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MINA DE ALEGRIA
MUNICÍPIO DE MARIANA – MG
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO AMBIENTAL – RADA
MARIANA - MG
AGOSTO/2012
Vale S/A
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO AMBIENTAL – RADA
MARIANA – MG
AGOSTO / 2012
I
IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
CNPJ: 33.592.510/0412-68
E-mail: gianni.marcus.pantuza@vale.com
CNPJ: 07.985.993/0001-47
Responsável
Marcela Cardoso Lisboa Pimenta
Técnico
E-mail: contato@totalmeioambiente.com.br
II
EQUIPE TÉCNICA
EQUIPE DE APOIO
III
SUMÁRIO
SUMÁRIO ........................................................................................................................ IV
APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 1
ANEXOS..........................................................................................................................68
IV
APRESENTAÇÃO
O RADA foi elaborado para instruir o processo de Revalidação das seguintes Licenças de
Operação: LO n° 231 – Lavra a céu aberto com ou sem tratamento a úmido-minério de
ferro (Separador Magnético da ITM); LO n° 477- Lavra a céu aberto com tratamento
úmido – minério de ferro (Ampliação da Cava); LO n°514 Lavra a céu aberto com
tratamento a úmido – minério de ferro; LO n° 621 – Implantação do sistema de filtragem
de pellet feed e aumento de capacidade produtiva das instalações de beneficiamento de
minério de ferro denominadas IBII e IBIII.
Este relatório tem por objetivo atender aos requisitos da legislação ambiental vigente, no
que se refere à revalidação das Licenças de Operação mencionadas anteriormente. Esse
estudo foi desenvolvido conforme Termo de Referência (Versão 2), Aprovado pela
Câmara de Indústria, Mineração e Infraestrutura do COPAM em 26 de maio de 2009,
incorporando informações sobre o Fechamento de Mina, como definido na Deliberação
Normativa COPAM nº 127, de 27 de novembro de 2008, disponibilizado via web pelo site
da Fundação Estadual do Meio Ambiente – FEAM.
1
As informações desse estudo foram levantadas por meio de visitas de campo, realizadas
nos meses de Abril, Maio, Junho e Julho de 2012, bem como por diversos estudos e
monitoramentos ambientais realizados pela Vale S/A – mina de Alegria.
A mina de Alegria localiza-se nos municípios de Mariana e Ouro Preto, na região centro-
sul do estado de Minas Gerais, a cerca de 150 Km de Belo Horizonte. Seu acesso pode
ser feito a partir de Belo Horizonte, pela BR-040, sentido Rio de Janeiro, até o
entrocamento com a rodovia estadual MG-356. Por esta rodovia, segue-se até a cidade
de Mariana, passando por Itabirito, distrito de Cachoeira do Campo e Ouro Preto.
De Mariana, segue-se por cerca de 34 quilômetros, pela MG-129, até a mina de Alegria,
passando pelo distrito de Antônio Pereira e pelas minas de Timbopeba e Germano. O
percurso total de Belo Horizonte a Mina de Alegria é de 120 km (Figura 1).
Mina de
Alegria
2
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL – RADA
ATIVIDADES MINERÁRIAS
(Versão 2)
1. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
RAZÃO SOCIAL: Vale S.A.
Endereço para correspondência (Rua, Av. Rod., BR; nº; compl.): Fazenda Alegria, s/nº - Zona
Rural;
2. IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
PROCESSO/COPAM/Nº:
LO nº 231 – Lavra a céu aberto com ou sem tratamento a úmido-
minério de (Separador Magnético) – Validade 22/09/2013;
182 / 1987 / 066 / 2007 LO nº 477 – Lavra a céu aberto com tratamento úmido - minério de
182 / 1987 / 063 / 2007 ferro (Ampliação da Cava) – Validade 22/11/2014;
182 / 1987 / 061 / 2007 LO nº 514 – Lavra a céu aberto com tratamento a úmido- minério de
182 / 1987 / 044 / 2003 ferro – Validade 16/02/2013;
LO n° 621 – Implantação do sistema de filtragem de pellet feed e
aumento de capacidade produtiva das instalações de beneficiamento
de minério de ferro denominada IBII e IBIII – Validade 20/11/2012
ATIVIDADES:
Explotação e beneficiamento de minério de ferro;
Pilha de Estéril;
Instalação de Tratamento de Minério;
Barragem de contenção de rejeitos
SUBSTÂNCIA MINERAL EXPLOTADA: PROC. DNPM Nº:
Minério de Ferro 6.499/1961 e 930.193/1982
CÓDIGO (DN COPAM N.º 74/2004): A-02-04-6,
A-05-04-5,
A-05-01-0
3
LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
4
3. LICENCIAMENTO AMBIENTAL - INFORMAÇÕES DOS PROCESSOS JUNTO AO DNPM
3.1. Licenças de Operação ou Autorizações Ambientais de Funcionamento (AAF´s) já concedidas ao empreendimento cuja LO está em revalidação neste
processo
Número do Regime de Grupamento Validade do
Processo Objeto do Data de Processo Empresa
Certificado da Validade Aproveita- Mineiro (se Contrato de
PA/COPAM/Nº Licenciamento Concessão DNPM/Nº Arrendatária
LO mento houver) Arrendamento
Lavra a céu aberto
com ou sem
tratamento a úmido 6.499/1961
182/1987/066/2007 231 22/09/2008 22/09/2013 Não se aplica 930.193/1982 Não se aplica Não se aplica
– minério de ferro
(Separador
Magnético da ITM)
Lavra a céu aberto
com tratamento 6.499/1961 Não se aplica Não se aplica
182/1987/063/2007 477 22/11/2010 22/11/2014 Não se aplica 930.193/1982
úmido – minério de
ferro
Lavra a céu aberto
com tratamento 6.499/1961
182/1987/061/2007 514 29/03/2011 16/02/2013 Não se aplica 930.193/1982 Não se aplica Não se aplica
úmido – minério de
ferro
Implantação do
sistema de filtragem
de pellet feed e
aumento de
capacidade
182/1987/044/2003 621 produtiva das 20/11/2003 20/11/2012 6.499/1961 Não se aplica 930.193/1982 Não se aplica Não se aplica
instalações de
beneficiamento de
minério de ferro
denominados IBII e
IBIII
OBS: O processo COPAM nº 182/1987/061/2007 teve originalmente a LO nº 299/2009, posteriormente, foi realizado um adendo nessa licença para o alteamento da barragem
Campo Grande. Então foi solicitada pela SUPRAM Central a devolução da LO nº299/2009 e concedida a LO nº514/2011.
5
Autorização Ambiental de Funcionamento – AAF
Número do Regime de Grupamento Validade do
Processo Objeto do Data de Processo Empresa
Certificado da Validade Aproveita- Mineiro (se Contrato de
PA/COPAM/Nº Licenciamento Concessão DNPM/Nº Arrendatária
AAF mento houver) Arrendamento
2663/02/002/2010 03116/2010 Posto revendedor 10/09/2010 10/09/2014 6.499/1961 Não se aplica 930.193/1982 Não se aplica Não se aplica
Não se
Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica
aplica
Data de início de operação do empreendimento: O início das atividades data de 1969, encontrando-se em explotação até a atualidade. A mina de Alegria é
licenciado pelo COPAM cuja licença principal foi revalidada em 2003 e, posteriormente em 2007, respectivamente por meio dos Processos COPAM nº
182/1987/040/2002 e 182/1987/061/2007 e possui a Certificação ISO 14.001.
No caso de arrendamento minerário, informar as cláusulas relativas ao meio ambiente. NÃO SE APLICA
Anexar cópia do contrato de arrendamento (se for o caso) no Anexo A. NÃO SE APLICA
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4. IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS
Responsável legal pelo empreendimento
Nome: Rodrigo Artur Gomes de Melo Cargo: Gerente Geral
Formação profissional: Engenheiro de Minas N.º de registro: CREA-MG 58.773/D
Telefone: (31) 3559 6169 Fax: (31) 3559 6169
Endereço eletrônico: rodrigo.melo@vale.com
Responsável técnico pelo empreendimento
Nome: Rodrigo Artur Gomes de Melo Cargo: Gerente Geral
Formação profissional: Engenheiro de Minas N.º de registro: CREA-MG 58.773/D
Telefone: (31) 3559 6169 Fax: (31) 3559 6169
Endereço eletrônico: rodrigo.melo@vale.com
Responsável pela área ambiental do empreendimento:
Nome: Gianni Marcus Pantuza de Almeida Cargo: Gerente de Meio Ambiente
Formação profissional: Engenheiro Agrimensor N.º de registro: CREA-MG 76030/D
Telefone: (31) 3839-4229 Fax: (31) 3839-4229
Endereço eletrônico: gianni.marcus.pantuza@vale.com
Responsável técnico pela elaboração do RADA
Nome: Marcela Cardoso Lisboa
N.º da ART (cópia Anexo B):
Pimenta
Formação profissional: Bióloga N.º de registro: CRBIO 30820/4-D
Telefone: (31) 2555-8436 Fax: (31) 2516-8435
Endereço eletrônico: marcela@totalmeioambiente.com.br
Equipe técnica de elaboração do RADA
N.º ART
Formação
Nome N.º de Registro de classe (cópia
profissional
Anexo B)
Marcela Cardoso Lisboa
Bióloga CRBIO 30820/4-D
Pimenta
Adriana Queiroz de Lima Bióloga CRBio 87149/04-P
Joyce dos Santos Pereira Bióloga CRBio 87361/04-D
Assinaturas
Responsável legal pelo empreendimento: Data:
7
5. AUTORIZAÇÕES E ANUÊNCIAS
8
APEF Nº: 71581 (Proc: nº 910026/2002)
Órgão emissor: Instituto Estadual de Florestas IEF MG Área autorizada: 12,95 ha
Data da autorização: 25/04/2003 Validade: 16/03/2003
9
APEF Nº: 21203 (Proc: nº 9010000711/2006)
Órgão emissor: Instituto Estadual de Florestas IEF MG Área autorizada: 7,49 ha
Data da autorização: 07/11/2006 Validade: 07/05/2007
( ) NÃO.
e) O empreendimento está localizado em zona rural?
(X) SIM.
( ) NÃO.
f) O empreendimento possui Reserva Legal (X) SIM. Informar no Anexo C o número
Averbada? do registro, o atual estado de
conservação e a respectiva cobertura
vegetal.
5.2. Unidades de Conservação
(X) NÃO.
b) O empreendimento está localizado em zona de ( ) SIM. Informar no Anexo C o
amortecimento ou no perímetro de 10 km da Unidade de número do registro, o atual estado
Conservação de proteção integral? de conservação e a respectiva
cobertura vegetal.
(X) NÃO. Não se aplica.
c) O empreendimento tem anuência do órgão gestor da
Unidade de Conservação? ( ) SIM. Apresentar cópia no
Anexo C.
d) Anuência do órgão gestor da Unidade de Conservação:
10
5.3. Uso de água
a) O empreendimento realizou bombeamento, captação, derivação de ( ) NÃO. Justifique no
águas superficiais /subterrâneas? Anexo C
(X) SIM
( ) NÃO. Justifique no
b) O empreendimento realizou lançamento de efluentes em corpos Anexo C
d’água superficiais?
(X) SIM
( ) NÃO. Justifique no
c) O empreendimento tem a outorga emitida pelo órgão competente? Anexo C
(X) SIM.
d) Órgão responsável pela outorga: IGAM - Instituto Mineiro de Gestão das Águas
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Processo nº 01601/2007 – descrição do processo: Barramento de água superficial do afluente
do Córrego sem nome – Rio Piracicaba
Portaria n º 00843/2012
Uso / Intervenção: 20°10’53’’S - 43°29’50’’W
Finalidade: travessia em rodovia (bueiro) – acesso a oficina (3)
Volume outorgado: Sem Volume, Outorga para Barramento.
Data da outorga: 20/03/2012
Validade: 20/03/2017
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PROCESSO DIQUES, BARRGENS, POÇOS SUBTERRANEOS:
Dique 1
Processo nº 05745/2009 – Barramento no Afluente do Córrego Jatobá.
Portaria n º 01519/2012
Uso / Intervenção: Intervenção em curso d’água Afluente do Córrego Jatobá – Rio Piracicaba
Finalidade: Intervenção – construção de Dique
Volume outorgado: 43,0 (m³/h)
Data da outorga: 16/05/2012
Validade: 16/05/2017
Dique 2
Processo nº 05746/2009 – Barramento no Afluente do Córrego Jatobá.
Portaria n º 01520/2012
Uso / Intervenção: Intervenção em curso d’água Afluente do Córrego Jatobá – Rio Piracicaba
Finalidade: Intervenção – construção de Dique
Volume outorgado: 160,0 (m³/h)
Data da outorga: 16/05/2012
Validade: 16/05/2017
Dique 3
Processo nº 05747/2009 – Barramento no Afluente do Córrego Jatobá.
Portaria n º 01521/2012
Uso / Intervenção: Intervenção em curso d’água Afluente do Córrego Jatobá – Rio Piracicaba
Finalidade: Intervenção – construção de Dique
Volume outorgado: 200,0 (m³/h)
Data da outorga: 16/05/2012
Validade: 16/05/2017
13
5.4. Ocorrências de estruturas relevantes na área onde está situado o
empreendimento.
( ) Área Cárstica
( ) Cavidade natural subterrânea (cavernas, grutas, abrigos, etc.)
( ) Dolinas/sumidouros
( ) Rios subterrâneos
( ) Sítios arqueológicos/paleontológicos
( ) Fósseis
( ) Outras estruturas relevantes. Descrever: NÃO SE APLICA
( ) NÃO
a) O empreendimento possui anuência dos órgãos competentes ( ) SIM.
para intervenção nas áreas com esta (s) ocorrência (s) – IBAMA, Data da anuência:
IEPHA, IPHAN? ( ) Em andamento.
Data do Protocolo:
b) No Caso da Existência de Qualquer uma das Ocorrências Listadas Anteriormente, Apresentar,
No Anexo C, Relatório Espeleológico da Área Indiretamente Afetada e Relatórios Arqueológico e
Paleontológico da Área Diretamente Afetada. NÃO SE APLICA
OBS: Cabe informar que, quando do licenciamento das frentes de lavra da mina de Alegria não
havia a exigibilidade de levantamentos para o diagnóstico arqueológico, bem como espeleológico
nas áreas de influência direta e indireta do empreendimento. Portanto, justifica o fato de neste item
do relatório ter sido descrito que NÃO SE APLICA. Cabe salientar que isto, por hora já está sendo
solucionado, sendo que a Vale S.A. – mina de Alegria – pró ativamente contratou consultorias de
estudos ambientais para a elaboração dos referidos diagnósticos. Para que o resultado deste
estudo estivesse compilado e contextualizado no RADA seriam necessários que os respectivos
estudos estivessem concluídos o que não foi possível até o protocolo deste estudo no órgão
ambiental.
6. ATUALIZAÇÃO DE DADOS
6.1. Mão-de-obra:
a) Número total de empregados: 1770
Produção: 985 Administrativo: 785
b) Número total de trabalhadores terceirizados: 1800
MINA DE ALEGRIA
14
Área projetada para lavra Área de reabilitação projetada
**Quantitativo total de área do polígono requerido junto ao DNPM (DNPM nº 6.499/61), consta na
publicação da portaria de lavra.
***As frentes lavras pertencem ao Corpo Alegria Este-Oeste: DNPM nº 6499/61, decreto n° 79638,
sendo identificadas como E1 a E6.
****Considerando apenas a reabilitação para controle ambiental, ou seja, evitar processo erosivo
nos taludes das pilhas, barragens e cavas, ou seja, são ações de reabilitação das áreas
impactadas pela atividade minerária realizadas durante o período da vigência da Licença de
Operação. O tamanho da área corresponde ao quantitativo aferido nos anos de 2008 a 2011.
*****Não se aplica, porque os bancos das pilhas de estéril são revegetados à medida que são
concluídos. A cava da mina de alegria encontra-se em operação não sendo possível a
reabilitação.
Mata e campo
Pilha Fosforoso 80,10 ha 80,10 ha
rupestre
Barragem Campo Grande 51,33 ha Mata 51,33 ha
Campo rupestre e
Mina Alegria 228,46 ha 228,46 ha
mata
(*) Caso não se tenha os registros esses valores poderão ser inferidos
Fonte: Essas informações foram obtidas de relatórios técnicos já previamente elaborados, bem como o RADA
de 2007, disponibilizados pela Vale S.A – mina de Alegria.
A mina de Alegria é composta por seis frentes de lavra e três instalações de processamento de
minério bruto (IB1, IB2 e IB3). No processo de exploração são também gerados estéreis que vem
sendo dispostos controladamente em pilhas, sendo a PDE Fosforoso, em formação desde 1997, a
mais expressiva, além da PDE Permanente, que se encontra desativada.
Como a PDE Fosforoso encontra-se em fase final de conformação, atualmente o estéril gerado é
disposto na PDE E4/E5/E6, processo COPAM 182/1987/2011, LO nº 652/2012, concedida em
25/06/2012.
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6.5. Vida útil (conforme Plano de Lavra vigente): 4 ANOS (contados a partir de 2012).
13,5 Mt 13.677.910 Mt
OBS: A produção é maior do que o ROM porque a usina da mina de Alegria beneficia também uma
parte do ROM extraído da mina de Fábrica Nova.
Fonte: Essas informações foram obtidas por meio da Gerência de Planejamento de Curto Prazo –
mina de Alegria.
16
6.9. Planta de Localização
17
6.11. Insumos (compostos químicos ou materiais auxiliares utilizados no processo produtivo)
3
Consumo mensal (t, m , unidade,
Identificação etc.)
Fornecedores
(nome e composição) Atual
Máximo
(Ano / 2011)
639,00 t
Amido Não informado 6.995,60 t
(janeiro 2011)
113,00 t
Soda Brasken 1.144,80 t
(outubro 2011)
21,60 t
Amina Clariante 171,90 t
(novembro 2011)
Grupo Químico 3,13 t
Floculante 29,30 t
Cataguases (janeiro 2011)
OBS: Os máximos incluídos na tabela acima representam os máximos mensais entre no ano de
2011.
6.12. Produtos
Cabe informar que a projeção do minério beneficiado Pellet-feed para o ano de 2012 a 2014 é de
4.016.351,00 t, 4.563.426,00 t e 5.237.297,00 t, respectivamente. Enquanto que, para o minério
Sinter-feed são respectivamente, 8.642.505,00 t, 7.987.852,00 t e 8.220.483,00 t. Para o minério
Pellet Ore a produção prevista é de 1.284.313,00 t (2012), 1.605.280,00 t (2013) e 1.256.015,00 t
(2014).
6.13. Lavra
(X) Céu aberto
( ) Subterrânea
( ) Outras (citar):
18
6.13.1. Método de lavra:
Descrição sumária do método de lavra utilizado:
Desmonte
O desmonte das rochas “in situ” é realizado por meio de explosivos. No processo de perfuração
é utilizada água para refrigerar a broca/bit e também para eliminar a formação de poeira.
Na detonação primária, em furos que não apresentam água, é utilizado o explosivo que recebe
o nome de ANFO (mistura de nitrato de amônio + óleo combustível + palha de arroz). Em caso
de presença de água, normalmente utiliza-se emulsão bombeada (nitrato de amônio + agentes
emulsificantes). Na perfuração secundária é utilizado o explosivo, emulsão encartuchada no
formato cilíndrico dom 3” de diâmetro x 24” de comprimento.
Em casos especiais em que o material não exige detonação, utiliza-se o desmonte mecânico.
Nesse caso são utilizadas escavadeiras ou pás carregadeiras que escavam e carregam o
material nos caminhões.
Carregamento e transporte
O transporte do minério das frentes de lavra até o britador primário ou aos depósitos de estéril
é feito por meio de caminhões fora-de-estrada.
Os produtos finais do beneficiamento a úmido (pellet feed e sinter feed) são transportados por
correias até a pêra ferroviária, onde os vagões são carregados.
Os vagões, após carregamento, sofrem uma aspersão por polímeros aglutinantes que
promovem uma espécie de selagem da camada superior do minério. A finalidade deste
processo é fazer com que não haja geração de poeiras no percurso até o Porto de Tubarão e,
consequentemente, a perda de uma parcela do produto (Figura 9 do Anexo G).
19
Disposição de estéril
O estéril gerado na mina de Alegria foi depositado na PDE fosforoso até o ano de 2011,
quando esta pilha atingiu sua capacidade máxima. A partir de então o estéril começou a ser
depositado na PDE E4/E5/E6, que se encontra localizada dentro de uma parta da cava
exaurida. Esta Pilha possui LO n° 652 Processo COPAM 182/1987/084/2011.
6.13.2. Equipamentos
Mina de Alegria Fornecedor (s) Quantidade
Alimentador de Correia 10
Alimentador de Sapata 2
Alimentador Vibratório 3
Amostrador 10
Balança Eletrônica 17
Balsa com Bomba de Polpa 1
Bomba de captação/recalque 7
Bomba de Vácuo 6
Bomba Dosadora 8
Bomba p/ Água 65
Bomba p/ Polpa 147
Bomba Submersa 6
Britador Cônico 7
Britador de Mandíbulas 4
Caixa separadora 8
Caminhão basculante 18
Caminhão convencional 7
Caminhão de abastecimento/lubrificação 4
Caminhão fora-de-estrada 22
Caminhão para explosivos 2
Caminhão tanque pipão/pipa X
Carregadeira sobre pneus 6
Carro de Combate a Incêndio 2
Células de Flotação 18
Classificador 3
Compressor estacionário 6
20
Mina de Alegria Fornecedor (s) Quantidade
Controlador Lógico Programável (PLC) 4
Correia Transportadora 48
Derrick 38
Desaguador 1
Empilhadeira 5
Escavadeira elétrica 5
Espessador 6
Filtro 7
Flotador em Coluna 7
Grelha Vibratória 1
Guindaste X
Hidrociclone 184
Moto niveladora 4
Peneira Vibratória 32
Perfuratriz sobre esteiras, pneus ou
2
trilhos
Ponte Rolante (Tripper) 1
Retroescavadeira sobre esteiras 4
Retroescavadeira sobre pneus 1
Rompedor 4
Separador Magnético 9
Trator de esteiras 8
Trator de pneus 5
Veículos leves 17
OBS: Cabe informar que não há o quantitativo dos caminhões pipa e os guindastes, pois são
alugados.
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6.14. Unidades de apoio
• Escritório administrativo;
• Laboratório químico;
• Laboratório físico
• Restaurante;
• Almoxarifado;
• Oficina de manutenção de equipamentos e borracharia;
• Oficina de manutenção de veículos leves;
• Balança;
• Portaria;
• Paióis de explosivos;
• Escritório e oficina de britagem;
• Vestiários;
• Instalações sanitárias;
• Ambulatório;
• Pátio de sucata;
• Posto de abastecimento de veículos;
• Embarcadouro de minério;
• Viveiro de mudas para revegetação.
• CMD – Central de Materiais Descartáveis
• Galpão de armazenamento de testemunho de sondagens
• CPT – Central de Pesquisa Tecnológica
• ETA – Estação de Tratamento de Água
• ETE – Estação de Tratamento de Esgoto
• ETEO – Estação de Tratamento de Efluentes Oleosos
Nos últimos 4 anos não houve necessidade da realização do rebaixamento do lençol. Atualmente,
a mina encontra-se na cota 980 m e o N.A na cota 951 m.
c) O rebaixamento do nível das águas subterrâneas foi contemplado nos estudos ambientais
da licença vincenda? ( ) NÃO
( ) SIM
22
d) Existe outorga do IGAM? ( ) NÃO
( ) SIM. Informar portaria(s)
( ) Lixiviação em pilhas
( ) Outros (citar): Filtragem, Moagem, Espessador de
lamas e Britagem
( ) Cianetação
As usinas IBI e IBII (mina de Alegria) atualmente são alimentados com 50% do ROM de Alegria
e 50% do ROM de Fábrica Nova e a usina IBIII alimentada 100% com o ROM de Alegria. O
fluxograma desses processos é apresentado no Anexo D deste estudo.
