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Atividade do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) – Portal 2.

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Curso/Disciplina: Administração de Empresas / Comércio Internacional
Professora: Kely Cristina V. M. Carvalho
Atividade: Avaliação individual
Prazo de entrega: até 26/12/2010
Nome: Andre Luiz Romano R.A 061916 8ADMA

Objetivo: Esta atividade, a ser realizada individualmente é importante para


que você compreenda o conceito dos Principais Regimes Aduaneiros.

ETAPA № 1

REGIMES ADUANEIROS COMUM - É o regime aduaneiro de depósito especial


(DE) que permite a estocagem de partes, peças e materiais de reposição ou
manutenção, com suspensão do pagamento de imposto, para veículos, máquinas,
equipamentos, aparelhos e instrumentos, estrangeiros, nacionalizados ou não, nos
casos definidos pelo Ministro da Fazenda.

Serão admitidas no regime somente mercadorias importadas sem cobertura cambial,


ressalvados os casos autorizados pelo Ministro da Fazenda.

As empresas que podem solicitar sua habilitação são as que exercem


atividades de: transporte; apoio à produção agrícola; construção e
manutenção de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, barragens e serviços
afins; pesquisa, prospecção e exploração de recursos minerais; geração e
transmissão de som e imagem; diagnose, cirurgia, terapia e pesquisa
médicas, realizadas por hospitais, clínicas de saúde e laboratórios; geração,
transmissão e distribuição de energia elétrica; e análise e pesquisa científica,
realizadas por laboratórios.

Os bens poderão destinar-se a: aeronaves, motores e reatores para


aeronaves, simuladores de vôo, ferramentas de uso exclusivo em aeronaves,
equipamentos
para carga e descarga de aeronaves (loaders) e tratores-rebocadores de
aeronaves; embarcações; locomotivas, vagões e equipamentos ferroviários;
unidades de carga; e tratores, máquinas, equipamentos e implementos
agrícolas.
IMPORTAÇÃO

Importação é o processo comercial e fiscal que consiste em trazer um


bem, que pode ser um produto ou um serviço, do exterior para o país de
referência. O procedimento deve ser efetuado via nacionalização do
produto ou serviço, que ocorre a partir de procedimentos burocracia|
burocráticos ligados à Receita do país de destino, bem como da
alfândega, durante o descarregamento e entrega, que pode se dar por via
transporte aéreo|aérea, transporte marítimo|, transporte rodoviário ou
transporte ferroviário. Quando mais de um tipo de transporte é utilizado
para entrega, chamamos de transporte multimodal. Dentro desse prazo as
mercadorias deverão ser despachadas para o consumo ou para admissão
em outro regime, exportadas ou reexportadas. Toda mercadoria constante
da pauta de importações do Brasil, poderá ser entrepostada, com exceção
de maquinas, aparelhos, equipamentos e instrumentos usados e bens cuja
importação esteja proibida ou suspensa.

EXPORTAÇÃO

exportação direta - é aquela em que o próprio fabricante fatura a


mercadoria em nome do comprador no exterior, mesmo que a venda
tenha sido realizado por intemédio de um agente ou representante. A
empresa faz todos os passos para a exportação e, portanto, tem que
dominar os procedimentos legais, assim como conhecer os mercados
disponíveis para os seus produtos. Geralmente, ela cria um
departamento específico para a atividade com pessoal preparado para
atuar em contratos de venda, de frete, de seguro e de câmbio.

exportação indireta - o produtor vende a mercadoria a um


interveniente com o fim específico de exportação e esta operação tem
que estar citada na Nota Fiscal. A transação é feita com suspensão de
impostos, mas se a exportação não for efetivamente realizada, o
produtor terá que recolher os tributos. O interveniente pode ser:

o empresa comercial exclusivamente exportadora;

o de atividade mista (importa, exporta e atua no mercado interno);

o cooperativa ou consórcio de produtores ou exportadores;

o empresa industrial que atua comercialmente com produtos de


terceiros.

exportação indireta via trading company - As trading companies,


também conhecidas como empresas comerciais exportadoras, têm
tratamento tributário diferenciado e as vendas realizadas para elas têm
caráter de exportação direta. Dessa forma, o exportador conta com
isenção de impostos e deixa de ter qualquer responsabilidade sobre a
continuidade da operação. Criadas pelo decreto-lei 1.248/72, possuem
registro especial concedido pela Secretaria da Receita Federal (SRF) e
pelo Departamento de Operações em Comércio Exterior (Decex).

Vantagens:

 gasto reduzido na comercialização do produto;

 eliminação da pesquisa de mercado;

 eliminação dos procedimentos burocráticos e seus custos, já que a


documentação se resume à Nota Fiscal;

 redução de riscos comerciais e de movimentação da mercadoria no


exterior;

 redução do custo financeiro decorrente das vendas a prazo, já que, via


de regra, as comerciais exportadoras compram à vista e

 dedicação exclusiva à produção.

ETAPA № 2

REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS

• Entreposto aduaneiro:

Entreposto Aduaneiro é o regime aduaneiro especial que permite tanto na


importação como na exportação, de´posito de mercadorias, em local
alfandegado, com suspensão do pagamento de tributos e sob o controle
fiscal aduaneiro.

