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A era dos Invasores.

– Extinção em massa

Adolfo Fernando Silva Araújo


Sumário
Capítulo 1 – A invasão .......................................................................... 2
Capítulo 2 – Do outro lado da cerca ....... Erro! Indicador não definido.
Capítulo 3 – Ligação e salvação .............. Erro! Indicador não definido.
Capítulo 4 – Cidade de zumbis ............... Erro! Indicador não definido.
Capítulo 5 – O cruzeiro parte ................. Erro! Indicador não definido.
Capítulo 6 – Verdade ou desafio? .......... Erro! Indicador não definido.
Capítulo 7 – Casa de mofo ...................... Erro! Indicador não definido.
Capítulo 8 – De volta ao laboratório ...... Erro! Indicador não definido.
Capítulo 9 – Fora do muro ...................... Erro! Indicador não definido.
Capítulo 10 – A desconhecida ................ Erro! Indicador não definido.
Capítulo 11 – Eu te amo, mas... .............. Erro! Indicador não definido.
Capítulo 12 – O sol não é problema ....... Erro! Indicador não definido.
Capítulo 13 – Mais uma vez no laboratório ........... Erro! Indicador não
definido.
Capítulo 14 – A revolta ........................... Erro! Indicador não definido.
Capítulo 15 – Preço da liberdade ........... Erro! Indicador não definido.

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Capítulo 1 – A invasão
A imagem estava embaçada, mas é possível ver uma sala de aula, as
cadeiras estão dispostas em u. No fundo do canto contrário a porta,
Fernando está sentado, conversando com seus amigos, Luciane, Patrícia
e Moisés. No quadro, a professora escreve sobre os astros e corpos
celestes. No entanto se irrita com o barulho que Fernando faz com os
amigos e briga:
― Fernando, silêncio!
Fernando se cala, assim como os colegas, e para agradar a professora,
chama atenção sobre os quasares:
― Eles são corpos celestes interessantes. Antes acreditava-se
que se moviam próximo a velocidade da luz.
A professora vira para ele, sorri e confirma com a cabeça. Então
pergunta:
― Quando o nosso sol morrer, ele vai virar o quê?
Uma aluna do outro lado da sala diz:
― Meu pai me contou que ele vai virar um buraco negro.
Fernando no entanto afirma:
― Não, isso é muito pouco provável. Na verdade ele pode virar
é uma anã branca.
A garota da língua pra ele e exclama “Nerd!”. As garotas ao lado dela
riem, mas Fernando não liga. Todos voltam a copiar o que a professora
escreve.
De repente o sino toca, mas fora de hora. A professora estranha o sino
estar tocando a esse horário e avisa aos alunos:

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― Eu vou sair para perguntar o que foi. Vocês continuem ai
copiando.
Ela sai de dentro da sala e se dirige a sala dos professores. Vários outros
professores entram lá também e todos começam a perguntar. Uma
professora zangada xinga o diretor. Este grita:
― Silêncio! Olhem o jornal!
Todos se viram para a TV. Lá está passando a imagem de um gigantesco
objeto em forma de um prato sobrevoando sobre pirâmides, e em baixo,
na legenda está escrito “Alerta mundial: ataque de extra terrestres”. A
professora de Fernando olha para o diretor e pergunta:
― O que isso quer dizer?
O diretor responde:
― Que o mundo está sendo atacado por alienígenas.
A professora no entanto diz:
― Que filme é esse?
O diretor calmamente responde:
― Esse é o noticiário.
A professora repete a pergunta, dessa vez de forma mais lenta:
― Que filme é esse?
O diretor diz:
― Quer mudar de canal.
Ele entrega o controle a ela e ela muda. Mas em todos os canais está
passando a mesma coisa.

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A professora sai correndo com os outros professores. Ela entra dentro
da sala e fala para todo mundo:
― Pessoal, é uma emergência mundial! Todos para casa.
Rápido!
Todos estão espantados. Fernando pergunta:
― Como assim professora?
― Está em todos os canais. É melhor você ver com seus
próprios olhos
O telefone de Luciane toca e ela atende. É o pai dela, que diz:
― Filha, vem para casa. Não para por nada no caminho.
― Por quê pai?
― Filha venha logo, simplesmente obedeça.
Ela vai sem se despedir. Todos saem correndo da sala, incluindo
Fernando que está atônito. Quando ele sai no pátio vê todo mundo
correndo para casa. Ele então grita procurando sua irmã:
― Angélica! Onde está você?
Angélica vai correndo onde ele dizendo:
― Estou aqui.
― Vamos.
― Mas o que está acontecendo?
― Não sei mas deve ser sério.
Eles vão andando e saem da escola. Caminham um pouco e passam por
um bar onde várias pessoas assistem ao noticiário. Na TV a

