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Pasta controle para trafego de produto controlado Art. 3° Ninguém se escusa de cumprir legando que nao a conhece, Art. 4° Quando a lei for omissa, o julz decidir o caso de acordo com a analogia, os ‘costumes ¢ os principios gerais de direito. Corregedoria da Policia Militar R. Alfredo Maia, 58 - Luz, Sao Paulo - SP, 01106-010 Telefone: (11) 3322-0190 DIARIO OFICIAL DA UNIAO Publicado em: 25/08/2029 | Ego: 120-A | Seqdo:1- Extra | Pégin: 7 Grae: Atos do Poder Executive DECRETO N° 9.846, DE 25 DE JUNHO DE 2019 Regulamenta a Lei n® 10,826, de 22 de dezembro de 2003, para dispor sobre o registro, 0 cadastro @ a aquisicao de armas e de ‘munigSes por cacadores, colacionadores e atiradores, (© PRESIDENTE DA REPUBLICA, no uso da atriouicdo que the confere o art. 84, eaput, inciso IV, da Constituigdo, e tendo om vista o disposto na Lei n? 10.826, de 22 de dezembro de 2003, DECRETA: Art 2° Este Decreto regulamenta a Lei n® 10.826, de 22 de dezembro de 2003, com o abjetive de estabelecer regras e procedimentos para o registro, o cadastto @ a aquisico de armas e de munigées por cagadores, colecionadores e atiracores. 52° As armas de fogo de colecionadores, atiradores e cacadores serdo cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - Sigma, § 2° O Cettificado de Registro de Colecionador, Atirador e Cacador expedido pelo Comando do Exército, terd validade de dez anos, 53° A expedicao e a renovacao do Certificado de Registro de Colecionador, Atirador ¢ Cagadior 05 registros de propriedade de armas de fogo, as transferéncias. o lancamente e a alteracao de dados no ‘Sigma serdo realizados diretamente no Servico de Fiscalizacao de Produtos Controlades das Organizagées Militares, de forma descentralizada, em cada Regio Militar, por meio de ato do responsavel pelo setor, ‘com taxas e procedimentos uniformes a serem estabelecidos em ato do Comandante do Exército. 5 4° 0 protocolo do pedido de renovacao do Certificado de Registro de Colecionador, Atirador & Cagador, realizado no ptazo legal e perante @ autoridade competente, concedera provisoriamente ao seu requerente os direitos inerentes a0 Certificado de Registro original até que o seu pedido seja apreciado, ‘Art. 2° Para fins do disposto neste Decreto, considera-se: | + arma de fogo de uso permitido - as armas de fogo semiautomaticas ou de repeticso que sejam 2) de porte, cujo calibre nominal, com a utllizago de munigSo comum. néo atinje, na salda do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil selscentos e vinte joules by portateis de alma sa: ou ©) portétels de alma ralada, cujo calibre nominal. com a utllizago de munigo comum, no atinja, na saida do cano de prova, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos @ vinte joules; | - arma de fogo de uso restrito tepetigao que sejam a) nao portatels 1) de porte, cujo calibre nominal, com a utilizacao de munic¢ae comum, atinja, na saida do cano de prova, energia cinética superior a mile duzentas lbras-pé ou mil seiscentos e vinte joules; ou {as armas de fogo automaticas, semiautomaticas ou de ©) portateis de alma raiada, cujo calibre nominal, com a utlliza¢do de muniggo comum, atinja, na saida do cano de prova, energia cinética superior a mil © duzentas libras-pé ou mil seiscentos vinte Joules; Iil-arma de fogo de uso proibido: a) as armas de fogo classificadas de uso proibido om acordos e tratados Internacionais dos ‘quals a Repiblica Federativa do Brasil seja signataria: ou bb) as armas de fogo dissimuladas, com aparéncia de obletos inofensivos; IV - muniggo de uso restrito - as munigbes que: a) atinjam, na saida do cano de prova de armas de porte ou portatels de alma ralada, energia cinética superior a mil e duzentas libras-pé ou mil seiscentos e vinte joules: ») sejam tracantes, perfurantes ou fumigenas; ©) sejam granadas de obuseiro, de canho, de morteiro, de mo ou de bocal: ou ) sejam roj6es, foguetes, misseis ou bombas de qualquer