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GRUPO EXATTO EDUCACIONAL

Pós-Graduação em Educação Especial e Inclusiva: Ação Docente


Especializada.
Área de Educação
Data de início: 10/062019

Organização do Trabalho Pedagógico na Educação Especial.

Cátia Garilde Bernardes da Silva2

RESUMO

O acesso de alunos portadores de deficiência está previsto nas disposições da Lei


de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96). O objetivo é garantir que
essas pessoas tenham as mesmas condições de socialização e desenvolvimento de
habilidades cognitivas e competências socioemocionais. No entanto, mais que
simplesmente cumprir a lei, a inclusão escolar de portadores de deficiência na rede
regular de ensino reforça o amplo debate sobre os direitos de integração à
sociedade como cidadãos de fato, as políticas brasileiras para a Educação Especial
mostram que temos uma evidência: a sala de recursos tem sido destacada como o
espaço prioritário para a ação do educador especializado em Educação Especial,
com sua dimensão ‘multifuncional’, designação proposta pelo Ministério da
Educação ao instituir um programa.

INTRODUÇÃO

Ao construir estratégias pedagógicas para a inclusão escolar, a instituição de


ensino também está fomentando uma reflexão quanto à necessidade do respeito à
diversidade, algo que vai se refletir na construção de uma sociedade mais justa e
emocionalmente saudável. Por isso, a escola precisa considerar as necessidades
individuais e adaptar sua estrutura, de acordo com as limitações motoras ou mentais
de cada indivíduo, respeitando seu ritmo de aprendizado, estado emocional e
condições gerais para o aprendizado entrando em Ação a Organização do Trabalho
Pedagógico na Educação Especial, não bastando ter uma legislação vigente
precisando ter sim uma organização de acordo com as necessidades dos
Educandos. Não basta ter políticas públicas se não existir adequação de escolas e
professores habilitados a desempenhar tal função.

1Artigo apresentado ao Curso de Especialização em: Pós-Graduação (lato sensu) em: Educação Especial e Inclusiva:
Ação Docente Especializada Grupo Exatto Educacional – Curitiba / PR,
2Licenciado em Pedagogia. Grupo Uninter. São Gabriel -RS, 2012. E-mail:
catiabesg@gmail.com
DESENVOLVIMENTO

A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os


níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,
disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os
educandos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino
regular (BRASIL, 2008, p.16).
Dessa forma, a Educação Especial, de acordo com a atual Política do MEC,
deve assegurar o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que é definido pelo
Decreto Federal 7.611/11, no §
1º do Art. 2º, alíneas I e II como:
3 Conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos
organizados institucional e continuamente, prestado das seguintes formas:
I - Complementar a formação dos alunos com deficiência, Transtornos Globais
do Desenvolvimento, como apoio permanente e limitado, no tempo e na frequência
dos estudantes às Salas de Recursos Multifuncionais,
II - Suplementar a formação de alunos com Altas Habilidades/ Superdotação.
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os
Níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,
disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os
educandos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino
regular (BRASIL, 2008, p.16).
A concepção de uma escola acolhedora para todos fundamenta-se, entre
outros marcos, na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948,
especificamente no seu artigo 26º incisos I e II que dispõe que todo ser humano tem
direito à instrução, que a instrução será orientada no sentido do pleno
desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos
direitos humanos e pelas liberdades fundamentais.
Partindo desse período ampliou-se o crescimento de movimentos sociais que
vieram na luta por uma sociedade mais democrática, fortalecendo as críticas ao
modelo então em uso na educação escolar da época e às práticas de segregação e
categorização de estudantes. Outro documento histórico que podemos considerar
relevante que reforça a ideia de uma escola para todos é a Declaração Mundial de
Educação para Todos, elaborada em Jomtien/1990, que chama a atenção dos
países para os altos índices de crianças, adolescentes e jovens sem escolarização,
tendo como objetivo promover as transformações nos sistemas de ensino para
assegurar o acesso e a permanência de todos na escola.

