Você está na página 1de 13

Período de incubação

Entre 6 a 21 dias. Difícil identificar quando


MICOPLASMOSE
ocorreu a contaminação. Manifestam quadro
Doença crônica respiratória descrita em próximo ao pico de postura.
1935. Afeta galinhas e perus, cosmopolita. Causa Sinais clínicos
perda de peso e redução da produção de ovos,
levando a custo na medicação. No Brasil está Aves jovens
controlada. Descarga nasal, ruído respiratório, tosse,
redução do consumo e redução do ganho de peso.
Etiologia
Maior frequência de manifestação entre 28 e 56
O agente é o Mycoplasma gallisepticum, dias.
aparecendo associado com outros agentes. Tem
Aves adultas
pouca resistência fora do hospedeiro. Gram
negativo, sem parede celular, necessita de pré Diminuição da postura. Apresenta
enriquecimento e cresce em meio específico. soroconversão sem quadro clínico. Severidade
Permanece em plantéis. Transmissão horizontal e depende de complicações simultâneas. Morbidade
vertical. Determinou necessidade do sistema alta e mortalidade alta se cursar com complicações.
“todos-dentro-todos-fora” na avicultura.
Mais grave em jovens no período de
Outros micoplasmas: Mycoplasma inverno. Aparecem outros quadros como doença
gallisepticum, Mycoplasma synoviae e de Newcastle, bronquite infecciosa das aves e
Mycoplasma melleagridis. O micoplasma pode colibacilose.
permanecer em um organismo durante toda a
Morbidade e mortalidade
vida. Manifestação clinica depende de situações de
estresse. Mortalidade insignificante em adultas.
Aumenta número de descartes. Pode chegar a 30%
Fatores predisponentes a desencadear quando complicada (jovens). Quadro grave em
sinais perus (sinusite infecciosa).
Transferência, manejo/ambiente, nutrição,
Lesões
condições climáticas, vacinações e níveis de poeira
e amônia. Exsudato catarral na traqueia, pneumonia
variável, sinusite em perus, aspecto viscoso das
Sensibilidade vísceras, presença de espuma entre as vísceras e
É sensível a maioria dos desinfetantes: artrite em machos. Também pode ocorrer
amônia, fenol, cresóis, glutaraldeído, iodo e ácido pericardite, perihepatite e aerosaculite (material
peracético. caseoso depositado nos sacos aéreos.

Patogenicidade do agente Imunidade


Varia em função de dosagem e virulência Aves recuperadas permanecem como
(diferenciado pelo PCR). Hospedeiros naturais são: portadoras/disseminadoras. Transmitem via
perus, galinhas, codornas, faisão, patos e gansos. vertical também.

Transmissão Diagnóstico
Horizontal ou vertical. Contato direto com Sorologia rápida em placas (SARP),
aves positivas, poeira, penas, aerossol, monitoria MAPA. SARP positivo = inibição da
equipamentos e ovos embrionados. hemaglutinação (HI) 1:60 suspeito; 1:80 positivo.
PCR (gênero, espécie e subtipos). Semear exsudato
de traqueia, sacos aéreos e pulmões. Utilizar meio
de frey, caldo e meio. Antígeno específico. Utilizar Ocorrência
exclusivamente soro. ELISA.
Galinhas e perus têm maior importância,
Monitoria em incubatório em função da criação em larga escala. Maior
frequência até 3 semanas de idade. Pode aparecer
Avaliação da progênie:
no período embrionário. Perus adultos são
embriodiagnóstico/pipped embryo permite avaliar
frequentemente atacados.
presença de lesões no embrião. Coletar ovos
picados, retirar embrião e abrir cavidade Fonte de contaminação
abdominal.
Material da cama (maravalha) e de ninhos
Prevenção e tratamento (substratos de arroz, por exemplo), ovos
embrionados e ambiente de incubatório
Corrigir erros de manejo. Uso de
principalmente, tem muita umidade.
medicamentos como tilosina. Pode ocorrer
recidiva. Verificar retirada de medicamentos antes No momento da postura do ovo ocorre um
do abate. resfriamento (diferença de temperatura do interior
da galinha para o meio externo), a formação da
Controle em poedeiras comerciais
câmara de ar e a sucção de material externo.
Vacinação 6 a 8 semanas e depois 14 Quanto pior for o manejo de higienização, maior
semanas. será os contaminantes que entraram no ovo. Com
In nº 44, de 23 de agosto de 2001 isso tem-se a entrada dos poros de aspergillos e
manifestação através de mortalidade embrionária.
Aprovar as normas técnicas para o controle
e a certificação de núcleos e estabelecimentos Etiologia
avícolas para a micoplasmose aviária. Os mais importantes são Aspergillus
Certificação dos núcleos ou estabelecimentos fumigatus, A. niger e A. flavus. Eles crescem em
avícolas para linhas puras, bisavós e avós: ágar sabouraud. Formam uma colônia verde
azulada-escura. Crescimento se dá em 48 horas.
Galinhas: livres de Mycoplasma
gallisepticum e Mycoplasma synoviae. Perus: livres Quadros clínicos
de Mycoplasma gallisepticum, Mycoplasma
Aspergilose pulmonar. Oftalmite,
synoviae e Mycoplasma meleagridis.
encefalite, dermatite, osteomicose e sistêmica.
Certificação dos núcleos (estabelecimentos
avícolas de matrizes): Patogenia
Galinhas: livre de Mycoplasma Inalação dos esporos. Localização nos
gallisepticum, sob vigilância e acompanhamento brônquios terminais. Crescimento de hifas. Reação
para Mycoplasma synoviae. Perus: livre de orgânica. Englobamento das estruturas. Lesões
Mycoplasma gallisepticum, M. synoviae e M. características. Diminui capacidade pulmonar.
meleagridis. Sinais respiratórios.

