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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

DEPARTAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS E SANEAMENTO

ENQUADRAMENTO DOS CURSOS D’ÁGUA EM


CLASSES DE USOS PREPONDERANTES
AULA 04 – GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Gabriela Rezende de Souza

LAVRAS
2019
1. UMA VISÃO GERAL DO ENQUADRAMENTO

O enquadramento dos corpos d’água em classes de acordo com seus


usos preponderantes é um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos
Hídricos (PNRH), instituída pela Lei 9.433 de 8 de janeiro de 1997 (BRASIL,
1997). O enquadramento pode ser considerado um elo de ligação entre outros
instrumentos: Planos de Recursos Hídricos, outorga, cobrança pelo uso da água
e sistema de informações sobre recursos hídricos.
A legislação atual que rege o enquadramento dos corpos d’água são as
resoluções CONAMA 357/2005, CONAMA 396/2008 e CNRH 91/2008. Porém,
as primeiras iniciativas de enquadramento remetem aos anos 50. A primeira
delas aconteceu no Estado de São Paulo, em 1955, em que alguns rios foram
enquadrados pelo Decreto Estadual no 24.806. A nível federal, o primeiro
sistema de enquadramento dos corpos d’água foi a Portaria nº 013, de 15 de
janeiro de 1976, do Ministério do Interior (BRASIL, 1976) que enquadrava as
águas doces em classes conforme os usos preponderantes a que se destinam.
No entanto, nessa época a gestão dos recursos hídricos se baseava mais na
política energética, sendo de pouca relevância a qualidade da água para os
demais usos. As iniciativas de descentralização da gestão das águas se
iniciaram com a criação dos Comitês de Estudos Integrados de Bacias
Hidrográficas para diversos rios brasileiros, que apesar de ainda terem suas
decisões tomadas unicamente pelo poder público, desenvolveram estudos
importantes sobre diversas bacias.
Com a instituição da Política Nacional do Meio Ambiente em 1981, novas
normativas relacionadas à gestão das águas foram impulsionadas. Dessa forma,
em 1986 foi publicada a Resolução CONAMA nº 20 de 1986 que estabeleceu
uma nova classificação das águas doces, salobras e salinas, em 9 classes de
acordo com os usos preponderantes a que se destinam, substituindo a portaria
do Ministério do Interior. Novamente à frente, o Estado de São Paulo em 1991
instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos, seis anos antes da
promulgação da PNRH.
A PNRH, instituída somente no ano de 1997, representou um marco
fundamental no processo de mudança do ambiente institucional regulador dos
recursos hídricos no Brasil, o que levou à criação do Conselho Nacional de
Recursos Hídricos (CNRH) em 1998, e da ANA, em 2000. O CNRH tem a função
de arbitrar, em última instância administrativa, os conflitos existentes e
estabelecer as diretrizes complementares para implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos. A ANA tem a função básica de disciplinar, em
caráter normativo, a implementação, a operacionalização, o controle e a
avaliação dos instrumentos da PNRH.
Na Figura 1 apresenta-se uma linha do tempo com as principais
legislações relacionadas ao enquadramento dos cursos d’água.
Figura 1. Evolução da legislação relacionada ao enquadramento.

Fonte: ANA, 2010.

É importante ressaltar que o enquadramento dos cursos d’água, além de


um instrumento da gestão de recursos hídricos, é também referência para o
Sistema Nacional de Meio Ambiente, uma vez que apresenta padrões de
qualidade da água, intimamente ligados ao licenciamento e monitoramento
ambiental. Por isso a legislação relacionada ao enquadramento não se dá
somente no âmbito do Conselho de Recursos Hídricos, mas também do
Conselho de Meio Ambiente.

