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Texto: “De Volta aos Princípios” – Pr. Fabrício Freitas – 1º capítulo


O INÍCIO DE TUDO
 “A Igreja é o povo peregrino de Deus” (Leslie Newbigin)
(Sou forasteiro aqui, em terra estranha estou, do Reino lá do Céu,
Embaixador eu sou...)
 Atos 2:42-47
 O Espírito Santo tem um papel fundamental na expansão da Igreja de
Cristo
 A Grande Comissão era prioridade na vida dos discípulos. Uma vida
dirigida pelo os tornava sensíveis às necessidades dos outros.
 Não existia um método ou, pelo menos, não estavam preocupados com
tal coisa.
 Os discípulos tornaram a Grande Comissão uma realidade e a
multiplicação de discípulos e igrejas um projeto de vida. Não pensavam
em outra coisa senão cumprir esse chamado.
 A chegada do Espírito Santos muda o rumo da igreja e impulsiona o
avanço de uma geração e, a partir dela, podemos repensar a nossa
própria história como igreja.
 A visão de Igreja Multiplicadora é intencional e baseada em 5 princípios
bíblicos de crescimento para a igreja local com o objetivo de cumprir a
Grande Comissão:

o ORAÇÃO
o EVANGELIZAÇÃO DISCIPULADORA
o PLANTAÇÃO DE IGREJAS
o FORMAÇÃO DE LÍDERES
o COMPAIXÃO E GRAÇA
OS BATISTAS E A VIVÊNCIA DO JEITO BÍBLICO DE SER IGREJA
 O discipulado no nível pessoal, um a um, é a maneira mais rápida para
se desenvolver líderes espirituais que podem multiplicar outros discípulos.
 RELACIONAMENTO DISCIPULADOR é o relacionamento intencional
entre um Discípulo Multiplicador com outra pessoa visando torna-la outro
discípulo multiplicador.
 O RELACIONAMENTO INTENCIONAL compreende:

o ACOLHIMENTO
o CONVÍVIO
o INTERCESSÃO
o ZELO PELA PESSOA
o ENSINO
o SOLICITAÇÃO DE CONTAS

 OS PEQUENOS GRUPOS MULTIPLICADORES são o ambiente em que


esse RELACIONAMENTO DISCIPULADOR é potencializado, gerando
edificação mútua.
 O objetivo desse movimento é espalhar as Boas Novas por meio de
relacionamentos intencionais que capacitem os novos discípulos à
multiplicação.
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 É a transmissão de verdade e vida através da “vida na vida” (Dawson


Trotman).
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Texto: “De Volta aos Princípios” – Pr. Fabrício Freitas – 2º capítulo


“POR QUÊ?” É A GRANDE PERGUNTA
 Ao olhar para o Novo Testamento aprende-se que ADORAR A DEUS e
TORNAR O SEU NOME CONHECIDO deve ser o único propósito da vida
do crente.
 Como Igreja de Cristo precisamos parar para considerar se estamos
cumprindo o Deus espera de nós.
 A nossa vida e o nosso ministério não devem se limitar a um ciclo de
repetições sem reflexão. É fundamental que compreendamos bem a
razão do que estamos fazendo.

POR QUE INSISTIMOS EM PRINCÍPIOS EM VEZ DE MODELOS, MÉTODOS


E ESTRATÉGIAS?
 A resposta é simples: os PRINCÍPIOS são a base teológica que sustenta
e dá sentido a tudo o que fazemos.
 OS PRINCÍPIOS, por serem extraídos da Palavra de Deus são imutáveis,
estão disponíveis a todas as Igrejas do mundo, bastando que se tenha a
Bíblica em mãos. Eles são o início de tudo.
 Por isso a visão de Igreja Multiplicadora não é um método, mas o resgate
de PRINCÍPIOS BÍBLICOS, que podem ser vivenciados em qualquer
tempo e lugar.
 O crescimento da Igreja é fruto de um movimento espiritual em que
características bíblicas que foram esquecidas são vivenciadas pelos
discípulos de Jesus. A primeira característica é a OBEDIÊNCIA.
 A segunda característica é o IDE. O IDE é algo que deve acontecer todos
os dias, à medida que vamos caminhando.
A FONTE DE AUTORIDADE PARA A IGREJA MULTIPLICADORA
 A fonte de autoridade para a Igreja Multiplicadora não é a experiência nem
a nossa tradição ou a razão: é a PALAVRA DE DEUS.