Transmissão
ASPERGILOSE Ovos embrionados. Palha em caixa de
pintinhos. Cama de aviário. Ambiente.
Condição doentia. Geralmente envolvendo
Sinais clínicos
sistema respiratório, mas pode afetar sistema
nervoso. Todas as espécies de animais. Dispneia, aumento de batimentos
Normalmente ocorre por maravalha quando é mal cardíacos, inapetência, sonolência, mortalidade,
acondicionada. paralisias e torcicolo.
Lesões O Clostridium botulinum (ambientes sem
oxigenação) pode ser adquirido pela: alimentação
Pontos brancos nos pulmões. Material
em ingestão de alimentos e carcaça; por
caseoso nos sacos aéreos. Exsudato caseoso na
ferimentos em casos de contaminação; ou
bifurcação da traqueia.
intestinal através da ingestão de esporos.

Diagnóstico
Etiologia
Isolamento em ágar sabouraud. Teste
Bacilo gram-positivo anaeróbico.
rápido para detecção: coletar nódulo, colocar em
Clostridium botulinum. Todos produzem esporos.
lâmina, KOH (hidróxido de potássio), aquecer
São classificados em 8 tipos de acordo com a
ligeiramente, e observar se tem hifas no
toxina que produz. Em aves tipos A e C.
microscópio.

Prevenção Contaminação
Ingestão de animais mortos ou vegetação
Cama: conhecer os fornecedores de
em decomposição. Áreas de risco: lagos e
maravalha, saber se o preparo não está sendo em
pântanos com vegetação em putrefação.
umidade para fungo. Em casos de maravalha com
contaminação é aconselhável espalhar antes da Incubação
chegada do lote e usar algum desinfetante para
10 a 12 horas a vários dias. Morbidade e
facilitar a dispersão dos esporos. As caixas que
mortalidade estão relacionadas à quantidade de
trouxeram as aves devem ser queimadas.
toxina ingerida.
Ambiente: em granjas com presença alta de
Transmissão
fungo é interessante usar um desinfetante úmido
com fungicida com ampla ação. Depende da intensidade da contaminação
ambiental, presença de substrato e condições
Ovos em ninhos convencionais: a cama
ideais de multiplicação. Cresce facilmente no trato
deve ser trocada regularmente a cada 30 dias e de
gastrointestinal. Surtos de frango e faisões (tipo C).
15 em 15 dias complementa o que falta de cama,
Corvos e urubus são resistentes.
acrescentando parafenol. Fumigar ovos logo após
a postura, utilizar formol ou Patogenia
formol+permanganato de potássio (forma gás Aves adoecem com a ingestão de toxina
escuro que suja o ambiente) ou parafenol. pré-formada contida em larvas de moscas que
No incubatório existe uma certa população crescem em carcaças em decomposição, ou devido
fúngica, sendo assim, é ideal fumigar com a ingestão de própria carcaça contaminada com
produtos fungicidas (thiabendazole ou Clostridium botulinum. Depois há absorção via
cetoconazol). corrente sanguínea ou linfática, onde ocorre a
inibição da acetilcolinesterase, há impedimento da
transmissão de impulsos nervosos, especialmente
BOTULISMO no sistema nervoso central.

A toxina botulínica tem ação na placa


É uma intoxicação produzida pela ingestão
motora, prevenindo a liberação da acetilcolina das
de toxina pré-formada, contida em alimentos ou
vesículas, o que resulta na falta de estímulo para as
água. Ocorrem em seres humanos e animais,
fibras musculares, ocorrendo o relaxamento
sendo que a neurotoxina clássica produzida pelo
irreversível do músculo e a paralisia flácida.
Clostridium botulinum é considerada um dos mais
tóxicos biológicos.
Toxina termolábil resiste até 120ºC/10 Surto de botulismo em marrecos (Anas
minutos. Resistência a ácidos. Hemorragia e boschas)
petéquias no cérebro e cerebelo.
Fábrica de produtos químicos, material em
Espécies acometidas decomposição, esgoto sem canalização e criação
de suínos.
Galinhas, perus, marrecos, patos, avestruz e
aves silvestres. Nas aves, pode variar de um Necropsia
pequeno criatório de fundo de quintal até uma
Conteúdo fétido e larvas de dípteros na
grande criação. A maioria é acometida pelo tipo C,
moela e inglúvio. Hipóteses: intoxicação por
ocasionalmente há relatos do tipo A.
produtos químicos ou intoxicação por toxina
Sinais clínicos botulínica.

