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SUMÁRIO
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Nesse tópico utilizo como eixo central para nortear nosso estudo o
artigo “Um breve histórico da psicologia jurídica no Brasil e seus
campos de atuação”, escrito por Vivian Lago, Paloma Amato, Patrícia
Teixeira, Sônia Rovinski e Denise Bandeira. Caso queira ler o texto
integral, confira na nossa bibliografia. Além desse artigo, utilizo outros
PSICOLOGIA JURÍDICA
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Conforme proposto por Silva (2003), a afirmação dos direitos humanos como
um patamar ético que deve mediar o relacionamento entre todos os membros
da sociedade esbarra, no caso brasileiro, no desafio da superação do abismo
das desigualdades que separam os grupos sociais.
Tanto nos aspectos que envolvem a promoção dos direitos humanos, quanto
nos que envolvem as suas violações, não se pode descuidar da dimensão
subjetiva que lhes oferece base de sustentação e de existência no mundo
(SILVA, 2003).
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Atuando:
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Realizando:
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Sistema penitenciário
Varas de Família
Varas da Infância e da Juventude
Juizados Especiais (Cível e Criminal)
Varas de Penas Alternativas
Varas Cíveis em geral
Forças Armadas
Secretarias Estaduais de Segurança
Ministério Público
Escolas de Magistratura
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PSICÓLOGOS
I. Criminologia
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I. Do exame criminológico
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Em relação à atuação como gestor, a (o) psicóloga (o) deverá (Art. 3º):
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Cabe à (ao) psicóloga (o) que atuará como perita (o) respeitar o direito ao
contraditório da pessoa em cumprimento de pena ou medida de segurança
(Art. 4º § 2º).
Na atuação com outros segmentos ou áreas, a (o) psicóloga (o) deverá (Art. 5º):
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O Direito de Família, por sua vez, regula a relação existente entre os membros
que compõem a família e as consequências dessa relação para as pessoas e os
patrimônios dos envolvidos (Dannemann, 2013)
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Sabemos que não há uma definição única de família, não há um "modelo ideal",
pois cada família tem sua especificidade e estabelece um código próprio
(constituído de normas e regras). Cada indivíduo se apropria deste código e o
usa. Cada um tem sua identidade, mas há uma organização interna à família.
Como cada sociedade tem sua história e sua cultura, são diversas as formas de
ser família, de criar os filhos, como também são diversos os costumes relativos
ao matrimônio e aos papéis do homem e da mulher (Paiva, 2008).
Kaslow (2001) cita nove tipos de composição familiar que podem ser
consideradas “família”:
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Fuga do lar;
Uso de tóxicos;
Pedidos de internação;
Consentimento para casamento;
Suprimento de idade (emancipação da maioridade).
Atendimento de denúncias sobre negligência, maus tratos, abuso sexual,
violência psicológica, intra e extrafamiliar.
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Advertência;
Liberdade assistida;
Prestação de serviços à comunidade;
Semi-internação;
Internação;
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Lago et. al. (2009) também destacam que na Psicologia Jurídica ocorre uma
predominância das atividades de elaboração de laudos, pareceres e relatórios, o
que leva à suposição de que compete à Psicologia uma atividade de cunho
avaliativo e de subsídio aos magistrados.
Direito Civil
Direito da Família
Direito da Criança e do Adolescente
Direito Penal
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Direito do Trabalho
Separação e divórcio;
Disputa de guarda;
Regulamentação de visitas.
I. Separação e divórcio
Partilha de bens;
Guarda de filhos;
Estabelecimento de pensão alimentícia;
Direito à visitação.
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Nos processos de separação ou divórcio o juiz precisa determinar qual dos ex-
cônjuges deverá deter a guarda dos filhos. Nos casos mais graves, em que
ocorrem disputas judiciais pela guarda, o juiz pode requerer a realização de
uma perícia psicológica para que seja avaliado qual dos genitores apresenta
melhores condições de exercer esse direito (Lago et. al, 2009).