natureza: V - munigéo de uso proibido - as muni¢Ses que sejam assim definidas em acordo ou tratado Internacional de que a Republica Federativa do Brasil seja signataria e as municdes incendiérias ou quimicas; Vi arma de fogo obsoleta - as armas de fogo que ndo se prestam a0 uso efetive em carster permanente, em razao de: a) sua muni¢o sous elementos de munigdo ndo serem mais produzidos; ou b) sua produgo ou seu modelo ser muito antigo e fora de uso, caracterizada como reliquia ou aga de colecao inerte: Vil - arma de fogo de porte - as armas de fogo de dimensées e peso reduzides que podem ser disparadas pelo atirador com apenas uma de suas mios, a exemplo de pistolas, revélveres @ garruchas, VIII - arma de fogo portatil - as armas de fogo que, devido as suas dimensées ou ao seu peso, Podem ser transportadas por uma pessoa, tis como fuzil, carabina e espingarda: IX - arma de fogo néo portatil - as armas de fogo que, devido as suas dimensées ou ao seu peso, precisam ser transportadas por mais de uma pessoa, com a utilizacdo de veiculos, automotores ou ‘do, ou sejam fixadas em estruturas permanentes; X-~ munigde - cartucho completo ou seus components, incluidos 0 estojo, a espoleta, a carga propulsora, 0 projétile a bucha utilizados em armas de fogo: XI cadastro de arma de fogo - incluso da arma de fogo de produgo nacional ou importada ‘em banco de dados, com a descricao de suas caracteristicas; Xil - registro - matricula da arma de fogo que esteja vinculada & identificacao do respectivo proprietério em banco de dados: ¢ Xill - porte de transito - direito concedido aos colecionadores, aos atiradores @ aos cacadores que estejam devidamente registrados no Comando do Exército e aos representantes estrangeiros em competico internacional oficial de tiro realizada no Pais, de transitar com as armas de fogo de seus respectivos acervos para realizar as suas atividades, Paragrafo Unico. © Comando do Exército estabelecera os parémetros de afericao e a Uistagem dos calibres nominais que se enquadrem nos limites estabelecidos nos incisos | Ile IV do caput, no prazo de sessenta dias, contado da data de publicagao deste Decreto, Art. 3° A autorizacao para aquisicao de arma de fogo de porte e de arma de fogo portatil por colecionadores, atiradores e cacadores seré concedida, desde que comprovado o cumprimento dos ‘requisites a que se refere o § 2°, observados os seguintes limites: |I-para armas de uso permitido: @) cinco armas de fogo de cada modelo, para os colecionadores, ) quinze armas de fogo, para os cacadores: e ©) trinta armas de fogo, para os atiradores: € II pata armas de uso restrito: @) cinco armas de cada modelo, para os colecionadores ) quinze armas, para os cagadores; € ©) trinta armas, para os atiradores. 51° Poderdo ser concedidas autorizagdes para aquisicgo de arma de fogo de uso permitido em ‘quantidade superior aos limites estabelecidos no inciso I do caput .a critério da Policia Federal, 52° Para fins de aquisicao de arma de fogo e de emisséo do Certificado de Registro de Arma de Fogo para colecionadores. atiradores e cagadores, 0 interessado deveré: | ter, no minimo, vinte e cinco anos de idade; II apresentar original e cépia de documento de identificago pessoal: Iil- comprovar a idoneidade moral @ a inexistancia de inquérito policial ou de processo criminal, or meio de certidées de antecedentes criminais das Justicas Federal, Estadual, Militar @ Eleitoral; IV -apresentar documento comprobatério de ocupagao licita e de residéncia fixa: V- comprovar, periedicamente, a capacidade técnica para o manuseio da arma de fogo; € VI - comprovar a aptidio psicolégica para o manuseio de arma de fogo, atestada em laudo conclusive fornecido por psicélogo credenciado pela Policia Federal, '§.3° © cumprimento dos requisitos de que tratam os incisos lll IV, V, VI do caput do § 2° deverd ser comprovado, a cada dez anos, junto ao Comando do Exército, para fins de renovacdo do Certificado de Ragistro de Colecionador, Atirador e Cacador. 