2. CONCEITOS E LEGISLAÇÃO

A Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH), define o


enquadramento dos corpos d’água em classes como um instrumento que visa a
assegurar que a qualidade das águas seja compatível com os usos mais
exigentes a que forem destinadas, e a diminuir os custos de combate à poluição
das águas, mediante ações preventivas permanentes. A Lei 9344/97 ainda
institui que o estabelecimento das classes de corpos d’água são definidas pela
legislação ambiental, ou seja, pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente
(CONAMA) no âmbito federal. Assim, as classes de água superficial são
regulamentadas pela Resolução CONAMA nº 357 de 18 de março de 2005 e as
classes de água subterrâneas pela Resolução CONAMA nº 396 de 3 de abril de
2008. Já os procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos d’água
superficiais e subterrâneos são regulamentados pelo Conselho Nacional de
Recursos Hídricos por meio da Resolução CNRH nº 91 de 5 de novembro de
2008.
O enquadramento é definido como o estabelecimento da meta ou objetivo
de qualidade da água (classe) a ser, obrigatoriamente, alcançado ou mantido em
um segmento de corpo de água, de acordo com os usos preponderantes
pretendidos ao longo do tempo (BRASIL, 2005). Dessa maneira, o
enquadramento dos corpos d’água não necessariamente deve estar baseado no
seu estado atual, mas nos níveis de qualidade que deveriam possuir para
atender às necessidades da comunidade, levando em conta não somente a
saúde humana, mas também o equilíbrio ecológico e a proteção do meio
ambiente. Como a melhoria da qualidade da água é um processo gradativo e
dependente de vários agentes, é essencial a existência instrumentos para avaliar
a evolução da qualidade das águas, em relação às classes estabelecidas no
enquadramento e à fixação e controle das metas.
Os múltiplos usos da água exigem diferentes graus de qualidade dessa
água (Figura 2). Usos mais nobres, como a proteção de ambientes aquáticos,
exigem que a qualidade da água seja mantida sem interferência antrópica. Já
usos em que não há riscos à saúde humana ou ao meio ambiente, há menor
exigência de qualidade, como no caso do uso da água para irrigação. Mierzwa e
Hespanhol (2005) descrevem alguns dos usos que se pode dar à água:
• consumo humano;
• uso industrial;
• irrigação;
• geração de energia;
• transportes;
• aquicultura;
• preservação da fauna e flora;
• paisagismo;
• assimilação e transporte de efluentes.

Figura 2. Diferentes usos da água e qualidade exigida.


Dois conceitos são importantes quando se fala da qualidade de água: a
classe de qualidade e a condição de qualidade. A classe de qualidade é definida
pela CONAMA 357/05 como o conjunto de condições e padrões de qualidade de
água necessários ao atendimento dos usos preponderantes, atuais ou futuros.
Já a condição é a qualidade apresentada por um segmento de corpo d’água,
num determinado momento, em termos dos usos possíveis e com segurança
adequada, frente às classes de qualidade. Os padrões de qualidade são valores
limite adotados como requisitos normativos de um parâmetro de qualidade de
água, ou seja, são os valores limites que definem cada classe de qualidade. Os
padrões de qualidade para cada classe de água superficial estão estabelecidos
na CONAMA 357 e os de água subterrânea na CONAMA 396.
Nesse sentido, é importante destacar que não é a condição de qualidade
de um corpo receptor que vai dizer em que classe ele está, mas o uso
preponderante desse corpo receptor. Uma vez inserido em uma classe de
qualidade, as condições devem seguir os padrões dessa classe.
A seguir são apresentadas as classes dos corpos d’água superficiais e
subterrâneos de acordo com seus usos preponderantes, estabelecidos nas
resoluções CONAMA 357 e 396, respectivamente. Neste material não nos
atentaremos aos padrões de qualidade, os quais podem ser consultados nas
respectivas resoluções.

2.1. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS

A resolução CONAMA 357/2005 classifica as águas superficiais em três


grupos de acordo com a salinidade, as são classificadas em função dos usos
preponderantes em 13 classes de qualidade. Como já discutido anteriormente,
as águas de melhor qualidade podem ser aproveitadas para usos menos
exigentes, desde que a qualidade dos corpos d’água não seja comprometida,
com a ressalva que nas águas de classe especial deverão ser mantidas as
condições naturais do corpo de água. De acordo com a salinidade tem-se:
• águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 ‰;
• águas salobras: águas com salinidade superior a 0,5 ‰ e inferior a 30
‰;
• águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30 ‰.

2.1.1. Águas doces

I. Classe especial: águas destinadas:


a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e,
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação
de proteção integral.
II. Classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento
simplificado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e
mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção
de película; e
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.