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4.2. INTERDIÇÃO
Negócios jurídicos;
Testamentos;
Casamentos;
Contração de deveres;
Aquisição de direitos;
Aptidão para o trabalho;
Capacidade de testemunhar;
Possibilidade de ele próprio assumir tutela ou curatela de incapaz;
Exercer o poder familiar.
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Segundo a autora, por mais louváveis que sejam as intenções daqueles que
defendem esta modalidade de depoimento, existe certa dose de ingenuidade
na expressão “sem dano” (Arantes, 2007).
Devemos atentar para o fato de que uma audiência jurídica não é exatamente o
mesmo que uma entrevista, consulta ou atendimento psicológico, onde a
escuta do psicólogo é orientada pelas demandas e desejos da criança e não
pelas necessidades do processo, sendo resguardado o sigilo profissional
(Arantes, 2007).
Além disso, eventuais perguntas feitas pelo psicólogo à criança não podem ser
qualificadas como inquirições, não pretendendo esclarecer a “verdade real” ou a
“verdade verdadeira dos fatos” - pois, na Psicologia entende-se que as
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Além disso, o psicólogo nesse caso não está desenvolvendo nenhuma prática
com fundamento na Psicologia, pois a todo o momento segue as orientações
dos magistrados e utiliza instrumentos e jargões do campo da justiça, sem
contribuir efetivamente para uma escuta psicológica ou para o cuidado da
vítima.
O CFP publicou a Resolução CFP nº10 ⁄ 2010 proibindo que o psicólogo atue
como inquiridor. No entanto, essa resolução encontra-se SUSPENSA por
decisão judicial. Assim, o CFP orienta que
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Guarda;
Regulamentação de Visitas;
Alimentos;
Interdição;
Busca e apreensão;
Alienação Parental.
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Modalidades de Guarda
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III. Educação.
I. Requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por qualquer deles,
em ação autônoma de separação, de divórcio, de dissolução de união
estável ou em medida cautelar;
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Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à guarda do filho, será
aplicada, sempre que possível, a guarda compartilhada (Art. 1.584 § 2o).
Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer sob a guarda do pai ou da
mãe, deferirá a guarda à pessoa que revele compatibilidade com a
natureza da medida, considerados, de preferência, o grau de parentesco e as
relações de afinidade e afetividade (Art. 1.584 § 5o).
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VI. Apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra
avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou
adolescente;
VII. Mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar
a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com
familiares deste ou com avós.
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Características:
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Shine (2010) relata que uma das críticas levantadas contra o modelo pericial é
que este não auxilia na resolução dos conflitos. Esta mesma constatação tem
levado algumas instituições judiciárias a implantar serviços voltados para a
mediação familiar e é sobre esta atuação profissional tão específica que
estudaremos neste item.
Kovach e Love (2004 apud Müller, Cruz e Bartilotti, 2009) propõem que o papel
do mediador é facilitar a comunicação, promover o entendimento, levar as
partes a se focarem em seus interesses e procurar soluções criativas que deixem
as partes livres para chegar a um acordo próprio.
Assim, devemos considerar que o mediador tem como função principal facilitar
a comunicação e buscar o respeito mútuo, devendo manter uma postura
imparcial, neutra e ética, atuando em conjunto com os envolvidos.
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2. Estabelecer rapport;
3. Demonstrar empatia;
4. Escutar ativamente;
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Quanto à postura
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JUVENTUDE
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A função do laudo pericial é fornecer elementos para que a decisão judicial leve
em consideração o interesse da criança. A perícia, independente de sua
natureza, constitui um meio de prova a partir do qual o juiz toma sua decisão.
Segundo Castro (2005 apud Suannes, 2011), o modelo pericial tem estabelecido
o fundamento da prática do psicólogo no Judiciário, nos diversos âmbitos do
Direito, como um profissional que, por deter conhecimentos especializados
sobre a dinâmica subjetiva das pessoas e dos relacionamentos humanos, pode
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O que diz respeito a um grupo será tratado apenas com ele (não submeter
relatórios a outros setores da instituição).