Cabe informar que a unidade de tratamento de minério (ITM) instalada e possui uma média de
recuperação do minério de ferro de 84%, e um nível de ociosidade de 12%. Portanto, a mina de
Alegria não faz uso da sua capacidade máxima de produção.
O processo de lavagem produz uma lama contendo basicamente minerais argilosos, quartzo e
hematita de granulação fina, que é lançada na barragem de contenção de rejeitos denominada
barragem Campo Grande.
23
A IBM-II é uma planta de beneficiamento de hematita a seco. O minério, predominantemente
hematítico, é disposto num alimentador seguindo para um sistema de peneiramento a seco.
No Anexo D pode ser analisado todo o fluxograma do processo produtivo de forma mais
detalhada, ou seja, fluxograma de cada uma das IBM’s (I, II e III), bem como uma visualização
mais geral incluindo todo o processo.
Fonte: Estudos elaborados anteriormente como o RADA 2007 e o Relatório Anual de Lavra
ano 2011, ambos disponibilizados pela Vale S.A. – mina de Alegria.
24
6.17. Barragem(s) e Dique(s) (Conforme ABNT 13028).
Os sistemas de contenção da mina de Alegria conta com a Barragem Campo Grande, Barragem
Córrego das Almas e Dique Fosforoso.
Denominação: Barragem Campo Grande (coordenada geográfica: Latitude 20º10’50’’0 e
Longitude 43º29’00’’0)
Nome:
Empresa construtora
Data da obra:
Dado não disponível
Responsável Técnico:
( ) Decantação/contenção de sedimentos
Utilização: ( ) Abastecimento
(X) Rejeito
25
( ) Não – Preencher o cadastro de barragem disponível no Banco
de Declarações Ambientais, disponível em
http://sisema.meioambiente.mg.gov.br
26
Denominação: Barragem Córrego das Almas
Nome:
Empresa construtora
Data da obra:
Dado não disponível
Responsável Técnico:
( ) Decantação/contenção de sedimentos
( ) Rejeito
Altura: 8,5 m
Maciço: Comprimento: 15 m
Volume: 869,00 m³
27
Denominação: Dique Fosforoso
Nome:
Empresa construtora
Data da obra:
Dados não disponíveis.
Responsável Técnico:
( ) Rejeito
Altura: 17,0 m
28
6.18. Pilha(s)* (Conforme ABNT 13029).
Inclinação Longitudinal:
0,5% a 1%
Número: 17
Bancos:
Altura: 10 m
29
Denominação: Pilha Permanente
Inclinação Longitudinal:
0,5% a 1%
Bermas: Inclinação Transversal: 3%
Geometria: a 5%
Largura: não informada
Número: 19
Bancos:
Altura: 10 m
Área: 21,90 ha
30
Denominação: Pilha Xingu
Licenciada ( ) Sim.
individualmente: (X) Não
Inclinação Longitudinal:
0,5% a 1%
Bermas: Inclinação Transversal: 3%
Geometria: a 5%
Largura: não informada
Número: 19
Bancos:
Altura: 10 m
31
6.19. Utilidades (Marcar um “x” nos parênteses correspondentes à situação do empreendimento
. Mais de uma opção poderá ser marcada para cada item)
3
6.19.1. Água Consumo (m / mês) - 2011
32
3
Quantidade (m /
b) Finalidade do consumo mês) Origem
Máxima Média
(X) Processo industrial 295488 1.858.320 Córrego das Almas
( ) Incorporação ao produto
(X) Lavagem de pisos e equipamentos ND ND Córrego das Almas
Água de processo
(X) Aspersão/ desempoeiramento ND ND
recirculação
( ) Resfriamento e refrigeração
( ) Produção de vapor
Elevação NA -
(X) Consumo humano (sanitários, refeitório etc) 15552 ND Córrego
Jatobá
( ) Outros (Especificar):
A captação de água superficial (Nascente Jatobá) destina-se ao consumo humano. A água escoa
por gravidade para o reservatório de água bruta e para o tanque de contato. Deste, a água é
encaminhada para filtros. Após a filtração, a água segue para a etapa de desinfecção, que
consiste no seu escoamento por um clorador de pastilha de hipoclorito de cálcio. Em seguida, a
água escoa para o tanque de contato no qual ocorre a inativação dos microrganismos.
Portanto, diante do exposto a Vale S.A – mina de Alegria faz uso da água em quantidade abaixo
do outorgado, possui uma taxa de reuso ou recirculação acima de 90%, o que evidencia boas
práticas ambientais, ou seja, a mina de Alegria extrai recursos não renováveis do meio ambiente,
mas não em detrimento do ambiente ecologicamente a ser utilizável para todos, conforme rege a
Constituição Federal de 1988, no artigo 225.
33
6.19.2. Energia Elétrica
Consumo médio mensal (Mwh):
404.394,10 MWh (para o período de 2008 até
Demanda contratada 2011);
Concessionária: (kwh):
Média 2008: 91.355,20;
CEMIG 13.300,00 (FHP)
Média 2009: 105.808,10;
13.000,00 (HP)
Média 2010: 103.101,90;
Média 2011: 104.128,90.
Geração Própria: NÃO SE APLICA Potência instalada (kwh)
( ) Hidrelétrica
( ) Termoelétrica / Especificar combustível:
( ) Gerador / Especificar combustível:
( ) Co-geração
( ) Outras (especificar)
6.19.3. Energia térmica (caldeiras, aquecedores de fluido térmico, fornos, fornalhas e similares)
NÃO SE APLICA
a) Equipamento de geração: Capacidade nominal (kcal/h):
Capacidade nominal
Equipamento de Pressão de Trabalho
geração 3 Pressão Máxima de
Localização Volume (m ) (kPa) 1KPa=0,0101971
Trabalho Admissível
62Kgf/cm2
34
6.19.6. Instalações de abastecimento de combustíveis
OBS: A Vale S.A está adequando as suas instalações de abastecimento à nova legislação,
atendendo ao disposto na NBR 7505.
Segundo requerido na condicionante 6 a Vale está licenciando o Posto de veículos pesados. Este
posto será relocado e o licenciamento já teve início. Portanto estando em processo de adequação.
35
7. ASPECTOS AMBIENTAIS
Total ND ND
OBS: Cabe informar que os pontos ALE 21, ALE 38 e ALE 51 de controle ambiental, os efluente
tratados são recirculados, ou seja, voltam para o processo não sendo lançado no corpo d’água. No
Anexo C deste documento pode ser visualizado o balanço hídrico (ano 2011), o qual também
possibilitou o preenchimento dessas informações. Quanto ao ponto ALE 48, foi informado que o
mesmo não é mais monitorado.
Alguns sistemas de tratamento foram substituídos por outros, como a caixa SAO (ALE 53) foi
substituído por ETEO ALE 55.
36
3
Vazão (m /h Sistema
Lançamento
Despejo Origem de
Máxima Média Final
Controle
ETE – 1 rio Piracicaba
Restaurante Industrial 1.948,80 14,4
(ALE40) Classe II
Tanque
Sumidouros e
séptico e
Escritório ND 2,75 rio Piracicaba
filtro
(Classe 2)
anaeróbio
Córrego da
ETE – 2 bacia do
Armazém 1.008,00 ND Piracicaba
(ALE 46)
Classe II
Esgoto sanitário
Tanque
Sumidouros e
Portaria ND séptico e
1,8 rio Piracicaba
principal filtro
(Classe 2)
anaeróbio
ETE – 3 rio Piracicaba
IBM 01,02 e 03 (ITM) 959,04 ND
(ALE 44) Classe II
ETE – 4 rio Piracicaba
Central de Manutenção 2.592,00 24,0
(ALE 42) Classe II
Total ND ND
(*) Rede pública (especificar a concessionária); rios, córregos, lagos, represas, etc.(citar nome e enquadramento, segundo
a Resolução Conjunta COPAM / CERH 01/08); solo (identificar área); outros (especificar).
OBS: Segundo o Relatório Anual de lavra 2011, a mina de Alegria gera 423.865,00
m³/ano de efluentes Líquidos na Usina.
37
7.1.1. Declaração de Carga Poluidora
38
SAO – ALE 49 - protocolo: CP0034552011;
SAO – ALE 50 - protocolo: CP0034562011.
3
Ponto de
Emissão Origem Vazão (Nm /h) Sistema de controle
lançamento
Máxima Média
39
7.3. Resíduos sólidos: Ano Base 2011
40
Geração (t / ano)
Classificação Destinação Final
Resíduo Origem
Máx. Média NBR10.004 (**)
3,48% - Dentro da
mineração em
Resíduo de Atividade de Classe II A – área coberta.
5.372,84 447,737
Construção Civil apoio Não inerte 96,51% Aterro
industrial em solo,
área descoberta.
4,71% - Dentro da
mineração em
Resíduos de área coberta.
Atividade de Classe II A –
varrição de 1.927,63 160,636 95,28% - Aterro
apoio Não inerte
fábrica industrial no solo,
em área
descoberta.
2,45% - Dentro da
mineração, em
Resíduos de Atividade de Classe II A – área coberta.
22.992,0 1,916
vidro apoio Não inerte 97,54% - Aterro
industrial em solo,
área descoberta.
Resíduo de ETE
100% - Aterro
com mat. Atividade de Classe II A –
27,00 2,250 industrial em solo,
Biológico não apoio Não inerte
área descoberta.
tóxico
Estéril da Jazida 100% - Pilha de
Classe II A –
de Minério de Lavra 341.097.756 28.424.813 estéril, solo em
Não inerte
Ferro área descoberta.
Rejeito do
Beneficiamento Classe II A – 100% - Barragem
Beneficiamento 53.981.004 4.498.417
de Minério de Não inerte de rejeito.
Ferro
Manutenção /
Classe II B - 100% - Posto de
Papel papelão Operação da 639,888 53,324
Inerte coleta seletiva.
mina
Manutenção / 100% - Dentro da
Mangote com Classe II B -
Operação da 163,32 13,610 mineração em
terminal Inerte
mina área coberta.
96,94% -
Reutilização
Sucata de externa em área
Atividade de Classe II B -
componentes 101,496 8,458 coberta.
apoio Inerte
eletroeletrônicos 3,05% - Dentro da
mineração em
área coberta.
Resíduos
gerados fora do Atividade de Classe II B - 100% Aterro
1.122,97 93,581
processo apoio Inerte Industrial.
industrial
41
Geração (t / ano) Classificação Destinação Final
Resíduo Origem
Máx. Média NBR10.004 (**)
16,17% - Dentro
da mineração, em
érea descoberta
com piso
impermeável.
Manutenção / 32,14% -
Classe II B -
Pneus Operação da 5.154,96 429,580 Reutilização
Inerte
mina externa área
descoberta.
51,67% -
Reciclagem
externa área
coberta.
14,63% - Dentro
da mineração em
Manutenção / área descoberta.
Resíduo de Classe II B -
Operação da 1.739,676 144,973 85,36% - Aterro
borracha Inerte
mina industrial em solo
com área
descoberta.
1,93% - Posto de
Resíduos de coleta seletiva
madeira Atividade de Classe II B - área descoberta.
2.419,272 201,606
contaminada ou apoio Inerte 98,06% - Dentro
não da mineração em
área descoberta.
8,37% - Dentro da
mineração em
Manutenção / área coberta.
Sucata de Classe II B -
Operação da 15.209,064 1.267,422 91,62% -
metais ferrosos Inerte
mina Reciclagem
externa em área
descoberta.
37,95% - Dentro
da mineração em
Big bags não Classe II B - área coberta.
Manutenção 89,16 7,430
contaminados Inerte 62,04% - Aterro
industrial solo em
área descoberta.
OBS: Segundo o Relatório Anual de lavra 2011, a mina de Alegria gera 695.660,00
m³/ano de resíduos sólidos na Usina.
42
7.3.1. Inventário de Resíduos Sólidos Minerários
Data de envio do último formulário eletrônico: 16/03/2011.
43
7.5. Vibrações – Ano 2011
Nível máximo de
emissão detectado
Ponto de geração (mm/s) Data da Ação de controle
(equipamento, processo, etc.) medição adotada (caso aplicável)
Na divisa da
No Ponto
Empresa
Não se aplica
Santa Rita Durão
Não se aplica
O empreendedor tem conhecimento sobre passivos ambientais e áreas impactadas pela atividade
mineradora que ainda não tenham sido notificados à FEAM?
(X) NÃO
Apresentar no Anexo F a descrição desses passivos ou áreas, bem como o prazo para
apresentação de projeto e implantação das medidas corretivas e/ou mitigadoras pertinentes.
Obs.: 1) As áreas correspondentes a passivos ambientais e áreas impactadas identificadas neste item deverão ser
computadas no item 6.3.
2) Informar os números de protocolo de todos os cadastros de áreas suspeitas de contaminação ou contaminadas
enviados ao órgão ambiental.
44
9. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE CONTROLE
AMBIENTAL
Neste item é feita uma descrição dos impactos mais significativos decorrentes da atividade
minerária desenvolvida na mina de Alegria, no período correspondente à licença vincenda, mas
principalmente considerando os controles ambientais instalados devido aos impactos ambientais
prognosticados quando do licenciamento ambiental original. Desde então a cada revalidação é
realizada uma avaliação desses controles ambientais.
Os impactos prognosticados no RADA 2007 subsidiaram os estudos e foi o ponto de partida para
as verificações em campo e avaliação da eficácia das medidas de controle implantadas pela Vale
S.A. – mina de Alegria. Na sequência serão descritos os impactos ambientais e as respectivas
medidas mitigadoras.
45
6. Alteração da qualidade do ar: impacto decorrente de emissões atmosféricas de material
particulado devido às atividades de extração e beneficiamento a seco. A mitigação deste impacto
adotada pela empresa é a aspersão constante das vias;
7. Alteração do nível de pressão sonora: impacto decorrente das detonações, frentes de
lavra e movimentação de veículos pesados (caminhões fora de estrada);
8. Geração de emprego e renda: impacto positivo associado à abertura de postos de
trabalho;
9. Dinamização da economia: impacto positivo associado, principalmente, ao aumento da
renda per capita e instalação de fornecedores na região.
As medidas mitigadoras para cada um dos impactos ambientais listados acima são: os programas
de monitoramento ambiental que serão descritos e contextualizados no item 10 – Anexo H deste
estudo ambiental.
NÃO SE APLICA – Porque não houve novos impactos, consequentemente não foram
desenvolvidas atividades diferentes das licenciadas, logo os impactos, medidas de mitigação e
controle foram contemplados no licenciamento.
46
9.4. Efluentes líquidos
Apresentar, no Anexo G, gráficos contendo os valores médios mensais dos parâmetros de
monitoramento dos efluentes industriais bruto e tratado no período correspondente a licença
vincenda, e a avaliação sobre o desempenho dos sistemas de tratamento e o grau de atendimento
aos padrões ambientais estabelecidos na legislação vigente no período. Situações anormais de
operação dos sistemas de controle deverão ser sucintamente relatadas e justificadas, assim como
as medidas corretivas adotadas para solução das mesmas.
47
10. MONITORAMENTO DA QUALIDADE AMBIENTAL
( ) NÃO
10.2. Qualidade do ar
Apresentar, no Anexo H, gráficos contendo valores médios dos parâmetros de monitoramento da
qualidade do ar na área de entorno do empreendimento nos pontos estabelecidos, nos últimos
dois anos, e a avaliação do comprometimento do nível de qualidade do ar, em função dos padrões
fixados na legislação ambiental vigente no período. Situações anormais ocorridas deverão ser
sucintamente relatadas e justificadas, assim como as medidas corretivas adotadas para solução
das mesmas.
48
11. GERENCIAMENTO DE RISCOS
O empreendimento possui registro das situações de emergência ocorridas, com conseqüências
para o meio ambiente?
(X) NÃO. Justifique. Não ocorreram situações de emergência no período da licença vincenda. O
empreendedor possui certificação ISO 14001 que incorpora procedimentos de registro de todas
as situações anormais que possam ocasionar consequências adversas para o meio ambiente.
11.1. Histórico
Apresentar, no Anexo I, um relato de todas as situações de emergência nas unidades de processo
ou nas unidades de tratamento/destinação de efluentes ou resíduos nos últimos dois anos, que
tenham repercutido externamente ao empreendimento sobre os meios físico, biótico ou antrópico,
contendo as seguintes informações:
49
12.1. Produção
Descrever no Anexo J as inovações tecnológicas de processos produtivos ocorridas no período
correspondente a licença vincenda, implantados ou não no empreendimento. Caso tenham sido
adotadas novas tecnologias, apresentar uma avaliação dos resultados sobre a qualidade dos
produtos e as conseqüências no tocante à minimização dos impactos ambientais da atividade.
( ) NÃO. Justifique.
(X) SIM. Descrever em linhas gerais, no Anexo L, a relação da empresa com a comunidade
destacando os projetos e públicos preferenciais do programa de educação ambiental, os
mecanismos de comunicação interna e externa do PSC, as ações de cunho social, aspectos
negativos e positivos identificados em relação a empresa nos estudos de percepção ambiental.
50
15. INVESTIMENTOS NA ÁREA AMBIENTAL
16.1. Efluentes das barragens – Campo Grande (ALE04) ANO BASE 2011
Conformidades** Não conformidades**
Parâmetros
Frequência Valor Valor Valor Valor
Físico - químicos* Média Média
mínimo máximo mínimo máximo
Boro Total (mg/L) MENSAL <0,01 0,189 0,065
51
Este ponto é o último ponto de monitoramento localizado dentro da propriedade da Vale, ou seja,
avalia a contribuição da atividade mineraria.
- Os resultados são referentes às campanhas realizadas em 2011.
- Os esclarecimentos e justificativas pertinentes a cada parâmetro analisado foram apresentados
no Anexo H deste documento.
(*) Indicar os parâmetros físico-químicos que melhor representem o empreendimento
(**) De acordo com a Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH 001/2008.
52
c) Descrever no Anexo O as medidas adotadas para a desativação das estruturas listadas acima,
o uso atual das áreas correspondentes e as ações realizadas para reabilitação ambiental, quando
aplicável. NÃO SE APLICA.
Observação: as informações prestadas não irão configurar critério de definição do uso futuro da
área impactada, servindo apenas como indicador da intenção de uso. O detalhamento das
alternativas será objeto do Plano de Fechamento de Mina - PAFEM, conforme Art. 5º. da DN
COPAM n. 127/2008. NÃO SE APLICA
53
19. AVALIAÇÃO FINAL E PROPOSTAS
As informações contidas neste documento foram baseadas nas Normas e Termo de Referência da
FEAM para a elaboração do Relatório de Avaliação do Desempenho Ambiental – RADA.
Baseado nas exposições contidas neste documento, as intervenções realizadas e propostas estão
atreladas às medidas mitigadoras descritas e somadas às medidas compensatórias, discutidas
juntamente com o órgão ambiental.
Apesar da atividade minerária ser considerada de alto potencial poluidor, durante o período de
vigência da licença de operação da mina de Alegria, a Vale empenhou-se na preservação e na
redução dos impactos de sua atividade sobre o meio ambiente.
A Vale – mina de Alegria tem atendido todos os requisitos legais, relacionados com o
licenciamento ambiental da Licença de Operação vigente. Além de cumprir as medidas
obrigatórias de controles ambientais, a Empresa tem implementado algumas de natureza pró-
ativa. Todas essas medidas são executadas de maneira satisfatória, segundo suas diretrizes e
sistemas de gestão como ISO 9001 e 14001.
Portanto, conclui-se que a Vale – mina de Alegria a cada ano vem aprimorando sua gestão
ambiental, de forma a reduzir os impactos de suas atividades sobre o meio ambiente, levando a
uma produção mais limpa.
54
QUADRO RELATIVO AO ITEM 18 – AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES DA LO
Preencher a tabela abaixo incluindo a descrição das condicionantes estabelecidas na (s) licença (s) de operação anterior (es) e as datas de
vencimento, de prorrogação e cumprimento e a frequência (quando for o caso) de cada uma delas, descrevendo sucintamente as justificativas,
quando aplicável. (Máximo 3 linhas, fonte arial 10).
Processo COPAM nº 182/1987/066/2007 – Lavra a céu aberto com ou sem tratamento a úmido – minério de ferro (Separador Magnético da
ITM) – LO nº 231.
Datas
Condicionante Periodicidade Justificativa
Vencimento Prorrogação Cumprimento
55
Ofício GAMBS EXT 066/2012, em 20/01/2012,
protocolo nº R194596/2012 de 20/01/12 (Dez/11).
Ofício GAMBS EXT 869/2011, em 14/12/2011,
protocolo nº R181909/2011 de 15/12/11 (Nov/11).
Ofício GAMBS EXT 828/2011, em 28/11/2011,
protocolo nº R175857/2011 de 30/11/11 (Out/11).
Ofício GAMBS EXT 720/2011, em 25/10/2011,
protocolo nº R162591/2011 de 25/10/11 (Set/11).
Ofício GAMBS EXT 646/2011, em 19/09/2011,
protocolo nº R148479/2011 de 19/09/11 (Ago/11).
1 – Manter o monitoramento de parâmetros relacionados à
Ofício GAMBS EXT 575/2011, em 19/08/2011,
saída do vertedouro da barragem Campo Grande referente Mensalmente 22/09/2012 Não Sim. Atendido protocolo nº R134235/2011 de 19/08/11 (Jul/11).
ao licenciamento ambiental da ITM da Mina de Alegria Ofício GAMBS EXT 527/2011, em 21/07/2011,
protocolo nº R118408/2011 de 21/07/11 (Jun/11).
Ofício GAMBS EXT 454/2011, em 22/06/2011,
protocolo nº R099884/2011 de 22/06/11 (Mai/11).
Ofício GAMBS EXT 356/2011, em 13/05/2011,
protocolo nº R073755/2011 de 13/05/11 (Abr/11).
Ofício GAMBS EXT 303/2011, em 20/04/2011,
protocolo nº R059266/2011 de 20/04/11 (Mar/11).
* Sistemas implantados conforme Relatório de Adequação dos Sistemas de Tratamento de Efluentes Líquidos.
56
Processo COPAM nº 182/1987/063/2007 – Lavra a céu aberto com tratamento a úmido – minério de ferro (Ampliação da Cava) – LO nº 477
Datas
Condicionante Periodicidade Justificativa
Vencimento Prorrogação Cumprimento
Prazo
Ofício GAMBS EXT 00095/2012 em 27/01/2012,
prorrogado
1 – Encaminhar relatório do Plano de Comunidade Sócio/Ambiental protocolo nº R1990014/2012 de 01/02/2012.
Anualmente conforme ofício Sim. Atendido
do Complexo Minerador de Mariana 22/11/2014 Ofício GAMBS EXT 00368/2011 em 19/05/2011,
GAMBS EXT
protocolo nº R080762/2011 de 25/05/2011.
00836/2011.
Prazo
Ofício GAMBS EXT 00095/2012 em 27/01/2012,
2 – Apresentar análise (realizada periodicamente) de estabilidade prorrogado
protocolo nº R1990014/2012 de 01/02/2012.
das barragens, cavas, diques e estruturas de contenção (pilhas de Semestralmente conforme ofício Sim. Atendido
22/11/2014 Ofício GAMBS EXT 00368/2011 em 19/05/2011,
estéril e/ou rejeito das instalações de tratamento de minério). GAMBS EXT
protocolo nº R080762/2011 de 25/05/2011.
00836/2011.