* Na Importação

É beneficiado do regime de Entreposto Aduaneiro na importação,


qualquer importador. Nesse regime, as mercadorias deverão vir para o
pais, sem cobertura cambial e poderão permanecar em deposito pelo
prazo de até 1 (um) ano, prorrogavel por igual período e, em condições
especiais poderá ser concedida nova prorrogação, obedecido o limite de 3
anos. Será admitida a remessa com cobertura cambial, para os casos
específicos previamente destnados para exportação.

Dentro do prazo de vigência do regime as mercadorias deverão: ser


despachadas para consumo ou para admissão em outro regime;
exoportadas ou reexportadas.

Qualquer mercadoria constante da pauta de importações do Brasil poderá


ser entre postada, com exceção de maquinas, aparelhos, equipamentos e
intrumentos usados e bens cuja importação esteja proibida ou suspensa.

* Na Exportação

Trata-se da operacionalização, dentro do regime de Entreposto Aduaneiro


na Importacão, das atividades previstas na IN SRF 55/00, regulamentada
pela INSF 241/02, quais sejam:

Etiquetagem e marcação dos volumes, exposição. Demonstração e testes


de funcionamento, operações de industrialização concernetes
acondicionamento e recondicionamento, montagem beneficiamento,
tranformação( alimentos para consumo abordo de aeronaes e
embarcações), manutenção e reparo

ADMISSÃO NO REGIME

Ao chegar no Brasil ( porto / aeroporto), o consignatário da carga deverá


providenciar sua remoção para um recinto alfandegado (Porto Seco),
habilitado para operações de Entreposto Aduaneiro, o qual passará a ser o
fiel depositário da carga.

O Consignatário promoverá, ainda, a Admissão da carga no Regime de


Entreposto Aduaneiro, em seu nome, vindo a arcar com os custos de
armazenagem desta, assim como despacho de admissão e demais
despesas envolvidas. No ato da Admissão no Regime de Entreposto
Aduaneiro, deverá ser declarado o valor total do frete, para efeito de rateio
entre as adições da Declaração de Admissão (D.A.), que devem conter o
peso líquido exato de cada peça/mercadoria.

A mercadoria poderá ser retirada do entreposto em lotes parciais, durante


sua permanência no regime, podendo permanecer neste, pelo prazo de 1
(um) ano, prorrogável pelo mesmo período, respeitando-se o prazo
máximo de 3 anos, quando, então, a carga deverá ser despachada, para
consumo, em sua totalidade, ou redestinada ao exterior.

* Vantagens do Entreposto Aduaneiro.

 Armazenagem de carga importada sem cobertura cambial, em


consignação;

 Prazo de permanência de 1 ano, prorrogável por igual período até o


limite de 3 anos com autorização da Receita Federal;

 Suspensão dos tributos durante o prazo de depósito, reduzindo


ínventário e otimizando o fluxo de caixa.

 Pagamento dos tributos na proporção das quantidades nacionalizadas.

 Permite devolução e/ou venda a outros países.

 Disponibilidade das mercadorias em local próximo ao seu destino.

• DAC:

DAC é o regime que admite a permanência, em local alfandegado do


território nacional, de mercadoria já comercializada com o exterior e
considerada exportada, para todos os efeitos fiscais, creditícios e
cambiais, devendo, portanto, a operação ser previamente registrada no
Siscomex. Somente será admitida no DAC a mercadoria vendida mediante
contrato DUB (delivered under customs bond) ou DUB compensado.

* VANTAGENS

 Armazenagem de mercadorias destinadas à exportação,


mediante emissão do CDA (Certificado de Depósito
Alfandegado)

 Com a emissão do CDA, a carga é considerada exportada,


antes mesmo de seu embarque físico

 Capital de giro agilizado ao exportador

 Retorno de mercadoria ao mercado nacional em drawback,


operação triangular com redução de impostos

• Admissão temporária:

Admissão Temporária é o regime aduaneiro que permite a entrada no País


de certas mercadorias, com uma finalidade e por um período de tempo
determinados, com a suspensão total ou parcial do pagamento de tributos
aduaneiros incidentes na sua importação, com o compromisso de serem
reexportadas.

Esse regime está regulamentado pela IN SRF no 285/03 e legislações


complementares que tratam de situações específicas e visa a facilitar o
ingresso temporário no País de:

• Bens destinados à realização/participação em eventos de natureza


cultural, artística, científica, comercial e esportiva, para assistência e
salvamento, para acondicionamento e transporte de outros bens e para
ensaios e testes, com a suspensão total de tributos;

• Máquinas e equipamentos para utilização econômica (prestação de


serviços ou na produção de outros bens), sob a forma de arrendamento
operacional, aluguel ou empréstimo, com suspensão parcial de tributos
e pagamento proporcional ao tempo de permanência no País; e

• Bens destinados a operações de aperfeiçoamento ativo (montagem,


renovação, recondicionamento, conserto, restauração, entre outros,
aplicados ao próprio bem), com suspensão total do pagamento de
tributos.

