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Conferência dia 01/03 – Iniciação Científica

• Classificação dos tipos de estudos epidemiológicos quanto à originalidade:


Primário: investigações primárias
Secundário: procuram estabelecer conclusões a partir de estudos primários, com registro comuns aos mesmos.

• Sequência típica na investigação de uma questão de pesquisa:


1. Estudos observacionais do tipo descritivo;
2. Estudos observacionais analíticos: pesquisam os determinantes da doença e avaliam hipóteses;
3. Estudos experimentais: ensaios comunitários – casos clínicos.

• Delineamentos comuns de Pesquisa Clínica – Estudos Analíticos:


Estudos Observacionais:
- Transversal;
- Coorte;
- Caso Controle;

Estudos Experimentais:
-Ensaio Clínico;
-Ensaio Comunitário;

1. Estudos Transversais: produzem “retratos” instantâneos da situação de saúde de uma população.


Presença ou ausência da exposição e presença ou ausência do efeito no mesmo intervalo de tempo.

✔ Vantagens: baixo custo; alto potencial descritivo (subsídio ao planejamento); simplicidade de análise
(estudos de prevalência apesar de não permitir estabelecer relações de causalidade, são eficazes na
demonstração da associação entre causa e efeito.
✔ Desvantagem: vulnerável; baixo (?);

2. Estudos de Coorte: são fortes para abordar hipóteses etiológicas, produzindo medidas de
incidência/risco. Estudos analíticos EXPOSTOS e NÃO EXPOSTOS a um favor de estudo.
Grupo: o mais homogêneo possível em relação à composição por vários fatores que não as variaveis de relação
supostas como fator de risco.

3. Estudo de Caso-Controle: é um tipo de estudo concebido para investigar associações etiológicas em


doenças de baixa incidência e/ou condições com período de latência prolongado (menos tempo de pesquisa e
menos oneroso). Esse tipo de estudo é sempre retroanalítico e ele também é utilizado em casos que a
permanência da exposição seria maléfica ao seguimento da coopera uma vez que no caso-controle a exposição
já que foi ocorrido.

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