A VISÃO DA IGREJA MULTIPLICADORA NÃO ESTÁ BASEADA NA


EXPERIÊNCIA
 Quando olhamos apenas para a EXPERIÊNCIA relacionamos a bênção
de Deus aos métodos em si. Porém muitas vezes métodos que deram
certo em determinado contexto podem vir a ser um desastre em outros
contextos.
 A Palavra de Deus (I Pedro 4:10) esclarece que o nosso Deus tem
diferentes maneiras de agir. Ele quer nos ensinar como espera que
coloquemos a sua vontade em prática onde estamos.

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A VISÃO DE IGREJA MULTIPLICADORA NÃO ESTÁ BASEADA NA


TRADIÇÃO OU TRADICIONALISMO
 TRADIÇÃO é a transmissão de nossas doutrinas e práticas biblicamente
sadias para as próximas gerações.
 TRADICIONALISMO é a fé morta dos que vivem na fé viva dos que
morreram (Jaroslav Pelikan).
 Muitas vezes ficamos com medo só de falar em mudanças, pois não
podemos perder nossa tradição.
 Todas as vezes que valorizamos mais os métodos do que os princípios
por trás deles estamos, na realidade, valorizando mais o tradicionalismo
do que a nossa verdadeira história.
A VISÃO DA IGREJA MULTIPLICADORA NÃO ESTÁ BASEADA NA RAZÃO
 Vivemos em um tempo de pragmatismo, pelo qual o que valida um método
são os seus resultados.
 Pelo pragmatismo o que importa não é o que fazemos nem porque
estamos fazendo, e sim os resultados alcançados.
 Seguindo este raciocínio, o que vale mesmo é o crescimento a qualquer
custo (os fins justificam os meios).
 O anseio de se ter megaigrejas pode levar muitos a trilhar caminhos que
não são bíblicos, produzindo deteriorização e não crescimento.
 Temos que tomar cuidado para que o pragmatismo não nos leve a buscar
CRENTES CLIENTES, que procuram apenas satisfação pessoal sem
compromisso com o verdadeiro discipulado.
A FONTE DE AUTORIDADE PARA A VISÃO DE IGREJA MULTIPLICADORA
É A PALAVRA DE DEUS
 O que está em pauta é olharmos para o Novo Testamento e adotarmos
em nosso viver diário os PRINCÍPIOS ali encontrados. É muito mais que
termos um programa de oração: É TERMOS UMA VIDA DE ORAÇÃO!
 Sermos bíblicos não é só uma questão de termos as Doutrinas Corretas.
 Ao termos a PALAVRA DE DEUS como única regra de fé e prática e, por
extensão, as Igrejas Neotestamentárias como modelo, precisamos fazer
da GRANDE COMISSÃO a nossa mais alta prioridade, MULTIPLICAR
DISCÍPULOS E IGREJAS onde quer que estejamos.
 Finalmente, este é um CHAMADO ao retorno às Escrituras e à forma
bíblica de vivenciar a VIDA CRISTÃ como CORPO DE CRISTO.
BIBLIOGRAFIA
 STOTT, John – A Mensagem de Atos, ABU Editora, São Paulo, 1994

 CAIRNES, Earle E. – O Cristianismo Através dos Séculos: Uma História da Igreja


Cristã, Ed. Vida Nova, São Paulo, 2013

 WRIGHT, Christopher J. H. – A missão do povo de Deus: uma teologia bíblica


de missão da Igreja, Ed. Vida Nova, São Paulo, 2012

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 OSBORNE, Cecil G. - A arte de compreender a Si mesmo, JUERP, Rio de


Janeiro, 1991

 MOORE, Waylon B. - Multiplicando Díscipulos: O Método neotestamentário para


o crescimento da Igreja, JUERP, Rio de Janeiro, 1983

 ____________, Integração segundo o Novo Testamento, JUERP, 1976

 EARLY, Dave – Transformando membros em líderes, MIC, Curitiba, 2013

 MIRANDA, Ruan Carlos – Manual de Crescimento da Igreja, Ed. Vida Nova, São
Paulo, 1989

 NICODEMUS, Augusto – O que você precisa saber sobre Batalha Espiritual

 BARNA, George – Igrejas Amigáveis e Acolhedoras, Abba Press, São Paulo,


1995

 HORRELL, John Scott, A Essência da Igreja: Fundamentos do Novo Testamento


para a Igreja Contemporânea, Ed. Hagnos, São Paulo, 2006

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