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LONDRINA–PR
2018
PAULO MATEUS DE SOUZA
LONDRINA–PR
2018
Paulo Mateus de Souza
Análise sobre as tecnologias Disponíveis em Redes LPWAN/ Paulo Mateus de
Souza. – Londrina–PR, 2018-
24 p. : il. (algumas color.) ; 30 cm.
1.LPWAN. 2. XX. I. Prof. Dr. Elieser B. Manhas Jr.. II. Universidade Esta-
dual de Londrina. III. Ciência da Computação. IV. Análise sobre as tecnologias
Disponíveis em Redes LPWAN
CDU 02:141:005.7
PAULO MATEUS DE SOUZA
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
Palavras-chave: LPWAN
SOUZA, P. M.. LPWAN. 24 p. Final Project (Bachelor of Science in Computer Science) –
State University of Londrina, Londrina–PR, 2018.
ABSTRACT
Abstract
Keywords: LPWAN
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
4 ANÁLISE COMPARATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
11
1 INTRODUÇÃO
LPWANs (Low Power Wide Area Network) são um tipo de rede sem fio com
foco em aplicações de baixo consumo de energia e que operem em uma área extensa .
São alternativas utilizadas para a comunicação entre usuários e objetos com capacidade
de sensoriamento, processamento e comunicação, a chamada Internet das Coisas (IoT -
Internet of Things). Geralmente a conectividade dos dispositivos na IoT são supridas por
outras tecnologias, como redes mesh ou GSM, impactando a eficiência no consumo de
energia e encarecendo os dispositivos necessários para gerenciamento da rede e dos dados
[1, 2].
A comunicação entre dispositivos IoT é, tipicamente, feita pelo meio sem fio e
se enquadra em duas categorias: as tecnologias que utilizam faixas não licenciadas do
espectro de frequências, como WiFi, e as que utilizam faixas licenciadas, ou seja, obtidas
por meio de concessões como as bandas da telefonia celular.
Este projeto visa o planejamento de uma pesquisa exploratória-descritiva sobre as
tecnologias LPWANs disponíveis tanto licenciadas quanto não licenciadas, a fim de realizar
uma análise comparativa em características como alcance, consumo de energia, custos,
taxas de dados, aplicações, entre outras. O intento é apresentar resultados quantitativos
sobre as tecnologias corroborando as análises que emerjam dos estudos bibliográficos.
O objetivo principal do trabalho é apresentar uma análise comparativa das tec-
nologias LPWANs disponíveis licenciadas e não licenciadas. Desta forma, contextualiza a
necessidade de LPWANs, apresenta as aplicações que utilizam ou podem utilizar LPWAN
e elenca as tecnologias disponíveis classificadas em licenciadas e não-licenciadas. O pro-
pósito de análise se desenvolve através de comparações baseadas em testes e simulações
realizadas ou documentadas em outros trabalhos.
12
2.1 Histórico
[...]
// Apresentar o funcionamento geral de LPWAN, comparando com modelos de
camadas de rede e especificando quais tipos de protocolos se aplicam a este tipo de rede.
[...]
Do ponto de vista do licenciamento do espectro de frequências, as tecnologias
LPWAN podem ser classificadas em duas categorias, tecnologias que funcionam em es-
pectro não licenciado e tecnologias que funcionam no espectro licenciado. [13]
Radio Access Network, está desenvolvendo padrões para as próximas etapas para LPWANs
em bandas licenciadas.[17]
As bandas licenciadas são caras para as operadoras, na ordem de centenas de mi-
lhares de euros por largura de banda quilohertz (kHz) por país. Além disso, os dispositivos
de IoT baseados em LTE deverão seguir abordagem 4G utilizando chip (cartão SIM como
dos celulares) o que encarece o custo do dispositivo. [17]
Ainda há o aspecto de que ao trazer parte da complexidade da arquitetura de
hardware e software do 4G-LTE, ao fornecer serviços de LPWAN como extensão do 4G-
LTE, as operadoras oferecem inerentemente mais complexidade, custo e potência do que
os dispositivos conectados a uma rede operada em bandas não licenciadas.[17]
A cobertura geográfica das redes 4G também são geralmente mais limitadas a
áreas urbanas densas, podendo excluir zonas rurais o que exclui suas possíveis aplicações
em agricultura inteligente ou controle ambiental. Entretanto, o crescimento do uso do es-
pectro não-licenciado aumentou os questionamentos sobre confiabilidade. Ou seja, não há
garantia de disponibilidade de serviço ou ciclos de serviço e regulamentos de comunicação.
[18]
Assim, um dos aspectos positivos das redes licenciadas é a melhor qualidade de
serviço (QoS) através de um sistema de segurança comprovado e uma garantia da latência
máxima. [17]
2.3.1 LTE-M
Long Term Evolution (LTE) se refere a um padrão de rede celular, também conhe-
cida como 4G (referente à 4a geração). O padrão LTE possui funcionamento semelhante
às redes Wi-Fi, mas com maior alcance e compatibilidade com a tecnologia GSM.