Paralisia flácida de pescoço e membros Diagnóstico


(asas e pernas). Respiração abdominal em estado
Microfixação de complemento. Inoculação
comatoso. Cianose, pupilas dilatadas (midríase),
da toxina em camundongos: 1º controle; 2º 0,5ml
olhar inexpressivo, pernas se soltam com
IP solução esterilizada; 3º 0,2ml SC solução
facilidade, bico e cabeça apoiados ao solo. Falência
esterilizada. Bioensaio em camundongos.
cardíaca e respiratória. Em casos graves tem-se a
Resultado: segundo camundongo morreu após
morte em horas, e em casos leves as aves se
4h30min; terceiro camundongo apresentou
recuperam em 2 a 5 dias.
dificuldade respiratória e morreu após 12 horas.
Lesões “Cintura de vespa” por paralisia do diafragma em
contração.
Congestão de todos os órgãos e congestão
e petéquias no SNC.

Diagnóstico COCCIDIOSE
Histórico de acesso ao material em As espécies acometidas pela Eimeria spp.
decomposição, sinais clínicos e lesões que são: galinhas, perus, faisões, codornas, gansos,
caracterizam presença e larvas. patos, pombos, avestruzes e emas.
Laboratorial
Eimeria das galinhas
ELISA para detectar a toxina. Toxinotipia
 Eimeria acervulina: presente no intestino
indica o tipo envolvido. delgado, duodeno;
 Eimeria tenella: ceco;
Tratamento
 Eimeria maxima: intestino delgado, jejuno;
Isolar as aves para diminuir o aparecimento  Eimeria necatrix: intestino delgado e ceco;
de novos casos. Hidratar e administrar purgativos.  Eimeria hagani: intestino delgado;
 Eimeria brunetti: final do intestino delgado e
Estreptomicina reduz a mortalidade.
ceco;
Profilaxia  Eimeria mitis final do intestino delgado e ceco;
 Eimeria mivati: intestino delgado.
Antitoxinas bivalentes como profilático,
Em frangos as mais importantes são: E.
mas de pouco uso. Não deixar carcaças espalhadas
acervulina (++), E. maxima (+++) e E. tenella
ou vísceras ao ar livre. Usar compostagem, controle
(++++). Quanto mais cruzes maior a
de moscas, recolher aves mortas, remoção da cama
patogenicidade.
velha e aeração de lagos.
Eimerias de perus
 Eimeria adenoides: intestino grosso e ceco;
 Eimeria dispersa: intestino delgado e grosso;
 Eimeria gallopavonis: intestino grosso e ceco; sanitário, umidade e temperatura, amônia,
 Eimeria inoccua: intestino delgado e grosso; oxigênio, ingestão e bactérias.
 Eimeria meleagridis: intestino grosso e ceco;
 Eimeria meleagrimitis: intestino delgado; Sinais clínicos
 Eimeria sobrotunda: intestino delgado e
grosso. Diarreia, prostração, diminuição do
consumo de ração, desuniformidade e
Ciclo do parasita mortalidade.
Ocorre a ingestão de oocistos esporulados,
Aves jovens são menos suscetíveis a
liberação dos esporocistos na moela pela ação
quadros clínicos. Os efeitos sobre ganho de peso e
mecânica e dos sucos digestivos. Os esporozoítos
conversão alimentar são menores. Estresse menor.
liberados na luz intestinal penetram nas células
A imunidade facilmente é estabelecida em aves
(enterócitos) e se multiplicam por merogonia e
jovens. A reinfecção periódica mantém a
esquizogonia: 1ª geração, novas células, nova
imunidade.
multiplicação, 2ª geração de multiplicação, novas
células são parasitadas. O período pré-patente (PPP) é de 4 a 7 dias.
Espera-se 15 dias observando as aves, na
Fase de gametogonia tem o macrogameta
expectativa de que a sua imunidade já esteja
que é feminino e microgameta que é o masculino,
estabelecida, porque elas já foram imunizadas no
tendo formação de oocistos. O período pré-
incubatório, mas a sua imunidade não estava
patente é de 4 a 7 dias nas galinhas e nos perus. O
estabelecida ainda. Durante esses 15 dias, nesses
tratamento para todas as espécies de Eimeria é o
pintinhos vai ocorrendo o ciclo da coccidiose,
mesmo.
então se tiver alguma umidade a mais na cama que
Estágio do desenvolvimento favoreça a esporulação dos oocistos, os pintinhos
podem ter doença clínica com sinais como diarreia.
Esporozoíto é a forma infectante.
Se for o caso, coleta as fezes e faz OPG, se tiver
Esquizontes fazem a multiplicação assexual.
muito alto (acima de 50.000) deve-se medicar as
Merozoítos são de segunda e terceira geração de
aves, se tiver médio não deve medicar, imunidade
estágio móvel infectante. Gametócitos fazem a
está adequada (se formando), se tiver baixo
reprodução sexual. Oocistos são zigotos.
(poucas Eimerias e não tem formação de
Diferenças entre espécies anticorpos), faz a recoleta uma semana depois por
Tamanho do oocisto, período pré-patente, causa do PPP (4-7 dias). Se o aviário manteve um
capacidade reprodutiva, patogenicidade e manejo adequado (mexeu na cama, não teve
imunogenicidade. umidade etc.), na recoleta é possível visualizar um
aumento no OPG, ou seja, boa população de
Características dos oocistos oocistos e uma imunidade adequada. Se o aviário
Resistentes aos fatores ambientais. Quatro não manteve um manejo adequado (teve
esporocistos e dois esporozoítos. Impermeáveis a vazamento de água e manteve aves com
maioria dos desinfetantes. Sensíveis ao CO2, O2, problemas locomotores) nesses 7 dias, acabou
NH3, amônia, brometo de metila, sulfato de acelerando a esporulação de oocistos, levando a
carbono, e alguns compostos fenólicos. um grande aumento no OPG (acima de 50.000)
Esporulação entre 17 a 30ºC, umidade, oxigênio, seguido de doença clínica.
em 12-48 horas. Até o 15º dia não é esperado a doença
Epidemiologia clínica nas aves. Para evitar isso, deve-se fazer com
que as aves consumam ração e água, mexer a cama
Densidade de oocistos (ideal é fermentar e
adequadamente e eliminar as aves que estão
usar vassoura de fogo no ambiente), vazio
doentes (paradas, não conseguem comer, só
comem cama). Se não ocorrer esse manejo
adequado durante esses 15 dias, a doença clínica multiplicação dos oocistos). Normalmente faz o
pode vir a acometer os animais. Reinfecção rodízio do anticoccidiano com duas substâncias,
periódica mantem a imunidade. uma no início do lote e outra na parte final,
respeitando os 15 dias, para não interferir na
Patogenicidade
formação de anticorpos.
Influenciada pela quantidade de oocistos.
Rompimento das células parasitadas. Hemorragias
Matriz
pela lesão em vaso sanguíneo. Prejuízos na Na matriz a probabilidade é não ter a
absorção de nutrientes. Alteração na estrutura das doença clínica, porém, as 25 semanas ocorre o
vilosidades intestinais. estresse fisiológico da produção de ovos e pode
ocorrer a doença clínica. Normalmente essa
Lesões
doença clínica está associada a umidade da cama
Estrias brancas (E. acervulina). Placas (vazamento de cano de aspersão ou bebedouro) e
coalescentes e espessamento da parede intestinal. revolver a cama (mexer a cama, insere oxigênio e
Enterite mucosa sanguinolenta. Petéquias. Edema favorece a esporulação do oocisto). Se tiver doença
da mucosa. clínica a ave deve ser medicada (tratamento
Escore das lesões terapêutico) com ATB (evita a enterite necrótica) e
Amprolium (elimina os protozoários), ou somente
E. acervulina: sulfaquinoxalina (age contra as bactérias e
 Escore 1: lesões brancas na mucosa do duodeno; oocistos). A coccidiose abre porta para a enterite
 Escore 2: lesões brancas muito próximas, mas ainda necrótica.
discretas;
 Escore 3: lesões aglomeradas, parede engrossada; Químicos produzidos sem fermentação
 Escore 4: mistura de lesões, não podem ser Diclazuril e toltrazurila. Produtos muito
diferenciadas. estáveis. Período de retirada de 24 horas. efeitos
Diagnóstico em todas as coccidas de aves e mamíferos.