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uma instituição sem conflitos, mas aquela que possui meios de explicitá-los
e a possibilidade de resolvê-los.
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Os psicólogos que trabalham nas Varas de Família, bem como aqueles que,
mesmo lotados em outros órgãos, recebem demanda do Judiciário para
avaliações ou atendimentos, devem escutar ambas as partes do processo, não
sendo admissível que dispensem a escuta de uma das partes por dispor de
gravações, cartas ou outros recursos que lhes foram encaminhados (CFP,
2010a).
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Castro (2000 apud Shine, 2010) faz distinções pontuais entre o psicodiagnóstico
clínico e a perícia psicológica. De forma resumida, essas distinções são as
seguintes:
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d) Técnicas empregadas:
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Shine (2010) alerta para o fato de que, quando a solicitação é feita ao psicólogo
em consultório, habituado ao enquadre clínico, este irá considerar seu cliente a
pessoa que ele avaliou. Ao considerá-lo responsável (paciente/cliente) pelo que
fizer com o relatório que lhe entregar, estará ignorando o destinatário ultimo
deste trabalho (juiz), bem como o contexto (jurídico) em que seu relatório
psicológico será apreciado.
O juiz tem a autonomia de nomear o perito que ele quiser. Isto equivale a dizer,
no caso brasileiro, que mesmo nos estados onde existem psicólogos
contratados no tribunal, exercendo rotineiramente o serviço de perícia para
Varas de Família, o juiz da causa pode nomear um profissional de fora da
instituição judiciária.
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O juiz pode nomear um perito de sua confiança (Alves, 2002; Ortiz, 1986 apud
Shine, 2010) ou encaminhar para instituições jurídicas ou de saúde (centros de
referência em saúde mental) independente do fato de existirem psicólogos
judiciários disponíveis nos quadros dos tribunais.
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Cabe registrar também que, além do advogado (e suas partes) e do juiz, outro
operador do Direito na figura do curador de família pode chamar seu perito
para acompanhar o perito judicial: o assistente técnico da Promotoria.
6.2. Encaminhamento
- os resultados possíveis;
Em sua prática no Fórum João Mendes em São Paulo, Shine (2010) tem
recorrido ao procedimento de fazer o primeiro contato com as partes por meio
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dos advogados. Quando tal contato é realizado quer dizer que o caso já foi
designado para um psicólogo.
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Castro (2000 apud Shine, 2010), por exemplo, refere-se ao estudo do processo
judicial com o objetivo de compreender as razões alegadas, processualmente,
para pleitearem mudanças em relação à guarda ou a visita dos filhos.
Shine (2010), em sua prática, costuma registrar nos próprios laudos que redige,
como parte do método utilizado, o item que nomeia como "leitura crítica dos
autos do processo".
Esta leitura possibilita a ele avaliar o tempo que transcorreu desde o início da
demanda (requerimento inicial) até o momento, além de saber dos dados
factuais dos envolvidos (dados de identificação em geral, nome completo,
idade, estado civil etc.).
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- Atuar como perito ou assistente técnico de pessoas atendidas por ele e/ou de
terceiros envolvidos na mesma situação litigiosa;
Glassman (1998 apud Shine, 2010) sugere evitar avaliações unilaterais (somente
de uma das partes), exceção feita em casos que se suspeita que haja crianças
em situação de risco.
Além disso, o supracitado autor alerta para o fato de que os profissionais que
dão recomendações embasadas em apenas um dos lados correm o risco de
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Pela falta de informação, o profissional da área clínica não tem noção de que
está adentrando, num contexto complexo, a área jurídica, por meio de seu
trabalho.
Pela falta de informação, o profissional da área clínica não tem noção de que
está adentrando, num contexto complexo, a área jurídica, por meio de seu
trabalho.
Berry (1989 apud Shine, 2010) sugere que o profissional de saúde mental
envolvido em disputa de guarda deve se esforçar para avaliar todas as partes
envolvidas.
