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Amigo (a)!

O tema Puerpério sempre é cobrado nas provas de concursos em Enfermagem.

Mantenha o estudo como foco e disciplina !

Profº. Rômulo Passos


Profª. Joanna Mello
Profª Raiane Ribeiro
Profª. Sthephanie Abreu

www.romulopassos.com.br

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO

O puerpério inicia-se uma a duas horas após a saída da placenta e tem seu término imprevisto, pois
enquanto a mulher amamentar ela estará sofrendo modificações da gestação (lactância), não retornando seus
ciclos menstruais completamente à normalidade.
De acordo com o Ministério da Saúde (2001), pode-se dividir o puerpério didaticamente em:
 Imediato (1 ° ao 10° dia);
 Tardio (11 ° ao 42° dia); e
 Remoto (a partir do 43° dia).
Para Rezende (2012), o puerpério é dividodo em:
 Imediato (1 ° ao 10° dia);
 Tardio (10 ° ao 45° dia); e
 Remoto (além do 45° dia).

Ministério da
Rezende
Saúde

Imediato - 1 ° ao 10° dia Imediato - 1 ° ao 10° dia

Tardio - 11 ° ao 42° dia Tardio - 10 ° ao 45° dia

Remoto - a partir do 43° dia Remoto - além do 45° dia

As principais complicações do puerpério imediato são: hemorragia puerperal e infecção.


De acordo com o Ministério da Saúde, em 2010, as PRINCIPAIS CAUSAS de ÓBITO MATERNO foram,
respectivamente: hipertensão na gravidez, hemorragia, infecção puerperal, doenças do aparelho circulatório
complicadas pela gravidez, parto e puerpério e aborto.
Confira os números das principais causas de mortalidade materna em 2010.
1. Hipertensão gestacional (13,8/100 mil NV1);
2. Hemorragia (7,9/100 mil NV);
3. Infecção pós-parto (4,4/100 mil NV);
4. Doenças circulatórias (4,2/100 mil NV) – única causa indireta;
5. Aborto (3/100 mil NV).
A INFECÇÃO PUERPERAL é entendida como qualquer infecção que ocorre no aparelho genital no
período pós-parto recente. É a principal causa de febre nesse período.
A vulnerabilidade da mulher a infecções puerperais aumenta na presença de:
• Baixo nível socioeconômico (desnutrição, anemia por deficiência de ferro, baixa resistência, vaginose
bacteriana);

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NV - Nascidos Vivos

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• Doenças crônicas.
• Exames ginecológicos repetidos;
• Trabalho de parto cesariano prolongado;
• Retenção de placenta dentro do útero; e
• Hemorragias.
Conceitualmente, a hemorragia puerperal é uma perda sanguínea calculada em mais de 500 ml. Os
fatores de risco mais importantes variam, e a maioria deles é evitável. Esse sangramento pode ocorrer:
• Quando o útero não contrai adequadamente por ter sido distendido excessivamente pelo trabalho
de parto prolongado ou anormal;
• Pelas múltiplas gestações;
• Por volume excessivo de líquido amniótico;
• Pela administração de um anestésico miorrelaxante durante o trabalho de parto entre outros
fatores.
Existem duas principais causas de hemorragia precoce: atonia uterina e lacerações de trajeto.
A atonia uterina é responsável por 90% dos casos de hemorragias precoces. Ocorre por causa da
exaustão do músculo. Frequentemente, é causada por partos precipitados e prolongados, anestesia geral,
infecções genitais pré-parto e choque hipovolêmico ou em consequência de hiperdistensão do útero por
gravidez múltipla, macrossomia fetal e polidrâmnio.
As lacerações de trajeto constituem a segunda maior causa de hemorragia pós-parto precoce. Aquelas
lacerações que ocorrem no colo uterino ou na porção superior do canal vaginal podem romper grandes vasos
sanguíneos.
Existem várias causas para as hemorragias tardias entre elas retenção de restos ovulares e placentários,
impedindo que involução ocorra fisiologicamente. Esses restos dificultam as contrações uterinas e impedem
que os músculos contraiam os vasos sanguíneos o que impossibilita a regeneração do endométrio propiciando
infecção puerperal, hiperdistensão abdominal, hemorragias disfuncionais e hematoma puerperal.
Os sintomas da hemorragia tardia são: perda sanguínea pela vagina, hipotensão arterial, palidez
cutânea, vertigens, inquietação e ansiedade, pulso fraco e rápido, respiração rápida e costal superior, sudorese
fria, dispinéia e choque.
No âmbito da Rede Cegonha, preconiza-se a realização da “Primeira Semana de Saúde Integral” (PSSI).
Trata-se de uma estratégia em saúde, na qual são realizadas atividades na atenção à saúde de puérperas e
recém-nascidos (RN). Tais ações contribuem para a redução da mortalidade infantil. Durante os primeiros
dias, são realizadas ações básicas preconizadas nesta estratégia.
As ações objetivam:
• Triagem neonatal;
• Triagem auditiva; “Seja perseverante. Estude!”
• Checagem de vacinação BCG e de hepatite B; e
• Avaliação do aleitamento materno, para orientação e apoio.
Dessa forma, a atenção à mulher e ao recém-nascido (RN) no pós-parto imediato e nas primeiras
semanas após o parto é fundamental para a saúde materna e neonatal.