Para operar com características de uma LPWAN foram incluídas restrições na
versão LTE-M que reduzem custo e consumo de energia. A redução da taxa de pico,
simplificação do hardware e operação em banda estreita foram as mudanças realizadas
enquanto manteve-se o design original a fim de manter a estrutura de transmissão.[18]
O propósito é que os dispositivos IoT se conectem diretamente à rede LTE sem
um gateway. O canal LTE é composto pelo espectro de 230 kHz do Bloco de Recursos
Físicos (PRB). O LTE-M opera em uma portadora de 1,4 MHz e ocupa seis PRBs em
LTE. Para informações de controle, os dispositivos de IoT sempre ouvirão os seis PRBs e
ao enviarem dados serão alocados um número de PRBs. [19]
As versões 12 e 13 dos protocolos LTE definiram uma nova categoria de disposi-
tivos de baixa complexidade que operam com banda reduzida, bateria de longa duração,
potência de transmissão reduzida. Assim os protocolos do tipo LTE começam a poder ser
utilizados em redes de longo alcance para IoT. [20]
16
2.3.2 EC-GSM
2.3.3 NB-IoT
Na extremidade inferior do espectro, em torno dos 169 MHz, apesar de trazer me-
nos perdas necessitam antenas bem maiores e portanto mais caras. A escolha de frequência
então deve trabalhar no equilíbrio entre custo e praticidade para montar a rede e o nível
de perda de sinal já que uma das características essenciais de uma LPWAN é o alto al-
cance de sinal. A faixa em 433 MHz traz um bom equilíbrio entre as variáveis, mas já é
utilizada em diversas aplicações, por exemplo as automotivas, e é vista como "cheia".[17]
Na Europa, a escolha de faixa mais aceita e considerada melhor é entre 863 e 870
MHz [24] que possui potência limitada a 25 mW ou 14 dBm e um ciclo de trabalho de
0.1%.
O padrão IEEE 802.15.4 se adequa para várias aplicações IoT, porém não satifaz
as necessidades de redes com grande número de dispositivos ou que necessitam cobrir
grandes áreas. Assim, surge um padrão mais recente que preenche as lacunas para estes
tipos de redes, o IEEE 802.11ah. [25]
IEEE 802.11 ah é um novo design que opera em bandas sub-gigahertz (900 MHz).
Este design destina-se a suportar baixo consumo de energia e maior alcance e operação
escalável. [26]
As camadas PHY e MAC do padrão IEEE 802.11ah foram desenvolvidas para
suportar as aplicações em rede de larga escala, cobrindo os aspectos que possam melhorar
o desempenho dessas redes. A camada PHY é baseada na camada PHY do padrão IEEE
802.11ac, com taxas e bandas sendo um décimo das projetadas para o padrão IEEE
802.11ac. [27]
2.4.2 Weightless
2.4.2.1 Weightless-W
sinal de TV não está disponível em várias regiões, os outros dois padrões em banda ISM
foram definidos.
2.4.2.2 Weightless-N
2.4.2.3 Weightless-P
2.4.3 Ingenu
A empresa Ingenu, também conhecida pelo antigo nome On-Ramp Wireless, desen-
volveu um modelo proprietário de esquema de acesso físico denominado Acesso Múltiplo
de fase Aleatória (RPMA - Random Phase Multiple Access). [28]
Apesar de pioneira na padronização da camada física sob o padrão IEEE 802.15.4k,
a rede da Ingenu utiliza banda em 2,4 GHz ainda que seu projeto de camada permita
operar em alcances maiores superando frequências de rádio. A RPMA possui laudos onde
atinge uma sensibilidade entre 142 dBm e 168 dBm nos receptores.
2.4.4 DASH7
2.4.5 Sigfox
2.4.6 LoRa
A tecnologia LoRa foi proposta primeiramente pela Semtech, mas seu desenvolvi-
mento foi da LoRa Alliance que é uma organização sem fins lucrativos composta por mais
de 200 empresas que surgiu a partir de junho de 2016. [27]
É um sistema voltado para dispositivos a bateria que requerem longo tempo de
vida, logo necessitando de baixo consumo de energia. LoRa pode ser associado a duas
camadas: camada física (PHY), onde utiliza a técnica de modulação de rádio CSS (Chirp
Spread Spectrum) [30] e a camada MAC, onde possui um protocolo próprio denominado
LoRaWAN. Porém para seu modelo global ainda precisa de uma arquitetura de acesso de
rede específica.
O protocolo LoRaWAN é otimizado para sensores de baixo custo, com bateria e
inclui diferentes classes de nós para otimizar o tradeoff entre a latência da rede e a vida
útil da bateria.[27]
20
3 METODOLOGIA
∙ Estudar e definir simuladores de redes sem fio: Nesta etapa serão definidos quais
simuladores podem ser utilizados para este trabalho em LPWANs;
∙ Caracterizar o ambiente de simulação: Para que seja possível realização das simula-
ções serão necessário a definições de alguns parâmetros do ambiente de simulação;
[...]
Definir as características que serão comparadas em cada rede e apresentar os si-
muladores e a forma que serão levantados e apresentados os dados comparativos (desde
método de pesquisa, possíveis teste até quais tabelas e gráficos serão montados com os
dados).
[...]
21
4 ANÁLISE COMPARATIVA
[...]
-Apresentação dos trabalhos e testes utilizados para levantamento de dados;
-Comparativo entre redes de mesmo tipo (Licenciada/Não Licenciada);
-Comparativo entre as categorias Licenciada e Não Licenciada;
-Levantamento de aplicações específicas onde cada rede se adapta melhor;
[...]
22
5 CONCLUSÃO
[...]
Apresentação das conclusões geradas pela análise: redes mais avançadas em termos
de desenvolvimento, melhores aplicações já em mercado e quais redes estão em processo
ainda. Abordar a necessidade de LPWANs e os avanços esperados para a área.
[...]
23
REFERÊNCIAS
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