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Byrne (1991) indica que para tal arranjo é necessário que ambos os advogados
concordem e convençam seus respectivos clientes que ter um profissional em
posição imparcial é desejável. O referido autor sugere o estabelecimento de um
contrato escrito com as partes, discriminando os papéis e obrigações de cada
parte e do profissional.
O autor sugere ainda que este profissional, por ser de confiança de ambas as
partes, tem chances de efetivamente ter suas recomendações seguidas por
todos.
Miranda Jr. (2000 apud Shine, 2010) entende que o conflito é originário da
própria separação conjugal. Neste contexto, a abordagem da avaliação
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Corrêa e Machado (2000 apud Shine, 2010), a partir das propostas de Bleger
(1984 apud Shine, 2010) e Winnicott (1987 apud Shine, 2010) entendem a ação
judicial como um "pedido de socorro", "um gesto" com características pré-
simbólicas que aponta para a impossibilidade de solução do conflito. As autoras
situam a problemática na questão do narcisismo com defesas contra ansiedades
depressivas associadas à dependência e à culpa.
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Alves (2002 apud Shine, 2010) deixa claro em seu método de trabalho que o
juiz é o seu cliente, sendo este foco de atenção inicial. Nas palavras da autora:
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Ciente das condições legais de uma perícia, o periciado estará livre para decidir
sobre quais informações prestará ao psicólogo e o profissional poderá manter a
imparcialidade diante dos dados obtidos, sem receio em incorrer em falta ética
(Rovinski, 2007).
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7.1. A entrevista
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Jackson et al. (1980 apud Shine, 2010) e Volgy e Everett (1983 apud Shine,
2010) que sugerem avaliações em equipe, nas quais os pais e as crianças
tivessem diferentes avaliadores.
Shine (2010) afirma que em sua prática tem se utilizado da entrevista conjunta
com pais com certa regularidade, estabelecendo este momento somente após
um contato individual com cada um e de ter se avistado com a(s) criança(s) em
disputa.
Shine (2010) não coloca a entrevista conjunta como uma opção dos pais, mas
uma exigência para o objetivo da própria perícia (avaliar a relação do casal
parental tendo em vista um interesse comum em relação à criança).
O mesmo autor destaca ainda que não se propõe a "resolver" a pendência, mas
a acompanhar e assinalar as dificuldades em se chegar a um resultado
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satisfatório ligando com a questão mais ampla da guarda. Isto tem lhe dado
elementos de como o casal funciona enquanto tal e como me insere "no meio
do problema" deles.
Em uma família de pai, mãe e um filho, Shine (2010) costuma propor a avaliação
em cinco encontros: dois são individuais com cada um, o terceiro em conjunto
(pai-mãe, pai-filho, mãe-filho) e o último com todos.
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Interesses, preocupações;
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Felipe (1997) cita tal prática em seu trabalho, incluindo, além dos parentes e
"outras pessoas encarregadas do cuidado às crianças" (empregadas domésticas
e babás podem ser incluídas), os companheiros atuais dos pais e professores.
É preciso estar atento, pois quando pessoas do círculo social ou familiar mais
amplo (em oposição à família nuclear) fornecem dados sobre os examinandos,
eles estão sob o mesmo tipo de pressão a atuarem de acordo com a lógica
judicial.
Neste sentido, como bem lembra Melton et al. (apud Rovinski, 2000), as pessoas
podem distorcer aquilo que viram e sabem. E mesmo que isto não ocorra, deve-
se tomar cuidado para o peso que se dá a dados que são de "segunda mão".
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Castro (2000 apud Shine, 2010) justifica a importância dos testes psicológicos
no contexto jurídico em comparação com o clínico nestes termos:
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Medidas de inteligência
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Shine (2010) sinaliza que a maioria dos psicólogos não tem a formação
adequada para conduzir avaliações forenses, incluindo avaliação psicológica
para determinação da guarda e visita. Como resultado, eles falham em
distinguir o papel de um psicólogo jurídico com o de um psicólogo clínico.