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Ademais, após sair da maternidade, toda mulher que deu à luz deve ficar atenta para o aparecimento de
febre, sangramento vaginal exagerado, dor ou infecção nos pontos da cesárea ou da episiotomia, tonturas
muito frequentes, mamas empedradas e doloridas. Em quaisquer dessas situações, ela deve procurar
imediatamente o serviço de saúde.

Recomenda-se uma visita domiciliar na primeira semana após a alta do bebê. Caso o RN tenha
sido classificado como de risco, a visita deverá acontecer nos primeiros 3 dias após a alta. O retorno
da mulher e do recém-nascido ao serviço de saúde e uma visita domiciliar, entre 7 a 10 dias após o
parto, devem ser incentivados desde o pré-natal, na maternidade e pelos agentes comunitários de
saúde na visita domiciliar.

Em síntese, a visita domiciliar pela equipe de atenção básica na Primeira Semana de Saúde Integral tem
como objetivos:
• Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido;
• Orientar e apoiar a família para a amamentação;
• Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido;
• Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido;
• Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las;
• Orientar o planejamento familiar.
• Agendar consulta de puerpério até o 42º dias após o parto.

Essas aulas escritas (PDF) são atualizadas mensalmente - se for imprimir, faça isso apenas das aulas que estiver
acompanhando, pois o material é ATUALIZADO E AMPLIADO MENSALMENTE.

Todos os dias são inseridos novos vídeos potenciais nas disciplinas deste curso Completo de
Enfermagem para Concursos.

QUESTÕES COMENTADAS
Meu amigo (a), o foco e disciplina nos estudos o levará a aprovação,
então, vamos ver algumas questões importantes a respeito do tema abordado!

1. (EBSERH/HU-UFJF/AOCP/2015) A puérpera apresenta um estado de fragilidade e hiperemotividade


transitória (choro fácil, irritabilidade, tristeza ou hipersensibilidade) que não é considerado depressão pós-
parto. O manejo adequado inclui uma orientação sobre a sua frequência e transitoriedade, o estímulo à
manifestação de sentimentos e a aceitação de apoio. O enunciado refere-se:

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a) à depressão gestacional.
b) a transtorno de ansiedade.
c) à esquizofrenia puerperal.
d) a transtorno afetivo bipolar.
e) a baby blues
COMENTÁRIOS:
Vejamos as alternativas:
a) INCORRETA. Porque a mulher deprimida no período gestacional, em razão dos sintomas depressivos,
apresenta menor preocupação com seu estado de saúde, ocasionando, muitas vezes, não adesão ao pré-natal,
além de maior consumo de álcool, tabaco e outras drogas, pessimismo, insônia, falta de apetite, acarretando
diminuição da quantidade e qualidade da ingesta alimentar. Além disso, há também um mecanismo biológico,
mediador da associação entre o estresse psicossocial materno e o baixo crescimento fetal, já que na mulher
com depressão há aumento do cortisol, o que pode levar à prematuridade e ao baixo peso da criança ao
nascer. Portanto, a puérpera apresenta um estado de fragilidade, mas não é uma hiperemotividade transitória.
b, c , d) INCORRETAS. O transtorno de ansiedade, a esquizofrenia puerperal e o transtorno afetivo
bipolar não são classificados como doenças com características de hiperemotividade transitória.
e) CORRETA. Tristeza materna, blues puerperal ou baby blues: é a manifestação mais freqüente,
acometendo de 50 a 70% das puérperas. É definido como estado depressivo mais brando, transitório, que
aparece em geral no terceiro dia do pós-parto e tem duração aproximada de duas semanas. Caracteriza-se
por fragilidade, hiperemotividade, alterações do humor, falta de confiança em si própria, sentimentos de
incapacidade. A equipe deve fornecer apoio à mulher e monitorar a evolução do quadro.
O gabarito da questão é a letra E.