57
Prazo
Ofício GAMBS EXT 00087/2012 em 27/01/2012,
5 – Comprovar a implementação do sistema de drenagem fluvial e Semestral e durante a prorrogado
protocolo nº 591716 de 31/01/2012.
de sedimentos como proposto no PCA por meio de relatório ampliação/operação 22/11/2014 conforme ofício Sim. Atendido
Ofício GAMBS EXT 00375/2011 em 25/05/2011,
fotográfico. da cava. GAMBS EXT
protocolo nº R080908/2011 de 25/05/2011.
00836/2011.
O Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR
6 – Implementar o Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR,
já está implementado conforme estabelece a
conforme estabelece a Norma Regulamentadora do TEM, NR-22- Durante a ampliação
22/11/2010 Não Sim Atendido Norma Regulamentadora do MTE, NR-22 -
Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração para a ampliação da da cava.
Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
cava.
e encontra-se disponível na mina.
Biótico:
Ofício GAMBS EXT 00123/2012, em
31/01/2012,protocolo nº 591706 de 31/01/2012;
Qualidade do Ar:
Sistemas de Drenagem:
Ofício GAMBS EXT 00087/2012 em 27/01/2012,
protocolo nº 591716 de 31/01/2012.
Ofício GAMBS EXT 00375/2011 em 25/05/2011,
protocolo nº R080908/2011 de 25/05/2011.
58
Prazo
Ofício GAMBS EXT 00818/2011, em 22/11/2011,
8 – Manter o PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE prorrogado
protocolo nº R172755/2011 de 23/11/2011.
GERAÇÃO E DISPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS já existente Semestralmente 22/11/2010 conforme ofício Sim. Atendido
Ofício GAMBS EXT 00337/2011, em 06/05/2011,
e encaminhar relatório à SUPRAM-ZM. GAMBS EXT
protocolo nº R070457/2011 de 10/05/2011.
00836/2011.
Prazo
9 – Apresentar, anualmente, Relatório de Desempenho Ambiental
prorrogado
sucinto, considerando as condicionantes dessa licença, as ações Ofício GAMBS EXT 00088/2012 em 27/01/2012,
Anualmente 22/11/2014 conforme ofício Sim. Atendido
solicitadas em Auto de Fiscalização e as medidas de controle protocolo nº R197169/2012 de 27/01/2012.
GAMBS EXT
ambiental previstas pela empresa.
00836/2011.
*Os prazos descritos neste anexo deverão iniciar-se a partir do recebimento do certificado de concessão da Revalidação
59
Processo COPAM nº 182/1987/061/2007 – Lavra a céu aberto com tratamento a úmido – minério de ferro (LO nº 514)
Datas
Condicionante Periodicidade Justificativa
Vencimento Prorrogação Cumprimento
1 – Efetuar, junto ao instituto Estadual de Florestas (IEF), o Condicionantes do
pagamento da Taxa Florestal, especificado pelo ANEXO II do Adendo ao Ofício GAMBS EXT 605/2011 em 24/05/2011,
60 dias* 16/02/2013 Sim. Atendido
presente Parecer, e apresentar a SUPRAM-ZM o comprovante de Parecer Único nº protocolo nº R08080/2011 de 25/05/2011;
quitação da mesma. 810875/2008
60
Processo COPAM nº 182/1987/044/2003 – Implantação do sistema de filtragem de pellet feed e aumento de capacidade produtiva das
instalações de beneficiamento de minério de ferro denominados IBII e IBIII (LO nº 621)
Datas
Condicionante Periodicidade Justificativa
Vencimento Prorrogação Cumprimento
Processo COPAM nº 182/1987/061/2007 – Lavra a céu aberto com tratamento a úmido – minério de ferro (LO nº 299/2009)
Datas
Condicionante Periodicidade Justificativa
Vencimento Prorrogação Cumprimento
61
Efluentes Líquidos
Ofício GAMBS EXT 00122/2012 em
30/01/2012, protocolo nº 591713, de
31/01/2012 (Jul a Dez/11).
Ofício GAMBS EXT 00564/2011 em
05/08/2011, protocolo nº R128297/2011,
de 08/08/2011 (Fev a Jul/11).
Ofício GAMBS EXT 00106/2011 em
04/02/2011, protocolo nº R015020/2011,
de 07/02/2011 (Ago/10 a Jan/11).
Ofício GAMBS EXT/MG 00617/2010 em
13/08/2010, protocolo n° R090166/2010,
de 13/08/2010 (Fev a Jul/10).
Resíduos sólidos
Ofício GAMBS EXT 00030/2012 em
12/01/2012, protocolo nº R191305/2012,
de 13/01/2012 (Jul a Dez/11)
Sim. Prazo
Ofício GAMBS EXT 00493/2011 em
1) Executar o Programa de Automonitoramento dos efluentes prorrogado
15/06/2011, protocolo nº R118774/2011,
líquidos, resíduos sólidos e emissões atmosféricas, conforme Semestral a cada seis meses conforme ofício Sim. Atendido de 22/07/2011 (Jan a Jun/11)
definido no Anexo II. GAMBS EXT Ofício GAMBS EXT 00095/2011 em
31/01/2011, protocolo nº R13483/2011,
00871/2011 de 03/02/2011 (Jul a Dez/10)
Ofício GAMBS EXT/MG 00599/2010 em
11/08/2010, protocolo n° R089147/2010,
de 11/08/2010 (Jan a Jun/10).
Emissões atmosféricas
Ofício GAMBS EXT 00586/2011 em
18/08/2011, protocolo nº R134137/2011,
de 19/08/2011 (Fev a Jul/11).
Ofício GAMBS EXT 00132/2011 em
11/02/2011, protocolo nº R018850/2011,
de 14/02/2011 (Ago/10 a Jan/11).
Ofício GAMBS EXT/MG 00627/2010 em
20/08/2010, protocolo n° R093627/2010,
de 20/08/2010 (Fev a Jul/10).
Ofício GAMBS EXT/MG 00132/2010 em
19/02/2010, protocolo nº R018266/2010,
de 19/02/2010 (Ago a Jan/10).
62
Ofício GAMBS EXT 00492/2011 em
15/06/2011, protocolo nº
R118695/2011, de 22/07/2011 (Jan a
2) Comprovar a destinação dos resíduos líquidos (óleo usado e Sim. Prazo Jun/11).
fração oleosa da Caixa SAO e óleo da troca do óleo) e sólidos prorrogado Ofício GAMBS EXT 00096/2011 em
(embalagens, filtros de óleo/ar, estopas, borra e areia do SAO), Semestral a cada seis meses conforme ofício Sim. Atendido 31/01/2011, protocolo nº
R013479/2011, de 03/02/2011 (Jul a
considerados pela NBR 10.004/87 como " Resíduos Classe 1 GAMBS EXT Dez/10).
(perigosos), para empresas licenciadas, como previsto no Anexo II. 00871/2011
Ofício GAMBS EXT/MG 0600/2010
em 11/08/10, protocolo nº
R089148/2010, de 11/08/2010.
Ofício GAMBS EXT 00032/2012 em
12/01/2012, protocolo nº
R191359/2012, de 13/01/2012 (Jul a
Dez/11)
Ofício GAMBS EXT 00490/2011 em
Sim. Prazo 15/07/2011, protocolo n°
prorrogado R118697/2011, de 22/07/2011 (Jan a
3) Comprovar a destinação dos resíduos sólidos Classes 2 e 3, Jun/11).
Semestral a cada seis meses conforme ofício Sim. Atendido
segundo a NBR 10.004, conforme ítem 3 do Anexo II. Ofício GAMBS EXT 00097/2011 em
GAMBS EXT 31/01/2011, protocolo nº
00871/2011 R013477/2011, de 03/02/2011 (Jul a
Dez/10).
Ofício GAMBS EXT/MG 00598/2010
em 11/08/10, protocolo n°
R089138/2010, de 11/08/2010 (Jan a
Jun/10).
63
Ofício GAMBS EXT 00030/2012 em
12/01/2012, protocolo nº
R191305/2012, de 13/01/2012 (Jul a
Dez/11)
Ofício GAMBS EXT 00493/2011 em
4) Apresentar Programa de Gerenciamento de Resíduos. Para os Sim. Prazo 15/06/2011, protocolo nº
resíduos doméstico/industrial gerados no empreendimento, prorrogado R118774/2011, de 22/07/2011(Jan a
Jun/11)
contendo no mínimo (tabela do Anexo II) a classificação de cada Semestral a cada seis meses conforme ofício Sim. Atendido
Ofício GAMBS EXT 00095/2011 em
resíduo, local de geração, volume gerado, tipo de armazenamento, GAMBS EXT 31/01/2011, protocolo nº
qual a destinação dada a cada um. 00871/2011 R13483/2011, de 03/02/2011 (Jul a
Dez/10)
Ofício GAMBS EXT/MG 00599/2010
em 11/08/2010, protocolo n°
R089147/2010, de 11/08/2010 (Jan a
Jun/10).
64
As atividades de disposições de estéril
Sim. Prazo
neste depósito estão paralizadas, com
8) Para viabilizar o projeto original, até a cota 1210, nova licença prorrogado
Sempre que Durante a vigência isto não atingiremos a cota de 1.210.
deverá ser requerida, bem como toda intervenção, desmate, conforme ofício Sim. Atendido
necessário da licença Informações mantidas pela área de
supressão deverá ter anuência prévia do órgão competente. GAMBS EXT
Planejamento de Curto Prazo.
00871/2011
Data: 25/02/2010
65
Ofício GAMBS EXT 00606/2011 em
29/08/2011, protocolo nº R138629/2011,
de 29/08/2011.
14) Apresentar o plano de revegetação previsto para cada ano, Ofício GAMBS EXT 00199/2011 em
Sim. Prazo
contendo o quantitativo, discriminação dos locais previstos, bem 24/02/2011, protocolo nº R028196/2011
prorrogado
como um cronograma de execução. Considerando a ocorrência de Durante a vigência de 28/02/2011.
Anual conforme ofício Sim. Atendido
espécies sensíveis na região, a empresa devera agilizar o plantio de da licença Ofício GAMBS AL/MG 00153/2010 em
GAMBS EXT
espécies arbóreas nativas nas áreas de reabilitação, favorecendo a 26/02/2010, protocolo nº R021703/2010
00871/2011
formação de corredores ecológicos. de 26/02/2010.
66
Ofício GAMBS EXT 00122/2012 em
30/01/2012, protocolo nº 591713, de
15) Proceder ao monitoramento da qualidade das águas superficial prorrogado Ofício GAMBS EXT 00564/2011 em
da área de influência da mineração nos parâmetros previstos no Semestral a cada seis meses conforme ofício Sim. Atendido 05/08/2011, protocolo R128297/2011, de
Anexo II. GAMBS EXT 08/08/2011 (Fev a Jul/11).
00871/2011 Ofício GAMBS EXT 00106/2011 em
04/02/2011, protocolo R015020/2011, de
07/02/2011 (Ago/10 a Jan/11).
67
ANEXOS
68
ANEXO A – CONTRATOS DE ARRENDAMENTO
BRITADOR SEMI-MÓVEL
Alimentador, Grelha
Vibratória, Rompedor e
Britador Primário
Britador Secundário
Peneira
Fino Comum
Ressalta-se que o Britador Semi-Móvel foi instalado na área da usina já licenciada e que
não alterou o fluxograma de processo, o consumo de água e de matéria prima, ou seja,
não modificou a quantidade de ROM licenciado.
Local de Instalação:
Conforme se pode perceber na Figura D.2 a área de instalação do BSM não apresentou
vegetação a ser suprimida e curso d’água. É um local já antropomorfizado devido a
atividade intrínseca a mineração. Portanto, não foi identificado e nem prognosticado
impactos ambientais da atividade em foco.
6.9. – Plantas de Localização
6.10. Fluxograma do Processo Produtivo – Figuras D.3 a D.8.
Durante os 4 (quatro) últimos anos, de 2008 a 2011, a mina de Alegria operou com a sua
capacidade normal, apresentando uma média de consumo de 101.098,30 MWh. Esses
dados são provenientes do Sistema de Gestão de Medição de Energia (SGME),
consolidados pela DIFS na planilha de consumo referente ao sistema de eficiência
energética.
De acordo com a análise do Quadro D.1 o valor de energia consumida em 2008 foi menor
que os demais anos. Isto pode ser explicado pelo fato do final do ano de 2008 e início de
2009 ter ocorrido a crise econômica mundial, que foi sentida por todas as atividades
econômicas, inclusive a mineração.
Quadro D.1. Consumo anual de Energia Elétrica da Mina de Alegria durante o período 2008 a
2011 (MWh).
Consumo anual de Energia Elétrica da Mina de Alegria - Anos 2008 a 2011
Anos 2008 2009 2010 2011
Consumo em
91.355,20 105.808,10 103.101,90 104.128,00
MWh
Fonte: Vale S.A., 2012.
Após análise da Figura D.9. o consumo de energia (MWh) comparado com o de produção
de minério de ferro para cada um dos anos, não apresentou desvios quanto a relação
analisada. Isto reflete que a explotação do minério de ferro executada pela Vale S.A.,
mina de Alegria, não saturou e/ou sobrecarregou o sistema de distribuição e geração de
energia elétrica. Além disso, mostra que a Vale S.A tem operacionalizado a mina de
Alegria tanto para lavra quanto para o beneficiamento, às vezes com valores expressivos
de produção como, por exemplo, os meses de junho e julho de 2011, sem consumir
quantidades maiores de energia elétrica.
Energia/Produção da Mina de Alegria
300000
250000
200000
MWh / t
2009
150000 2010
2011
100000
50000
0
Energia Consumida Produção
Como exemplo dessas melhorias energéticas, pode ser testificado no item 6.7 (Anexo D)
e item 15 (Anexo M) desse relatório de avaliação do desempenho ambiental (RADA mina
de Alegria), que se referem principalmente a Investimentos Ambientais para melhorias de
controles e aperfeiçoamento das plantas de beneficiamento.
B) AVALIAÇÃO DO COMBUSTÍVEL CONSUMIDO NOS ANOS DE 2008 a 2011
Quadro D.2. Consumo de Diesel no Posto (em Litros), nos Anos de 2009 a 2011.
O consumo de Diesel, no Posto de veículos leves, no ano de 2009, ficou um pouco acima
com relação ao ano de 2010 (Quadro D.2). É importante considerar que essa redução
coincidiu com o mesmo período de redução do consumo de energia elétrica. Portanto,
uma das explicações para essa redução, tanto de energia elétrica quanto de consumo de
combustível, é a forte queda no mercado mundial devido à crise econômica.
Pode ser observado que o consumo de diesel no ano de 2011 foi menor que o consumo
para o ano de 2010 (4.882.253 L X 5.167.491 L).
A gasolina consumida na mina de Alegria (Quadro D.3), durante o período 2009 a 2011,
apresentou um perfil parecido de crescimento e queda nos mesmos períodos em
comparação com o consumo de diesel. Observa-se que o consumo total no ano de 2010
superou o ano de 2009, tal fato, justificado pelo término da crise mundial. (142.280L X
187.696L).
Quadro D.3. Consumo de Gasolina (em Litros), nos Anos de 2009 a 2011.
Produção/Consumo de Combustível
8.000.000,00
6.000.000,00
Produção
Mt/L
4.000.000,00 Diesel
Gasolina
2.000.000,00
0,00
2008 2009 2010 2011
CONCLUSÃO – COMBUSTÍVEL
Cabe lembrar que, periodicamente, a Vale S.A. passa por auditorias referentes a diversas
certificações, dentre elas a ISO 14000. Isto faz com que a exigência no controle
ambiental, bem como em definir metas que garantam um desenvolvimento sustentável
são sempre exigidas. Portanto, todas essas medidas são aplicadas no dia a dia da sua
atividade junto aos seus funcionários e colaboradores, garantindo, dessa forma, uma
sustentabilidade ambiental do empreendimento, bem como atendendo aos requisitos
legais e ambientais exigidos, como condicionantes das licenças ambientais emitidas
pelos órgãos ambientais competentes (Federal, Estadual e Municipal) e nas certificações
ambientais.
Procedimento de amostragem
1. O medidor foi calibrado em campo com calibrador padrão, instalado em tripé com
altura de 1,2 m em relação ao solo, com microfone provido de protetor de paravento. As
medições foram realizadas em modo FAST, na faixa de 30 a 130 dB(A), com curva de
compensação A. Todas as medições tiveram duração mínima de 20 min., com intervalos
de gravação de 20 s;
4. Os valores de nível de pressão sonora equivalente (Leq) obtidos em cada ponto, bem
como sua evolução ao longo do tempo de medição, encontram-se discriminados no
relatório Monitorização dos Níveis de Pressão Acústica, Ruído Ambiental de 2011;
5. Todos os procedimentos definidos pela NBR 10.151/2000 foram seguidos para a
realização das medições.
RESULTADOS E CONCLUSÕES
Durante o registro dos níveis de pressão sonora, nos períodos diurno e noturno,
observou-se a influência dos sons de pássaros e grilos. Ressalta-se que, segundo a
norma NBR 10.151, se os níveis de ruído ambiente forem superiores aos níveis definidos
para o tipo de área, o Nível de Critério de Avaliação assume o valor do nível de ruído
ambiente. Devido à distância do ponto de monitoramento às áreas de lavra e
beneficiamento, são pouco audíveis os níveis de ruído provenientes das atividades dessa
mina.
A mina de Alegria atende, todos os anos, aos requisitos legais que solicitam a declaração
da carga poluidora anual, que consistem em dados / resultados relativos à caracterização
qualitativa e quantitativa dos efluentes. Esses resultados são baseados em amostragens
representativas; informações referentes ao estado de manutenção dos equipamentos e
dispositivos de controle ambiental.
Neste item serão contextualizados os pontos onde são gerados os efluentes líquidos
sanitários (carga poluidora líquida) como ETE01, ETE02, ETE03 e ETE04.
Este índice é um bom indicador de quão poluído está um curso d’água, pois quanto mais
matéria orgânica tiver, maior será seu DBO, isto é sua Demanda Bioquímica por
Oxigênio. No caso de efluentes, o valor da DBO dirá quanto de oxigênio este consumirá
ao ser lançado num corpo d'água, sendo, portanto uma medida do impacto negativo
(Lisboa, Marcela – Total Meio Ambiente, 2012).
Se a DBO for muito alta, o oxigênio da água é rapidamente consumido, ficando redutor e
tendo início a decomposição anaeróbica da matéria orgânica. Este tipo de decomposição
é responsável pela produção de subprodutos poluidores e que degradam a qualidade da
água. Um efluente com alto DBO, ao ser lançado num corpo de água, provocará o total
consumo do oxigênio dissolvido, levando à morte todos os organismos dependentes do
oxigênio dissolvido na água (microbiologia aplicada, webartigos site, visitado julho de
2012).
Os valores de DBO são dados em mg/L (miligramas por litro). Assim dizer que uma água
servida tem DBO5=20, significa que são necessários 20 mg/L de O2 para degradar, em
cinco dias, a matéria orgânica presente (CETESB, site pesquisado em julho 2012).
A seguir, uma análise de toda a carga poluidora bruta (efluentes) da mina de Alegria.
ETE01 – RESTAURANTE INDUSTRIAL
O ponto de monitoramento identificado como entrada da ETE01 (ALE 39) está localizado
na coordenada geográfica 657.425/7.768.654. Como o próprio nome representa a ETE01
foi construída para atender a carga poluidora gerada no restaurante industrial da mina de
Alegria.
Ao analisar os valores obtidos na entrada da ETE01 (Figura E.2), ou seja, o ponto ALE
39, a carga de matéria orgânica que entra no sistema de controle é alto com médias
anuais de 656,00 mg/L, 289,00 mg/L 764,00 mg/L, respectivamente 2008, 2009 e 2010.
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012.
Figura E.2. Avaliação da Carga Poluidora Bruta da ETE01 – Ponto ALE 40 – dos Anos de 2008,
2009 e 2010.
Para a ETE01 - ALE40 (Figura E.2), a análise dos dados mostra que o valor da carga
poluidora líquida do ano de 2009 foi baixa em comparação com os anos 2008 e 2010. No
entanto, os valores obtidos para os três anos foram altos, pois de acordo com referências
bibliográficas sobre o assunto valores de DBO5,20 considerados substancialmente altos
ficam em torno de 300 mg/L (Benedito Braga, Introdução a Engenharia Ambiental, 2010).
Esta carga orgânica alta pode ser justificada, pois essa ETE recebe efluentes do
restaurante Industrial da mina de Alegria. Portanto, a quantidade de matéria orgânica
gerada pelo empreendimento mina de Alegria nesse ponto de monitoramento é alto,
sendo corroborado pelo seu porte/potencial poluidor, segundo da Deliberação Normativa
COPAM nº 74/2004.
ETE02 – ENTRADA DA ETE DO ARMAZÉM
Ao analisar os valores obtidos na entrada da ETE02 (Figura E.4), ou seja, o ponto ALE
46, a carga de matéria orgânica que entra no sistema de controle é reduzida para todos
os quatro anos, com médias anuais de 98,00 mg/L (2008), 30,00 mg/L (2009), 85,00 mg/L
(2010) e 70,00 mg/L (2011). Isto considerando o porte do empreendimento, diante destas
observações pode-se concluir que a ETE02 não recebe contribuição alta de matéria
orgânica. Portanto, o sistema de controle ambiental ETE02 está bem dimensionado para
a quantidade de funcionários e a composição física do tratamento está dentro da
capacidade suporte do sistema.
Para a ETE02 - ALE46 (Figura E.4), a análise dos dados mostra que o valor da carga
poluidora líquida do ano de 2009 foi baixa em comparação com os anos 2010 e 2011.
Cabe informar que mesmo os valores obtidos para os anos de 2010 e 2011 não foram
altos, pois de acordo com referências bibliográficas sobre o assunto valores de DBO 5,20
considerados substancialmente altos ficam em torno de 300 mg/L (Benedito Braga,
Introdução a Engenharia Ambiental, 2010). Portanto, a quantidade de matéria orgânica
gerada pelo empreendimento mina de Alegria é baixo considerando seu porte/potencial
poluidor, segundo da Deliberação Normativa COPAM nº 74/2004.
80
60
mg / L
Ponto - ALE 46
40
20
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012.
Figura E.4. Avaliação da Carga Poluidora Bruta da ETE 2 – Ponto ALE 46 – dos Anos de 2008,
2009, 2010 e 2011.
O ponto de monitoramento identificado como entrada da ETE03 (ALE 43) está localizada
na coordenada geográfica 657.863/7.769.319. Como o próprio nome representa a ETE03
foi construída para atender a carga poluidora gerada na ITM da mina de Alegria.
O ponto de monitoramento ALE 44 é a saída da ETE03 (Figura E.5), a coordenada
geográfica onde está localizado é 657.863/7.769.319.
Ao analisar os valores obtidos na entrada da ETE03 (Figura E.5), ou seja, o ponto ALE
43, a carga de matéria orgânica que entra no sistema de controle é baixo com médias
anuais de 69,25 mg/L (2008), 43,00 mg/L (2009), 85,00 mg/L (2010) e 156,00 mg/L
(2011). Isto considerando o porte do empreendimento, principalmente pelo fato de que a
contribuição de matéria orgânica para o sistema de controle provém da ITM. Portanto,
conclui-se que o sistema de controle ambiental ETE03 está bem dimensionado para a
quantidade de funcionários e a composição física do tratamento está dentro da
capacidade suporte do sistema (ALE 44).
Esta ETE tem sua composição física como às demais ETE do empreendimento. Esta
ETE recebe todo o efluente sanitário da ITM e seu efluente tratado é direcionado para o
rio Piracicaba.
Avaliação da Carga Poluidora Líquida Bruta da ETE 3
180
120
mg / L
Ponto - ALE 44
60
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012.
Figura E.6. Avaliação da Carga Poluidora Bruta da ETE 3 – Ponto ALE 44 – dos Anos de 2008,
2009, 2010 e 2011.
