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Existe uma certa pressão, e parece que camos no compromisso de criar algo novo. Só que, na
verdade, criatividade muitas vezes é combinar coisas já existentes.
Já parou pra pensar? Grande parte das inovações foram combinações de coisas já existentes.
Quando Gutenberg criou a prensa tipográ ca, que marca o surgimento da imprensa como
conhecemos hoje, ele combinou duas invenções que, aparentemente, não têm nada a ver uma com
a outra: a prensa de uva com a máquina de cunhar moedas.
Usou a lógica de deixar registrado um valor — da máquina de cunhar moedas — junto com a força
e a escala da prensa de uva.
Por isso, é importante ter um repertório diversi cado de vários assuntos, porque, quanto mais
diversi cado for seu repertório de conhecimento, maior a probabilidade de combinar coisas.
É comum os pro ssionais de uma área só lerem conteúdos da própria área. O engenheiro só lê
livros de engenharia, e o programador só lê sobre tecnologia. E então eles se tornam especialistas
em determinado assunto. Mas, se você quer ser criativo, não precisa levar esse comportamento tão
a sério.
Por exemplo, sempre quando viajo de avião, eu leio a revista Capricho. Sabe por quê? Porque é
uma coisa que, geralmente, não me interessa, então eu entro em um universo diferente de novos
inputs.
O avião virou para mim um ambiente de caçar novos inputs, de ler revistas e conteúdos diferentes,
para ampliar o meu repertório. Um dia, talvez, o que li na revista Capricho vai se combinar com algo
da minha área, e eu terei um novo insight.
Pessoas que têm os mesmos inputs, provavelmente sempre terão os mesmos outputs.
Lembre-se disso.
Espere o
momento
eureka!
Como o ócio criativo ajuda a ter novas ideias
O processo criativo tem várias etapas: primeiro você se depara com um problema, daí o estuda e
tenta encontrar uma solução. Esse é o processo-padrão e consciente, mas tem uma etapa muito
importante que as pessoas ignoram: a incubação.
As pessoas acreditam que ela não existe, até porque ela é invisível. Mas está comprovado que ela
existe, sim.
Quando você tem um problema, em vez de somente mergulhar de cabeça nele pra encontrar uma
solução, pode ser melhor você se afastar desse problema e fazer atividades que não tenham nada a
ver com isso (como jogar bola ou ir à academia), pois acontecerá um processo inconsciente no seu
cérebro.
Você não vê, mas ele existe, acredite. E, muitas vezes, nesse processamento inconsciente rola um
insight.
É a famosa história de Arquimedes. Aquele cara que mergulhou na banheira, teve a ideia do
princípio do empuxo e saiu pelado gritando: “Eureka!”.
As pessoas pensam que essa ideia veio do nada. Mas não, Arquimedes havia passado pela primeira
etapa de estudar o problema até chegar no momento de incubação, quando o processo
inconsciente encontrou uma solução.
Qual é a diferença
entre o tatu e a
baiana?
Como as charadas ajudam a ser mais criativo
Sempre que uma pergunta começa com “Qual é a diferença entre...” ou “ Qual é a
semelhança...”, as pessoas automaticamente ligam a chave do pensamento abstrato,
que diz: “Não vale resposta óbvia, só vale resposta criativa”.
A gente vive com a chave do pensamento concreto ligada. Poucas vezes na vida
ligamos a chave do pensamento abstrato, que é mais criativo.
Mas, por algum motivo, quando percebemos que é uma charada, trocamos essa
chave.
O meu questionamento é: por que a gente não troca essa chave a qualquer hora?
Por que não aprendemos a ligar essa chave quando nos deparamos com uma
situação que requer uma forma diferente de pensar?
Imagine que o problema é uma charada pra você pensar fora da caixa.
o Word
Eu tenho uma teoria de que, desde que surgiram a máquina de
datilografar e o computador, o mundo cou menos criativo.
Quer desbloquear a
sua criatividade?
Nós nascemos criativos mas
durante a nossa vida vamos
sendo bloqueados.
Saiba mais...
Há alguns anos, nos maiores prédios americanos, a turma reclamava que o elevador era lento para
o RH. Qual era a solução óbvia para o problema “elevador lento”? Elevador mais rápido, certo?
Sabe qual foi a solução nesse caso? Eles colocaram espelhos nos elevadores. Ao colocar o espelho,
as pessoas começaram a car se arrumando, veri cando o cabelo, e aquele um minuto que eles
reclamavam que era lento, virou um tempo produtivo.
O problema não era o elevador ser lento, era lidar com a ansiedade de esperar um minuto no
elevador.
Então, muitas vezes, temos que mudar o problema para enxergar a solução. Você não vai encontrar
o tesouro cavando no buraco errado.
Qual é a solução
mais idiota?
Como utilizar o humor para ser mais criativo
Sempre que eu faço um brainstorm nas empresas para as quais
dou consultoria, proponho o seguinte antes de começar...
Por essa demanda natural ser baixa, a gente vai para a academia
andar na esteira, que é forçar uma demanda arti cial.
Quer ser criativo? Vai ter que treinar, vai ter que suar.
Permita-se
fracassar
A importância do fracasso para as soluções criativas
O que é o fracasso?
Quando fracassar com alguma ideia ou projeto, você não deve abandonar
aquilo e dizer que foi uma perda de tempo, lembre-se que todo fracasso nos
ensina algo. Se seu projeto fracassou, você pode pensar no que estava errado,
aprimorar e tentar novamente.
Por isso que ao por em prática uma ideia ou solução criativa, você deve se livrar
do medo de fracassar. Aceite que aquela ideia pode fracassar e esteja disposto
a aprender e melhorar com base nesse fracasso.
Tenho para mim a crença de que fracassar é algo lindo e que deveríamos
fracassar mais.
Anote as
suas ideias
Como anotar as suas ideias criativas
Durante o período de incubação, é normal que você tenha ideias
para solucionar um problema e as esqueça.
Pode ser que hoje aquela ideia não seja útil, mas daqui um ano
aquela ideia pode te ajudar a resolver outra coisa completamente
diferente.