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Segundo Shine (2010), em muitos casos, este padrão resulta em uma testagem
indiscriminada e sem sentido. Isto leva frequentemente a que o profissional
opine em matéria legal baseado em dados de testes irrelevantes (Melton et al.
apud Shine, 2010).
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Uma menção especial deve ser feita em relação aos quesitos, que são
perguntas escritas e articuladas relativas aos fatos a serem periciados.
Logo no início, quando o juiz nomeia o perito (Art. n.° 421), as partes têm
cinco dias a partir da intimação do despacho para indicar o assistente técnico
e apresentar quesitos;
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No caso do laudo pericial, devem ser incluídos apenas os dados relevantes para
a matéria legal, e a entrega dos resultados deverá ser feita a quem solicitou a
avaliação, cabendo ao juiz informar ao periciando sobre os resultados durante a
audiência (Rovinski, 2007).
Castro (2003) ressalta que, nos casos de disputa de guarda, o laudo psicológico
elaborado pelo perito deve abordar explicitamente questões tais como quem
deve permanecer com a guarda dos filhos, evidências de abuso, e outras, para
que o juiz possa apreciar as consequências psicológicas das várias medidas
possíveis.
O parecer crítico do assistente técnico deve manter seu foco sempre sobre a
técnica utilizada na realização do laudo. Caso sejam constatadas faltas éticas, a
queixa formal deve ser dirigida ao foro dos Conselhos Regionais de Psicologia
(Rovinski, 2007).
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O psicólogo, ainda nesta parte, não deve fazer afirmações sem sustentação em
fatos e/ou teorias, devendo ter linguagem precisa, especialmente quando se
referir aos dados de natureza subjetiva, expressando-se de maneira clara e
exata.
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Estrutura
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Nesta situação, o juiz pede ao psicólogo que estiver disponível (para isto deve
haver sempre um profissional em plantão) que compareça à audiência,
momento no qual lhe é colocada a situação.
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Perito parcial - trabalha para uma das partes e, portanto, está condicionado
àquilo que pode saber por sua experiência. Deverá prestar esclarecimentos
exclusivamente a partir desta perspectiva
Perito "pistoleiro" - é aquele que como assistente técnico busca com seu
trabalho realçar apenas a verdade que interessa a quem lhe contratou.
Perito adversarial - é o perito que toma a posição de uma das partes, que
assume para si a causa e perde sua "imparcialidade".
Shine (2010) relata que uma das críticas levantadas contra o modelo pericial é
que este não auxilia na resolução dos conflitos. Esta mesma constatação tem
levado algumas instituições judiciárias a implantar serviços voltados para a
mediação familiar e é sobre esta atuação profissional tão específica que
estudaremos neste item.
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Kovach e Love (2004 apud Müller, Cruz e Bartilotti, 2009) propõem que o papel
do mediador é facilitar a comunicação, promover o entendimento, levar as
partes a se focarem em seus interesses e procurar soluções criativas que deixem
as partes livres para chegar a um acordo próprio.
Assim, devemos considerar que o mediador tem como função principal facilitar
a comunicação e buscar o respeito mútuo, devendo manter uma postura
imparcial, neutra e ética, atuando em conjunto com os envolvidos.
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2. Estabelecer rapport;
3. Demonstrar empatia;
4. Escutar ativamente;
Quanto à postura
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Uma das mais contundentes críticas à atividade pericial é que ela não resolve o
problema do conflito familiar. Shine (2010) entende que existe uma confusão
entre o que é o problema para a autoridade judiciária e o que é o problema do
ponto de vista da família.
Pode-se dizer que o seu problema termina quando o laudo dá ao juiz uma base
sólida para apoiar sua argumentação jurídica e sustentar a decisão que proferir
segundo seu entendimento. Findo o processo, termina o problema que
originou a demanda (do ponto de vista do cliente-juiz).