III. Classe 2: águas que podem ser destinadas:


a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento
convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e
mergulho, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins,
campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter
contato direto; e
e) à aquicultura e à atividade de pesca.

IV. Classe 3: águas que podem ser destinadas:


a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento
convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e
e) à dessedentação de animais.

V. Classe 4: águas que podem ser destinadas:


a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.

2.1.2. Águas salobras

I. Classe especial: águas destinadas:


a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação
de proteção integral; e,
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
II. Classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no
274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à aquicultura e à atividade de pesca;
d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento
convencional ou avançado; e
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se
desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção
de película, e à irrigação de parques, jardins, campos de esporte e
lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto.

III. Classe 2: águas que podem ser destinadas:


a) à pesca amadora; e
b) à recreação de contato secundário.

IV. Classe 3: águas que podem ser destinadas:


a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.

2.1.3. Águas salinas

I. Classe especial: águas destinadas:


a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação
de proteção integral; e
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.

II. Classe 1: águas que podem ser destinadas:


a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA no
274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas; e
c) à aqüicultura e à atividade de pesca.

III. Classe 2: águas que podem ser destinadas:


a) à pesca amadora; e
b) à recreação de contato secundário.

IV. Classe 3: águas que podem ser destinadas:


a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
2.2. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

De acordo com a resolução CONAMA 396/2008, as águas superficiais são


águas que ocorrem naturalmente ou artificialmente no subsolo. Para esta
resolução são consideradas as águas dos aqüíferos, conjunto de aqüíferos ou
porção desses e são classificadas em:

I. Classe Especial:
a) destinadas à preservação de ecossistemas em unidades de
conservação de proteção integral e
b) as que contribuam diretamente para os trechos de corpos de água
superficial enquadrados como classe especial.

II. Classe 1:
a) sem alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e
b) que não exigem tratamento para quaisquer usos preponderantes
devido às suas características hidrogeoquímicas naturais.

III. Classe 2:
a) sem alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e
b) que podem exigir tratamento adequado, dependendo do uso
preponderante, devido às suas características hidrogeoquímicas
naturais.

IV. Classe 3:
a) com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, para as
quais não é necessário o tratamento em função dessas alterações,
mas que podem exigir tratamento adequado, dependendo do uso
preponderante, devido às suas características hidrogeoquímicas
naturais.

V. Classe 4:
a) com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas, e que
somente possam ser utilizadas, sem tratamento, para o uso
preponderante menos restritivo.

VI. Classe 5:
a) com alteração de sua qualidade por atividades antrópicas,
b) destinadas a atividades que não têm requisitos de qualidade para uso.
3. O PROCESSO DE ENQUADRAMENTO

A resolução CNRH 91/2008 estabelece os procedimentos gerais para o


enquadramento de corpos de água superficiais e subterrâneos. Para que as
metas de qualidade sejam estabelecidas de forma equilibrada com as realidades
técnicas e financeiras é necessário que o processo de enquadramento se baseie
em três esferas:
• técnica: avaliação das condições atuais de qualidade da água e o
potencial de atendimento aos usos pretendidos;
• institucional e legal: mecanismos e instrumentos que permitam a
realização das ações necessárias para alcançar as metas;
• política: processo participativo para definir os usos pretendidos.