Para a ETE03 - ALE44 (Figura E.6), a análise dos dados mostra que o valor da carga
poluidora líquida do ano de 2009 foi baixa em comparação com os anos 2008, 2010 e
2011. Cabe informar que mesmo os valores obtidos para os quatro anos não foram altos,
pois de acordo com referências bibliográficas sobre o assunto valores de DBO 5,20
considerados substancialmente altos ficam em torno de 300 mg/L (Benedito Braga,
Introdução a Engenharia Ambiental, 2010). Portanto, a quantidade de matéria orgânica
gerada pelo empreendimento mina de Alegria nesse ponto de monitoramento é baixo
considerando seu porte/potencial poluidor, segundo da Deliberação Normativa COPAM
nº 74/2004.
O ponto de monitoramento identificado como entrada da ETE04 (ALE 41) está localizada
na coordenada geográfica 656.848/7.767.898. Como o próprio nome representa a ETE03
foi construída para atender a carga poluidora gerada na Central de Manutenção da mina
de Alegria.
Ao analisar os valores obtidos na entrada da ETE04 (Figura E.8), ou seja, o ponto ALE
41, a carga de matéria orgânica que entra no sistema de controle é baixo com médias
anuais de 160,67 mg/L (2008), 86,00 mg/L (2009), 248,00 mg/L (2010) e 262,00 mg/L
(2011). Isto considerando o porte do empreendimento, principalmente pelo fato de que a
contribuição da matéria orgânica para o sistema provém da central de manutenção.
Portanto, conclui-se que o sistema de controle ambiental ETE04 está bem dimensionado
para a quantidade de funcionários e a composição física do tratamento está dentro da
capacidade suporte do sistema (ALE 42).
Para a ETE04 - ALE42 (Figura E.8), a análise dos dados mostra que o valor da carga
poluidora líquida do ano de 2009 foi baixa em comparação com os anos 2008, 2010 e
2011. Cabe informar que mesmo os valores obtidos para os dois últimos anos (2010 e
2011) aproximaram-se do valor de DBO5,20 considerado pelas referências bibliográficas
sobre o assunto substancialmente alto (aproximadamente 300 mg/L) (Benedito Braga,
Introdução a Engenharia Ambiental, 2010). Portanto, a quantidade de matéria orgânica
gerada pelo empreendimento mina de Alegria nesse ponto de monitoramento é
considerada razoável considerando seu porte/potencial poluidor, segundo da Deliberação
Normativa COPAM nº 74/2004.
Avaliação da Carga Poluidora Líquida Bruta da ETE 4
300
250
200
mg / L
150
100
50
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012.
Figura E.8. Avaliação da Carga Poluidora Bruta da ETE 4 – Ponto ALE 42 – dos Anos de 2008,
2009, 2010 e 2011.
CONCLUSÃO
A partir da análise dos gráficos acima, pode-se concluir que no geral as ETE 01, 02, 03 e
04 apresentaram valores de DBO relativamente baixos, considerando inclusive que os
pontos analisados são entradas dos sistemas de tratamento. Portanto, a Vale S.A. – mina
de Alegria – contribui com uma carga de matéria orgânica comparativamente baixa,
mostrando que o empreendimento explora o minério de ferro, mas não em detrimento ao
meio ambiente e às comunidades a jusante.
Segundo Sanchez (2010), o potencial que tem determinada atividade e/ou obra de causar
alterações ambientais depende de dois principais fatores:
Cabe informar que, não foram compilados os valores de resíduos sólidos gerados no ano
de 2008, porque os mesmos não foram encontrados pela Vale S.A – mina de Alegria. Até
esse ano os relatórios eram protocolizados somente em meio físico.
FOTO DA CENTRAL DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS GALPÃO, COMPOSTAGEM
8%
(4.735.539,000 t/ano)
Estéril
Rejeito
92%
(52.337.819,000 t/ano)
Total: 57.073.358,000 t/ano
Estéril Estéril
Rejeito Rejeito
99% 86%
Total: 4.540.777,000 t/ano (4.498.417,000 t/ano) Total: 32.923.230,000 t/ano (28.424.813,000 t/ano)
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012.
Figura E.10. Relação do volume de Estéril / Rejeito (Resíduos Classe II A – Não inertes) gerados na mina de Alegria nos anos de 2009 a 2011.
Resíduos Gerados - 2009
59,36% 18%
(2.117,407 t/ano) (656,292 t/ano)
Classe I -
Perigoso
Classe II A -
Não inerte
Classe II B -
Inerte
22%
(793,320 t/ano)
Total: 3.567,019 t/ano
Nas figuras abaixo, quando se descreve que o resíduo gerado foi acondicionado dentro
da mineração significa que estes resíduos estão sendo armazenados até que se tenha
uma quantidade suficiente para a destinação final.
CLASSE I – PERIGOSO
Lâmpadas
0,6
0,5
0,4
t / ano 0,3
Classe I -
Perigoso
0,2
0,1
0
2009 2010 2011
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Destinação das Lâmpadas - 2009 Destinação das Lâmpadas - 2010 Destinação das Lâmpadas - 2011
Dentro da
mineração, em área
Descontaminação coberta com piso
- BRASIL RECICLE - 35% impermeável Descontaminação
área coberta com - RECITEC - piso
piso impermeável Descontaminação - impermeável em
RECITEC - área área coberta
100% coberta com piso 100%
64,69% impermeável
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.12. Avaliação da geração e destinação de Lâmpadas durante o período de 2009 a 2011.
Resíduo de Impressão
0,2
0,18
0,16
0,14
t / ano
0,12 Classe I -
0,1 Perigoso
0,08
0,06
0,04
0,02
0
2009 2010 2011
100% 100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012.
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para o ano de 2009.
Figura E.13. Avaliação da geração e destinação de Resíduos de Impressão durante os anos de 2010 e 2011.
Resíduo Hospitalar
0,022
0,02
0,018
0,016
0,014
t / ano
0,012
Classe I -
Perigoso
0,01
0,008
0,006
0,004
0,002
0
2009 2010 2011
Descontaminação
- SERQUIP - área Incineração - Incineração -
coberta em piso SERQUIP SERQUIP
impermeável
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.14. Avaliação da geração e destinação de Resíduo Hospitalar durante o período de 2009 a 2011.
Óleo Lubrificante
575
550
t / ano
525 Classe I -
Perigoso
500
475
2009 2010 2011
Re-refino de Re-refino de
Re-refino de
óleo - PETROLUB óleo - Petrolub
óleo - PETROLUB
INDUSTRIAL - Industrial - área
Industrial - área
área descoberta coberta com
coberta em piso
com piso piso
impermeável
impermeável impermeável
100% 100% 100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.15. Avaliação da geração e destinação de Óleo Lubrificante durante o período de 2009 a 2011.
Pilhas e Baterias
40
35
30
25
t / ano
20 Classe I -
Perigoso
15
10
0
2009 2010 2011
Dentro da
Mineração, área
Reciclagem Reutilização
coberta com piso
externa - IND. externa - RADAR
41% impermeável
TUDOR MG - ára Peças e serviços -
com piso área coberta em
59% Reciclagem piso impermeável
impermeável
externa - RADAR -
área coberta em 100,0%
100% piso impermeável
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.16. Avaliação da geração e destinação de Pilhas e Baterias durante o período de 2009 a 2011.
Resíduos Oleosos do Sistema SAO
260
240
220
200
180
t / ano
160 Classe I -
140
Perigoso
120
100
80
60
40
20
0
2009 2010 2011
Destinação dos Resíduos Oleosos do Destinação dos Resíduos Oleosos do Destinação dos Resíduos Oleosos do
Sistema SAO - 2009 Sistema SAO - 2010 Sistema SAO - 2011
Dentro da Mineração
48% em área coberta e com
piso impermeável Formulação de
Co-processamento - Blend de resíduos
CRB Téc. Ambiental - Co-processamento em - RECITEC - área
área coberta com
52% fornos - -RECITEC - área descoberta com
piso impermeável coberta com piso piso impermeável
impermeável
100% 100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.17. Avaliação da geração e destinação de Resíduos Oleosos do Sistema SAO durante o período de 2009 a 2011.
Embalagens Vazias Contaminadas com Tinta
4
3,5
2,5
t / ano
2
Classe I -
1,5 Perigoso
1
0,5
0
2009 2010 2011
Destinação das Embalagens Vazias Destinação das Embalagens Vazias Destinação das Embalagens Vazias
Contaminadas com Tinta - 2009 Contaminadas com Tinta - 2010 Contaminadas com Tinta - 2011
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.18. Avaliação da geração e destinação de Embalagens Vazias Contaminadas com Tinta durante o período de 2009 a 2011.
Embalagens Vazias Contaminadas com Outras
Substâncias
0,8
0,7
0,6
t / ano
0,5
0,4 Classe I -
Perigoso
0,3
0,2
0,1
0
2009
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Outras formas de
deposição - SERQUIP -
área coberta com piso
impermeável
100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para os anos de 2010 e 2011.
Figura E.19. Avaliação da geração e destinação de Embalagens Vazias Contaminadas com Outras Substâncias no ano de 2009.
Resíduos Oriundos de Laboratórios Industriais
0,5
0,45
0,4
0,35
t / ano
0,3
0,25 Classe I -
0,2 Perigoso
0,15
0,1
0,05
0
2009 2010 2011
Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Descontaminação -
Descontaminação -
SERQUIP - área
SERQUIP - área
coberta com piso
coberta com piso
impermeável
impermeável
100%
100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para o ano de 2009.
Figura E.20. Avaliação da geração e destinação de Resíduos Oriundos de Laboratórios Industriais nos anos de 2010 e 2011.
CLASSE II A – NÃO INERTE
t / ano
25
Classe IIA -
20
Não Inerte
15
10
5
0
2009 2010 2011
Reciclagem externa -
BEM PLAST IND. e 18% Dentro da Mineração
COM. - em área em área coberta
Reciclagem externa - 48% coberta
BEMPLAST IND. e 52%
COM. - área cberta Dentro da mineração
em piso impermeável em área coberta Posto de coleta
100% seletiva - CAMAR
82%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.21. Avaliação da geração e destinação de Filmes e Pequenas Embalagens de Plástico durante o período de 2009 a 2011.
Resíduos de Restaurante
160
140
120
100
t / ano
80 Classe IIA -
Não Inerte
60
40
20
0
2009 2010 2011
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.22. Avaliação da geração e destinação de Resíduos de Restaurante durante o período de 2009 a 2011.
Sucata de Metais Não Ferrosos
35
30
25
t / ano
20
Classe IIA -
15 Não Inerte
10
0
2009 2010 2011
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.23. Avaliação da geração e destinação de Sucata de Metais Não Ferrosos durante o período de 2009 a 2011.
Resíduo de Construção Civil
500
450
400
350
t / ano
300
Classe IIA -
250 Não Inerte
200
150
100
50
0
2009 2010 2011
3% Dentro da
Aterro industrial - mineração em
Dentro da área coberta
Mineração em ESSENCIS - área
área descoberta descoberta
Aterro industrial -
100% ESSENCIS - solo
100% 97% em área
descoberta
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.24. Avaliação da geração e destinação de Resíduo de Construção Civil durante o período de 2009 a 2011.
Resíduo de Vidro
2,1
2,05
t / ano
1,95 Classe IIA - Não
Inerte
1,9
1,85
1,8
2010 2011
2%
Dentro da
mineração em
área descoberta Aterro industrial -
ESSENCIS - solo em
Aterro industrial - área coberta
ESSENCIS - solo em
área descoberta
97,54% 100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para o ano de 2009
Figura E.25. Avaliação da geração e destinação de Resíduo de Vidro durante os anos de 2010 e 2011.
Resíduos de Madeira Contaminada ou Não
160
140
120
t / ano
100
80
Classe IIA - Não
60 Inerte
40
20
0
2009
Reutilização
externa - JAC
Empreendimentos -
área descoberta
100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para os anos de 2010 e 2011.
Figura E.26. Avaliação da geração e destinação de Resíduo de Madeira Contaminada ou Não durante o ano de 2009.
Resíduos de Varrição de Fábrica
600
500
400
t / ano
300 Classe IIA - Não
Inerte
200
100
0
2009 2010 2011
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.27. Avaliação da geração e destinação de Resíduos de Varrição de Fábrica durante o período de 2009 a 2011.
Resíduo de ETE com Material Biológico Não
Tóxico
2,5
t / ano
1,5
Classe IIA - Não
Inerte
1
0,5
0
2011
Aterro industrial -
ESSENCIS - solo,
emparea descoberta
100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para os anos de 2009 e 2010.
Figura E.28. Avaliação da geração e destinação de Resíduo de ETE com Material Biológico Não Tóxico para o ano de 2011.
CLASSE II B – INERTE
Papel/Papelão
54
53
52
t / ano
51
50 Classe IIB -
Inerte
49
48
47
2009 2010 2011
7% Posto de coleta
seletiva - Prefeitura
de Ouro Preto - área Posto de coleta
coberta seletiva (CAMAR)
Dentro da
Mineração em área
coberta
93% 100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para o ano de 2009.
Figura E.29. Avaliação da geração e destinação de Papel / Papelão para os anos de 2009, 2010 e 2011.
Mangotes com Terminal
60
50
40
t / ano
30
Classe IIB -
20 Inerte
10
0
2009 2010 2011
Dentro da Mineração
19,54% em área coberta
Dentro da mineração
em área coberta
Sucateiros
intermediários - RP de
80% SOUZA - área
descoberta 100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para o ano de 2009.
Figura E.30. Avaliação da geração e destinação de Mangotes de Terminal para os anos de 2009, 2010 e 2011.
Sucata de Componentes Eletroeletrônicos
9
8
7
6
t / ano
5
4 Classe IIB -
3 Inerte
2
1
0
2009 2010 2011
Dentro da Mineração
em área coberta e com Reutilização externa - SMF
piso impermeável Cabos Elétricos - área
coberta
100% 96,94%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para o ano de 2009.
Figura E.31. Avaliação da geração e destinação de Sucata de Componentes Eletroeletrônicos para os anos de 2009, 2010 e 2011.
Resíduos Gerados Fora do Processo Industrial
120
100
t / ano
80
60
Classe IIB -
Inerte
40
20
0
2009 2010 2011
Destinação dos Resíduos Gerados Destinação dos Resíduos Gerados Destinação dos Resíduos Gerados
Fora do Processo Industrial - 2009 Fora do Processo Industrial - 2010 Fora do Processo Industrial - 2011
Reciclagem externa Aterro industrial -
1% - Black print - área Essencis MG Soluções -
coberta com piso área descoberta
permeável 1,96%
Outras formas de Aterro industrial
disposição (ESSENCIS MG
44%
Reciclagem externa Soluções)
em área coberta 54%
Dentro da mineração
com piso
99% em área coberta 100,0%
permeável
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.32. Avaliação da geração e destinação de Resíduos Gerados Fora do Processo Industrial durante os anos de 2009 a 2011.
Pneus
700
600
500
t / ano
400
100
0
2009 2010 2011
Destinação dos Pneus - 2009 Destinação dos Pneus - 2010 Destinação dos Pneus - 2011
Reutilização externa
- RUBBERBRAS - área Dentro da Mineração,
14,19% descoberta
16%
área decoberta, piso
impermeável
Reciclagem externa 16% Reciclagem externa - Reutilização extena,
- RUBBERBRAS - LAURET PNEUS - solo área decoberta
área descoberta em área descoberta
69% Reciclagem externa,
Dentro da 51,67% 32,14% área descoberta
mineração em área
100% coberta
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.33. Avaliação da geração e destinação de Pneus durante os anos de 2009 a 2011.
Resíduos de Borracha
160
140
120
100
t / ano
80
Classe IIB -
60 Inerte
40
20
0
2009 2010 2011
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.34. Avaliação da geração e destinação de Resíduos de Borracha durante os anos de 2009 a 2011.
Resíduos de Madeira Contaminada ou Não
230
225
220
215
t / ano
210
205
200 Classe IIB -
Inerte
195
190
185
2009 2010 2011
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.35. Avaliação da geração e destinação de Resíduos de Madeira Contaminada ou Não durante os anos de 2009, 2010 e 2011.
Sucata de Metais Ferrosos
1.800
1.600
1.400
1.200
t / ano
1.000
800
Classe IIB -
600 Inerte
400
200
0
2009 2010 2011
8% Dentro da Mineração
em área coberta
Sucateiros
Reciclagem externa - intermediários -
Arcelor Mittal Belgo - Com. Maferje Ltda - Recilcagem externa -
área descoberta área descoberta Arcellor - área
descoberta
100% 91,62%
100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
Figura E.36. Avaliação da geração e destinação de Sucata de Metais Ferrosos durante os anos de 2009 a 2011.
Big Bags não contaminados
8,0
7,0
6,0
5,0
t / ano
4,0
1,0
0,0
2011
Dentro da
Mineração em área
38% coberta
Aterro industrial -
ESSENCIS MG
62,04% Soluções - solo em
área descoberta
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para os anos de 2009 e 2010.
Figura E.37. Avaliação da geração e destinação de Big Bags não Contaminados durante os anos de 2009 a 2011.
Outros resíduos plásticos
0,0
0,0
0,0
0,0
t / ano
0,0
0,0
0,0
0,0
2009
Dentro da
Mineração em
área
desconhecida
100%
Fonte: Planilhas de dados brutos Vale S.A. mina de Alegria, ano 2012
OBS: Cabe informar que não houve quantitativos desse resíduo para os anos de 2010 e 2011.
Figura E.38. Avaliação da geração e destinação de Outros Resíduos Plásticos durante os anos de 2009 a 2011.
Rodoviária
ANEXO G – AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE CONTROLE
AMBIENTAL
Prédio Administrativo
Restaurante Industrial
Oficina
Prédios Administrativos e
posto de abastecimento
Portaria
Rodoviária
A Resolução CONAMA nº 430/2011 define remoção mínima de 60% de DBO sendo que
este limite só poderá ser reduzido no caso de existência de estudo de autodepuração do
corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor
a Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5 dias a 20°C).
O passo seguinte consiste na caracterização dos pontos de monitoramento e da área de
influência, seleção dos parâmetros a serem monitorados, de acordo com o objetivo do
programa de monitoramento, definição do número de amostras e a frequência da
amostragem, seleção do método de coleta, preservação e análise das amostras.
Para uma análise mais efetiva deste item 9.4, foi elaborado o gráfico de avaliação da
carga poluidora líquida (efluente bruto x efluente tratado) para cada um dos pontos de
monitoramento e, além disso, as Figuras abaixo demonstram a eficiência em (%) dos
sistemas de controle ambiental.
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE (ETE01 – ALE 39 e 40)
Cabe informar que o tratamento do efluente desta ETE01 (Figura G.9) está sendo feito na
ETE da mina de Timbopeba. A drenagem desta ETE é direcionada para o rio Piracicaba.
A Coordenada em UTM do ponto de coleta é 657425 / 7768654.
A DBO para o efluente tratado possui limite máximo permitido de 60 mg/L pela legislação
ambiental DN COPAM/CERH 001-2008, segundo o artigo 29.
Os valores obtidos para esta ETE, no ano de 2008, estiveram acima do limite
estabelecido na legislação (DN COPAM/CERH-MG nº 001/2008) conforme observado na
Figura G.10. Cabe esclarecer, que os meses de janeiro a agosto de 2008 não houve
análise, pois não havia vazão de efluente suficiente para coleta.
Cabe salientar que a mesma legislação ambiental que dispõe sobre o padrão de
lançamento de efluentes, que determina como limite máximo para DBO 60 mg/L, define
também que em caso de remoção da DBO igual ou superior a 70% de eficiência do
sistema de tratamento; o valor de 60 mg/L poderá ser ultrapassado.
Para tal situação foi analisada a eficiência na remoção da DBO durante o ano de 2008 e
concluiu-se que neste período o tratamento não obteve eficiência acima de 60%. Além
disso, a média anual da ETE01 não alcançou resultados igual ou superior a 70% de
eficiência para a remoção da DBO.
900
mg/L
600
Bruto - ALE 39
Tratado - ALE 40
300
Os resultados obtidos durante todo o ano de 2009 para o efluente tratado ficaram acima
do limite legal definido na DN COPAM/CERH–MG nº001/2008, com exceção do mês de
março que não houve análise para o efluente tratado.
Analisando o gráfico (Figura G.11), observa-se que os meses fevereiro, agosto e outubro
de 2009 excederam o limite de 60mg/L, porém obtiveram eficiência mensal acima de
60%. A média anual da ETE01 alcançou resultados igual ou superior a 70% de eficiência
para a remoção da DBO.
O mês de fevereiro foi o único que obteve resultado do efluente tratado maior do que o
valor de entrada. Isto pode ser justificado por um provável erro na coleta ou troca de
frascos de amostras.
480
360 Bruto - ALE 39
120
0
Durante todo o ano de 2010, os resultados obtidos para o efluente tratado ficaram acima
do limite legal estabelecido na legislação ambiental. Cabe ressaltar que não houve
análise do efluente tratado para o mês de junho.
Após análise deste gráfico (Figura G.12), pode-se concluir que dentre os meses
amostrados que ficaram acima do limite de 60 mg/L, somente janeiro, agosto e outubro
não obtiveram eficiência mensal acima de 60%. Diante disto foi feita a média anual para
ETE1, sendo que alcançou resultados igual ou superior a 70% de eficiência para a
remoção da DBO.
1800
mg / L
1200
Bruto - ALE 39
Tratado - ALE 40
600
Durante o ano de 2011, os resultados obtidos para o efluente tratado, com exceção de
fevereiro e janeiro, excederam o limite legal definido na legislação vigente. Além disso,
não houve análise de efluente tratado para os meses março, abril, maio e junho.
Após análise dos resultados (Figura G.13) foi possível observar que apesar do mês de
fevereiro ter excedido o limite estabelecido na legislação este alcançou eficiência mensal
acima de 60% definido na Resolução CONAMA nº430/2011 disposto na seção III, artigo
21, alínea d. A média anual da ETE01 não alcançou resultados igual ou superior a 70%
de eficiência na remoção da DBO.
DBO 5 dias a 20˚C
1200
960
720
mg / L
Uma das justificativas técnicas para o efluente tratado apresentar valores acima de 60
mg/L, analisados ao longo de quatro anos, é o fato da ETE01 receber efluente originado
do restaurante associado com detergentes, sabão e desinfetantes na higienização. Esses
produtos podem interferir na taxa de remoção de DBO.
Portanto, a maioria dos meses monitorados excedeu o limite preconizado pela legislação
vigente e não atingiram a eficiência definidos nas legislações vigentes. No entanto, pode-
se observar que apesar destas alterações os valores que excederam o limite legal não
conferiram ao corpo receptor - rio Piracicaba -, parâmetros e/ou substâncias em
desacordo com os padrões estabelecidos para o uso preponderante do curso d’água.
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE ETE02 (ALE 45 E 46)
A DBO para o efluente tratado possui limite máximo permitido de 60 mg/L pela legislação
ambiental DN COPAM/CERH 001-2008, segundo o artigo 29.
A análise dos dados obtidos nos anos 2008, 2009, 2010 e 2011 para a ETE02 (Figuras
G.15, G.16, G.17 e G.18) mostrou que todos os resultados para o efluente tratado ficaram
dentro do limite legal (60 mg/L).
150
120
mg / L
90
Bruto - ALE 45
60
Tratado - ALE 46
30
180
mg / L
120
Bruto - ALE 45
Tratado - ALE 46
60
Quanto ao ano de 2009, o mês de setembro foi o único que o valor da saída foi maior que
o valor de entrada e, consequentemente, extrapolou o valor de 60 mg/L. Quanto a essa
análise pode ser justificado por um provável erro na coleta ou troca de frascos das
amostras.