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apresentadora fala: “Inacreditável, nem eu acreditei nisso quando vi.
Pra você que se liga agora, peço que para sua segurança que se aloje
em um local seguro. Não é terremoto nem ventania, e você não vai
acreditar, mas extraterrestres estão invadindo nosso planeta. Eles
iniciaram pelo pais do Egito e estão avançando pelo resto do mundo
em uma velocidade muito grande. O EUA já enviou diversas tropas
para o país. Aviões caça, jatos e tanques de guerra estão em ação. Os
invasores desativaram diversos satélites de comunicação, por isso
muitos canais saíram do ar, como a rede BBC e a CNN. Aqui no Brasil
apenas a emissora SBT saiu do ar até o momento...”
Fernando começa a correr com Angélica. Ele passou por uma casa e
ouviu outro noticiário ali perto informar: “Um dispositivo de
navegação espacial extraterrestre acabou de pousar na fronteira com
o Uruguai. Eles possuem armas de plasma ao que parece. Os exércitos
dos países da América do Sul em geral estão lutando contra este
ataque...”
Não ouviu o resto porque apertou o passo. Correu. As pessoas fechavam
as portas e janela. Ele viu um homem com uma espingarda fechando a
porta. Viu duas crianças fechando a janela. Era inacreditável.
Angélica tropeçou e caiu. Fernando se agachou para ajudá-la a se se
levantar. Então um carro aparece no outro extremo da rua. Era o carro
do seu tio. O carro para e de dentro o tio grita:
― Entrem rápido!
Os dois entraram na parte de trás. Dentro do carro já estavam o tio,
Daniel, a esposa dele, Francisca e a sua prima Ana.
Fernando sentou sentindo o coração palpitar de tanto que correu.
Depois de descansar perguntou a Daniel:
― Tio, isso é verdade?

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― O quê?
― Essa história de ET?
― Sim. Está em todos os noticiários. No começo pensei que
era um golpe militar, mas isso é verdade, pois até mesmo o presidente
do Estados Unidos se pronunciou ao mundo todo dizendo que era
necessário se esconder e se proteger. A coisa é séria, e assustadora.
― E para onde estamos indo?
― Para casa da sua avó. Nossa família inteira combinou de se
encontrar lá.
― E o papai?
Daniel fingiu não escutar por um tempo e falou:
― Depois te explicamos isso.
Fernando não entendeu. Mas não perguntou outra vez. Daniel estava
tão preocupado quanto ele. Andaram um tempo pelas ruas, desviando
das pessoas que também fugiam para suas casas. Em 5 minutos estavam
na estrada. Então Fernando recebeu uma ligação no celular. Era
Luciane. Ele atendeu:
― Alô Luciane?
― Fernando, oi, Fernando por favor me leva para sua casa. Eu
estou aqui só com minha mãe e meus irmãos e estou com medo. Por
favor me ajuda. Você vem?
― Sim, sim não se preocupe eu vou.
― Fernando você não sabe o quanto eu estou grata. Agora
tenho que arrumar algumas coisas.
Ela desligou o telefone.

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Daniel ouviu tudo.
― É aquela sua amiga, Luciane?
― Sim. Você pode ir busca-la?
― Onde ela mora?
Fernando explicou. Daniel mudou a rota rapidamente e em pouco
tempo chegaram na casa dela. Como ela disse ela estava só com a mãe,
suas duas irmãs e seu irmão mais novo. Assim que ela viu o carro com
Fernando ela correu para abraça-lo.
― Obrigada.
― De nada.
Ela colocou um saco com algumas de suas roupas dentro do carro e
subiu com sua família. Daniel ligou o carro e voltou.
A casa da avó de Fernando era no interior da cidade e foram pela estrada
mais próxima. Daniel ligou o rádio. Apenas notícias ruins. Ocorreu um
ataque direto no EUA, Rússia e China. A Rússia soltou uma bomba
atômica em uma nave alienígena. Foi a primeira vez que conseguiram
derrubar uma nave. Mas ainda assim não foi o suficiente.
Então eles falam que o ataque começou no Brasil, em São Paulo
especificamente porque, segundo o governo, era uma cidade grande,
mas que a capital do Pará, Maranhão e Tocantins também corriam
riscos. Maranhão é o lugar onde Fernando morava. Todo o mundo
estava sendo atacado.
Chegaram na casa da avó dele. A maior parte da família dele e pessoas
que eles ajudaram estavam lá. Fernando procurou por seu pai. Vendo
que não o achava ele perguntou:
― Onde está meu pai?