2. (EBSERH/HUSM-UFSM/AOCP/2014) A consulta puerperal deve ser realizada em até:


a) 60 dias pós-parto.
b) 42 dias pós-parto.
c) 54 dias pós-parto.
d) 72 dias pós-parto.
e) 80 dias pós-parto.
COMENTÁRIOS:
A consulta puerperal pela equipe de atenção básica deve ser realizada até o 42º dias após o parto. Tendo
como principais objetivos:
• Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido;
• Orientar e apoiar a família para a amamentação;
• Orientar os cuidados básicos com o recém-nascido;
• Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido;
• Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las;
• Orientar o planejamento familiar.
Portanto, o gabarito da questão é a letra B.

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3. (EBSERH/HUSM-UFSM/AOCP/2014) Sobre a atenção à saúde da mulher no puerpério, recomenda-se
suplementação de ferro de 40 mg/ dia de ferro elementar até:
a) um mês após o parto, para mulheres com anemia diagnosticada.
b) seis meses após o parto, para mulheres sem anemia diagnosticada.
c) dois meses após o parto, para mulheres sem anemia diagnosticada.
d) três meses após o parto, para mulheres sem anemia diagnosticada.
e) três meses após o parto, para mulheres com anemia diagnosticada.
COMENTÁRIOS:
A suplementação de Ferro é recomendada para o tratamento e profilaxia de anemia. O uso é indicado
para gestantes ao iniciarem o pré-natal, durante todo o período gestacional até o 3º mês pós-parto ou pós-
aborto na dosagem de 1 drágea de sulfato ferroso/dia (200mg), que corresponde a 40mg de ferro elementar.
Recomenda-se ingerir a medicação antes das refeições. Contrapondo às diretrizes do Ministério da Saúde,
Rezende (2012) afirma que a suplementação com ferro não é benéfica à gestante sem anemia, feita de forma
universal no pré-natal.
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra D.

4. (EBSERH/HUCAM-UFES/AOCP/2014) O puerpério começa após o parto e dura, aproximadamente, 6


semanas, devendo o enfermeiro realizar cuidados e orientações específicas a esse período. Sobre os cuidados
de enfermagem nas primeiras horas pós-parto, assinale a alternativa correta.
a) Estimular deambulação tardia.
b) Orientar a puérpera para trocar absorvente a cada 2 horas.
c) Administrar corticoide intramuscular.
d) Atentar para presença de Globo de segurança de Pinard.
e) Orientar a puérpera a deambular imediatamente após o parto.
COMENTÁRIOS:
A primeira e segunda horas após o delivramento é um período que requer maior atenção, pois pode
ocorrer hemorragias. Esse período a puérpera deverá passar no Centro Obstétrico ou sala de PPP, estando a
puérpera equilibrada hemodinamicamente e formado o globo de segurança de Pinard (útero ao nível da
cicatriz umbilical e firmemente contraído), poderá ser encaminhada ao alojamento conjunto, após serem seus
sinais vitais avaliados e anotados.
Portanto, está correta a alternativa D.

5. (Instituto Federal do Sertão de Pernambuco-IF/MSCONCURSOS/2014) Lóquios é a secreção vaginal que


ocorre após o parto, que vai especificando cada fase por determinado tempo conforme sua coloração. Sendo
assim, enumere a coluna 2 de acordo com a coluna 1 e assinale a alternativa correta em relação a segunda
coluna, de cima para baixo.
Coluna 1
(I) Fusca
(II) Alba
(III) Flava
(IV) Rubra

