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28.

MARCOS PAULO CARRERA MENEZES


Defesa da Dissertação: 08/03/2002

EFEITO DA SUBSTITUIÇÃO DO MILHO


PELA CASCA DE MANDIOCA
(Manihot esculenta Crantz) EM DIETAS COMPLETAS PARA CAPRINOS SOBRE
O DESEMPENHO E A DIGESTIBILIDADE DOS NUTRIENTES

o objetivo deste trabalho foi avaliar o cfeito de quatro níveis (O, 33, 66 e 100%) de
substituição do milho pela casca da mandioca, em dietas completas para caprinos em cresci-
mento, sobre o consumo e a digestibilidade aparente dos nutrientes, o ganho em peso diário
médio c a análise econômica das rações. Foram utilizadas 24 fêmeas (Saanen x SRD), com
peso vivo médio inicial de 24,20 ± 2,28 kg e idade média de 10 meses. Os tratamentos consisti-
ram na substituição do milho pela casca de mandioca, em níveis crescentes (To = Ração com
0% de substituição; T" = Ração com 33% de substituição; T66 = Ração com 66% de substitui-
ção; T,oo = Ração com 100% de substituição). O consumo médio diário de MS, MO, PB e CNE
apresentou uma relação linear decrescente com a substituição do milho pela casca de mandio-
ca, o consumo de FDN foi aumentando à medida que aumentaram os níveis até 66% de substi-
tuição, para o nível de 100% de substituição houve uma redução no consumo. O ganho em peso
diário dos animais até o nível de 33% não foi afctado (P>O,OS) pela substituição do milho pela
casca de mandioca, havendo uma redução do ganho em peso dos animais dos níveis de 66 e
100% de substituição. O consumo médio dos nutrientes apresentou um efeito linear decrescen-
te, em função da substituição do milho pela casca de mandioca, a exceção do consumo de FDN
que não foi significativo e o consumo de FDA, que apresentou um efeito quadrático. Os coefi-
cientes de digestibilidade da MS, MO, PB, FDN, FDA e EB, apresentaram um efeito linear
decrescente, em função da substituição do milho pela casca de mandioca, assim como, o consu-
mo médio da MSD e PD e o balanço de N. A substituição do milho pela casca de mandioca até
o nível de 33%, não influenciou (P>O,OS)o ganho em peso dos animais e nãó acarretou preju-
ízos, através da análise econômica das rações experimentais.
Orientador: Maria Norma Ribeiro
Conselheiro: Roberto Germano Costa

29. WEDS BATISTA LOPES


Defesa da Dissertação: 23/04/2002

ESTUDO DO FEUÃO-BRA VO (Capparis flexuosa L.) COMO FORRAGEIRA


NATIVA NO CARIRI PARAIBANO

Com o objetivo de estudar o comportamento e a fenologia do feijão bravo em dois perí-


odos de avaliação (fevereiro/2000 a fevereiro/200l e maio/2000 a maio/200l), objetivou-se
avaliar o comportamento das plantas em regeneração natural e das plantas adultas onde o crité-
rio para definição foi o DNS < 3cm para plantas em regeneração e DNS > 3cm para as plantas
adultas. Já para o estudo fenologico foram escolhidas 30 plantas adultas onde foram realizadas
as seguintes avaliações: botões florais, f1oração, frutos verdes, frutos maduros fechados, frutos
maduros abertos e o índice de intensidade foliar. A emissão de botões florais ocorreu entre
janeiro e fevereiro, a abertura dos botões de janeiro a março, a frutificação de fevereiro a abril.
Já para o ensaio comportamcntal do feijão bravo, as plantas adultas foram divididas em três
tratamentos: plantas intactas, podadas e induzidas a brotação, observando as seguintes leituras
de: altura da planta, diâmetro da copa, diâmetro do caule e numero de perfilhos. Foi obtida uma
produção media de 1,25 kg MS/planta, tendo sido constatado um incremento médio anual de
0,43; 1,03 e 0,44 m para a altura, 0,97; 1,11 e 1,10 m para o diâmetro da copa 0,62; 0,51 e 0,62 cm
para o diâmetro do caule, para plantas intactas, podadas e induzidas, respectivamente. Na cate-
goria regeneração, as plantas apresentaram incremento médio de 22 e 29% para altura e diâme-
tro do caule, respectivamente. As arvores de feijão bravo apresentam um crescimento lento, e
as fenofases ocorridas para a espécie permitem concluir que a floração ocorre após o inicio do
período chuvoso.
Orientador: Leonaldo Alves de Andrade
Conselheiros: Adriana Guim e Adailson Pereira de Sousa

30. EVANEUSAALVESDEBRITO
Defesa de Dissertação: 30/04/2002

DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇAS DE CAPRINOS E OVINOS


TERMINADOS EM CONFINAMENTO

Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o desempenhá produtivo e econô-
mico, além das características de carcaças de caprinos e ovinos em crescimento. Foram utiliza-
dos 36 animais, sendo 12 (112 Boer + Y2 SRD), 12 (112 Anglo + 1/2 SRD) e 12 ovinos Santa Inês,
com idade de cinco meses para caprinos e quatro meses para ovinos e peso inicial de 18,3 kg,
distribuídos inteiramente ao acaso em três baias coletivas com 12 repetições de cada genótipo.
Os animais foram alimentados com silagem de milho e concentrado na proporção de 40:60 na
base de 4% do peso vivo. O experimento teve duração de 84 dias, incluindo um período de 14
dias para adaptação dos animais às condiçóes experimentais. Os resultados obtidos indicaram
que houve influência de genótipos sobre peso ao abate e ganho de peso dos animais. Os mesti-
ços de (1/2 Anglo + Y2 SRD) apresentaram menores pesos ao abate do que os mestiços (12 Boer
+ Y2 SRD) e ovinos Santa Inês. O genótipo ovino Santa Inês apresentou maior ganho de peso do
que os genótipos caprinos. Os cordeiros Santa Inês foram mais eficientes nas características de
crescimento e conversão alimentar do que os mestiços de Soer e de Anglo N ubiano. Os cabritos
mestiços de (Y2 Boer + V2 SRD) apresentaram desempenho similar aos mestiços de Anglo
Nubiano, no entanto, em valor absoluto os mestiços (112 Boer + V2 SRD) apresentaram um me-
lhor desempenho. Os cabritos mestiços de Boer depositaram mais gordura de cobertura do que
os cabritos mestiços de Anglo-Nubiano, proporcionando menor perda por resfriamento na car-
caça. Os cabritos mestiços (112 Anglo + Y2 SRD) apresentaram menores resultados do que os (112
Boer + Y2 SRD) e Santa Inês, em relação à peso do aparelho respiratório, peso do coração, peso
do sangue, peso do tubo digestivo cheio e peso do tubo digestivo vazio, e superior em relação ao
peso dos pés. Os pesos da carcaça quente e fria no genótipo (Y2 Anglo + Y2 SRD) foram inferi-
ores aos dos genótipos (V2 Boer + Y2 SRD) e cordeiros Santa Inês. Os rendimentos verdadeiro e
comercial nos genótipos foram semelhantes com valores médios de 46,8 e 44,7%, respectiva-
mente. Com base em um módulo de 100 animais, os resultados da análise de custo por quilogra-

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