8 4° Ato do Comandante do Exército regulamentard a aquisicao de armas de fogo no portateis or colecionadores registrados no Comando do Exército, Art. 4° A aquisicéo de municdo ou insumos para recarga por colecionadores, atiradores © cagadores ficaré condicionada apenas & apresentagéo pelo adquirente de documento de identificago vilido © do Certficado de Registro de Arma de Fogo no Sinarm ou no Sigma, conforme 0 caso, e ficaré restrita a0 calibre correspondiente & arma de fogo registrada. § 1° © colecionador, o atirador e 0 cacador proprietario de arma de fogo podera adquitir até mil ‘munigdes anuais para cada arma de fogo de uso restrito e cinco mil munigdes para as de uso permitido registradas em seu nome e comunicaré 2 aquisicao a0 Comando do Exército ou @ Policia Federal conforme 0 caso, no prazo de setenta e duas horas, contado da data de efetivacio da compra, e informaré ‘© enderego em que serdo armazenadas. 5 2° Nao estdo sujeitos ao limite de que trata 0 § 1° as municSes adquiridas por entidades de tiro € estandes de tio devidamente credenciados para fornecimento para seus membros, associados, integrantes ou clientes. § 3° As armas pertencentes ao acervo de colecionador néo podem ser consideradas para a aquisigdo de munigbes a que se refere o§ 1°, '§ 4° Os cagadores e os atiradores poderéo ser autorizados a adquirir munigdes em quantidade ‘superior ao limite estabelecido no § 2°, a ctitério do Comando do Exército e por meio de requerimento, Att. 5° Os clubes e as escolas de tro € os colecionadores, os atiradores e os cacadores sergo registrados no Comando do Exército, '§ 3° © Comando do Exército fiscalizara 0 cumprimento das normas e das condicbes de seguranca dos depésitos de armas de fogo, municdes e equipamentos de recarga, '§ 2° Fica garantido o direito de transporte desmuniciacio das armas dos clubes e das escolas de tiro e de seus integrantes e dos colecionadores, dos atiracores e dos cacadores, por meio da apresentacso do Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Cacador ou do Certificado de Registro de Arma de Fogo validos. |S 4° A Gula de Trafego € 0 documento que confere a autorizagao para. trafego de armas, , 10826/deaededezembrode 2003: | 55° A Guia de Tréfego a que refere 0 § 4? podera ser emitida gratuitamente no sitio eletrénico do Comando do Exército, Art, 6° Os clubes e as escolas de tiro poderdo fornecer a seus associados e clientes munigao recarregada para uso exclusivo nas dependéncias da agremiacdo em provas, cursos e treinamento. Paragrafo Unico. © limite de que trata 0 § 1° do art. 3° no se aplica aos clubes de as escolas de tiro com registro valido no Comando do Exército. Art. 7° A pratica de tiro desportive, nas modalidades aceitas pelas entidades nacionals de ‘administrago do tiro, por pessoas com idade entre quatorze e dezoito anos: | - sera previamente autorizada conjuntamente por seus responsaveis legais, ou por apenas um dates, na falta do outro: ll se restringiré t8o somente aos locais autorizados pelo Comando do Exércite: € lil - poderd ser feita com a utilizagao de arma de fogo da agremiagao ou do responsavel legal, quando o menor estiver por este acompanhado, Parégrafo Unico. A pratica de tiro desportivo por maiores de dezoito anos e menores de vinte © cinco anos de idade podera ser feita com a utilizagio de arma de fogo de propriedade de agremiago ou de arma de fogo registrada e codida por outro desportista, Art, 8° Os cacadores registrados no Comando do Exército poderdo portar armas portateis adquiridas para a finalidade de caca, observado o disposto na legislacdo ambiental. Art, Este Decreto entra em vigor na data de sua publicagéo. Brasilia, 25 de junho de 201; 198° da Independéncia e 331° da Reptiblica. JAIR MESSIAS BOLSONARO ‘ONYX LORENZONI ste conto no subst» pubes na verso carta ResolucSo SSP-83, de 19-6-2017 Determina a observancia do disposto na Portaria : 28-COLOG, de 14-03-2017, do Comandante Logistico do