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ANATOMIA DENTAL CONVERGÊNCIAS

ARCADA SUPERIOR
Coroas vistas pela face mesial -CONVERGÊNCIA das vestibular e
lingal para a cervical

coroas vistas por oclusal/incisal. CONVERGÊNCIA das faces


Vestibular e lingual para DISTAL! EXCETO: Pré molares que não
possuem essa convergência

Vista vestibular; barras paralelas as proximais ressaltam


convergência das faces de contato (M e D) para cervical

VISTA OCLUSAL: barras paralelas as proximais ressaltam


convergência das mesmas para a lingual. Exceto 1 molar
superior, em que a convergência é da lingual para vestibular
CARACTERES ANATÓMICOS COMUNS A TODOS OS DENTES Nos dentes anteriores, é notório o arredondamento do ângulo
disto-incisal, muito mais obtuso em comparação com o mésio-
FACE VESTIBULAR MAIOR QUE A LINGUAL - em consequência da incisal. Todos esses detalhes morfológicos concorrem para
convergência das faces de contato para lingual, a face deixar a área de contato mais cervical na face distal;
vestibular tem dimensões maiores do que a face lingual.
Decorre desse fato que, se o dente for examinado por lingual, Numa vista oclusal nota-se a maior dimensão da borda mesial
ver-se-ão partes de suas faces mesial e distai e o contorno (com exceção do primeiro premolar inferior), que a faz tender
vestibular ao fundo. à retidão. A borda distai, me nor, tende ao encurvamento.
A única exceção na dentição* permanente é o primeiro molar
superior e na dentição decídua, é o segundo molar superior. Em
ambos o tamanho da face lingual predomina sobre o da
vestibular.
LINHA CERVICAL* - o diâmetro mésio-distal é maior nos molares
e menor nos incisivos. Quanto mais larga a face oclusal, maior
base de sustentação deve ter a coroa em nível cervical.
FACE MESIAL MAIOR QUE A DISTAL - em consequência da Conseqúentemente, a linha cervical apresenta-se mais ou
convergência das faces livres para a distai, a face mesial possui menos curva, de acordo com a dimensão desse diâmetro. Nos
dimensões maiores do que a face distal em um dente sem molares, ela é uma linha praticamente reta, torna-se um pouco
desgaste ou pouco desgastado. Neste caso, a face mesial curva (abertura voltada para a raiz) nos premolares e acentua
esconde o resto da coroa, mas a vista distai inclui partes das sua curvatura nos caninos e incisivos.
faces vizinhas. Além disso, a face mesial é mais alta que a face
distai. O incisivo central inferior, que tem uma coroa simétrica,
não exibe este caráter distintivo com exuberância. No primeiro INCLINAÇÃO DA FACE VESTIBULAR NA DIREÇÃO LINGUAL - como as
premolar inferior, a face mesial é geralmente menos alta que a faces livres convergem para a oclusal, deduz-se que a face
distal. vestibular se inclina para o lado lingual e a lingual se inclina para
o lado vestibular. Das duas, a face que se inclina mais em
relação ao eixo do dente é a vestibular, muito mais nos
inferiores do que nos superiores. Os premolares e os molares
mostram com exuberância essa inclinação.
FACE MESIAL PLANA E RETA E FACE DISTAI CONVEXA E CURVA - Por
ser menor, com seus limites próximos um do outro, a face A inclinação lingual começa na união do terço cervical com o
distal apresenta-se mais convexa, mais abaulada, tanto em visão terço médio da face vestibular, de modo que os dois terços
frontal quanto de perfil. O abaulamento deixa a distal mais incisais ou oclusais se inclinam e o terço cervical não. Desta
inclinada, de tal modo a formar com a raiz uma angulação que maneira, a maior proeminência vestibular fica restrita ao terço
inexiste (ou é menor) no lado mesial. Não obstante, deve-se cervical e é conhecida como bossa* vestibular.
descontar a inclinação distai da raiz, que faz aumentar a A maior proeminência da face lingual de incisivos e caninos
angulação. Essa assertiva é comprovada quando se examina situa-se também no terço cervical, em virtude da localização
incisivos, caninos e molares por vestibular. Nos premolares este do cíngulo. Nos dentes posteriores, a proeminência está no nível
detalhe é menos marcado. do terço médio ou entre os terços médio e cervical.

DESVIO DISTAI DA RAIZ - tomando-se um dente isoladamente,


nota-se que sua(s) raiz(es) em geral se desvia(m) distalmente.
O terço apical é o que mais se desvia.
Trata-se de um deslocamento do eixo longitudinal da raiz em
relação ao eixo da coroa. Pode ocorrer em todas as direções,
mas a prevalência maior é o desvio para a distai.
O menor desvio observa-se na raiz do incisivo central inferior e
na raiz lingual dos molares superiores.
O desvio distai da raiz é explicado pela posição distalizada da
artéria nutridora do dente durante a sua formação, com o
crescimento da raiz em direção dessa artéria dental.
ANATOMIA DENTAL - ESTRUTURAS
ANTATOMIA DENTAL- INCISIVOS
ANTATOMIA DENTAL- CANINOS
ANTATOMIA DENTAL- PREMOLARES
ANTATOMIA DENTAL- MOLARES

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