DBO 5 dias a 20˚C
240
180
120
mg / L
Bruto - ALE 45
60
Tratado - ALE 46
180
mg/L
120
Bruto - ALE 45
60
Tratado - ALE 46
A análise da DBO mostra que, no ano de 2008, os resultados (Figura G.20) obtidos para
o efluente tratado ficaram dentro do limite preconizado na legislação (60 mg/L),
satisfazendo o controle ambiental. Cabe esclarecer, que os meses de Janeiro a Junho de
2008 não houve análise, pois não havia vazão de efluente suficiente para coleta.
DBO 5 dias a 20˚C
150
120
90
mg/L
60 Bruto - ALE 43
Tratado - ALE 44
30
Os valores obtidos no ano de 2009 para efluente tratado (Figura G.21), com exceção de
janeiro 2009, estão dentro do limite legal definido na Deliberação Normativa de 60 mg/L.
Uma das justificativas para o valor obtido no mês de janeiro para a saída ter sido maior
que o de entrada é um provável erro na coleta ou troca de frascos de amostras.
Apesar do referido mês ter excedido o limite, este sistema alcançou eficiência acima de
60%. Além disso, a média anual da ETE03 obteve resultados igual ou superior a 70% de
eficiência para a remoção da DBO.
180
mg/L
120
Bruto - ALE 43
60 Tratado - ALE 44
Analisando este gráfico, pode-se concluir que apesar do mês de outubro ter apresentado
resultados acima de 60 mg/L, este alcançou eficiência acima de 60%. A média anual na
ETE 03 obteve resultados igual ou superior a 70% de eficiência para a remoção da DBO.
Uma das justificativas para o valor obtido no mês de outubro para a saída ter sido maior
que o de entrada é um provável erro na coleta ou troca de frascos das amostras.
240
180
mg/L
Durante todo o ano de 2011, os resultados obtidos para o efluente tratado, com exceção
do mês de setembro e outubro, ficaram dentro do limite legal (Figura G.23) definido na
Deliberação Normativa.
Após análise deste gráfico, conclui-se que entre os meses que excederam o limite de 60
mg/L apenas o mês de outubro alcançou eficiência acima de 60%. A média anual na ETE
3 alcançou resultados igual ou superior a 70% de eficiência para a remoção da DBO.
DBO 5 dias a 20˚C
360
300
240
mg/L
180
Bruto - ALE 43
120
Tratado - ALE 44
60
Portanto, os únicos meses que ficaram em desacordo com os padrões definidos nas
legislações vigentes foram janeiro de 2009; outubro de 2010 e setembro e outubro de
2011. Mesmo com estas alterações, cabe ressaltar que o controle ambiental na mina de
Alegria nos últimos 4 (quatro) anos foi satisfatório, uma vez que, atingiram a eficiência no
sistema de tratamento estabelecida pela legislação ambiental.
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTE (ETE 4 – ALE 41 E 42)
Portanto, analisando este gráfico, observa-se que os meses que excederam o limite legal
não alcançaram eficiência acima de 60%. Porém a média anual da ETE 4 alcançou
resultados igual ou superior a 70% de eficiência para a remoção da DBO.
DBO 5 dias a 20˚C
240
180
mg/L
120
Bruto - ALE 41
60 Tratado - ALE 42
Os valores obtidos no ano de 2009 (Figura G.26), com exceção dos meses de março,
maio, junho e julho, estão dentro do limite de 60 mg/L definido na Deliberação Normativa.
Entre os meses que excederam o limite legal, apenas os meses de março e maio
alcançaram eficiência acima de 60%. No entanto a média anual da ETE 4 alcançou
resultados igual ou superior a 70% de eficiência para a remoção da DBO.
180
mg / L
120
Bruto - ALE 41
60 Tratado - ALE 42
Dentre os meses que excederam o limite legal, apenas o mês de fevereiro obteve
eficiência acima de 60%. Porem, a média anual da ETE 4 alcançou resultados igual ou
superior a 70% de eficiência para a remoção da DBO.
720
mg / L
480
Bruto - ALE 41
Tratado - ALE 42
240
Durante todo o ano de 2011, os resultados obtidos para o efluente tratado, com exceção
dos meses de maio e dezembro, ficaram acima do limite legal (Figura G.28) estabelecido
na legislação ambiental. Cabe ressaltar que não houve análise dos meses janeiro, março
e abril, pois não havia vazão de efluente suficiente para coleta.
Portanto, analisando este gráfico, pode-se concluir que entre os meses que ficaram
acima do limite legal, apenas o mês de julho e outubro alcançaram a eficiência de 60%. A
média anual igual ou superior a 70% de eficiência para a remoção da DBO não foi
alcançada durante o ano de 2011 na ETE 4.
DBO 5 dias a 20˚C
600
480
360
mg / L
Após a análise dos gráficos, observa-se que os anos de 2008 e 2011 obtiveram
resultados para DBO em alguns dos meses amostrados acima do limite definido na DN
COPAM/CERH-MG nº 01/2008. Enquanto que alguns meses nos anos de 2009 e 2010
extrapolaram o limite de 60 mg/L, porém apresentando resultados mais homogêneos. No
entanto, é importante contextualizar que a ETE04 está sob a influência da Central de
Manutenção da mina de Alegria, ou seja, contribuição de substâncias tensoativas, óleos,
graxas, entre outros. Portanto, podemos concluir que os valores de DBO acima de 60
mg/L não são expressivos e consequentemente não se deve a causas de quantidade de
matéria orgânica propriamente dita gerada na mina, mas devido a uma situação de
ineficiência temporária do sistema de controle, podendo ser devido aquelas substâncias
tensoativas.
Porém cabe ressaltar que as extrapolações observadas em 2008, 2009, 2010 e 2011
foram atípicas e não comprometeram e/ou causaram impactos ambientais sobre o curso
d’água receptor – rio Piracicaba -. Isto, porque a avaliação do desempenho ambiental é
realizada de forma a contextualizar todos os anos em conjunto e não de forma
segmentada.
Além disso, o curso d’água receptor – rio Piracicaba recebe o efluente tratado da ETE4
de forma indireta, ou seja, antes de chegar ao rio o efluente da ETE 4 é recirculado para
o sistema produtivo, conforme apresentado no balanço hídrico.
Portanto, os meses que excederam o limite e não atingiram a eficiência definidos nas
legislações vigentes foram considerados anômalos, não sendo significativo sobre o meio
ambiente. Consequentemente, o controle ambiental na mina de Alegria nos últimos 4
anos foi satisfatório.
CONCLUSÕES – EFLUENTES LÍQUIDOS DA ETE 1, ETE 2, ETE 3 e ETE 4
Os melhores resultados obtidos para as ETE’s 1, 2, 3 e 4 nos anos de 2008, 2009, 2010
e 2011, estão descritos no Quadro G.1.
Quadro G.1. Melhores Resultados dos Monitoramentos da DBO nos anos de 2008, 2009, 2010 e
2011.
O efluente tratado da ETE01 não alcançou o resultado satisfatório durante vários meses
no período de 2008 a 2011. Pelo fato de receber efluente originado do restaurante da
mina de Alegria, é uma carga alta de matéria orgânica, mas principalmente por essa
matéria orgânica vir acompanhada de substâncias tensoativas, como sabão, detergentes
e produtos de limpeza (desinfetantes). Esses produtos interagem no sistema impedindo
que as bactérias façam a depuração, ou seja, impedindo que as bactérias quebrem a
matéria orgânica grossa em fina. Diante disto, o sistema de controle não funciona
adequadamente, consequentemente, os valores obtidos na saída da ETE01 estiveram
acima do limite de 60 mg/L. Ressalta-se que o efluente da ETE01 é transportado para
tratamento na ETE da mina de Timbopeba, ou seja, não é direcionado para o curso
d’água receptor.
Entretanto, pelo fato da análise de DBO não quantificar matéria não biodegradável, nem
levar em consideração o efeito tóxico ou inibidor de materiais sobre a atividade
microbiana, os resultados alterados podem ser indicativo da presença deste material.
Durante o monitoramento da ETE03, apesar de alguns meses terem excedido limite legal
durante o monitoramento da ETE3 estes obtiveram eficiência acima de 60% e uma
eficiência anual de 70%. Desta forma, a ETE3 está atendendo de forma satisfatória o
controle ambiental.
Quadro G.2 - Resultados das eficiências de remoção de DBO – 2008, 2009, 2010 e 2011.
Após análise dos resultados da ETE1, no ano de 2008, observou-se que nenhum dos
meses amostrados atingiram a eficiência de 60%. As possíveis causas para a ineficiência
da ETE01 durante todo ano de 2008 são erros que acometem as amostragens, reflexos
da falta de manutenção nos sistemas e/ou falta de limpeza periódica.
Os resultados para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE 38, referente aos
anos de 2008, 2009, 2010 e 2011 mostraram valores dentro do limite preconizado pela
legislação (Figura G.30). Apenas o mês de outubro de 2010, o valor obtido foi maior que
o limite da legislação (61,0 mg/L X 50,0 mg/L).
50
40
2008
2009
mg / L
30
2010
20 2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 38 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro DQO
Os resultados para DQO no ponto ALE 38 (Figura G.31), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011 evidenciaram que a maioria dos valores estiveram acima do limite
preconizado pela legislação, com exceção do mês de julho de 2009.
DQO
6600
6000
5400
4800
4200 2008
mg / L
3600 2009
3000 2010
2400 2011
1800
1200
600
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 38 - Caixa SAO - Coleta
Mensal
1920
2008
1440
mg / L
2009
2010
960
2011
480
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 38 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para fenóis totais no ponto ALE 38 (Figura G.33), referente aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite preconizado pela
legislação. Apenas o mês de fevereiro de 2011, o valor obtido foi maior que o limite da
legislação (0,88mg/L X 0,5mg/L).
Fenóis Totais
1
0,75
2008
2009
mg / L
2010
0,5
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 38 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro pH
Os resultados para pH do ponto ALE 38 (Figura G.34), referentes aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011, mostraram que os valores estavam dentro do limite definido na
legislação (6 > pH < 9) . Os meses junho e outubro de 2008; janeiro e julho de 2009 e
fevereiro de 2011 estavam acima da faixa limite máximo definido pela legislação
ambiental (pH < 9). Além disso, os meses janeiro, fevereiro, março, abril, junho, setembro
de 2009 e novembro e dezembro de 2008 os valores obtidos estavam abaixo do limite
mínimo definido na legislação vigente (pH > 6).
pH
12
9
2008
2009
6
2010
2011
3
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Os resultados para sólidos suspensos totais no ponto ALE 38 (Figura G.35), referente
aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram a maioria dos valores acima do
limite definido na DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008. No entanto os demais meses
amostrados estavam dentro do limite preconizado pela legislação.
600
2008
mg/L
2009
400
2010
2011
200
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 38 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Agosto/2010: valor para sólidos suspensos totais no ponto ALE 38: 2.500,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 100,0 mg/L.
Figura G.35. Avaliação da carga poluidora – parâmetro sólidos suspensos totais no ponto ALE
38.
Parâmetro Surfactantes
Os resultados para Surfactantes no ponto ALE 38 (Figura G.36), referente aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, evidenciaram que a maioria dos meses amostrados estão
acima do limite máximo permitido (2,0 mg/L) pela DN COPAM/CERH-MG 001/2008. No
entanto os meses junho, novembro e dezembro de 2008; janeiro, fevereiro e março de
2009, janeiro de 2010 e maio de 2011 estão dentro do limite definido na legislação
ambiental.
No geral, o surfactante tem origem nos produtos de limpeza utilizados na lavagem dos
equipamentos em geral, bem como higienização das mãos. Além dos detergentes (que
contém os surfactantes), outros inúmeros produtos de limpeza e solventes podem ser
utilizados na Mina. Como resultado, a eficiência de tratamento do sistema diminui muito.
Surfactantes
80
60
2008
mg / L
2009
40
2010
2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 38 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para Óleos Minerais no ponto ALE 38 (Figura G.37), referente aos anos
de 2008, 2009, 2010 e 2011, mostraram que os valores estavam dentro do limite
preconizado pela legislação. Apenas os meses outubro 2010 e dezembro 2011
excederam o limite definido pela DN COPAM/CERH-MG 001/2008.
Óleo Mineral
80
60
2008
2009
mg / L
40 2010
2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 38 - Caixa SAO - Coleta Mensal
O óleo mineral pode ser explicado pelo uso de óleo diesel e/ou lubrificantes, ou qualquer
derivado do petróleo. O óleo mineral e o óleo vegetal possuem amplo espectro de uso
como, por exemplo, são utilizados isoladamente tanto no controle de insetos e fungos.
Em grandes quantidades na superfície da água alteram a tensão superficial, ou seja,
impedem que microrganismos aquáticos (fitoplânctons e zooplânctons) realizem as trocas
gasosas (respiração) através da tensão superficial da água. Os resultados de outubro de
2010 e dezembro de 2011, por ter sido os únicos meses que ultrapassaram o limite
estabelecido pela legislação, podem ser considerados um resultado anômalo, não sendo
possível sugerir as causas para este acontecimento isolado. Uma das possíveis
justificativas é o período chuvoso nos referidos meses, que possivelmente houve
contribuição alóctone para dentro do sistema.
Pelo fato de ter sido resultado anômalo, ou seja, durante quatro (4) anos de coletas
sistemáticas para avaliar o controle ambiental, apenas duas vezes o parâmetro óleo
mineral excedeu o limite definido na legislação é possível concluir que essa exceção não
causou impacto ambiental ao meio ambiente. Portanto, o resultado anômalo representa
fato isolado e não compromete a qualidade ambiental da região.
Parâmetro Sólidos Sedimentares
Sólidos Sedimentáveis
4
3
2008
2009
mg / L
2 2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 38 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Sólidos nas águas correspondem a toda matéria que permanece como resíduo, após
evaporação, secagem ou calcinação da amostra a uma temperatura pré-estabelecida
durante um tempo fixado. Em linhas gerais, as operações de secagem, calcinação e
filtração são as que definem as diversas frações de sólidos presentes na água (sólidos
totais, em suspensão, dissolvidos, fixos e voláteis).
Para o recurso hídrico, os sólidos podem causar danos aos peixes e à vida aquática. Eles
podem se sedimentar no leito dos rios destruindo organismos que fornecem alimentos, ou
também danificar os leitos de desova de peixes. Os sólidos podem reter bactérias e
resíduos orgânicos no fundo dos rios, promovendo decomposição anaeróbia. Altos teores
de sais minerais, particularmente sulfato e cloreto, estão associados à tendência de
corrosão em sistemas de distribuição, além de conferir sabor às águas.
EFLUENTE DO SEPARADOR DE ÁGUA E ÓLEO – DA OFICINA DE VEÍCULOS
LEVES – ALE 47
Os resultados para Sólidos Sedimentares no ponto ALE47 (Figura G.40), referentes aos
anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, mostraram que os valores estavam dentro do limite
definido (1,0 mg/L) pela DN COPAM/CERH-MG 001/2008. Apenas os meses fevereiro,
março, abril, junho e julho de 2009 e janeiro e setembro de 2010 excederam o limite da
legislação vigente.
Sólidos Sedimentáveis
4
2008
mg / L
2009
2
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 47 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro DQO
Os resultados para DQO no ponto ALE47, referente aos anos de 2008, 2009, 2010 e
2011 (Figura G.41) evidenciaram alguns valores acima do limite preconizado pela DN
COPAM/CERH-MG nº 01/2008 (180 mg/L) nos meses julho, setembro e outubro de 2009
e janeiro de 2011.
DQO
320
240
2008
mg / L
2009
160
2010
2011
80
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 47 - Caixa SAO - Coleta Mensal
90
2008
2009
mg / L
60
2010
2011
30
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 47 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para fenóis totais no ponto ALE47, referente aos anos de 2008, 2009,
2010 e 2011 (Figura G.43), apresentaram valores dentro do limite definido pela legislação
para todos os meses amostrados durante o monitoramento.
Fenóis Totais
1
0,75
2008
2009
mg / L
2010
0,5
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 47 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para pH do ponto ALE47, referentes aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011
(Figura G.44), mostraram valores estavam dentro do limite definido na legislação (6 > pH
< 9) . O valor do parâmetro referente ao mês julho de 2009 estava acima do limite
máximo definido pela legislação ambiental (pH 9,2 x pH < 9). Cabe ressaltar que os
meses agosto de 2009 e abril e maio de 2011 apresentaram resultados abaixo do limite
mínimo definido na legislação vigente (pH > 6).
pH
15
12
2008
9
2009
2010
6
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 47 - Caixa SAO- Coleta Mensal
Os resultados para sólidos suspensos totais no ponto ALE47 (Figura G.45), referente
aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram resultados acima do limite definido
na DN COPAM/CERH nº 01/2008 (100 mg/L) nos meses fevereiro, março, abril e junho
de 2009 e março, abril e setembro de 2010. Os demais meses amostrados no
monitoramento estavam dentro do limite preconizado pela legislação.
Sólidos Suspensos Totais
400
300
2008
mg / L
2009
200
2010
2011
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 47 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Setembro/2010: valor para sólidos suspensos totais no ponto ALE37: 900,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 100,0 mg/L.
Figura G.45. Avaliação da carga poluidora – parâmetro sólidos suspensos totais no ponto ALE 47.
Parâmetro Surfactantes
Os resultados para Surfactantes no ponto ALE47, referente aos anos de 2008, 2009,
2010 e 2011 (Figura G.46), apresentaram resultados em sua maioria dentro do limite
máximo permitido (2,0 mg/L) pela DN COPAM/CERH-MG 001/2008. No entanto os
valores dos meses dezembro/2008; junho, julho, agosto, setembro e outubro/2009 e
janeiro, março, abril, agosto e setembro/2010 estavam acima do limite definido na
legislação ambiental.
No geral, o surfactante tem origem nos produtos de limpeza utilizados na lavagem dos
veículos e equipamentos. Além dos detergentes (que contém os surfactantes), outros
produtos de limpeza e solventes utilizados na Mina que podem reduzir a eficiência de
tratamento do sistema.
Surfactantes
16
12
2008
mg / L
2009
8
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 47 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para Óleos Minerais no ponto ALE47, referente aos anos de 2008, 2009,
2010 e 2011 (Figura G.47), evidenciaram valores dentro do limite definido pela DN
COPAM/CERH-MG 001/2008 pela maioria dos meses monitorados. O único mês que
excedeu o limite foi janeiro de 2011 (137,0 mg/L x 2,0 mg/L).
Óleos Minerais
40
30
2008
2009
mg / L
20 2010
2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 47 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Janeiro/2011: valor para óleos minerais no ponto ALE 47: 137,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 20,0mg/L.
Figura G.47.. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Óleos Minerais no ponto ALE 47.
Parâmetro Óleos vegetais e gordura animal
Os resultados para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE47, referente aos anos
de 2008, 2009, 2010 e 2011 (Figura G.48) mostraram valores dentro do limite
preconizado pela legislação (50,0 mg/L). O único mês que obteve valor acima do limite
definido na legislação foi janeiro de 2011 (146 mg/L x 50 mg/L).
40
2008
30 2009
mg / L
2010
2011
20
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 47 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Janeiro/2011 valor para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE 47: 146,0 mg/L
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 50,0 mg/L.
Figura G.48. Avaliação da carga poluidora – parâmetro óleos vegetais e gordura animal no ponto
ALE 47.
Conforme o disposto acima, conclui-se que durante os quatro (4) anos de coletas
sistemáticas para avaliar o controle ambiental da Caixa SAO / ALE 47, com exceção do
parâmetro surfactante no ano de 2008, os demais não ultrapassaram o limite definido na
legislação durante os últimos 4 anos de vigência da Licença de Operação. Portanto, o
resultado do desempenho ambiental desse sistema de controle é satisfatório
EFLUENTE DO SEPARADOR DE ÁGUA E ÓLEO DA OFICINA NOVA – ALE 48
A Caixa SAO, identificada como ponto de monitoramento ALE 48 (Figura G.49), recebe
efluentes do separador de água e óleo da Oficina Nova. A drenagem final da Caixa SAO
é direcionada para o rio Piracicaba. A coordenada em UTM do ponto de coleta é: 657067
/ 7768566.
Sólidos Sedimentáveis
4
2008
2009
ml / L
2
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 48 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para DQO no ponto ALE48, referente aos anos de 2008, 2009, 2010
(Figura G.51) apresentaram a maioria dos pontos acima do limite definido pela legislação
vigente. Apenas o mês janeiro/2010 o valor obtido ficou dentro do limite estabelecido pela
legislação.
DQO
1080
720 2008
mg / L
2009
2010
2011
360
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 48 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para DBO no ponto ALE48 (Figura G.52), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 mostraram a maioria dos valores acima do limite definido pela DN
COPAM/CERH n° 01/2008, com exceção do mês setembro de 2009 que ficou abaixo do
limite (52 mg/L x 60 mg/L).
DBO 5 dias a 20˚C
960
720
2008
2009
mg / L
480
2010
2011
240
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 48 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Setembro/2010 – valor para DBO 5 dias a 20ºC no ponto ALE48: 1.998,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 60,0 mg/L.
Figura G.52. Avaliação da carga poluidora – parâmetro DBO no ponto ALE48.
Os resultados para fenóis totais no ponto ALE48 (Figura G.53), referente aos anos de
2008, 2009, 2010, mostraram valores dentro do limite preconizado pela legislação em
todos os meses amostrados.
Fenóis Totais
1
0,75
2008
2009
mg / L
2010
0,5
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 48 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para pH do ponto ALE48 (Figura G.54), referentes aos anos de 2008,
2009, 2010, apresentaram valores dentro do limite definido na legislação (6 > pH < 9).
Nos meses abril, julho, agosto de 2009; março, junho, setembro, novembro e dezembro
de 2010 os valores ficaram acima do limite superior definido pela legislação ambiental
(pH = 9).
pH
15
12
2008
9
2009
2010
6
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 48 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para sólidos suspensos totais no ponto ALE48 (Figura G.55), referente
aos anos de 2008, 2009, 2010, apresentaram resultados acima do limite definido na DN
COMPA/CERH nº 01/2008 (100 mg/L) na maioria dos meses amostrados. No entanto, os
meses agosto de 2009 e janeiro e fevereiro de 2010 apresentaram valores dentro do
limite preconizado pela legislação.
Sólidos Suspensos Totais
800
600
2008
mg / L
2009
400
2010
2011
200
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 48 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Outubro/2010: valor para sólidos suspensos totais no ponto ALE48: 1.229,0 mg/L; Maio/2010: 897,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 100,0 mg/L.
Figura G.55. Avaliação da carga poluidora – parâmetro sólidos suspensos totais no ponto ALE48.
Parâmetro Surfactante
No geral, o surfactante tem origem nos produtos de limpeza utilizados na lavagem dos
veículos e equipamentos. Além dos detergentes (que contém os surfactantes), outros
inúmeros produtos de limpeza e solventes, que são utilizados no dia a dia, possuem na
sua composição surfactantes. Os surfactantes ou detergentes são moléculas orgânicas
que acabam por formar espuma na estação de tratamento em que o esgoto é lançado.
Tendem a se agregar à interface ar-água e, nas unidades de aeração, aderem à
superfície das bolhas de ar, formando uma espuma muito estável e difícil de ser
quebrada. Esses produtos acabam por serem encaminhados às caixas SAO's
emulsificam e, desta forma, reduzem o tempo de residência na caixa. Como resultado, a
eficiência de tratamento do sistema diminui muito.
Portanto, caso a substância surfactante seja encontrada em valores altos (acima do limite
máximo permitido para lançamento de efluentes pela DN COPAM- CERH-MG nº 001-
2008) na superfície da água, o surfactante pode impedir as trocas gasosas na lâmina
superficial da água, provocando a alteração na tensão superficial da água.
Surfactantes
40
30
2008
mg / L
2009
20
2010
2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 48 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para Óleos Minerais no ponto ALE48 (Figura G.57), referente aos anos de
2008, 2009, 2010, evidenciaram valores dentro do limite definido pela DN
COPAM/CERH-MG 001/2008 para a maioria dos meses monitorados.