1Artigo apresentado ao Curso de Especialização em: Pós-Graduação (lato sensu) em: Educação Especial e Inclusiva:
Ação Docente Especializada Grupo Exatto Educacional – Curitiba / PR,
2Licenciado em Pedagogia. Grupo Uninter. São Gabriel -RS, 2012. E-mail:
catiabesg@gmail.com
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O acesso de alunos portadores de deficiência está previsto nas disposições


da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96). O objetivo é
garantir que essas pessoas tenham as mesmas condições de socialização e
desenvolvimento de habilidades cognitivas e competências socioemocionais.
Ao construir estratégias pedagógicas para a inclusão escolar, a instituição de
ensino também está fomentando uma reflexão quanto à necessidade do respeito à
diversidade, algo que vai se refletir na construção de uma sociedade mais justa e
emocionalmente saudável.
Por isso, a escola precisa considerar as necessidades individuais e adaptar
sua estrutura, de acordo com as limitações motoras ou mentais de cada indivíduo,
respeitando seu ritmo de aprendizado, estado emocional e condições gerais para o
aprendizado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Pode-se concluir que é de suma importância ter um sistema de ensino


preparado para receber alunos com diferentes tipos de deficiência intelectual,
adequando o ambiente para recebê-los e preparando profissionais que saibam
atendê-los em suas especificidades e habilidades, que saibam que estes alunos,
assim como qualquer outro, conseguem aprender e devem interagir com o mundo
para poder se desenvolver academicamente e socialmente, isto é, se tornarem
cidadãos ativos e autônomos.
Possibilitar a inclusão social requer reflexão contínua sobre os processos de
ensino e aprendizagem, exige criar estratégias de ensino que sejam realmente
potencializadoras de habilidades e que considerem as especificidades de cada
aluno, seja ele deficiente intelectual ou não. E, para isso, é necessário alterar
aspectos do currículo escolar, do planejamento docente, da estrutura física e de
materiais didáticos da escola, da formação contínua dos docentes, das formas de
avaliação, do apoio de toda equipe da escola, dos familiares e do governo etc.
Contudo, o professor se sentirá sempre o grande responsável pela inclusão
dos estudantes com deficiência intelectual e, portanto, cabe a ele lutar, junto com
toda a equipe escolar, por uma educação de qualidade, por uma educação
realmente inclusiva

1Artigo apresentado ao Curso de Especialização em: Pós-Graduação (lato sensu) em: Educação Especial e Inclusiva:
Ação Docente Especializada Grupo Exatto Educacional – Curitiba / PR,
2Licenciado em Pedagogia. Grupo Uninter. São Gabriel -RS, 2012. E-mail:
catiabesg@gmail.com
REFERÊNCIAS

BARCELLI, JULIANA C. DESAFIOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA


ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL. https://fce.edu.br/blog/desafios-
e-estrategias-de-ensino-para-alunos-com-deficiencia-intelectual/. Brasil, 2018.
Disponível em: https://fce.edu.br/blog/category/institucional/. Acesso em: 18 jan.
2020.
BRASIL. Constituição. República Federativa do Brasil de 1988. Legislação de
Educação Especial. Brasília, DF: Senado Federal, 1999. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/pet/323-secretarias-112877938/orgaos-vinculados-
82187207/13020-legislacao-de-educacao-especial. Acesso em: 18 jan. 2020.
DMITRUK, Hilda Beatriz (Org.). Cadernos metodológicos: diretrizes da
Metodologia científica. 5. ed. Chapecó: Argos, 2001. 123 p.

PINTO, Diego de Oliveira. 4 estratégias pedagógicas para promover a inclusão


na escola. https://blog.lyceum.com.br/estrategias-pedagogicas-para-inclusao-
na-escola/. Brasil, 2019. Disponível em: https://blog.lyceum.com.br/. Acesso em:
18 jan. 2020.
SILVIA, Márcia Ferreira. APAE EDUCADORA E A ORGANIZAÇÃO DO
TRABALHO PEDAGÓGICO EM INSTITUIÇÕES ESPECIAIS. Disponível em:
http://www.anped.org.br/sites/default/files/gt15-4852-int.pdf. Acesso em: 18 jan.
2020.

1Artigo apresentado ao Curso de Especialização em: Pós-Graduação (lato sensu) em: Educação Especial e
Inclusiva: Ação Docente Especializada Grupo Exatto Educacional – Curitiba / PR,
2Licenciado em Pedagogia. Grupo Uninter. São Gabriel -RS, 2012. E-mail:
catiabesg@gmail.com

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