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Nome: Olmedo Guerra

Aula: Portugues II
Data: 13 de dezembro de 2019

A dor dos nossos

É sabido que na sociedade ocidental o trato dos animais foi o de uns seres sem alma.
Isto é devido a que, ao longo da história, as populações que criam em deuses pensaram que
esses deuses eram tão perfeitos que, então, os seres humanos tinham muitas imperfeições que
eram inconcebível em eles mesmos. Este pensamento das populações gregas, que foram os que
lançaram as bases da sociedade ocidental, permitiu que eles poderiam trasladar todas aquelas
culpas para os animais. Eles a partir de então foram considerados como bestias, o que provocou
que foram tratados como seres inferiores.
No siglo XVII, quando as ciências começaram a ter seu máximo desenvolvimento, um
autor chamado René Descartes propõe a tese de “machina animata”, onde foi dito que os
animais não sentiam dor, sendo que eles só tinham reações automáticas como se fossem uma
máquina. As ciência, a partir dessa premissa, começaram a experimentar em os corpos dos
animais sem ter alguma consideração sobre seu dor, praticando a taxidermia entre outras
práticas com a finalidade de procurar medicina ou outros produtos para os seres humanos em
nome de seu benefício.
As diferentes culturas tem muitas visões sobre o que significa o dor e como atua em
nós os seres humanos. A história das animais não está longe de ser a nossa história. ¿Porque?
Porque por causa de um sistema em vigor que procura usar os corpos em benefício de um
“progresso” econômico, há efetuado vários mecanismos violentos que colocam as distintas
populações de seres vivos em sua subordinação.
Este projeto é uma búsqueda hacia algumas perguntas sobre nossa história comum com
os animais e como compartilhamos o dor. Nasce de uma necessidade por transcender da
hierarquização de o ser humano como ente dominante do resto dos habitantes com a única
entidade com capacidade de razão e capacidade de sentir. Isto é, de alguma maneira, pensar
nos animais como um canal para pensar em nossa história comum e em nosso relacionamento
com o radicalmente outro.

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