60
2008
2009
mg / L
40 2010
2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 48 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Abril/2009: valor para Óleos minerais no ponto ALE48: 419,3 mg/L; Dezembro/2008: 141,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 20,0 mg/L.
Figura G.57. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Óleos Minerais no ponto ALE48.
EFLUENTE DO SEPARADOR DE ÁGUA E ÓLEO DO POSTO DE ABASTECIMENTO
DE VEÍCULOS LEVES – ALE 49
Os resultados para Sólidos Sedimentares no ponto ALE49 (Figura G.59), referentes aos
anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, mostraram valores dentro do limite definido (1,0 mg/L)
pela DN COPAM/CERH-MG 001/2008.
Sólidos Sedimentáveis
1
0,75
2008
ml / L
2009
0,5
2010
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 49 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro DQO
Os resultados para DQO no ponto ALE49 (Figura G.60), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011 apresentaram alguns valores acima do limite preconizado pela DN
COPAM/CERH nº 01/2008 (180 mg/L) nos meses janeiro e maio de 2010 e abril,
setembro e outubro de 2011. Os demais meses obtiveram valores dentro do limite
definido na legislação vigente.
DQO
540
360 2008
mg / L
2009
2010
2011
180
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 49 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Janeiro/2010: valor para DQO no ponto ALE 49: 2.245,0 mg/L; Maio/2010: 694,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 180,0 mg/L.
Figura G.60. Avaliação da carga poluidora – parâmetro DQO no ponto ALE49.
Os resultados para DBO no ponto ALE49 (Figura G.61), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011 evidenciaram valores acima do limite definido pela DN
COPAM/CERH-MG nº 001/2008 nos meses janeiro, maio, junho, julho, agosto, setembro
e outubro de 2010 e março, abril, maio, junho, julho, agosto e setembro de 2011. No
entanto, os demais meses estão dentro do limite definido pela legislação vigente (60
mg/L).
DBO 5 dias a 20˚C
240
180
2008
mg / L
2009
120
2010
2011
60
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 49 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Janeiro/2010: valor para DBO no ponto ALE 49: 1.192,0 mg/L; Maio/2010: 500,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 60,0 mg/L.
Figura G.61. Avaliação da carga poluidora – parâmetro DBO no ponto ALE49.
Os resultados para fenóis totais no ponto ALE49 (Figura G.62), referente aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite preconizado pela
legislação vigente para a maioria dos meses amostrados durante o monitoramento. Além
disso, os meses maio e novembro de 2010 e setembro e outubro de 2011 obtiveram
valores acima do limite da legislação.
Fenóis Totais
1
0,75
2008
2009
mg / L
0,5 2010
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 49 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro pH
Os resultados para pH do ponto ALE49 (Figura G.63), referentes aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011, mostraram que os valores estavam dentro do limite definido na
legislação (6 > pH < 9) . Apenas o mês de março de 2011 estava acima do limite máximo
definido pela legislação ambiental (pH 9,78 x pH < 9).
pH
15
12
9 2008
2009
6 2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 49 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para sólidos suspensos totais no ponto ALE49 (Figura G.64), referente
aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram resultados dentro do limite definido
pela DN COPAM/CERH-MG nº 001/2008 (100 mg/L). Apenas os meses janeiro e maio de
2010 excederam o limite definido pela legislação.
150
2008
mg / L
2009
100
2010
2011
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - ponto ALE 49 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro Surfactante
Os resultados para surfactantes no ponto ALE49 (Figura G.65), referentes aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, mostraram valores dentro do limite máximo permitido (2,0
mg/L) pela Deliberação Normativa. Os meses abril, maio, junho e agosto de 2010 e
março de 2011 excederam o limite preconizado pela legislação vigente.
Surfactantes
8
2008
mg / L
2009
4
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 49 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Maio/2010 – valor para surfactantes no ponto ALE49: 19,0 mg/L; Março/2011: 8,4 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 2,0 mg/L.
Figura G.65. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Surfactantes no ponto ALE49.
No geral, o surfactante tem origem nos produtos de limpeza utilizados na lavagem dos
veículos e equipamentos. Além dos detergentes (que contém os surfactantes), outros
produtos de limpeza e solventes são utilizados na Mina. Entretanto, estes produtos que
acabam podem emulsificar o óleo, reduzindo o seu tempo de residência na caixa. Como
resultado, ocorrerá a redução da eficiência de tratamento do sistema.
Os resultados para óleos minerais do ponto ALE49 (Figura G.66), referentes aos anos
de 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite definido pela
legislação. Além disso, os meses janeiro e agosto de 2010 atingiram valores acima do
limite preconizado pela DN COPAM/CERH-MG nº 001/2008.
Óleos Minerais
40
30
2008
2009
mg / L
20 2010
2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 49 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Janeiro/2010: valor para óleos minerais no ponto ALE 49: 1.150,0 mg/L; Agosto/2010: 42,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 20,0 mg/L.
Figura G.66. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Óleos Minerais no ponto ALE49.
O óleo mineral pode ser explicado pelo uso de óleo diesel e/ou lubrificantes, ou qualquer
derivado do petróleo. O óleo mineral e o óleo vegetal possuem amplo espectro de uso
como, por exemplo, são utilizados isoladamente tanto no controle de insetos e fungos.
Em grandes quantidades na superfície da água alteram a tensão superficial, ou seja,
impedem que microrganismos aquáticos (fitoplânctons e zooplânctons) realizem as trocas
gasosas (respiração) através da tensão superficial da água.
Os resultados para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE49 (Figura G.67),
referente aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011 mostraram valores dentro do limite
preconizado pela legislação (50,0 mg/L) para a maioria dos meses amostrados durante o
monitoramento. Apenas os meses janeiro e julho de 2009 obtiveram valores acima do
limite definido na legislação vigente.
Óleos Vegetais e Gordura Animal
100
75
2008
2009
mg/L
50 2010
2011
25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 49 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Janeiro/2010- valor para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE 49: 728,0mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 50,0 mg/L.
Figura G.67. Avaliação da carga poluidora – parâmetro óleos vegetais e gordura animal no ponto
ALE49.
A Caixa SAO, identificada como ponto de monitoramento ALE50 (Figura G.68), recebe
efluentes do separador de água e óleo da oficina de afiação. A drenagem final da caixa
SAO é direcionada para o rio Piracicaba. A coordenada em UTM do ponto de coleta é:
658261 / 7768718.
Fonte: Vale., 2011.
Figura G.68. Ponto de Monitoramento ALE50 - Caixa Separadora de Água e Óleo – SAO da
oficina de afiação.
Os resultados para Sólidos Sedimentares no ponto ALE50 (Figura G.69), referentes aos
anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite definido (1,0
ml/L) pela DN COPAM/CERH-MG 001/2008. No entanto os meses novembro e dezembro
de 2008 e abril e maio de 2009 excederam o limite da legislação vigente.
Sólidos Sedimentáveis
8
2008
ml/ L
2009
4
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 50 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os parâmetros monitorados, DQO, DBO 5 dias a 20ºC e Fenóis Totais (Figuras 70,71 e
72)) neste ponto apresentaram valores dentro dos limites estabelecidos pela DN
COPAM/CERH-MG nº 001/2008, em seu Art.29.
DQO
240
180
2008
mg / L
2009
120
2010
2011
60
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 50 - Caixa SAO - Coleta Mensal
45
2008
mg / L
2009
30
2010
2011
15
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 50 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Fenóis Totais
1
0,75
2008
2009
mg / L
2010
0,5
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 50 - Caixa SAO - Coleta
Mensal
Os resultados para pH do ponto ALE50 (Figuras G.73), referentes aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite definido na legislação (6 > pH
< 9) . Por outro lado, o valor do parâmetro referente aos meses fevereiro março e abril de
2009 estava abaixo do limite mínimo definido na legislação vigente (pH > 6).
pH
15
12
2008
9
2009
2010
6
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 50 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para sólidos suspensos totais no ponto ALE50 (Figura G.74), referente
aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram resultados acima do limite definido
na DN COPAM/CERH-MG nº 001/2008 (100 mg/L) nos meses dezembro de 2008 e abril
e maio de 2009. Os demais meses amostrados ficaram dentro do limite estabelecido pela
legislação vigente.
Sólidos Suspensos Totais
400
300
2008
mg / L
2009
200
2010
2011
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 50 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Valor para sólidos suspensos totais no ponto ALE50: Novembro/2008: 523,0 mg/L e Abril/2009: 495,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 100,0 mg/L.
Figura G.74. Avaliação da carga poluidora – parâmetro sólidos suspensos totais no ponto ALE50.
Parâmetro Surfactantes
Os resultados para Surfactantes no ponto ALE50 (Figura G.75), referente aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram resultados dentro do limite máximo permitido
(2,0 mg/L) pela Deliberação Normativa. No entanto os valores dos meses dezembro de
2008; fevereiro e março de 2009 e novembro de 2011 ficaram acima do limite definido na
legislação.
Surfactantes
8
2008
mg / L
2009
4
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 50 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para Óleos Minerais no ponto ALE50 (Figura G.76), referente aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, mostraram valores dentro do limite preconizados pela
legislação. Apenas os valores dos meses abril e maio de 2009 excederam o limite
estabelecido pela DN COPAM/CERH-MG nº 001/2008.
Óleos Minerais
40
30
2008
2009
mg / L
20 2010
2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 50 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE50 (Figura G.77),
referente aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011 mostraram valores dentro do limite
preconizado pela legislação (50,0 mg/L). Apenas em abril de 2009 o valor obtido excedeu
o limite da legislação (54,3 mg/L x 50 mg/L).
40
2008
30 2009
mg / L
2010
2011
20
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 50 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Abril/2009- valor para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE50: 216,6 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 50,0 mg/L.
Figura G.77. Avaliação da carga poluidora – parâmetro óleos vegetais e gordura animal no ponto
ALE50.
A Caixa SAO, identificada como ponto de monitoramento ALE51 (Figura G.78) recebe
efluentes do separador de água e óleo da MEC I Usina. A drenagem final da caixa SAO é
direcionada para a barragem. A coordenada em UTM do ponto de coleta é: 657607 /
7769261.
Ressalta-se que o efluente tratado dessa caixa SAO é recirculados para a usina, ou seja,
retorna ao processo produtivo. Esse efluente não é lançado diretamente no copor hídrico
Fonte: Vale S.A., 2011.
Figura G.78. Ponto de Monitoramento ALE 51 da Caixa Separadora de Água e Óleo – SAO da
MEC I – Usina.
Os resultados para Sólidos Sedimentares no ponto ALE51 (Figura G.79), referentes aos
anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite definido (1,0
mg/L) pela DN COPAM/CERH-MG 001/2008. No entanto os meses agosto de 2009 e
julho e outubro de 2010 excederam o limite da legislação vigente.
Sólidos Sedimentáveis
4
2008
mg / L
2009
2
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 51 - Caixa SAO- Coleta Mensal
Parâmetro DQO
Os resultados para DQO no ponto ALE51 (Figura G.80), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011 apresentaram valores acima do limite preconizado pela Deliberação
Normativa na maioria dos meses amostrados. No entanto os meses abril e maio de 2010
e março e agosto de 2011 evidenciaram valores dentro do limite definido na legislação
vigente.
DQO
1440
1080
2008
mg / L
2009
720
2010
2011
360
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 51 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*outubro/2010 – valor para DQO no ponto ALE51: 1.855,0 mg/L; junho/2011: 1.490,0 mg/L; outubro/2011: 2.375,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 180,0 mg/L.
Figura G.80. Avaliação da carga poluidora – parâmetro DQO no ponto ALE51.
Os resultados para DBO no ponto ALE51 (Figura G.81), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011 evidenciaram a maioria dos valores acima do limite preconizado pela
legislação. Apenas os meses maio de 2010 e março de 2011 ficaram dentro do limite
estabelecido pela legislação vigente (60 mg/L).
DBO 5 dias a 20˚C
960
720
2008
mg / L
2009
480
2010
2011
240
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 51 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Outubro/2010 – valor para DBO 5 dias a 20ºC: 1.394,0 mg/L; outubro/2011: 1.196,0 mg/L.
Limite COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 60,0 mg/L.
Figura G.81. Avaliação da carga poluidora – parâmetro DBO no ponto ALE51.
Os resultados para fenóis totais no ponto ALE51 (Figura G.82), referente aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite preconizado pela
legislação vigente em todos os meses amostrados durante o monitoramento.
Fenóis Totais
1
0,75
2008
2009
mg / L
2010
0,5
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 51 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para pH do ponto ALE51 (Figura G.83), referentes aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011, apresentaram os valores dentro do limite definido na legislação (6 >
pH < 9) . Os meses junho e dezembro de 2008; abril, maio, julho, agosto e setembro de
2009 e março, junho e julho de 2010 evidenciaram valores acima do limite preconizado
na legislação vigente. Por outro lado, os meses julho e dezembro de 2008 mostraram
valores abaixo do limite estabelecidos na legislação (pH > 6).
pH
12
9
2008
2009
6
2010
2011
3
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 51 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Maio/2009 – valor para pH no ponto ALE51: 12,7; agosto/2009: 13,0; setembro/2009: 12,4
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: pH:6-9.
Figura G.83. Avaliação da carga poluidora – parâmetro pH no ponto ALE51.
Os resultados para sólidos suspensos totais no ponto ALE51 (Figura G.84), referente
aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, evidenciaram resultados dentro do limite definido
pela DN COPAM/CERH-MG nº 001/2008 (100 mg/L). Porém os meses julho, agosto,
setembro e outubro de 2009; março, junho, julho e outubro de 2010 e janeiro, abril, julho
e setembro de 2011 apresentaram valores acima do limite definido pela legislação (100
mg/L).
Sólidos Suspensos Totais
400
300
2008
mg / L
2009
200
2010
2011
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 51 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro Surfactante
Os resultados para surfactantes no ponto ALE51 (Figura G.85), referentes aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011 apresentaram valores acima do limite máximo permitido pela
legislação (DN conjunta CERH/COPAM nº 001/2008) na maioria dos meses amostrados,
exceto os meses fevereiro, março, julho, agosto de 2009; abril, maio e setembro de 2010
e março e setembro de 2011.
Surfactantes
40
30
2008
mg / L
2009
20
2010
2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 51 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para óleos minerais no ponto ALE51 (Figura G.86), referente aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011 mostraram valores dentro do limite estabelecido pela legislação
(50,0 mg/L) para a maioria dos meses amostrados. No entanto, os meses abril, junho,
julho, agosto e setembro e abril de 2009 obtiveram valores acima do limite definido na
legislação vigente.
Óleos Minerais
40
30
2008
2009
mg / L
20 2010
2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 51 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Valor para óleos minerais no ponto ALE51: Junho/2009: 155,7 mg/L e Julho/2009: 100,5 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 20,0 mg/L.
Figura G.86. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Óleos Minerais no ponto ALE51.
Os resultados para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE51 (Figura G.87),
referente aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011 evidenciaram valores dentro do limite
estabelecido pela legislação (50,0 mg/L) na maioria dos meses amostrados. Apenas os
meses julho e agosto de 2009 apresentaram valores acima do limite definido na
legislação vigente.
Óleos Vegetais e Gordura Animal
100
75
2008
2009
mg / L
50 2010
2011
25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 51 - Caixa SAO - Coleta Mensal
A Caixa SAO, identificada como ponto de monitoramento ALE52 (Figura G.88), recebe
efluentes do separador de água e óleo do centro de manutenção. A drenagem final da
caixa SAO é direcionada para o rio Piracicaba. A coordenada em UTM do ponto de coleta
é: 656740 / 7767652.
Fonte: Vale S.A., 2011.
Figura G.88. Ponto de Monitoramento ALE52 - Caixa Separadora de Água e Óleo – SAO do
centro de manutenção.
Os resultados para Sólidos Sedimentares no ponto ALE52 (Figura G.89), referentes aos
anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, evidenciaram valores dentro do limite definido pela
Deliberação Normativa COPAM/CERH-MG 001/2008. Porém os meses julho e agosto de
2009 e março e novembro de 2010 excederam o limite da legislação vigente (1,0 mg/L).
Sólidos Sedimentáveis
4
2008
mg / L
2009
2
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 52 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro DQO
Os resultados para DQO no ponto ALE52 (Figura G.90), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011 evidenciaram valores acima do limite estabelecido pela legislação
(180 mg/L) na maioria dos meses amostrados. Apenas os meses abril e novembro de
2010 obtiveram valores dentro do limite definido na legislação vigente.
DQO
1800
1440
2008
1080
2009
mg / L
2010
720
2011
360
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 52 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*outubro/2010 –valor para DQO no ponto ALE52: 2.920,0 mg/L; dezembro/2010: 1.860,0 mg/L.
Limite COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 180,0 mg/L.
Figura G.90. Avaliação da carga poluidora – parâmetro DQO no ponto ALE52.
Os resultados para DBO no ponto ALE52 (Figura G.91), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011 apresentaram valores acima do limite definido pela Deliberação
Normativa COPAM/CERH-MG nº 001/2008 (60 mg/L) em todos os meses amostrados
durante o monitoramento.
DBO 5 dias a 20˚C
1200
960
2008
720
2009
mg / L
2010
480
2011
240
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 52 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*outubro/2010 – valor para DBO 5 dias a 20ºC no ponto ALE52: 2.392,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 60,0 mg/L.
Figura G.91. Avaliação da carga poluidora – parâmetro DBO no ponto ALE52.
Os resultados para fenóis totais no ponto ALE52 (Figura G.92), referente aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, evidenciaram valores dentro do limite definidos pela legislação
vigente. Apenas o mês de março de 2010 excedeu o limite estabelecido na DN
COPAM/CERH-MG 001/2008 (0,5 mg/L).
Fenóis Totais
1
0,75
2008
2009
mg / L
2010
0,5
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 52 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Março/2010: valor para fenóis totais no ponto ALE 52: 3,7 mg/L.
Limite COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 0,5 mg/L.
Figura G.92. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Fenóis Totais no ponto ALE52.
Parâmetro pH
Os resultados para pH no ponto ALE52 (Figura G.93), referente aos anos de 2008, 2009,
2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite estabelecido pela legislação DN
COPAM/CERH-MG 001/2008 na maioria dos meses amostrados. Os resultados dos
meses outubro de 2009 e janeiro e fevereiro de 2010 estão abaixo do limite da legislação
(ph > 6). Além disso, o mês de março obteve valores acima do limite definido pela
legislação vigente.
pH
12
9
2008
2009
6
2010
2011
3
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 52 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para sólidos suspensos totais no ponto ALE52 (Figura G.94), referente
aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, mostraram resultados dentro do limite definido
pela DN COPAM/CERH-MG nº 001/2008 (100 mg/L). Porém os meses agosto e
setembro de 2009 e março, abril, maio, julho, agosto, setembro, novembro e dezembro
de 2010 excederam o limite definido pela legislação vigente.
Sólidos Suspensos Totais
800
600
2008
mg / L
2009
400
2010
2011
200
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 52 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro Surfactantes
Os resultados para surfactantes no ponto ALE52 (Figura G.95), referentes aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, mostraram valores acima do limite máximo permitido (2,0 mg/L)
pela Deliberação Normativa na maioria dos meses amostrados. Apenas o mês de
setembro de 2009 obteve valor dentro do limite estabelecido na legislação (1,5 5 mg/L x
2,0 mg/L).
Surfactantes
60
40
2008
2009
mg / L
2010
2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 52 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para óleos minerais do ponto ALE52 (Figura G.96), referentes aos anos
de 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite definido pela
legislação. Porém os meses julho e setembro de 2009 e março, abril, julho, novembro e
dezembro de 2010 excederam os limites preconizados pela DN COPAM/CERH-MG nº
001/2008 (20,0 mg/L).
Óleos Minerais
80
60
2008
2009
mg / L
40 2010
2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 52 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*julho/2009 - valor para óleos minerais no ponto ALE52: 94,4 mg/L; Novembro/2010: 1.155 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 20,0 mg/L.
Figura G.96. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Óleos Minerais no ponto ALE52.
Os resultados para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE52 (Figura G.97),
referente aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011 apresentaram valores dentro do limite
estabelecido pela legislação (50,0 mg/L) para a maioria dos meses amostrados durante o
monitoramento. Apenas os meses agosto de 2009 e julho e novembro de 2010 obtiveram
valores acima do limite definido na legislação vigente.
Óleos Vegetais e Gordura Animal
100
75
2008
2009
mg / L
50 2010
2011
25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 52 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Novembro/2010: valor para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE52: 1.280,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 50,0 mg/L.
Figura G.97. Avaliação da carga poluidora – parâmetro óleos vegetais e gordura animal no ponto
AL 52.
Os resultados para Sólidos Sedimentares no ponto ALE53 (Figura G.99), referentes aos
anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite estabelecido
pela legislação vigente. Porém nos meses agosto de 2009 e julho de 2010 os valores
excederam o limite preconizado na legislação DN COPAM/CERH-MG 001/2008.
Sólidos Sedimentáveis
2
1,5
2008
2009
ml / L
1
2010
2011
0,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 53 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro DQO
Os resultados para DQO no ponto ALE53 (Figura G.100), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011 mostraram que na maioria dos meses amostrados valores acima do
limite estabelecido pela legislação DN COPAM/CERH-MG (180 mg/L). Com exceção dos
meses novembro de 2009 e janeiro de 2010 que apresentaram valores dentro do limite
definido na legislação.
DQO
1080
720 2008
mg / L
2009
2010
2011
360
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 53 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Dezembro de 2010: valor para DQO no ponto ALE 53: 2.455 mg/L
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 180,0 mg/L.
Figura G.100. Avaliação da carga poluidora – parâmetro DQO no ponto ALE53.
Os resultados para DBO no ponto ALE53 (Figura G.101), referente aos anos de 2008,
2009, 2010 e 2011 demonstraram valores acima do limite definido pela legislação (60
mg/L) na maioria dos meses monitorados. Apenas os meses dezembro de 2009 e janeiro
de 2010 apresentaram valores que excederam o limite preconizado pela legislação
vigente.
DBO 5 dias a 20˚C
960
720
2008
2009
mg / L
480
2010
2011
240
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 53 - Caixa SAO - Coleta Mensal
*Dezembro de 2010: valor para DBO 5 dias a 20ºC no ponto ALE53: 1.593 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 60,0 mg/L.
Figura G.101. Avaliação da carga poluidora – parâmetro DBO no ponto ALE53.
Fenóis Totais
1
0,75
2008
2009
2010
mg / L
0,5
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 53 - Caixa SAO - Coleta Mensal
pH
12
9
2008
2009
6
2010
2011
3
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Os resultados para sólidos suspensos totais no ponto ALE53 (Figura G.104), referente
aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011, mostraram resultados acima do limite definido
pela DN COPAM/CERH-MG nº 001/2008 (100 mg/L) na maioria dos meses amostrados.
Apenas os meses janeiro e junho de 2010 apresentaram valores dentro do limite definido
pela legislação vigente (2 mg/L x 100 mg/L). Cabe ressaltar que não houve dados
referente aos meses fevereiro, março, abril, maio durante os quatro anos de
monitoramento e janeiro e junho houve coleta apenas para o ano de 2010.
Sólidos Suspensos Totais
1800
1200
2008
mg / L
2009
2010
2011
600
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 53 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Parâmetro Surfactante
Os resultados para surfactantes no ponto ALE53 (Figura G.105), referentes aos anos de
2008, 2009, 2010 e 2011, mostraram valores acima do limite máximo permitido
preconizado na legislação 2,0 mg/L) na maioria dos meses amostrados. Apenas os
meses de setembro, novembro e dezembro de 2009 e janeiro e outubro de 2010
apresentaram valores acima do limite estabelecido na legislação vigente.