Clínico, exame de fezes (OPG), Características desejáveis dos


macroscópico, microscópico das lesões, PCR e anticoccidianos
ELISA. ELISA e PCR não se usa muito devido ao Eficácia para todas as Eimerias. Todos os
custo. estágios de desenvolvimento, inclusive para cepas
Tratamento resistentes a outros anticoccidianos. Baixa
toxicidade. Compatibilidade com aditivos e
Frango de corte
medicamentos na água/ração. Não influenciar
Químicos, ionóforos, programas únicos e parâmetros zootécnicos. Não interferir com a
programas duais. Pode utilizar químicos X imunidade natural. Não induzir resistência e ter
químicos; ou químico X ionóforos. Tanto no frango rápida excreção. A aplicação pode ser feita
de corte como na matriz é feito a vacinação no profilático (pintinhos) ou na doença clínica (matriz).
incubatório (preventivo).
A toxicidade causada pode ter atraso no
No frango de corte espera-se a formação crescimento, estresse calórico, problemas de
de anticorpos, e começa a aplicar anticoccidiano postura, empenamento deficiente, paralisia
(controla a população de oocistos que a ave com transitória das pernas, mortalidade para perus,
problema locomotor ingeriu porque ela não foi emas e avestruzes, sulfas podem dar síndrome
descartada; e a população de oocistos de hemorrágica.
vacinações anteriores vão formando resistência
aos anticoccidianos), porque a densidade é maior
(difícil fazer o manejo da cama, possibilita
Profilaxia Doença é produzida pelas toxinas liberadas
pelo C. perfringens, sendo as aves acometidas
Vacinação (água, ração, pulverização ou
principalmente pelas A e C. Caracteriza-se pelo
ocular). Controle da esporulação de oocistos
aparecimento súbito, necrose da membrana da
(evitar umidade, evitar vazamento de bebedouro e
mucosa do intestino delgado, podendo levar a
comedouro). Drogas anticoccidianas na ração.
morte. Acomete principalmente galinhas e perus
Resistência aos anticoccidianos.
em crescimento.
Vacinação
Distribuição e ocorrência
Vacinas disponíveis no mercado: coccivac-
Cosmopolita. 1961 EUA. Em frangos de
B, D e T; immucox-C1, D1 e T1; dentre outras.
corte predomina entre 2 a 5 semanas de vida. Em
Cepas vacinais: virulentas, pouco virulentas, perus entre 7 a 12 semanas de idade.
atenuadas, vetores, ciclo curto, purificado proteico Ocasionalmente em aves adultas. Espécies de aves
de oocistos-coxabic. selvagens, quando mantidas em cativeiros.