Há de se ressalvar que a entrada no território aduaneiro de bens objeto de


arrendamento mercantil, contratado com entidades arrendadoras
domiciliadas no exterior, não se confunde com o regime de admissão
temporária e está sujeita às normas gerais que regem o regime comum de
importação.

Exceto nos casos previstos na legislação, o beneficiário do regime deve


assinar um termo de responsabilidade assumindo a responsabilidade pelo
pagamento dos tributos suspensos em caso de descumprimento do
regime.

No caso de descumprimento das condições, requisitos ou prazos


estabelecidos para a aplicação do regime, aplica-se ainda uma multa de
10% do valor aduaneiro da mercadoria.

Dependendo da finalidade e do valor dos bens, pode ser necessária, além


da assinatura do termo de responsabilidade, a apresentação de garantia
dos tributos suspensos.

Entre outros, podem ser submetidos ao regime de admissão temporária os


bens destinados:

A feiras, exposições, congressos e outros eventos científicos, técnicos,


comerciais ou industriais
A eventos de caráter cultural e esportivo
A promoção comercial, inclusive amostras sem destinação comercial e
mostruários de representantes comerciais
Ao exercício temporário de atividade profissional de não residente
Ao uso de viajante não residente, quando integrantes de sua bagagem
Bens trazidos durante visita de dignitários estrangeiros
Bens reutilizáveis para acondicionamento e manuseio de outros bens
importados ou a exportar
Bens a serem submetidos a ensaios, testes, conserto, reparo ou
restauração
Bens a serem utilizados com finalidade

• Trânsito aduaneiro:

Transito Aduaneiro é o regime que permite o transporte de mercadorias,


sob o controle aduaneiro, de ponto alfandegado para outro, do território
aduaneiro (alfandegado), do território nacional, com suspenção de tributos.
Geralnmente a operação compreeende a remoção de mercadorias dos pontos
de fronteiroa ( portos, aeroportos, fronteiras terrestres), para as zonas
secundárias, como EADI, Entreposto Industrial, recintos Industriais que
operam RECOF, etc...

Considera- se para efeito de transito aduaneiro:

* Local de Origem. Ponto inicial do intinerário de transito sob controle


aduaneiro

* Repartição de Origem. Aquela que tem jurisdição sobre o local de origem na


qual processa o despacho para transito.

* Local de Destino. Aquele que, sob controle aduaneiro (jurisdição) constitui o


ponto final do intinerário de transito.

Uma das grandes vantagens do trânsito aduaneiro, é a possibilidade de


interiorização das atividades aduaneiras que seriam realizadas nas
repartições de fronteira, proporcionando a diminuição de trabalho dessas
repartições e desafogando, assim, a zona primária. Os principais usuários do
regime;
* importador, no trânsito de mercadorias provenientes do exterior;
* exportador, no trânsito de mercadorias despachadas para exportação ou
reexportação;
* depositante; no trânsito de mercadoria estrangeira de um recinto
alfandegado de zona secundária a outro;
* representante, no Brasil, de importador ou exportador domiciliado no
exterior, no trânsito de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada; e
* em qualquer caso, quando requerido, pelo transportador habilitado ou
agente de carga credenciado a efetuar operação de unitização ou
desunitização de carga em recinto alfandegado. Os beneficiários do regime,
podem utilizar o trânsito aduaneiro nas seguintes modalidades de operação,
dentre outras :
* transporte de mercadoria procedente do exterior, do ponto de descarga no
território aduaneiro até o ponto onde deva ocorrer outro despacho;
* transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada, verificada ou
despachada para exportação, do local de origem ao local de destino, para
embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque;

* transporte de mercadoria estrangeira despachada para reexportação, do


local de origem ao local de destino, para embarque ou armazenamento em
área alfandegada para posterior embarque;
* transporte de mercadoria estrangeira de um recinto alfandegado situado na
zona secundária a outro;
* passagem, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e
a ele destinada;
* transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior,
conduzida em veículo em viagem internacional até o ponto em que se verificar
a descarga; e
* transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria estrangeira, nacional ou
nacionalizada, verificada ou despachada para reexportação e conduzida em
veículo com destino ao exterior

• Drawback:

O regime aduaneiro especial de drawback, instituído em 1966 pelo


Decreto Lei nº 37, de 21/11/66, consiste na suspensão ou eliminação de
tributos incidentes sobre insumos importados para utilização em produto
exportado. O mecanismo funciona como um incentivo às exportações, pois
reduz os custos de produção de produtos exportáveis, tornando-os mais
competitivos no mercado internacional. Existem três modalidades de
drawback: isenção, suspensão e restituição de tributos. A primeira
modalidade consiste na isenção dos tributos incidentes na importação de
mercadoria, em quantidade e qualidade equivalentes, destinada à
reposição de outra importada anteriormente, com pagamento de tributos, e
utilizada na industrialização de produto exportado. A segunda, na
suspensão dos tributos incidentes na importação de mercadoria a ser
utilizada na industrialização de produto que deve ser exportado. A terceira
trata da restituição de tributos pagos na importação de insumo importado
utilizado em produto exportado

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