Surfactantes
32
24
2008
2009
mg / L
16
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 53 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para óleos minerais do ponto ALE53 (Figura G.106), referentes aos anos
de 2008, 2009, 2010 e 2011, evidenciaram valores dentro do limite definido pela
legislação DN COPAM/CERH-MG 001/2008. No entanto, os meses agosto e outubro de
2009 e agosto de 2010 apresentaram valores que excederam os limites estabelecidos na
legislação (20,0 mg/L).
Óleos Minerais
40
30
2008
2009
mg / L
20 2010
2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 53 - Caixa SAO - Coleta Mensal
Os resultados para óleos vegetais e gordura animal no ponto ALE53 (Figura G.107),
referente aos anos de 2008, 2009, 2010 e 2011 apresentaram valores dentro do limite
estabelecido pela legislação (50,0 mg/L) para todos os meses amostrados.
75
2008
2009
mg / L
50 2010
2011
25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 53 - Caixa SAO - Coleta Mensal
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Classe I - Perigosos Destinação Classe II A – Não Inerte Destinação Classe II B – Inerte Destinação
100%
01 - Lâmpada Descontaminação – 17,92% Dentro da mineração
09 - Filmes e pequenas
(fluorescentes, RECITEC – piso em área coberta. 16 - Papel papelão = 100% Posto de coleta
embalagens de plástico =
incandescentes, outros) impermeável em área 82,07% Posto de coleta 53,324 t/ano seletiva – CEMAR.
38,625 t/ano
= 0,268 t//ano coberta. seletiva – CAMAR.
Classe I - Perigosos Destinação Classe II A – Não Inerte Destinação Classe II B – Inerte Destinação
35,30% Dentro da
mineração, em área
93,36% Dentro da
coberta com piso 47,99% Reciclagem externa
mineração em área
01 - Lâmpadas impermeável. – BEMPLAST INDÚSTRIA E
07 - Filmes e pequenas 13 - Papel de papel e coberta.
(fluorescentes, 64,69% COMÉRCIO – em área
embalagens de plástico = papelão = 49,445 6,63% Posto de coleta
incandescentes, outros) Descontaminação – coberta.
20,017 t/ano t/ano seletiva – PREFEITURA
= 0,490 t//ano RECITEC – área 52,00% Dentro da mineração
DE OURO PRETO – em
coberta com piso em área coberta.
área coberta
impermeável.
1,96% Dentro da
100% Re-fino de óleo 14 - Resíduos mineração em área
10 - Resíduo de 100% Aterro Industrial –
04 - Óleo lubrificante - PETROLUB – área gerados fora do coberta.
Construção Civil = ESSENCIS – área
usado = 518,535 t/ano coberta em piso processo industrial = 43,73% Outras formas
348,924 t/ano descoberta.
impermeável. 45,717 t/ano de disposição.
54,40% Aterro Industrial
Classe I - Perigosos Destinação Classe II A – Não Inerte Destinação Classe II B – Inerte Destinação
– ESSENCIS – em área
descoberta.
14,19% Dentro da
mineração em área
41,32% Dentro da
coberta.
mineração, área
16,39% Reciclagem
coberta em piso
100% Aterro industrial externa – LAURET
05 - Pilhas e baterias = impermeável. 11 – Resíduos de vidros 15 - Pneus = 655,560
ESSENCIS – em área PNEUS – no solo em
35,363 t/ano 58,67% Recilcagem = 2,059 t/ano t/ano
coberta. área descoberta.
Externa – RADAR –
69,40% Reutilização
área coberta em piso
externa –
impermeável.
RUBBERBRAS – em
área descoberta.
12,11% Sucateiros
47,96% Dentro da
intermediários –
mineração em área
CAMPOS
coberta com piso
5,41% Dentro da mineração LAMINADORA DE
impermeável.
06 - Resíduos oleosos do em área coberta. 16 - Resíduo de PNEUS – área coberta.
52,03% Co- 12 - Resíduo de varrição
sistema separador água 94,58% Aterro industrial – borracha = 137,552 16,03% Dentro da
processamento em de fábrica = 68,578 t/ano
e óleo = 101,964 t/ano ESSENCIS – em área t/ano mineração, solo em área
fornos – RECITEC –
coberta. descoberta.
área coberta com piso
71,84% Aterro industrial
impermeável.
– ESSNCIS – solo em
área coberta.
8,41% Co-
processamento em
2,72% Dentro de
fornos – RECITEC –
mineração em área
sole em área 17 - Resíduos de
7 - Embalagens vazias coberta.
descoberta. madeira contaminada
contaminadas com tintas 97,27% Reutilização
91,58% Dentro da ou não = 226,158
= 1,569 t/ano externa – JAC
mineração, piso t/ano
EMPREENDIMENTO –
impermeável em área
área descoberta.
coberta.
Classe I - Perigosos Destinação Classe II A – Não Inerte Destinação Classe II B – Inerte Destinação
100% 100% Sucateiros
Resíduos oriundos de Descontaminação – 18 - Sucata de metais intermediários –
laboratórios industriais = SERQUIP – piso ferrosos = 1.609,789 COMERCIAL MAFERJE
0,469 t/ano impermeável com área t/ano – área descoberta
coberta.
Anexo H – MONITORAMENTO DA QUALIDADE AMBIENTAL
Apesar de técnica, a avaliação da qualidade das águas por trecho não é trivial e muito
menos imediata. Ela só se efetiva mediante a existência de uma rede de estações de
amostragem capaz de cobrir todos os trechos. Além disso, nem todas as estações estão
equipadas para realizar a análise de todos os parâmetros (Figura H.2). O trabalho pode
levar anos. A escolha de um conjunto mínimo de parâmetros acaba sendo necessária.
Essa estratégia tem sido adotada pelas bacias brasileiras.
Portanto, no item 10.3 será discutido os parâmetros físico-químicos que estiveram com
valores superiores ao limite definido pela DN COPAM/CERH nº 01/2008, bem como a
argumentação dar-se-á baseado na Resolução CONAMA nº 430/2011 que dispõe no seu
artigo 1º o seguinte: “...condições, parâmetros, padrões e diretrizes para gestão do
lançamento de efluentes em corpos de água receptores, alterando parcialmente e
complementando a Resolução CONAMA nº 357/2005”.
10.2. Qualidade do ar: gráficos contendo valores médios dos parâmetros de
monitoramento da qualidade do ar na área de entorno do empreendimento nos
pontos estabelecidos, nos últimos dois anos, e a avaliação do comprometimento
do nível de qualidade do ar, em função dos padrões fixados na legislação
ambiental vigente no período. Situações anormais ocorridas deverão ser
sucintamente relatadas e justificadas, assim como as medidas corretivas adotadas
para solução das mesmas.
BOA 0 - 80
Atende ao padrão
REGULAR 81 - 240
MÁ 376 - 625
Não atende ao padrão
PÉSSIMA 626 - 875
200 2008
2009
µg / m3
150
2010
2011
100
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade do Ar - Média Mensal
RESULTADOS E CONCLUSÕES
As impurezas contidas nas águas conferem às mesmas certas características que podem
alterar positiva ou negativamente seus aspectos físico, químico e biológico. Em
decorrência disto, a qualidade da água é definida por meio de suas características físicas,
químicas e biológicas, avaliadas pela interpretação das análises de parâmetros físicos,
químicos e biológicos. Importante distinção deve ser feita entre as propriedades e as
características das águas naturais. As propriedades constituem-se no que é inerente à
água como fluido e a distingue dos demais. Já as características diferenciam as águas
naturais entre si, podendo se manifestar em uma ou outra condição. São propriedades da
água: o calor específico, a viscosidade dinâmica, a tensão superficial, entre outras. São
características da água: a temperatura (que pode afetar certas propriedades), a cor, a
turbidez, entre outras.
Uma das maneiras de se ter o conhecimento e controle da qualidade das águas nos
cursos d’água da área de entorno são por meio do monitoramento ambiental. Além disso,
essa ferramenta proporciona suporte para a fiscalização, licenciamento ambiental,
outorga, educação ambiental e demais instrumentos de controle da qualidade da água. É
premente o conhecimento do ambiente de atuação e o estudo aprofundado das fontes
poluidoras se destaca entre os principais conhecimentos que embasam um controle
ambiental responsável.
Cabe ressaltar que em dezembro de 2011, a Vale S.A. propôs a revisão do Programa de
Monitoramento Hídrico – mina de Alegria – referente aos quatro processos COPAM que
estão em revalidação (182/1987/059/2006, 182/1987/061/2007, 182/1987/063/2007 e
182/1987/066/2007), que visa à eliminação de alguns parâmetros físico-químicos dos
pontos de monitoramento da qualidade da água que, em sua série histórica, não
apresentaram alterações em seus resultados, além de estabelecer uma padronização
das frequências das amostragens nos respectivos pontos (Quadro H.6, Figura H.7).
Essas alterações irão contribuir para uma melhor análise ambiental da qualidade das
águas superficiais na mina de Alegria.
Quadro H.3. Proposta de Revisão do Programa de Monitoramento Hídrico dos corpos Receptores, Barragens, Pilhas de Estéril e Laboratórios – Mina de Alegria.
MINA DE ALEGRIA
PROSPOSTA DE
PONTOS MONITORADOS FREQUÊNCIA PARÂMETROS ATUALMENTE MONITORADOS
MONITORAMENTO
DQO, Condutividade elétrica, cor verdadeira, DBO, ferro Cor verdadeira, DBO, ferro
ALE01 - Rio Piracicaba - Na captação de dissolvido, ferro total, manganês dissolvido, manganês total, dissolvido, manganês total, OD, pH,
BIMESTRAL
água da Samarco óleos e graxas totais, OD, pH, sólidos dissolvidos totais, sólidos dissolvidos totais, sólidos
sólidos suspensos totais e turbidez. suspensos totais e turbidez.
DQO, Condutividade elétrica, cor verdadeira, DBO, ferro Cor verdadeira, DBO, ferro
ALE05 - Rio Piracicaba - a jusante da dissolvido, ferro total, manganês dissolvido, manganês total, dissolvido, manganês total, OD, pH,
BIMESTRAL
pilha de rejeitos Xingu óleos e graxas totais, OD, pH, sólidos dissolvidos totais, sólidos dissolvidos totais, sólidos
sólidos suspensos totais e turbidez. suspensos totais e turbidez.
DQO, Condutividade elétrica, cor verdadeira, DBO, ferro Cor verdadeira, DBO, ferro
ALE07 - Córrego das Almas - A jusante dissolvido, ferro total, manganês dissolvido, manganês total, dissolvido, manganês total, OD, pH,
BIMESTRAL
da captação de água industrial óleos e graxas totais, OD, pH, sólidos dissolvidos totais, sólidos dissolvidos totais, sólidos
sólidos suspensos totais e turbidez. suspensos totais e turbidez.
MINA DE ALEGRIA
PROSPOSTA DE
PONTOS MONITORADOS FREQUÊNCIA PARÂMETROS ATUALMENTE MONITORADOS
MONITORAMENTO
DQO, Condutividade elétrica, cor verdadeira, DBO, ferro Cor verdadeira, DBO, ferro
ALE08 - Rio Piracicaba - a montante do
dissolvido, ferro total, manganês dissolvido, manganês total, dissolvido, manganês total, OD, pH,
Córrego Fazendão BIMESTRAL
óleos e graxas totais, OD, pH, sólidos dissolvidos totais, sólidos dissolvidos totais, sólidos
sólidos suspensos totais e turbidez. suspensos totais e turbidez.
ALE20 - Entrada da Estação de Boro total, cádmio total, chumbo total, cobre total, Exclusão do ponto, pois o efluente
Tratamento de Efluente do Laboratório MENSAL condutividade elétrica, cromo total, estanho total, pH, está sendo 100% recirculado para o
Químico surfactantes, cloreto total e sulfato total. processo da Usina.
Boro total, cádmio total, chumbo total, cobre total, Exclusão do ponto, pois o efluente
ALE21 - Saída da Estação de Tratamento
MENSAL condutividade elétrica, cromo total, estanho total, pH, está sendo 100% recirculado para o
de Efluente do Laboratório Químico
surfactantes, cloretos e sulfato total. processo da Usina.
Nos pontos ALE04, ALE20 e ALE21 a frequência da coleta, para análise dos parâmetros
de qualidade de água, foi mensal. Os parâmetros monitorados nestes pontos
apresentaram resultados dentro do limite preconizado na legislação ambiental (DN
COPAM/CERH-MG nº 001/2008) durante o período 2008 a 2011, com exceção dos
parâmetros cromo trivalente, estanho total, manganês e ferro dissolvido monitorados nos
pontos ALE20 e ALE21. Ressalta-se que este último possui recirculação do seu efluente
para a usina, ou seja, retorna para o processo produtivo.
Cabe ressaltar que apesar desses parâmetros terem apresentado valores fora do limite
estabelecido pela legislação, tais ocorrências não alteraram a qualidade da água do
corpo receptor. Isto pode ser corroborado com as análises dos resultados obtidos, uma
vez que as concentrações ora apresentadas para cada parâmetro analisado não são
identificados como impactantes, mesmo porque o ambiente onde esses pontos estão
locados possui alta resiliência, devido a antropomorfização desde tempos pretéritos na
exploração de minérios (ouro e ferro).
O ponto de monitoramento ALE01 está localizado no rio Piracicaba, onde a Samarco faz
captação de água. Coordenada em UTM do ponto de coleta: 656.394 / 7.767.884.
O ponto de monitoramento ALE05 está localizado a jusante da pilha de rejeito Xingu, que
se encontra desativada. Coordenada em UTM do ponto de coleta: 656.394 / 7.767.884.
400
mg / L
300 2008
2009
200 2010
2011
100
0
Fev Abr Jun Ago Out Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 01 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
80
2008
mg / L
60
2009
2010
40
2011
20
0
Fev Abr Jun Ago Out Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 01 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
80
2008
60
UNT
2009
2010
40 2011
20
0
Fev Abr Jun Ago Out Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 01 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
O parâmetro Cor Verdadeira possui o limite máximo para qualidade das águas, de 75
Pt/Co, segundo o uso preponderante definido na DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008.
Após a análise dos dados da Figura H., pode-se perceber que o valor da maioria dos
meses monitorados esteve dentro do limite estabelecido pela legislação vigente. Apenas
o mês fevereiro de 2009 excedeu o limite definido na legislação (184 Pt/Co x 75 Pt/Co).
Diante do exposto, uma das justificativas para o mês de fevereiro 2009 é o período de
chuvas, o qual pode ter contribuído com o aumento de particulados na coluna d’água. Isto
pode ser corroborado pelo fato de apenas um mês no ano de 2009, sendo que este mês
está inserido no período das chuvas, ter excedido o padrão definido na legislação
vigente. Além disso, após análise dos resultados é possível comparar que o valor obtido
para fevereiro de 2009 não é excessivo, portanto, não contribuindo para a alteração do
uso preponderante do curso d’água.
Cor Verdadeira
200
175
150
125 2008
Pt/Co
2009
100
2010
75
2011
50
25
0
Fev Abr Jun Ago Out Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 01 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
O parâmetro DBO possui o limite máximo de 5 mg/L definido pelo instrumento normativo
- DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008. A análise dos dados deste parâmetro para o
presente ponto (Figura H.18) mostrou que os valores estiveram dentro do limite definido
pela legislação (5 mg/L) na maioria dos meses monitorados durante o período 2008 a
2011. No entanto, os meses fevereiro de 2009 e dezembro de 2011 obtiveram valores
acima do definido pela legislação.
A DBO retrata de uma forma indireta, o teor de matéria orgânica no corpo d´água, sendo,
portanto, uma indicação do potencial do consumo do oxigênio dissolvido. É, portanto, um
parâmetro de fundamental importância na caracterização do grau de poluição de um
corpo d’água, sendo frequentemente utilizadas na caracterização de águas residuárias
brutas e tratadas e na caracterização de corpos d’água.
DBO 5 dias a 20˚C
15
12,5
10
mg/ L
2008
2009
7,5
2010
2011
5
2,5
0
Fev Abr Jun Ago Out Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 01 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
0,75
0,6
2008
mg / L
2009
0,45
2010
0,3 2011
0,15
0
Fev Abr Jun Ago Out Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 01 - Corpo Receptor- Coleta Mensal
0,14
0,12
2008
mg / L
0,1
2009
0,08
2010
0,06 2011
0,04
0,02
0
Fev Abr Jun Ago Out Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 01 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
7,5
2008
mg / L
2009
5 2010
2011
2,5
0
Fev Abr Jun Ago Out Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 01 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 1/2008 - Águas doces classe II: > 5,0 mg/L.
Figura H.21. Avaliação da qualidade de água superficial – parâmetro Oxigênio Dissolvido.
O valor obtido para OD no mês de junho 2009 foi anômalo e não confere ao curso d’água
modificação e/ou alteração do seu uso preponderante.
5 2010
4 2011
3
2
1
0
Fev Abr Jun Ago Out Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 01 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
PONTO ALE04
Neste ponto, os parâmetros Óleos Vegetais e Gordura Animal, DBO 5 dias a 20ºC,
Ferro Dissolvido, pH, Surfactantes, Sólidos Sedimentáveis, Óleos Minerais, Boro
Total, Chumbo Total e DQO apresentaram resultados, no período de quatro anos,
dentro do limite padrão definido pela DN COPAM/CERH nº 001/2008, conforme
observado nas figuras abaixo:
Óleos Vegetais e Gordura Animal
50
40
30 2008
mg/L
2009
20 2010
2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
50
40
2008
mg / L
2009
30
2010
20 2011
10
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
15
13,5
12
10,5
2008
mg / L
9
2009
7,5
2010
6
2011
4,5
1,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Uma das justificativas para essa recorrência é a característica geoquímica local, já que
este mineral é naturalmente abundante nas rochas e nos solos da região do Quadrilátero
Ferrífero, estando diretamente envolvido com o ferro. Isto pode ser comprovado, pelo fato
de o ponto ALE04 ser o dreno de fundo da barragem Campo Grande e após análise dos
resultados obtidos nos 4 anos de monitoramento pode-se concluir que todos os meses
que excederam o limite máximo definido na legislação vigente não foram expressivos, ou
seja, o empreendimento Mina de Alegria está com os controles ambientais operando
satisfatoriamente.
Manganês Dissolvido
2
1,8
1,6
1,4
2008
1,2
mg / L
2009
1
2010
0,8
2011
0,6
0,4
0,2
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
É importante considerar que todos os resultados com valores acima do limite padrão, não
foram expressivos ou altíssimos. O que corrobora com a justificativa acima descrita.
Portanto, por mais que 20 meses dos 48 apresentaram valores em desacordo com a
legislação os mesmos não conferiram ao curso d’água modificação e/ou alteração no seu
uso preponderante.
pH
9
8
7
6 2008
5 2009
4 2010
3 2011
2
1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Sólidos Suspensos Totais é um parâmetro que está diretamente ligado com outros
parâmetros como: turbidez, cor e sólidos dissolvidos. Todos esses parâmetros podem ter
uma única causa, a influência do período chuvoso. Isto pode ser corroborado pelo fato do
resultado que extrapolou o limite máximo permitido ter ocorrido em abril de 2011, quando
houve chuvas atípicas.
80
2008
mg / L
60
2009
2010
40
2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
*Abril/2011 – valor para sólidos suspensos totais no ponto ALE04: 449 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 1/2008 - Águas doces classe II: 100 mg/L .
Figura H.28. Avaliação da qualidade de água superficial – Parâmetro Sólidos Suspensos Totais.
Surfactantes
2
1,5
2008
mg / L
2009
1
2010
2011
0,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Sólidos Sedimentáveis
1
0,8
2008
0,6 2009
mL/L
2010
0,4 2011
0,2
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
16
2008
12 2009
mg/L
2010
8 2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 04 - Barragem - Coleta Mensal
Boro Total
5
2008
3 2009
mg/L
2010
2011
2
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
0,08
2008
0,06 2009
mg/L
2010
0,04 2011
0,02
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
DQO
180
150
120 2008
2009
mg / L
90 2010
2011
60
30
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
400
2008
mg / L
300
2009
200 2010
2011
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 05 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Limite DN COPAM /CERH-MG Nº 1/2008 - Águas doces classe II: 500 mg/L.
Figura H.35. Avaliação da qualidade de água superficial – Parâmetro Sólidos Dissolvidos Totais.
80
60 2008
mg / L
2009
2010
40
2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 05 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Uma das justificativas para os dois resultados atípicos no ano 2009, pode ser as chuvas.
Isto pode ser corroborado pelo fato do ponto ALE05 estar localizado a jusante da pilha de
estéril Xingu e o curso d’água monitorado é um trecho no rio Piracicaba. Esse curso
d’água é caracterizado como lótico e recebe contribuição alóctone do sistema, inclusive
de outros tipos de empreendimentos. Os resultados para estes dois meses não foram
expressivos, portanto, não conferiram ao curso d’água alteração no seu uso
preponderante.
Cor Verdadeira
150
125
100 2008
Pt / Co
2009
75
2010
2011
50
25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 05 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
O parâmetro DBO possui o limite máximo de 5 mg/L definido na legislação brasileira (DN
COPAM/CERH-MG nº 01-2008). A análise dos dados deste parâmetro, conforme
observado na Figura H.38, mostrou que a maioria dos meses monitorados durante o
período 2008 a 2011 apresentaram valores dentro do limite definido pela legislação (50
mg/L) exceto nos meses abril de 2009 e outubro de 2010.
7,5
mg / L
2008
2009
5
2010
2011
2,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 05 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Uma das justificativas para os dois resultados atípicos, respectivamente nos anos 2009 e
2010, pode ser as chuvas. Isto pode ser corroborado pelo fato do ponto ALE05 estar
localizado a jusante da pilha de estéril Xingu e o curso d’água monitorado é um trecho no
rio Piracicaba. Esse curso d’água é caracterizado como lótico e recebe contribuição
alóctone do sistema, inclusive de outros tipos de empreendimentos. Os resultados para
estes dois meses não foram expressivos, portanto, não conferiram ao curso d’água
alteração no seu uso preponderante.
O parâmetro Ferro Dissolvido possui o limite máximo de 0,3 mg/L definido na legislação
brasileira (DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008). A análise dos dados presentes na Figura
H.40 mostrou que a maioria dos meses monitorados durante o período 2008 a 2011
estão dentro do limite estabelecido pela legislação ambiental. Apenas o mês fevereiro de
2009 excedeu o limite definido na legislação vigente (0,64 mg/L x 0,3 mg/L).
Ferro Dissolvido
0,6
0,5
0,4
2008
mg / L
2009
0,3
2010
0,2 2011
0,1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 05 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
O parâmetro Manganês Total possui o limite máximo de 0,1 mg/L definido na legislação
brasileira (DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008). A maioria dos meses monitorados
apresentaram valores acima do limite estabelecido na legislação (Figura H.41) com
exceção dos meses dezembro de 2008 e maio de 2009. Cabe ressaltar que não houve
registros para os meses janeiro, julho, setembro e novembro no período 2008 a 2011. O
monitoramento é bimestral nesse ponto.
Manganês Total
1,6
1,2
mg / L
2008
2009
0,8
2010
2011
0,4
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 05 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
7,5
2008
mg / L
2009
5
2010
2011
2,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 05 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Quando o OD está com valores baixos, como foi o resultado obtido para os meses de
abril e junho de 2009, é porque há uma quantidade de matéria orgânica dentro do
sistema e os microrganismos estão fazendo uso do OD para transformar matéria
orgânica particulada grossa em fina, a qual é absorvida por zooplanctons e
macroinvertebrados bentônicos.