Não utilização de drogas como: Etiologia


oxitetraciclina, tetraciclina, clortetraciclina e sulfas.
C. perfringens é um microrganismo em
Manter a vacinação na temperatura indicada pelo
forma de bastonete, gram positivo, anaeróbico,
fabricante. Não utilizar anticoccidiano por 3
cresce em ágar sangue a 37ºC e 47ºC sendo ótimo
semanas. Verificar as condições de estresse e
43ºC. Ele está dividido em 6 grupos de A ao F, de
doenças imunossupressoras.
acordo com a sua capacidade de produzir
Benefícios: imunidade precoce, diferentes toxinas. Acredita-se que a necrose
substituição dos oocistos de campo pelos vacinais, intestinal seja produzida pela Alfa toxina tipos A/C
revitalização das drogas e ausência de resíduos nas e Beta toxina tipo C. Produz hemólise e esporos
carcaças. com forma oval.

Perspectiva Resistência
Encontrar uma vacina que garante uma boa C. perfringens A e C sobrevivem à
imunização materna. Vacinas vetoriais. Novos temperatura de 100ºC por mais de 1h. Para
anticoccidianos. Produtos naturais. garantir sua destruição é necessária uma
temperatura de 115ºC por 4 min.

CLOSTRIDIOSES AVIÁRIAS No meio ambiente, esses esporos resistem


às radiações solares, calor e desidratação durante
Gêneros Clostridium estão envolvidos em anos. Amônia quaternária: bom esporostático e
algumas patologias, sendo essas causadas pela pouco esporocida. Glutaraldeído mais CAQ.
ação da toxina ou pela multiplicação do agente em
Epidemiologia
aves domésticas e silvestres.
C. perfringens é encontrado nas fezes, solo,
 Clostridium botulinum: Botulismo; pó, cama e conteúdo intestinal das aves. Pelo fato
 C. perfringens: Enterite necrótica; de o agente estar presente no ambiente, a
 C. colinum: Enterite ulcerativa; transmissão de ave para ave tem pouco
 C. septicum: Dermatite gangrenosa. importância.
Enterite necrótica Esporos podem estar presentes no
Enterotoxemia aguda, não contagiosa, conteúdo intestinal de animais, bem como no meio
ocorre principalmente em animais jovens, causada ambiente, ar, solo, poeira e esterco, além de água
pela multiplicação do C. perfringens no intestino. de lagos, córregos e rios. Tipos B, C, D e E
raramente são isolados no trato intestinal de Sinais clínicos
animais.
Depressão, dificuldade de movimentar-se,
Em vários surtos de enterite necrótica, a apatia, diminuição do apetite, penas arrepiadas,
ração e a cama foram as fontes de infecção. fezes com coloração escura, manchas de sangue e
Análises microbiológicas realizadas em matérias diarreicas. Algumas desidratadas e com
primas usadas em rações, principalmente farinhas escurecimento da musculatura peitoral.
de penas, carnes e de vísceras tem demonstrado
Evolução da doença é rápida, podendo
diversos níveis de contaminação por C.
muitas vezes apresentar-se de modo agudo,
perfringens.
ocasionando mortalidade de 5 a 15% do lote, sem
Patogenicidade apresentar sinais mais específicos. Mortalidade
persiste no lote por cerca de 10 a 14 dias. O pH do
Enterite necrótica subclínica em frangos
íleo de 7-7,5 faz uma barreira natural para evitar
está relacionada à diminuição da taxa de
que o Clostridium avance.
crescimento, e da eficiência alimentar. Perus, tem
sido demonstrada entre 7 a 12 semanas, ou Lesões macroscópicas
simultaneamente com infecção por ascarídeo ou
Em geral encontradas no intestino delgado,
coccídeos.
principalmente jejuno e íleo. Porém, em alguns
Grãos abrasivos (trigo, sorgo) causam casos ocorre nos cecos, tornando-se friáveis,
lesões na mucosa ou infecção concomitante por distendidos, podendo conter um líquido de
coccídeo, salmonelas, ascaridiose podem também coloração verde acastanhada e de odor fétidos e
predispor ao desenvolvimento da enterite com gases.
necrótica. Lesões facilitam a colonização pelo C.
Em casos mais agudos, a mucosa intestinal
perfringens e consequente produção de toxinas,
está coberta por membrana de tecido necrótico,
resultando na necrose intestinal.
pode-se observar hemorragias na parede
Mudanças na alimentação podem afetar o intestinal. Pode ocorrer hepatomegalia congestão
número de C. perfringens ou uma rápida hepática e às vezes presenças de focos
multiplicação pode ser afetada, dependendo dos esbranquiçados ou perda da cor.
componentes da ração, como por exemplo: farinha
Lesões microscópicas
de peixe, trigo, ou cevada na dieta, podem
predispor a um surto de enterite necrótica. Reação inflamatória, hemorragias, necrose
de coagulação difusa no intestino. Abundância de
Mecanismo de transmissão fibrina aglutinada aderida a detritos celulares.
O C. perfringens é um habitante normal do Desenvolvimentos das lesões inicia-se no ápice das
ceco e intestino grosso. A infecção ocorre vilosidades e caracteriza-se pela degradação do
principalmente nos lotes com alta densidade, epitélio e exposição da lâmina própria,
devido à vasta quantidade de bactérias eliminadas acompanhado de necrose coagulativa circundada
nas fezes, e consequentemente ingeridas pelas por heterofilos. Bactérias gram positivas podem ser
aves. E em reuso da cama. observadas entre a mucosa e o tecido necrótico.
Fígado com tecido fibroso entre os ácinos
Normalmente o pH e grande quantidade
hepáticos. Colangiohepatite.