Exército Brasileiro, pelas Policias Civil e Militar do Estado de Sao Paulo O Secretario da Seguranca Publica, resolve: Artigo 12 - As Policiais Civil e Militar do Estado de Séo Paulo deverdo observar o contido na Portaria 28-COLOG, de 14-03-2017, do Comandante Logistico do Exército Brasileiro, que deu nova redago a dispositivos da Portaria 51-COLOG, de 8 de Setembro de 2015, em especial ai dispositivo no art. 135-A, que autoriza “o transporte de uma arma de porte, do acervo de tiro desportivo, municiada, nos deslocamentos do local de guarda do acervo para os locais de competicao e/ou treinamento”. Artigo 22 - Esta Resolucao entra em vigor na data de sua publicaco. REE? ich mnvenanane| Of ov emesrume nina ne | ae _— opie siatc | RE aceiicataicks |sumcewmmg onmaneecns |pwslonammumago ee See ee meee, See aaeoens ec |e Se neon Paar eeee | Ramee | oases MINISTERIO DA DEFESA EXERCITO BRASILEIRO ‘COMANDO LOGiSTICO DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERT PORTARIA N? 28 - COLOG, DE 14 DE MARGO DE 2017. EB: 64474,001474/2017-31 0 COMANDANTE LOGISTICO, no uso das atribuigdes que Ihe confere o inciso IX do art. 14 do Regulamento do Comando Logistico, aprovado pela Portaria do Comandante do Exército n® 719, de 21 de novembro de 2011; 0 art. 24 da Lei n° 10.826, de 22 de dezembro de 2003; 0 art. 263 do Regulamento para a Fiscalizagio de Produtos Controlados (R-105), aprovado pelo Decreto n® 3.665, de 20 de novembro de 2000; e de acordo com o que propée a Diretoria de Fiscalizagio de Produtos Controlados (DFPC), resolve: Art? A Portaria n® 51 - COLOG, de 8 de setembro de 2015 passa a vigorar com as seguintes alterages: I Inclusao dos artigos 26-A,102-A, 135-A e dos anexos B2, Ke L: “Art. 26-A. Poderé ser apostilado um segundo enderego de acervo de colegio, tiro desportivo ou caga, localizado na érea da Regio Militar de vinculagdo ou na de outra RM.” “Art. 102-A. As entidades de administragdo de tiro desportivo podem adquirir, em caréter excepcional, munigdes para realizagdo de competigées internacionais de tiro desportivo. §12 A solicitago para aquisigao de munigdo deve ser encaminhada 4 RM onde ocorreré 0 evento, conforme anexo K, desta portaria, §22 A munigo adquirida deve ser consumida no local da competicao. As munigdes no utilizadas deverdo ser devolvidas ao fornecedor na sua integralidade, no sendo permitido 0 repasse ‘a quaisquer pessoas, Pagina 1 de 12 §3° A entidade de tiro adquirente da munig&o deve remeter, em até cinco dias ‘iteis apés a competi¢ao de tiro, uma via do relatério de consumo (anexo L) 4 RM onde ocorreu o evento ‘manter outra via em arquivo para consulta da fiscalizago de PCE, por até cinco anos §42 A autorizagio para nova aquisiggo de muni¢io para competigdes intenacionais depende da quitag&o de apresentagao do relatério previsto no §3% deste caput. §5° A apresentagdo do relatério previsto no anexo L nfo exime a entidade que adquiriu ‘munigo para a competigao internacional dos registros previstos no art. 75 da Portaria n° 51- COLOG, de 8 de setembro de 2015. 6° A muni¢do tratada no eaput, nfo seré computada para efeito das quantidades previstas no art. 91 e no anexo H da Portaria n° 51- COLOG, de 8 de setembro de 2015.” [a “Anexo B2: modelo de declaragao de habitualidade atirador nivel I” “Anexo K: modelo de requerimento para aquisigdo de munigZo para competigio intemacional de tiro desportivo” ““Anexo L: modelo de relatério de consumo de munigdo em competigao intemacional de fio? Il—Nova redago dos art. 75, 92, 93, 96, 122 ¢ 133 ¢ dos Anexos A, Bc E: Art. 75, §42 A habitualidade do atirador desportivo nivel I, podera ser feita por declaragio de proprio punho, conforme o Anexo B2 desta portaria, desde que © mesmo possa comprovar sua participaco em treinamentos ou competicdes. §52 A confirmagdo das informagdes constantes das declaragdes de habitualidade do §42 terdo priotidade nas operagies de fiscalizacdo. At 92. ees Sa IL declaracdo de ranking(Anexo D), apenas para