo de Loureiro, Teoria e Prática do
Processo, 1850, p. 184).
—“A sentença termina o ofício do Juiz, e por isso é irretratável; quer dizer
que, proferida a sentença definitiva, finda a jurisdição do respectivo Juiz
prolator. Salvo por via de embargos, não a poderá mais revogar” (João
Monteiro; apud Rui, Obras Completas, vol. XXXII, t. I, p. 142).
Voto nº 2657
Voto nº 2697
Voto nº 1915
“Habeas Corpus” nº 355.516/1
Art. 157, § 2º, ns. I e II, do Cód. Penal
Voto nº 2940
Voto nº 2996
Embargos de Declaração nº 1.229.809/8 1
Arts. 157, “caput”, e 14, nº II, do Cód. Penal;
art. 619 do Cód. Proc. Penal
—“Melhor será que a sentença não erre. Mas, se cair em erro, o pior é que se
não corrija” (Rui, Oração aos Moços, 1a. ed., p. 46).
—“Li, em Confúcio: Que felicidade a minha! Sempre que cometo um erro,
logo o descobrem” (Roberto Lira, Como Julgar, como Defender, como
Acusar, p. 161).
Voto nº 3023
Voto nº 3054
Agravo em Execução nº 1.250.005/7
Art. 7º, nº IV, do Decreto Presidencial nº 3.226/99
Voto nº 3116
Voto nº 3365
Voto nº 3395
Voto nº 4192
Voto nº 4701
Voto nº 4888
Voto nº 5105
Voto nº 5184
Voto nº 5236
Voto nº 5865
Voto nº 7300
Voto nº 7742
Voto nº 7834
Voto nº 7969
Voto nº 8558
Voto nº 9024
Voto nº 8981
Voto nº 9288
Voto nº 9486
Voto nº 9533
Voto nº 9596
Voto nº 9675
— O preceito do art. 226 do Cód. Proc. Penal não deve ser interpretado
com excessivo rigor nem tomado em sua acepção literal, pois, no
reconhecimento de pessoa, esta “será colocada, se possível, ao lado de
outras que com ela tiverem qualquer semelhança”. Condicionada a
realização do ato à possibilidade, claro está que lhe não atribuiu o
legislador o cunho de exigência impostergável.
Voto nº 9752
Voto nº 9915
Voto nº 10.265
Voto nº 10.482
Voto nº 10.664
Voto nº 10.855
Voto nº 11.199
Voto nº 11.174
Voto nº 11.471
Voto nº 11.636
Voto nº 146
Voto nº 147
—“A apreciação subjetiva da testemunha sobre o fato não deve ser transcrita
no termo do depoimento” (Damásio E. de Jesus, Código de Processo Penal
Anotado, 1996, p. 166).
— A sentença – e aqui bate o ponto – está fundamentada: e isto a
resguarda do labéu de juridicamente nula.
—“Se a tese é totalmente descabida, a não-apreciação não constitui nulidade”
(Damásio E. de Jesus, op. cit., p. 248).
— Ao aplicar a lei, deve o Juiz atender “aos fins sociais a que ela se dirige e
às exigências do bem comum” (art. 5º da Lei de Introdução ao Código
Civil).
—“A letra da lei torce nariz a semelhantes facilidades, mas seu espírito não
omite um olhar de aplauso aos que, bem intencionados, procuram a
harmonia comum, que principia pela paz nas famílias” (Edgard de
Moura Bittencourt, Vítima, 1a. ed., p. 74).
99
Voto nº 232
Voto nº 713
Voto nº 865
Voto nº 983
Voto nº 1430
Apelação Criminal nº 1.142.329/8
Art. 157, § 2º, ns. I, II e V, do Cód. Penal
Voto nº 1501
Voto nº 1560
Voto nº 1733
Voto nº 1805
Apelação Criminal nº 1.177.415/1
Art. 157, § 2º, nº I, do Cód. Penal
Voto nº 2447
Voto nº 2770
Voto nº 6793
“Habeas Corpus” nº 908.997-3/0-00
Arts. 243 e 244-A, § 1º, da Lei nº 8.069/90;
art. 288 do Cód. Penal;
arts. 392 e 601 do Cód. Proc. Penal
Voto nº 2882
Apelação Criminal nº 1.240.225/4
Art. 171, “caput”, do Cód. Penal
Voto nº 2963
Voto nº 2965
Voto nº 3251
Apelação Criminal nº 1.263.817/1
Art. 155, § 4º, nº I, do Cód. Penal
Voto nº 3376
Apelação Criminal nº 1.278.225/7
Arts. 157, § 2º, ns. I e II, e 14, nº II, do Cód. Penal;
art. 15 do Cód. Penal
Voto nº 3444
Voto nº 3527
Voto nº 3920
Voto nº 4945
Voto nº 5018
Voto nº 5267
Voto nº 2795
Embargos de Declaração nº 1.216.323/5 1
Art. 302, parág. único, nº III, do Cód. Trânsito
Voto nº 11.025
Voto nº 11.250
Voto nº 11.450
Voto nº 11.567
ser testemunha (art. 202 do Cód. Proc. Penal) e aquela que, depondo
sob juramento, falta à verdade incorre nas penas da lei, donde a
inépcia do raciocínio apriorístico de que o policial vem a Juízo para
mentir.