de oxigênio impedem o crescimento do C.
perfringens no intestino delgado (ID). Portanto, Diagnóstico
para que ocorra enterite necrótica tem que haver Isolamento do agente: raspado da mucosa
um desequilíbrio em favor das bactérias, intestinal ou dos nódulos linfoides hemorrágicos.
permitindo proliferação para o ID. Colheita do intestino em condições de esterilidade
em fluxo laminar. PCR: identificação direta do
conteúdo intestinal. ELISA. Neutralização: detecção e contra os clostrídios. Intestino com oocisto tem
de toxinas tipo C. lesão, entrar com ATB para não ter enterite
necrótica. C. perfringens precisa de ausência de O2
Controle e prevenção
na cama e matéria orgânica.
Doença de gumboro, anemia infecciosa,
doença de Marek, coccidiose são doenças que
favorecem as clostridioses. Manejo ambiental PATOLOGIA DA INCUBAÇÃO
adequado (recolher aves mortas de manhã e à
(EMBRIODIAGNÓSTICO E PATOLOGIA
tarde; respeitar a densidade), evitando
superlotação, umidade excessiva. Promotores de PERINATAL)
crescimento para bactérias gram positivas
(bacitracina de zinco, virginiamicina, avilamicina e Embriodiagnóstico
outros), favorece o equilíbrio da microbiota Embriodiagnostico é a prática de revisar os
intestinal. ovos que não eclodiram (após 21 dias de
incubação) após retirados dos pintos nascidos. O
Probióticos reduzem pH, produzem
objetivo é determinar se os ovos eram inférteis ou
bacteriocinas que, consequentemente, reduzem a
se houve interrupção do seu desenvolvimento.
gravidade da enterite necrótica. Ácidos orgânicos,
Importante para diagnosticar causas de baixa
redução de pH gastrointestinal. Essa redução no
produtividade nos incubatórios.
pH tem potencial de controlar o crescimento de
bactérias enteropatogênicas, propiciando o Nem todos os indivíduos completam seu
crescimento de bactérias produtoras de ácido desenvolvimento embrionário. Ovos não
láctico, permitindo que o animal retorne a sua fertilizados. Comparar os resultados com padrões
normalidade fisiológica. de eclodibilidade normais (idade e linhagem das
matrizes).
Para C. perfringens o pH bom é de 6,9. 6,9-
7,2 é um pH bom para salmonelose. Tem que fazer Problemas: infertilidade e mortalidade
a movimentação da cama, controlar a umidade, embrionária. Determinar o momento da morte
evitar farinha de penas e de grãos abrasivos. embrionária. Medidas corretivas: observar
problemas nas granjas (infertilidade,
Imunidade
contaminação, manejo); transporte dos ovos ao
Sua toxina parece oferecer proteção boa incubatório; incubatório; fábrica de ração (nutrição
contra a infecção. Em um estudo usaram uma inadequada das aves); problemas sanitários; e
estirpe virulenta do C. perfringens em galinhas, toxicidade (algumas substâncias causando perdas).
posteriormente ATB, e vacinação oral com alfa-
Após o fim da eclosão, pega 4 bandejas (1
toxinas. Imunização de matriz de corte com alfa-
da parte superior, 2 da parte intermediária e 1 da
toxina faz proteção a infecção subclínica na
parte inferior) de ovos que não tiveram eclosão.
progênie. Essa vacina gera proteção de 15 dias, as
Ovos não nascidos são retirados das bandejas e
lesões intestinais começam depois desse período,
levados ao local iluminado e isolado das salas de
ou seja, a vacina não adianta. Vacina vetorizada de
incubação, nascedouros e dos pintos.
S. typhimurium com genes faz proteção
substancial. Não existe uma vacina eficaz para O embriodiagnóstico é feito de acordo com
clostridiose ainda. a rotina da granja, ou seja, a cada semana e a cada
lote. Pode ser feito também sempre que houver
O oocisto precisa de O2, temperatura e
problema. Anotar os resultados em gráficos ou
umidade para esporular, fazer ingestão e provocar
planilhas.
lesões. A partir do momento que ele lesiona, deve-
se medicar as aves para coccidiose e para enterite
necrótica. Sulfaquinoxalina age contra os oocistos
Classificação por categorias Mortalidade embrionária precoce – fase I
Ao abrir os ovos, identificar se o ovo: Entre o 1º e o 4º dia da incubação.
infértil, momento em que o processo de incubação Formam-se as estruturas anexas responsáveis pela
foi interrompido (fase I, II ou III), bicados não- nutrição do embrião.
nascidos, trincado, contaminado, pintos com
Causas
malformações (patologias perinatais).
Tempo de armazenamento dos ovos muito
Ovos inférteis curto (blastodisco fora de posição) ou maior que 5
Como não foram fertilizados, não dias. Temperatura da sala de armazenamento
apresentam desenvolvimento embrionário. (ideal: 18ºC e 70 a 75% de umidade). Idade da
Observa-se o blastodisco (formação matriz, matriz velha: menos tempo de estocagem.
esbranquiçada de 3 a 4mm de diâmetro sobre a Permanência do ovo no ninho: alta temperatura
gema coberto pela membrana vitelina. propicia multiplicação celular. Mudanças bruscas
de temperatura/umidade. Desinfecção dos ovos:
Causas
amônia quaternária acima de 1.000ppm.
Ração das matrizes contaminada com Incubadora: viragem, temperatura e umidade.
Nicarbazina: ovos com casca branca; gema Qualidade da casca (trocas gasosas). Deficiência
manchada ou com pintas; gema e albúmen nutricional e/ou doenças das matrizes (DNC,
misturados (“ovo batido”). doença respiratória crônica, bouba). Micotoxinas.