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A perícia em sua acepção original não tem o objetivo de resolver nada, a não
ser investigar e se levantar conhecimentos a respeito de algo.
Shine (2010) sinaliza que, por se tratar de uma proposta que foge do trabalho
pericial clássico, alguns advogados com perfil mais competitivo podem, até
mesmo, pedir a impugnação do profissional baseando-se no fato de que este
estaria fugindo da determinação pericial stricto senso, saindo da sua
competência.
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Por outro lado, o trabalho dos peritos psicólogos que não conseguem abordar
as questões legais, ficando na reprodução do modelo do psicodiagnóstico
clínico e se autorizando a fazer recomendações sem uma maior fundamentação
coloca em risco o reconhecimento social de sua função e importância
institucional (Berry, 1989; Brito, 1993; Grisso, 1987; Silva, 2000 apud Shine,
2010).
Essa assertiva pressupõe que a pessoa não seja representada como "parte" ou
"periciando", isto é, um indivíduo passivo diante do processo judicial e do
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Exemplo: varrer o pátio da escola na qual ele e/ou seus amigos estudam, e
outras ocupações que, ao invés de alcançar efeitos positivos e propiciar a
descoberta de novas habilidades, acabam por reiterar para ele que na prática
do ato infracional ele tem reconhecimento e valorização pela coragem, ousadia.
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Para fazer com que um adolescente consinta em se implicar por esta via,
contudo, é importante considerar como fazer com que ele saia da posição de
“vítima” e possa se empenhar na construção do espaço coletivo (Conselho
Federal de Psicologia, 2012).
Uma das diretrizes básicas dos programas em meio aberto refere-se ao direito
do adolescente à convivência familiar e comunitária. A priorização da família na
agenda da política social envolve, necessariamente, programas de geração de
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Neste sentido, é fundamental assegurar acesso aos dados e aos elementos que
sua intervenção produz de modo a que as ações futuras possam incorporar
esses resultados em benefício do próprio adolescente.
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Acesso à documentação;
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O neurótico não tenta abrandar a castração: a castração existe, mas ele tenta
fazer com que quem seja castrado seja o outro e não ele. É o outro que fica no
lugar da falta.
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A maioria dos pacientes teve uma longa e complicada história de contato tanto
com a assistência médica primária quanto especializada durante as quais muitas
investigações negativas ou cirurgias exploratórias sem resultado podem ter sido
realizadas.
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Funcionamento interpessoal;
Controle do impulso.
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Critérios Diagnósticos:
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(6) instabilidade afetiva devido a uma acentuada reatividade do humor (por ex.,
episódios de intensa disforia, irritabilidade ou ansiedade geralmente durando
algumas horas e apenas raramente mais de alguns dias).
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Tendência a evitar certas atividades que saem da rotina com um exagero dos
perigos ou dos riscos potenciais em situações banais.
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Por fim, podemos falar da entrada em um terceiro tempo lógico, em que ocorre
a dissolução do complexo de Édipo, pois nessa etapa do desenvolvimento a
criança não considera mais o pai como seu rival, e sim, como aquele que possui
o objeto de desejo de sua mãe, o falo. Essa é a fase das identificações, que
acontecem de maneira diferente de acordo com a escolha de objeto da criança.
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Em "Três ensaios sobre a sexualidade" (1905), Freud afirma que "a neurose é o
negativo da perversão". Esta frase se refere ao fato de que os sintomas
mórbidos do neurótico representam uma conversão das pulsões sexuais que
deveriam ser chamadas de perversas, se pudessem encontrar uma expressão
em atos imaginários ou reais.
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no qual são violados os direitos básicos dos outros ou normas ou regras sociais
importantes e apropriadas à idade.
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Ainda hoje é difícil entender como em lares onde a provisão ambiental parece
ser suficientemente boa a tendência antissocial pode se instalar na criança.
Essa reflexão possibilitou a Winnicott perceber que a falha ambiental que leva à
tendência antissocial não precisa ser necessariamente grosseira, que pode ter
origem nas sutilezas das relações primárias.