Diante da análise dos resultados, isto pode ser corroborado pelo fato do ponto ALE05
está localizado no trecho do rio Piracicaba e recebe contribuição alóctone do sistema. Os
valores para estes meses não foram expressivos, portanto, não conferiram ao curso
d’água alteração no seu uso preponderante.
pH
10
9
8
7
6 2008
pH
5 2009
4 2010
3 2011
2
1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 05 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
A turbidez natural das águas está geralmente contida na faixa de 3 a 500 unidades
(UNT). Para fins de consumo humano, a turbidez da água potável deve ser inferior a 5
UNT. Diante do exposto, os valores obtidos para os dois meses, não conferiram
modificação e alteração ao uso preponderante para o curso d’água.
Turbidez
300
250
200 2008
2009
UNT
150 2010
2011
100
50
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 05 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
PONTO ALE07
400
2008
mg / L
300
2009
2010
200
2011
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 07 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
80
2008
mg / L
60
2009
2010
40
2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 07 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
80
2008
2009
UNT
60
2010
40 2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 07 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
125
100 2008
Pt / Co
2009
75
2010
2011
50
25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 07 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
responsável pela coloração da água, é constituída por material sólido dissolvido. Ela pode
ser de origem natural (decomposição da matéria orgânica gerando ácido húmico e fúlvico
ou pela presença de Fe ou Mn) ou de origem antropogênica (resíduos industriais como
corantes ou esgotos domésticos).
Quando de origem natural, não representa risco direto à saúde, todavia a cloração da
água contendo Matéria Orgânica (responsável pela cor) pode gerar produtos
potencialmente cancerígenos (trihalometanos - ex: clorofórmio).
A de origem industrial pode ou não ser tóxica, Este parâmetro é utilizado geralmente para
águas brutas e tratadas.
O parâmetro DBO (Figura H.49) possui o limite máximo de 5 mg/L definido na legislação
brasileira (DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008). A maioria dos meses monitorados durante
o período 2008 a 2011 apresentaram valores dentro do limite definido pela legislação (50
mg/L) exceto os meses de abril, junho e agosto de 2009, de abril e dezembro de 2010 e
de abril e dezembro de 2011.
12,5
10 2008
mg / L
2009
7,5
2010
2011
5
2,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 07 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
O parâmetro Ferro Dissolvido possui o limite máximo de 0,3 mg/L definido na legislação
brasileira (DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008). A análise dos resultados observados na
Figura H.50 apresentou valores dentro do limite estabelecido pela legislação na maioria
dos meses amostrados durante o período 2008 a 2011, exceto nos meses de junho,
agosto, outubro e dezembro de 2008, de maio de 2009, de fevereiro, abril, agosto,
outubro e dezembro de 2010 e de fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro de
2011.
Ferro Dissolvido
2,1
1,8
1,5
2008
mg / L
1,2
2009
0,9 2010
2011
0,6
0,3
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 07 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
O parâmetro Manganês Total possui o limite máximo de 0,1 mg/L definido na legislação
brasileira (DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008). Após análise dos dados presentes na
Figura H.51 observou-se que a maioria dos meses monitorados estão dentro do limite
estabelecido pela legislação na maioria dos meses monitorados, com exceção dos meses
de fevereiro, junho e dezembro de 2009.
Manganês Total
3
2,4
2008
1,8
mg / L
2009
2010
1,2
2011
0,6
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 07 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Oxigênio Dissolvido
11
10
9
8
7 2008
mg / L
6 2009
5 2010
4 2011
3
2
1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 07 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
2
1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 07 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
PONTO ALE08
400
2008
300
mg / L
2009
2010
200
2011
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 08 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Cor Verdadeira
175
150
125
2008
Pt / Co
100 2009
2010
75
2011
50
25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 08 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
O parâmetro DBO possui o limite máximo de 5 mg/L definido na legislação brasileira (DN
COPAM/CERH-MG nº 01-2008). A análise dos dados deste parâmetro mostrou que os
meses agosto de 2009 e de dezembro de 2011, apresentaram valores acima do
estabelecido pela legislação vigente, sendo que os demais meses permaneceram abaixo
do limite legal, conforme Figura H.56.
DBO 5 dias a 20˚C
10
7,5
2008
mg / L
2009
5
2010
2011
2,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 08 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
O parâmetro Ferro Dissolvido possui o limite máximo de 0,3 mg/L definido na legislação
brasileira (DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008). Após análise dos dados da Figura H.57
pode-se perceber que a maioria dos meses monitorados dentro do limite preconizado na
legislação durante o período 2008 a 2011, exceto nos meses agosto de 2008, de abril,
maio, junho e agosto de 2009 e de abril de 2010.
Ferro Dissolvido
1,2
0,9
2008
mg / L
2009
0,6
2010
2011
0,3
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 08 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Manganês Total
0,2
0,16
2008
0,12
mg / L
2009
2010
0,08
2011
0,04
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 08 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
12,5
10 2008
2009
mg / L
7,5
2010
2011
5
2,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALe 08 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
pH
9
8
7
6
2008
pH
5
2009
4 2010
3 2011
2
1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 08 - Corpo Receptor- Coleta Mensal
80
60 2008
mg / L
2009
2010
40
2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 08 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
*dezembro/2008, valor para sólido suspensos totais no ponto ALE 08: 258 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 1/2008 - Águas doces classe II:100 mg/L.
Figura H.61. Avaliação da qualidade de água superficial – parâmetro Sólidos Suspensos Totais.
80
2008
60 2009
UNT
2010
40 2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 08 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
PONTO ALE20
Chumbo Total
0,1
0,08
2008
0,06 2009
mg / L
2010
0,04 2011
0,02
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Boro Total
10
2008
6 2009
mg / L
2010
4 2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 20 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Os resultados para Cádmio Total no ponto ALE20 (Figura H.15), referente os quatro
anos de monitoramento apresentaram valores na maioria dos meses amostrados dentro
do limite definido pela legislação, com exceção do mês janeiro de 2011 que obteve valor
acima do limite estabelecido pela legislação vigente (1,0 mg/L x 0,1 mg/L).
Cádmio Total
0,1
0,08
0,06 2008
mg / L
2009
2010
0,04
2011
0,02
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 20 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
*Janeiro/2011: valor para Cádmio Total no ponto ALE 20: 1,0 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 0,1 mg/L.
Figura H.15. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Cádmio Total no ponto ALE20.
Os resultados para Cromo Hexavalente no ponto ALE20 (Figura H.66), referente aos
anos 2008, 2009, 2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite estabelecido pela
legislação. Apenas no mês de julho o valor estava acima do definido na legislação (0,4
mg/L x 0,1 mg/L). Cabe salientar que as coletas ocorreram durante o período julho a
outubro de 2009.
Cromo Hexavalente
0,4
0,3
2008
2009
mg / L
0,2 2010
2011
0,1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 20 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Figura H.66. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Cromo Hexavalente no ponto ALE20.
A análise dos resultados para o parâmetro Cromo Trivalente apresentou valores acima
do limite preconizado na legislação em todos os meses amostrados. Cabe ressaltar que
as coletas foram realizadas durante o período julho a outubro de 2009.
Cromo Trivalente
18
15
2008
12
2009
mg / L
9 2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 20 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Figura H.67. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Cromo Trivalente no ponto ALE20.
A análise dos resultados do parâmetro Estanho Total (Figura H.68), mostrou que a
maioria dos meses monitorados apresentou valores acima do estabelecido na legislação
ambiental. Apenas os meses julho e setembro de 2010 obtiveram valores dentro da faixa
de limite estabelecido na legislação vigente.
Estanho Total
64
48
2008
2009
mg / L
32 2010
2011
16
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 20 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
*Valores para Estanho Total no ponto ALE20: Abril/2010: 119 mg/L e Agosto/2010: 7722 mg/L.
Limite DN COPAM/CERH-MG Nº 001/2008 - Lançamento de efluentes: 4,0 mg/L.
Figura H.68. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Estanho Total no ponto ALE20.
Ferro Dissolvido
105
90
75
2008
60 2009
mg / L
2010
45 2011
30
15
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 20 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Figura H.69. Avaliação da carga poluidora – parâmetro Ferro Dissolvido no ponto ALE20.
Os resultados para Manganês Dissolvido no ponto ALE20 (Figura H.70), referente os
quatro anos de monitoramento, evidenciaram valores acima do limite definido na
legislação DN COPAM/CERH-MG 001/2008 na maioria dos meses amostrados. No
entanto, os meses agosto e outubro de 2009 e junho, julho, agosto, setembro, novembro
e dezembro de 2010 obtiveram valores dentro do limite definido na legislação vigente.
Manganês Dissolvido
5
2008
3 2009
mg / L
2010
2 2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 20 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
2008
mg / L
2009
2
2010
2011
1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 20 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Os resultados para pH no ponto ALE20 (Figura H.72), referente aos anos 2008, 2009,
2010 e 2011, apresentaram valores dentro do limite definido na legislação DN
COPAM/CERH-MG 001/2008 nos meses janeiro e fevereiro de 2011. No entanto os
meses setembro e novembro de 2011 obtiveram valores acima do limite definido na
legislação vigente. Os demais meses apresentaram valores abaixo do valor mínimo.
pH
9
8
7
6
2008
5
pH
2009
4 2010
3 2011
2
1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 20 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Os resultados para Boro Total, Cádmio Total, Chumbo Total, Ferro Dissolvido,
Manganês Dissolvido e pH no ponto ALE21 referentes aos anos 2008, 2009, 2010 e
2011 apresentaram valores dentro do limite preconizado pela legislação DN
COPAM/CERH – MG nº 001-2008.
Boro Total
5
2008
3 2009
mg / L
2010
2011
2
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
0,08
2008
0,06 2009
mg / L
2010
0,04 2011
0,02
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Chumbo Total
0,1
0,08
2008
0,06 2009
mg / L
2010
0,04 2011
0,02
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório Coleta Mensal
12,5
2008
10
2009
mg / L
7,5 2010
2011
5
2,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Manganês Dissolvido
1
0,8
2008
0,6 2009
mg / L
2010
2011
0,4
0,2
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
6
2008
pH
5 2009
4 2010
3 2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Cromo Hexavalente
1
0,75
2008
2009
mg / L
0,5 2010
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Cromo Trivalente
1
0,75
2008
2009
mg / L
0,5 2010
2011
0,25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Os resultados para Estanho Total no ponto ALE21 (Figura H.81), evidenciaram valores
dentro do limite definido na legislação na maioria dos meses amostrados. Porém os
meses abril, junho e julho de 2009 e outubro e novembro de 2008 apresentara valores
acima do limite estabelecido na legislação vigente.
Estanho Total
14
12
10 2008
2009
8
mg / L
2010
6 2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Surfactantes
4
2008
mg / L
2009
2
2010
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 21 - ETE Laboratório - Coleta Mensal
Neste ponto, os parâmetros DBO 5 dias a 20ºc, Sólidos Dissolvidos Totais e Turbidez
apresentaram resultados durante os quatro anos de monitoramento dentro da faixa limite
padrão definido pela DN COPAM/CERH-MG nº001-2008, conforme observado a seguir:
2008
3
mg / L
2009
2010
2
2011
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 37 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
400
2008
300
mg / L
2009
2010
200
2011
100
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 37 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Turbidez
100
80
2008
60 2009
UNT
2010
40 2011
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 37 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Cor Verdadeira
150
125
100 2008
Pt / Co
2009
75
2010
2011
50
25
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 37 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
*fevereiro/2009, valor para o parâmetro cor verdadeira no ponto ALE37: 285,74 Pt/Co.
O parâmetro Ferro Dissolvido possui o limite máximo de 0,3 mg/L definido na legislação
brasileira (DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008). Após análise dos dados da Figura H.87
observou-se que a maioria dos meses monitorados durante o período 2008 a 2011
apresentou valores dentro do limite estabelecido pela legislação, exceto nos meses de
junho, agosto, outubro e dezembro de 2008; de dezembro de 2009; de abril e dezembro
de 2010 e de dezembro de 2011.
Ferro Dissolvido
3
2,4
2008
1,8
mg / L
2009
2010
1,2
2011
0,6
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 37 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
O parâmetro Manganês Total possui o limite máximo de 0,1 mg/L definido na legislação
brasileira (DN COPAM/CERH-MG nº 01-2008). A análise dos resultados presente na
Figura H.88 mostrou que a maioria dos meses monitorados apresentaram valores acima
do limite estabelecido pela legislação, exceto nos meses de junho, agosto e dezembro de
2008 e de dezembro de 2009.
Manganês Total
2,5
2008
1,5
mg / L
2009
2010
1
2011
0,5
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 37 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
Oxigênio Dissolvido
10
9
8
7
2008
6
mg / L
2009
5
2010
4
2011
3
2
1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 37 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
5
2010
4
2011
3
2
1
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 37 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
100
80 2008
mg / L
2009
60
2010
2011
40
20
0
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Monitoramento de Qualidade de Águas Superficiais - Ponto ALE 37 - Corpo Receptor - Coleta Mensal
CONSIDERAÇÕES
Durante o período enfocado no presente RADA, qual seja 2008 a 2011, foi detectado que
alguns parâmetros analisados apresentaram resultados fora dos padrões estabelecidos
na legislação vigente.
Os resultados superiores aos limites relativos ao parâmetro cor devem ser associados a
íons ou óxidos metálicos decorrentes das características geológicas locais, bem como à
presença de ácidos húmicos decorrentes da decomposição de matéria orgânica aportada
ao curso d’água pelo escoamento de águas superficiais.
Com relação à detecção de ferro solúvel fora dos padrões estabelecidos para águas de
Classe 2, pode estar relacionada com as características geoquímicas locais e não
necessariamente às atividades desenvolvidas pelo empreendimento. O excesso de ferro
na água implica em questões de qualidade não desejáveis, principalmente no sequestro
do oxigênio e do fosfato, na formação dos complexos insolúveis fosfato férrico e óxido e
hidróxido de ferro.
No tocante ao manganês, os resultados não conformes também estão relacionados às
características dos solos da região. Esse elemento é frequentemente encontrado em
associação com o minério de ferro e, como os corpos hídricos da região drenam áreas de
formação ferrífera, os resultados de manganês superiores ao limite são justificáveis. Vale
ressaltar que o limite estabelecido pela legislação ambiental é muito restritivo e favorece
o número de não conformidades encontradas.
Os índices de emissão da Mina, até o momento, estão dentro dos padrões da legislação
vigente – NBR 10.151 –, pois nunca causaram incômodos capazes de levar a quaisquer
manifestações de reclame por parte das comunidades da região.
O medidor de ruído foi calibrado com Calibrador de Nível de Pressão Sonora – MINIPA
Modelo MSL-1326, nível de pressão sonora: 94,0 dB.
RESULTADOS E CONCLUSÕES
- Nível Estatístico (L10): é o nível de som ultrapassado por 10% dos valores medidos;
- Nível Estatístico (L90): é o nível de som ultrapassado por 90% dos valores medidos;
- Nível Contínuo Equivalente (Leq): representa o nível médio contínuo de energia sonora,
equivalente ao sinal variável medido. O Leq é particularmente útil na avaliação de
incômodo, situações de poluição sonora e reações subjetivas diante do ruído.
Os resultados das medições efetuadas no ponto monitorado enquadraram-se nos limites
definidos pela Lei Estadual N°10.151 para os períodos diurnos e noturnos (Figuras H.92 e
H.93).
A diferença entre os valores de Leq e L90 (nível de ruído de fundo) permite observar o
valor inferior a 10 dB(A), tanto no período diurno quanto no noturno, o que indica baixa
influência das fontes monitoradas sobre o ruído ambiental existente na área.
Durante o registro dos níveis de pressão sonora, nos períodos diurno e noturno,
observou-se a influência dos sons de pássaros e grilos. Ressalta-se que, segundo a
norma NBR 10.151, se os níveis de ruído ambiente forem superiores aos níveis definidos
para o tipo de área, o Nível de Critério de Avaliação assume o valor do nível de ruído
ambiente. Devido à distância de Santa Rita Durão até as áreas da lavra e beneficiamento
de mina de Alegria, são pouco audíveis os níveis de ruído provenientes das atividades
dessa Mina.
50,00
40,00
dB
0,00
50,00
40,00
dB
0,00
Monitoramento da Fauna
Entomofauna
Dípteros
Coleópteros
Ictiofauna
Herpetofauna
Avifauna
Mastofauna
Monitoramento de Primatas
Para a confirmação das espécies na área de estudo a Bioma realizou uma campanha de
amostragem durante a 1ª quinzena de setembro de 2011 em 44 pontos amostrais
utilizando como metodologia play-back, entrevista e busca ativa.
Este instrumento tem como objetivo adotar medidas preventivas e imediatas caso alguma
anomalia seja detectada. Além de auxiliar no cumprimento da Deliberação Normativa
COPAM-MG nº 09/1994, que dispõe sobre o enquadramento da bacia hidrográfica do rio
Piracicaba com a classificação em classe 2. Perturbações no curso d’água provocariam
alterações no enquadramento para classe 3 ou 4, causando prejuízos para a vida
aquática e para a população que depende deste recurso.
Fonte: Total Meio Ambiente, 2012.
Figura J.1. Detalhe dos sensores do monitoramento on-line instalados no Rio Piracicaba.
A rede é composta de 4 pontos (Figura J.2). O ponto 2 já foi instado e está em fase inicial
de operação; enquanto que os demais encontram-se protocolizados aguardando emissão
da DAIA, por estarem localizados em área de APP. Processo 7194/2011, protocolado em
11/11/2011.
É importante ressaltar que além dos princípios da Política Ambiental, destaca-se também
o gerenciamento dos aspectos ambientais como base para a implementação do Sistema
da Gestão Ambiental na Vale, visando a garantir a proteção ambiental e a prevenção da
poluição.
As Unidades da Vale na DIFS, bem como a Mina de Alegria, são certificadas pela norma
ISO 14.000, tendo sido recomendadas para recertificação na Norma ISO 14.000, versão
2004 em março de 2010, com validade até março de 2013.
Plano de Contingências Internas de Barragens – DIFS
Caso detectado com antecedência suficiente, os riscos devem ser avaliados e as ações
preventivas ou corretivas, a serem tomadas, definidas. O PCIB deve conter
procedimentos claros quanto à adoção de ações uma vez identificada uma emergência
em potencial. A notificação da situação de emergência requer que a pessoa responsável
pelo contato inicie a ação corretiva e decida se, e quando, um risco deve ser declarado e
o PCIB executado. Orientações claras devem ser fornecidas no PCIB sobre as condições
que requeiram que uma emergência seja declarada.
Cada grupo especializado informará alterações para o Comitê Operacional Local que
atualizará os mesmos em meio eletrônico. O CECOM possui as listas de contatos dos
brigadistas, condutores de veículos de emergência, membros do comitê, dos contatos
internos e externos para os acionamentos necessários. A lista de contatos fica disponível
para consulta na sala do despacho e na medicina do trabalho.
Conclusão
Projetos Sociais
ATITUDE AMBIENTAL
Com duração de oito meses, o programa atende pessoas com mais de 15 anos que
ainda não foram alfabetizados.
VALE JUVENTUDE
VOLUNTÁRIOS VALE
NOVAS ALIANÇAS
Investimentos na
Parâmetro Custo do Investimento (R$)
Área Ambiental
Investimento anual
Bombeamento, Ano - 2010 (Aquisição
1.431.751,00+550.370,04
Aspersão e/ou reforma dos
equipamentos)
Investimento anual -
Adequação Pátio
Ano 2011 (Infra- 5.181.114,28+182.998,31
CM mina de Alegria
estrutura)
Ano 2011 (Aquisição
Adequação
e/ou reforma dos 14.272.207,61+37.470,02+302.521,49+833.606,97
Equipamentos Mina
equipamentos)
Monitoramento On- Investimento anual -
line do Rio Ano 2011 (Inovações 24.402,68
Piracicaba Tecnológicas)
Ano 2011 (Aquisição
Reposição de
e/ou reforma dos 501.556,89+ 891.923,27+1.964.080,00+46.866,51
Equipamentos
equipamentos)
Melhorias GAIFS Ano 2011 61.500,79
Eficiência
Ano 2011 212.849,82
Energética
Adequação Postos Ano 2011 2.267.512,49
Melhoria na
Ano 2011 432.858,37+2.390.854,18+25.146,67
Britagem
Barragem Campo Ano 2011
4.677.825,95
Grande Alegria (meio ambiente)
Mudança
encanamento e Ano 2011
602.789,76+626.252,93
Tubulações do (meio ambiente)
rejeito Alegria
Tratamento de Ano 2011
1.839.057,85
Resíduos Alegria (meio ambiente)
Ano 2011
IBII Alegria 534.416,45+3.099.808,37+150.000,00
(meio ambiente)
Pátio Oficina Ano 2011
1.984.376,11+65.384,40+485.204,76
Alegria (infra-estrutura)
Recuperação de
Ano 2011 5.275.481,30
áreas degradadas
Instalação de
Ano 2011 187.500,00
Hidrômetros
Instalação da rede
automática para
Ano 2011 3.780.000,00
monitoramento
atmosférico
Sistema de Gestão
da Qualidade Ano 2011 191.233,15
Ambiental
Recuperação de Investimento anual
áreas degradadas 898.962,24
em campo rupestre 2011
Público interno
Programas de
(empregados e
Educação 2.294.797,80
contratados) e externo
Ambiental
(comunidade/escola)
ANEXO N – UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
APP’s:
- Denominação da(s) área(s): Fazenda Mina da Alegria
- Superfície: 1.081,30 ha
- Formação (ões) vegetal(ais): Campo rupestre
A Constituição Federal de 1988 estabelece no artigo 225, § 2°: “Aquele que explorar
recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo
com a solução técnica exigida pelo órgão competente, na forma da lei”. O principal
objetivo desse princípio é evitar o dano ambiental. O artigo 225 da Constituição
imputa ao minerador a obrigação de reabilitar o ambiente degradado pela atividade
mineral. A recuperação da área degradada pela mineração deverá ocorrer conforme
a solução técnica exigida pelo órgão público competente.
Art. 3o – “A recuperação deverá ter por objetivo o retorno do sítio degradado a uma forma
de utilização, de acordo com um plano preestabelecido para o uso do solo, visando à
obtenção de uma estabilidade do meio ambiente”.
Ressalta-se que o artigo 3° configura a solução técnica exigida pelo órgão público
competente como aquela cujo objetivo é estabelecer uma nova forma de utilização da
área minerada, conforme um plano preestabelecido para o uso do solo.
Contudo, segundo Souza (1995), a norma jurídica não pode determinar o impossível,
razão pela qual não se admite a interpretação do termo “recuperação” como retorno à
situação anterior, mas sim como de “reabilitação da área”.
A Vale S.A, mina de Alegria vem realizando ações de reabilitação ambiental em suas
estruturas, pois se acredita que a execução de obras de reabilitação ambiental
concomitante com a operação do empreendimento é uma medida que contribui com a
minimização de impactos visuais e processos erosivos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Braga, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental. Saão Paulo: Prentice Hall, 2002.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília 1988. DF. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/sla. Acesso em 02 de outubro de 2011.
BRASIL. Lei nº 6.938 Política Nacional de Meio Ambiente, Dispõe sobre a Política Nacional
do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências. DF. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/sla. Acesso em 02 de outubro
de 2011.
Derisio, José Carlos. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental (2ª edição). São Paulo:
Signus Editora, 2000.
SOUZA, M.G. Direito minerário e meio ambiente. Belo Horizonte. Del Rey, 1995. 18 p.
http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/%C3%81guas-Superficiais/34-Vari%C3%A1veis-de-
Qualidade-das-%C3%81guas#dbo.
http://www.webartigos.com/artigos/microbiologia-aplicada/30438/
microbiologia aplicada.
656000 658000 660000 662000 664000
± PDE PERMANENTE
LIMITE DA CAVA
ÁREA VALE
PDE FOSFOROSO
Morro da Mina
B
7770000
7770000
Alegria Oeste
B
7768000
ESCALA GRÁFICA
0 100 200 400 600
Meters