Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
QI - Quociente de Inteligência
É uma medida obtida por meio de testes desenvolvidos para avaliar as capacidades
cognitivas (inteligência) de um sujeito, em comparação ao seu grupo etário.
As pessoas geralmente são admitidas em seus trabalhos pela análise de currículos,
experiência, estudos e submetidas a alguns testes. Essa bateria toda é voltada ao QI que
é o quociente de inteligência tradicional que mede raciocínio, lógica e “inteligência”.
Após o ingresso, o QI não dá bases para o crescimento, promoção e permanência na
empresa, pessoas bem sucedidas são as que apresentam outras Inteligências.
Durante muito tempo acreditou-se que o QI era a única forma de medir a inteligência,
até que surgiram as contribuições da Universidade de Harvard através de Gardner e
Goleman com as Múltiplas Inteligências e a Inteligência Emocional.
Múltiplas Inteligências
O psicólogo Howard Gardner da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, propõe
“uma visão pluralista da mente” ampliando o conceito de inteligência única para o de
um feixe de capacidades.
Para ele, inteligência é a capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos
valorizados em um ambiente cultural ou comunitário.
Assim, ele propõe uma nova visão da inteligência, dividindo-a em 7 diferentes
competências que se interpenetram, pois sempre envolvemos mais de uma habilidade na
solução de problemas.
Inteligência Emocional
Nos anos 90, Daniel Goleman, também psicólogo da Universidade de Harvard como
Gardner afirmou que ninguém tem menos que 9 inteligências.
Além das 7 citadas por Gardner, Goleman acrescentou mais duas:
Daniel Goleman pegou carona nas Múltiplas Inteligências e ao juntar duas delas a
Interpessoal e a Intrapessoal surge a Inteligência Emocional.
Uma boa definição para Inteligência Emocional é dada por Gilberto Vitor: Inteligência
Emocional está relacionada a habilidades tais como motivar a si mesmo e persistir
mediante frustrações; controlar impulsos, canalizando emoções para situações
apropriadas; praticar gratificação prorrogada; motivar pessoas, ajudando-as a liberarem
seus melhores talentos e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.
A bioquímica da emoção
Neurofisiologistas descobriram que o coração é um órgão de inteligência. Mais da
metade do coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles
que compõem o sistema cerebral. O coração também é a fonte do corpo de maior força
no campo eletromagnético. Cada célula do coração é única e não apenas pulsa em
sintonia com todas as outras células do coração, mas também produz um sinal
eletromagnético que se irradia para além da célula.
Um EEG que mede as ondas cerebrais mostra que os sinais eletromagnéticos do coração
são muito mais fortes do que as ondas cerebrais; uma leitura do espectro de frequência
do coração pode ser medida a partir de três metros de distância do corpo, sem colocar
eletrodos sobre ele!
De acordo com o estudo do Profº de Biogerontologia – Dr. Juan Hitzig, cada
pensamento gera uma emoção e cada emoção mobiliza um circuito hormonal que terá
impacto nos cinco trilhões de células que formam o nosso organismo. Durante anos, o
Profº Hitzig pesquisou as características de alguns longevos saudáveis e concluiu que,
além das características biológicas, o denominador comum entre todas está em suas
condutas e atitudes.
Ele descobriu que determinadas atitudes promovem a secreção de SEROTONINA,
considerada responsável pela produção de “Sangue Bom”, ou seja, geradora de bom
humor, disposição, visão otimista da vida, flexibilidade interpessoal.