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Coluna 2
( ) Coloração marrom-acastanhada pela degradação da hemoglobina 3º a 10º dia.
( ) Constituída principalmente por sangue e debris trofoblásticos até 3º dia.
( ) De aspecto purulento e com odor semelhante a queijo; sendo que em condições patológicas (infecções)
pode adquirir odor putrefato desagradável 10º ao 20º dia.
( ) De aspecto pouco mais fluido que clara de ovo, e consiste na esfoliação normal do endométrio a partir do
21º dia.
a) II-III-I-IV.
b) IV-III-II-I.
c) III-I-IV-II.
d) I-IV-III-II.
e) I-II-III-IV.
COMENTÁRIOS:
Vamos fazer uma análise sobre as alternativas.
Classificação dos Lóquios:
• Rubro: Apresenta-se sanguinolentos, logo após o parto, e é constituída principalmente por sangue e
debris trofoblásticos até 3º dia.
• Fusco: tornam-se escuros, ou seja, apresentam uma coloração marrom-acastanhada pela
degradação da hemoglobina a partir do 3º a 10º dia.
• Flavo: apresenta uma coloração amarelada do 10º ao 20º dia, que aos poucos tornam-se brancos ou
serosos. De aspecto purulento e com odor semelhante a queijo, sendo, que em condições patológicas
(infecções) pode adquirir odor putrefato desagradável.
• Alba: de aspecto pouco mais fluido que clara de ovo, e consiste na esfoliação normal do endométrio a
partir do 21º dia.
Qualquer patologia no endométrio, colo uterino ou vagina, altera as características dessa secreção,
tanto na cor, como quantidade e odor. Processos infecciosos, conferem-lhe caráter purulento e com odor
característicos.
Dessa forma a sequência correta é I-IV-III-II.
Logo o gabarito da questão é a letra D.

6. (Prefeitura de Carangola-MG/IDECAN/2012) A puérpera na fase de lactação deve ser orientada pelo


enfermeiro do ESF quanto ao uso de sutiã adequado e de maneira correta com o objetivo de:
a) dar conforto à mãe.
b) evitar a flacidez das mamas.
c) facilitar o processo da mamada.
d) não ocorrer o acotovelamento dos canais galactóforos.
e) amenizar a dor nas mamas devido ao aumento de volume das mesmas.
COMENTÁRIOS:
O objetivo da orientação do uso de sutiã adequado e de maneira correta pela puérpera na fase de
lactação é para que não ocorra o acotovelamento dos canais galactóforos, devido ao aumento do volume das
mamas. Tal acotovelamento impede o funcionamento normal da mama e pode causar o ingurgitamento

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mamário, um dos problemas da amamentação. O aumento do volume das mamas pode causar desconforto
para a mãe e dor nas mamas, sendo consequências do acotovelamento dos canais galactóforos.
Fonte: SCHMITZ, Edilza M. R. et al. A Enfermagem em Pediatria e Puericultura. São Paulo, Editora Atheneu, 2005.

Portanto o gabarito da questão é a letra D.

7. (Prefeitura do Município de Porto Velho - RO/CONSULPLAN/2011) Uma das finalidades da administração


da ocitocina nos serviços de obstetrícia é:
a) controle de sangramento e hemorragia pós-parto.
b) inibição do trabalho de parto precoce.
c) promover analgesia e tranquilizar a parturiente.
d) prevenir infecções puerperais.
e) induzir o esvaziamento do trato intestinal.
COMENTÁRIOS:
A ocitocina promove contração da musculatura lisa uterina, reduzindo a perda sanguínea no local de
descolamento placentário. Por isso, sua utilização tanto profilática quanto terapêutica, se justifica por diminuir
a incidência de hemorragia após o parto.
Dessa forma, o gabarito da questão é a letra A.

“A aprovação é fruto da preparação adequada que não precisa ser perfeita, não tem essa,
para quem estuda e persevera!”

Chegamos ao final de nossa aula.


Contamos com engajamento, estudo e determinação de todos vocês!

Profº. Rômulo Passos


Profª. Joanna Mello
Profª Raiane Ribeiro
Profª. Sthephanie Abreu

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GABARITO

1. E
2. B
3. D
4. D
5. D
6. D
7. A

REFERÊNCIAS

Manuais do Ministério da Saúde:


• Manual de Atenção à Mulher no Climatério/Menopausa
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf).
• Manual Técnico de Gestação de Alto Risco – 2012
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_tecnico_gestacao_alto_risco.pdf).
• Aspectos Jurídicos do Atendimento às Vítimas de Violência Sexual: perguntas e respostas para profissionais de saúde
(2011).
• Parto, Aborto e Puerpério: assistência humanizada à mulher - 2001
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd04_13.pdf).

Livros:
• Rezende, J.F; Montenegro, C.A.B. Obstetricia Fundamental. 12. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
• Fernandes, R.A.Q; Narchi, N.Z (orgs). Enfermagem em Saúde da Mulher. 2. Ed. São Paulo: Manoele, 2012.
• Barros, S.M.O (org). Enfermagem no ciclo gravídico-pueperal. São Paulo: Manoele, 2006.

Sites:
• http://www.inca.gov.br/
• http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/

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