os atiradores de nivel Ile II. Art. 93. §12 O apostilamento da atividade de recarga de munigio deve preceder ao proceso de aquisigiio do equipamento de recarga. Pagina 2 de 12 §22 A aquisigdo de insumos de munigdo independe de o atirador desportivo ou o cagador possuirem equipamento de recarga apostilado ao registro. “Art. 96. A arma de fogo importada para uso na atividade de tiro desportivo poderé ser transferida: I -para acervo de colecionador, atirador desportivo ou cagador, proprio ou de outrem; e I- para acervo priprio de cidadio, quando se tratar de pistolas ou revélveres de uso restrito, §12 Em todos os casos, as transferéncias tratadas neste artigo s6 poderdo ser realizadas, depois de decorrido 0 prazo minimo de doze meses, contado da data de inclusio da arma no acervo e obedecendo-se as prescriges contidas na norma cogente §22 Excetua-se 0 cumprimento do prazo minimo previsto no §1° deste artigo nos casos de espélio ou de cancelamento de registro.” “Art. 122. A arma de fogo importada para uso na atividade de caga poderd ser transferida: 1 -para acervo de colecionador, atirador desportivo ou cagador, proprio ou de outrem; ¢ IL- para acervo proprio de cidadio, quando se tratar de pistolas ou revélveres de uso restrito. §12 Em todos 0s casos, as transferéncias tratadasneste artigo s6 poderio ser realizadas, depois de decorrido 0 prazo minimo de doze meses, contado da data de inclusio da arma no acervo e obedecendo-se as prescrigées contidas na norma cogente. § 2° Excetua-se 0 cumprimento do prazo minimo previsto no §1° deste artigo nos casos de espélio ou de cancelamento de registro.” “Art. 133. O Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) deve ser emitido para as armas de fogo do acervo de colegio, de tiro desportivo e de caga.” Pardgrafo tinico. O CRAF tem validade de cinco anos. "Anexos A, B e E: as alteragSes sfo as constantes nos anexos & esta portatia.” TI -Exclusio do inciso I do art. 81. ‘Art.2° Fica revogada a Portaria n® 61-COLOG, de 15 de agosto de 2016. Art, 3° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicagio. Anexos: A: documentagdo para concessio de CR. B: documentagdo para revalidaeio de Certificado de Registro de colecionador, atirador desportivo e cagador. B2: modelo de declarago de habitualidade para atirador nivel I. : documentagio para concessio, revalidago e apostilamento de CR para atirador de cesporte de ago com arma de pressio. Pagina 3 de 12 PORTE DE TRANSITO PARA ATIRADOR DESPORTIVO E LEI “FICAAUTORIZADOOTRANSPORTEDEUMAARMADEP ORTE, DOACERVODE PORTE DE TRANSITO PARA ATIRADOR DESPORTIVO E LEI1U MAA RMADEPORTE, DOACERVODETIR ODESPORTIVO, MUNICIADA”PORTARIAN228-COLOG, DE14DEMARCODE2017 Posse x Porte U Posse de arma de fogo Y manté-Ia sob sua guarda em casa (ou nas. dependéncias desta) e no trabalho, desde que seja o responsavel legal ou proprietario do estabelecimento Porte de arma de fogo ¥ permissao para levar a arma de fogo consigo, pronta para ‘uso, em locais que nao sSo de sua propriedade 0 Existem 6 tipos de Porte de Arma de Fogo no Brasil Porte para Defesa Pessoal (Art. 10, Lei 10.826/03) | Concedido ao cidado comum’ Emitido pela Policia Federal’ Validade de 5 (cinco) anos Federacao Cearense de Tiro Tatico - FCTT www fctt.com.br’ Abrangéncia territorial ‘Y Porte para Cara de Subsisténcia (Art. 6, § 52, Lei 10.826/03) | Concedido ao proprietério 20 trabalhadorresidentes na érea rural’ Emitido pela Policia Federal’ Validade de 5 (cinco) anos” Restrito aos limites da propriedade rural Scanned hv CamSeanner Y Porte Empresarial (Art. 6, Inciso Vill, Lei 10.826/03) | Concedido em nome da Empresa de Seguranca, para utilizagdo de seus empregados' Emitido pela Policia Federal Federac0 Cearense de Tro Titico-FCTT www.ftt.com.br’Emitdo pela Policia Federal’ Utlizado apenas por empregados previamente cadastrados na Policia Federal’ Vslido somente quando utilizadas em servigo Y Porte Legal (Caput do Art, 6 Lei 10.826/03) | Definido em Leis Especiais ' Exemplos: Estatuto do Militar, LOMAN, Leis Orgénicas do Ministério Piblico Y Porte Funcional (Art 6, Inciso Il, Lei 10.826/03) | Concedido para autoridades que necessitem do uso de arma de fogo’ Emitido pela Institucdo ou Orgio de vinculagSo das aautoridades ’Vaido apenas no periodo de exercicio do cargo, funcio ou Federacio Cearense de Tiro Tético -FCTT wwrw.fct.com.br’Valide apenas no periodo de exercicio do cargo, funglo ‘ou mandato da autoridade’’Restricdo conforme orientacSo da Insttuico ou Oreo competente Y Porte de Tra Atiradores Desportivos’’ Er pelo Coma luia de Transito ’ Abr Porte de Transito acordo com GE autorizado o Porte de Transito de uma arma curta, de porte, utilizada na atividade de tiro desportivo, que poderd ser levada municiada para uso imediato e de defesa do Atirador Desportivo em seu deslocamento do local de guarda para 0 local de competicdes e treinamentos. O Atirador Desportivo pode escolher qualquer arma de seu acervo, independente do calibre 0 As armas utilizadas nas atividades de Colecionamento e Caca devem ser transportadas desmuniciadas. Legislaco do Porte de Transito Scanned hy CamScanner Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) ¥ Art. 62, Inciso IX Y Art. 9° Yart.24 O Decreto N2 5.123/04 (Regulamenta o Estatuto do Desarmamento) Y Art. 23, § 22, Inciso I Y Art. 30, § 1° Y Art. 32 1 Decreto N° 3665/00 (Regulamento para a Fiscalizacao de Produtos Controlados - R-105) Y Art. 165 Y Art. 241, Inciso Il O Portaria 51 - COLOG, de 08 de setembro de 2015 Y Art. 43, U Portaria 28 - COLOG, de 14 de marco de 2017 ¥ Art. 135-A Legislagao do Porte de Transito O Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) Y Art. 62 E pr lo o porte de arma de fogo em todo o territério nacional, salvo para os casos previstos em legislacao propria e para: | iX—para os integrantes das entidades de desporto legaimente constituidas, cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislacdo ambiental. Y Art. 92 Compete ao Ministério da Justica a autorizacao do porte de arma para os responsaveis pela seguranga de cidadaos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, Scanned bv CamScanner nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concessao de porte de transito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e cagadores e de representantes estrangeiros em competicao internacional oficial de tiro realizada no territorio nacional. O Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) Y Art. 24. Excetuadas as atribuicgdes a que se refere o art. 22 desta Lei, compete ao Comando do Exército autorizar e fiscalizar a producao, exportacdo, importacao, desembaraco 20 www.fctt.com.br fiscalizar a producao, exportacdo, importacdo, desembaraco alfandegario eo comércio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro e o porte de transito de arma de fogo de Colecionadores, Atiradores e Cacadores. O Decreto N2 3665/00 (Regulamento para a Fiscalizacdo de Produtos ‘Controlados - R-105) Y Art. 165. Os produtos controlados sujeitos @ fiscalizaco do tréfego sé poderio trafegar no interior do pais depois de obtida a 24 www.fctt.com.br sé poderdo trafegar no interior do pais depois de obtida a permissao das autoridades de fiscalizaco do Exército, por intermédio de documento de Ambito nacional, denominado GT, Anexo XXIX. Scanned by CamScanner Y-Art. 241. 0 produto controlado seré apreendido quando: | It - sujeito a controle de trafego, estiver transitando dentro do pais, sem GT ou autorizacao policial para transito; | Portaria 28 - COLOG, de 14 de marco de 2017 { Art. 135-A. Fica autorizado o transporte de uma arma de porte, do acervo de tiro desportivo, municiada, O que significa o termo “municiada” D0 Exército Brasileiro, através da Diretoria de FiscalizacZo de Produtos Controlados (DFPC), esclarece o que significa o termo “municiada” do Art. 135-A da Portaria 28-COLOG, de 14 de marco de 2017 Y Significa arma carregada e em condigées de pronto emprego, podendo