— O regime fechado, no início, para autor de tentativa de latrocínio
(arts. 157, § 3º, e 14, nº II, do Cód. Penal), crime da classe dos
hediondos, decorre da vontade expressa da lei (art. 2º, § 1º, da Lei nº
8.072/90).
Voto nº 1397
Apelação Criminal nº 1.136.265/1
Art. 155 do Cód. Penal;
art. 155, § 2º, do Cód. Penal
Voto nº 11.687
Voto nº 11.715
1
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 146
Relator
— Se o ilustre prolator da sentença não
imprimiu relevo à tese defensória, foi
porque desde logo a teve por incabível;
repudiou-a pelo argumento “a contrario
sensu”, operação lógica do espírito,
de voga desembaraçada na praxe do
foro. Ditame é esse que frisa com a
jurisprudência do Colendo Superior
Tribunal de Justiça: “A sentença deve
analisar as teses da defesa, a fim de a
prestação jurisdicional ser exaustiva. Urge,
todavia, ponderar. Se o julgado encerra
conclusão inconciliável com a referida tese,
desnecessário fazê-lo expressamente. A
sentença precisa ser lida como discurso lógico.
Não há espaço para itens supérfluos”
(STJ; REsp nº 47.474-4/RS; rel. Min.
Luiz Vicente Cernicchiaro; 6a. Turma;
DJU 24.10.94, p. 28.790).
134
É o relatório.
Com efeito:
2
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 147
Relator
É o relatório.
144
3
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 832
Relator
É o relatório.
4
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 917
Relator
É o relatório.
5
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 1193
Relator
É o relatório.
6
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 1600
Relator
É o relatório.
7
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 2127
Relator
— A restrição da liberdade do
indivíduo, ainda quando necessária,
é sempre mal e sofrimento. Difícil
coisa é unir a dor à paciência: ao que
padece repugna esperar. Donde o
haver proclamado um alto espírito:
“Não há maior tormento no mundo
que o esperar” (Vieira, Sermões, 1959,
t. V, p. 210). Por amor da cessação
do constrangimento, pode o Juiz
(se é que o não deva) abreviar, com
prudente arbítrio, ritos procedimentais
e fórmulas que se lhe afigurem
escusadas.
É o relatório.
8
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 2567
Relator
É o relatório.
9
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 2996
Relator
10
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 3116
Relator
É o relatório.
11
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 3251
Relator
É o relatório.
De feito:
12
TRIBUNAL DE ALÇADA CRIMINAL
Voto nº 5236
Relator
É o relatório.
“Os que assim pensam, isto é, que o juiz não deve criticar
a lei, incorrem num equívoco manifesto. Tomam eles a
lei pelo direito. O primeiro dever do juiz é respeitar o
direito de seu povo. Nem sempre a lei exprime o direito.
Muitas vezes é mera expressão formal do direito, e não
sua expressão substancial. O direito é que é a fonte da
lei” (Voz da Toga, 1a. ed., p. 47).
13
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Voto nº 11.450
Relator
É o relatório.
14
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Voto nº 11.471
Relator
É o relatório.
252
Ainda:
15
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Voto nº 11.715
Relator
É o relatório.
Ainda:
Notas
Notas
Nota
Ora:
Notas
VI. “A interpretação das leis não deve ser formal, mas sim,
antes de tudo, real, humana, socialmente útil. (…). Se o
juiz não pode tomar liberdades inadmissíveis com a lei,
302
Notas
Notas
Notas
Notas
I. À guisa de introdução
10. “Ainda que sejas casta como o gelo e pura como a neve, não
escaparás à calúnia” (William Shakespeare, Hamlet,
Príncipe da Dinamarca, p. 83; trad. Carlos Alberto
Nunes).
Notas
PODER JUDICIÁRIO
Voto nº 3156
Relator
É o relatório.
Carlos Biasotti
Relator
Notas
www.scribd.com/Biasotti