Iatrogênica: fármacos que afetam a Mortalidade embrionária intermediaria –


fertilidade. Manejo incorreto dos machos: doenças, fase II
temperatura, alimentação insuficiente, lesões nos
Entre o 5º ao 17º dia de incubação.
membros, peso dos animais (machos e fêmeas),
Formação do saco amniótico. Estomodeu (boca),
proporção de machos e fêmeas.
língua e olhos. Termina quando o pinto se prepara
Ovos férteis para a eclosão, ficando na posição de nascimento
(bico embaixo da asa direita).
Óvulo já fecundado. No momento da
postura já possui aproximadamente 50.000 células. Obs: mortalidade próxima do 17º dia pode
Blastoderma: cuidar para não deslocar no ser confundida com os ovos contaminados.
transporte. Degradação do sangue e dos tecidos, cor escura.
Ovos contaminados tem odor fétido e
Período de estocagem: temperatura mais
característico.
baixa (zero fisiológico, máx. 7 dias), parada na
multiplicação celular. Causas
Seleção dos ovos incubáveis Mudança brusca na temperatura ou
ventilação. Viragem inadequada. Baixo O2 e/ou
Descartar ovos supercalcificados,
alto CO2. Casca fina. Contaminação. Desnutrição
enrugados, trincados, esmagados, arredondados,
das matrizes (Riboflavina, vit. B12 e D3). Doença
duas gemas, sujos e muito pequenos.
das matrizes.
Incubação
Mortalidade embrionária tardia – fase III
Temperatura 37 a 37,5ºC. Umidade 83 a
Começa no 18º dia de incubação até a
86ºF, de bulbo úmido. Viragem a 45º de hora em
preparação para a eclosão. Absorção do saco
hora. Fica até o dia que vai receber a vacina intra-
vitelino. Passagem para a respiração pulmonar.
ovo, depois vai para sala chamada nascedouro.
Embrião ocupa todo o espaço do ovo, exceto a
câmara de ar.
Causas Fatores que influenciam
Temperatura e umidade inadequadas. Porosidade/má qualidade da casca. Tempo
Infecção dos embriões. Deficiências nutricionais no ninho. Higiene no ninho. Desinfecção dos ovos.
(biotina, cálcio, vit. D, manganês, zinco e selênio). Incubação de ovos de cama etc.
Falta de ventilação. Ovos colocados invertidos na
Pintos com malformações
incubadora (ponta aguda para baixo).
Causas
BICADOS NÃO-NASCIDOS (BNN ou
BNE) Problema quando é maior que 0,3% da
população. Fatores hereditários. Fatores
Chegaram a bicar a casca, mas não
ambientais durante a incubação (temperatura).
conseguiram eclodir totalmente. 21 dias de
Deficiências nutricionais (vit. D3, riboflavina,
incubação.
biotina, B2 e B12).
Causas
Resultado do embriodiagnóstico
Desnutrição ou doenças das matrizes.
Avaliação simples das 4 bandejas. Fórmula
Genes letais. Ovos colocados invertidos na
ponderada: leva em conta a população ou a fase
incubadora. Ovos de casca fina. Traumatismo na
do embriodiagnóstico. Os resultados devem ser
transferência. Problemas na incubação
comparados com os valores padrão de cada
(temperatura inadequada). Fumigação com
empresa.
excesso de formol durante a bicagem.
Valores padrão
Ovos trincados ou quebrados
Variam de acordo com: equipamentos
Apresentam conteúdo desidratado ou
utilizados, linhagem genética, idade do lote das
ausente devido às fissuras na casca. Perda de água
matrizes, aproveitamento de ovos no incubatório,
por desidratação.
tempo de estocagem dos ovos (ideal é 7 dias),
Causas frequência de coleta de ovos na granja etc.