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Por esta razão, o modelo psicológico mais utilizado para a compreensão dos
aspectos estruturais e dinâmicos da tendência antissocial tem sido o proposto
por Donald Winnicott.
Segundo Winnicott, o início das relações objetais não pode ocorrer se o meio
não proporcionar a apresentação de um objeto, conduzido de um modo que
seja o bebê quem crie o objeto. O padrão é o seguinte:
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Não se trata de um modelo de perfeição, mas sim dos cuidados prestados pelo
padrão comum de dedicação materna.
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Foi assim que Winnicott verificou que tal quebra na confiabilidade do ambiente
não estava necessariamente relacionada ao fato da mãe ou a família se
tornarem de repente "maus" ou incapazes de cuidar da criança, mas que
mesmo mudanças mais sutis poderiam resultar numa vivência traumática
pela criança.
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"olho nu", mas que têm potencial para desencadear uma tendência antissocial,
em decorrência da extrema sensibilidade da criança com relação aos cuidados
ambientais nesta fase do amadurecimento pessoal.
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relativa. Nessa fase, já há uma percepção da mãe, da "mãe objeto", uma noção
de estar sendo cuidada, certa discriminação entre o "eu e o não-eu".
Essa retirada é uma falha ambiental que se estende por um período de tempo
maior do que aquele durante o qual a criança consegue manter viva a
recordação da experiência, ou seja, a memória inconsciente com a manutenção
da imago materna.
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A tendência antissocial pode iniciar-se com sintomas que, via de regra, são
considerados normais ou inerentes ao desenvolvimento infantil, pelos pais e
cuidadores, como a enurese noturna, a hiperatividade, os transtornos
alimentares, podendo evoluir para mentiras, furtos e, em alguns casos – quando
não há uma intervenção no momento adequado -, pode derivar para condutas
antissociais graves.
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Winnicott propõe que esse tratamento pode ser feito às vezes pela própria
família, mas tanto nesse caso como na psicoterapia o manejo terá de ser
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A delinquência por sua vez, implica uma defesa antissocial mais organizada e
sobrecarregada de ganhos secundários.
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Autores como Melanie Klein e Jacques Lacan consideram o autismo como uma
patologia resultante da estrutura psicótica; enquanto outros psicanalistas como
Alfredo Jerusalinsky, Marie-Christine Laznik e Robert Lefort referem-se ao
autismo como uma construção fora dos padrões das estruturas clínicas
estabelecidas pela psicanálise (Campanário, 2006).
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A pulsão pode ser compreendida como uma energia potencial e constante, que
advêm do próprio organismo e alimenta a psique, realizando a ligação entre o
somático e o psíquico.
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No caso da criança que virá a ser psicótica, a sua sujeição ao desejo do outro
(mãe) ocorre normalmente, podendo se verificar isto através dos sinais que
comprovam uma inserção no terceiro tempo do circuito pulsional. Assim, o
desenvolvimento psicossexual ocorre normalmente, possibilitando a vivência do
Complexo de Castração.
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Por outro lado, no caso de risco de evolução autística, o que ocorre é o fracasso
do terceiro tempo do circuito pulsional, ou seja, a criança não vivencia a
experiência de ser sujeito do desejo do outro e não chega nem mesmo a
vivenciar o Complexo de Édipo.
Por esta razão, alguns autores afirmam que o autismo é uma quarta estrutura
psíquica, elaborada sem a vivência do Complexo do Édipo; enquanto outros
autores afirmam que sem a entrada na linguagem não existe a formação de
uma estrutura, sendo o quadro autista uma patologia instalada antes da
estruturação psíquica.
Vasconcelos (2009), afirma que, tendo em vista que o terceiro tempo do circuito
pulsional está ausente nas crianças autistas, é fundamental identificar a
presença deste terceiro tempo pulsional no bebê para que se possa fazer um
diagnóstico precoce, antes que se instale a síndrome autística.