estar junto ao corpo. Quem pode fiscalizar PCE O Lei 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento) Y Art. 92 Compete ao Ministério da Justica a autorizacdo do porte de arma para os responsdveis pela seguranca de cidadaos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao Comando do Exército, nos termos do regulamento Scanned by CamScanner desta Lei, o registro e a concessao de porte de transito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e cacadores e de representantes estrangeiros em 34 www.fctt.com.br atiradores e cacadores e de representantes estrangeiros em competicao internacional oficial de tiro realizada no territério nacional. Y Art. 24 Excetuadas as atribuigdes a que se refere o art. 2° desta Lei, compete ao Comando do Exército autorizar e fiscalizar a produ¢ao, exportacao, importagao, desembaraco alfandegario e o comércio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive © registro e o porte de transito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e cacadores. oDecreto N2 3665/00 (R-105) Y Art. 27 Sao atribuico privativas do Exército: || - fiscalizar a fabricacao, recuperacao, a manuten¢ao, a utilizagdo industrial, o manuseio, a exportacao, a importacao, o desemb: alfandegario, o armazenamento, 0 comercio e 0 traiego ‘aco de produtos controlados; | XI- decidir sobre o destino de qualquer produto controlado apreendido; 36 www.fett.com.br |X! - decidir sobre o destino de qualquer produto controlado apreendido; I xiv - decidir sobre as quantidades maximas, que pessoas fisicas e juridicas possam possuir em armas e munigGes e outros produtos controlados, para uso préprio; | XV - regulamentar as atividades de atiradores, colecionadores, cacadores ou de qualquer outra atividade envolvendo armas ou produtos controlados; | Scanned by CamScanner XVI - decidir sobre a aplicagdo das penalidades previstas neste Regulamento; Quais as competéncias dos Orgaos Policiais Compete restritamente aos orgdos de seguranga publica previstos no Art. 144 da Constituicao Federal: Y Conferir se os Produtos Controlados pelo Exército (PCE) estdo sendo transportados em acordo com o Art. 165 do Decreto 3.665/2000 (R-105) Acompanhado de Guia de Trafego (GT) 37 Federacao Cearense de Tiro Tatico - FCTT www.fctt.com.br Acompanhado de Guia de Trafego (GT) Y Averiguar a ocorréncia de crimes praticados com o envolvimento ou uso de PCE. Y Preservar o local e convocar a unidade do Exército Brasileiro mais préxima para condugao e armazenamento do PCE apreendido Y Comunicar ao Exército Brasileiro irregularidades no trato de PCE, tais como estar com GT vencida, irregular ou em descumprimento a Portarias e Instrugées publicadas pelo Exército. Atirador Desportivo pode ser preso por Porte Illegal? O Prender Atirador Desportivo, por Porte llegal de Arma de Fogo, que esteja portando sua arma devidamente acompanhada de sua GT, e portando um documento de identificacao pessoal com foto, é crime de Abuso de Autoridade 00s crimes de abuso de autoridade estao previstos na Lei 4.898 € no Decreto N° 2.848 Y Lei 4.898, de 9 de dezembro de Scanned by CamScanner 1965 (Regula o Direito de Representacao e o processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade) | Art. 12 Federacao Cearense de Tiro Tatico - FCTT www.fctt.com.br | Art. 12 | Art. 32 | Art. 42 | Art. 62 |Art. 82 Y Decreto N° 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Cédigo Penal) | Art. 350 Horarios e condigoes de deslocamento de PCE [De acordo com a Legislacao vigente: Y Nao ha restrigdes de horario Y Nao hd restricdes de rotas/percursos de @ deslocamento Y Nao hd restricdes quanto ao tipo de Y Nao hd restricdes quanto ao tipo de transporte escolhido Y Nao ha especificagées quanto ao local, tipo de compartimento ou bagagem para 0 transporte de PCE Scanned by CamScanner Y Nao ha restrigées quanto ao transporte de armas e muni¢ées no mesmo compartimento Scanned by CamScanner

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