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Todos se silenciaram. Daniel então explicou:
― Seu pai Fernando, foi chamado para o exército. Sua mãe
para fabricar armas.
Fernando não quis acreditar e começou a chorar. Daniel o abraçou para
consolar ele e Angélica.
Passado um tempo, eles aceitaram e foram para dentro da casa da avó
deles. Luciane se aproximou dele sem jeito e falou:
― Sinto muito pelo seu pai. Mas ele não morreu. Meu pai
também foi chamado para a guerra antes mesmo de eu chegar em casa.
Fernando só balançou a cabeça de forma afirmativa.
Agora todos estavam assistindo ao noticiário. Poucos canais ainda
funcionavam. Era um problema mundial. Tudo que eles conheciam
estava acabando, tudo mesmo.
Só o que podiam fazer naquele momento era aceitar o que estava
acontecendo.

***

No dia seguinte Fernando se acordou cedo. Ele olhou ao redor e


estranhou ao ver Luciane dormindo em uma rede ao seu lado. Logo
depois lembrou de tudo. Seu tio havia passado a noite quase toda
acordado e Fernando se perguntava como ele tinha conseguido dormir
em uma situação daquelas. Ele se levantou e assim que fez isso seu tio
apareceu com uma espingarda.
― Há, você está acordado. Vamos, nós vamos dar uma volta
na cidade e ver se encontramos alguém.

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Fernando desceu da rede e notou que não precisava banhar porque havia
dormido com a farda da escola, escola que com menos de 24 horas não
era mais uma escola, apenas um prédio abandonado.
Ele desceu para baixo e saiu no terreiro. Uma hilux de outro tio seu
estava ligada e havia algumas pessoas lá dentro.
Ele subiu junto deles com a espingarda que seu tio havia lhe entregado.
Uma D-20 e outros carros também estavam lá. Todos os carros
partiram. Fernando se virou para a prima, Ana e perguntou:
― O que você acha de tudo isso?
Ela respondeu sem delongas:
― Uma loucura total.
10 minutos e o carro chegou na cidade. Andavam devagar pelas ruas, a
apenas 20 km/h. Passaram de casa em casa. Muitas casas estavam
vazias. Eles gritavam:
― Tem alguém ai?
Ninguém respondia, até que de dentro de uma casa uma voz feminina
gritou:
― Aqui!
Eles pararam os carros e se direcionaram a casa de onde a voz tinha
saído. A porta se abriu e uma garota de mais ou menos 14 anos saiu.
Daniel e os outros chegaram perto e perguntaram:
― Qual seu nome?
― Gina.
― Está sozinha?

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― Sim. Eu morava com meu namorado, mas ele foi chamado
para o exército.
― Você quer vir com a gente?
Gina olhou para trás, para sua casa e respondeu:
― Sim, eu vou com vocês. Deixa só eu pegar algumas coisas.
Ela entrou e depois de um tempo retornou com uma sacola cheia
algumas coisas dentro.
Todos voltaram para o carro e continuaram a procurar. Depois de um
tempo encontraram outra casa com 3 pessoas. Daniel perguntou para
eles:
― Quem são vocês?
O homem que estava com eles disse:
― Eu sou Flávio, essa é minha esposa Estéfane e meu filho
Messias.
Eles rondaram todo o resto da cidade. Mas aqueles foram os únicos que
encontraram. Todo o resto havia fugido para outro lugar. Daniel falou
para voltarem.
Mas no caminho da volta quando chegaram na estrada perceberam algo
no mato. Daniel apontou seu rifle no local. Mas de lá saíram dois
cachorros da raça fila. Daniel falou:
― Cachorros serão úteis.
Pegaram os cães que seriam somados aos seis cachorros que já haviam
lá. No entanto, quando moveram o carro novamente, o mato se mexeu
de novo. Eles foram andando mais rápido, e o que havia no mato se
movia a mesma velocidade. Eles então colocaram o carro para correr

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na velocidade de 100 km/h. Seja lá o que fosse, conseguiu ir atrás deles
na mesma velocidade. Um cão não era!
Daniel deu um tiro na direção do mato. O bicho não parou, ele pulou,
de dentro das moitas. Era uma criatura que ele nunca havia visto antes.
O bicho tinha azas com pele, havia dois buracos no lugar dos seus olhos
que farejavam eles. Daniel recarregou a arma e deu um tiro nele.
Ele acerto uma das 6 patas do bicho, que não adiantou nada. As
dianteiras eram como mãos e possuíam 4 garras que poderiam ser fatais.
Todos atiraram contra o bicho, mas ele não parou. Eles continuaram
fugindo, até que, de tantos tiros ele caiu e ficou agonizando.
Todos ficaram se perguntando o que era, quando outro bicho pulou das
moitas em cima da hilux onde Fernando estava...

Olá, eu sou Adolfo, autor deste livro. Primeiro, não se preocupe, o livro não
termina assim. Mas isso é uma versão incompleta e GRATUITA. Quer continuar
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Para falar a verdade, esse é só o início do início. Se não puder comprar o livro
completo, peço a você, querido leitor, que compartilhe está versão. Muito
obrigado.

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