Laznik identificou dois sinais clínicos que podem ser percebidos ainda no
primeiro ano de vida da criança e permitem um diagnóstico precoce
(Vasconcelos, 2009):
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1. O não olhar entre a mãe e seu bebê, sobretudo se a mãe não percebe
este fato. Este sinal permite pensar na hipótese de autismo, logo nos
primeiros meses de vida.
2. O segundo e mais importante sinal consistiria na não-instauração do
circuito pulsional completo, quando o terceiro tempo do circuito
pulsional não é alcançado.
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Laznik ensina que o bebê com risco de autismo é capaz de olhar para a mãe ou
para seu cuidador, quando se utiliza a linguagem “manhês”, que é uma forma
particular com a qual a mãe fala ao seu bebê, com seus picos prosódicos
acentuados e prolongamento das vogais (Vasconcelos, 2009).
A interdição está prevista no código civil nas situações em que se constata que
ocorre a incapacidade do indivíduo, por enfermidade ou deficiência mental,
para exercer por si mesmo os atos da vida civil.
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Oligofrenia leve
Subnormalidade mental leve
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Inclui:
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Após ter sido superada a noção de que a deficiência mental é uma doença, têm
sido realizados estudos no sentido de conhecer melhor os fatores de risco que
podem vir a determinar essa condição (Amaral & D'Antino, 1998).
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Após ter sido superada a noção de que a deficiência mental é uma doença, têm
sido realizados estudos no sentido de conhecer melhor os fatores de risco que
podem vir a determinar essa condição (Amaral & D'Antino, 1998).
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No meio jurídico muitas vezes nos deparamos com situações em que indivíduos
saudáveis simulam estados de adoecimento mental para obter benefícios
financeiros ou emocionais. Por esta razão, o profissional que atua como perito
precisa conhecer esses quadros e identificar os sinais característicos.
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Por fim, pode ser alcançado um ponto em que a natureza factícia de seus
sintomas é revelada. Por exemplo:
Subtipos
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Este subtipo pode ser sugerido por uma sintomatologia ampla, que
frequentemente não corresponde a um padrão típico de qualquer síndrome,
curso e resposta incomuns ao tratamento e piora dos sintomas quando o
indivíduo sabe que está sendo observado.
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judicial.
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Código Penal – Art. 26. É isento de pena o agente que, por doença mental ou
desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da
omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
B – Personalidades psicopáticas
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C – Neuroses
D – Psicoses
Psicoses alcoólicas
Do ponto de vista médico-legal, os portadores de psicoses alcoólicas
são, na vigência da doença, incapazes e inimputáveis, sendo submetidos
a medida de segurança.
Psicose Epiléptica
Os sintomas de grande interesse médico-legal nas epilepsias são:
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Esquizofrenias
Paranóia
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Psicose maníaco-depressiva
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Módulo Individual | Psicologia
Toxicofrenias
Bonnet define simulação como uma fraude clínica que consiste em imitar,
agravar ou criar intencionalmente sintomas patológicos com uma finalidade
especulativa.
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Dolo específico;
Finalidade utilitária;
Imitação de sintomas e sinais patológicos.
10.1. PERICULOSIDADE
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a) Médico-psicológicos;
b) Sociais;
c) Legais de periculosidade.
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10.2. INIMPUTABILIDADE
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Módulo Individual | Psicologia
Má formação congênita
Doença neurológica
Doença mental
Dependência química
Tutela é o encargo atribuído pela Justiça a um adulto capaz, para que proteja,
zele, guarde, oriente, responsabilize-se e administre os bens de crianças e
adolescentes cujos pais são falecidos ou estejam ausentes até que completem
18 anos de idade.
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Módulo Individual | Psicologia
BIBLIOGRAFIA
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211
Módulo Individual | Psicologia
DANNEMANN, M.C. Noções de Direito de Família. Em: Lima, A.A.T. (org) Curso
Online Psicologia Jurídica. Salvador: Editora Concursos PSI, 2013.
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