O ideal é que o processo de elaboração da proposta de enquadramento


seja realizado em conjunto com a elaboração do Plano Diretor da Bacia. O
enquadramento se dá considerando a bacia hidrográfica como unidade de
gestão e os usos preponderantes mais restritivos, e as classes podem ser
diferenciadas por trecho de um mesmo curso d’água, atentando-se para as
especificidades de cada ambiente. Para que as metas estabelecidas sejam
alcançadas é indispensável a elaboração de um programa de efetivação do
enquadramento.
Visto que a gestão das águas é fundamentada na descentralização e na
gestão participativa estão envolvidos no processo de enquadramento diversos
agentes da sociedade: órgãos gestores de recursos hídricos, agências de água,
setores usuários, sociedade civil, comitês de bacias e conselhos de recursos
hídricos (nacional e estaduais). Dessa forma, o conteúdo mínimo da proposta de
enquadramento definido pela CNRH 91/2008 é o seguinte:
• Diagnóstico: reconhecimento dos usos preponderantes e das fontes
poluidoras na bacia e como elas interferem na qualidade da água. Inclui o
mapeamento da condição atual da qualidade da água para diferentes
parâmetros e o regime dos corpos de água;
• Prognóstico: utiliza diversas informações como vazão de referência,
parâmetros prioritários, cenários de evolução das cargas poluidoras e das
demandas pelo uso da água a fim de realizar projeções com modelos
matemáticos para prever as condições futuras dos corpos de água;
• Propostas de metas relativas às alternativas de enquadramento:
deve ser elaborada tendo em vista assegurar às águas qualidade compa-
tível com os usos mais exigentes a que forem destinadas e diminuir os
custos de combate à poluição das águas, mediante ações preventivas
permanentes;
• Programa para efetivação: previsões dos custos necessários para o
alcance das metas.
As propostas de enquadramento são elaboradas pelas Agências de Água
ou de Bacia em conjunto com os órgãos gestores de recursos hídricos. A
proposta é então encaminhada para o Comitê de Bacia que escolhe a melhor
alternativa e a encaminha ao Conselho Nacional ou Estadual, para aprovação.
Na ausência de Agência de Água, o órgão gestor de recursos hídricos, em
conjunto com o órgão de meio ambiente, elabora proposta de enquadramento,
sob supervisão do Comitê de Bacia, o qual escolhe a alternativa e a encaminha
ao Conselho Nacional ou Estadual, para aprovação. Em outro cenário de pior
articulação dos órgãos de recursos hídricos, na ausência de Comitê de Bacia, o
órgão gestor de recursos hídricos, em conjunto com o órgão de meio ambiente,
elabora proposta de enquadramento e a encaminha ao Conselho Nacional ou
Estadual, para aprovação, ouvidos os usuários e as comunidades interessadas
(Figura 3).

Figura 3. Atribuições no processo de enquadramento (MG).

A última etapa e mais desafiadora é a implementação, de fato, do


programa de efetivação do enquadramento. Para que a qualidade de água seja
alcançada é necessário o estabelecimento de metas progressivas de melhoria e
ainda mecanismos de acompanhamento e cumprimento das metas, bem como
obras, projetos e iniciativas de despoluição das águas.
Ainda são grandes os desafios a serem enfrentados para que a gestão
das águas seja desenvolvida de maneira adequada, principalmente no que diz
respeito à capacitação técnica; às informações qualitativas e quantitativas
disponíveis sobre os recursos hídricos; à participação efetiva da sociedade; e à
articulação entre os pilares político, social e econômico.
REFERÊNCIAS

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (Brasil). Cadernos de recursos hídricos:


panorama do enquadramento dos corpos d’água: estudo técnico. Brasília: ANA, 2005.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (Brasil). Material do curso enquadramento dos


corpos d’água. 2010.

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (Brasil). Planos de recursos hídricos e


enquadramento dos corpos de água. Brasília: ANA, 2013.

BRASIL. Lei nº 9.433. Política Nacional dos Recursos Hídricos. Brasília: Secretaria
dos Recursos Hídricos, Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da
Amazônia Legal, 1997.

BRASIL. Portaria do Ministério do Interior nº 13, de 15 de janeiro de 1976. Estabelece


a classificação dos corpos d’água superficiais com os respectivos padrões de qualidade
e de emissão de efluentes. Brasília, 1976.

CNRH - Conselho Nacional De Recursos Hídricos. Resolução CNRH nº 91: Dispõe


sobre procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos de água superficiais e
subterrâneos. Brasília, DF, 2008.

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 357: Classificação dos


corpos de água, diretrizes ambientais para seu o enquadramento, condições e padrões
de lançamento de efluentes. Diário Oficial da União, Seção 1, nº 53, março, 2005.

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 396: Dispõe sobre a


classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das águas subterrâneas e
dá outras providências. Publicada no DOU nº 66, de 7 de abril de 2008, Seção 1, páginas
64-68.

MIERZWA, José Carlos; HESPANHOL, Ivanildo. Água na indústria: uso racional e


reúso. Oficina de Textos, 2005.

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