Manejo brusco dos ovos. Transporte  Infertilidade: 3 a 10%;


inadequado. Má qualidade da casca devido à  Mortalidade na fase I: 2 a 4%;
nutrição (vit. D, cálcio), bronquite, idade das  Mortalidade na fase II: 0,5 a 0,7%;
matrizes etc.  Mortalidade na fase III: 2 a 4%;
 BNN: 0,7 a 0,9%;
 Má posição: 1 a 1,5%;
Ovos contaminados  Contaminados: 0,5%;
No momento da postura o ovo sofre  Trincados ou quebrados: 0,3%;
resfriamento em contato com a temperatura  Refugos (malformações): 0,3%.
ambiente menor. Conteúdo do ovo retrai e “puxa”
o ar de fora para dentro do ovo atraves dos poros
(potencial fonte de contaminação). Vacina in ovo. Patologias perinatais
As vezes explodem na incubação. O exame dos pintos nascidos permite a
realização de ações corretivas e o prognóstico da
Fungos. Bactérias (Pseudomonas spp., E.
produtividade desse lote de frangos na granja.
coli, Salmonella spp.): odor fétido característico de
acordo com a bactérias e alterações de coloração Pintos de descarte ou refugo
e dos tecidos.
São pintos que nasceram, mas não serão
viáveis na granja. Problemas de umbigo
(hiperêmico, aberto, enegrecido, onfalite). Pintos
pegajosos, secos, esbranquiçados, mortos. Hérnia fungos. O mesmo faz para bacteriológico para
cerebral. Alterações na temperatura, umidade, salmonela.
ventilação e/ou viragem dos ovos.

Malformações: etiologia variada. Pernas Prova 2 Aves


abertas: piso das bandejas do nascedouro
escorregadio, baixa umidade, deficiência 1. New Castle  Origem viral (zoonose)
nutricional. Sinais nervosos: genética, nutrição, A – Alta resistência ao congelamento
ambiental, Aspergilose. Pequenos demais: B – Lesões no pró ventrículo
oriundos de ovos muito pequenos, baixa umidade C – Lesões necróticas, acompanhada de
ou alta temperatura. Fracos: altas temperaturas, hemorragia
fumigação excessiva com formol.
2. Anemia Infecciosa
Controle microbiológico B – Vacina matriz pesada fase recria 17
semanas (±)
Embriodiagnóstico. Bacteriológico/fúngico C – Sorologia ELISA matriz 16 semanas idade
dos embriões. Exposição de placas, amostragem 60% acima nessas aves
de penugem e exame bacteriológico da água.
3. IN 21
Exposição de placas
Doença de New castle e influenza aviária
Indicado a cada 30 dias. Meios: ágar
nutriente, sabouraud, meio para salmonelas. Todas 4. Normativa – 2 estados brasileiros e categorias de
salas. Antes e após a desinfecção. Expor placas aves. Contemplados com certificação
abertas por 10 min., identificar e remeter Santa Catarina – Aves de corte
Rio Grande do Sul – Avós e bisavós
refrigeradas ao laboratório. Incubar a 37ºC para
bactérias por 48h e 30ºC para fungos por 5 dias.
5. Diagnóstico influenza aviária – Brasil
VALOR INCUBADORA SALAS FUNGOS a. Baixa patogenicidade em comerciais –
EM Ausente
TODAS b. Baixa em migratórias – Presente
ÁREAS c. Alto em comerciais – Ausente
Excelente 0-10 0-15 0 d. Alto em migratórias – Ausente
Muito 11-25 16-36 1-3
bom 6. Bolsa – Gumboro (bem resistente ao meio
Bom 26-46 37-57 4-6 ambiente)
B – Sorotipo 1 cepas variadas e diferenças de
Ruim 47-66 58-78 7-10
patogenicidade
Muito 67-86 79-97 11-12
D – Lesões encontradas, edema bursa, impede
ruim
saída de uratos
Péssimo + de 87 + de + de 13
98
7. Doença de Marek
Critérios gerais E – I, II, III, IV

Para enterobactérias o resultado deve ser


8. Enterite viral
negativo. Na rotina sempre ágar sabouraud/PDA e B – I acomete várias espécies
ágar nutriente. Mais de 100 colônias de bactérias II agente etiológico ortoheel vírus. Vários
ou fungos = incontáveis. agentes
III líquido sinovial gelatinoso – caseoso
Amostragem de penugem
IV via eliminação fezes (principal)
Indica a sanidade do nascedouro. Pega 1 V disseminada amplamente
grama em placa de Petri e faz a contagem de
9. New castle + influenza aviária
10. Influenza aviária – reservatório aves migratórios
manutenção de amostras através dos processos
a. Mutação
b. Recombinação

Você também pode gostar