1- O que o anarquismo queria?

Contestava as ideias hegemônicas capitalistas. Se colocava, no caso a classe operaria, coestado

e como único inimigo forte e avassalador. Visava organizar a classe trabalhadora para destruir
o Estado e suas instituições opressoras.

2- O que o anarquismo propunha?

A autogestão da classe operaria como única forma de democracia afetiva.

3- O anarquismo tem uma pedagógia?

Tem sim. A pedagógia libertária, que se fundamenta no principio da liberdade. O anarco-

sindicalismo tinha vários grupos educacionais.

4- O anarquismo tem uma história na educação brasileira?

Sim. Mas fica a marge. Não é contada. Falta registro. Pois parte dos militantes anarquistas não
procuravam deixar pistas.

5- Qual a época que o pensamento pedagógico libertário mais atuou no Brasil?

Inicio do século XIX

6- Quem é o pai da pedagógia anarquista libertária?

Ferrer Y Guardia, sistematizou a as bases da educação anarquista em sua escola
Moderna, na Espanha.
7- Quais os métodos pedagógicos propostos e implantandos na escola moderna?
Respeito a liberdade, individualidade, a expressão da criança, reorganização do fazer
pedagógico imprimindo-lhe uma autentica função revolucionaria. Eram a favor a
coeducação dos sexos. Ela denunciava a escola como instutuição que reproduzia os
interesses da igreja e do Estado. Eram a favor de uma educação livre de dogmas e
preoconeicot, cuja a essência era o respeito à liberdade.
8- Para quem essa pedagógia foi importante?
Para os trabalhadores do século início do século XX. É só lembrar que, nessa época, o
Estado se desinteressava pela educação do povo, restando aos filhos dos
trabalhadores as escolas anarquistas.
9- Por que a pedagogia libertária é tão importante?
Porque ela foi o único parâmetro de contestação da pedagogia tradicional.
10- Como as escolas anarquistas se organizavam?
Através do ensino formal, mas também ofereciam educação de adultos, e tinham os
Centros de Cultura Social, e realizavam palestras aos domingos – as chamadas sessões
de propaganda cientifica. Agora é só lembrar que andavam juntos escola,
palnfletagem, jornais, greves, atividades de ações diretas que visavam a transformação
da sociedade opressora.
11- Onde era as escolas?
Tinham prédios próprios, mas educação poderia se dá no próprio sindicato, nos cnetos
de cultura, e nas ligas de trabalhadores.
12- Quais eram os livros das escolas anarquistas?
Os próprios jornais anarquistas que serviam de suporte técnico para salas de aulas.
Então, vejam, era um processo articulado entre impressa e pedagogia.
Eles rejeitavam os livros da igreja e do estado, pois inculcavam os ideais burgueses.
13- Qual era o princípio da educação libertaria?
Uma rede de informações e de troca, baseado na ajuda mutua. Esse princípio era
revolucionário, pois foi um autêntico ato revolucionário contra os altos índices de
analfabetismo da época.
14- Como se dava essa luta contra o analfabetismo implementada pelos anarquistas?
Os mais letrados liam em voz alta os jornais nos locais de trabalho, na hora do almoço,
nas sedes das associações, para que a maioria dos analfabetos pudesse ouvir,
compreender as ideias, os métodos de luta, memoriza-los e assimilá-los.
15- O movimento libertário no Brasil assimilou duas vertentes pedagógicas no movimento
internacional.
 A educação integral
 E o ensino racional (eram a a favor de uma educação integral que não
houvesse separação entre o trabalho manual e intelectual, entre a educação
humanística e a educação técnica. A ciência só tinham sentido se caminhasse
em direção a emancipação humana)
16- Por que a educação anarquista se contrapunha a igreja e ao estado?
Primeiro porque eram contra qualquer tipo de dogmatismo e ingerência da religião em
assuntos educacionais. Eles achavam pavoroso a ideia de ensino religioso, por
exemplo. Eram contra a educação dual por parte do estado, onde existia na época uma
escola para rico e outar para pobre. Os homens nascem iguais e devem gozar do
mesmo direito ao longo da existência. Era a favor de uma escola em que pudesse
conviver pobres e ricos, pois essa seria a maneira de acabar o ódio entre as classes.
Os anarquistas acreditam que a educação confessional e oficial não estavam
preocupadas em promover a libertação dos operários e seus filhos.
17- Qual era o lema dos anarquistas em matéria de educação?
Camaradas! Arranquemos a criança ao padre e ao governo!
18- Como sobrevivia essas escolas?
Como eram contra a educação oferecida pelo estado, não aceitavam dinheiro público.
As escolas eram autofinanciada pelos próprios sindicatos. Alguns pessoas faziam
doações diretas, faziam festas, rifas, quermesses, estimulavam as doações.
Veja, os operários anarquistas eram contra o Estado, por isso, se negavam a pagar
impostos ao estado, aplicando esse dinheiro em suas reais necessidades.
19- Certo, mais qual o plano de educação anarquista?
Centro de estudos sociais
Bibliotecas
Mesas de leitura, desde 8 horas da manhã até 22 horas
Liberdade, nenhuma criança, jovem e adultos poderia ser coagida a fazer o que não
desejava.
Não institucionalizavam as práticas escolares com objetivo da promoção e a
concorrência.
Eram contra livros didáticos. Usavam jornais e propagandas anarquistas como
matérias pedagógicos.

20- O que os anarquistas queriam?

Acabar com a hierarquia e todas as formas de representações do Estado. Cabia a
educação libertária o desenvolvimento da educação libertária, rejeitando qualquer
forma de relação autoritária e desejar uma forma de autogestão.
21- Por que para os anarquistas era tão importante da ideia da autogestão?
 Para derrubar o estado, o governo, a igreja e propriedade é necessário que cada um
esteja em condições de dirigir-se por si.

Obs. A igreja combateu avidamente as escolas anarquistas no Brasil, em que chamavam de

casa de perversão. A igreja consegue fechar a escola de moderna em são Paulo em 1920.